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Seu cliente quer ser ouvido e não convencido: o papel do marketing conversacional na nova era da experiência

O marketing sempre foi uma via de mão única: marcas falavam, consumidores ouviam. Mas isso mudou. Hoje, o consumidor quer conversar — e não ser interrompido. Essa mudança de comportamento exige que empresas repensem sua forma de se comunicar. É nesse contexto que surge o marketing conversacional: uma abordagem centrada em diálogos em tempo real, personalizados e escaláveis, que conecta marcas e pessoas com mais relevância.

O impacto desse modelo é evidente nos números. De acordo com um estudo da Juniper Research divulgado em julho de 2022, os gastos globais com comércio conversacional (c-commerce) estão previstos para crescer quase sete vezes, alcançando aproximadamente US$ 290 bilhões em 2025.

De acordo com o relatório “Next in Personalization 2021” da McKinsey & Company, 71% dos consumidores esperam interações personalizadas, e 76% se sentem frustrados quando isso não ocorre. Além disso, o mesmo relatório indica que empresas que adotam estratégias de personalização podem alcançar um aumento de até 40% na receita.

A personalização, aliás, é um dos grandes diferenciais dessa abordagem. Com o uso de dados e inteligência artificial, as empresas podem adaptar suas mensagens e ofertas às preferências individuais dos clientes, criando uma comunicação mais relevante e eficiente.

A Magazine Luiza, por exemplo, uma das maiores varejistas do Brasil, utiliza inteligência artificial em sua assistente virtual, a Lu, para oferecer atendimento personalizado via WhatsApp e outros canais digitais. A assistente responde dúvidas, auxilia na busca por produtos, recomenda ofertas com base no histórico de compras do cliente e até facilita o pagamento via chat. Esse modelo reduziu o tempo de resposta e aumentou a taxa de conversão de clientes que interagem via chatbot, mostrando como a personalização e a automação podem impulsionar resultados no varejo. Já o chatbot da Sephora recomenda produtos de beleza personalizados com base nas preferências do cliente.

Para Luan Mileski, head de produto e negócios do IRRAH TECH, a eficiência dessa estratégia vai muito além da agilidade no atendimento. “Vejo diariamente o impacto da abordagem bem implementada. Conversar com o cliente não é sobre responder rápido, é sobre entender o que ele realmente precisa. Quando a empresa escuta com inteligência, a conversão acontece naturalmente. A tecnologia sozinha não vende. Quem vende é a escuta ativa, potencializada pela tecnologia”. 

A automatização também traz escalabilidade. Com um sistema estruturado, empresas ampliam a capacidade de atendimento sem elevar os custos operacionais. O relatório “Next in Personalization 2021” aponta que 71% dos consumidores esperam experiências personalizadas, deixando clara a demanda por interações customizadas.

E como integrar o marketing conversacional ao varejo? A implementação eficiente do marketing conversacional exige planejamento. Baleco destaca alguns pontos-chave:

Definição de canais: WhatsApp Business, Facebook Messenger, Instagram Direct e SMS automatizados são algumas das ferramentas mais utilizadas para interações diretas com os consumidores.

Criação de fluxos intuitivos: As conversas devem ser naturais e fluídas, refletindo a linguagem e as necessidades do público-alvo.

Clareza nos objetivos: Cada interação precisa estar alinhada à estratégia comercial da empresa, garantindo eficiência no atendimento e impacto positivo nas vendas.

Automatização com personalização: A IA pode otimizar processos, mas é fundamental manter um toque humano para gerar conexões mais autênticas.

Monitoramento e melhorias: O acompanhamento constante das interações permite ajustes e aprimoramentos, garantindo que a estratégia se mantenha eficiente e relevante.

A combinação de inteligência artificial com o atendimento humano não só torna as empresas mais eficientes, agilizando processos e reduzindo custos, como também aprimora a experiência do cliente. Essa integração garante interações mais personalizadas, resolutivas e humanizadas, criando conexões mais fortes e duradouras com os consumidores, garantindo uma experiência mais fluida e satisfatória ao longo de toda a jornada de compra”, conclui Baleco.

