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Black Friday 2024: o que esperar das promoções?

Criada nos Estados Unidos na década de 1960, a Black Friday já é uma tradição consolidada em vários países do mundo, sempre na última sexta-feira de novembro. Grandes descontos, promoções relâmpago, preços exclusivos e imperdíveis são os grandes atrativos da data, que promete ser uma das mais movimentadas também no comércio brasileiro. O ano de 2024 ficará marcado tanto pelas novas tendências como também por velhas práticas, ambas ganhando força.

No Brasil, a Black Friday começou a se tornar popular a partir de 2010, com significativo crescimento especificamente a partir de 2015, quando o comércio eletrônico passou a ter presença mais intensa no cotidiano de muitos clientes. Apesar de ganhar força ao longo da última década, o evento ainda não atingiu todo o seu potencial por aqui, principalmente devido a problemas culturais como o mascaramento de preços por parte de alguns lojistas.

De acordo com o doutor em Administração e professor de pós-graduação na Universidade Positivo (UP) Sérgio Czajkowski Júnior, “existe um receio por parte de muitos clientes, e ele é justificado, de que, aqui no Brasil, exista uma ‘Black Fraude’, já que, diferente dos Estados Unidos, onde os descontos têm um peso real; aqui esse desconto, muitas vezes, não é realmente valioso ou interessante, do ponto de vista do custo-benefício”, afirma. Ele pontua algumas tendências para a Black Friday deste ano.

  1. Inteligência artificial

O uso mais massificado da inteligência artificial deve ter relativa influência na Black Friday deste e dos próximos anos. “A tendência é que você potencialize tanto programas de fidelidade quanto possibilidades de personalização de ofertas para determinados perfis de clientes usando os recursos tecnológicos e demais inovações disponíveis”, observa Czajkowski, que estuda as aplicações da IA em diferentes processos no pós-doutorado.

  1. Promoções estendidas

O nome faz menção a uma sexta-feira, mas, em terras brasileiras, as promoções que deveriam ser aplicadas apenas em um dia acabam se estendendo ao longo de até um mês. Em 2024 não deve ser diferente. “Nos Estados Unidos trata-se, sim, apenas de um dia de descontos, mas, aqui, as empresas sempre optam por promover a ‘semana de Black Friday’ ou a ‘quinzena de Black Friday’, com descontos por vários dias consecutivos.”

Em Curitiba, o Ventura Shopping, por exemplo, optou por estender as ações de Black Friday aos dois dias seguintes, abrangendo todo o fim de semana. De 29 de novembro a 1o de dezembro, haverá uma loja específica da Black Friday dentro do shopping, onde os consumidores podem encontrar produtos de diversas lojas a preço de custo, além de promoções relâmpago em itens como vestuário, calçados e eletrônicos. “O próprio shopping decidiu garantir, por meio de uma curadoria, que dentro dessa loja todos os produtos sejam oferecidos pelo menor preço possível”, afirma a gerente de Marketing do Ventura, Daniela Leal.

  1. Boas ofertas também em lojas físicas

Nem só de vendas on-line se faz uma Black Friday. O professor ressalta que, em 2024, os lojistas, sempre que possível, também devem focar esforços para atrair os clientes para as lojas físicas, não só pelas ações promocionais, mas também como forma de fortalecer as políticas de CRM.

Após o confinamento decorrente das medidas sanitárias, as pessoas estão desejosas em sentir novas emoções e viver experiências inusitadas e impactantes. Tal movimento se configura, inclusive, como uma tendência pós-pandêmica. “Ao longo dos últimos anos, as pessoas têm comprado mais pela internet, influenciadas principalmente pelas restrições da pandemia. De volta ao presencial, os consumidores devem ficar de olho nas ofertas das lojas físicas, que têm se tornado cada vez mais interessantes, com os comerciantes tentando atrair o público de volta para seus espaços”, comenta.

  1. Nem toda promoção é para você

“Os consumidores estão cada vez mais conscientes e tomando decisões mais planejadas. Isso significa que é mais difícil ‘enganá-los’ com promoções tipo ‘a metade do dobro’. Mesmo assim, é importante ter em mente que mesmo as ofertas que parecem mais atrativas nem sempre são para você. Vale a pena fazer uma lista dos itens mais necessários para não perder o controle dos gastos e acabar comprando mais do que pode pagar”, alerta Czajkowski.

Como se planejar para comprar na Black Friday 2024

A contagem regressiva para a Black Friday já começou e muitos consumidores estão se preparando para aproveitar as ofertas. Este ano a tão aguardada data ocorre em 29 de novembro e, segundo pesquisa realizada pela Wake, em parceria com a Opinion Box, 66% dos brasileiros afirmaram que pretendem fazer compras na ocasião. Além disso, 23% dos entrevistados planejam gastar mais de R$ 1 mil. Entretanto, para aproveitar ao máximo as promoções sem prejudicar o bolso, o planejamento financeiro é essencial.

