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Fidelização em foco: como a Black Friday pode fortalecer sua marca?

A Black Friday é um dos eventos mais esperados tanto pelos consumidores quanto pelos varejistas. Há uma enorme expectativa por parte dos compradores, que se preparam para aproveitar grandes promoções, enquanto a indústria e o varejo fazem investimentos significativos em mídia, descontos agressivos e antecipação das ofertas. No entanto, mesmo com todos esses esforços, muitos varejistas perdem uma grande oportunidade: transformar essas transações intensas de curto prazo em clientes fiéis e engajados no longo prazo.

Segundo o estudo da MindMiners, 47% dos brasileiros já planejam gastar na sexta-feira mais esperada deste ano e 38% reservam uma parte do orçamento anual especificamente para essa data. A mesma pesquisa revela que 43% dos consumidores, especialmente as mulheres, participam regularmente das avaliações pós-compra, deixando evidente como essas avaliações moldam percepções de marca e confiança em produtos. Esse compartilhamento de informações cria uma rede orgânica de recomendações, essencial para o sucesso de qualquer negócio. Apesar do entusiasmo, um dos maiores desafios para os varejistas é converter essa intenção de compra em um relacionamento contínuo com o consumidor.

Transformando transações em fidelidade

Os lojistas já realizam um esforço massivo para atrair consumidores durante a Black Friday, desde campanhas publicitárias impactantes até descontos imperdíveis. Esse esforço, no entanto, muitas vezes se limita a aumentar o número de transações, com foco exclusivo no curto prazo. A grande pergunta é: como converter esse gasto elevado em algo mais do que uma mera “ação comercial”?

Para o Vice-presidente de Estratégia e Crescimento da Coretava,  João Paulo Amadio,  a chave está em utilizar o seu programa de relacionamento ou loyalty de maneira estratégica. “Imagine se, ao invés de apenas buscar uma única transação durante a sexta-feira de descontos, os varejistas pudessem desbloquear ofertas ainda mais atraentes para os clientes já cadastrados no programa? Por exemplo, oferecer boosters, como descontos exclusivos ou recompensas adicionais, para os membros do programa de loyalty, incentivando não só a compra, mas também o engajamento contínuo”, exemplifica.   

Além disso, a data oferece uma oportunidade única para o cadastro de novos membros no programa de relacionamento. Ao invés de uma abordagem genérica, os comerciantes podem criar campanhas com um propósito definido: cadastrar clientes que estejam alinhados com a proposta do programa, focando em mantê-los por mais tempo.

“Essa estratégia permite que não apenas recupere os investimentos feitos na Black Friday, mas também construa um relacionamento com o cliente que vá além da transação inicial. Isso pode incluir a criação de oportunidades para novas interações — tanto transacionais quanto não transacionais — que aumentam o valor do cliente no longo prazo e ajudam a diluir os custos elevados das promoções e campanhas de marketing”, afirma Amadio.

Uma experiência personalizada faz toda diferença!

Conforme a Epsilon, 80% dos consumidores estão mais propensos a comprar de empresas que oferecem experiências personalizadas. A McKinsey confirma essa tendência, apontando que cerca de 78% dos consumidores têm mais chances de fazer compras recorrentes de marcas que fornecem conteúdo altamente personalizado.

No cenário competitivo da Black Friday, a personalização faz toda a diferença. Clientes que recebem ofertas baseadas em compras anteriores ou que veem sugestões alinhadas com suas preferências têm mais chances de retornar. Programas de fidelidade modernos utilizam big data e machine learning para oferecer um atendimento customizado e ágil, elevando a satisfação e construindo um vínculo emocional com a marca.

“O cliente de hoje não busca apenas o menor preço; ele quer ser reconhecido. Os varejistas precisam investir em plataformas que integrem dados e permitam uma interação personalizada em todos os pontos de contato, especialmente durante eventos de alta demanda como a sexta-feira de descontos”, acrescenta o especialista.

Black Friday como ponto de partida, não de chegada

Para que essa estratégia seja eficaz, é essencial que os varejistas enxerguem a data não apenas como uma oportunidade de maximizar vendas em um único dia, mas como um ponto de partida para construir relações duradouras com seus clientes. Ao investir em personalização e em programas de fidelidade bem estruturados, é possível transformar essas interações pontuais em um ciclo de engajamento contínuo.

“Ao entender o comportamento de compra dos consumidores e antecipar suas necessidades, os varejistas podem criar experiências mais relevantes e cativantes, promovendo uma conexão emocional com a marca que vai além do desconto”, complementa o Vice-presidente de Estratégia e Crescimento da Coretava.