ACSP: 46,7% dos brasileiros pretendem comprar presentes no Dia das Mães

A pesquisa nacional de intenção de compras da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizada pela PiniOn, que contou com uma amostra de 1.631 entrevistados. Desse total, 46,7% dos entrevistados pretendem comprar presentes no Dia das mães, 32,0% responderam que não tem intenção de fazê-lo, enquanto 21,3% não sabem. Em relação ao ano passado, aumentaram levemente as proporções dos que manifestaram intenção de compra e dos que não pretendem adquirir presentes, diminuindo a porcentagem de indecisos.

Do grupo de entrevistados que planejam presentar suas mães, 39,7% pretendem gastar mais do que em 2024, ao passo que 34,2% desejam o contrário. Na comparação com o ano passado, aumentaram as proporções de ambos os tipos de entrevistados, embora de forma leve no segundo caso. Em termos do nível de gasto, a maioria (77,6%) pretende gastar entre R$ 50,00 e R$ 600,00.

A pesquisa também apontou que a maioria das compras seria realizada em pequenos estabelecimentos (43,7%), e de forma presencial, em lojas físicas (60,8%). A maioria dos entrevistados (69,4%) manifestou que não utilizaria a antecipação do 13º nas compras para essa data comemorativa.

A Tabela 1 registra as principais categorias de bens e serviços que fazem parte da intenção de compra dos entrevistados, assim como se o pagamento seria efetuado em dinheiro/débito, PIX ou parcelado. É importante recordar que mais de uma opção de presente pode ser escolhida por cada um dos consultados.

A área de vestuário segue como um dos principais itens, com 52,9%, porém, seguindo bem abaixo ao que era antes da pandemia (80,0%). Presentes pertencentes à área de beleza, além de joias e bijuterias, continuam sendo lembrados para as mães e perfazem cerca de 58,2% das intenções.

Por outro lado, nota-se redução nas categorias de móveis, eletrodomésticos e produtos digitais, que, somadas, representam cerca de 38,4% das intenções de compra, abaixo dos 45,1% registrados na pesquisa do ano anterior. Essa queda pode estar relacionada ao aumento das taxas de juros em comparação com o ano passado.

Chocolates (isoladamente com 15,5% das preferências) continuam sendo mencionados, mesmo após a Páscoa, enquanto, junto às flores, perfazem 27,5% das preferências.

De maneira geral, continua sendo notada uma importante diminuição da disposição a comprar de forma parcelada, em relação a 2024, enquanto para a maioria dos itens segue havendo preferência maior pela utilização de dinheiro em espécie e cartões de débito, e em relação a usar a modalidade do PIX como forma de pagamento à vista, embora essa modalidade também tenha aumentado.

A diminuição da intenção de parcelamento das compras poderia estar associada ao aumento dos juros de forma significativa em relação ao ano passado, num contexto de elevado endividamento das famílias.

Para o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, em síntese, as intenções de compra para o Dia das Mães, em geral, continuam apontando para maior preferência por artigos de menor valor, menos dependentes do financiamento via crédito. 

“A intenção de comprar na data aumentou moderadamente em relação à pesquisa do ano passado, refletindo a situação financeira mais difícil enfrentada pelas famílias, num contexto de juros altos, elevado endividamento e fortes aumentos de preços de produtos básicos. De todo modo, a maior propensão a comprar de forma presencial, em pequenos estabelecimentos, beneficiaria especialmente o comércio mais tradicional”, explicou Ruiz de Gamboa.

Automação gera ticket médio 5% maior e impulsiona vendas de PMEs

O e-commerce brasileiro viveu um primeiro trimestre aquecido em 2025. Somente entre pequenas e médias empresas, o faturamento superou R$ 1 bilhão (segundo dados da Nuvemshop), com um crescimento de mais de 30% com relação ao mesmo período em 2024 o que reflete o amadurecimento digital do varejo online e o papel crescente da tecnologia na experiência de compra.

Entre os principais motores desse crescimento está a automação de marketing, que não só impulsionou o número de pedidos, como também elevou o ticket médio das compras. Segundo dados da edrone, plataforma especializada em marketing para e-commerce, o valor médio de pedidos realizados por meio de fluxos automatizados alcançou R$ 362,114,90% acima da média geral do setor no período, que ficou em R$ 345,19.

