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Retrospectiva 2024 no varejo

Caros leitores, um ano “fora da curva” está terminando, para alguns setores um ano mais difícil de que para outros.

Iniciamos 2024 recebendo, para aprovação, o PLP 68/2023, destinado à implantação da reforma tributária, mais diretamente do IBS e do CBS, que resultam no IVA (Imposto e Valor Agregado), que afetará a todos, indústria, comércio, serviço e consumidores; e o PLP 108/2023, que implantará o Comitê Gestor da reforma tributária, que cuidará de como será administrada e distribuída toda a receita dos impostos, as fiscalizações e outros atributos governamentais; comitê, este, com muitas polêmicas a serem tratadas.

Vamos evitar, aqui, entrar em detalhes da reforma tributária, mesmo porque, após o PLP 68/2023 ter sido trabalhado há “n” mãos na Câmara, incluindo todo o trabalho dos lobistas e grupos de interesse, em que cada um buscou defender o seu setor, nem sempre em linha com os interesses do país, o relatório foi aprovado e encaminhado ao Senado, com previsão de IVA de 26,5%, fruto de todas as modificações, reduções e excepcionalidades introduzidas no PL. Vale lembrar que quando se iniciou a reforma tributária, o IVA estimado seria em torno de 22%.

Agora, na tramitação no Senado, já se fala em IVA superior a 28%, logicamente por conta de mais exceções e ajustes sempre justificados. Teremos o maior IVA do mundo, ao que se sabe, superando o da Hungria, que é de 27%. E mais, uma leitura atenta, com mais profundidade do PL68/2023, mostra que não há limite para o IVA, podendo superar os 28%, e somente após finalizar a implantação da reforma tributária, em 2032, é que se verificará o IVA praticado e será criado um projeto de lei sugerindo retirar exceções e eliminar desiquilíbrios, buscando atingir 26,5%. Então, difícil pensar que após anos de implantação da reforma tributária e excesso de arrecadação ou, digamos, arrecadação fora do percentual planejado, haverá uma forte correção e redução. Aguardemos os impactos na economia e no varejo, principalmente.

Caminhando por 2024, encontramos uma outra batalha, exaustiva, mas não finalizada, do retorno do Imposto de Importação nas operações de vendas de pequenos valores via cross-border. Foi uma intensa luta, com dezenas de associações e institutos de varejo apresentando argumentos técnicos e sociais de eliminação de empregos no país ao Congresso e ao Executivo, além de iniciativas junto ao Judiciário, no caso, o STF (Superior Tribunal Federal), para que retornasse o imposto de 60% que foi reduzido a zero. Um dos mais consistentes estudos encomendados pelo IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) junto ao IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) ratificou o que todos sabiam e sabem, a carga tributária média na cadeia de fornecimento até o cliente consumidor é superior a 90%, logo, a batalha não terminou. Temos que evoluir, uma vez que o aprovado e em vigência até o momento leva a uma carga tributária de 44,6%, (composição de Imposto de Importação de 20% + 17% de ICMS modal). Fácil concluir que, apesar de alguma melhora, estamos na metade do caminho e temos que alcançar a isonomia tributária. Este assunto cross-border ainda tem outros pontos importantes, inaceitáveis, como a entrada de produtos importados sem certificações. Aquelas mesmas que são exigidas no mercado interno com pesadas penalizações quando não cumpridas.

Os dois temas abordados acima, reforma tributária e cross-border, já seriam suficientes para demonstrar como se requer muita energia para trabalhar e empreender no Brasil, porém, em seguida, eclodiu outro tema, também muito relevante para a economia, as bets.

As bets têm tirado bilhões de reais de circulação do varejo, serviços, educação e outros setores, gerando elevadas despesas para a saúde pública no tratamento do vício do jogo e prejudicado o bem-estar de milhares de famílias. Os valores apostados chegaram a cerca de R$ 90 bilhões em 2023, e a previsão é de R$ 200 bilhões em 2024. Muitas pesquisas foram feitas junto à população, e nenhuma mostrou benefícios pela existência das bets, somente malefícios, salientando que, nelas, foram incluídos os cassinos eletrônicos e os jogos do tigrinho.

