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Nuvemshop investe R$ 55 milhões em IA e lança solução para liderar conversational commerce

A Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina, lança o Nuvem Chat, solução de conversational commerce que utiliza inteligência artificial avançada para otimizar o atendimento pelo WhatsApp das marcas que vendem pela plataforma. A ferramenta está disponível para lojistas do Brasil, Argentina e México e o seu desenvolvimento faz parte de um investimento da empresa em Inteligência Artificial de R$ 55 milhões na América Latina até o final do ano para o desenvolvimento de novas soluções.

“Sabemos que gerenciar a loja virtual e escalar o negócio, enquanto se oferece um atendimento próximo e personalizado, é um grande desafio. Pensando nisso, unimos Inteligência Artificial a um atendimento humanizado e personalizado para fornecer um assistente virtual da loja dentro do WhatsApp. Assim, o Nuvem Chat permite uma redução na carga operacional do negócio e melhora a experiência do consumidor final, estimulando a fidelização e a recompra. As conversas mantêm o tom de voz e características da marca e resolvem as dúvidas dos consumidores, eliminando a percepção de um atendimento robotizado, como se a própria equipe estivesse falando diretamente com os clientes”, explica Alejandro Vázquez, cofundador e presidente da Nuvemshop.

O principal diferencial da solução é permitir que o tom de voz do atendente virtual seja totalmente personalizado pelo lojista de acordo com a identidade própria da marca, tornando o atendimento mais fluido e facilitando a conversa com o cliente. Toda a configuração é feita em minutos e o algoritmo se aperfeiçoa conforme a interação, fazendo recomendações cada vez mais assertivas. A ferramenta também interpreta imagens, áudios e erros de digitação para compreender melhor a necessidade do consumidor.

O Nuvem Chat está nativamente integrado à plataforma de e-commerce e ao WhatsApp Business. Os lojistas podem solicitar o acesso à ferramenta e utilizá-la diretamente do painel de administração da loja virtual. A solução oferece informações de estoque em tempo real, status de pedidos e recomendações personalizadas de produtos 24 horas por dia, de forma conectada ao catálogo e gestão de pedidos.

Em fase de testes, nos últimos três meses, a tecnologia foi utilizada por mais de 500 clientes da plataforma na América Latina, gerenciando mais de 1 milhão de conversas com consumidores. Só no Brasil, cerca de 250 lojistas já testaram o Nuvem Chat.

A nova solução está sendo liberada progressivamente para toda a base de lojistas da Nuvemshop até o fim deste ano e as mensalidades variam de acordo com o plano da plataforma de e-commerce utilizado pelo empreendedor e com o número de conversas que os negócios têm com os seus clientes. Os usuários podem testar a solução de forma gratuita por 15 dias e, depois, pagam um valor variável mensal de acordo com o número de conversas.

Mais informações e solicitações de acesso à ferramenta neste site.

Forte aposta em conversational commerce

Ao apostar no conversational commerce com IA, a Nuvemshop reforça sua liderança no mercado digital latino-americano, onde atende mais de 150 mil empreendedores – sendo 90 mil do Brasil. A empresa abre uma nova frente de negócios, utilizando o WhatsApp como canal de vendas para complementar o mix de vendas dos lojistas online.

“O Brasil é um dos países com mais usuários de WhatsApp, e o canal de conversas tem ganhado cada vez mais importância na jornada de consumo. A diversificação de canais é crucial para alcançar novos públicos e ter sucesso no online. Por isso, oferecer essa solução aos lojistas, permitindo um atendimento eficiente via WhatsApp, é um passo fundamental para a Nuvemshop continuar reduzindo as barreiras para empreender na região e criando a melhor experiência para marcas e consumidores brasileiros”, reforça Vázquez.

Como parte desse investimento em Inteligência Artificial para impulsionar o crescimento dos lojistas no e-commerce, a empresa adquiriu no final de 2024 a VICI, startup especializada em IA e conversational commerce. Com a aquisição, toda a equipe de profissionais especializados em tecnologia passou a integrar a Nuvemshop e, junto ao time interno, fez parte do desenvolvimento do Nuvem Chat.

