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Quase metade dos roubos de carga em entregas em SP ocorre entre 10h e 14h, segundo pesquisa da GIF International

O Panorama de Roubo de Cargas e Veículos em São Paulo, estudo inédito da GIF International, consultoria especialista em combate a fraudes corporativas, revela que 49% dos roubos de carga em operações de entregas na Grande São Paulo acontecem entre 10h e 14h, justamente no horário de maior volume de entregas.  

O dado, que acende um sinal de alerta para o setor logístico, de transportes, entregas, mobilidade e e-commerce, foi obtido a partir da análise de informações operacionais das ações da GIF International, contando com 3.536 ocorrências no Brasil, sendo 2.586 apenas no estado de São Paulo, e com o cruzamento do banco de dados públicos da Secretaria de Segurança Pública de SP. 

Além da concentração no horário do almoço, o levantamento apontou que veículos maiores, como utilitários, vans e VUCs, representam 56% das ocorrências, sendo alvos preferenciais por transportarem maior volume de mercadorias.  

A pesquisa também identificou indícios de participação interna em 45% dos casos, o que evidencia fragilidades em processos de onboarding de novos profissionais e prestadores de serviços, falta de rigor no controle e monitoramento de equipes terceirizadas e motoristas.

Para o CEO da GIF International, Pablo Colombres, a atuação das quadrilhas é cada vez mais estratégica, organizada e adaptada ao cotidiano das operações logísticas. 

“Os dados mostram que o crime se profissionalizou. Os ataques ocorrem quando as entregas estão em andamento, aproveitando vulnerabilidades operacionais e previsibilidade das rotas. As empresas precisam agir com inteligência, integrando prevenção, investigação e análise de riscos em suas rotinas”, destaca Colombres. 

O estudo também revela que as 10 localidades e bairros de São Paulo com maior número de ocorrências de roubo e furto de carga de entregas respondem por 9,2% dos casos no estado, reforçando que a geolocalização é um elemento essencial na estratégia de segurança. Este recurso, inclusive, já é amplamente utilizado por aplicativos de mobilidade por meio de sistemas de localização e alertas que indicam zonas de risco. 

“A GIF International atua com um ecossistema de soluções integradas para prevenção, detecção e investigação de fraudes, apoiando empresas dos segmentos mais impactados no roubo de cargas, como logística, e-commerce, transportadoras, entre outros, para mitigar as perdas e minimizar riscos”, completa o CEO da empresa. 

Para saber mais informações, acesse o estudo completo: Panorama do Roubo de Cargas e Veículos em São Paulo 2025.

Vendas no Whatsapp demandam segurança e confiança em tempos de golpes digitais, alerta CM Mobile 

O WhatsApp se consolidou como uma das principais ferramentas de comunicação entre empresas e consumidores no Brasil. Seja para atendimento, envio de promoções ou fechamento de vendas, o aplicativo oferece agilidade e proximidade. No entanto, em 2024, o canal também se tornou o centro de preocupações crescentes com a segurança digital.

Segundo levantamento recente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os golpes via WhatsApp foram os mais praticados contra clientes bancários em 2024, com mais de 153 mil registros. Ao todo, as fraudes digitais cresceram 17% em relação ao ano anterior, gerando prejuízos que somam R$ 10,1 bilhões. Já uma pesquisa do Instituto DataSenado revela que 24% dos brasileiros com mais de 16 anos foram vítimas de crimes cibernéticos nos últimos 12 meses — o equivalente a mais de 40 milhões de pessoas.

Diante desse cenário, o uso do WhatsApp pelas empresas exige mais do que presença digital: exige credibilidade. Para transformar o aplicativo em um canal confiável de vendas, é necessário demonstrar comprometimento com boas práticas, certificações reconhecidas e um processo de maturidade digital.

A CM Mobile, uma das principais empresas da América Latina no desenvolvimento de soluções de mensageria entre marcas e consumidores, alerta que a confiança é o novo ativo estratégico nas relações comerciais. “No ambiente atual, o consumidor está mais cauteloso e exigente. As empresas precisam mostrar que são legítimas e seguras — não apenas dizer,” afirma Pólen Kuhnen, Country Manager da empresa no Brasil.

O especialista afirma que o processo de “maturação” para um aplicativo mais seguro inclui passos como certificações de selos e autenticidade que validem a identidade da empresa, protocolos de verificação que garantem a integridade da comunicação, uso de plataformas integradas que permitam controle e rastreamento das interações e treinamento contínuo das equipes de atendimento para lidar com situações suspeitas.