“Lojas que adotam automações conseguem oferecer experiências mais personalizadas, resultando em tickets maiores e maior fidelização dos clientes. A automação baseada em dados está moldando o futuro do e-commerce e abrindo novas possibilidades para empresas que desejam crescer de forma inteligente e escalável”, afirma Rafael Bueno, head de vendas da edrone Brasil.

No primeiro trimestre de 2025, o segmento de Moda foi o mais impactado pelas automações, com mais de 170 mil pedidos e faturamento gerado por automações de mais de R$ 50 milhões. 

Os recursos de automação mais lucrativos foram:

  • Mensagem após visualização de produtos: R$ 16,7 milhões
  • Mensagem após abandono de carrinhos: R$ 10,9 milhões
  • Mensagem de pós-venda: R$ 5,1 milhões
  • Recomendações de produtos personalizados: R$ 3,3 milhões

Automações convertem mais do que newsletters

As automações também mostraram superioridade em desempenho em relação às campanhas de newsletters tradicionais. Os fluxos automatizados apresentaram uma conversão 25 vezes maior por email enviado, com taxa de abertura de 18,89% e conversão de 0,79%, enquanto as newsletters registraram 14,11% de abertura e 0,03% de conversão.

Na prática, isso significa que a cada 1 milhão de emails enviados, as automações resultaram em 7.898 pedidos, contra apenas 317 das newsletters. A integração entre automações e newsletters também se provou valiosa: o e-commerce Banca do Ramon, com apoio da Agência Sanders, implementou uma Auto Newsletter que envia automaticamente os produtos mais vendidos do mês, resultando em 135 pedidos e contribuindo para um aumento de 23% no faturamento trimestral da loja — tudo com configuração única e operação contínua.

“Com a automação, conseguimos criar uma rotina que mantém o cliente sempre por dentro das novidades — todo mês ele recebe em primeira mão os produtos mais vendidos e os queridinhos do período. Isso fortalece o relacionamento e ainda gera mais interesse nas compras, tudo de forma prática, e personalizada”, afirma Marisa Walsick, especialista de CRM da Sanders. 

“Tem no Bling!”: plataforma destaca novo posicionamento e reforça soluções de gestão para MPEs em campanha

Com o objetivo de reforçar sua posição como uma plataforma completa de gestão para micro e pequenos empreendedores, o Bling, pertencente à LWSA, acaba de lançar a campanha “Tem no Bling!”.  Confira o vídeo da campanha aqui. 

“Além de nos reposicionarmos, com essa campanha destacamos os principais pilares do Bling como ERP, Hub de integração e soluções baseadas em inteligência para impulsionar vendas e diminuir as preocupações com a gestão das MPEs, ou seja, queremos mostrar que o que o empreendedor precisa “Tem no Bling””, destaca Marcelo Navarini, diretor do Bling. 

Dividida em duas fases, a campanha traz dois filmes de 30 segundos cada. O primeiro vídeo apresenta o novo posicionamento da marca – “Gestão inteligente para vender mais e se preocupar menos, tem no Bling” – e dá o tom do que será explorado na sequência.

A segunda fase destaca funcionalidades específicas oferecidas pela plataforma, como gestão financeira, incluindo conta digital PJ e oferta de crédito, como empréstimos e antecipação de recebíveis, e gestão logística, que posicionam o Bling como um parceiro de negócio ainda mais relevante.   

Ainda, destaca-se integrações com diversas soluções do mercado que vão além da venda (plataformas, marketplaces e dropshipping), como soluções de relacionamento com o cliente via e-mail (CRM), soluções de gerenciamento de depósitos (“WMS”) e diversas soluções com IA, que permitem maior automação em diversos processos do dia dia. 

Além disso, a campanha reforça uma das principais novidades do ano: o Meu Negócio, dashboard inteligente que permite visualizar a performance da empresa na plataforma ou diretamente pelo WhatsApp. “O dashboard é uma ferramenta importante porque por meio dos dados o empreendedor pode tomar decisões estratégicas para seu negócio”, afirma Navarini. 