Vieram as portarias do Ministério da Fazenda para a regulação das bets, brandas, de pouco impacto, levando a sociedade civil organizada a pedir a revogação da lei que institui os jogos eletrônicos no Brasil. Por exemplo, o imposto a ser pago pelas empresas de bets é de apenas 12%, uma das menores taxas já conhecidas para qualquer negócio no país, e deveria ser bem mais elevada, se comparada a produtos que geram vício, como o fumo e a bebida, que passam de 60%. Difícil entender porque tal benefício. Há tantos argumentos reais para que se revogue a lei das bets ou que, pelo menos, tenho uma regulação adequada, que tornaria por demais extenso este artigo. Fato é que, no momento, o assunto está no STF, que já determinou algumas medidas corretivas urgentes. E, se ouvirem a população, conforme pesquisa do Datafolha publicada em 24/11/2024 no jornal Folha de S. Paulo, 65% dos brasileiros acham que as bets deveriam ser proibidas e 71% rejeitam as propagandas das bets. A mesma pesquisa levantou que a maioria das casas de aposta recorre à divulgação pelo modelo de afiliados, em que influenciadores divulgam apostas e ganham comissões com base nos valores perdidos pelos jogadores, ou seja, quanto mais o consumidor perde mais o afiliado ganha.

Ainda cabe registrar que há duas CPIs sobre as bets em curso no Congresso Nacional. Há esperança de que o assunto bet terá um final adequado ao povo brasileiro.

Vejam que apenas três assuntos mencionados acima, reforma tributária, cross-border e bets, mostra como 2024 tem sido desafiador para o varejo, que é o nosso foco aqui neste artigo. O varejista é um gladiador, sempre participando de batalhas para melhorar seu negócio, um otimista criativo, que enfrenta juros elevados e uma profusão de novas leis e portarias que surgem a todo instante e o obriga a fazer frente a despesas crescentes. Mesmo assim, não desiste, tem um mercado e clientes a serem atendidos e busca oportunidades de criação de novos negócios, melhoria no atendimento aos consumidores e ganhos de produtividade, certamente, proporcionando progresso e o bem-estar à sociedade.

Caberia mencionar neste artigo dezenas de obrigações legais e operacionais a que o varejo e as empresas em geral são submetidos, e entre muitos pedidos que poderíamos fazer aos dirigentes do país, para o ano novo, destacaria um em especial: tornem o Brasil uma país mais simples para se empreender.

NAVA alerta sobre quatro erros de segurança que e-commerces precisam evitar na Black Friday

Na última sexta-feira deste mês, ocorre a Black Friday, um período caracterizado por promoções, mas também por um aumento considerável de fraudes e golpes. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, os crimes de estelionato virtual podem crescer até 13,6% durante esse evento. Enquanto muito se discute sobre como os consumidores podem se proteger contra-ataques, também existem estratégias que os e-commerces podem adotar para evitar que criminosos se aproveitem de suas informações. 

O aumento no tráfego e nas transações online durante a Black Friday coloca os e-commerces em risco. Para ajudar as empresas a se prepararem, a NAVA Technology for Business compartilha quatro erros que e-commerces devem se atentar para aumentar a segurança durante a Black Friday

1- Infraestrutura de tecnologia frágil: Muitos sites não estão preparados para suportar o volume elevado de acessos. É fundamental revisar todos os elementos da infraestrutura, especialmente links de comunicação, para garantir a estabilidade do ambiente digital.

2- Segurança de dados limitada à Black Friday: a segurança deve ser um processo contínuo, integrado à governança corporativa e não ser uma preocupação apenas em uma época específica do ano, como o caso da Black Friday. Empresas que investem em um desenvolvimento seguro, testam e implementam práticas de segurança robustas no ambiente de tecnologia, seja na nuvem ou local, no decorrer do ano estarão mais bem preparadas para enfrentar picos de tráfego e ameaças.

3-Falta do conceito Zero Trust: controles tradicionais de segurança podem ser insuficientes para o cenário atual. Implementar uma abordagem Zero Trust – que valida continuamente usuários e dispositivos – ajuda a proteger o ambiente digital de forma mais abrangente.