No fim das contas, a sexta-feira de ofertas deve ser vista como uma plataforma para iniciar um diálogo com os consumidores. Um relacionamento bem gerido, alimentado por recompensas personalizadas e interações significativas, tem o potencial de transformar clientes esporádicos em defensores leais da marca, gerando um impacto positivo de longo prazo nas vendas e na percepção da empresa.

“A grande lição para os lojistas é clara: a Black Friday é muito mais do que um dia de promoções. É uma oportunidade estratégica para fidelizar consumidores, utilizando programas de loyalty, personalização e experiências diferenciadas. Ao focar em criar valor além do preço, as empresas podem garantir não apenas sucesso nas vendas imediatas, mas também construir uma base sólida de clientes fiéis e engajados para o futuro”, finaliza Amadio. 

Como está o cenário do e-commerce B2B no final do ano?

O ano de 2024 foi um período transformador para o e-commerce B2B, marcado por um crescimento significativo, tendências evolutivas e desafios emergentes. Dados recentes indicam que as vendas de sites B2B nos Estados Unidos devem atingir US$ 2,04 trilhões ainda esse ano, representando 22% das vendas eletrônicas totais. Em contraste, o mercado de comércio eletrônico B2B na América Latina, embora esteja em rápido crescimento, é consideravelmente menor, com estimativas de alcançar US$ 200 bilhões até 2025.  

Essa disparidade pode ser atribuída a diferenças na maturidade do mercado, na infraestrutura digital e nos níveis de investimento tecnológico entre as regiões. Enquanto os Estados Unidos desfrutam de infraestrutura robusta e alto nível de digitalização, a América Latina ainda está em processo de desenvolvimento dessas capacidades. No entanto, a taxa de crescimento anual composta na América Latina, cerca de 20%, indica um potencial catch-up, à medida que as empresas continuam a adotar e implementar tecnologias de e-commerce mais avançadas. 

De forma geral, o crescimento expressivo visto neste semestre tem sido impulsionado pelos avanços tecnológicos e pela necessidade de processos de compra mais eficientes. A dependência de canais digitais para transações B2B aumentou, com 60% dos compradores visitando sites de fornecedores e 55% participando de webinars hospedados pelos fornecedores, antes de tomar decisões de compra. Outro indicativo é a ampliação do ciclo de compras, com 75% dos executivos concordando que o tempo médio aumentou nos últimos dois anos. 

Entre as principais evoluções no período, destacam-se o aprimoramento da experiência do usuário, com novas interfaces e funcionalidades em sites proporcionando melhores experiências de compra; a adoção do comércio móvel em transações B2B, fomentada pela necessidade de conveniência e acesso em tempo real às informações; e o uso de blockchain para aumentar a transparência e a segurança na gestão da cadeia de suprimentos. 

Desafios emergentes 

Apesar do crescimento, o setor de e-commerce B2B ainda enfrenta diversos desafios, incluindo processos de compra prolongados, dificuldade em agregar novas plataformas a sistemas legados existentes e integração com os times de vendas, uma vez que todos os formatos de vendas devem atuar em sinergia. Além disso, visto que as transações se movem online, o risco de ameaças cibernéticas é maior, exigindo medidas de segurança robustas para garantir a integridade dos dados e manter a confiança dos compradores. 

Oportunidades no setor 

As empresas que estão de portas abertas para o e-commerce B2B podem aproveitar a análise de dados para adaptar as ofertas às necessidades individuais dos compradores, bem como utilizar inteligência artificial (IA) e automações para simplificar processos, reduzir custos e prever padrões de compra. Outras possibilidades envolvem a adoção de estratégias omnichannel para proporcionar uma experiência ainda melhor em todos os pontos de contato, além de estabelecer parcerias e colaborações estratégicas para ajudar a expandir suas ofertas e entrar em novos mercados. 

Os setores líderes no crescimento do comércio eletrônico são os de Manufatura, impulsionado pela necessidade de compras eficientes e gestão da cadeia de suprimentos; de Atacado e Distribuição, que está adotando cada vez mais o e-commerce para simplificar operações e alcançar mais clientes; e de Saúde, com foco na compra de suprimentos e equipamentos médicos. 

Mas nem só das grandes empresas vive o setor. As pequenas e médias empresas (PMEs) também demonstram um panorama positivo à medida que buscam se adaptar ao e-commerce B2B. Para isso, estão investindo em tecnologia — especialmente plataformas e ferramentas digitais para melhorar sua presença online —, em treinamentos de funcionários e em produtos e serviços especializados para mercados de nicho, buscando se diferenciar dos concorrentes maiores.  

O que o futuro reserva  

Surfando nessa onda, o futuro do setor se mostra promissor: as vendas de sites B2B devem crescer de forma constante, atingindo US$ 2,47 trilhões até 2026, o que representa 24,8% das vendas eletrônicas totais. De acordo com dados da Gartner, 80% das interações de vendas B2B entre fornecedores e compradores ocorrerão em canais digitais até 2025.  

