Início Site Página 295

O desafio da logística nas datas sazonais  

A sazonalidade logística é um dos cenários inevitáveis e pode ser causada por diferentes motivos, como as condições climáticas, que afetam o processo como um todo; o aumento da demanda com a chegada de datas comemorativas; e as grandes promoções. O professor do curso de Administração da Universidade Santo Amaro (Unisa), Marcos de Oliveira Morais, explica como organizar a área da logística para o período. 

Para o especialista, manter todos os elos da cadeia de suprimentos funcionando de maneira integrada é um elemento chave. “Parcerias e relações de reciprocidade são fundamentais para que o trabalho aconteça com qualidade e seriedade. É extremamente relevante identificar esses períodos para que se possa organizar não somente as demandas, mas também a operacionalização”, ressalta Marcos.  

Segundo o professor, o gerenciamento de estoque é fundamental. Para isso, vários modelos de softwares disponíveis no mercado podem auxiliar nesse processo. A gestão eficiente da logística também contribui para a redução dos problemas nas entregas, para isso uma gestão de frotas e de colaboradores torna-se relevante.  

A mão de obra qualificada é um diferencial competitivo para o atendimento das expectativas das empresas envolvidas no processo de distribuição, além de melhorar a imagem da organização, impactando na confiabilidade para o cliente final e na qualidade do serviço. Uma possibilidade para se organizar as entregas é a terceirização do processo logístico, com a contração de empresas parceiras.  

Investir no processo de inovação e tecnologia torna-se um processo irreversível. As organizações que buscam esses desenvolvimentos juntamente com a qualificação dos seus colaboradores possuem vantagens competitivas frente aos seus concorrentes e permitem agregar valor aos seus clientes.  

Na Black Push do Magalu, azeite a 9 reais esgota em 15 minutos

Na segunda-feira (25) o Magalu iniciou a campanha “Black Push” com descontos surpresa entre 50% e 80% em produtos. O destaque do primeiro dia foi o azeite de oliva Gallo de 500ml por 9 reais. Foram vendidas 4 000 unidades em apenas 15 minutos. Ainda na segunda, os clientes foram surpreendidos com notificações de ofertas de TV Smart Vizzion 32 polegadas por apenas 550 reais e pack de cerveja Corona a 15 reais. Tudo com frete grátis.

As promoções vão até o dia 27 de novembro e os clientes poderão comprar alguns dos itens mais procurados na Black Friday, que vão de eletrônicos e eletrodomésticos a itens de supermercado. Nesta terça-feira, as primeiras ofertas a serem liberadas serão de sabão líquido OMO a 9 reais e uísque Red Label por apenas 15 reais. 

Campanha Black Push

A campanha tem como objetivo estimular os clientes a baixarem o aplicativo e ativar as notificações, uma vez que as ofertas serão realizadas apenas no app do Magalu, com aviso da oferta por meio de push. 

Para participar da ação, os usuários que ainda não tiverem o app do Magalu no seu smartphone deverão baixá-lo nas lojas de aplicativos. Quem já for cadastrado, basta fazer login e habilitar as notificações por push. Essa configuração é essencial pois as ofertas serão enviadas por meio desse mecanismo para os celulares.

As notificações serão feitas diariamente, até  quarta, 27. Para baixar o aplicativo do Magalu nas duas principais lojas, basta acessar o link abaixo:

Sistema Android

Sistema iOs

Greentech lança curso online sobre como fazer inventário para reduzir a emissão de carbono

Recentemente, o Senado aprovou o Projeto de Lei (PL) que regula o mercado de créditos de carbono no Brasil, compensando as empresas que reduzem emissões e penalizando as mais poluidoras. Para ajudar na adequação à proposta e na criação de uma estratégia de descarbonização, a Zaya, greentech que elabora e simplifica o cálculo de impacto ambiental de companhias, lançou a masterclass “Inventário de Gases de Efeito Estufa”. As inscrições já estão abertas e o curso passa a estar disponível de forma online no dia 29 de dezembro.

Até este dia, os gestores e profissionais da área de sustentabilidade poderão se inscrever gratuitamente, uma vez que a empresa também visa promover o acesso à educação no tema e apresentar a usabilidade intuitiva do seu software na aula. A ideia é mostrar aos participantes como montar inventários de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), o primeiro passo para estabelecer uma economia de baixo carbono. Com esse mapeamento, é possível identificar onde estão as maiores fontes poluentes e, consequentemente, os setores que devem ser priorizados para reduzir os impactos ao meio ambiente.