4- Falta de treinamento da equipe: É vital que as equipes responsáveis pela operação do e-commerce sejam treinadas ao longo do ano. Profissionais preparados são capazes de identificar e resolver problemas com mais eficiência durante o período da Black Friday.

Proteção Contra Fraudes

Além das verificações citadas, as empresas precisam adotar cuidados técnicos específicos no ambiente virtual. E-commerces na nuvem devem seguir práticas que assegurem segurança e conformidade, começando pela definição das responsabilidades de segurança, separando os controles que competem ao provedor de nuvem daqueles da própria empresa. “A adesão a padrões de segurança, como os da Cloud Security Alliance (CSA), também é necessária para proteger dados e transações. Revisões regulares são recomendadas para garantir que todos os controles de segurança estejam corretamente implementados e funcionando com alto grau de confiabilidade”, afirma Edison Fontes, Chief Information Security Officer (CISO) da NAVA.

O executivo ainda alerta sobre a ameaça do aumento do uso da Inteligência Artificial por cibercriminosos. Embora a IA possa ser uma aliada para empresas, o crime organizado também a utiliza para ataques mais complexos. A velocidade e o volume de dados que a IA permite processar são explorados para aumentar o número e a complexidade das tentativas de invasão. “Antecipar-se a essas ameaças envolve investimento em Monitoramento de IA que identifica comportamentos suspeitos que possam indicar o uso malicioso de IA”, complementa o especialista.

Como empreender de maneira eficaz na Black Friday 2024?

Com a proximidade da Black Friday, considerada uma das datas comerciais mais importantes do ano, especialmente no Brasil, muitos empreendedores começam a buscar por diferentes estratégias para conseguirem alavancar as suas vendas e conquistar cada vez mais clientes, sem gerar um comprometimento na saúde financeira de seus negócios.

O educador financeiro, João Victorino, explica que para muitos empreendedores, o maior desafio é ajustar o planejamento financeiro e o controle de estoque para uma demanda temporária e intensa. “Um erro recorrente é conceder descontos sem uma avaliação clara das margens de lucro. Afinal, descontos agressivos, sem a devida análise, podem gerar vendas em volume, mas com prejuízos sérios para o caixa”, ressalta.

Com o objetivo de compartilhar orientações para os pequenos empresários aproveitarem ao máximo a data, João decidiu elencar algumas dicas que considera fundamentais para quem deseja potencializar suas ações nesta Black Friday:

1. Controle de estoque e logística
Um dos principais problemas durante a Black Friday são produtos esgotados ou atrasos nas entregas, o que compromete a experiência do cliente e a imagem da marca. Recomendo que os empreendedores se antecipem na negociação com fornecedores e monitorem o estoque em tempo real para evitar surpresas. Oferecer frete grátis pode ser um diferencial, mas deve ser planejado para regiões específicas ou para pedidos acima de determinado valor.

2. Comunicação clara e ofertas atrativas
Uma comunicação eficaz consegue engajar o público de fato. Com tantas marcas disputando a atenção do consumidor, é fundamental que as ofertas sejam atrativas e bem explicadas. A comunicação clara e uma campanha bem segmentada podem ser decisivas para atrair o consumidor certo e evitar abandonos de carrinho. Sugiro que os empreendedores utilizem e-mails promocionais com contagem regressiva e explorem as redes sociais para criar expectativa e engajamento.

3. Atendimento eficiente
O atendimento ao cliente merece atenção redobrada, pois o aumento do volume de pedidos pode sobrecarregar a equipe, e um atendimento eficiente durante a Black Friday pode ser o diferencial para fidelizar o cliente. Automatizar parte do atendimento com chatbots para dúvidas frequentes é uma alternativa interessante, além da importância de um pós-venda bem estruturado. Uma mensagem personalizada agradecendo a compra e oferecendo um cupom para futuras aquisições pode criar um vínculo positivo com o cliente.

4. Análise de dados
O empreendedor deve finalizar a Black Friday com uma análise detalhada dos resultados da campanha. Esse monitoramento de métricas como faturamento e taxa de conversão permite que os empresários aprendam com cada campanha, otimizando futuras ações. A Black Friday não termina nas vendas, por isso é essencial usar os dados para entender o comportamento dos consumidores e planejar campanhas futuras com maior precisão.

