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O papel estratégico do ensino no fortalecimento das marcas

Adotar o papel de educadora é uma das estratégias mais eficazes para empresas que desejam conquistar confiança, fortalecer relações e atrair oportunidades. O conhecimento, quando transformado em conteúdo, não só conecta negócios a seus públicos, mas também impulsiona o crescimento de forma sustentável.

De acordo com o Edelman Trust Barometer, 61% das pessoas confiam mais em marcas que oferecem informações úteis e educativas. Essa prática posiciona a empresa como referência em seu setor, ao mesmo tempo em que estreita laços com clientes e colaboradores, aumentando a retenção e o engajamento.

Para Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, toda empresa deveria se ver como uma empresa de educação. “Educar não é só ensinar algo novo; é criar proximidade, gerar confiança e transformar relações. As empresas não podem ter medo de compartilhar o que sabem, pois isso abre portas para novas oportunidades”, afirma.

Segundo o executivo, o impacto de transmitir conhecimento vai além dos clientes, alcançando também as equipes internas. “O conhecimento guardado não transforma ninguém. Ao ensinar, você demonstra liderança e prepara colaboradores para crescerem junto com a empresa. Isso cria um ciclo de aprendizado que beneficia todos os envolvidos”, explica.

Para Jhonny, o segredo está em alinhar o compartilhamento de conhecimento aos valores e à cultura da organização. “Ao educar, você entrega valor e gera impacto real. É assim que se constrói confiança, que é o elemento mais poderoso para criar laços duradouros e crescer de forma sustentável”, finaliza.

Uma das maneiras de transformar uma empresa em referência educacional, segundo Jhonny Martins, é criar conteúdos úteis e relevantes. “É importante produzir materiais educativos, como artigos, vídeos e e-books que sejam úteis para o público e demonstrem a expertise do negócio”, sugere. 

Outra alternativa, de acordo com o executivo, é investir em programas de capacitação interna, promovendo treinamentos regulares e criando uma cultura de aprendizado contínuo. “Com relação aos clientes, algumas sugestões são os workshops, webinars ou tutoriais que ajudem a entender melhor os serviços ou produtos podem ser oferecidos”, orienta Jhonny.

O vice-presidente do SERAC também acredita em canais de comunicação abertos, como as redes sociais, para compartilhar dicas e boas práticas relacionadas ao setor em que a empresa atua. “Uma ação eficiente é recompensar colaboradores que contribuam para a disseminação de conhecimento, seja internamente ou em canais externos”, finaliza Jhonny Martins. 

Conheça o Efeito CO, tendência que está redefinindo o mundo do trabalho

Depois da pandemia, podemos dizer que é praticamente unânime a opinião de que a vida em sociedade mudou. Isso inclui principalmente o mundo do trabalho, que passou a ter uma avalanche de formatos e modalidades novas para as rotinas dos profissionais e empresas.

Horários rígidos, escritórios engessados e hierarquias imutáveis viraram coisas do passado. Esses aspectos deram espaço para uma nova realidade, com muito mais flexibilidade e conexões reais. 

É neste cenário de transformação que surgiu o que eu chamo de Efeito CO. E não, não estou falando apenas de dividir uma mesa no coworking – apesar desse mercado ser um dos maiores exemplos desse fenômeno, como veremos mais à frente -, mas de algo muito maior.

Esse conceito é a força da COlaboração, COnexão, COmpartilhamento e do trabalho COm propósito. Ou seja, estamos falando de uma mudança de mentalidade, que reflete a valorização de experiências e do compartilhamento ao invés da posse de bens materiais.

Impacto no mercado

Para entender como o Efeito CO funciona na prática, vamos pensar em alguns “rituais” comuns nos dias de hoje. Nós pedimos carros por aplicativo, nos hospedamos em um quarto alugado por temporada, assistimos nossas séries favoritas em uma plataforma de streaming, aprendemos um novo idioma online, pedimos comida por delivery e até mesmo compramos ou vendemos roupas em um brechó online. Do Airbnb ao Uber, da Netflix ao Duolingo, do iFood a Enjoei, claramente o compartilhamento já permeia diversos aspectos das nossas vidas e, consequentemente, do mercado. 