“São elementos que criam uma jornada de compra mais protegida, transparente e eficiente. Quando o cliente se sente seguro, ele tende a permanecer e comprar com mais confiança,” complementa.

Kuhnen acredita que, em tempos de alta exposição a riscos digitais, a confiança deixou de ser apenas um valor abstrato e passou a representar um diferencial competitivo. Empresas que investem em segurança e autenticidade digital ganham espaço em meio à concorrência e constroem relações duradouras com seus públicos.
 

“No fim das contas, a segurança digital é sobre pessoas. E pessoas compram de quem confiam,” conclui.

Expo Magalu 2025 usa o sucesso de brasileiros reais para inspirar pequenos e médios varejistas

Nos próximos dias 21 e 22 de agosto, acontece o Expo Magalu 2025, megaevento proprietário da companhia, voltado a pequenos e médios varejistas que vendem ou têm interesse em fazer parte do marketplace da empresa. Em sua quarta edição, o evento tem como proposta inspirar esses empreendedores com o compartilhamento de casos de sucesso de brasileiros reais. A programação conta com mais de 70 apresentações, entre palestras e experiências interativas. Entre os palestrantes já confirmados estão Karla Felmanas, vice-presidente da empresa farmacêutica Cimed, João Branco, ex-CMO do McDonald’s, Alberto Serrentino e o cabeleireiro Celso Kamura. A expectativa é receber cerca de 6 000 pessoas em cada um dos dias da Expo Magalu, que será realizada no Distrito Anhembi, na Zona Norte de São Paulo. 

Na abertura, Frederico Trajano, CEO do Magalu, e André Fatala, vice-presidente de plataformas da companhia, participarão de um debate sobre como aumentar vendas e alavancar a conversão. O painel será mediado por Ricardo Garrido, diretor-executivo de marketplace da empresa. Durante a tarde, Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magalu, repete a dobradinha no palco com Fatala para discutir tecnologia aplicada aos negócios. Ao longo dos dois dias, divididos em cinco palcos e três arenas, os palestrantes e diversos especialistas do Magalu conduzirão cerca de 20 horas de debates e trilhas de conhecimento relacionados a temas como marketing, tecnologia e logística.

“Nosso objetivo é levar para todo empreendedor brasileiro conteúdos práticos, que possam ser aplicados no dia a dia dos negócios e gerar resultados reais”, afirma Ricardo Garrido, diretor-executivo de marketplace do Magalu. “O Expo Magalu é uma oportunidade não só para nossos mais de 300 mil sellers, mas também para pequenos e médios varejistas de todo o país se inspirarem com casos e ensinamentos de alguns dos melhores profissionais do país e de sellers de sucesso. É um encontro valioso para quem busca crescimento.”

A programação completa pode ser conferida no link https://expomagalu.com.br. Os ingressos custam 99 reais, à vista, no lote promocional. 

Novidades na plataforma

Durante o evento, o Magalu fará uma série de anúncios relacionados a seu marketplace. Entre  eles, estão os lançamentos de ferramentas, inovações no uso da plataforma e novos formatos de anúncios para os sellers que já são parceiros da companhia. Todos tem o objetivo de facilitar o processo de venda de produtos e estão ligados à melhoria da experiência do varejista e do consumidor, com foco no aumento da conversão das vendas. 

Entre as principais novidades, estão o lançamento de melhorias nos algoritmos de busca e de catálogo, a introdução de frete grátis para produtos de supermercados estocados nos centros de distribuição do Magalu (o Full), o lançamento de uma ferramenta que identifica a compra correta de peças automotivas de acordo com o ano e o modelo do carro do cliente, a renovação do programa de afiliados e a possibilidade de inclusão de vídeos nos anúncios e avaliações dos produtos, atualizações no ranqueamento de reputação dos parceiros, assim como a adição de novas informações no Portal do Seller que orientam como melhorar reputação e competitividade.

Nos dois dias, a UniMagalu, central de cursos destinados a parceiros do marketplace, será a coordenadora das arenas e oferecerá conteúdos a cada 30 minutos. Os participantes trocarão experiências com especialistas para aproveitar os insights relacionados à criação de anúncios, uso do serviço de fulfillment, gerenciamento de campanhas e gestão financeira, entre outros, para multiplicar as suas vendas no marketplace. 

O Expo Magalu 2025 também tem o apoio da Comunidade Seller Mulheres de Negócios de Luiza. Empreendedoras que participam do grupo, liderado por Luiza Helena Trajano, compartilharão suas experiências e falarão sobre como é possível fazer bom uso da rede de apoio para mulheres. Além disso, todas as marcas de varejo do ecossistema Magalu – Netshoes, KaBuM! e Época Cosméticos – estarão presentes no evento.  