O curso é produzido por Ricardo Dinato e Jéssica Campanha, especialistas no GHG Protocol, padrão reconhecido internacionalmente para a contabilização e o relato das emissões de GEE. O conjunto de diretrizes é uma das maiores referências globais para a produção de relatórios de sustentabilidade nas empresas, sendo, inclusive, adaptado para o contexto corporativo nacional no Programa Brasileiro GHG Protocol.

“Essa masterclass foi cuidadosamente construída com um time de experts para ensinar as companhias a como ser mais sustentável nos negócios”, diz Isabela Basso, cofundadora da Zaya. “Os inventários de GEE são ferramentas fundamentais para definir estratégias de neutralidade de carbono claras, o que contribui para a otimização de processos, economia de recursos, alinhamento a certificações ambientais e realçar o comprometimento com o futuro do planeta a clientes e investidores”, completa.

Estrutura do curso
Com mais de duas horas de duração, o curso é dividido em dois módulos. O primeiro é composto por cinco aulas, que oferecem uma visão geral do que é um inventário, seus formatos dentro das empresas e a sua importância no setor corporativo. Nesta etapa é ensinado, por exemplo, a distinguir os Escopos 1 (emissões diretas das operações), 2 (emissões indiretas que acontecem pelo uso de energia elétrica da própria companhia) e 3 (emissões indiretas das operações).

Já o segundo traz uma abordagem mais prática, com um passo a passo de como elaborar o documento. Nesta parte, inclui-se vídeos explicativos sobre os conceitos-chave de quantificação de CO2 e dos escopos no dia a dia das organizações, além do que são cada uma das categorias e onde encontrar dados para contabilização das emissões.

Para mais informações e se inscrever gratuitamente durante o período de Black Friday da Zaya, a Green Week Zaya (após essa data, o curso terá o valor cheio de R$200), basta acessar este link.

Endeavor lança estudo inédito sobre o ecossistema de Biotech no Brasil

Biotechs estão transformando grandes segmentos de mercado conectados a desafios globais, e o Brasil se encaminha para ser a maior potência da América Latina nessa frente. É o que mostra o novo estudo da Endeavor, organização global de apoio ao empreendedorismo de alto impacto, em parceria com a Emerge. Com base em dados de 135 fundadores, 94 empresas e entrevistas com mais de 30 especialistas, o Brazil Biotech Report traz dados e análises sobre o futuro das biotechs no país e marca o início da participação do setor no portfólio de empresas apoiadas e selecionadas pela Endeavor.

O estudo lista as condições que permitirão ao Brasil ser líder no segmento: é o maior mercado de VC na América Latina, com o maior polo de produção científica e também o país mais biodiverso do mundo, sendo o 3º em produção de alimentos, além de contar com um forte sistema de saúde pública. 

“O ecossistema já passou por algumas ondas de tecnologia, com cases brasileiros que são referências globais como o Nubank, 99 e VTEX. Agora estamos entrando em uma onda de tecnologias de fronteiras, que estão transformando grandes segmentos de mercado conectados a desafios globais — e o Brasil tem vantagens comparativas que o posiciona para ser líder na região e no mundo”,  explica Maria Fernanda Musa, Diretora de Aceleração de Negócios da Endeavor Brasil.

Oportunidades e desafios das biotechs

O Brazil Biotech Report classifica as startups do setor em quatro segmentos principais:

  • Produção de Alimentos – Biotechs que desenvolvem novas alternativas alimentares, como proteínas vegetais e carne cultivada. A Cellva, por exemplo, é citada como a primeira biotech brasileira a integrar uma incubadora europeia focada em tecnologias de ingredientes.
  • Cadeia de Produção do Agro – Startups que tornam a produção agrícola mais eficiente e sustentável. Um destaque é a Galy, que desenvolveu um algodão de alta qualidade sem os impactos ambientais das fibras naturais.
  • Ciências da Vida (Humana e Animal) – Soluções para diagnósticos, tratamentos e prevenção de doenças. A gen-t, por exemplo, está criando o maior e mais diverso banco genético da América Latina.
  • Insumos Químicos e Materiais – Produção de bioplásticos, enzimas industriais e bioenergia de forma sustentável.

