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FCamara mostra o impacto da IA na eficiência do varejo e compartilha dicas estratégicas

As vendas de fim de ano continuam a ser um termômetro da maturidade digital do varejo, revelando a distância entre empresas que evoluíram suas estratégias e aquelas que ainda enfrentam limitações estruturais e operacionais. Em um mercado cada vez mais competitivo, investir em tecnologia deixou de ser uma tendência e se tornou requisito básico para garantir desempenho, estabilidade e personalização em escala.

A inteligência artificial (IA) assumiu um papel central nesse avanço. Quando aplicada de forma estratégica, ela permite identificar intenções de compra em tempo real, ajustar preços conforme o comportamento do cliente e entregar ofertas mais relevantes. Entre as aplicações mais transformadoras estão o pricing dinâmico, as sugestões orientadas e os mecanismos de busca apoiados por modelos LLM. 

Para Alexsandro Monteiro, head de Retail da FCamara, multinacional brasileira de tecnologia e inovação, essa combinação está redefinindo a experiência do comprador. “A IA está eliminando o funil tradicional. A jornada, que era linear, virou um sistema contínuo em que cada clique, busca ou interação alimenta o próximo passo e maximiza a conversão”, afirma.

Em grandes operações do setor de consumo acompanhadas pela FCamara, os resultados já são tangíveis. Em um projeto de pricing dinâmico, por exemplo, uma varejista passou a prever elasticidade de preço, esgotamento de estoque e comportamento regional de consumo. Com poucos meses de aplicação, registrou ganho de 3,1% de margem líquida em coleções de fim de estação – o equivalente a R$ 48 milhões em um ano. Em outra operação de e-commerce, soluções de IA aceleraram em 29% o desenvolvimento da plataforma, ampliando a capacidade de resposta durante períodos de alta demanda.

Com base nessas experiências, Monteiro destaca quatro pilares que explicam por que a IA firmou-se como decisiva para incremento de eficiência e rentabilidade no mercado:

  1. Recomendação contextual e aumento do tíquete médio: modelos que interpretam a intenção em tempo real substituem os sistemas tradicionais baseados somente no histórico. A IA lê microssinais, padrões de navegação e relações entre itens, impulsionando a descoberta, expandindo a conversão e elevando o tíquete médio.
  1. Busca com LLM e compreensão semântica: motores de busca apoiados em modelos de linguagem entendem o que o público quer dizer – não apenas o que ele digita. Consultas naturais, como “sapato confortável para trabalhar o dia todo”, passam a gerar resultados mais precisos, diminuindo a fricção e aproximando o usuário da compra.
  1. Assistentes conversacionais com foco em conversão e eficiência: chatbots e copilotos orientados por IA atuam como vendedores digitais. Respondem dúvidas complexas, sugerem produtos compatíveis, oferecem tamanhos e aplicam regras comerciais, ao mesmo tempo em que reduzem custos operacionais ao aliviar o atendimento humano.
  1. A jornada contínua e invisível: a integração entre pricing dinâmico, recomendação contextual, busca inteligente e assistentes conversacionais cria um ecossistema fluido, no qual cada interação retroalimenta a próxima. O resultado é uma jornada contínua, direcionada e praticamente imperceptível ao visitante.

Para Monteiro, esses pilares mostram que a IA saiu da condição de um acelerador operacional para consolidar-se como um diferencial competitivo para o varejo.

“À medida que mais empresas amadurecem suas estruturas de dados e inteligência, surgem mais oportunidades de crescimento sustentado, ganho de eficiência e criação de experiências de compra muito mais precisas – especialmente em períodos críticos como as vendas de final de ano”, acrescenta.

“A evolução agora depende da capacidade das organizações de transformar tecnologia em decisões práticas, conectadas ao negócio e focadas em resultados reais”, conclui Monteiro.

PagBank lança seguro para celular e fortalece oferta de proteção digital

PagBank, banco digital completo em serviços financeiros e meios de pagamentos, eleito a melhor conta PJ pelo portal iDinheiro e um dos principais bancos digitais do Brasil, anuncia o lançamento do “PagBank Seguro Celular”, que chega para complementar seu ecossistema de serviços voltados à segurança e facilidades para seus clientes.  

“O lançamento está alinhado à estratégia do PagBank de ampliar a sua oferta integrada de produtos e serviços. Com o seguro celular, nosso portfólio de proteção ganha ainda mais robustez, reforçando o propósito do PagBank de facilitar a vida financeira de pessoas e negócios, por meio de soluções essenciais, simples, digitais e sustentáveis”, afirma Claudio Limão, diretor de Emissão, Empréstimos e Seguros do PagBank.  

Embora o Brasil tenha 265 milhões de celulares ativos, segundo a Anatel, apenas 10 milhões contam com seguro, de acordo com a FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), um dado que evidencia o baixo índice de proteção para um bem tão presente no dia a dia dos brasileiros. 

Em um cenário em que o celular deixou de ser artigo de luxo para se tornar item essencial no dia a dia, cresce a demanda por soluções de proteção que acompanhem essa transformação. Atento a essa necessidade, o banco digital lança o PagBank Seguro Celular, com o objetivo de tornar a proteção de smartphones mais acessível aos brasileiros, unindo tecnologia e experiência totalmente digital, desde a contratação até o acionamento.  