Os avanços tecnológicos contínuos devem impulsionar a inovação e a eficiência nas transações B2B, e as empresas continuarão a se expandir globalmente, aproveitando plataformas digitais para alcançar novos mercados e clientes. Além disso, grande parte dos insights deve vir do novo perfil do comprador B2B, que tem mudado muito nos últimos anos em uma clara transição de gerações.  

Em resumo, a principal oportunidade é não perder o bonde quando se fala de comércio digital B2B. Os próximos 24 meses serão muito importantes para todas as empresas que possuem essa mesma visão.

EQ Commerce: a revolução da experiência de compra no varejo digital

Nos últimos anos, o varejo global tem experimentado uma transformação impulsionada pelas novas demandas dos consumidores. Segundo uma pesquisa da PwC, 56% dos CEOs apontam que a mudança nas preferências dos clientes é o maior desafio para a rentabilidade dos negócios. Esse fenômeno, acentuado pela pandemia, elevou as expectativas por uma experiência de compra personalizada, intuitiva e eficaz. Em resposta a essa realidade, o conceito de Economia da Expectativa vem ganhando força, propondo um modelo de consumo em que as marcas não apenas atendem, mas antecipam as necessidades de seus clientes em todos os pontos de contato.

É no cenário da Economia da Expectativa que vemos surgir a macrotendência identificada pela consultoria The Future Laboratory. EQ Commerce (ou Emotional Quotient Commerce) é uma abordagem que vai além da venda tradicional e busca transformar cada interação em uma experiência preditiva e proativa. Nesta macrotendência observamos a união do poder de tecnologias avançadas, como a inteligência artificial e a realidade aumentada, a um entendimento qualificado das expectativas e do comportamento do público. Essa nova forma de comércio resolve uma das maiores dores do varejo digital: a “fadiga algorítmica”, quando os consumidores se frustram com recomendações genéricas e ofertas que não refletem seus gostos e preferências reais. Com esta nova abordagem, as marcas conseguem interpretar dados de forma imediata e personalizar a jornada de compra, gerando um ambiente dinâmico e focado na satisfação individual.

Entre as principais tendências  do EQ Commerce está o Discovery Commerce, que transforma a busca tradicional por produtos em uma descoberta intuitiva e customizada. Em vez de esperar que o consumidor encontre o que deseja, essa estratégia apresenta itens e ofertas que, de forma proativa, se alinham com seu perfil e interesses. De acordo com a Coresight Research, a hiperpersonalização dos feeds de compras – que leva o produto certo até o cliente certo – pode aumentar o engajamento e fortalecer a fidelização, transformando a experiência em um verdadeiro diferencial competitivo para as marcas.

Outro aspecto central no EQ Commerce é a integração da inteligência artificial (IA), que permite uma customização em grande escala. Com 71% dos varejistas aumentando seus investimentos em IA, de acordo com o Total Retail 2023, 73% têm direcionado esses recursos especificamente para oferecer conteúdos altamente personalizados, segundo a Coresight Research. A IA possibilita que as marcas adaptem não apenas o que é sugerido, mas também como e quando isso é apresentado, gerando interações satisfatórias e em momentos relevantes. Em um ambiente onde um clique pode significar a migração para o site de um concorrente, esse tipo de resposta ágil e orientada a dados se torna essencial.

A realidade aumentada (RA) é um pilar importante do EQ Commerce, elevando o momento de compra a um novo patamar de interatividade e imersão. Cerca de 63% dos consumidores afirmam que a RA melhora significativamente a experiência, de acordo com pesquisa da Statista, permitindo que visualizem produtos de maneira dinâmica e aprofundada. Grandes marcas como Walmart e Lacoste já utilizam a RA de acordo com a tendência  Virtual Flagship, criando ambientes online imersivos que replicam aspectos da experiência física e fortalecem o senso de exclusividade e pertencimento dos clientes.

Dessa forma, o EQ Commerce tem a capacidade de promover interações mais próximas e emocionalmente conectadas com os consumidores. Com ele, é possivel ter ambientes nos quais influenciadores e curadores participam da jornada digital, aproximando marcas e consumidores de forma autêntica, estimulando a identificação e sensação de que suas preferências são valorizadas. Isso cria um vínculo que ultrapassa a transação comercial e reforça a lealdade a longo prazo.

Na América Latina, onde 50% das empresas ainda não se sentem confiantes em suas estratégias de experiência do cliente, segundo pesquisa da CMO Council, de 2023, o EQ Commerce se destaca como um modelo transformador. As empresas que adotam essa abordagem, utilizando IA e dados comportamentais em tempo real, têm uma chance maior de se diferenciar e conquistar clientes em um mercado cada vez mais digital e competitivo. A promessa do EQ Commerce vai além de atender às demandas do presente, ela estabelece um novo paradigma de relacionamento entre marcas e consumidores, em que a inovação e a experiência caminham lado a lado, moldando o futuro do varejo.