O storytelling da campanha ganha ainda mais força com a participação da empreendedora e cliente Bling, Letícia Vaz, fundadora da LV Store, loja de moda feminina, destacando como a plataforma a auxilia na gestão de seu negócio. 

A peça vai ao ar entre os meses de maio e outubro, nas mídias digitais, como redes sociais, plataformas de busca, Spotify e TikTok, além da TV aberta, rádio, OOH (Out of Home) e eventos, principalmente em regiões estratégicas como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Ceará. 

A estratégia de comunicação será potencializada por meio da rede de parceiros da empresa.

Saiba como é organizado o conselho de administração de uma empresa

A existência de um conselho de administração é essencial para a manutenção da governança corporativa de uma empresa. Ele define diretrizes estratégicas, fiscaliza a atuação da diretoria executiva e assegura que decisões sejam alinhadas aos interesses dos acionistas e à sustentabilidade do negócio.

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o conselho é o “órgão colegiado encarregado do processo de decisão de uma organização em relação ao seu direcionamento estratégico. Além de monitorar a diretoria, ele exerce o papel de guardião dos princípios, valores, objeto social e sistema de governança da organização, sendo seu principal componente”. Porém, como é organizado o conselho de administração de uma organização? Isto é o que vou explicar neste artigo

Para começar, é importante saber que a constituição depende do porte, do setor e da estrutura societária de cada instituição. Entretanto, existem boas práticas e princípios básicos que servem para quase todos os casos, contribuindo com a transparência, integridade e redução de riscos na gestão.

Em relação ao número de membros, os conselhos geralmente contam com mínimo de três e máximo de onze conselheiro. Em grandes empresas, é normal que que sejam compostos por múltiplos membros. Em organizações de porte médio – como por exemplo indústrias familiares em crescimento, startups em fase de scale-up e empresas com fundos de investimento – costumam ser mais enxutos, geralmente com até sete integrantes.

Os mandatos típicos duram de um a três anos, com possibilidade de reeleição dos membros, devendo haver regras claras para renovação ou substituição. Estas devem estar previstas no estatuto social da empresa ou em seu regimento interno, incluindo avaliação periódica de desempenho dos conselheiros, plano de planejamento sucessório, aprovação da eleição por parte dos acionistas através de assembleia geral e garantia de rotatividade parcial, o que evita rupturas e preserva o conhecimento institucional.

Para que exista diversidade dentro do conselho, é importante que os membros tenham diferentes competências, experiências e perfis. Além disso, a presença de conselheiros independentes, sem vínculo direto com a gestão, costuma ser bastante benéfica. Isto por que eles costumam trazer visão mais imparcial e livre de conflitos de interesse, enriquecendo o debate estratégico e contribuindo para que decisões sejam tomadas de maneira mais equilibrada.

O conselho deve ter um presidente, responsável por liderar as reuniões e garantir efetividade às mesma. Para evitar conflitos de interesse, o presidente não deve ser o mesmo que o CEO (Chief Executive Officer).  Dentro da estrutura da organização, dependendo do tamanho da empresa, podem existir comitês de apoio, como comitê de auditoria, de ESG (Environmental, Social and Governance), de finanças, de estratégia e de pessoas ou remuneração.

As reuniões dos conselhos de administração devem ocorrer de forma regular, podendo ser mensais, bimestrais ou trimestrais. É ideal que tenham pauta definida, material prévio, atas registradas e sejam bem organizadas. Elas devem ter como principais funções definir estratégias e diretrizes gerais do negócio; aprovar planos de longo prazo, orçamento e investimentos relevantes; supervisionar a diretoria executiva, especialmente o desempenho do CEO; zelar pela governança corporativa e gestão de riscos; e representar os interesses dos acionistas.

Em suma, a organização do conselho de administração é um pilar fundamental para a boa governança de qualquer empresa. Estruturas bem definidas, conselheiros qualificados e práticas transparentes contribuem diretamente para decisões mais estratégicas, maior credibilidade no mercado e sustentabilidade no longo prazo. Ao adotar boas práticas na composição e funcionamento do conselho, a organização fortalece a capacidade de enfrentar desafios, inovar com responsabilidade e gerar valor para seus stakeholders.