Desafios de timing e capital no ecossistema

O relatório destaca ainda que biotechs enfrentam desafios únicos, principalmente devido ao alto risco científico e à necessidade de investimentos significativos antes da comercialização. Essas empresas exigem uma estrutura de capital mais robusta, dado o longo período de testes: “A evolução de uma biotech não segue o mesmo modelo de ‘protótipo’ de um app digital, qualquer erro é fatal. Estamos falando de um a dois anos para setores como agro e sete anos nas biotechs voltadas à saúde humana chegarem no mercado. Mas a espera recompensa – as que dão certo têm grande potencial de crescimento”, explica Maria Fernanda.

No Brasil, o apoio governamental é essencial nas fases iniciais, mas as startups precisam atrair capital privado para escalarem. O estudo aponta que faltam investidores especializados, mas não necessariamente capital – as fintechs, por exemplo, recebem 11 vezes mais investimento do que biotechs, e ainda assim, o país recebe 60% de todo o capital para biotechs na América Latina.

O relatório também ressalta a importância de biotechs brasileiras se posicionarem globalmente desde o início para acessar mercados, tecnologias e clientes. Isso porque as empresas internacionalizadas captam mais investimentos, e a maioria das que atingiram a Série A e B possuem operações fora do Brasil. Por outro lado, apenas 12% das biotechs fundadas por brasileiros hoje possuem operações em outros locais.

O papel da academia e o perfil do empreendedor cientista

Também foi analisado o perfil da liderança das biotechs: mais de 54% delas são lideradas exclusivamente por acadêmicos, 15% exclusivamente por empreendedores de mercado e 31% com um misto de perfis ocupando as posições de C-Level. As mulheres, em especial, tendem a ter um perfil acadêmico mais robusto. O report enfatiza que o sucesso no setor exige um equilíbrio entre conhecimento científico e habilidades de mercado – empresas lideradas por times mistos têm mostrado maior volume na captação de recursos, principalmente no seed e nos valuations de Series A.  Porém, são as companhias lideradas por acadêmicos que tiveram maior valuation em Series B. Os dados estão em linha com a tendência internacional – os fundadores técnicos de deep techs tendem a captar investimentos mais altos.

É possível observar ainda que o Brasil tem uma comunidade científica de alta produção, mas a conversão desse volume de pesquisa em negócios ainda é limitada. O país é o 5º no mundo em publicações nas áreas de biociências e agro, mas ocupa apenas o 9º lugar global em número de biotechs fundadas, segundo pesquisa da Ernst & Young (EY), ficando atrás, por exemplo, dos Estados Unidos, França e Espanha. Diante disso, é importante tornar a universidade brasileira mais empreendedora, aproximando pesquisadores do mercado e fortalecendo a colaboração internacional entre universidades

Black November da Netshoes traz marcas com até 60% de desconto

A Netshoes, maior e-commerce de artigos esportivos e lifestyle do país, faz a sua já tradicional Black November e traz diversas promoções. Durante todo o mês, marcas como adidas, Nike, Reserva, Mizuno, Lacoste e muitas outras estarão disponíveis com até 60% de desconto. 

A Black November da Netshoes oferece a possibilidade de parcelamento em até 12 vezes sem juros e desconto para pagamentos no PIX. Também é possível garantir frete grátis, dependendo do volume de itens adquiridos. Enquanto durarem os estoques, são mais de 600 opções e é possível encontrar todas aqui: https://www.netshoes.com.br/lst/bn-moda

Na Black Friday, tráfego em sites pode aumentar em até 500% em comparação aos dias normais

Uma sexta-feira que vai muito além de descontos e promoções. A Black Friday já deixou de ser apenas uma data no calendário para se transformar em um verdadeiro evento de proporções gigantescas no e-commerce. A origem da data, em 1960 nos Estados Unidos, começou como uma oportunidade para os varejistas se livrarem de seus estoques no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças. Hoje, ela representa uma revolução nas vendas digitais, movimentando bilhões de dólares globalmente.

A Black Friday deste ano, marcada para 29 de novembro, deve chegar a R$ 7,93 bilhões no comércio eletrônico, um crescimento de 10,18% em relação a 2023, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O ticket médio esperado é de R$ 738, com 10,7 milhões de pedidos. Durante a semana do evento, o faturamento total da semana pode chegar a R$ 11,63 bilhões, quase três vezes superior a uma semana tradicional de vendas.