O coworking não foge disso. Muito mais do que trabalhar lado a lado, esses ambientes flexíveis e colaborativos são a essência do negócio. O foco está em oferecer oportunidades para clientes e parceiros interagirem e colaborarem, garantindo que façam parte de uma comunidade onde o networking é orgânico.

Lá, um profissional de marketing, por exemplo, pode receber um insight valioso ou uma proposta de parceria de outro coworker da área em um simples café. Esse compartilhamento de áreas comuns, os eventos e até mentorias informais estimulam trocas únicas, que podem dar lugar a oportunidades promissoras. 

Ou seja, a interação é o que pauta o ambiente, não a burocracia dos processos corporativos do dia a dia. As pessoas que se encontram ali, por possuírem múltiplas perspectivas, habilidades e objetivos, criam um verdadeiro polo de diversidade, característica que é indispensável para uma realidade dinâmica como a atual.

Por isso, não é de se surpreender que o Efeito CO esteja crescendo junto desse negócio. Apenas para dar uma pequena prova desse movimento, a Fortune Business Insights revela que o mercado global de escritórios flexíveis atingiu US$ 35 bilhões em 2023 e deve ultrapassar a marca de US$ 96 bilhões até 2030.

Responsabilidade de todos

Deu para perceber que o Efeito CO não é uma tendência qualquer, não é mesmo? É algo que, literalmente, está alavancando carreiras, negócios e vidas a partir de uma visão colaborativa.

É justamente por essa razão que todos nós, indivíduos e empresas, precisamos agir em prol dessa ideia. A responsabilidade social se integra organicamente à visão do compartilhamento, motivando uma cultura consciente em vários sentidos.

A própria redução de investimentos individuais e o uso eficiente de recursos nos coworkings demonstra isso. Por estimular modelos como o trabalho híbrido, esses espaços não apenas ajudam as companhias a poupar gastos com infraestruturas próprias, mas também a impulsionar a produtividade por meio de estratégias de otimização e sustentabilidade.

É comum, por exemplo, vermos iniciativas para reduzir o consumo de energia e água nesses ambientes. Ou ainda palestras e eventos para promover uma cultura ESG (Ambiental, Social e Governança), ressaltando valores que engajem o empreendedorismo responsável e o cuidado com o meio ambiente.

Esse senso de coletividade é o que faz a magia acontecer. Que ele seja um convite para abraçarmos a nova forma de trabalharmos, nos conectarmos e construirmos o futuro, buscando soluções que realmente sejam capazes de lidar com os desafios do nosso tempo.

O futuro breve da Inteligência Artificial: previsões para 2025

Se há dez anos alguém dissesse que a inteligência artificial estaria “subindo ao palco” para receber uma premiação, muitos provavelmente ficariam descrentes. Uma década depois, a realidade é outra. No próximo dia 10 de dezembro, a comunidade científica celebrará esse avanço histórico ao premiar Geoffrey E. Hinton com o Nobel de Física, um reconhecimento ao seu pioneirismo e contribuição para o desenvolvimento da IA. Esse marco sinaliza um horizonte fértil para novas oportunidades e soluções tecnológicas e — mais do que isso — é um reflexo do tempo em que se vive.

A inteligência artificial está transformando diversos setores em ritmo acelerado, abrindo novas frentes de inovação que estão moldando o futuro de maneira inigualável. A seguir, algumas empresas sinalizam quais são as tendências para o novo ano que se aproxima.

SkyoneO marketplace de inteligência artificial tende a ser uma discussão bem promissora em 2025. Lançado no começo de novembro de 2024, o Skyone Studio faz parte da plataforma Skyone, na categoria de Dados e IA, que já conecta sistemas como Zoho CRM, HubSpot, SAP B1 e mais de 400 outros softwares, facilitando a organização e preparação dos dados para gerar análises avançadas e automações estratégicas. Com essa solução, dados antes fragmentados em diversas fontes passam a ser integrados em um fluxo contínuo e centralizado, organizados para gerar inteligência de negócios com aplicação imediata.

Além disso, o marketplace da companhia passará a agregar ativos de IA, um espaço com agentes de inteligência artificial certificados, prontos para automações e personalizações. Com essa novidade, empresas podem prever demandas de estoque, personalizar campanhas de marketing e otimizar processos de forma precisa, estabelecendo um novo padrão de eficiência e inovação no mercado.