A importância do treinamento contínuo para o sucesso organizacional

Muito se fala sobre inovação, competitividade e crescimento nas empresas, mas pouca gente percebe, que no centro de tudo isso, está um fator simples e essencial: as pessoas. E pessoas bem preparadas fazem toda a diferença. É por isso que o treinamento contínuo precisa ser visto como um pilar estratégico nas organizações e não apenas como uma obrigação ou uma etapa no onboarding.

O mundo muda rápido e o mercado acompanha esse ritmo. Novas tecnologias surgem, processos são atualizados e a maneira de trabalhar evolui constantemente. Se os profissionais não acompanharem essas transformações, acabam ficando para trás. E quando a equipe não evolui, a empresa também estagna. Investir em capacitação contínua é investir na sobrevivência e no crescimento do negócio.

Mas não se trata apenas de aprender novas ferramentas ou dominar uma nova metodologia. O treinamento contínuo também desenvolve o raciocínio, estimula o espírito crítico e fortalece as soft skills. Em um ambiente corporativo saudável, essas competências fazem toda a diferença nos resultados.

Outro ponto que precisa ser considerado é a motivação. Quando o colaborador sente que a empresa aposta em seu desenvolvimento, ele se sente valorizado. Isso fortalece o vínculo com a organização e cria um ambiente mais engajado e produtivo. Funcionários motivados erram menos, produzem mais e, o mais importante: permanecem na empresa.

Não dá para ignorar que reter talentos hoje é um desafio enorme. O mercado está competitivo e os profissionais estão mais atentos às oportunidades. Muitas vezes, o que faz alguém continuar em uma empresa não é apenas o salário, mas a possibilidade de crescer, de aprender e de se sentir parte de algo maior. E o treinamento contínuo oferece justamente esse sentimento de evolução.

Além disso, a capacitação constante é uma das formas mais eficazes de fomentar a inovação. Ideias novas surgem quando as pessoas estão expostas a novos conhecimentos, a outros contextos e a diferentes formas de pensar. É esse olhar fresco que permite às empresas se reinventarem, saírem na frente e se diferenciarem da concorrência.

É claro que tudo isso exige planejamento. Não basta oferecer um curso aqui e outro ali, sem conexão com a realidade da equipe ou da empresa. É preciso entender as necessidades, mapear competências, criar trilhas de desenvolvimento e acompanhar os resultados. O setor de RH tem um papel-chave nesse processo, visto que é ele que conecta as estratégias do negócio às necessidades de formação dos colaboradores.

Investir em treinamento não significa gastar rios de dinheiro. Existem hoje muitas alternativas acessíveis e eficazes, desde plataformas online até workshops internos e programas de mentoria. O importante é que a empresa encare o desenvolvimento contínuo como algo essencial, e não como um custo que pode ser cortado em tempos difíceis.

Ignorar essa questão pode sair muito mais caro. Uma equipe despreparada comete mais erros, é menos produtiva e tem mais dificuldade para se adaptar. Já uma equipe que aprende constantemente está pronta para encarar os desafios, propor soluções e contribuir de verdade para o crescimento da organização.

Por tudo isso, é fundamental que o treinamento contínuo seja encarado como prioridade. Ele não é apenas um diferencial competitivo, mas sim uma necessidade. Empresas que entendem isso saem na frente. As que não entendem, inevitavelmente, ficam para trás.

Ingresse passa a oferecer compra de ingressos de jogos de futebol diretamente na Busca do Google

O Google passa a oferecer a opção de compra de ingressos para eventos esportivos diretamente na Busca, no Brasil. Neste momento, é possível adquirir ingressos para jogos de futebol. A iniciativa acontece em parceria com a Ingresse, referência em tecnologia para o entretenimento ao vivo, sendo a primeira empresa da América Latina a conectar seu catálogo de eventos à aba dedicada do Google.

Com a novidade, usuários que pesquisarem por jogos, shows ou festas no Google verão os eventos da Ingresse destacados nos resultados, com acesso direto à compra de ingressos — de forma rápida, prática e sem sair da plataforma de busca.

“Essa parceria reforça nosso compromisso em facilitar o acesso às experiências ao vivo. Estar integrado ao Google significa estar onde o público já está, simplificando o caminho entre o interesse e a experiência”, afirma Carol Martins, Gerente de Marketing da Ingresse.

A aba de eventos do Google organiza e exibe opções com base na localização e nos interesses do usuário, facilitando a descoberta e o planejamento de atividades culturais, esportivas e de lazer.