Integração entre Uber e Livelo começa a valer e usuários já podem ganhar pontos em viagens

A espera acabou! A parceria entre Uber e Livelo, que promete mudar a forma de acumular benefícios, já está valendo. A partir de hoje, as viagens e entregas com a Uber podem se transformar em pontos Livelo, possibilitando que o seu trajeto vire uma oportunidade de conquistar recompensas, como produtos, viagens, serviços e até dinheiro de volta. A novidade está sendo gradualmente liberada para todos os usuários da Uber no Brasil, e membros do Uber One, o programa de assinatura da Uber, ainda têm vantagens extras. O acúmulo de pontos funciona da seguinte forma:

  • Para membros Uber One: 1 ponto Livelo a cada R$ 2 gastos em qualquer viagem Uber;
  • Para outros usuários: 1 ponto Livelo a cada R$ 3 gastos somente nas modalidades Uber Black, Comfort e Reserve.

A parceria contará também com ações promocionais e paridades diferenciadas em datas específicas. As informações sobre as categorias elegíveis podem ser consultadas no regulamento.

Por enquanto, todas as formas de pagamento são válidas para o acúmulo de pontos, incluindo Uber Cash. Em viagens com pagamento compartilhado, cada usuário que tiver a conta Livelo vinculada à Uber acumulará pontos proporcionais ao valor que pagou, desde que tenha a conta linkada antes da finalização da viagem.

Os pontos serão creditados na conta Livelo em até 7 dias corridos após o efetivo pagamento e encerramento da viagem. A parceria é válida apenas para viagens com origem e destino no Brasil.

“Na Uber, buscamos constantemente formas de recompensar nossos usuários pelas escolhas que fazem no dia a dia. A parceria com a Livelo reforça esse compromisso: escolhemos a Livelo por ser uma das principais plataformas de recompensa do Brasil, com ampla capilaridade e relevância para quem valoriza cada ponto acumulado. Agora, ao usar o app da Uber, nossos usuários também somam benefícios que vão muito além da mobilidade”, ressalta Marco Cruz, diretor de Business Development da Uber no Brasil.
 

Como vincular as contas e começar a ganhar pontos
A integração é simples e rápida. Para conectar a conta Livelo ao perfil na Uber, siga o passo a passo:

  • Abra o aplicativo da Uber e acesse o menu “Conta” no canto inferior direito.
  • Selecione a opção “Configurações”.
  • Na seção “Recompensas”, selecione “Livelo” e depois “Vincule e comece a juntar pontos”..
  • Faça login em sua conta Livelo ou crie uma nova conta, caso não tenha uma.
  • Siga as instruções de validação (via SMS) para autorizar o vínculo.

Pronto! Sua conta estará vinculada, e você passará a juntar pontos automaticamente em todas as viagens elegíveis. Importante: a conta Uber só pode ser vinculada a uma conta Livelo e vice-versa; caso o usuário deseje realizar o vínculo de uma nova conta, é necessário desvincular a anterior.

“Por meio da parceria exclusiva de Livelo com a Uber, conseguimos expandir nosso ecossistema de acúmulo de pontos e nos conectar com o que é relevante para nossos clientes. O transporte por aplicativo é parte da rotina de milhões de brasileiros e, com essa novidade, também pode aproximar o consumidor de sua próxima recompensa”, afirma André Fehlauer, CEO da Livelo.

Conheça o programa de membros Uber One
O Uber One é o programa de membros da Uber que oferece diversas vantagens aos assinantes. Além da pontuação extra com a Livelo, os membros do Uber One ganham 10% de cashback em Créditos Uber One em viagens elegíveis e têm acesso aos motoristas mais bem avaliados pelos usuários, entre outros benefícios. Confira o passo a passo para assinar:

  • Abra o aplicativo da Uber e acesse o menu “Conta” no canto inferior direito.
  • Selecione a opção “Uber One” e depois “Assine o Uber One”.
  • Leia atentamente os termos e condições e siga as instruções para escolher o plano mensal ou anual (R$19.90/mês ou R$198/ano, respectivamente).
  • Escolha uma forma de pagamento e pronto! Você já pode desfrutar das vantagens de ser um membro Uber One.

Com essa parceria, Livelo e Uber reforçam seu compromisso com inovação, praticidade e valorização do consumidor, e se consolidam como protagonistas de uma nova fase do consumo inteligente. A proposta é clara e ambiciosa: transformar cada trajeto em uma oportunidade de conquista, seja uma viagem, um produto, um serviço e até dinheiro de volta no bolso.