AdobeDurante a 24ª edição do Adobe MAX, evento anual realizado nos EUA, na cidade de Miami, a Adobe destacou não apenas as novidades em seus aplicativos, mas também o avanço do seu emprego em produtos da indústria criativa. O gerente de marketing de produto sênior na Adobe (Latam), Vitor Aveiro Gomes, participou do evento e compartilhou suas impressões: “Presenciei ao vivo a demonstração de recursos de IA aplicados em criações que já eram impressionantes e se tornaram ainda mais surreais com as novas funcionalidades do Photoshop, Premiere, Illustrator, InDesign e Lightroom”, comenta. “A integração dessa tecnologia nesses programas ficou ainda mais evidente. Em um cenário em que avanços com essas ferramentas se tornam cada vez mais presentes, a Adobe reafirma seu compromisso com o uso ético e a rastreabilidade dos conteúdos. Dentro desse contexto, o lançamento do Content Credentials foi a grande novidade”, acrescenta o executivo.

ZenviaA empresa aponta diversos benefícios da IA no Customer Experience, que têm impactos significativos nos setores de varejo, finanças, educação e seguros.

A Inteligência Artificial Generativa tem ganhado notoriedade em diversos segmentos, incluindo no âmbito da Experiência do Cliente, impactando significativamente os setores de varejo, finanças, educação e seguros. Essa tecnologia oferece novas oportunidades de interação com o consumidor, tornando as empresas mais inventivas e ágeis, com a possibilidade de testar ideias rapidamente e explorar caminhos que antes não eram possíveis.

A consequência disso é uma verdadeira revolução na relação empresa-cliente. Dados da Poli Digital apontam que 61% dos usuários brasileiros aprovam a interação com chatbots, o que mostra a abertura dos consumidores para esse tipo de tecnologia, que permite a personalização do contato com o cliente, usando dados estruturados para explorar diferentes cenários e adaptar o serviço ao perfil de cada pessoa, aproveitando as suas preferências.

No ramo do varejo, a era da Inteligência Artificial marca uma revolução, mudando e otimizando a relação entre empresas e consumidores, além de ser grande aliada durante a Black Friday, por exemplo. Essa transformação tem mudado o comportamento dos principais nomes do varejo, com ferramentas de personalização e previsibilidade de vendas.

Não por acaso, com a crescente preferência pelo digital, a personalização torna-se a chave do sucesso para as marcas: não à toa, 94% dos marketers afirmam impulsionar os resultados de vendas com personalização, e 72% deles utilizam IA para criar conteúdos personalizados. A IA não só otimiza as estratégias de vendas e descontos, mas também personaliza a experiência de compra em níveis sem precedentes.

Já no âmbito da educação, o potencial da Inteligência Artificial Generativa possui um vasto campo de exploração. A IA pode facilitar o engajamento dos alunos ao permitir o envio e o esclarecimento de dúvidas de maneira rápida e pessoal 24 horas por dia, em todos os dias da semana, baseando-se no conteúdo e-learning disponível, por exemplo. Mesmo que uma automação seja usada, como um robô de conversação (chatbot), é possível garantir a pessoalidade e a personalização com um bom treinamento do recurso, baseado no histórico de interação com a pessoa. Assim, os educadores garantem um contato próximo com o estudante, ao mesmo tempo que podem usar o tempo para planejar melhores conteúdos ou didáticas.

IkatecA Ikatec, empresa brasileira especializada em soluções tecnológicas, prepara para dezembro o lançamento de uma inteligência artificial própria, desenvolvida para aumentar a produtividade e a eficiência no atendimento ao cliente. A tecnologia reúne recursos inovadores, como transcrição automática de áudios, resumos inteligentes e respostas personalizadas, com foco em reduzir erros e otimizar o tempo de resposta nas interações.

Entre os diferenciais estão a transcrição de áudios em texto, que elimina a necessidade de ouvir longas gravações, e a geração automática de resumos — o que agiliza o processo de atendimento. O recurso “Texto Mágico” ajusta o tom de voz das respostas, garantindo personalização, consistência e maior produtividade. Com essa novidade, a Ikatec reforça sua posição como parceira estratégica na transformação digital das operações de atendimento.