Nesse contexto, a tecnologia se consolida como um fator decisivo para o sucesso das empresas, permitindo maior eficiência e competitividade. E o mais impressionante não é apenas o número de vendas, mas o impacto digital: sites que nunca viram tanto tráfego em um único dia, com aumentos que podem chegar a 500% no número de acessos em comparação a períodos normais, segundo especialistas do setor.

Alberto Filho, CEO da Poli Digital, destaca o grande impacto da Black Friday na infraestrutura tecnológica das empresas: “Esse aumento coloca uma enorme pressão nas operações, exigindo um planejamento cuidadoso para garantir uma experiência de compra sem falhas, evitando quedas e lentidão nos sites, falhas nos sistemas de pagamento, bloqueios de estoque e até sobrecarga no suporte ao cliente”.

Diante disso, o tráfego intensificado não se apresenta apenas como uma oportunidade de vendas, mas também como um desafio técnico. Para lidar com o alto volume de transações, a tecnologia se torna indispensável nesse processo, garantindo que as operações ocorram sem interrupções e atendendo às expectativas dos consumidores que buscam agilidade e eficiência.

Um dado recente chama a atenção: 64% dos clientes brasileiros preferem o atendimento digital via aplicativos de mensagens como WhatsApp e Instagram. Isso revela uma mudança importante nas preferências do consumidor, refletindo a busca por respostas rápidas e diretas.

A Poli Digital, por exemplo, possui soluções que ajudam as empresas a otimizar o atendimento digital e as vendas. “Nossa plataforma foi criada para aumentar a eficiência operacional e melhorar a experiência do cliente, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente à demanda,” afirma Alberto Filho, CEO da Poli Digital.

Segundo Alberto Filho, a preparação para a Black Friday começa com a escolha de um parceiro oficial do Meta, essencial para gerenciar o alto volume de interações nos principais aplicativos de mensagens, como Instagram e WhatsApp. Ele destaca: “Ser um parceiro oficial do WhatsApp, como a Poli, oferece a confiança e a segurança que os negócios precisam. É fundamental garantir que os sites funcionem de forma rápida e eficiente durante períodos de grande movimento, quando o fluxo é intenso e a agilidade no atendimento se torna decisiva. Isso exige uma tecnologia robusta, capaz de atender tanto as empresas quanto seus clientes.” Ele ainda alerta que aqueles que não se preparam adequadamente correm o risco de perder clientes para concorrentes mais ágeis.

Além disso, a empresa oferece uma estratégia completa por meio de integrações e parcerias com outro elemento importante no atendimento de clientes on-line: sistema de gerenciamento de relacionamento com clientes. Estamos falando do Poli Flow, um conjunto de ferramentas que redefine a gestão de relacionamento com o cliente.

“O Poli Flow é a solução ideal para quem deseja não apenas gerenciar leads e vendas, mas também organizar e potencializar as interações com os clientes. A sua utilização torna viável agendar mensagens automáticas no WhatsApp com datas e horários específicos, criar lembretes, registrar tarefas, manter o histórico de informações, anotações e documentos, centralizar contatos, personalizar campos e visualizar o Kanban de atividades desenvolvidas”, destaca Alberto. 

Dessa forma, este sistema gerencia relacionamentos e interações com clientes, transformando dados em insights valiosos para tomada de decisões.

“Um sistema de relacionamento com o cliente integrado a canais como WhatsApp, Instagram e Facebook permite obter mais informações sobre a jornada do cliente — como ele entrou em contato com a marca, quais produtos mais o interessa, sua frequência de compra, entre outros”, sublinha. 

“Esses dados fornecem informações estratégicas valiosas para impulsionar ainda mais as vendas. Se a empresa já utiliza essa tecnologia, pode analisar as informações de seus principais compradores e definir, por exemplo, quais campanhas promover durante a Black Friday. Para empresas que estão começando a utilizar agora, além das vendas imediatas, esse período é uma excelente oportunidade para coletar dados dos clientes e, posteriormente, fidelizá-los com promoções mais assertivas” explica Alberto.