“A Black Friday é, sem dúvidas, uma das datas mais esperadas pelos brasileiros. No entanto, a euforia gerada pelas inúmeras promoções pode levar a decisões impulsivas, comprometendo o orçamento familiar. Para evitar que isso aconteça, o ideal é planejar com antecedência, garantindo compras inteligentes e sem arrependimentos,” explica Gabriel Pérgola, CEO e fundador da fintech Up.p.

Pensando nisso, o especialista compartilha dicas importantes para que os consumidores se preparem e façam boas escolhas durante a Black Friday 2024. Confira:

Estabeleça prioridades – Com tantas opções de ofertas, é comum que os consumidores se sintam tentados a comprar mais do que o necessário. Para evitar que isso comprometa o orçamento, o ideal é diferenciar o que é uma necessidade imediata do que se pode esperar. Dessa forma, é possível evitar compras por impulso e manter o controle financeiro.

Fique atento às oportunidades que vão além do varejo – Embora a atenção esteja geralmente voltada para o comércio, outros setores também aproveitam a Black Friday para oferecer condições especiais. Empresas de serviços, como concessionárias de água e energia elétrica, frequentemente fazem campanhas de renegociação de dívidas, permitindo que os consumidores saiam da inadimplência em condições mais vantajosas.

Organize as finanças – Para quem deseja aproveitar as ofertas sem comprometer a renda, buscar alternativas de crédito pode ser uma solução. Uma opção é antecipar o Saque-Aniversário do FGTS, que oferece taxas mais baixas e não impacta a sua renda. Isso permite que o consumidor utilize um dinheiro, que já é dele por direito, para aproveitar as promoções sem apertar o orçamento.

Considere investir em sua casa – Embora itens pessoais, como roupas e eletrônicos, sejam os mais procurados na Black Friday, essa também pode ser a oportunidade para adquirir bens duráveis, como eletrodomésticos. Produtos como geladeiras e fogões, que normalmente exigem um investimento maior, costumam aparecer com descontos atrativos. Planeje-se e não deixe de conferir essas oportunidades.

Compare preços – Para garantir o melhor proveito das ofertas, é essencial monitorar os preços dos produtos que deseja adquirir nas semanas que antecedem a Black Friday. Acompanhar o comportamento dos preços ao longo do tempo ajuda a identificar se as promoções realmente oferecem um bom desconto no dia do evento. Fazer essa pesquisa permite que o consumidor tome decisões de compra mais informadas e evita ações por impulso, aproveitando oportunidades reais para economizar e preservar o orçamento.

“Com planejamento e cautela, a Black Friday pode ser uma ótima oportunidade para o consumidor fazer boas compras, especialmente com o apoio de soluções como a antecipação do Saque-Aniversário. Organizando-se com antecedência, é possível aproveitar ofertas de verdade sem prejudicar as finanças”, completa Pérgola.

Para saber mais sobre as condições especiais da Up.p e como antecipar crédito para aproveitar a Black Friday, acesse o site da empresa ou siga as redes sociais.

Black Friday: cresce 35% o número de acesso a lojas falsas, alerta pesquisa da NordVPN

A Black Friday se aproxima e o cenário digital se torna mais arriscado. Segundo pesquisa da NordVPN, as tentativas de acesso a lojas falsas na web aumentaram 35% em outubro, na comparação com setembro, e o número deve crescer ainda mais durante a Black Friday e a Cyber Monday.

Em plataformas clandestinas, o comércio de kits de phishing e layouts de lojas falsas está em alta. Dados da NordVPN revelam que, entre 1º de setembro e 31 de outubro, a ferramenta Threat Protection Pro™ bloqueou 13,4 milhões de tentativas de acesso a lojas falsas, um salto significativo em relação aos 9,9 milhões registrados em setembro.

Adrianus Warmenhoven, especialista em cibersegurança da NordVPN, destaca: “Os cibercriminosos estão usando ferramentas de IA para criar lojas falsas rapidamente e de maneira mais eficiente. Estes sites fraudulentos não apenas coletam dados pessoais e de pagamento dos consumidores, mas, em alguns casos, resultam em perdas financeiras diretas, onde o cliente paga por produtos que nunca recebe”.

Sites com aparência profissional, criados para parecerem lojas legítimas, são projetados para enganar até os consumidores mais cautelosos. Alguns falsificam a identidade visual de grandes marcas, utilizando truques como URLs ligeiramente alterados (por exemplo, “Arnason” em vez de “Amazon”), e encurtadores de links para mascarar sites de phishing. A prática faz com que sites fraudulentos pareçam mais confiáveis, iludindo os consumidores.