Desenvolvido em parceria com a Pitzi, insurtech referência em proteção de smartphones e eletrônicos no Brasil, “o PagBank Seguro Celular representa a expansão da nossa missão de devolver a conectividade aos consumidores de forma rápida e acessível”, comenta Tatiany Martins, vice-presidente da Pitzi. Segundo a executiva, a parceria reforça a tendência de integração entre serviços financeiros e soluções de proteção no ambiente digital, oferecendo conveniência, segurança e autonomia para o consumidor final.  

Disponível a todos os clientes PagBank, sem restrições de profissão ou renda, o PagBank Seguro Celular chega ao mercado com diferenciais relevantes. Além das coberturas contra roubo e furto, o produto do PagBank contempla proteção em caso de perda do aparelho – benefício ainda pouco disponibilizado no mercado. Os clientes podem, ainda, incluir cobertura adicional para danos acidentais, que abrange quebras, derramamento de líquidos, oxidação e danos elétricos. 

Para marcar o lançamento, clientes que contratarem o PagBank Seguro Celular participarão de sorteios mensais de iPhones. Além da chance de ganhar os prêmios, os clientes contam com toda a tranquilidade de ter seus aparelhos protegidos. Mais informações podem ser conferidas aqui

Um dos maiores bancos digitais do país em número de clientes, o PagBank oferece ferramentas para vendas presenciais e online (como maquininhas de cartão, Tap On, que transforma o celular numa maquininha com o app PagBank, link de pagamento, opções de checkout para ecommerces, entre outros), conta digital completa para pessoa física e pessoa jurídica, além de funcionalidades que contribuem para gestão financeira, como Folha de Pagamentos. No PagBank, o cartão de crédito tem limite garantido e os investimentos se tornam limite para o próprio cartão, potencializando os ganhos dos clientes. Para saber mais sobre os produtos PagBank, clique aqui.  

Veja o ranking publicado no dia 16/07/2024 em Qual é a melhor conta digital PJ? Veja 10 opções grátis!” no site iDinheiro. Para consultar o ranking dos maiores bancos, em número de clientes, acesse o site do Banco Central do Brasil. Para saber mais sobre o PagBank Seguro Celular, clique aqui. Acesse para saber mais sobre as nossas MaquininhasConta Digital PagBank e Conta PJCheckout PagBankTap OnLink de PagamentoFolha de Pagamento e Investimentos. O limite do cartão de crédito PagBank pode variar de acordo com o valor investido em CDB ou reservado na conta PagBank, consulte as condições clicando aqui. Abertura de conta sujeita à análise cadastral. O app PagBank está disponível para download na Play Store (Android) e AppStore (iOS). Central de Atendimento: 4003–1775 (Capitais e região metropolitana) ou 0800 728 21 74 (demais localidades, exceto celular). Ouvidoria 0800 703 88 91.

Amazon, Mercado Livre e Shopee foram as três marcas mais citadas durante a Black Friday 2025

A Black Friday deste ano movimentou a economia, o varejo brasileiro e também as redes sociais. De acordo com o levantamento da STILINGUE by Blip, plataforma multicanal voltada para criar experiências digitais entre marcas e consumidores através do social listening e da inteligência artificial, foram 117.218 publicações no período entre 01 e 30 de novembro, realizadas por mais de 35.914 usuários. O número de conversas teve um alcance potencial de mais de 1 bilhão de pessoas. 

A semana da Black Friday concentrou o período com mais publicações, com 46,5 mil conversas. Expressões como “comprei”, “garanti”, “peguei” e “fechei a compra” aparecem em 1.297 publicações. O monitoramento apontou a sexta-feira, dia 28 de novembro, como o dia com mais postagens: 14,2 mil.

Na análise, a Black Friday 2025 foi classificada como positiva, onde apenas 1,5% das menções foi percebida como negativa, mostrando a frustração dos internautas com os valores altos nas ofertas. Em relação a comentários sobre o frete, o padrão é similar: entre 3.200 menções sobre o assunto, mais de 60% tiveram tom positivo e somente 2% criticam o custo elevado.   

“Vimos uma mudança clara no comportamento antes da data. No início do mês, o consumidor estava mais racional, técnico e focado em entender o valor real das ofertas. Já na última semana de novembro, mais perto da Black Friday, a conversa sai da expectativa e vai para a decisão de compra. Com o social listening, as marcas conseguem acompanhar esses movimentos, entender as motivações do público e ajustar suas estratégias com mais precisão. Esse é o papel do social listening: transformar conversas em insights acionáveis.”, afirma Menedjan Morgado, Gerente de Marketing Insights da Blip. 

Marcas e itens mais citados 

O levantamento mostrou que as dez principais marcas mais mencionadas foram Amazon, Mercado Livre, Shopee, Magalu, Casas Bahia, Americanas, AliExpress, Carrefour, Samsung e Apple. Em relação às categorias, “eletrônicos e games” tiveram 3.198 menções (6,9%), “supermercado e bebidas” 2.165 publicações (4,7%), “moda e beleza” 1.875 comentários (4,0%), “casa/móveis” 975 conversas (2,1%), “viagem/passagens” 774 postagens (1,7%), “eletrodomésticos” 693 interações (1,5%) e “serviços digitais/assinaturas” 689 citações (1,5%).