5. Diferencie Black Friday e Natal: evite a “contaminação” entre as datas
É importante deixar claro para o cliente a separação entre as datas da Black Friday e do Natal, destacando o objetivo de cada uma. No Brasil, essa distinção ainda causa incertezas no comércio, já que muitas compras de Natal são antecipadas durante a Black Friday. Os descontos são característicos da Black Friday, enquanto o Natal tem outra proposta. Exagerar nos descontos ou errar a mão nas estratégias pode impactar negativamente os resultados, especialmente se as vendas no Natal forem fracas por conta dessa ‘contaminação’.

Para o educador financeiro, a preparação antecipada e o acompanhamento de cada etapa da campanha são os segredos para o sucesso na Black Friday. “Cada desafio superado é uma chance de aprendizado e crescimento, e uma Black Friday bem-sucedida não só aumenta as vendas, mas também reforça a confiança dos clientes na marca”, finaliza João.

BlindPay usa tecnologia da Bitso Business para conectar empresas globais de tecnologia com a América Latina

O envio de dinheiro a outros países tornou-se uma tarefa cotidiana para os negócios que desejam se expandir e que, constantemente, buscam soluções que os permite conectar-se com outros territórios e enviar fundos de forma simples, rápida e a custos rentáveis. 

Em 2023, o volume total do mercado de transações transfronteiriças no mundo foi de mais de 190 bilhões de dólares, sendo 39,3 bilhões dedicados ao segmento B2B. Para 2030, espera-se que o valor total supere os 290 bilhões de dólares, com B2B representando mais de 56 bilhões, de acordo com a Statista

A plataforma BlindPay encontrou uma importante oportunidade para impulsionar as companhias Web3 e incentivar aquelas na Web2 a evoluírem, facilmente. Tudo isso, graças a sua interface API que permite as conexões e suporta pagamentos transfronteiriços ao empregar a tecnologia da Bitso Business – a unidade B2B da Bitso que oferece uma infraestrutura para o futuro dos pagamentos transfronteiriços. 

Essa processadora de pagamentos possibilita às empresas enviar fundos de um território a outro e utiliza a infraestrutura da Bitso Business para conectá-los com os canais de pagamentos locais, de forma simples e sem a necessidade de conhecimento tecnológico profundo, democratizando assim o uso desta tecnologia. 

“Desde o nascimento da BlindPay tínhamos em mente a missão de conectar financeiramente os territórios e ajudar as empresas a transferirem fundos de forma simples e sem intermediários. A Bitso Business tem tido um papel crucial nessa primeira etapa, pois é graças a sua tecnologia que estamos nos conectando com os sistemas bancários dos países para conseguir transferências bem-sucedidas e fluídas,” mencionou Bernardo Simonassi, CEO e desenvolvedor da BlindPay.

“Através dos sistemas de pagamentos tradicionais, este tipo de operação acaba envolvendo dificuldades devido aos sistemas bancários fragmentados e incompatíveis em todo o mundo, que requerem múltiplos intermediários para facilitar as transações, o que gera um processo custoso, lento e ineficiente para realizar pagamentos globais. Além disso, as empresas, frequentemente, precisam pré-financiar contas em moedas estrangeiras, o que acarreta custos elevados e imobiliza seu capital. Como uma instituição de pagamento regulada, na Bitso Business temos o prazer de nos associar a empresas como a BlindPay, os permitindo ter um acesso eficiente e seguro aos sistemas de pagamentos locais em toda a América Latina”, comenta Gabriele Zuliani, Diretor da Bitso Business.

Ainda que a BlindPay tenha iniciado as operações em julho deste ano, em setembro eles já conseguiram duplicar o volume mensal transacionado. A companhia vem habilitando empresas virtuais e físicas a enviar e receber dinheiro dos Estados Unidos e Europa ao Brasil e outros países da América Latina, provendo acesso aos sistemas de pagamento locais.