PMEs movimentam R$ 2,1 bilhões no Dia dos Pais com alta de 8,8%, aponta Olist

As pequenas e médias empresas (PMEs) mostraram mais uma vez sua força no varejo digital durante a semana do Dia dos Pais. Entre 4 e 10 de agosto de 2025, o levantamento da Olist, ecossistema de soluções para PMEs, apontou 9,96 milhões de pedidos e um total de R$ 2,1 bilhões transacionados, representando um crescimento de 8,8% em relação ao mesmo período de 2024. O ticket médio foi de R$ 213,00, alta de 2,4% frente ao ano passado.

O canal mobile manteve sua trajetória de crescimento e respondeu pela maior parte das compras online na data. Outro destaque foi a expansão da participação dos marketplaces nas vendas, que saltou para 83,5% do total, seis pontos percentuais acima do registrado em 2024.

No recorte geográfico, São Paulo concentrou 65% das vendas, seguido por Minas Gerais (8,97%), Paraná (8,06%) e Rio de Janeiro (4,95%), mantendo a mesma ordem de desempenho do ano anterior. Em relação aos meios de pagamento, o cartão de crédito permaneceu como líder, com 38% das transações, embora tenha registrado queda de quatro pontos percentuais na comparação anual. O Pix, por sua vez, ganhou espaço e alcançou 23% de participação, crescimento de quase cinco pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado. Dinheiro (19%), cartão de débito (7%) e boleto (6%) completam o ranking, com a inversão entre boleto e débito em relação a 2024.

Para Alexander Clein, diretor de Vendas da Olist, o resultado reflete a capacidade das PMEs de se adaptarem a um consumidor mais cauteloso, investindo em personalização, diversificação de canais e logística eficiente. “As empresas que souberam integrar vendas físicas, e-commerce próprio e marketplaces, além de oferecer promoções bem estruturadas e entregas rápidas, conseguiram não apenas manter, mas ampliar seu alcance”, afirma.

O executivo ressalta ainda a importância de narrativas autênticas para engajar o público em datas com menor apelo emocional, como o Dia dos Pais. “Campanhas que mostram diferentes perfis de paternidade, apostam no humor e valorizam pequenos gestos tiveram mais apelo. A criação de kits temáticos e experiências personalizadas também facilitou a decisão de compra”, complementa.

A partir dos aprendizados deste Dia dos Pais, Clein recomenda que as PMEs mantenham três pilares para as próximas grandes datas sazonais: planejamento antecipado, uso estratégico de dados para personalizar ofertas e um atendimento digital ágil. “Quem consegue equilibrar autenticidade de marca com boas condições comerciais sai na frente, sem depender exclusivamente de guerra de preços”, conclui.

Tiktok e Instagram potencializam vendas no varejo popular

O Brás, um dos maiores polos têxteis do Brasil, movimenta diariamente entre 150 mil e 200 mil pessoas, gerando uma receita anual de R$ 26 bilhões, segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo. Conhecido pelo comércio intenso que funciona praticamente 24 horas por dia, o bairro atrai compradores de todas as regiões do país, consolidando-se como um dos principais destinos de compras da capital paulista.

O posicionamento digital já não é mais um diferencial — é uma necessidade para crescer e se manter competitivo. Nos últimos anos, o Circuito de Compras, considerado o maior Shopping Popular da América Latina, vem utilizando suas redes sociais com inteligência, unindo gestão de marca, parcerias com influenciadores e ações de engajamento com lojistas para ampliar sua presença digital e, consequentemente, o volume de vendas. O local tem sido impulsionado por uma força que vai além das ruas e dos boxes: as redes sociais. Essas ferramentas vêm se tornando muito estratégicas e poderosas, não apenas como vitrines digitais, mas como canais diretos de conexão com o público e motores de conversão de vendas.

Influenciadores locais e lojistas que investem em conteúdo criativo e direcionado vêm se destacando no mercado. Segundo a Visa, empresa especializada em soluções de pagamento, uma das principais apostas para os próximos anos é o social commerce — modelo de compras realizadas diretamente pelas redes sociais. Em 2023, cerca de 10% de todas as compras online já ocorriam nesses canais, e a previsão é que, em 2025, esse número alcance 20%, impulsionado principalmente pela crescente participação da Geração Z no mercado consumidor.

“Muitos lojistas ainda enxergam o Instagram e o TikTok apenas como canais de divulgação, quando, na verdade, essas plataformas se tornaram verdadeiras ferramentas de venda e relacionamento com o cliente. Hoje, é possível apresentar produtos, testar diferentes formatos de conteúdo, responder dúvidas em tempo real e até concluir vendas diretamente pelos aplicativos. No Circuito de Compras, buscamos mostrar que a presença digital pode — e deve — fazer parte da rotina comercial, principalmente para os pequenos empreendedores.