Na hora de comprar, os marketplaces concentram o maior volume de intenção. Nas publicações que declaram intenção ou realização de compra, 15% citam Amazon, Mercado Livre, Shopee, Magalu ou Americanas como canal utilizado. O uso de sites e apps oficiais aparece em 8,6%, enquanto o Instagram e o WhatsApp atuam como pontos-chave de apoio, onde o consumidor valida ofertas, tira dúvidas e acessa links. 

Lojas físicas seguem relevantes para compras rápidas ou itens de oportunidade (3,5%). O tema “desconto” dominou a semana da Black Friday: 44,9% de todo o apanhado menciona preços, promoções ou valores em reais. 

Metodologia STILINGUE by Blip

Para fazer um social listening abrangente, o monitoramento observou as redes sociais X (antigo Twitter), Instagram, Facebook, Youtube, portais de notícias, Reclame Aqui, Bluesky, Blogs e Artigos. Os rankings apresentados refletem o volume de menções associadas ao evento, ou seja, o volume de publicações só foi considerado a partir dos termos relacionados à Black Friday (como abreviações) e foram utilizados como filtro. Houve também a contabilização do número de usuários únicos.

Por que sua marca precisa de um aplicativo de vendas

As vitrines mudaram de endereço. Antes, o consumidor percorria corredores de lojas ou folheava catálogos para descobrir produtos. Hoje, a jornada começa – e muitas vezes termina – no smartphone. Não é exagero dizer que o celular se tornou a principal vitrine do varejo, e a ausência de um aplicativo próprio de vendas significa perder relevância em um mercado que se move a toques de tela.

A experiência do cliente, que já foi diferencial, tornou-se obrigação. Aplicativos de vendas permitem personalização em escala, algo impossível para canais puramente físicos ou mesmo para e-commerces tradicionais. Eles aprendem com as interações, antecipam preferências, sugerem combinações e tornam a compra fluida. É a tradução da loja física, com seu atendimento caloroso e consultivo, para o ambiente digital, mas com a vantagem de oferecer estoque infinito. Assim, se o produto não está na prateleira, ele pode estar a um clique de distância, disponível para entrega em poucas horas.

Essa lógica vale tanto para o varejo quanto para o B2B. Equipes comerciais que ainda dependem de processos manuais desperdiçam tempo, perdem informações e deixam oportunidades na mesa. Um aplicativo bem estruturado centraliza dados de clientes, atualiza estoques em tempo real, emite pedidos e notas fiscais, acompanha metas e comissões e integra-se a sistemas internos, tudo na palma da mão. Mais do que ferramenta, ele é um parceiro estratégico que reduz fricções e transforma o vendedor em consultor.

Além disso, o consumidor mudou e as projeções do varejo online, em 2025, deixam isso claro. Segundo a ABComm, o e-commerce brasileiro deve atingir um faturamento de R$ 234 bilhões, com um crescimento de 15%, e o número de pedidos deve crescer 5%, totalizando 435 milhões. Vendas assistidas são um exemplo de como a tecnologia potencializa a relação humana. O vendedor, munido de um app, entende as necessidades do cliente, apresenta demonstrações, registra pedidos e acompanha o pós-venda com agilidade. É um atendimento consultivo que fideliza, porque demonstra cuidado e cria vínculo. Até mesmo o autoatendimento dentro da loja, evitando filas e ampliando opções de pagamento e entrega, se torna viável quando o aplicativo é pensado para ser extensão do ponto de venda.

As tendências reforçam esse caminho. A inteligência artificial permitirá personalização em tempo real; integrações com CRMs trarão análises preditivas; e recursos offline garantirão que nenhum negócio seja interrompido por falta de conexão. A marca que investir agora em um aplicativo próprio não estará apenas acompanhando a evolução do mercado, mas moldando a experiência de compra dos próximos anos.

Portanto, ter um app de vendas deixou de ser luxo. É a chave para transformar curiosos em clientes, clientes em fãs e para manter a marca presente no único espaço onde todos olham dezenas de vezes por dia: a tela do celular.

*Guilherme Martins é cofundador da Eitri, plataforma para o desenvolvimento de aplicativos móveis

Pix por aproximação reforça importância estratégica da infraestrutura de pagamentos

A chegada do Pix por aproximação em 2025 reacendeu a atenção sobre o papel da infraestrutura de pagamentos no e-commerce brasileiro. A novidade demonstra o ritmo acelerado de inovação no setor e evidencia como mudanças aparentemente técnicas afetam diretamente a experiência do consumidor. Segundo o Banco Central do Brasil, o Pix já reúne mais de 165 milhões de usuários e supera 3,5 bilhões de transações mensais, consolidando-se como um dos métodos preferidos do público, um contexto que deixa ainda mais claro como qualquer evolução no meio de pagamento repercute no varejo digital. Porém, mais do que destacar um novo método, esse movimento mostra que o gateway de pagamento se tornou parte essencial da estratégia de marca, conversão e credibilidade das lojas online.