Giuliana Flores oferece entrega corporativa personalizada para decoração e presentes

A Giuliana Flores, referência no e-commerce de flores e presentes no Brasil, promove entregas corporativas oferecendo elegância e impacto no ambiente de trabalho. Com diversas opções de itens no site da floricultura, a empresa apresenta um setor especializado para vendas institucionais com página exclusiva para esse tipo de atendimento, que pode ser acessada por meio do link

Além do impacto positivo no local de trabalho, as entregas corporativas de flores e presentes da Giuliana Flores estimulam a criatividade e a produtividade entre os colaboradores da empresa. A modalidade, que está disponível para pedidos por e-mail e WhatsApp, é ideal para presentear funcionários e também clientes, além de comemorar ocasiões especiais e datas importantes. 

“Estamos preparados para atender qualquer tipo de empresa, com entregas corporativas totalmente personalizadas. Oferecemos muito mais que flores e presentes, por meio de momentos memoráveis e recordações eternizadas com o fortalecimento do relacionamento profissional, promovendo ainda bem-estar e agregando valor à imagem da marca”, explica Clóvis Souza, CEO e fundador da Giuliana Flores. 

Em 2024, a companhia tem como meta realizar 800 mil entregas. O sucesso é evidenciado não apenas pelos números expressivos, mas pela dedicação em oferecer um portfólio diversificado de produtos, atendimento de excelência e entregas rápidas. O e-commerce atende todo o país, com entregas que podem ser realizadas em até três horas, dependendo do local.  

Como a Black Friday impulsiona o setor de seguro viagem?

Com a proximidade da Black Friday, em 29 de novembro, o setor de seguros e assistência viagem se posiciona para aproveitar o aumento do consumo e o início do planejamento de férias e viagens de fim de ano. Tradicionalmente marcada por descontos em eletrônicos, moda e decoração, a data também vem ganhando relevância em setores menos óbvios, como o de seguros, que buscam conquistar novos públicos e fidelizar clientes por meio de promoções estratégicas.

De acordo com um levantamento do Mercado Livre e Mercado Pago, 85% dos consumidores estão se planejando para compras durante o evento, um crescimento de cinco pontos percentuais em relação a 2023. Para a Coris, referência em assistência e seguro viagem, a Black Friday coincide com o momento em que muitos brasileiros começam a organizar suas viagens de verão, criando uma janela de oportunidade para atender à demanda crescente.

“A Black Friday é uma ocasião única para democratizar o acesso a serviços essenciais como o seguro viagem. Além de oferecer preços atrativos, é o momento ideal para educar os consumidores sobre a importância de viajar protegidos e garantir experiências mais tranquilas e seguras”, afirma Claudia Brito, Diretora Comercial e de Marketing da Coris.

Black Friday: impacto crescente no setor de seguros

Nos últimos anos, empresas do segmento de seguros têm observado resultados significativos ao oferecer promoções durante a Black Friday. Descontos exclusivos e benefícios adicionais atraem consumidores, especialmente no segmento de turismo, em que a proteção contra imprevistos é indispensável. Em 2024, a Coris destaca sua campanha especial: clientes que contratarem seguros de viagem para os Estados Unidos ou Europa durante o mês de novembro ganharão um chip de internet com 1GB, reafirmando o compromisso da marca em proporcionar segurança e comodidade aos viajantes.

“Iniciativas como essa ampliam o alcance do seguro viagem e incentivam o consumidor a reconhecer o valor do serviço não apenas como precaução, mas como parte essencial do planejamento de uma boa viagem”. complementa Claudia.

Banco BV realiza 12 roadshows em 2024 e reforça a parceria com 2.700 lojistas em todo o Brasil

O banco BV, uma das maiores instituições financeiras do Brasil e líder há 11 anos consecutivos no financiamento de veículos leves e usados, realizou ao longo do ano 12 roadshows — eventos que reúnem lojistas, parceiros e executivos do banco para uma série de palestras e conteúdos focados em empreendedorismo, economia e marketing, com a finalidade de capacitar e engajar cerca de 2.700 lojistas parceiros, em todas as regiões do país. 

O financiamento automotivo é o principal pilar de negócios do banco BV. Este ano, a carteira chegou a R$ 45,6 bilhões, crescimento de 12,5% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. No período, a originação de financiamento de veículos leves usados e demais veículos foi de R$ 7,5 bilhões, recorde para o BV. 