Aramis investe 8 vezes mais em Dados e IA no varejo tornando-se referência em “Fashiontech”

A Aramis Inc., house of brands focada no lifestyle masculino, intensificou significativamente seus investimentos em tecnologia e inteligência de dados, com um aumento de oito vezes no aporte no setor em comparação com nos últimos três anos e a expansão do time de tecnologia em cinco vezes.

Essa ação foi fundamental para o crescimento e adaptação no dinâmico mercado de varejo de moda, um tema que tem ganhado destaque na mídia especializada e evidencia a posição da companhia como referência em “Fashiontech”.

O movimento de transformação digital da Aramis Inc. ganhou força a partir de 2021, impulsionada pela necessidade de inovar diante das rápidas mudanças no comportamento do consumidor e nas dinâmicas do varejo. A empresa, que se tornou uma house of brands em 2022, integrando a tradicional marca Aramis (com quase 30 anos de mercado) e a nativa digital Urban Performance (lançada em 2022 com o conceito Smart Wear), enfrentou o desafio de unir legados distintos sob uma visão unificada e data-driven.

O varejo é, por essência, mutável. Nossa trajetória na Aramis Inc. nos ensinou que a adaptabilidade não é apenas um diferencial, mas um princípio básico para a perenidade. Compreendemos que o crescimento sustentável estaria diretamente ligado à nossa capacidade de inovar e colocar a tecnologia no centro da nossa estratégia“, afirma Richard Stad, CEO da Aramis Inc.

A jornada tecnológica da companhia incluiu marcos importantes, com destaque para os anos de:

  • 2021: Início da utilização de inteligência artificial para otimizar a gestão de estoque.
  • 2022: Investimento estratégico na criação de um data lake interno, consolidando a base para uma cultura orientada por dados.
  • Atualmente: O data lake integra informações de mais de um milhão de clientes, provenientes de lojas próprias, franquias e canais digitais, permitindo o desenvolvimento de modelos avançados de inteligência artificial.

Essa infraestrutura de dados permitiu que a Aramis Inc. se tornasse mais ágil e precisa na tomada de decisões, melhorando a capacidade de resposta às demandas do mercado e às necessidades dos clientes.

Richard Stad complementa: “Adotar uma cultura data-driven deixou de ser uma opção e se tornou uma necessidade estratégica. Isso nos deu a base para, por exemplo, em 2024, refinar ainda mais nossa análise de dados e impulsionar uma agenda transformacional.”

O resultado de todo o impacto da House of Brands no contexto do fashiontech nacional são inovações como ferramentas inteligentesde recomendação de produtos personalizados, integrações de plataformas de marketing e base de dados para atração de clientes e até mesmo programas próprios de estágios Data Driven para lapidar futuros analistas que possam extrair o máximo do cruzamento de informações.

A tecnologia, hoje, é o alicerce que sustenta o sucesso e a evolução no varejo moderno. Ela não só aumenta a eficiência operacional, mas, crucialmente, permite uma compreensão mais profunda dos nossos clientes, possibilitando a criação de experiências verdadeiramente personalizadas. Na Aramis Inc., reconhecemos que essa integração tecnológica nos permite não apenas acompanhar o ritmo acelerado do mercado de moda masculina, mas também liderar a transformação, garantindo que continuemos a oferecer o melhor“, conclui Stad.

O investimento contínuo em fashiontech posiciona a Aramis Inc. como um player relevante e inovador em um mercado cada vez mais competitivo, reforçando seu compromisso em usar a tecnologia para moldar o futuro do varejo de moda masculina e oferecer experiências excepcionais aos clientes.

A Aramis Inc. é uma house of brands focada no lifestyle masculino, que reúne as marcas Aramis, com quase 30 anos de tradição e um recente rebranding, e Urban Performance, marca nativa digital lançada em 2022 com o conceito Smart Wear. Com uma forte presença no varejo físico e digital, a companhia investe continuamente em tecnologia e inovação para oferecer experiências personalizadas e produtos de alta qualidade aos seus clientes.

Comércio eletrônico deve faturar R$ 9,71 bilhões no Dia das Mães

O Dia das Mães é uma das datas mais relevantes e aguardadas pelo comércio eletrônico. Em 2025, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas no setor devem alcançar R$ 9,713 bilhões no período que antecede a data comemorativa ,14 dias antes do segundo domingo de maio, representando um crescimento de 14,5% em relação aos R$ 8,48 bilhões registrados no mesmo intervalo de 2024. 