O varejo digital evoluiu em atendimento, logística e comunicação, mas o checkout ainda é um dos pontos mais críticos da jornada. É no momento do pagamento que o consumidor faz a avaliação final sobre confiança e praticidade. Se o processo parece pouco seguro, limitado, lento ou incompatível com os métodos preferidos do público, a fricção se traduz imediatamente em abandono de carrinho, mesmo quando todo o restante da jornada funcionou bem. Esse efeito é ainda mais acentuado em um ambiente mobile que já concentra mais de 60% das compras online no país, segundo dados da Ebit | Nielsen, onde qualquer redirecionamento ou travamento se transforma em desistência imediata.

Os gateways modernos deixaram de ser meras integrações. Eles concentram dados estratégicos sobre taxas de aprovação, rejeição, comportamento de compra e desempenho de cada método, oferecendo visibilidade que antes ficava presa a adquirentes ou dispersa em sistemas paralelos. Essas informações impactam diretamente decisões de marketing e performance: revelam gargalos, ajustam expectativas de conversão, ajudam a calibrar campanhas e permitem análises mais realistas do funil. Estudos de desempenho de mercado divulgados por adquirentes como Cielo, Stone e Getnet, além de levantamentos técnicos da Abecs, mostram que a diferença entre uma infraestrutura de pagamentos otimizada e outra sem qualquer ajuste pode chegar a até 15% na taxa de aprovação das transações com cartão, um impacto que muda completamente o resultado de campanhas digitais.

Ao mesmo tempo, a escolha do provedor comunica posicionamento. A compatibilidade com plataformas, as tarifas, os mecanismos antifraude e a variedade de métodos aceitos influenciam tanto a operação quanto a percepção do consumidor. Em um país onde cartão, boleto, Pix, carteiras digitais e links convivem no mesmo carrinho, limitar opções é perder vendas potenciais. E o próprio visual do checkout reforça credibilidade no instante em que o consumidor decide comprar. Essa confiança reduz ansiedade e aumenta a eficiência do investimento em mídia, já que menos clientes desistem na última etapa.

No mobile, esse impacto se intensifica. Como grande parte das compras ocorre via smartphone, funcionalidades recentes, como o Pix por aproximação, ampliam a expectativa de agilidade e simplicidade. Mas elas só entregam plenamente quando amparadas por uma infraestrutura moderna, estável e bem integrada. A inovação aparece na superfície, mas o que sustenta a boa experiência é o gateway.

Diante dessa realidade, é fundamental que gestores revisitem seus provedores de pagamento com rigor. É necessário avaliar custos, métodos aceitos, prazos de liquidação e, principalmente, o acesso a dados transacionais que possam dialogar com o marketing. Mas aprimorar a infraestrutura não basta: o consumidor precisa perceber isso. Mensagens claras sobre segurança e rapidez e a presença de elementos visuais confiáveis no checkout reforçam a sensação de que a marca oferece uma experiência consistente e profissional.

O debate sobre o Pix por aproximação reforça a direção para a qual o mercado caminha e conecta todos esses pontos. A infraestrutura de pagamentos deixou de ser uma camada distante da estratégia e passou a influenciar diretamente competitividade, conversão e percepção de marca. À medida que novas tecnologias surgem e a pressão por eficiência aumenta, decisões que antes eram vistas como meramente técnicas agora moldam resultados de negócio. As marcas que entenderem essa mudança e integrarem o pagamento ao centro da experiência digital terão mais capacidade de transformar inovação em vantagem real no e-commerce brasileiro.

*Especialista em comércio eletrônico e experiência do consumidor, Alan Ribeiro atua há mais de uma década analisando estratégias digitais e acompanhando tendências do varejo online. Dedica-se a estudar como tecnologia, comportamento de compra e eficiência operacional podem transformar resultados e fidelizar clientes no ambiente virtual.

Nuvei amplia parceria com a Microsoft para escalar infraestrutura global de pagamentos e suportar mais de 10.000 transações por segundo

A Nuvei e a Microsoft anunciaram hoje uma expansão significativa de sua parceria estratégica, permitindo que as APIs centrais de processamento de pagamentos da Nuvei operem no Microsoft Azure e utilizem Azure AI para otimizar transações em tempo real. A iniciativa amplia de forma expressiva a capacidade global de processamento da Nuvei, superando o marco de 10.000 transações por segundo e mirando uma disponibilidade de 99,999% para empresas de grande porte. A parceria também consolida a posição da Nuvei entre os processadores de maior volume do mundo e estabelece uma base resiliente e impulsionada por IA para sustentar mais de US$ 1 trilhão em volume anual de pagamentos à medida que os clientes expandem internacionalmente.

Este avanço reflete um investimento robusto e um foco de vários anos na migração de todas as plataformas da Nuvei para a nuvem, ajudando empresas a escalarem globalmente com mais desempenho e eficiência. Ao transferir serviços essenciais para o Azure, a Nuvei ganha elasticidade ampliada, maior velocidade e confiabilidade global consistente, ao mesmo tempo em que moderniza componentes-chave e reduz dependências de tecnologias terceirizadas. Essa arquitetura atualizada também cria espaço para inovações contínuas, permitindo que a Nuvei acelere melhorias futuras e ofereça níveis ainda mais altos de resiliência e otimização.