“Somos líderes no mercado de veículos leves e usados há mais de uma década e reconhecemos que o profissionalismo e a dedicação de milhares de lojistas de todo o país são fundamentais para o sucesso dessa estratégia. Os roadshows nos permitiram estreitar ainda mais a conexão com esses agentes, reforçando nosso compromisso de apoiá-los com conhecimento e soluções que ajudem a impulsionar seus negócios”, comenta Flávio Suchek, Diretor executivo de Varejo no banco BV.

Na série de eventos realizados em estados como São Paulo, Ceará, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro, os parceiros tiveram a oportunidade de se atualizar sobre temas que impactam diretamente o desempenho do negócio, além de receberem dicas de marketing digital com o Head de Marketing do NaPista (marketplace automotivo do banco BV), José Borali, e com o CEO Fernando Ortenblad. 

O economista-chefe do banco BV, Roberto Padovani, também dividiu com os presentes um retrato do cenário econômico de 2024 e perspectivas para o varejo no próximo ano. Os superintendentes e executivos regionais foram responsáveis por apresentar as novidades institucionais do banco. 

Capacitação e Desenvolvimento

Além dos roadshows, realizados este ano pela primeira vez, o banco BV já liderou outras iniciativas para capacitar e atualizar seus principais parceiros: os lojistas. Por meio do projeto “Vendedor Completão”, o banco ofereceu workshops especializados em administração e gestão de redes sociais, ensinando aos lojistas a utilizar plataformas digitais como vitrines para atrair mais clientes.

“Essas iniciativas reforçam o compromisso do BV em apoiar o crescimento de seus parceiros comerciais, oferecendo conteúdo de qualidade e oportunidades de aprimoramento”, finaliza Suchek.

Zup e StartSe exploram o futuro da IA nos negócios em evento

O uso da IA generativa já está presente de forma regular em 65% das empresas no mundo, o dobro quando comparado ao ano anterior, segundo dados recentes da McKinsey. No entanto, o tema, que ganha cada vez mais força, precisa também de atualização constante para aqueles que o discutem na prática, visto que as novidades sobre as formas de aplicação dessa tecnologia se inovam com frequência. Uma oportunidade para se atualizar sobre a constante inovação da IA se aproxima: a segunda edição do StartSe IA Day powered by Zup, que acontece no dia 28 de novembro no centro de eventos Pro Magno, em São Paulo. 

O evento, realizado pela Startse  em parceria com a Zup – empresa de tecnologia do grupo Itaú Unibanco, , oferece uma imersão prática no mundo da Inteligência Artificial (IA) para líderes e profissionais interessados em acelerar a transformação digital de suas empresas. O encontro discutirá sobre os impactos da IA nos negócios e apresentará 10 estudos de caso, mostrando como grandes empresas conseguiram escalar seus resultados utilizando a IA. 

Com mais de 7 horas de conteúdo inédito e atual, focado no universo da Inteligência Artificial e com trilhas sobre inovação disruptiva e ética na era da IA, essa será uma oportunidade para uma imersão completa sobre tendências do mercado, além de ofertar oportunidades de networking com líderes do setor, especialistas e grandes nomes da indústria para discutir as mais recentes tendências e aplicações da IA em diferentes setores da economia.

Durante o evento, também será possível interagir com as tecnologias mais avançadas do mercado, assistir a  CEOs influentes no mercado como o Diego Barreto, presidente do Ifood, Paulo Camargo e CEO do Burger. e que estão liderando essa transformação, como o André Palma, CEO da Zup.

O evento será um grande encontro de líderes e empresas que desejam alavancar seus negócios com a aplicação das novas tecnologias. “Estamos vivendo uma revolução impulsionada pela Inteligência Artificial. O IA Day é uma oportunidade para entender como essa tecnologia pode ser aplicada para escalar resultados e transformar o mercado. Para nós da Zup, que somos uma empresa AI-First, apoiar eventos como esse reforça nosso compromisso em ajudar empresas a resolver problemas reais  com soluções em que combinam tecnologia de ponta e expertise de negócios.”, destaca André Palma, CEO da Zup.

O IA Day é voltado para CEOs, gestores, líderes de inovação e tecnologia que buscam entender como as soluções de IA podem ser integradas ao dia a dia das suas operações, criando oportunidades de crescimento e eficiência.