Incentivamos que cada lojista encontre sua própria linguagem, se aproxime do público, compartilhe o dia a dia da loja e use as redes como uma extensão da sua vitrine física. É uma forma acessível e estratégica de ampliar o alcance e criar novas oportunidades de negócio.” — destaca André Seibel, CEO do Circuito de Compras.

Sabendo disso, o executivo destaca 4 principais estratégias que podem ajudar os lojistas a potencializarem suas vendas no digital. Veja a seguir:

1.Live Commerce

As lives commerces são vistas como uma das estratégias mais impactantes para o varejo digital. O formato combina transmissões ao vivo com compras instantâneas, apresentando o produto em tempo real. Plataformas como Shoppe, Amazon e até o mais novo falado, Tiktok Shop, vem sendo utilizadas para trazerem novidades e converterem vendas. A influenciadora e empresária, Bianca Andrade, mais conhecida como “Boca Rosa”, embarcou nessa estratégia popular junto a sua marca de maquiagens, em quatro horas, faturou R$ 5 milhões. O primeiro milhão foi atingido em apenas 10 minutos, mas essa estratégia não se limita a pessoas com grande número de seguidores, o método que ela usa a rede de forma estratégica pode ser o jeito de ajudar os novos lojistas nas vendas. É como transformar a loja em uma live, humanizando o processo e criando conexões mais fortes com o cliente, e trazendo ofertas exclusivas, fazendo que isso seja visto ainda mais pelos usuários, gerando vontade de efetuar a compra.

2.Tiktok e Tiktok Shop

A rede Tiktok parou de ser apenas para publicação de dancinhas, o local com vídeos curtos e interativos anda crescendo, prendendo a atenção de qualquer um. Pequenos, médios e grandes lojistas podem usar essa ferramenta tão poderosa para vendas. Mostrar bastidores, tendências, tentar incluir vídeos virais ao seu nicho, criar conteúdos exclusivos e interativos com o público da rede, aumentando seu alcance de forma orgânica.Dessa forma, os usuários não precisam mais sair do aplicativo para efetuar a compra, sendo mais prático e impulsivo. Além disso, o Marketing de Afiliados está ligado diretamente a essa nova função, onde influenciadores vendem produtos e ganham porcentagem em cima. Ampliando ainda mais o alcance.

3.Influenciadores de nicho

Os influenciadores são um meio muito utilizado para amplificar a visibilidade das marcas e usado muitas vezes como pontes estratégicas que falam diretamente com o público alvo do seu negócio, seja no segmento que desejar, achar pessoas que conversem com seu público pode ser a chave para abrir vendas. O lojista assim vai atingir seus clientes mais setorizados e trazendo mais lucro ao negócio.

4.Redes Sociais

Por fim, trazemos as redes sociais como um todo. Consideradas hoje um famoso catálogo online, onde autenticidade e posicionamento são fundamentais. As redes, como facebook e instagram, trazem funções como o post de link nos stories que vão direto ao site, e a possibilidade de vídeos curtos, assim como a rede vizinha, trazendo a oportunidade de mostrar lançamentos e produtos que gerem desejo. Hoje não basta mais só vender, gerar uma conexão real com valores de seus clientes, emoções e envolvimento é essencial para criar fidelização, criando comunidades que promovam pertencimento, seja no físico ou no virtual. O conteúdo de hoje não pode ser só sobre o produto, tem que estar atrelado ao seu público, cultura e estética.

Grupo Wine dobra lucro líquido no 2T25 e registra melhor EBITDA trimestral da história

O Grupo Wine anunciou que fechou o segundo trimestre de 2025 com um lucro líquido de R$ 15,9 milhões, mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado, representando um crescimento de 107,8%. No acumulado do ano, a companhia reverteu o prejuízo de R$ 12,8 milhões em 2024 para um lucro de R$ 14,3 milhões.

O desempenho reflete a estratégia adotada desde o início de 2025, focada em rentabilidade e geração de caixa, sem abrir mão da excelência operacional e da liderança de mercado. O trimestre foi marcado por um ganho de 1,8 ponto percentual na margem bruta, que passou de 46,1% para 47,9%, impulsionado por ajustes na política comercial e de precificação, além de austeridade nas despesas operacionais, com uma redução de 14,9% nas despesas com vendas.

O EBITDA atingiu R$ 45,4 milhões, o maior já registrado pela companhia, com alta de 8,6% em relação ao 2T24, mesmo diante da retração de 7,4% na receita líquida. A margem EBITDA avançou 3,2 pontos percentuais, chegando a 21,7% no trimestre.