Além disso, é fácil para os hackers encontrarem kits prontos para a criação de sites fraudulentos, disponíveis amplamente na internet. Existem até cursos e fóruns onde é possível aprender como utilizar essas ferramentas, facilitando a atuação de pessoas com poucos conhecimentos técnicos.

A dark web também hospeda serviços de malware-as-a-service baseado em assinatura por apenas US$ 100-150 por mês, enquanto kits de phishing geralmente estão disponíveis gratuitamente.

O especialista da NordVPN explica que criminosos podem encontrar kits de phishing gratuitos, layouts de sites falsos a partir de US$50 (cerca de R$ 289), e até serviços de malware sob assinatura por cerca de US$150 (R$ 866) mensais. Itens mais avançados, como cookie grabbers, chegam a custar US$400 (R$ 2.310) ou mais e permitem o roubo de cookies ativos dos usuários, facilitando invasões de contas sem a necessidade de senhas.

Os golpistas se fazem passar por grandes plataformas, como PayPal, Amazon, Shopify, bancos e até mesmo Netflix para atingir seus clientes. Os recursos utilizados para criar essas páginas falsas de loja incluem incluem personalização – devido ao uso de codificação HTML – e prometem fácil configuração. Essas páginas apresentam detalhes de verificação de cartão e fortes sistemas anti-bot. Além disso, eles são projetados para bloquear a verificação de sites e têm a capacidade de contornar sistemas OTP (senha de uso único) e 2FA, ao mesmo tempo em que são projetados para evitar a detecção”, diz Warmenhoven.

Como resultado, os cibercriminosos contam com uma ampla gama de ferramentas para criar golpes e obter suporte por meio de canais e fóruns do Telegram de fácil acesso, como destacado nos anúncios abaixo.

Ofertas da dark web: malware e capturadores de cookies

As páginas de captura de cookies estão entre os kits de golpes online mais caros encontrados na dark web. Essas páginas são criadas especificamente para capturar cookies do navegador do usuário ou de plataformas de mídia social, como o Facebook, que os hackers podem usar para fins nefastos.

“A pesquisa da NordVPN revelou que mais de 54 bilhões de cookies foram encontrados à venda na dark web, destacando a escala deste problema. Você pode não perceber que, se um hacker obtiver seus cookies ativos, ele realmente não precisará de credenciais de login, senhas ou mesmo autenticação multifator para fazer login e assumir o controle de suas contas. As informações pessoais mais comumente roubadas de cookies incluem nomes, endereços de e-mail, cidades, senhas e endereços”, diz Warmenhoven.

Para se proteger, Warmenhoven sugere uma abordagem crítica: “Se a oferta parece boa demais para ser verdade, desconfie. Além disso, detalhes como erros gramaticais, imagens de baixa qualidade e links quebrados geralmente indicam site fraudulento”. Ele oferece mais dicas para identificar sites confiáveis:

  • Verifique as informações de contato: Sites legítimos apresentam endereço físico, telefone e e-mail geralmente visíveis no cabeçalho, rodapé ou na seção “Sobre”.
  • Leia políticas de privacidade e termos de uso: Sites legítimos contam com políticas claras para devoluções e reembolsos.
  • Evite métodos de pagamento incomuns: Sites que insistem em transferências bancárias, cartões-presente ou criptomoedas devem ser vistos com cautela.
  • Pesquise a reputação do vendedor: Busque o nome da loja em combinação com termos como “avaliações” ou “fraude” e evite sites com avaliações negativas.

Estratégias para evitar golpes durante a Black Friday

Apesar da crescente ameaça digital, existem estratégias que podem ajudar a mitigar os riscos. O uso do Threat Protection Pro™ da NordVPN bloqueia sites maliciosos, analisa downloads em busca de malware e bloqueia rastreadores, melhorando a segurança dos dados dos usuários. Warmenhoven também sugere:

  • Detecte phishing: E-mails e mensagens de SMS maliciosas são uma das principais causas de infecção por malware.
  • Evite downloads de fontes desconhecidas: Opte por lojas oficiais ou sites verificados para baixar aplicativos e atualizações.
  • Exclua cookies regularmente: Isso minimiza os dados disponíveis para invasores.
  • Ative a autenticação multifatorial (MFA): Isso adiciona uma camada extra de segurança, útil caso um hacker consiga acesso a suas credenciais.
  • Use ferramentas de monitoramento da dark web: O Dark Web Monitor da NordVPN rastreia vazamentos e alerta se o e-mail do usuário for encontrado em bases de dados comprometidas.