“Cada pagamento deve ser bem-sucedido com velocidade e precisão, em qualquer lugar onde nossos clientes operem”, afirmou Phil Fayer,  CEO da Nuvei. “Executar nosso processamento central no Microsoft Azure nos oferece uma base nativa de IA que se adapta em tempo real, otimiza transações globalmente e atende às exigências de residência de dados de cada região. Isso fortalece nosso desempenho hoje e nos prepara para entregar novas capacidades impulsionadas por IA conforme nossos clientes crescem.”

O processamento de pagamentos no Azure viabiliza uma arquitetura distribuída capaz de absorver picos de volume, manter operação contínua e otimizar latência e autorizações em escala global. Isso garante máxima captura de receita e experiências ininterruptas para consumidores, mesmo durante os eventos de comércio mais exigentes do mundo.

“A infraestrutura preparada para IA do Microsoft Azure complementa a expertise da Nuvei em pagamentos corporativos”, disse Tyler Pichach, Global Head of Payments Strategy da Microsoft. “Esse passo posiciona a Nuvei para oferecer experiências de pagamento resilientes, responsivas e otimizadas, essenciais para o futuro do comércio global.”

Como parte dessa modernização mais ampla, as APIs e os serviços centrais da Nuvei agora utilizam os recursos do Azure para entregar uma infraestrutura de pagamentos segura, escalável e distribuída globalmente. Os serviços incluem Azure ExpressRoute para conectividade privada, Azure Firewall para proteção de rede e Azure Kubernetes Service para cargas de trabalho em contêineres. Para reforçar segurança e compliance, a solução integra Azure Defender for Cloud para proteção avançada contra ameaças e Azure Application Gateway com Web Application Firewall (WAF) para segurança aprimorada de aplicações. A arquitetura cobre quatro regiões estratégicas — UK South, Sweden Central, US West e US East — garantindo alta disponibilidade, resiliência e desempenho consistente para empresas em todo o mundo.

A Nuvei continuará implementando melhorias de infraestrutura que ampliam o desempenho global, otimizam onboarding e impulsionam a eficiência das transações com Azure AI. A cada nova versão, a plataforma se torna ainda mais forte em escala, entrega desempenho mais consistente entre regiões e aplica inteligência acumulada de cada transação processada — ampliando valor à medida que empresas globais crescem com confiança.

Falhas atingem 55% dos e-commerces na Black Friday

A Black Friday, realizada tradicionalmente na última semana de novembro, impulsiona o volume de vendas do e-commerce brasileiro, mas também coloca à prova a infraestrutura das lojas online. O relatório “Setores do E-commerce no Brasil”, da Conversion, mostra que novembro concentra um dos maiores picos de tráfego do ano, seguido por uma queda de 8,6% em dezembro, evidência do volume excepcional do período. Um estudo da Tecflow sobre a Black Friday de 2024 indica que 55% dos lojistas enfrentaram lentidão ou instabilidades e que 40% das falhas estavam ligadas a APIs críticas, pressionando sistemas de checkout e autenticação. Apesar do interesse elevado, o comportamento de compra revela um paradoxo: mais pessoas chegam ao carrinho, mas muitas não finalizam a compra. Segundo o E-commerce Radar, a taxa de abandono pode atingir 82% no Brasil, influenciada não só por questões de fraude, mas também por falhas na experiência de pagamento, como custos adicionais não informados, prazos pouco competitivos e checkouts complexos.

Hugo Venda, CEO da UnicoPag e especialista em inovação, destaca que a integração entre tecnologia e atendimento humano é essencial para a evolução dos meios de pagamento: “A verdadeira transformação digital acontece quando a tecnologia está a serviço das pessoas. Ao unir dados, automação e suporte humano, conseguimos gerar mais previsibilidade e confiança para os lojistas, transformando o pagamento em um fator de crescimento real.” A combinação de ferramentas de análise, processos automatizados e acompanhamento contínuo permite identificar gargalos, ajustar fluxos e melhorar a experiência do usuário, o que tende a reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência das transações.

Com o aumento da concorrência no comércio eletrônico, empresas têm buscado soluções para evitar perdas nas etapas críticas da jornada de compra. A combinação de tecnologia preditiva, automação e suporte consultivo 24 horas se mostra eficiente para transformar momentos de rejeição em oportunidades de aprendizado e ação rápida. Essa integração permite que lojistas tomem decisões mais assertivas, ajustem fluxos de pagamento e acompanhem indicadores em tempo real, aumentando a eficiência e previsibilidade do processo de vendas, mesmo em datas de alta demanda como a Black Friday.

Para o futuro, a perspectiva da UnicoPag é que os meios de pagamento online evoluam para unir inteligência de dados, personalização e relacionamento próximo com o cliente. Nesse contexto, Hugo Venda reforça a visão estratégica da solução: “O gateway pode ser mais do que um serviço técnico, ele pode se tornar um parceiro do lojista no crescimento sustentável do e-commerce brasileiro, valorizando tanto a inovação quanto a empatia no atendimento.” Essa abordagem mostra que investir em tecnologia alinhada a suporte humano não é apenas uma medida operacional, mas um diferencial competitivo que impacta diretamente na conversão e na fidelização de clientes.