Outras ferramentas podem ser decisivas na interação com o cliente, como o Poli Pay, que funciona como um catálogo digital, apresentando produtos de maneira acessível e organizada, facilitando a visualização e escolha dos itens pelos consumidores. “É como se fosse um catálogo digital, atraente e acessível, tudo no WhatsApp, Instagram e Facebook,” complementa Alberto.

No momento final do processo, quando o cliente já decidiu pelo produto e está concluindo a compra, também é possível utilizar o Poli Pay para realizar transações financeiras de forma rápida e segura diretamente nas conversas via WhatsApp, Instagram e Facebook, evitando assim a perda de vendas por abandono de carrinho. “Trata-se de um sistema de pagamentos integrado que simplifica o processo de compra, eliminando etapas que costumam causar frustrações e atrasos.”

Para o CEO da Poli Digital, o uso de soluções digitais para gerenciar o atendimento e as vendas durante a Black Friday é fundamental para que empresas e consumidores aproveitem ao máximo as oportunidades que essa data proporciona. “É decisivo que os negócios ofereçam ferramentas que maximizem a receita, satisfaçam e retenham clientes, além de garantir competitividade no mercado e fortalecer a reputação da marca a longo prazo,” conclui.

O papel da inteligência artificial na popularização de LegalTechs no Brasil

**Por Lisa Worcman, sócia sponser e Mariane Cortez, consultora de inovação do attix

A adoção da inteligência artificial (IA), em especial a inteligência artificial generativa, gera uma expectativa significativa transformação no setor jurídico. Como mencionado no relatório The Future is Now: Artificial Intelligence and the Legal Profession publicado pela International Bar Association and the Center for AI and Digital Policy “O impacto transformador da IA não pode mais ser ignorado. Se a internet mudou a maneira como vivemos e trabalhamos, a IA pode ter um impacto ainda maior em nossa profissão e em nossa sociedade. Nem todas as consequências da IA foram identificadas ainda, mas é claro que o futuro já chegou.”

Essa transformação digital do setor jurídico tem fomentado um segmento específico: as LegalTechs. De acordo com o levantamento feito pelo Future Market Insights, a valorização desse mercado deve atingir US$ 29,60 bilhões em 2024, com previsão de alcançar o valor de US$ 68,04 bilhões até 2034. Somente no Brasil, desde a criação da AB2L – Associação Brasileira de Lawtechs e LegalTechs em 2017, o número de LegalTechs associadas aumentou mais de 300%.

As LegalTechs são startups que têm como objetivo simplificar, otimizar ou melhorar a prática jurídica. A gama de soluções oferecidas é diversificada, como softwares de gestão de contratos e cadeia de fornecedores, plataformas de busca processual integrada a diversos tribunais com jurimetria e plataformas de e-discovery, todas com foco em otimizar atividades, melhorar a eficiência e a qualidade dos trabalhos entregues ao cliente final.

A partir de 2019, a evolução e popularização da IA generativa, tecnologia capaz de criar novos conteúdos, como imagens e textos, contribuiu para a aceleração e desenvolvimento das LegalTechs. Isso porque essa tecnologia é capaz de aumentar em até 10 vezes a eficiência operacional das atividades realizadas através dela, como criação automática de contratos e documentos diversos, respostas mais rápidas e personalizadas para perguntas abertas e a análise de grandes volumes de dados legais para encontrar padrões e insights. A possiblidade de realizar melhores análises preditivas possibilita que os advogados façam previsões mais confiáveis sobre o desfecho de litígios, apoiando na elaboração de estratégias jurídicas mais eficazes.

Assim, apesar de o mercado de LegalTechs ter começado a evoluir antes da IA generativa, sem dúvida alguma essa tecnologia tem se tornado um fator cada vez mais importante no crescimento e na transformação do mercado jurídico.

LegalTechs em evolução

O potencial da IA no segmento é vasto, e as LegalTechs continuarão a desenvolver soluções cada vez mais sofisticadas. A personalização de serviços também é apresentada como uma tendência no setor, com plataformas de IA capazes de adaptar recomendações legais às necessidades específicas de cada cliente, promovendo um atendimento mais personalizado.

Além disso, espera-se que haja uma evolução importante em segurança da informação, com o desenvolvimento de ferramentas que protejam ainda mais os dados sensíveis, especialmente em um contexto de maior integração tecnológica. Outro avanço que podemos esperar é um maior uso de IA no suporte à resolução de disputas, com sistemas capazes de mediar e até resolver conflitos de forma mais ágil e precisa, desafogando o sistema judicial.