Black Friday 2024: Vendas recordes e mudanças nas tendências de consumo

A Black Friday,  evento comercial relativamente novo no Brasil, realizado na última sexta-feira de novembro, se tornou rapidamente uma data expressiva no comércio brasileiro. Celebrada a cerca de um mês do Natal, a data ocupa hoje o segundo lugar em termos de movimentação do comércio eletrônico no país, atrás justamente do Natal. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a edição de 2024 da temporada de ofertas deverá movimentar R$7,93 bilhões no e-commerce –um aumento de cerca de 10% em relação ao ano passado. 

Diferentemente de outras datas comerciais importantes, a Black Friday entrou no calendário nacional em período de rápido crescimento do digital. Seu surgimento coincidiu com a expansão de lojas on-line e marketplaces, do surto de popularidade das redes sociais e da consolidação dos serviços de streaming. Esse contexto faz da Black Friday uma oportunidade primordial para inovação, ampliação de audiência e alavancagem de vendas. Para ter sucesso, no entanto, os varejistas devem utilizar estratégias competitivas de marketing para o ambiente digital. 

 De acordo com Tiago Cardoso, Managing Director para a América Latina da Criteo, companhia  de commerce media, as perspectivas para a Black Friday 2024 são altamente promissoras para o varejo. Esse otimismo se sustenta em tendências econômicas e comportamentais do consumidor, bem como pela maturidade de estratégias avançadas de marketing digital, como técnicas de retenção e retargeting, segmentação contextual, IA preditiva e retail media. Espera-se que, juntos, esses fatores impulsionem melhorias significativas no desempenho do varejo nesta temporada. 

Para desbravar o cenário competitivo da Black Friday 2024, os varejistas precisam considerar alguns fatores-chave para moldar suas estratégias e impulsionar as vendas.  

  • Confira estes insights para elaborar a estratégia ideal para a Black Friday 2024: 
  1. Tendências econômicas preparam o terreno para o aumento dos gastos 
    Em agosto de 2024, o Brasil apresentou tendências positivas do mercado de trabalho em relação ao mesmo período de 2023: a renda média aumentou 2,7%, a taxa de desemprego caiu 0,9 ponto percentual e o número de pessoas ocupadas aumentou 2%. Essas melhorias sugerem que o poder de compra está aumentando. Isso é especialmente relevante para a Black Friday, pois os consumidores podem estar mais inclinados a experimentar novas marcas e categorias de produtos. Em 2023, por exemplo, a Criteo relatou um aumento de 13 pontos percentuais em novos compradores na segunda quinzena de novembro (41%) em comparação com os primeiros quinze dias (28%), e 64% desses novos consumidores fizeram compras repetidas em até seis meses após a Black Friday.  
  2. Saúde e beleza em alta em oposição à queda de popularidade de eletrônicos  
    De acordo com uma pesquisa da Nielsen encomendada pela Criteo, os consumidores brasileiros estão mais interessados nas categorias Moda (roupas, calçados e acessórios), Eletrônicos (eletrodomésticos, celulares e tablets) e Cuidados Pessoais (cosméticos e higiene) para a Black Friday. A Criteo também observou mudanças nos gastos em relação à temporada de Black Friday de 2022, com as vendas no segmento de Saúde e Beleza subindo 7,6%, enquanto as compras de Consumer Electronics caíram 2,5%. 
  3. Consumidor preocupado com preços e movido a planejamento
    A Black Friday no Brasil envolve um amplo planejamento do consumidor e baixa fidelidade à marca, resultando na exigência de capturar a atenção e concretizar as vendas. Preços mais baixos ou descontos atraentes são o principal motivador para 78% dos brasileiros, com 53% comprando mais na Black Friday do que em outras épocas do ano. A maioria dos consumidores pesquisa e compara preços (62%), e um terço (32%) reserva um orçamento específico para o evento. Os canais digitais desempenham um papel importante, com 64% dos consumidores acessando a internet por mais de cinco horas diárias e 18% utilizando as redes sociais em taxas semelhantes. 
  4. Ampliando o funil: o sucesso de estratégias de funil completo 

    Em um cenário competitivo com uma jornada do consumidor cada vez mais analítica, uma estratégia multicanal que integre táticas de topo e base de funil é essencial. Uma pesquisa da Criteo no segmento de Moda revelou um aumento de 11 pontos no retorno sobre gastos com anúncios (ROAS) em novembro de 2023 para marcas que alcançaram públicos de topo e base (30%), em comparação com aquelas que investem apenas na base do funil (18%). Para suporte, a Criteo oferece tecnologias avançadas para aquisição, retenção e retargeting de clientes, com estratégias de ponta, personalizadas e alimentadas por IA. 