Após sucesso do Pix Automático, Efí Bank lança Bolix Automático

O Efí Bank, banco digital precursor do Bolix, está lançando o Bolix Automático, evolução do produto que junta o boleto com o Pix, e a primeira solução do tipo no mercado brasileiro. Agora, será possível incorporar a agilidade do Pix Automático aos pagamentos recorrentes via Bolix, como assinaturas e outras despesas com frequência periódica.

Para quem faz o pagamento, a solução significa maior praticidade na jornada de compra e mais facilidade para quitar uma conta. Para as empresas que recebem os valores, há queda no risco de inadimplência e menor esforço operacional para a cobrança.

“O Bolix Automático é mais uma solução que visa reduzir a fricção nos pagamentos” diz Denis Silva, CEO do Efí Bank. “Em um momento em que os brasileiros têm tantas opções de pagamento à disposição, trazer ao mercado uma modalidade flexível e que junta Pix Automático, boleto e QR Code Pix, é um sinal da inovação que virou marca registrada do ecossistema financeiro nacional”.

A novidade vem na esteira do sucesso do Pix Automático, modalidade de pagamento lançada em junho de 2025 e que vem sendo cada vez mais utilizado. No Efí Bank, o número mensal de transações liquidadas via Pix Automático cresceu em 36 vezes entre junho e setembro. O volume transacionado a cada mês cresceu em 184 vezes nesse mesmo período, indicando um aumento do ticket médio.

Segundo Denis, para quem já usa o Bolix, a nova função será integrada sem impacto aos usuários. A funcionalidade do Bolix Automático poderá ser ativada diretamente na conta digital.

Da pesquisa ao atendimento: como a IA pode ajudar pequenas empresas a economizar tempo e dinheiro em 2026

A popularização de ferramentas de IA generativa, como ChatGPT, Copilot e Gemini, vem transformando o comportamento de pequenos empreendedores brasileiros. Em 2025, o uso de inteligência artificial entre micro e pequenas empresas cresceu mais de 30%, conforme o estudo da Microsoft e Edelman, que aponta uma adoção inédita dessas tecnologias em todo o país. 

No Brasil, as MPEs representam a espinha dorsal da economia, e a digitalização tem sido fator determinante para seu crescimento. Segundo o Mapa de Maturidade Digital, realizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Sebrae, que ouviu 6.933 negócios em todo o país, cerca de 50% dos pequenos negócios já utilizam mídias digitais para vender produtos ou serviços, enquanto 94% consideram a internet essencial para a sobrevivência de suas empresas. 

“A inteligência artificial democratizou o acesso a ferramentas que antes estavam restritas a grandes orçamentos. Hoje, qualquer micro ou pequena empresa pode usar IA para automatizar processos, entender melhor seus clientes e tomar decisões baseadas em dados. O que diferencia os negócios de sucesso não é mais o tamanho, mas a capacidade de adaptar-se e integrar essas tecnologias de forma estratégica ao modelo de negócio”, explica o Palestrante de Inteligência Artificial, especialista em dados e professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e autor do livro Organizações Cognitivas: Alavancando o Poder da IA Generativa e dos Agentes Inteligentes, Kenneth Corrêa.

75% das MPMEs estão otimistas sobre o impacto da IA em seus negócios 

pesquisa da Microsoft também revelou que 75% das MPMEs no Brasil estão otimistas sobre o impacto da IA em seus negócios. Entre as principais motivações para investir em IA estão: melhorar a experiência do cliente (61%), ganho de eficiência, produtividade e agilidade (54%) e garantir a continuidade do negócio (46%).

“Estamos vivendo um momento único: a IA deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. A boa notícia é que nunca foi tão acessível, simples e viável implementar essas soluções, mesmo com recursos limitados. O segredo está em começar pequeno, com foco em resolver problemas reais do negócio”, acrescenta Kenneth.

No entanto, apesar do entusiasmo e dos resultados iniciais promissores, muitas empresas ainda enfrentam desafios na adoção efetiva da tecnologia, seja por falta de estratégia, capacitação ou integração com processos existentes. Um levantamento do Goldman Sachs revela que apenas 14% das grandes empresas aplicam realmente a IA de forma eficaz em suas operações. 

O dado mostra que, mesmo com maior acesso a recursos e infraestrutura, a maturidade digital ainda é um obstáculo relevante, e reforça o quanto planejamento e capacitação serão fatores determinantes no próximo ano para o sucesso de qualquer iniciativa com IA, independentemente do porte do negócio. 