Três canais para elevar as vendas no final do ano

O final de ano, sem dúvidas, é a época mais aguardada do comércio. Afinal, do ponto de vista financeiro, os clientes têm maior poder aquisitivo para realizar compras, já do aspecto emotivo, a sequência de datas comemorativas desperta o desejo de presentear amigos e familiares. Diante de um período promissor para os comerciantes, torna-se essencial alinhar estratégias e, principalmente, potencializar o uso de canais de vendas.

Nos últimos anos, estar presente onde o cliente está se tornou um desafio. Com a mudança nos hábitos e comportamentos dos consumidores, personalizar o atendimento deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. Entender as preferências do público, desde o tipo de produto até o canal de compra, é indispensável para garantir maior alcance e proximidade.

É importante lembrar que todo ponto de contato pode se tornar um canal de vendas. Seja no ambiente digital ou físico, as estratégias devem transformar o atendimento em vendas e proporcionar a melhor experiência ao cliente. Abaixo, destaco três canais que estão em alta e são capazes de impulsionar as vendas:

#1 E-commerce: com o aumento das compras online pós pandemia, o e-commerce se tornou o canal preferido de muitos consumidores. Em 2023, este mercado no Brasil faturou R$ 185,7 bilhões, segundo dados da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Esse canal é não apenas uma excelente opção de vendas, mas também uma ferramenta para mapear a jornada do cliente e atrair novos parceiros.

#2 Live commerce: essa abordagem consiste em vendas transmitidas ao vivo pela internet, e está ganhando força no mercado. A plataforma Shopee, por exemplo, registra um aumento de até cinco vezes nas vendas nos dias em que realiza lives. Esse formato permite maior conexão com o público e alcança potenciais clientes diretamente no local onde eles já estão presentes e engajados.

#3 Bots: esses continuam sendo um canal estratégico para conversão de vendas. Eles proporcionam um atendimento ágil e preciso, respondendo dúvidas e orientando o cliente durante a navegação. Utilizados corretamente, ajudam a melhorar a experiência de compra sem serem invasivos, oferecendo suporte em tempo real ao consumidor.

Embora existam diversos canais de vendas disponíveis, sua eficácia dependerá da estratégia associada ao uso de cada um. Consumidores atuais esperam um atendimento personalizado e humanizado, se não tiverem suas expectativas atendidas, buscam outras opções.

Portanto, antes de adotar qualquer canal, é fundamental que os comerciantes verifiquem se ele se alinha ao perfil e preferências do cliente. Isso pode ser realizado desde o mapeamento de hábitos até a identificação de padrões de acesso, cujas informações permitem ofertar os produtos certos no momento e local adequados. E, mesmo que essa abordagem exija integração e alinhamento das áreas com os canais de vendas, hoje, ferramentas de Inteligência Artificial, por exemplo, facilitam a execução dessas estratégias, tanto no online quanto no offline.

Nesse cenário, contar com o apoio de uma empresa especializada pode fazer toda a diferença. A presença de profissionais capacitados auxilia na identificação de oportunidades e na escolha do canal mais aderente ao perfil do negócio, maximizando os resultados.

Mais do que a Black Friday ou outras datas comemorativas, o comércio está ativo o ano todo. Entretanto, o que determina o desempenho em cada período é o quão bem alinhada está a estratégia de vendas com os canais escolhidos. A tendência é que o público continue expandindo suas preferências e cabe às marcas acompanharem essa evolução. Afinal, vencem não apenas os que vendem mais em um período específico, mas aqueles que sabem sustentar e ampliar seu desempenho ao longo do ano inteiro.

Atendimento de excelência é a chave do sucesso no varejo físico

A qualidade do atendimento ao cliente é, muitas vezes, o fator decisivo para o sucesso de um negócio no varejo. Desenvolver equipes para receber os consumidores e entender suas necessidades é, portanto, uma prioridade no planejamento tático de uma loja física. 

Para se destacar, as empresas precisam investir significativamente no treinamento de suas equipes de vendas, como defende William Santos, diretor comercial da VarejOnline. “Treinar os vendedores não é um custo, mas sim um investimento estratégico. Uma boa experiência de compras é capaz de converter vendas e ainda fidelizar clientes”, explica.

Santos acredita que o treinamento deve contemplar todas as etapas que constituem a jornada de compra, englobando conhecimentos técnicos e habilidades emocionais. Com isso, o entendimento sobre o sistema de gestão da loja atendida é essencial; dessa forma, o profissional consegue oferecer vouchers, promoções personalizadas e em caso de franquias, buscar o produto em outras lojas da rede, se necessário.

“Um vendedor que compreende as necessidades do cliente, escuta ativamente e oferece soluções eficazes cria uma ligação mais profunda com o consumidor. Isso leva a vendas mais bem-sucedidas e à construção de relacionamentos duradouros, é claro. Se, além disso, ele souber explorar as possibilidades dentro do ERP, poderá elevar as compras a outro nível”, afirma.