Quatro dicas para vencer a resistência à implantação da IA nas empresas

A inteligência artificial está transformando o mundo dos negócios, mas muitas empresas brasileiras ainda enfrentam resistência interna na adoção da tecnologia. Em outras palavras, a barreira humana é um dos principais desafios para a implementação da IA no país. 

Entre as vantagens do uso da inteligência artificial estão: decisões ágeis e baseadas em dados, aumento da eficiência operacional e impulso à inovação. Confira quatro dicas de Felipe de Morais, especialista em IA da Paipe Tecnologia e Inovação para reduzir a resistência (spoiler: preste atenção à última): 

1. Informação nunca é demais 

O desconhecimento sobre o que é IA e como ela pode beneficiar a empresa é uma das principais causas de resistência. A dica é reunir colaboradores de diferentes setores para explicar como a IA pode ser aplicada em suas rotinas, pois isso esclarece dúvidas e mostra as potencialidades da tecnologia. 

2. Envolva todo mundo 

Mobilizar a equipe desde o início dos projetos de IA é fundamental para facilitar a aceitação. Ao participar ativamente, os colaboradores se sentem valorizados. As pessoas se veem como parte da solução, o que aumenta o engajamento e diminui o receio diante das mudanças. 

3. Demonstre resultados concretos e cases de sucesso 

Mostrar exemplos de como a IA pode trazer benefícios reais à empresa é uma estratégia eficaz para reduzir a resistência. Apresentar cases de sucesso e resultados alcançados por outras organizações pode convencer os mais céticos sobre o valor da tecnologia. Ao conhecerem os ganhos, os colaboradores passam a apoiar mais a implementação da IA. 

4. Esclareça que a IA facilita o trabalho, não substitui ninguém

É comum haver medo de que a IA possa substituir empregos, mas é fundamental mostrar que a tecnologia vem para auxiliar e tornar o trabalho mais eficiente, não para substituir o colaborador. Ao contrário, ela faz sobrar tempo para criar e inovar. 

Especialista em Marketing lista tendências para 2025: O futuro do marketing digital

O marketing digital não para de evoluir, e 2025 promete ser um ano de mudanças significativas, com tendências que vão transformar a maneira como as empresas e os empreendedores atuam online. Para aqueles que estão começando no mercado ou já possuem alguma experiência, é fundamental entender o rumo que o setor está tomando e se antecipar às mudanças para alcançar resultados ainda mais expressivos.

Uma das questões mais discutidas no universo digital atualmente é o futuro do Google. A gigante das buscas, que comanda o mercado com mais de 1,5 bilhão de pesquisas mensais, começa a enfrentar a crescente popularidade de ferramentas de Inteligência Artificial (IA), como o ChatGPT, que estão ganhando cada vez mais espaço ao oferecer respostas instantâneas e altamente personalizadas. Recentemente, foi levantada a possibilidade de que a IA poderia substituir o Google em um futuro não tão distante, possivelmente em até dois anos.

Djônathan Leão, especialista em marketing digital e observador atento das transformações no setor, afirma: “O Google é uma ferramenta poderosa, mas o seu modelo tradicional pode não sobreviver à revolução da IA. A Inteligência Artificial está cada vez mais integrada ao dia a dia dos consumidores e dos anunciantes, o que pode mudar completamente a dinâmica das buscas online.”

Essa mudança já está sendo acompanhada de perto, com o Google desenvolvendo sua própria IA, o Gemini, em uma tentativa de se manter relevante no mercado. No entanto, a migração para sistemas mais autônomos e rápidos de busca pode afetar a forma como os usuários interagem com as ferramentas e como os anunciantes direcionam seus investimentos.

No lado dos negócios digitais, uma tendência que se fortalece cada vez mais é a migração para produtos digitais. No Brasil, o marketing digital para 2025 parece estar claramente voltado para soluções que atendem diretamente às necessidades e desejos dos consumidores de forma mais prática e personalizada. A Inteligência Artificial desempenha um papel crucial nesse movimento, permitindo que produtos digitais sejam criados com precisão e adaptados a públicos específicos, o que aumenta o engajamento e os resultados para os empreendedores.

Plataformas como ClickBank e Hotmart têm sido fundamentais nesse cenário de crescimento. O ClickBank, uma das maiores plataformas de afiliados e vendas de produtos digitais no mundo, já distribuiu bilhões de dólares em comissões. A Hotmart, que se destacou como uma alternativa sólida, agora supera a ClickBank em volume de transações, mostrando que o mercado de produtos digitais está em plena expansão.