Formas práticas de usar IA para impulsionar MPEs

Para auxiliar micro e pequenos empresários a navegarem por esse cenário de transformação digital em 2026, Kenneth Corrêa compartilha seis aplicações estratégicas de tecnologias emergentes, baseadas em ferramentas que ele e sua equipe utilizam diariamente, veja a seguir:

1) Atendimento ao cliente 24/7 com automação inteligente

Uma das aplicações mais imediatas da IA para negócios é a criação de um sistema de atendimento automatizado usando ferramentas que já estão disponíveis. A estratégia começa gravando e transcrevendo todas as reuniões com clientes usando plataformas como Read.ai ou Tactiq, criando uma base de conhecimento sobre as dúvidas mais frequentes. Em seguida, o Gemini 2.5 Pro pode ser configurado com essa base para responder automaticamente via WhatsApp ou e-mail. Na prática, isso significa que a equipe ganha entre 5 e 10 horas semanais que antes eram consumidas com atendimentos repetitivos, podendo focar em questões mais estratégicas e complexas.

2) Pesquisa de mercado sem contratar consultoria

Pequenas empresas frequentemente não têm orçamento para contratar consultorias especializadas em análise de mercado, mas isso não significa que precisam tomar decisões no escuro. O Perplexity AI funciona como um pesquisador especializado que analisa concorrentes, identifica tendências e valida ideias de produtos de forma gratuita. Por exemplo, um empreendedor pode perguntar “Quais são as principais reclamações dos clientes sobre produtos similares ao meu no último trimestre?” e receber uma análise completa com fontes citadas. A ferramenta torna pesquisas que antes custariam milhares de reais em consultorias acessíveis a qualquer pequeno negócio, democratizando o acesso à inteligência de mercado.

3) Criação de identidade visual profissional com orçamento mínimo

A aparência profissional de uma marca já não é mais privilégio de empresas com grandes orçamentos. Ferramentas como Looka.com criam pacotes completos de identidade visual – incluindo logo, cartão de visita e papel timbrado  – além de gerar mockups e conceitos visuais para campanhas publicitárias. Essas soluções permitem que MPEs tenham uma apresentação de marca comparável à de grandes corporações, nivelando o campo de jogo no que diz respeito à primeira impressão que causam em clientes e parceiros. O investimento é mínimo, mas o impacto na percepção de valor e profissionalismo é significativo.

4) Análise de dados sem ser especialista

A análise de dados sempre pareceu território exclusivo de especialistas, mas ferramentas modernas de IA mudaram completamente esse cenário. O Polymer Search conecta diretamente às planilhas de vendas e gera dashboards instantâneos que revelam padrões e oportunidades, enquanto o Excel Copilot permite fazer perguntas em linguagem natural como “Qual produto teve melhor margem no último trimestre?” sem precisar dominar fórmulas complexas. Para apresentações executivas, o ExcelDashboard.ai transforma planilhas em relatórios visuais profissionais em questão de minutos. Essas ferramentas eliminam a barreira técnica e permitem que qualquer empreendedor tome decisões baseadas em dados concretos, não apenas em intuição.

5) Conteúdo em escala para redes sociais

A produção de conteúdo consistente para redes sociais é um dos maiores desafios de pequenas empresas, mas a IA generativa transformou radicalmente essa equação. O NotebookLM pode transformar catálogos de produtos em episódios de podcast automáticos com dois apresentadores conversando naturalmente sobre os itens, enquanto o Gemini 2.5 Pro com Nano Banana integrado gera posts completos para redes sociais, incluindo texto e imagem. Para negócios locais, o Suno.com cria jingles profissionais para campanhas. Na prática, isso significa que uma única pessoa pode produzir volume de conteúdo equivalente ao de uma equipe de três profissionais, mantendo presença digital ativa e relevante sem comprometer a qualidade ou estourar o orçamento.

6) Documentação automática de processos e projetos

A documentação de processos e reuniões consome horas preciosas que poderiam ser dedicadas ao crescimento do negócio. O AudioPen resolve isso transformando brainstorms falados em documentos estruturados instantaneamente – basta gravar suas ideias enquanto dirige ou caminha. O Read.ai, vai além e grava reuniões automaticamente, gerando briefings e atas sem intervenção manual. Esses documentos podem então ser convertidos em apresentações profissionais pelo Gamma.app. 

Desafios e o caminho à frente

Apesar do cenário promissor, o estudo “Transformação Digital nos Pequenos Negócios” do Sebrae revela que 66% das micro e pequenas empresas brasileiras continuam na fase inicial do processo de transformação digital, 30% estão na fase intermediária e apenas 3% podem ser considerados líderes em suas áreas. Isso demonstra que, embora o interesse seja alto, ainda há um longo caminho a percorrer.

Entre os principais desafios estão a falta de conhecimento técnico, recursos financeiros limitados e resistência cultural à mudança. No entanto, o levantamento da Microsoft aponta que 20% das MPEs consideram a adoção de IA um desafio, número que tende a diminuir conforme a tecnologia se torna mais acessível e intuitiva.

“O maior erro que uma MPE pode cometer é pensar que precisa fazer uma transformação digital completa de uma só vez. A estratégia mais eficaz é identificar um problema específico do negócio — seja no atendimento, nas vendas ou na gestão — e implementar uma solução tecnológica para resolvê-lo. Os resultados rápidos geram confiança e conhecimento para os próximos passos. A transformação digital é uma jornada, não um destino”, aconselha Kenneth Corrêa.