William também enfatiza que o treinamento contínuo deve constar no orçamento e nos planos da loja, já que as tendências de mercado e as preferências do consumidor estão em constante evolução. “As empresas que não acompanham as mudanças e não investem na capacitação de suas equipes estão fadadas a ficar para trás. O treinamento frequente permite que os vendedores se adaptem rapidamente às novas demandas e tecnologias”, alerta o diretor comercial.

Por fim, o especialista destaca que as equipes de vendas bem treinadas não apenas impactam positivamente as vendas, mas também contribuem para a reputação da marca. “A melhor propaganda para uma loja são clientes satisfeitos, a recomendação acontece de forma natural”, conclui.

Qual marketplace é melhor para o seu negócio? Especialista do Ecommerce na Prática explica

Quem decide empreender online certamente já se perguntou em qual marketplace é melhor começar a vender. Apesar de terem modelos de negócio parecidos, cada um desses canais de venda exige estratégias específicas para atrair compradores e divulgar produtos. A boa notícia é que todos oferecem uma infraestrutura vantajosa para os vendedores, facilitando o crescimento dos negócios.

Fabio Ludke, consultor de e-commerce e professor da maior escola de e-commerce do mundo, o Ecommerce na Prática, explica as vantagens e particularidades das principais plataformas de vendas online do Brasil: Mercado Livre, Shopee e Amazon. 

De acordo com o especialista, o maior desafio para quem vende nesses marketplaces é conquistar visibilidade. No entanto, cada plataforma oferece estratégias distintas para superar esse obstáculo.

Mercado Livre

Uma das maiores vantagens do Mercado Livre é seu ecossistema completo, que inclui logística (Mercado Envios), pagamento (Mercado Pago), e otimização de anúncios (Mercado Livre Ads). Além disso, o programa “Decola Mercado Livre” oferece benefícios para novos vendedores conquistarem visibilidade e alcançarem o status de vendedor profissional.

Para quem está começando na plataforma, Ludke ressalta que é comum os empreendedores encontrarem dificuldade em atingir as primeiras dez vendas, essenciais para ativar o termômetro de vendas. Ele recomenda que os vendedores foquem em produtos com alta demanda no marketplace, usando técnicas de anúncios múltiplos para criar diferentes ofertas com títulos, descrições e fotos variadas. O objetivo é testar e entender o que funciona melhor.

“Estar no Mercado Livre posiciona o lojista estrategicamente para alcançar novos clientes e gerar uma fonte de faturamento adicional para o e-commerce. É importante, depois, trabalhar o pós-venda para trazer o cliente do marketplace para o seu próprio ecossistema. Uma dica é enviar um flyer com QR Code junto ao produto, convidando o cliente para visitar sua loja,” afirma.

Shopee

Com uma abordagem voltada para produtos de ticket médio mais baixo, a Shopee se destaca por suas ferramentas de marketing e o programa de frete grátis, que atraem um público sensível ao preço. 

“Ela oferece recursos como lives, envio de mensagens aos clientes e criação de públicos específicos. Esses fatores podem impulsionar as vendas de forma significativa, mas muitos vendedores ainda não aproveitam essas ferramentas. Aprender a usá-las pode ajudar a ganhar destaque,” explica.

Amazon

A Amazon é um dos marketplaces que mais cresceu no Brasil e ocupa uma posição privilegiada no comércio internacional, com possibilidades inclusive para lojistas venderem produtos do Brasil para os Estados Unidos. O especialista afirma que o ideal para quem quer aproveitar o poder da Amazon é entender a demanda que existe na plataforma para saber quais produtos têm mais chance de performar melhor, procurando no site os itens ‘mais vendidos’. 

Outro ponto relevante a ser considerado ao vender na Amazon é o uso do FBA e DBA, que são os sistemas logísticos do marketplace para agilizar a entrega. Isso não apenas permite uma entrega mais rápida aos clientes, mas também gera maior visibilidade para os anúncios.

Estratégia Multicanal para Maximizar Vendas

Segundo Ludke, o ideal é apostar tanto na loja virtual própria quanto nos marketplaces, utilizando estratégias complementares com o objetivo de multiplicar o faturamento.

“O potencial de vendas que os marketplaces proporcionam são fundamentais na era digital. Seus clientes podem ainda não conhecer sua marca, mas certamente já estão buscando produtos como o seu na Amazon, no Mercado Livre ou na Shopee,” ressalta o especialista.

Apesar disso, ele explica que um e-commerce de sucesso diversifica seus canais de venda, reduzindo riscos por meio de uma atuação multicanal e, assim, crescer com segurança.