“O mercado digital está em uma transformação, e produtos digitais escaláveis estão sendo cada vez mais procurados. No Brasil, especialmente, essa é uma oportunidade de crescimento gigantesca, principalmente em um cenário de recuperação econômica”, observa Leão, destacando que soluções digitais têm mostrado ser mais eficazes e com um retorno de investimento mais ágil do que os produtos físicos tradicionais.

O “print on demand” também se destaca como uma das grandes tendências para 2025, especialmente no Brasil. Esse modelo permite que os empreendedores criem e vendam produtos personalizados sem a necessidade de manter estoques, o que elimina riscos financeiros e atende à crescente demanda por produtos exclusivos e feitos sob encomenda. A flexibilidade e a agilidade dessa abordagem são atrativas para quem deseja entrar no mercado sem grandes investimentos iniciais.

Djônathan Leão compartilha a expectativa sobre o futuro da Hotmart, que começa a expandir seus horizontes para o mercado de produtos físicos. Essa movimentação representa uma inovação importante, permitindo que os empreendedores brasileiros lancem produtos físicos nos Estados Unidos sem a necessidade de gerenciar estoque, graças à parceria da plataforma com a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos). Essa expansão pode ser um grande impulso para quem busca faturar em dólar e alcançar um público internacional.

As tendências para 2025 indicam um futuro onde a Integração da Inteligência Artificial será uma constante nas estratégias de marketing, criando conteúdos mais personalizados e otimizados, enquanto o mercado de produtos digitais continuará a crescer com soluções inovadoras e escaláveis. A ampliação das oportunidades internacionais, como no caso da Hotmart, também oferece um caminho promissor para empreendedores que desejam expandir seus negócios globalmente.

Para se manter competitivo em um mercado tão dinâmico e inovador, é fundamental acompanhar essas tendências, estar preparado para as mudanças tecnológicas e adaptar-se a um cenário digital cada vez mais conectado e globalizado. O futuro do marketing digital está em constante construção, e quem souber surfar essa onda de transformações certamente se destacará em 2025.

DHL Express e Águia Sistemas selam parceria para inauguração do maior centro de processamento de cargas do Brasil em Viracopos

A DHL Express, maior empresa de envios expressos do mundo, em parceria com a Águia Sistemas, empresa líder na fabricação de estruturas de armazenagem e integração de sistemas para movimentação e automação na intralogística apresentam o maior centro de processamento de cargas do Brasil e o segundo na América Latina no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

A Águia Sistemas desenvolveu o projeto de automação logística avançada no novo centro de processamento de cargas para atender às necessidades do novo local, que tem uma área de 2,5 mil metros quadrados e operação 24 horas.

“Antes do projeto, a DHL levava de dois a três dias para liberar as cargas. Agora, com os novos investimentos, a empresa conseguirá reduzir esse tempo para apenas algumas horas, proporcionando um serviço mais rápido e eficiente aos clientes”, explica Helena Tamura, gerente de Automação da Águia Sistemas.

O centro, além de contar com tecnologia e projeto de automação, também possui inovações como transportadores automatizados e sistemas de identificação por código de barras, que aumentam a eficiência operacional e garantem segurança e conformidade com as normas alfandegárias.

“A DHL Express investiu R$23 milhões em seu novo centro de processamento de cargas e o espaço, dedicado ao processamento de importações e expedições internacionais, tem a capacidade de processar até 3 mil encomendas por hora”, explica Mirele Mautschke, CEO da DHL Express no Brasil.

Prédio sustentável

O Gateway de Viracopos recebeu um alto investimento em tecnologias de ponta, o que inclui a construção de um prédio totalmente sustentável equipado com 164 placas de painel solar e iluminação 100% LED para a noite. Essa moderna estrutura permite a utilização da iluminação natural diurna e reduz em aproximadamente 46% o consumo de energia elétrica. Além disso, a infraestrutura conta também com captação de água para reuso, otimizando o consumo e contribuindo com a sustentabilidade.

ID LOGISTICS BRASIL espera aumento de 25% no número de pedidos na Black Friday

A multinacional de logística, ID Logistics Brasil, com forte presença no e-commerce, está a postos e preparada, aguardando a concorrida data do comércio online brasileiro. Após a adequação dos volumes praticados no pós-pandemia, o crescimento esperado é de 25% para o número de pedidos -em relação ao mesmo período de 2023- que já vem crescendo cerca de 20% anualmente.

A principal e desafiadora medida da estratégia para a Black Friday, traçada em junho em conjunto com seus clientes do segmento, é a contratação de colaboradores temporários para uma área que já sofre com défict de mão de obra – recentemente a operadora divulgou edital com mais de 2 mil vagas.