Adoção de tecnologia depende de capacitação

A inteligência artificial está redefinindo a atuação de escritórios e departamentos jurídicos que apostam na inovação tecnológica.

No entanto, para que os benefícios sejam significativos, além de avaliar em quais processos e atividades a IA será utilizada, é imprescindível que os times sejam capacitados antes da implementação das soluções e que haja programas de desenvolvimento contínuo afim de garantir uma integração e utilização bem-sucedidas. Para o sucesso no uso das tecnologias é fundamental que os times saibam extrair os melhores resultados das ferramentas utilizadas. Assim, aqueles que estiverem preparados para adotar essa inovação estarão em uma posição de destaque no mercado jurídico.

Black Friday: 3 passos para impulsionar as vendas com análise preditiva em campanhas de marketing

Campanhas de venda para datas comemorativas, como a Black Friday, demandam estratégias eficientes. O período deve movimentar R$ 9,3 bilhões no Brasil, conforme o levantamento da Confi.Neotrust, referência em dados e inteligência sobre o e‑commerce brasileiro. A expectativa da empresa é de que o evento tenha um faturamento 9,1% superior a 2023, no varejo.

Para alcançar bons resultados de vendas, a análise preditiva entra como estratégia fundamental no escopo da comunicação, como explica Fabiano Cruz, CEO da agência Alot, martech especializada na construção e gestão de marcas com estratégias alinhadas à IA. “Para prever resultados futuros, precisamos coletar dados atuais. Este estudo prévio é essencial, pois permite que as empresas antecipem comportamentos do consumidor e ajustem estratégias de marketing. Isso resulta em campanhas mais eficazes, melhor alocação de recursos e aumento do retorno sobre investimento”, ressalta Fabiano. 

O CEO também afirma que o uso de IA favorece e agiliza todo o processo, pois com a ferramenta são coletados dados de diversas fontes, como interações em redes sociais, histórico de compras nos sites. “As informações são processadas por algoritmos que identificam padrões e previsões, auxiliando na personalização de campanhas, na otimização da jornada do cliente e consequentemente no sucesso das vendas”, pontua. 

Ele indica que qualquer empresa pode implementar a análise preditiva começando pela coleta organizada de dados relevantes. “É importante investir em ferramentas de análise e, se necessário, buscar parcerias com especialistas ou consultorias em data analytics. O foco deve ser em definir claramente os objetivos de negócio para orientar a análise e extrair insights acionáveis”, sugere o CEO. 

Em termos de planejamento e organização para uma campanha de Black Friday respaldada em análise preditiva, o ideal é iniciar com pelo menos três a seis meses. “Esse período permite coletar dados suficientes, identificar tendências emergentes e ajustar estratégias com antecedência para maximizar o impacto durante a data promocional”, menciona Fabiano.  

De acordo com ele, são necessários três principais passos para resultados de impacto nas campanhas: 

1. Personalização de ofertas: “a partir dos insights da análise preditiva, você consegue criar promoções que atendam às preferências individuais dos clientes. Faça campanhas direcionadas e voltadas para as necessidades de cada um”, diz Fabiano. 

2. Preparação de infraestrutura: “assegure-se de que há um apoio técnico robusto no site de compras ou em outra plataforma onde o cliente vai acessar. Veja também se os sistemas de atendimento ao cliente estão prontos para lidar com o aumento de tráfego e demandas no período”, conta.

3. Engajamento multicanal: “saiba quais são os canais preferidos do seu público, seja e-mail, redes sociais ou aplicativos, assim você tem uma comunicação assertiva, eficaz e integrada. A Black Friday é mais do que uma oportunidade para aumentar as vendas, é o momento ideal para fortalecer o relacionamento com os clientes. Investir em análise preditiva e tecnologias de IA não apenas impulsiona resultados imediatos, mas também constrói uma base sólida para fidelização a longo prazo. Lembre que entender profundamente o cliente é a chave para o sucesso sustentável em qualquer estratégia de marketing”, finaliza o executivo. 