Cliente vindo por indicação vem com um alto nível de confiança na marca, o que aumenta o ticket médio em até 18%

O Marketing de Indicação é uma das estratégias mais poderosas para conquistar clientes! Mas, afinal, o que é essa estratégia, como ela pode transformar o negócio e aumentar as vendas de forma exponencial?

Em suma, o Marketing de Indicação, por definição, é um método que utiliza os clientes atuais para gerar vendas. Nesse aspecto, em primeiro lugar, é importante salientar que, quando um cliente recomenda uma marca, ele traz confiança e credibilidade. E, na era das redes sociais e com o advento da inteligência artificial (IA), uma simples recomendação pode alcançar centenas e até milhares de potenciais clientes.

Quem explica melhor é Leandro Martins, especialista em Marketing de Indicação e CEO da Buzzlead, que ajuda empresas a conquistar novos clientes por meio dos que já estão na carteira.

“Estamos diante de um novo oceano azul do Marketing, mas, infelizmente, essa estratégia ainda é ignorada. As empresas e os profissionais de Marketing foram programados para investir em tráfego pago e outras técnicas, o que fez com que as pessoas do setor deixassem de lado o marketing raiz, também conhecido como Marketing Boca a Boca”, comentou Leandro durante a live “O Poder do Marketing de Indicação para Conquistar Clientes”, promovida pela startup goiana Poli Digital, especializada na gestão do atendimento digital de pequenas e médias empresas.

Mas, afinal, como transformar os clientes nos melhores vendedores a partir da indicação deles próprios?

Para responder a essa pergunta, Leandro primeiro vai à raiz do tema, tratando da questão do conceito de Marketing de Indicação. Esse canal é voltado para a aquisição de novos clientes, mas, ao invés de explorar anúncios, eventos ou tráfego pago, foca exclusivamente em como deixar o cliente satisfeito. “E isso é uma das coisas que a maioria das empresas ignora e que, ao mesmo tempo, é o principal ativo de marketing.”

Resumindo, o Marketing de Indicação é uma estratégia a ser construída nas empresas para que elas conquistem mais clientes através de indicações. “Além dos próprios clientes na carteira, a ação abrange parceiros estratégicos que conhecem bem o meu produto e, melhor ainda, vendem para o mesmo público que eu.”

Diferenças entre o cliente do Marketing de Indicação e outras ações de marketing

Você já parou para pensar nas diferenças entre o cliente obtido por Marketing de Indicação e os clientes que chegam por outros meios?

“Quando a empresa utiliza o Marketing de Indicação, é como se ela premiasse com vários benefícios através dessa estratégia de acesso ao mercado. São seis vantagens ao todo”, explica Leandro, citando:

  1. Acesso a leads (potenciais clientes) muito mais qualificados.
  2. Redução significativa do custo de aquisição de clientes.
  3. Redução do ciclo de vendas, ou seja, do tempo para fechar a venda.
  4. Credibilidade: quem chega por indicação vem com um alto nível de confiança na marca, o que aumenta o ticket médio em até 18%.
  5. Lealdade: quem chega por indicação tende a ser 13% mais fiel.
  6. Geração de mais indicações: o cliente de indicação, em efeito dominó, tende a indicar mais do que aquele que não foi recomendado. “Isso é o que eu mais gosto, porque o ser humano segue padrões de comportamento; o que recebemos, queremos compartilhar.”

Como começar do zero?

Para implantar o Marketing de Indicação, as empresas precisam entender que dar prêmios em troca de indicações não é suficiente. “É uma iniciativa melhor que nada, mas não levará muito longe”, alerta Leandro. “As ações de marketing precisam gerar recorrência e volume. Ter apenas algumas vendas pingadas não vai ajudar a cumprir as metas.”

Tanto a recorrência quanto o volume são essenciais para gerar a tão desejada previsibilidade. Em outras palavras, começar o mês sabendo quantos leads entrarão e quantas vendas serão feitas.

As empresas devem focar em criar um programa bem estruturado que incentive a indicação de forma autêntica. Para isso, é fundamental proporcionar uma experiência memorável aos clientes, o que os encorajará naturalmente a recomendar a marca. Também é crucial segmentar o público-alvo, garantindo que os clientes indicados estejam alinhados com o perfil desejado.

Outro ponto importante é o acompanhamento das indicações. Ferramentas de análise devem ser usadas para medir quantas indicações resultam em vendas, identificar os canais mais eficazes e ajustar as estratégias conforme necessário. Isso não só ajuda a entender o comportamento dos clientes, mas também otimiza o investimento em marketing.