De acordo com Rogério Elias, Gerente Regional de Operações da ID Logistics, em época de picos como os da Black Friday e Natal, o número de colaboradores da operação aumenta 10% a 20%. Segundo ele, um colaborador multiplicador é o responsável pelo treinamento dos novos contratados. As vagas são para auxiliar logístico com chance de contratação.

Outra medida importante é o provimento de equipamentos, como coletor de rádio frequência, empilhadeiras, uniformes e EPIs, entre outros, caso seja necessário.

O gerente explica que são traçados dois cenários para a data. O primeiro segue o planejamento já feito e, caso haja um aumento do número esperado de volumes, é utilizada a estratégia que contempla a sinergia entre diferentes centros distribuição, ou até para o mesmo armazém para o rápido deslocamento de colaboradores e equipamentos.

No varejo, outra área de atuação da ID Logistics, o trabalho se concentrou em outubro para abastecimento das lojas, principalmente, com itens de eletrônicos, linha branca, televisões, entre outros. Nesse caso, o aumento de volumes apurado foi de cerca de 10% . Ocorre o mesmo no caso das indústrias alimentícias e de bebidas, que segundo Anderson Almeida, também Gerente Regional de Operações da ID Logistics, ampliou o portifólio de produtos trabalhados pelas plataformas.

Trabalhando com dois cenários, o planejado na estratégia e o que pode ocorrer caso os volumes subam acima do esperado, a ID Logistics coloca em prática a migração de colaboradores e equipamentos entre diferentes centros de distribuição, ou mesmo no próprio armazém para atividades com maior demanda.

A equidade de gênero no ambiente corporativo ainda é uma meta e temos um longo caminho a percorrer

A questão das desigualdades de gêneros nos ambientes de trabalho é algo sobre o qual temos debatido como sociedade, em especial entre homens e mulheres, e há outras minorias também. Hoje quero colocar no centro da discussão o papel do autoconhecimento – e da inteligência emocional, que é parte intrínseca deste –; pois o fato é que quanto mais o ser humano desenvolve sua autopercepção, mais será capaz de sedimentar oportunidades iguais a todos sem distinção de gênero.

Todos os preconceitos nos separam; é como estarmos com uma viseira mental com danos sociais grandes. É como olhar pela fechadura de uma porta e ver apenas um pedaço da realidade; restrita, sendo que poderíamos ver aquele ambiente inteiro. O preconceito é isso; reduzir as pessoas e seus potenciais a uma ótica de gênero apenas; como se isso as fizesse melhores ou piores umas das outras.

Sabemos que o mundo é colaborativo. homens e mulheres podem e formam uma linda parceria, portanto, medir o potencial de alguém em qualquer área da vida com base em gênero é uma grande falácia. Na realidade somos diferentes e complementares. As construções neurológicas das mulheres são diferentes das dos homens e isso é muito positivo para unirmos, cada qual de acordo com a sua fisiologia, nossas potencialidades. O que definitivamente não cabe mais é uma concorrência antiga e ultrapassada. A resistência é um paradigma velho passível de ser superado com o autoconhecimento.

O que carregamos de preconceito hoje é ultrapassado. É aquilo que ainda “arrastamos” de gerações anteriores, por exemplo, que determinaram que aos 50 ou 60 anos a pessoa estava velha, preparando-se para a aposentadoria. Será que você se sente assim? Muitas vezes, a própria mulher vivencia essas crenças. Vamos pensar que ainda é algo muito novo termos pessoas com 50+ no mercado de trabalho, ativas, em nossa sociedade – e independente de gênero. Esse é um contexto que nos convida também a um novo olhar sobre capacidades, performances e resultados – temos jovens que não estão usando o seu potencial e temos 50+ que estão no auge da sua competência. A inovação traz o frescor daquilo que não cabe mais à sociedade, portanto, sim, todos podem se reinventar na vida e no trabalho, ter capacidade de ser produtivo e trazer resultados de altíssima performance.

Já parou para refletir que o que vivemos hoje é resultado de escolhas velhas? Os nossos livros de história dão respostas a perguntas antigas e agora a vida nos convida a uma grande oportunidade de mudança. É com essa abertura que necessitamos olhar para as pessoas, independente de idade, de gênero e cor. Essa é a verdadeira evolução e revolução que precisamos promover e estamos neste momento! Tudo começa com a insatisfação e com o diálogo para chegarmos em um novo lugar – sendo que a primeira conversa é conosco mesmo.

Diante de todas as dificuldades e problemas que, sim, existirão em nossas vidas, necessitamos nos perguntar: “Muito bem, o que eu faço com isso?”. Se não trouxermos primeiro esse auto olhar, não visualizaremos a capacidade de melhor lidarmos com o que nos acontece, nem de promover as mudanças. Estaremos sempre com os questionamentos e esperando que as soluções se realizem pelos “outros”.