Apesar do aumento da taxa básica de juros (SELIC) para 15% a.a., que elevou os gastos com juros e encargos financeiros sobre empréstimos em 59,3% em relação ao segundo trimestre de 2024, o Grupo Wine apresentou uma melhora de R$ 5,9 milhões no resultado financeiro líquido, beneficiado pela valorização do real frente ao dólar, o que gerou ganhos com instrumentos de proteção cambial.

“Este resultado confirma que estamos no caminho certo. Ajustamos nossa política de preços, otimizamos despesas e seguimos com disciplina para entregar um ganho sustentável de rentabilidade”, afirma Alexandre Magno, CEO do Grupo Wine. 

O executivo assumiu a liderança da empresa em novembro de 2024, em um momento desafiador para o mercado, com taxa de juros e câmbio elevados, por isso colocou em prática um plano focado em eficiência operacional. “Meu primeiro desafio ao assumir a gestão do Grupo Wine foi garantir que 100% da equipe estivesse alinhada e engajada com o mindset de rentabilidade. Agora, o foco é na execução e também extrair ainda mais valor da posição de liderança que consolidamos nos últimos anos. No nosso setor e no mercado brasileiro, ter volume é primordial para gerar ganhos de escala que se traduzem em melhores negociações comerciais com nossos parceiros e, consequentemente, em melhores produtos para nossos clientes”, explica. 

Com mais de 20 anos de experiência, principalmente com o desenvolvimento de negócios e planejamento estratégico nos segmentos B2C e B2B, Magno revela que para os próximos meses o objetivo é dar continuidade ao plano de expansão de capilaridade, abrindo novos clientes, distribuidores e parceiros de B2B, que permitem levar os produtos do Grupo Wine onde quer que o consumidor esteja.   “Também seguiremos com o nosso projeto de marcas autorais, desenvolvendo produtos alinhados às preferências de paladar do consumidor brasileiro e com excelente custo benefício. No último ano, lançamos as marcas Metropolitano, Kaipu e Maraví, essas duas últimas em parceria com a Miolo, com a vinícola Entre Dois Mundos. Esse ano já lançamos Dínamo, um vinho chileno que estamos distribuindo pela Cantu Grupo Wine”, finaliza.

Atualmente, o Grupo Wine possui operações B2C com a marca Wine, responsável pelo e-commerce, lojas físicas e maior clube de assinatura de vinhos do mundo, e B2B com suas importadoras e distribuidoras Cantu Grupo Wine, a casa das grandes marcas representando mais de 40 produtores premiados e reconhecidos no mundo inteiro, e Bodegas Grupo Wine, que atua com inovação na distribuição de vinhos por meio de uma plataforma online de autosserviço B2B.

Novo aplicativo transforma eventos em oportunidades reais de networking

No Brasil, vender continua sendo o maior desafio para micro e pequenas empresas. De acordo com a pesquisa Panorama de Vendas 2025, realizada pela RD Station com apoio da TOTVS, RD Station Conversas, Exact Sales e Lexos, 74% das empresas brasileiras não atingiram suas metas no último ano. O cenário se agrava com o aumento do custo de aquisição de clientes, a queda na qualidade dos leads e a sobrecarga de empresários que, entre tarefas administrativas e operacionais, têm pouco tempo para investir em networking realmente produtivo.

Foi diante desse quadro que surgiu o SinApp, uma plataforma brasileira que conecta participantes de eventos de negócios com base em afinidade, áreas de atuação e demandas específicas. Diferente das redes sociais tradicionais, onde a interação tende a ser superficial e pouco direcionada, o SinApp utiliza inteligência artificial e enriquecimento de dados para indicar, em menos de dois minutos, conexões que fazem sentido para o momento e os objetivos de cada usuário.

O empresário Paulo Motta, sócio da ferramenta, explica que a ideia nasceu a partir de experiências práticas em eventos corporativos. “Você chega lá, tem um monte de gente interessante, mas não sabe quem é quem. Às vezes conversa com alguém que não tem sinergia com o seu momento e perde a chance de falar com um player-chave que estava no mesmo local, o SinApp resolve isso”, afirma.

Na prática, a plataforma funciona como uma vitrine dinâmica. Ao acessar o evento via QR Code, o usuário cadastra um breve perfil e informa o que busca. O algoritmo então apresenta as pessoas mais alinhadas, permitindo filtrar contatos por segmento, localização e interesse, além de sugerir textos de abordagem e agendar follow-ups automáticos. “É como um Tinder de networking, mas com inteligência real por trás”, resume Motta.