Finalmente, a comunicação é fundamental. “Manter contato regular com os clientes, lembrá-los do programa de indicações e compartilhar histórias de sucesso pode motivá-los a participar. Uma abordagem transparente, com incentivos claros, pode transformar os clientes em verdadeiros embaixadores da marca, contribuindo para o crescimento sustentável da empresa”, destaca Alberto Filho, CEO da Poli Digital, que oferece soluções práticas para a gestão do atendimento digital de pequenas e médias empresas.

A live também contou com a participação de Timóteo Luís, COO da empresa.

Assista ao programa sobre Marketing de Indicação na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=qxQN5mkRNMc

50% dos brasileiros planejam investir em eletrodomésticos na Black Friday

Um novo levantamento da Koin, fintech especializada na modalidade “Buy Now, Pay Later” (BNPL), revela que (48,6%) dos consumidores brasileiros pretendem adquirir eletrodomésticos na Black Friday de 2024.

Os eletrônicos aparecem na segunda posição entre as intenções de compra, com (41,2%), enquanto as viagens também se destacam, sendo a escolha de (45,9%) dos entrevistados, o que demonstra um interesse significativo em experiências além de produtos físicos.

O setor de moda e acessórios representa (26,1%) das intenções de compra, seguido pelos produtos para casa, com (21%), indicando uma demanda tanto por itens de uso pessoal quanto por artigos para o lar. Beleza e cosméticos correspondem a (17,9%), enquanto móveis e decoração somam (22,6%), refletindo uma procura mais moderada para esses setores.

Outros segmentos, como alimentos e bebidas, produtos infantis, produtos de saúde e jogos e consoles somam juntos (24,5%) e mostram um interesse mais nichado. Produtos de pet shop registram (5,1%) das intenções, e serviços de assinaturas e streaming aparecem com (4,0%), sinalizando uma demanda específica para essas categorias.

O levantamento da Koin ouviu mais de 300 pessoas em todas as regiões do Brasil, na primeira semana de novembro.

Restrição de entrega é a maior queixa dos brasileiros nas compras online

Uma das principais vantagens do e-commerce para o consumidor é a comodidade de comprar e receber produtos sem sair de casa. No entanto, esse cenário nem sempre é o que se apresenta para alguns brasileiros por conta de gargalos logísticos que impossibilitam a entrega em determinadas regiões. Essa indisponibilidade por CEP é, para 33,9% dos entrevistados pela pesquisa “Hábitos de Compra no Varejo Alimentar”, o maior motivo de frustração ao realizarem compras online.

O levantamento feito pela Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo, em parceria com o Opinion Box, empresa referência em tecnologia para pesquisa de mercado e experiência do cliente, mostra como os consumidores reagem quando um produto não está disponível para entrega na sua região. Segundo os dados do estudo, 58,7% dos respondentes buscam alternativas em outros sites, enquanto 25,1% verificam a disponibilidade do item em lojas físicas. Cerca de 15,8% dos entrevistados afirmam já terem desistido da compra em definitivo.

A pesquisa da Neogrid/Opinion Box avaliou também o nível de frustração dos consumidores em diferentes regiões do país. O centro-oeste lidera com 35,8% de insatisfeitos, seguido de perto pelas regiões sudeste (34,3%) e sul (34%). O nordeste registra 32,9% de frustração, enquanto o Norte, 31,3%.

Urgência é decisiva no momento da compra

Além do preço, a urgência é um fator considerado decisivo no momento da compra. O levantamento indica que, se um produto estiver indisponível no site, a entrega não puder ser realizada no endereço do consumidor ou houver inconsistências na descrição do item, a maioria dos entrevistados opta por procurar o produto em outro site.

“É fundamental estar atento às dores, necessidades e demandas dos shoppers. Fabricantes e varejistas que reconhecem a importância de acompanhar tendências e implementar soluções e estratégias em todos os elos da cadeia de consumo acabam se destacando no mercado”, afirma Dionaldo Passos, head da unidade de negócios de Supply Chain da Neogrid. “Essa abordagem garante competitividade, atratividade e transparência aos olhos dos clientes.”

Perfil dos entrevistados

A pesquisa foi realizada online, no Painel de Respondentes do Opinion Box, entre junho e julho de 2024, com mais de 2 mil pessoas de todo o Brasil acima de 16 anos e de todas as classes sociais que são responsáveis ou parcialmente responsáveis pelas compras da casa.

Estudo inédito revela como marcas podem engajar o público e aumentar vendas no Pinterest

O Pinterest vem crescendo significativamente em número de usuários ativos ao redor do mundo. De acordo com dados da própria plataforma, que opera como empresa de capital aberto, o Pinterest registrou um aumento expressivo de 12% em sua base global, alcançando mais de 500 milhões de usuários ativos mensais. A Geração Z compõe a maior parte dessa audiência, representando 42% dos usuários. No Brasil, o cenário é outro, já que 64% do público é formado por mulheres adultas.