Braze, plataforma de engajamento de clientes, abre escritório no Brasil

A Braze, plataforma líder em engajamento de clientes, inaugurou oficialmente seu primeiro escritório físico na América Latina no dia 25 de novembro, em São Paulo, Brasil. Localizado na região do Brooklin Paulista, um dos principais polos comerciais da cidade, o escritório faz parte do Complexo Market Place.

De acordo com Brooks Gooding, Gerente Global de Imóveis da Braze, o desenvolvimento do escritório no Brasil foi projetado para refletir os valores e a missão da empresa, com foco em oferecer a melhor experiência para funcionários e clientes da Braze. “Criamos um layout moderno e acolhedor, desenvolvido para promover conforto, colaboração e criatividade. O espaço foi cuidadosamente planejado para inspirar nossos colegas, oferecendo um ambiente que estimula o compartilhamento de ideias, a inovação e o trabalho em equipe. Cada detalhe reflete nosso compromisso em oferecer um local onde todos se sintam valorizados, motivados e conectados aos objetivos da empresa, fortalecendo nossa cultura e gerando resultados extraordinários”, explicou.

Essa iniciativa faz parte da estratégia global de expansão da Braze, anunciada no início deste ano, para estabelecer uma presença direta em São Paulo (Brasil), Bucareste (Romênia), Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Seul (Coreia do Sul), com planos de formar equipes locais e abrir escritórios em cada local.

“Estamos entusiasmados em estabelecer uma presença direta da Braze no Brasil, um mercado estratégico com imenso potencial para a inovação em engajamento de clientes. Nosso objetivo é estar ainda mais próximos de nossos clientes locais, compreendendo suas necessidades únicas e oferecendo soluções personalizadas que os ajudem a criar experiências verdadeiramente impactantes. Essa expansão reforça nosso compromisso com o crescimento da Braze na América Latina e com o apoio às marcas que lideram a transformação digital na região”, concluiu Rene Lima, Vice-Presidente de Vendas LATAM da Braze.

O escritório também funcionará como um centro para eventos, pois foi projetado para sediar workshops, sessões de treinamento e eventos de networking, tanto para a equipe da Braze quanto para os clientes locais. “Isso proporcionará uma oportunidade para o compartilhamento de conhecimento e colaboração dentro da comunidade de engajamento de clientes no Brasil. O escritório tem como objetivo fortalecer os relacionamentos com os clientes existentes, além de atrair novos negócios interessados em aprimorar suas estratégias de geração de demanda”, afirmou Raquel Braga, Diretora de Marketing Regional LATAM da Braze.

De maneira geral, o novo escritório no Brasil representa mais um passo na missão da empresa de capacitar marcas a oferecer experiências personalizadas e impactantes aos clientes, enquanto fomenta uma cultura de trabalho vibrante que prioriza o bem-estar dos funcionários e a colaboração.

Declarações Prospectivas

Este comunicado de imprensa contém “declarações prospectivas” conforme o significado das disposições de “porto seguro” do Private Securities Litigation Reform Act de 1995, incluindo, mas não se limitando a, declarações relacionadas à estratégia de expansão global prevista da Braze e aos benefícios decorrentes. Essas declarações prospectivas são baseadas nas suposições, expectativas e crenças atuais da Braze e estão sujeitas a riscos substanciais, incertezas e mudanças nas circunstâncias que podem fazer com que os resultados reais, desempenho ou realizações sejam significativamente diferentes de quaisquer resultados futuros, desempenho ou realizações expressos ou implícitos nas declarações prospectivas. Mais informações sobre os fatores potenciais que podem afetar os resultados da Braze estão incluídas no Relatório Trimestral da Braze no Formulário 10-Q para o trimestre fiscal encerrado em 31 de julho de 2024, arquivado na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA em 6 de setembro de 2024, e em outros documentos públicos da Braze arquivados na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA. As declarações prospectivas incluídas neste comunicado de imprensa representam as opiniões da Braze apenas na data deste comunicado, e a Braze não assume nenhuma obrigação, nem pretende atualizar essas declarações prospectivas, exceto quando exigido por lei.