O futuro é agora

A convergência de IA, automação e análise de dados está redefinindo o que é possível para micro e pequenas empresas. O acesso democratizado a essas tecnologias cria um campo de jogo mais equilibrado, onde agilidade, criatividade e foco no cliente podem superar o tamanho e os recursos das grandes corporações.

Com 98% das empresas planejando utilizar IA até o final de 2025, conforme dados da HubSpot, e projeções da Gartner indicando que até 2025 mais de 80% das grandes empresas terão integrado soluções de IA em seus processos, fica claro que a transformação não é mais uma opção, mas uma necessidade estratégica.

“As MPEs que abraçarem a tecnologia hoje estarão melhor posicionadas para crescer, escalar e prosperar no futuro. A IA não substitui a essência humana dos negócios — a criatividade, a empatia, o relacionamento — mas amplifica essas qualidades, permitindo que empreendedores foquem no que realmente importa: criar valor para seus clientes e construir negócios sustentáveis e relevantes. O momento de agir é agora”, finaliza Kenneth Corrêa.

TikTok Shop quebra recorde de vendas em lives e identifica tendências de compra

Em seu primeiro mês de novembro no Brasil, o TikTok Shop registrou resultados históricos que reforçam a receptividade do público brasileiro ao modelo da Compra por Descoberta, que oferece uma forma totalmente nova e mais personalizada de comprar, unindo entretenimento, descoberta e compras. Através de vídeos interativos e transmissões ao vivo, a comunidade descobre e compra com facilidade os produtos mais desejados do momento; tudo sem sair da plataforma.

O crescimento do GMV, a receita bruta total transacionada na plataforma, foi de 129%, considerando apenas a Black Friday (28/nov) e comparada com a data promocional de 10/10. E as sessões de live têm sido uma alavanca poderosa para impulsionar os negócios. O crescimento do GMV gerado apenas por lives foi ainda maior: 143%.

Criadoras relevantes da plataforma, como ViihTube, Mari Saad e Camilla Pudim atingiram resultados muito expressivos de vendas. Durante o mês de novembro, Viih Tube realizou no TikTok Shop o pré-lançamento especial de sua marca de beleza e cuidados pessoais, chamada Spoiler, idealizada em parceria com a Free Brands. Ela fez duas lives na plataforma, uma no dia 14/11 e outra no dia 27/11, nas quais vendeu mais de 8,500 produtos. Na mesma semana, Mari Saad, fez uma live em seu perfil e também uma live no perfil da Mascavo, sua marca de beleza, e vendeu quase sete mil unidades em poucas horas. Em setembro, Camilla Pudim, que possui 35 milhões de seguidores no TikTok, havia utilizado a plataforma para antecipar o lançamento de sua marca própria, a Pudim Beauty, e também vendeu sete mil unidades. Nas lives, a comunidade pôde ter acesso exclusivo, antes de estar disponível em qualquer outro lugar, aos produtos de beleza.

Marcas, criadores e a comunidade têm aproveitado as oportunidades que o ecossistema de Compra por Descoberta oferece. Conteúdo autêntico, ofertas competitivas, uma comunidade engajada e a possibilidade de interação em tempo real são os ingredientes que fazem as sessões ao vivo serem bem sucedidas.

O poder das lives fica ainda mais evidente na ação que a COMU, agência voltada à profissionalização de criadores de conteúdo, realizou no fim de semana de Black Friday. A empresa alugou um grande galpão e montou dez cabines para transmissão de lives. Quarenta e cinco criadores e oito marcas participaram — L’oreal, Amend, Simple Organic, Gummy, Dot, Aura Beauty, Vero Brodo e Guday.

Tendências de vendas

Não é apenas por lives que é possível comprar no TikTok Shop, são quatro formas de se fazer compras. A plataforma oferece vídeos compráveis, além das seções “vitrine” de cada vendedor e a aba “loja”, que funciona como uma grande vitrine de todos os produtos disponíveis, de diferentes marcas. O time de TikTok Shop identificou algumas tendências positivas ao longo deste mês, que podem ajudar pequenos lojistas e grandes marcas que querem alavancar seus negócios na plataforma.

Alguns dos achados: as vendas se concentraram em produtos do dia a dia, perfis de vendedores que publicam conteúdos com mais frequência tiveram melhor desempenho e preço competitivo segue sendo um fator crítico na preferência da comunidade.

A categoria de produtos mais vendida na plataforma é de Saúde&Beleza. E notamos que produtos com forte prova social ganharam escala com rapidez. Além disso, kits ou combos de produtos tiveram bastante sucesso. Em Moda&Acessórios, outra vertical entre top sellers, foi possível identificar que itens simples, com fotos claras, geraram mais confiança na compra. E marcas e lojistas com entregas rápidas ficaram melhor posicionadas. Na categoria de Casa& Lifestyle, produtos de organização apareceram diversas vezes entre os mais vendidos. Identificamos que sortimento simples e de uso imediato facilitou a decisão de compra.

Os resultados de novembro reforçam o papel do TikTok Shop como uma plataforma em que entretenimento, descoberta e compras convergem, gerando oportunidades reais de negócio para marcas e criadores brasileiros.

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