Criado em 2010, o Pinterest se destaca como uma plataforma independente, funcionando mais como um catálogo de inspirações e referências visuais em diversas áreas, como decoração, looks, culinária, casamentos e planejamento de eventos. Diferente de outras redes sociais como TikTok e Instagram, seu foco não está na interação direta entre usuários, mas na curadoria e descoberta de ideias visuais.

Essa abordagem diferenciada adotada pelo Pinterest ressalta a importância de entender e aproveitar as qualidades únicas de cada plataforma para otimizar as estratégias de publicidade. 

Para entender o que impulsiona o engajamento no Pinterest, a Vidmob, plataforma global líder em desempenho criativo com base em IA, que usa análise de dados para impulsionar os resultados de marketing de grandes marcas, analisou dados e métricas de desempenho das principais categorias da plataforma. A análise revelou que a plataforma apresenta fortes oportunidades para as marcas. No entanto, a forma como os usuários se envolvem no Pinterest pode variar de maneiras únicas. Aqui está o que as marcas precisam saber para se destacar.

Reflita a mentalidade do usuário para mostrar os serviços

As marcas do setor de hospitalidade, como voltadas para férias, restaurantes, entretenimento e eventos, que se alinham com tópicos de pesquisa populares no Pinterest, podem aproveitar o poder das preferências do usuário da plataforma.

Uma dessas marcas, por exemplo, realizou uma campanha criativa direcionada ao tema noivas, um dos mais buscados no Pinterest. A campanha, que apresentou os serviços de cerimônia e recepção da marca, permitiu que eles atingissem efetivamente seu público-alvo, resultando em um aumento de 76% na taxa de cliques em pin (PCR) em comparação com a média da conta. Esse sucesso ressalta a importância de entender as preferências do público, os comportamentos de pesquisa e a mentalidade da plataforma para maximizar a eficiência de custos e o retorno sobre o investimento em anúncios.

Alinhe o call to action com os valores da plataforma

Além de focar nas categorias que os usuários buscam, adaptar os elementos tradicionais da marca para se alinhar às preferências da plataforma pode ser uma abordagem eficaz.

A análise da Vidmob mostrou que a popular mensagem “Reserve Agora”, de outra marca do setor de hospitalidade, teve uma queda de 38% nos cliques no Pinterest. A mensagem direta pode ser excessiva para os usuários que, geralmente, estão sonhando com suas próximas férias e ainda estão nos estágios iniciais do planejamento.

Em vez disso, CTAs que evocam uma conexão emocional, como “Seu Refúgio de Verão Começa Aqui”, “A Praia está chamando” e “Viva a Boa Vida”, tiveram melhor desempenho, pois se alinham com o espírito exploratório dos usuários do Pinterest.

Amplie o apelo do lifestyle

Além de melhorar as mensagens da campanha, as marcas também devem focar em aspectos individuais que afetam as reservas, como comodidades, atividades e opções gastronômicas, além da localização. O conteúdo relacionado a alimentos e bebidas é uma boa oportunidade para aumentar o apelo de lifestyle dessas marcas.

Usar a cultura gastronômica do Pinterest é uma estratégia eficaz, já que é uma das categorias mais populares na plataforma. Por exemplo, uma marca do segmento contou com aumento de 82% no engajamento ao usar conteúdo de comida. Incorporar experiências culinárias aspiracionais na mensagem de luxo e conforto pode aumentar o engajamento e fortalecer a marca na plataforma.

Conteúdo selecionado e lookbooks

Os pins relacionados ao lifestyle são muito populares no Pinterest. Usar o entusiasmo da plataforma pela moda tem sido eficaz para atrair também quem busca por férias. Inspirados por moda e lookbooks – uma coleção de fotografias compiladas –, e aproveitando a base de usuários predominantemente feminina de 70% da plataforma, uma marca de hospitalidade realizou campanhas de moda que destacaram o glamour das férias em Las Vegas, nos Estados Unidos.

A abordagem resultou em um aumento de 80% na taxa de cliques, graças às imagens aspiracionais de moda. Alinhando com as preferências da plataforma, a marca atraiu com sucesso aqueles que desejavam ter uma experiência sofisticada em uma viagem internacional por meio do conteúdo estilizado no Pinterest.

Para o head latam da Vidmob, Miguel Caeiro, o estudo representa um grande avanço na compreensão dinâmica do Pinterest. “Os insights são fundamentais para entender tanto as preferências do público quanto os comportamentos de pesquisa e a mentalidade da plataforma. Isso permite otimizar a eficiência de custos e o retorno sobre os investimentos em anúncios. Essa estratégia não só amplia a visibilidade da marca e o seu engajamento, como também a posiciona como referência em seu segmento de atuação”, afirma.

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