A expectativa é de que sejam realizados cerca de 16,7 milhões de pedidos no e-commerce, com um ticket médio de R$ 579. Em 2024, foram registrados 15,97 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 531,13, o que evidencia não apenas um aumento no volume de compras, mas também um consumidor disposto a gastar mais.

Considerando o índice de inflação, o crescimento real previsto para o período é de 4,9%. Entre as categorias mais buscadas para a ocasião estão itens de moda, perfumaria, eletroportáteis, eletrônicos, flores e joias.

“Datas como o Dia das Mães mostram o quanto o e-commerce se consolidou como canal de compra para presentes. A praticidade, os prazos de entrega mais curtos e a possibilidade de comparar preços continuam sendo fatores decisivos para o consumidor. A expectativa é positiva e mostra que o setor deve manter a trajetória de crescimento, mesmo em um cenário econômico desafiador”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Para potencializar os resultados, a ABComm recomenda aos comerciantes o uso de estratégias de marketing digital, como campanhas em redes sociais, anúncios pagos, e-mail marketing e o uso de mensagens personalizadas via WhatsApp. A antecipação das campanhas e o fortalecimento da logística também são pontos importantes para atender à alta demanda da data comemorativa.

Dia da Mães 2025 tem projeção de alta de 15% nas vendas da Giuliana Flores

A Giuliana Flores, maior e-commerce de flores e presentes da América Latina, projeta crescimento de 15% no número de pedidos no período em relação a 2024. Considerada a data mais importante do primeiro semestre para o comércio, a ocasião reforça o otimismo da marca, que espera um tíquete médio de R$ 215.

A companhia aposta na diversificação para atender aos mais variados estilos de mães e perfis de consumidores. Além de flores, que devem liderar as vendas com 70% da preferência, o portfólio da marca inclui chocolates, bichos de pelúcia, livros e outras opções que podem ser combinadas em kits personalizados. Os combos com presentes representam 20% da expectativa de vendas, enquanto as tradicionais cestas de café da manhã devem alcançar 10%, reforçando a variedade e o apelo afetivo das escolhas.

As flores ganham protagonismo pelo simbolismo afetivo e praticidade na hora da compra, especialmente quando aliadas à conveniência do e-commerce. Presentear com flores se torna, assim, uma forma simples, acessível e emocionalmente significativa de homenagear as mães, o que explica a alta representatividade nas vendas da data.

Crescimento expressivo em datas comemorativas

Datas comemorativas, como o Dia das Mães, têm sido pilares da estratégia da Giuliana Flores. Para 2025, a companhia estabeleceu a meta de alcançar 800 mil entregas, apostando nessas ocasiões para impulsionar seus resultados. O desempenho positivo está além dos números, refletindo o compromisso com um portfólio diversificado de mais de 10 mil itens, atendimento de excelência e entregas rápidas. Presente em todo o Brasil, o e-commerce realiza entregas que, em algumas regiões, podem ocorrer em até três horas.

“O Dia das Mães é, sem dúvida, uma das datas mais especiais para nós, não apenas pelo volume de vendas, mas pelo significado afetivo que ela carrega. Temos a missão de entregar emoções, e poucas ocasiões simbolizam isso tão bem. É a oportunidade de fortalecer laços e de mostrar, por meio das flores e presentes, todo o carinho e amor que as mães representam”, destaca Clóvis Souza, fundador e CEO da Giuliana Flores.

4 dicas para se diferenciar da concorrência no empreendedorismo

Em um universo onde milhares de novos negócios surgem todos os dias, encontrar o seu diferencial se tornou uma questão de sobrevivência no empreendedorismo. Mais do que competir por preço, os empreendedores modernos precisam criar conexões reais com seu público e oferecer experiências únicas. Mas como se destacar da concorrência de forma eficaz?