O que os CISOs devem considerar para o orçamento de 2025?

Segundo uma pesquisa divulgada pela consultoria Gartner, os orçamentos de TI organizados pelos CISOs (Chief Information Security Officer) brasileiros devem crescer pelo menos 6,6% em 2025. De acordo com o Gartner, os dois campos prioritários para investimentos são a inteligência artificial e a cibersegurança. Enquanto a primeira é apontada como a tecnologia disruptiva do momento, a questão protetiva se justifica pelo aumento considerável nas tentativas de ataques. 

De acordo com a Check Point Research, os crimes cibernéticos tendo empresas como alvo cresceram 75% no terceiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. No Brasil, o aumento foi ainda maior, com 95% mais investidas. 

Apesar do crescimento significativo, somente a injeção financeira pode não ser suficiente para garantir o sucesso esperado. Na visão de Denis Riviello, diretor de cibersegurança da CG One, empresa de tecnologia focada em segurança da informação, proteção de redes e gerenciamento integrado de riscos, é preciso que haja um planejamento prévio de onde o dinheiro será alocado para o melhor aproveitamento dos recursos. “Os investimentos devem sempre considerar uma análise de risco aprofundada, observar tendências emergentes e priorizar o compliance e o custo-benefício com regulamentos de segurança”, explica. 

Ainda na opinião do especialista, as prioridades dos CISOs para 2025 devem incluir tecnologias avançadas de segurança, como firewalls, sistemas de gerenciamento de informações e eventos de segurança (SIEM), além de soluções de acesso à rede zero trust (ZTNA). Outro foco central será a automação via uso da inteligência artificial, assegurando respostas mais ágeis e precisas a incidentes. “A adoção da IA como uma ferramenta de suporte deve ser tratada como prioridade para o próximo ano”, ressalta. 

Além das soluções em si, a conscientização e a capacitação dos colaboradores continuarão sendo pontos fundamentais à segurança corporativa. De acordo com o executivo da CG One, programas de educação para cibersegurança, treinamento contínuo e campanhas de conscientização devem receber uma atenção especial no atual contexto. “A chegada de novas tecnologias, como a própria IA, exige um esforço maior de compreensão por parte da equipe. Até porque, a tecnologia só é eficiente quando os colaboradores sabem utilizá-la”, adiciona. 

Fatores de risco

Apesar da importância de se construir um planejamento antecipado aos investimentos, Riviello destaca que existem certas práticas que podem colocar em xeque todo o esforço desempenhado pela empresa. Dentre as falhas mais comuns estão a falta de alinhamento entre os investimentos aos objetivos do negócio, subestimar os eventuais custos operacionais e de manutenção das soluções, a ausência de aprendizado com incidentes anteriores e, principalmente, o subinvestimento destinado à equipe e processos. 

Como consequência a essa organização falha, o especialista alerta para a ineficiência dos métodos e aparatos protetivos, o risco reputacional da marca e a dificuldade em cumprir requisitos regulatórios. “O orçamento de cibersegurança deve apresentar um foco estratégico, com prioridades bem definidas a fim de garantir que a organização esteja preparada para enfrentar as ameaças emergentes”, conclui Riviello. 

Black Friday destaca a urgência de as empresas investirem em soluções de cibersegurança para prevenir fraudes e ataques cibernéticos

Com a chegada de novembro, o comércio vive o frisson da Black Friday, uma das datas mais movimentadas do ano. Essa efervescência comercial, esperada ansiosamente por consumidores em busca de promoções irresistíveis, também chama a atenção dos cibercriminosos.

Segundo levantamentos do Google, 7 em cada 10 brasileiros planejam participar das compras da Black Friday, que acontecerá na sexta-feira 29 de novembro deste ano, um indicador claro do fortalecimento dessa data no mercado nacional, impulsionado por um aumento de 5 pontos percentuais em comparação aos anos anteriores.