“Essa novidade é um exemplo do nosso trabalho contínuo na Busca para oferecer os resultados mais úteis para o que as pessoas procuram. Nesse caso, estamos animados em promover a oferta de ingressos para a maior paixão do brasileiro: o futebol”, diz Karina Alarcon, Gerente de Parcerias de Produtos do Google. “A integração com a Ingresse é um passo essencial para tornar a busca por cultura, esporte e entretenimento na Busca do Google mais completa e acessível para todos no Brasil”.

A escolha da Ingresse como parceira-piloto reforça sua presença no setor e a robustez de suas soluções tecnológicas. Com milhares de experiências disponíveis, a empresa se diferencia por oferecer ferramentas inovadoras para venda, gestão e distribuição de ingressos.

“Fomos convidados pelo Google a liderar essa iniciativa pela confiança na nossa tecnologia, capacidade de adaptação e portfólio robusto em futebol e outros esportes, impulsionado pela aquisição da TicketSports. Essa integração representa um avanço importante para todo o mercado de ticketing”, destaca Caue Tozati, Head de Produto da Ingresse.

O anúncio oficial aconteceu durante o evento Google for Brazil, no dia 10 de junho de 2025, embora a funcionalidade já esteja acessível para parte do público.

Mais do que um novo recurso, a integração posiciona a Ingresse como protagonista na transformação digital do setor de entretenimento, ampliando sua atuação como aliada estratégica de grandes players globais da tecnologia.

3 formas de usar a fofoca para fortalecer a liderança

Frequentemente vista como um elemento tóxico no ambiente corporativo, a fofoca está sendo reavaliada sob uma nova perspectiva. Especialistas da Hogan Assessments — líder global em avaliação de personalidade no trabalho e consultoria em liderança — analisaram o tema em profundidade e identificaram três impactos positivos e relevantes que a fofoca pode gerar nas organizações.

1 – Um canal confiável de informação no ambiente de trabalho

Durante momentos de crise ou mudanças estruturais, o fluxo de informações internas tende a diminuir, deixando colaboradores desinformados e inseguros. Nesse cenário, a fofoca surge como uma forma espontânea de comunicação, preenchendo lacunas deixadas pelos canais formais.

“Quando os canais formais falham, a fofoca se torna uma linha vital para o compartilhamento de informações”, afirma Allison Howell, Vice-Presidente de Inovação de Mercado da Hogan. “Em vez de enxergá-la como algo inerentemente negativo, as organizações podem reconhecer seu papel em reduzir incertezas e ajudar os funcionários a lidar com transformações.”

Além de manter as equipes atualizadas, esse tipo de troca informal pode aliviar a ansiedade e estimular a adaptabilidade em tempos turbulentos.

2 – Uma aliada estratégica para gestores atentos

Para líderes proativos, prestar atenção às conversas de bastidor pode ser uma ferramenta estratégica. A fofoca funciona como um radar antecipado, sinalizando possíveis conflitos, tensões ou mudanças de clima organizacional antes que se tornem críticos.

“A fofoca não é apenas conversa fiada; ela reflete o termômetro do ambiente de trabalho”, destaca Howell. “Gestores que se mantêm atentos a esses sinais conseguem fortalecer os vínculos da equipe, reforçar os valores da empresa e promover uma cultura de confiança e transparência.”

Esse tipo de escuta ativa também contribui para o fortalecimento das conexões emocionais e sociais dentro dos times, criando uma rede de apoio informal. Quando bem conduzida, a prática pode até favorecer a autorregulação da equipe.

“O importante é que líderes acompanhem o conteúdo dessas conversas, evitem distorções prejudiciais e saibam quando intervir”, acrescenta.

3 – Uma ferramenta diagnóstica para lideranças eficazes

A fofoca também pode funcionar como um termômetro de questões mais profundas. Quando persistentes, comentários negativos são indicativos de conflitos não resolvidos ou falhas na cultura organizacional que merecem atenção.

“Em vez de demonizar a fofoca, líderes deveriam encará-la como um sintoma de desafios subjacentes”, afirma Howell. “Ao investir na resolução de conflitos entre equipes e melhorar os fluxos de comunicação, o ambiente de trabalho se torna mais saudável e coeso.”

Tentar reprimir a fofoca por meio de punições, como avaliações de desempenho negativas, costuma ser ineficaz e, em muitos casos, agrava o problema, intensificando um ambiente de desconfiança. Por outro lado, estimular o diálogo aberto e agir sobre as causas reais é uma abordagem mais produtiva.