Segundo dados da edição mais recente do Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2024), o cenário brasileiro apresentou crescimento significativo. Atualmente, cerca de 47 milhões de brasileiros estão engajados em atividades empreendedoras, formais ou informais. Em 2024, a taxa de empreendedorismo atingiu 33,4%, o índice mais alto registrado nos últimos quatro anos, refletindo o fortalecimento da cultura empreendedora no país.

Para Raphael Lassance, sócio e mentor do Sales Clube, a maior comunidade de vendas do Brasil, o primeiro passo é compreender profundamente o seu público-alvo. “Conhecer o cliente vai além de dados demográficos. É preciso entender seus desejos, dores e hábitos de consumo”, afirma.

Outro ponto fundamental é o posicionamento. Marcas que sabem comunicar sua proposta de valor com clareza e autenticidade tendem a criar vínculos mais fortes com os consumidores. O branding bem construído, aliado à presença digital consistente, é uma das principais armas para se diferenciar.

Além disso, apostar em inovação constante, seja no produto, no atendimento ou no modelo de negócio também se mostra uma estratégia eficaz. Abaixo, Lassance lista algumas dicas práticas para se destacar da concorrência:

  • Invista na experiência do cliente: atendimento, pós-venda e suporte são diferenciais poderosos;
  • Crie um propósito forte e comunique-o de forma autêntica;
  • Use a tecnologia a seu favor: automação, personalização e análise de dados são ferramentas acessíveis e eficazes;
  • Aposte em nichos de mercado: muitas vezes, focar em um segmento específico pode ser mais vantajoso do que tentar agradar a todos.

Empreender é um desafio constante, mas também uma oportunidade de construir algo único. Em um mercado saturado de opções, quem entrega valor real e tem identidade própria, conquista o espaço que realmente importa: a preferência do consumidor.

41,8% dos brasileiros passaram a comprar em atacadistas para driblar a alta dos preços

A inflação tem provocado mudanças significativas nos hábitos de consumo da população brasileira. Um levantamento realizado pela Brazil Panels Consultoria, em parceria com a Behavior Insights, revela que 41,8% dos consumidores passaram a comprar alimentos em atacadistas para economizar. O estudo, que ouviu 1.056 brasileiros de todas as regiões do país entre os dias 11 e 23 de março de 2025, destaca o peso da alta dos preços sobre o orçamento doméstico e as estratégias adotadas para contornar esse cenário.

De acordo com a pesquisa, 95,1% dos entrevistados afirmam que o custo de vida aumentou nos últimos 12 meses. Apenas 3% consideram que os preços permaneceram estáveis e 1,9% percebem uma redução. A percepção de aceleração no aumento dos preços também é alarmante: 97,2% sentem que os valores dos alimentos subiram de forma veloz, tornando a inflação uma preocupação cotidiana.

A alimentação foi o setor mais impactado pela alta dos preços, segundo 94,7% dos entrevistados. Diante desse cenário, além da ida aos atacadistas, outras mudanças de comportamento foram identificadas: 17,4% passaram a comprar em mercados de bairro para reduzir a quantidade de produtos adquirida, 5,2% optaram por feiras em busca de melhores preços e 33,4% mantiveram o local de compra habitual.

“Com a alta nos preços, há uma mudança drástica nos hábitos de consumo da população brasileira. A inflação não apenas impacta o orçamento, mas força uma reestruturação nas prioridades de consumo. Pode parecer apenas um número, mas pense bem: se quase 9 em cada 10 pessoas sentem o peso da inflação justamente no prato de comida, o que isso diz sobre o futuro da segurança alimentar no país? Talvez seja hora de olhar com mais atenção não só para o que está na mesa, mas para o que está faltando nela”, destaca Claudio Vasques, CEO da Brazil Panels.

Além de buscar estabelecimentos mais baratos, os brasileiros também reduziram a quantidade de itens no carrinho. A pesquisa revelou que mais da metade da população (50,5%) deixou de comprar azeite, enquanto 46,1% cortaram a carne bovina. Até mesmo produtos básicos e tradicionais do dia a dia, como café (34,6%), ovos (20%), frutas e verduras (12,7%), leite (9%) e arroz (7,1%), entraram na lista de cortes.