A transição para o ambiente de compras online não é apenas uma tendência; é uma realidade consolidada, com mais de 90% dos consumidores brasileiros optando por adquirir seus itens pela internet. Contudo, nem todas as empresas acompanharam essa transição de maneira segura, o que as deixou vulneráveis aos olhos afiados dos cibercriminosos. Projeções da Juniper Research, em conjunto com a Mastercard, indicam que, até 2027, as perdas financeiras devido a golpes digitais podem ultrapassar a incrível marca de 340 bilhões de dólares.

“Além dos já conhecidos riscos de phishing e fraudes financeiras, nosso recente relatório revela a sofisticação alarmante de um aumento quantitativo de agentes maliciosos que surgem constantemente, como os stealers e trojans bancários”, explica Frank Vieira, CRO da Apura Cyber Intelligence.

O especialista destaca algumas ameaças, como o JaskaGO, um malware que ataca sistemas Windows e macOS, inovador devido aos seus numerosos comandos e diversos mecanismos de persistência. Outros malwares voltados para sistemas bancários também ganharam destaque, como o novo trojan Coyote, que teve como alvo usuários de mais de 60 instituições bancárias, com 90% das infecções no Brasil. O trojan CarnavalHeist também descoberto recentemente, tem como alvo instituições financeiras brasileiras, usando táticas sofisticadas para evitar a detecção e drenar contas bancárias.

Apenas grandes empresas devem se proteger?

Frente a esse cenário ameaçador, é vital que não apenas as empresas de grande porte, mas também as médias, busquem aumentar seus padrões de segurança, especialmente durante a Black Friday, com medidas robustas de segurança cibernética e detecção de fraudes. Assim, é essencial conhecer os riscos existentes e se antecipar às ameaças dos criminosos e fraudadores digitais. 

Vieira cita o BTTng, ferramenta disruptiva da Apura de inteligência de ameaças em fontes abertas, que tem arquitetura SaaS (Software as a Service) e mapeia as várias camadas da internet, inclusive a Deep e Dark Web, facilitando a busca ativa por ameaças cibernéticas. Vieira destaca a capacidade de configuração personalizada de robôs de coleta, além de boletins regulares que destacam as principais ameaças e incidentes no cenário de cibersegurança, tanto nacional quanto internacional.

Como o BTTng é uma ferramenta robusta e já consolidada para empresas de grande porte, a Apura lançará no começo de 2025 uma plataforma modular de inteligência cibernética, baseada no BTTng, cujo foco são as médias empresas e suas demandas mais específicas em relação à cibersegurança. Trata-se do BTTse, que permite a escolha de componentes de segurança que melhor se adequam ao orçamento e à operacionalidade particular de cada organização.

Conforme enfatiza Frank Vieira, “em vez de adquirir uma solução completa de inteligência, as empresas podem selecionar módulos específicos que ofereçam uma proteção eficaz contra ameaças cibernéticas e fraudes”.

Entre as características notáveis do BTTse está a capacidade de detectar imediatamente vazamentos de credenciais, prevenir a utilização indevida de dados por fraudadores e monitorar plataformas sociais para a remoção diligente de perfis falsos ou fraudulentos. A disposição para neutralizar ataques de phishing e realizar takedowns de páginas ilegítimas garante uma salvaguarda essencial contra fraudes.

Um dos golpes mais frequentes no período da Black Friday, os sites fraudulentos com anúncios de falsas promoções, além de propagandas e perfis maliciosos nas redes sociais, são facilmente identificados pelo BTTse e podem ser retirados do ar rapidamente, preservando a imagem da empresa e protegendo os consumidores. 

De acordo com Vieira, essa eficácia em tempo real é fundamental não apenas para preservar a integridade operacional das vendas durante a Black Friday, mas também para solidificar a confiança do consumidor. Com robôs processando milhões de informações diariamente, a solução BTTse gera alertas instantâneos sobre possíveis ameaças, garantindo que sua empresa reconheça e mitigue riscos antes que causem maiores prejuízos.

“Portanto, enquanto as promoções seduzem clientes e prometem um volume recorde de vendas, a proteção cibernética deve figurar, escalonadamente, na pauta estratégica das empresas. Investir em sistemas que resguardem seus ativos digitais e mantenham a fidelidade do consumidor é imperativo. Em um mundo tecnológico em constante evolução, estar preparado é não apenas necessário, mas absolutamente crucial”, ressalta Vieira.

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