“As empresas que reconhecem as virtudes da fofoca podem transformar esse comportamento, muitas vezes mal interpretado, em um verdadeiro aliado”, conclui Howell. “Ao utilizá-la como canal de informação, reforço cultural e ferramenta diagnóstica, é possível promover mais empatia, transparência e uma cultura de alta performance.”

Cadastro em segundos e fraude perto de zero: SerasaPass, a nova identidade digital do consumidor, estreia modelo de autenticação e pagamento online no Brasil

A Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, lançou hoje o SerasaPass, uma carteira digital unificada que integra dados de identificação e pagamentos em um único diretório. Desenvolvida há menos de um trimestre da aquisição da ClearSale, a solução permite realizar cadastros e transações em ambientes digitais, como sites e aplicativos, com apenas um clique, sem a necessidade de criar logins e senhas diferentes a cada cadastro online. Ao centralizar registros e autenticações de maneira ágil e automática, o SerasaPass oferece mais segurança, autonomia e agilidade para o consumidor, reduzindo o risco de fraudes a patamares próximos a zero, uma vez que seus dados são armazenados em ambiente seguro da Serasa Experian.

A solução está ligada ao aplicativo Serasa, utilizado por quase 100 milhões de brasileiros, e conectada à base de dados da datatech, que cobre mais de 60% da população bancarizada do país. Reunindo a maior base de comportamento digital do consumidor do país com uma nova geração de autenticação digital, o SerasaPass reduz de 3,5 minutos para apenas 30 segundos o tempo médio das operações em ambientes digitais – uma redução de 86% – com a consolidação de múltiplos cadastros em uma única identidade digital.

“No mundo físico, RG e CNH são identificadores únicos, e o consumidor apresenta sempre os mesmos documentos em qualquer cadastro ou compra para provar ao estabelecimento comercial que ele é ele mesmo. Já na internet, nascemos sem uma ‘carteira de identidade’ universal, então é preciso criar um cadastro a cada site ou aplicativo acessado. Criar senhas sempre iguais é arriscado e abre espaço para fraudes e golpes, enquanto as chamadas senhas fortes e diferentes são complexas para o consumidor, que precisa se lembrar dos dados a cada transação. O SerasaPass vem para ser essa carteira de identidade digital, trazendo segurança na guarda de dados pessoais e facilidade na hora do cadastro ou compra online”, explica Marcelo Queiroz, Líder de Projetos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian.

O Relatório de Identidade e Fraude 2025 da Serasa Experian revela que os principais receios dos consumidores brasileiros no ambiente digital são o uso indevido de dados pessoais (41,4%) e golpes com cartão de crédito (27,5%). Ao mesmo tempo, há uma clara demanda por experiências mais simples e seguras. Também segundo o estudo, 81,4% dos consumidores valorizam a conveniência, 70,5% desejam ser facilmente reconhecidos nas plataformas e 77,1% priorizam processos de inscrição rápidos e sem burocracia. Em contraste, 31,4% afirmam que abandonariam uma compra se enfrentassem autenticações excessivas — evidenciando que segurança e fluidez devem caminhar juntas.

Com o avanço do Pix, do open finance e de regulamentações mais exigentes de autenticação, o Brasil entra em um novo ciclo para a segurança digital. O SerasaPass é lançado a partir disso, como uma solução pensada para fortalecer a identidade digital e atender às crescentes demandas por confiança e proteção nas interações online.

“Pense em quantos cadastros você fez no último ano em aplicativos, lojas e serviços. O SerasaPass reduz todos eles a um só – com mais segurança, autonomia e agilidade. É o ‘bolso’ seguro onde o usuário guarda sua identidade digital, passando a ter mais controle sobre seus próprios dados”, destaca Queiroz. “Com essa solução, o usuário não precisa mais digitar ou enviar seus dados a cada compra, o que reduz drasticamente os riscos de fraude e garante uma jornada mais simples e rápida”, completa.

Com o SerasaPass, o usuário pode armazenar, de forma segura e criptografada, documentos, credenciais e dados de pagamento, criando um ecossistema de identidade confiável. A tecnologia atua como um provedor de identidade, hub de emissão e monitoramento de credenciais e plataforma de payment as a service, permitindo que a autenticação e o pagamento ocorram em um único fluxo, sem fricções, em instituições financeiras, e-commerce e produtos digitais diversos. A solução já nasce pronta para integrar no varejo digital, instituições financeiras, fintechs, serviços regulados e demais segmentos do mercado.