“Não estamos falando de luxo. Estamos falando de alimentos básicos, de rotina, de cultura, de prazer. A inflação tirou mais que o poder de compra: ela tirou itens do carrinho que antes eram considerados essenciais. Pode parecer ‘normal’ cortar supérfluos. Mas quando ovos, feijão, frutas e arroz entram na lista do que está sendo abandonado, isso passa a ser preocupante”, alerta Vasques.

Impacto futuro

O estudo também investigou as expectativas para os próximos 12 meses, e os resultados apontam para um cenário de preocupação contínua: 65,9% dos brasileiros acreditam que o custo de vida continuará aumentando, enquanto 23% esperam que os preços subam de forma mais moderada. Apenas 8% acham que os valores se manterão estáveis, e 3,1% enxergam uma possível redução.

Diante dessa realidade, os brasileiros têm opiniões claras sobre as medidas que o governo deveria tomar para conter o avanço dos preços. A redução de impostos sobre produtos básicos foi apontada como a principal solução para 61,6% dos entrevistados. O controle de preços de itens essenciais, como alimentos e energia, foi citado por 55,6%, enquanto 35,6% acreditam que o reajuste do salário mínimo poderia ajudar a reequilibrar o poder de compra. Outros 25,4% pedem maior fiscalização contra abusos nos preços, 20,7% mencionam a necessidade de reduzir os juros e 17,7% destacam o impacto do custo dos combustíveis na inflação.

“O que mais assusta não é o que já subiu, é o que ainda está por vir. Nove em cada dez brasileiros enxergam o futuro com novos aumentos de preços. A consequência não se limita ao amanhã – ela já está impactando o presente. A expectativa de inflação acelera a cautela e reduz o consumo”, reforça Vasques. “A população e as empresas estão sob forte pressão, não apenas pelos preços, mas também pelos efeitos de juros elevados. Sem medidas que garantam equilíbrio, o impacto se tornará cada vez mais profundo, atingindo não apenas o consumo, mas também a qualidade de vida”, finaliza.

Temu é tráfego. O mercado brasileiro precisa de faturamento

Nos últimos meses, o Brasil assistiu à ascensão meteórica de uma nova estrela no universo dos marketplaces: a Temu. Relatórios apontam que a empresa já figura entre as plataformas com mais tráfego do país — segundo a Conversion, chegou à terceira posição. Mas convém perguntar: com base em quê? Visitas.

Tráfego é um excelente termômetro de curiosidade e de apetite por preço baixo. Mas não é, por si só, sinônimo de resultado. Para entender a real dimensão do impacto da Temu no mercado brasileiro, é preciso ir além dos acessos e observar o que realmente movimenta o setor: faturamento, margem, EBITDA.

Em 2024, o modelo de negócios baseado em importações diretas sofreu um duro golpe. A implementação da chamada “taxa das blusinhas” — uma alíquota de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50, somada ao ICMS — derrubou em 40% o volume dessas importações já no primeiro mês de vigência. Dados da Receita Federal mostram que, em janeiro de 2025, o número de remessas internacionais caiu 27% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. O valor financeiro transacionado também recuou 6%.

Ou seja: mesmo com campanhas massivas e forte apelo de preços, as plataformas dependentes de remessas internacionais vêm perdendo fôlego. Em vez de criar uma operação nacional, a Temu insiste em crescer baseada em um modelo crossborder que já dá sinais de esgotamento.

Diferente de outras plataformas — como a Shopee, que afirma que 9 em cada 10 vendas no país já são feitas por vendedores locais — a Temu permanece ancorada em uma estratégia tributária frágil, sujeita a mudanças regulatórias e com baixa capacidade de fomentar o ecossistema nacional. Não há estrutura física no país, nem compromisso com logística local ou fomento a negócios brasileiros.

A discussão, portanto, vai além da Temu em si. O debate é sobre qual modelo de e-commerce o Brasil precisa valorizar. Um modelo sustentável — com seller nacional, geração de empregos, pagamento de tributos — ou um modelo de giro rápido, margem apertada e dependência de brechas regulatórias.

É compreensível que o consumidor busque o menor preço. Mas é papel do setor, das autoridades e da sociedade como um todo entender que preço não é tudo. Tráfego gera visibilidade. Faturamento gera permanência.

E sem permanência, nenhuma plataforma se consolida de verdade.

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