O aplicativo também oferece recursos como envio de mensagens em datas estratégicas, automação de abordagens e até um serviço que entra em contato e marca reuniões para o usuário. O modelo de negócios é freemium: a entrada é gratuita e planos pagos dão acesso a funcionalidades avançadas. A empresa projeta alcançar 60 mil usuários ativos até o fim de 2026 e expandir para outros países a partir de hubs regionais testados no Brasil.

Diante de um tempo médio de atenção em interações presenciais de apenas 12 minutos, a precisão das conexões pode determinar o sucesso de um encontro. Para Motta, referência nacional em conexões autênticas, networking não é sobre trocar cartões, mas abrir portas que façam sentido. “Hoje, todo mundo quer agilidade, mas também quer profundidade. Isso só acontece quando você sabe com quem está falando”, reforça.

O SinApp já está em fase de testes em eventos corporativos e rodadas de negócios que reúnem investidores, empresários e lideranças setoriais. A expectativa é que, nos próximos meses, a plataforma incorpore agendamento de reuniões in-app e análise de dados de engajamento durante os encontros. Em um país onde a falta de vendas é uma das principais ameaças à sobrevivência empresarial, soluções que unem tecnologia e estratégia deixam de ser tendência e se tornam uma necessidade para quem busca conexões que geram negócios concretos.

Voice bot: como melhora o pós-venda no varejo?

Você já se sentiu preso em um labirinto telefônico, ouvindo músicas de espera intermináveis apenas para ser transferido diversas vezes, repetindo sua solicitação a cada novo atendente? A experiência no pós-venda pode ser uma verdadeira dor de cabeça para muitas pessoas, ainda mais no varejo, um setor que lida, naturalmente, com um grande volume de demandas. No entanto, em um mercado onde a satisfação do cliente é o principal diferencial, é urgente investir em soluções que melhorem esse atendimento, garantindo a satisfação e fidelização de cada vez mais consumidores – e é aqui que os voice bots se destacam como excelentes apoiadores.

O pós-venda é o momento de ouro para fortalecer o relacionamento com o cliente. Afinal, quando uma marca cuida bem de seu consumidor depois da compra, ela constrói fidelidade, vira referência e ainda aumenta a chance de ser recomendada para outras pessoas – famoso marketing “boca a boca”. No mercado competitivo atual, esse cuidado faz toda a diferença para manter o cliente por perto, mostrando o quanto é valorizado e que a sua relação com a marca não se encerra na transação.

Segundo estudos da Harvard Business School, como prova disso, um aumento de apenas 5% na taxa de retenção de clientes pode levar a um crescimento de lucro entre 25% e 95%, dependendo do setor. Isso porque clientes fiéis tendem a gastar e com mais frequência. Mas, de que forma os voice bots entram nesse assunto?

Eles chegaram para revolucionar o pós-venda com várias funções na palma da mão dos varejistas: atendimento 24/7, o qual permite a resolução ágil de dúvidas usuais como status de pedido, troca ou devolução, a qualquer hora; feedback instantâneo, escutando o que o cliente acha da experiência e ajustando o que for necessário; acompanhamento de solicitações, agendando reparos, trocas ou suportes facilmente; e atendimento personalizado, reconhecendo o cliente pelo nome, verificando seu histórico e direcionando sua jornada de forma bastante parecida como se fosse um humano.

Com a expansão da inteligência artificial, esses agentes de voz vêm se tornando ainda mais precisos e otimizados, aperfeiçoando, constantemente, sua base de conhecimento para auxiliar cada cliente sempre da melhor forma, sendo muito mais ativo e receptivo na resolução dessas demandas. E, quais os resultados de todas essas vantagens? Consumidores mais satisfeitos, fiéis à marca, e com muito mais chance de recomendá-la para outras pessoas.

Afinal, mesmo que haja algum problema com suas compras, é esse posicionamento do varejista em se preocupar em ajudá-los, com agilidade e qualidade, que fará toda a diferença para evitar maiores frustrações e danos à imagem. Entretanto, para que cada lojista consiga redefinir seu pós-venda e usufruir de todos esses benefícios, é claro que alguns cuidados não podem passar despercebidos neste processo de incorporação da ferramenta.

Antes de tudo, entenda, com máxima clareza, quem é seu público, e quais dores costumam ser mais recorrentes com base em seus produtos ou serviços. Assim, além de programar o agente de voz para solucionar essas questões, também conseguirá possibilitar a integração desse agente com outros canais de atendimento, para que cada cliente continue o atendimento em seu meio preferido. Não deixe de ofertar, aqui, a conversa com um ser humano, pois muitos ainda podem optar por conversar com um profissional para ajudá-los.