Com cadastros e pagamentos em um único clique, sem a necessidade de preencher dados constantemente e checkout mais rápido, a solução também reduz o risco de atividades fraudulentas a um patamar mínimo — próximo de zero, uma vez que os dados são gerenciados com consentimento e compartilhados diretamente com os sites onde a identidade é usada. Isso torna a jornada mais segura e confiável, sem abrir mão da fluidez.

Ao otimizar etapas, reduzindo o tempo de cadastro e pagamento, e assegurar validações seguras, o SerasaPass apresenta elevado potencial de reduzir de abandono de carrinho e impulsionar a jornada digital dos consumidores. Além disso, a solução está conectada a gateways de pagamento e mecanismos antifraude que atuam em tempo real.

“O SerasaPass é uma solução de infraestrutura. Entrega menos fricção para o usuário, mais segurança para o negócio e uma nova forma de autenticar identidades com eficiência. Com ele, a Serasa Experian dá um passo decisivo para transformar a experiência digital no país, estabelecendo um novo padrão de segurança, praticidade e confiança para consumidores e empresas, que também poderá ser usado no mundo físico”, reforça Queiroz.

75% dos consumidores brasileiros fazem compras de supermercado via aplicativos de lojas regularmente

O ambiente digital se consolidou como canal de compras no Brasil e agora as empresas precisam inovar com estratégia utilizando dados, inteligência artificial (IA) e personalização para gerar experiências relevantes e conquistar a fidelização do consumidor. Novo levantamento da Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo, mostra que 75% dos brasileiros acessam aplicativos de lojas ao menos uma vez por mês para pesquisar ou comprar produtos. Entre eles, 33% utilizam esses recursos semanalmente, 23% mensalmente e 19% diariamente. Apenas 4% dizem recorrer à tecnologia de forma ocasional.

O estudo “Dados sobre Consumo e Fidelização no Brasil”, desenvolvido pela Neogrid em parceria com o Opinion Box, referência em tecnologia para pesquisa de mercado e experiência do cliente, revela que 35% dos entrevistados utilizam aplicativos e sites de terceiros para compras de supermercado de forma ocasional, enquanto 27% fazem uso semanal e 8% recorrem a essas plataformas todos os dias. Em contraste, 9% nunca utilizaram esses canais digitais para esse tipo de compra.

A entrega rápida é o fator que mais atrai o público para o e-commerce (65%), segundo a pesquisa. Na sequência, outros atributos, como personalização dos produtos (14%),  experiências imersivas (8%) e IA (6%), chamam a atenção no momento da escolha pelo canal digital. Ao optar por novas alternativas tecnológicas no varejo, 35% dos respondentes buscam facilidade na compra, 33% economia de tempo, 18% uma trilha de consumo diferenciada e 13% valorizam o acesso a informações detalhadas. 

Os insights apontam que o consumidor moderno, acostumado ao uso de aplicativos para quase todas as tarefas diárias, exige um nível de autonomia e velocidade. O desafio agora não gira mais em torno de saber o que fazer, e sim como fazer – o que exige uma visão estratégica acerca do uso dos dados. Para o varejo, os resultados do estudo indicam a necessidade de oferecer uma trajetória eficiente e personalizada, investindo em soluções que potencializam a fidelização.

Maioria percebe movimento positivo no varejo físico em direção à inovação

Quando o assunto são as lojas físicas, 66% dos entrevistados acreditam que os estabelecimentos estão se adaptando às novas tecnologias de forma satisfatória. A maioria (61%) já utilizou atendimento sem humanos nos supermercados, como caixas automáticos ou self-checkout, em que os clientes compram sem interação com funcionários – e aprovaram essa vivência. Outros 23% ainda não testaram, mas demonstram interesse. Já 11% experimentaram e não gostaram, ao passo que 5% afirmam não ter utilizado e não pretendem aderir a esse tipo de serviço.

No que diz respeito à adoção de recursos mais avançados, como escaneamento por celular, realidade aumentada e IA, 47% ainda não experimentaram essas soluções, mas cogitam testá-las; 39% já utilizaram e consideraram positivas; 6% nunca fizeram uso e não têm intenção de fazê-lo.