O autoconhecimento nos faz mergulhar para dentro de nós, trazendo consciência e caminhos para reciclarmos nossos comportamentos, em especial os “empoeirados”. E a inteligência emocional é fundamental, é ela quem agrega, nos conecta, que imagina e cria o mundo de amanhã. E todos queremos um mundo pacífico. Porém, num cenário de preconceitos e respostas velhas para problemas novos, isso não acontecerá.

Inovar é a resposta! Não a temos exatamente ainda, justamente porque precisamos encontrá-la e quem faz isso, principalmente, é quem está vivendo o problema e passa a obter maior consciência dessa necessidade. Há quem já esteja nesse movimento – seja os 50+, as mulheres e cada um de nós que desperta para esse movimento –; todos temos a responsabilidade por construir novas possibilidades para vivermos esse mundo de agregação. Portanto, um mundo mais evoluído!

Investimento em tecnologia e segurança digital das fintechs garante proteção de dados e conquista a confiança dos brasileiros

As fintechs vêm ganhando destaque no mercado financeiro brasileiro, reduzindo a distância em termos de confiança em relação aos bancos tradicionais. De acordo com a pesquisa RADAR Febraban, divulgada em março de 2023 pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), as fintechs já conquistaram a confiança de 57% dos brasileiros, um crescimento expressivo em relação a 2021, quando essa taxa era de apenas 49%. Além disso, o percentual de desconfiança permanece igual para as fintechs e bancos convencionais, com 32% dos entrevistados apontando insegurança nos serviços oferecidos.

Esse aumento gradual de confiança é impulsionado pelo investimento crescente das fintechs em tecnologias de ponta para fortalecer a segurança digital. “As fintechs vêm desafiando o modelo bancário tradicional ao investir em segurança digital e transparência de forma proativa, ao mesmo tempo em que facilitam o acesso dos brasileiros a carteiras de crédito diferenciadas”, afirma Leonardo Aguiar, head de comercial da EmCash, uma fintech As A Service pioneira na democratização do crédito no Brasil. “Os bancos digitais estão mostrando ao mercado financeiro que é possível combinar inovação com segurança, oferecendo aos clientes uma experiência mais dinâmica e segura”.

Aguiar comenta que o papel da tecnologia na criação de carteiras de crédito diferenciadas, especialmente no modelo P2P (Peer-to-Peer), é um dos diferenciais competitivos, pois permite empréstimos diretos entre pessoas físicas e jurídicas, sem intermediários tradicionais. “Essa abordagem inovadora não apenas garante alta rentabilidade e menor risco para os investidores, mas também promove a confiança dos tomadores de crédito, permitindo que mais pessoas tenham acesso a condições diferenciadas que superam as limitações impostas pelos bancos tradicionais. O uso inteligente de dados, a inserção no Open Finance e a IA trazem insumos para criarmos modelagens financeiras robustas. A utilização de dados alternativos nos ajuda a entender a capacidade de pagamento de curto, médio e longo prazo dos tomadores, evitando o superendividamento e, consequentemente, a inadimplência. Ao sairmos do óbvio e acessarmos novas tecnologias, conseguimos criar políticas de crédito disruptivas que oferecem maior segurança e transparência, fundamentais para consolidar a confiança dos brasileiros em nosso modelo financeiro”, explica Aguiar.

Com essas inovações, as fintechs estão melhor equipadas para identificar e mitigar ameaças de segurança e inadimplência. A adoção de inteligência artificial e automação auxilia na análise preditiva, oferecendo uma resposta mais rápida às possíveis ameaças e garantindo uma experiência mais segura aos usuários. O respaldo regulatório proporcionado pela LGPD no Brasil e pelo GDPR na Europa também fortalece o setor, permitindo que as fintechs alinhem inovação com conformidade e proteção de dados.

Ao oferecer essa combinação de segurança, transparência e inovação, as fintechs brasileiras seguem expandindo seu espaço no setor financeiro, promovendo confiança e proteção para os usuários em um cenário cada vez mais digital.

“Na EmCash, temos sentido a confiança crescente de grandes parceiros, como a MRV, em nossa capacidade de impulsionar negócios e facilitar o acesso ao crédito de forma mais eficiente para os clientes finais. Essa parceria permite que mais pessoas realizem o sonho de adquirir um imóvel, já que nossa solução personalizada de crédito torna o processo de compra mais acessível. Com a MRV, trabalhamos para reduzir as barreiras financeiras, o que gera não só um impacto direto no volume de vendas, mas também contribui para transformar a experiência de compra de imóveis no Brasil. Isso é mais do que um relacionamento comercial; é um compromisso com a realização de sonhos e com o fortalecimento do setor imobiliário”, diz Aguiar.

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