Personalize e treine o bot sempre que possível, para que conduza o pós-venda com cada mais assertividade. Mantenha, também, a conversa leve, natural e rápida, pensando na melhor experiência do cliente de forma que não percam tempo nessa resolução. Aqui, a gestão de dados em tempo real é crucial, realizando uma curadoria que acompanhe os resultados desses atendimentos visando melhorias contínuas que tragam uma maior eficiência.

Faça uma integração de primeira com seus sistemas internos, assegurando uma jornada fluída ao invés de uma robotizada, e aderente às particularidades do seu negócio. E, sem dúvidas, não há como deixar de lado o investimento na segurança da informação, algo essencial hoje em dia frente às normas regulatórias como a LGPD.

O voice bot não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas uma solução capaz de transformar frustração em satisfação, e compradores casuais em clientes fiéis – sem precisarem mais esperar em uma fila de atendimento ou aguardar um retorno por e-mail. Para o varejo, é uma peça valiosa para construir relações duradouras baseadas em confiança e uma experiência fluída, do primeiro clique até a última interação do pós-venda.

Tendências virais são oportunidade para empreendedores

Do Instagram para o balcão da loja, tendências virais das redes sociais têm se transformado em verdadeiras ondas de vendas para pequenos e médios negócios. Foi o caso do “Morango do Amor”, que em poucas semanas conquistou consumidores e impulsionou faturamentos em confeitarias de todo o país. Para milhares de empreendedores, esse tipo de fenômeno pode ser uma porta de entrada valiosa para novos clientes, desde que aproveitado com planejamento.

Segundo Roger Klafke, especialista em Competitividade do Sebrae RS, acompanhar redes sociais é essencial para identificar movimentos de consumo que possam gerar novas oportunidades. “Essas trends permitem que pequenas empresas e MEIs lancem produtos rapidamente e cheguem a públicos que talvez não conheceriam seus negócios de outra forma. Mas é preciso pensar além da venda pontual e usar esse momento para fortalecer a marca e apresentar o portfólio completo”, explica.

O desafio é garantir que o produto esteja alinhado ao negócio e à capacidade de produção. Isso envolve cuidados com gestão de estoque, seleção de fornecedores, uso de insumos de qualidade e, principalmente, segurança na manipulação de alimentos. Uma boa estrutura de fichas técnicas e controle de desperdício ajuda a manter a rentabilidade, mesmo em momentos de alta demanda.

Outro ponto é a gestão de pedidos e o uso eficiente dos canais de venda. Aplicativos de delivery, Instagram, WhatsApp e outras plataformas ampliam a visibilidade, mas também exigem atenção às taxas e à formação correta de preços. “É importante entender o custo real de cada produto para não perder margem”, reforça Klafke.

Por fim, a organização da produção é determinante. Automatizar processos dentro do possível, padronizar receitas e planejar insumos ajudam a atender picos de vendas sem comprometer a qualidade. E, acima de tudo, é preciso reconhecer que toda tendência tem começo, meio e fim. “O segredo é aproveitar o boom sem ficar com estoque parado quando a onda passar”, detalha.

O sucesso do “Morango do Amor”

Com mais de 10 anos de atuação em Porto Alegre, a Maria Bolaria, localizada no Parcão, foi surpreendida pela tendência do “Morango do Amor”, sucesso nas redes sociais.

Tradicionalmente especializada em bolos caseiros, a confeitaria sempre vendeu bombons de morango, mas em volume modesto. “Tudo mudou de um dia para o outro. No lançamento da novidade, a loja vendeu mais de 500 unidades em apenas um dia”, detalha a proprietária Analisa Simon.

O impacto foi imediato, com aumento expressivo no faturamento, comissões extras para a equipe e um movimento comparável, e até superior, a datas como Páscoa e Natal. O sucesso trouxe também desafios logísticos, como falta de insumos, alta no preço dos morangos e a necessidade de reforçar a equipe. Para aproveitar a tendência, a confeitaria incluiu um mini bolo de cortesia para novos clientes no iFood, apresentando seu produto principal e incentivando a recompra.

O resultado foi a conquista de 90% de novos clientes na plataforma e pedidos recorrentes do próprio morango. Hoje, a Maria Bolaria mantém a qualidade do produto, investe em treinamento e já funciona até a meia-noite, com planos de se tornar a primeira bolaria 24 horas de Porto Alegre. Para Analisa, o “Morango do Amor” veio para ficar: “As pessoas gostaram muito, não foi apenas uma trend da internet. Veio como um furacão e transformou nossa loja”, comemora.

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