Já em relação à disposição para pagar mais por uma experiência de compra inovadora, 37% dos entrevistados se declaram neutros, 24% estão dispostos e 18% muito dispostos a investir em produtos ou serviços que proporcionem uma jornada mais inovadora. A variedade de marcas e produtos é o principal fator de atração para uma loja física (50%), seguida por entrega rápida (31%), pagamento móvel (6%) e personalização de produtos, imersões e IA – todos com 3% das respostas.

Para o futuro, ainda que a maioria esteja enxergando mudanças significativas no comércio físico, 49% esperam por mais tecnologia e inovação nesses locais, 21% desejam maior personalização da oferta, 18% querem facilidade para trocar ou devolver produtos e 10% almejam ter mais opções de pagamento à disposição. 

Esse panorama destaca o potencial das marcas que investem em inovação para agregar valor e atrair pessoas dispostas a pagar mais por isso. No entanto, o investimento, sozinho, não justifica um custo adicional e ressalta a importância de equilibrar exclusividade e acessibilidade oferecendo valor real sem afastar os clientes mais sensíveis ao preço.

Perfil dos entrevistados

O estudo foi executado online, no Painel de Respondentes do Opinion Box, com mais de 2 mil pessoas de todo o Brasil acima de 16 anos e de todas as classes sociais que são responsáveis ou parcialmente responsáveis pelas compras da casa.

Brasil já tem quase 400 empresas de Inteligência Artificial voltadas ao marketing, revela mapeamento inédito

A Pipeline Capital, com apoio do IAB Brasil, lançou um mapeamento inédito que apresenta 396 empresas relevantes no ecossistema brasileiro da Inteligência Artificial para o marketing. O “Scape Report IA Marketing 2025” organiza as companhias em 13 segmentos estratégicos, facilitando a busca por potenciais compradores, parceiros de negócios e oportunidades de inovação em todo o setor.

Entre as categorias com maior número de empresas mapeadas estão Marketing & Vendas (62), Generative (62), AI Analytics (51), Ecommerce Retail (35) e Finance and Process (33), que juntas concentram a maior parte dos negócios do ecossistema brasileiro de Inteligência Artificial. Além dessas, o mapeamento também inclui segmentos como Logística (27), Health (22), CX Solutions (21), IoT (17), AI Consulting (23), Security (13) e IAs robustas (6), evidenciando a diversidade e abrangência do setor nacional.

Com atualizações constantes, o Scape Report permite que as companhias visualizem concorrentes e parceiros de forma rápida e eficiente. “A inteligência artificial revolucionou o marketing e, para lidar com novos paradigmas e demandas, centenas de empresas ou nasceram ou passaram a ter a IA como parte central de sua atuação nesses últimos anos. De forma inédita, conseguimos mapear quais são os players que estão à frente desse ecossistema organizado, oferecendo informações fundamentais para se compreender melhor o cenário da IA no Brasil”, afirma Alon Sochaczewski, fundador e CEO da Pipeline Capital.

“O IAB Brasil, mais uma vez, colabora diretamente para um desenho claro da cadeia de fornecimento dos segmentos. Este tipo de iniciativa promove a educação e o entendimento dos papéis de cada agente dentro do nosso ecossistema digital”, diz Denise Porto Hruby, CEO do IAB Brasil.

A colaboração entre IAB e Pipeline, que começou em 2021, também produziu edições do Scape Report de Martechs e Adtechs. A última versão, lançada em setembro de 2024, traz companhias de 10 segmentos e 47 subsegmentos do universo de marketing, publicidade e tecnologia.

Em sua versão online, o Scape Report IA Marketing será permanentemente atualizado. As empresas que se inscreverem por meio do formulário passarão por uma curadoria. Caso sejam aprovadas, entrarão na próxima versão do Scape Report.

O Scape Report IA Marketing 2025 pode ser acessado aqui.

O custo invisível do varejo: como a tecnologia pode frear perdas em estoque

Você já parou para pensar quanto dinheiro sua empresa pode estar perdendo por conta de uma má gestão de estoque? Em épocas de alta demanda, a desorganização pode custar caro. De acordo com a Pesquisa Abrappe de Perdas no Varejo Brasileiro 2024, o índice médio de perdas em armazenamento no varejo cresceu 6% em relação ao ano anterior — um prejuízo estimado em R$ 34,9 bilhões para o setor, o equivalente a até 10% do faturamento.