Novos meios de pagamento vão impulsionar e-commerce em países como Brasil, Colômbia e Emirados Árabes Unidos

 Relatório da fintech canadense Nuvei revela que o e-commerce nos oito mercados de alto crescimento mapeados pela companhia — Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile, Índia, Colômbia e Emirados Árabes Unidos — deve registrar uma taxa média anual de expansão de 24% até 2027. No Brasil, esse crescimento pode ser ainda maior, chegando a 28%. Esse cenário é impulsionado, entre outros fatores, pela consolidação de novos métodos de pagamento online, com soluções adaptadas às particularidades de cada país. Esses são alguns dos destaques do “Guia de expansão global para mercados de alto crescimento”, relatório da Nuvei que, em sua primeira edição, se debruça sobre as particularidades de dois mercados: Colômbia e Emirados Árabes Unidos.

Enquanto o Brasil tende a manter a liderança no faturamento de comércio eletrônico na América Latina até 2027, em grande parte sob impulso do sucesso do Pix (hoje usado por pelo menos 90% dos adultos), na Colômbia a receita deve dobrar nesse período, atingindo US$ 80 bilhões. No caso dos Emirados Árabes Unidos, a estimativa é de crescimento de 58,2%, com um faturamento de US$ 16,3 bilhões em 2027.

Embora sejam muito diferentes entre si, esses mercados – ao lado de África do Sul, México, Hong Kong, Chile e Índia, temas de futuras edições do relatório – têm em comum a forte expansão da infraestrutura digital, o aumento da população de classe média e a popularização do acesso à internet e aos smartphones. “O Brasil e os demais países do grupo estão na vanguarda dessas tendências, liderando inovações como pagamentos em tempo real e tecnologias atreladas a carteiras digitais”, diz Daniel Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina. A edição com foco no Brasil será lançada em 2025.

Ao observar em detalhes cada mercado de alto crescimento para o e-commerce, o relatório se propõe a fornecer um mapa que ajude as empresas do setor a se posicionar para aproveitar as oportunidades de negócios. Isso é importante porque, para ter sucesso no comércio eletrônico, não basta oferecer produtos e serviços atraentes: é preciso operar com meios de pagamento adequados à realidade de cada país e alinhados às preferências dos consumidores locais.

Um bom exemplo é o Pix: diante do estrondoso sucesso dessa ferramenta no Brasil, uma empresa de e-commerce que não aceite esse meio de pagamento pode ficar para trás. O mesmo acontece em outros mercados com seus respectivos meios de pagamento. As empresas precisam conhecer essas ferramentas para oferecê-las de maneira assertiva, assim como o parceiro local capaz de ajudar nessa jornada. Dessa forma, o relatório pode ser útil tanto para empresas que queiram vender online no Brasil quanto para os negócios nacionais que almejem uma expansão internacional.

Colômbia

Uma das particularidades da Colômbia sob a perspectiva de crescimento do e-commerce é sua população jovem e ávida por tecnologia. Os colombianos preferem fazer pagamentos pelo celular, sendo que as transferências bancárias e as carteiras digitais têm conquistado cada vez mais espaço. Carteiras como Nequi e DaviPlata, que até 2017 eram praticamente desconhecidas, hoje já respondem por 5% das transações em e-commerce. O estudo verificou, ainda, que a parcela de pagamentos em dinheiro caiu significativamente no país, de 17% antes da pandemia para 4% em 2023, tendência que deve continuar pelo menos até 2027.

Entre as recomendações para empresas que querem aproveitar as oportunidades na Colômbia, a Nuvei sugere prioridade às plataformas mais amigáveis a dispositivos móveis e investimento em métodos de pagamento locais. Outra dica é olhar com atenção para os segmentos de e-commerce mais promissores no país, como eletrônicos, moda e jogos.

Emirados Árabes Unidos

O país do Oriente Médio, onde ficam cidades como Dubai e Abu Dhabi, se destaca por uma população de alta renda e majoritariamente formada por estrangeiros (88%). Essas particularidades econômica e demográfica fazem com que os cartões de crédito internacionais sejam prevalentes: esse meio de pagamento foi usado em 60% das transações de comércio eletrônico nos Emirados Árabes Unidos em 2023.

Tem conquistado relevância nos Emirados Árabes Unidos a modalidade de pagamento BNPL (compre agora, pague depois), presente em 8% das vendas online em 2023 – o maior percentual entre os países com mercados de alto crescimento. Também fazem sucesso carteiras digitais e serviços financeiros incorporados e tendem a avançar ainda mais no e-commerce os setores de viagens e varejo.

[elfsight_cookie_consent id="1"]