“Essas perdas não são apenas financeiras. Elas impactam a operação como um todo: atrasos na reposição, vendas perdidas por falta de produtos e excesso de itens parados comprometem a saúde do negócio. E ainda há quem tente resolver tudo no papel ou em planilhas, o que só aumenta o risco de erro e o desperdício de tempo”, comenta Zoltan Schwab, diretor executivo da vhsys, empresa de tecnologia especializada em soluções de gestão empresarial online.

E o impacto não se limita somente às empresas, o consumidor também sente os reflexos da má gestão de estoque. A indisponibilidade de produtos, os atrasos nas entregas e até mesmo a falta de variedade nas prateleiras afetam diretamente a experiência de compra. Quando o cliente não encontra o que procura ou enfrenta lentidão no atendimento, a frustração pode levá-lo a procurar alternativas na concorrência e, muitas vezes, não voltar mais. 

A boa notícia é que esse cenário pode ser transformado com a adoção da tecnologia certa. Um sistema de gestão eficiente, pensado para a realidade das PMEs, permite automatizar o controle de estoque, centralizar informações e facilitar o acesso a dados em tempo real. Além disso, ferramentas integradas, como um software de gestão, ajudam a evitar rupturas, prever necessidades de reposição e otimizar o giro de produtos, especialmente em períodos de alta demanda.

Para o especialista, a adoção da tecnologia na gestão de estoque não é apenas uma tendência, mas uma necessidade urgente. “Quanto antes as empresas migrarem para sistemas digitais, maiores serão as chances de alcançar resultados consistentes com menos esforço. Em um cenário em que o tempo é um dos recursos mais escassos e valiosos, desperdiçá-lo com processos que poderiam ser automatizados já não é uma opção viável”, finaliza Zoltan.

Engajamento que transforma: como alinhar propósito, comunicação e performance

O engajamento de colaboradores ultrapassou o status de simples indicador de clima organizacional e passou a ser tratado como um diferencial estratégico. Para Alexandre Slivnik, especialista em excelência de serviços e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), inspirar equipes exige mais do que campanhas motivacionais: requer uma liderança presente, uma comunicação clara e uma cultura que valorize o propósito de cada profissional.

“Uma equipe engajada não nasce do acaso. Ela é resultado de um ambiente onde o colaborador sente que pertence, que sua voz importa e que seu esforço tem impacto real”, afirma Slivnik. Com mais de 20 anos de experiência em liderança e encantamento de clientes, o especialista tem atuado junto a empresas que buscam transformar a performance de suas equipes por meio de metodologias inspiradas em organizações de referência, como Disney, Universal e Apple.

Dados da Gallup apontam que equipes com alto nível de engajamento são 21% mais produtivas e registram até 59% menos rotatividade. Esse impacto direto na performance operacional reforça que o engajamento não é responsabilidade exclusiva do setor de Recursos Humanos, mas de toda a liderança. Para Slivnik, quando líderes atuam como agentes de inspiração e escuta ativa, a equipe responde com mais colaboração, criatividade e lealdade.

Entre os pilares do engajamento, o especialista destaca a comunicação interna como ferramenta decisiva. Segundo ele, a transparência nas decisões, o alinhamento de expectativas e o espaço aberto para sugestões criam uma atmosfera de confiança. “As pessoas não se engajam quando não sabem para onde a empresa está indo. O líder precisa traduzir a estratégia em ações do dia a dia e conectar os objetivos coletivos às metas individuais”, explica.

Outro elemento-chave, segundo Slivnik, é o reconhecimento constante. Não se trata apenas de prêmios e bonificações, mas de práticas cotidianas que reforçam o valor das contribuições individuais. “Um simples elogio direcionado pode ter mais impacto do que um bônus. O colaborador quer saber que está no caminho certo, e cabe ao líder sinalizar isso com clareza”, diz.

Além disso, ele reforça que o ambiente de trabalho precisa ser favorável ao desenvolvimento. Empresas que estimulam o aprendizado contínuo, o protagonismo e a inovação tendem a formar profissionais mais comprometidos com os resultados. “O engajamento nasce quando o colaborador entende que crescer na empresa também é crescer como pessoa. Isso só acontece onde há espaço para ideias, para a troca e para o erro produtivo.”

Slivnik também alerta para os riscos de iniciativas superficiais de engajamento, como eventos pontuais ou discursos motivacionais desconectados da prática. Para ele, a coerência entre discurso e atitude da liderança é o que sustenta a confiança. “Não adianta dizer que o colaborador é importante e ignorar suas sugestões. O engajamento exige verdade, consistência e presença real no dia a dia da equipe.”

Em suas imersões internacionais com líderes brasileiros, ele observa que empresas admiradas no mundo todo compartilham uma característica comum: colocam o colaborador no centro da experiência, da mesma forma que fazem com o cliente. “A lógica é simples: se o time está encantado, o cliente sente isso. E isso se traduz em resultados.”

Para construir um ambiente de engajamento genuíno, Slivnik recomenda cinco práticas: alinhar expectativas com clareza, reconhecer conquistas com frequência, estimular o aprendizado contínuo, ouvir com atenção e comunicar com autenticidade. “Não existe fórmula mágica. O que existe é consistência. Quando o líder inspira pelo exemplo e cuida das relações humanas, o resultado aparece na performance da equipe”, conclui.

Profissionais transformam conhecimento em livros e fortalecem a presença no mercado

Profissionais que investem na construção da própria marca podem ter até 25% de aumento no reconhecimento de suas competências, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV). Ao mesmo tempo, publicações sob demanda — incluindo livros desenvolvidos com ghostwriters — cresceram 15% em 2023, com destaque para o segmento de não ficção, conforme dados da Câmara Brasileira do Livro (CBL). A combinação desses fatores impulsiona a produção de obras autorais como ferramenta de posicionamento e geração de novas oportunidades de negócios.

Especialistas, executivos e empreendedores que desejam ampliar sua atuação no mercado têm recorrido cada vez mais à publicação de livros como forma de traduzir experiência em autoridade. O processo é conduzido por ghostwriters profissionais, que organizam as ideias do autor, estruturam o conteúdo e entregam uma obra alinhada aos objetivos estratégicos do especialista — mesmo que ele não escreva uma linha.

Segundo Julyanne Guimarães Amadeu, ghostwriter, mentora de escritores e fundadora da Editora Alma, o modelo atende especialmente profissionais que acumulam conhecimento, mas não têm tempo ou familiaridade com a escrita. “Publicar um livro não é só compartilhar o que você sabe. É deixar sua marca, virar referência e abrir portas que antes nem existiam”, afirma.

Como funciona o processo

A jornada editorial segue um cronograma estruturado, com etapas bem definidas:

  • Briefing e planejamento editorial (1 a 2 semanas)Reunião inicial para definição de objetivos, público-alvo, mensagens-chave e proposta de valor da obra.
  • Entrevistas e extração de conteúdo (4 a 8 semanas)O conteúdo é coletado oralmente, em sessões gravadas. “O especialista traz a vivência, e nós, a técnica. Esse processo de escuta apurada é o que garante autenticidade ao livro”, explica Julyanne.
  • Construção da estrutura narrativa (2 a 3 semanas)A equipe define o número de capítulos, ordem dos temas, ritmo e estrutura editorial.
  • Escrita e revisão (6 a 12 semanas)A obra é redigida com supervisão do autor e passa por revisões ortográfica, gramatical e técnica.
  • Design, ISBN e publicação (4 a 6 semanas)O material segue para diagramação, criação de capa, registro de ISBN e publicação física e/ou digital.

O tempo total varia entre quatro e seis meses, conforme a complexidade da obra e a disponibilidade do autor.

Investimento e retorno

O investimento em um livro com ghostwriter profissional gira entre R$ 18 mil e R$ 50 mil, podendo ser maior quando o projeto inclui mentorias, vídeos promocionais ou campanhas de lançamento. A publicação se transforma em ativo estratégico, utilizado em treinamentos, ações de branding, lançamentos de produtos e relações públicas.

“É um projeto com começo, meio e fim, que exige planejamento, dedicação e clareza de propósito. O retorno vem em forma de posicionamento, autoridade e geração de novas oportunidades”, completa a fundadora da Editora Alma.

Ao publicar um livro, especialistas passam a ser percebidos como referências em suas áreas. “O que antes era só uma ideia passa a ter forma, profundidade e estratégia”, conclui Julyanne.

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