Kallas Mídia OOHNa Kallas Mídia OOH, o uso de inteligência artificial tem sido empregado por diversos times, como o de atendimento ao cliente e o de operações, que, a partir de algumas soluções, como Gemini e ChatGPT, utilizadas como assistentes, conseguiram dinamizar suas atividades mais cotidianas. “Com essas ferramentas, nossos colaboradores economizam tempo de suas rotinas e passam a se dedicar a atividades mais estratégicas”, afirma o CEO Rodrigo Kallas. Para 2025, a IA passa a fazer parte ainda mais da companhia, sendo empregada de maneira transversal em todos os departamentos.

A empresa de mídia out of home não se limita às IAs mais convencionais. Com esse boom da inteligência artificial, há ferramentas específicas para praticamente qualquer necessidade ou funcionalidade. Por exemplo, se é necessário editar um áudio, há uma solução própria para isso. A companhia destaca que cada recurso tem sua especialidade, o que permite aproveitar o melhor de cada tecnologia para as demandas.

Fintech lança solução de crédito fácil e parcelamento com PIX

Pensando em impulsionar o acesso ao crédito para os brasileiros e ampliar o uso de uma solução simples, segura e rápida, especialmente em transações private label, a Horizon Pay traz para o mercado de meios de pagamento o PIXCard. A nova ferramenta utiliza o já conhecido PIX para simplificar o processo de compra, permitindo a opção de parcelamento para negociação da compra, além da possibilidade de utilização do limite, especialmente em operações private label, em qualquer estabelecimento.  Isso dá mais poder de compra ao cliente final e garante que as administradoras operem livremente a fim de expandir suas transações no mercado, prospectando e fidelizando consumidores. 

De acordo com dados divulgados pelo Banco Central do Brasil (BC) e pela Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs), as transações realizadas com o Pix atingiram R$29 bilhões no primeiro semestre de 2024. Em uma projeção realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), estima-se que a movimentação pelo método deverá crescer 52,4%, totalizando 63,7 bilhões de operações no próximo ano. Sendo assim, o PIXCard acompanha esta crescente aceitação de mercado.  

“O maior diferencial está na forma simples de utilização por parte dos clientes, afinal a solução é baseada no uso do PIX e está atrelada a um potencial maior no poder de negociação junto ao estabelecimento. Para o lojista, o recebimento à vista é uma vantagem; para o cliente, a compra pode ser parcelada diretamente em canais de compra, como aplicativos”, explica Vinícius Machado, Diretor de Produtos e Especialista em Inovação Digital da Horizon Pay. 

Uma pesquisa da Genial/Quaest publicada em julho deste ano revelou que 63% das pessoas estão com o poder de compra menor se comparado aos últimos 12 meses. Nesse sentido, o PIXCard permite que clientes private label de um determinado varejista utilizem parte do seu limite fora daquela rede. Isso traz melhor utilização do limite de crédito, favorecendo o engajamento e a fidelização junto ao varejo. 

Com investimentos no setor financeiro, o Brasil apresenta um elevado índice de interesse dos consumidores para obter acesso ao crédito. Segundo um estudo da TransUnion divulgado este ano, mais de 43% dos brasileiros afirmam que apenas uma pessoa em seu núcleo familiar utilizou um cartão de crédito de uma rede varejista nos últimos 12 meses, o que ocorre por carência no acesso. Nesse sentido, há um interesse de 46% das pessoas entrevistadas em se tornar cliente e expandir o relacionamento com instituições digitais a fim de obter um cartão de crédito. Além disso, 51% afirma já ter adotado carteiras digitais para o envio ou recebimento de dinheiro (o número chega a 57% entre os Millennials). A alta aceitação dos bancos digitais revela uma oportunidade para que empresas e fintechs atuem no mercado bancário e realizem uma expansão significativa.  

Baby boomer, X ou millennial? Pouco importa: por que as marcas erram ao tentar separar consumidores por gerações

A geração a que uma pessoa pertence pode mostrar diferenças de comportamento, mas está longe de ser um fator que determine os anseios dos consumidores. Não por acaso, as marcas com quem as pessoas se identificam mais devido a seus valores são as mesmas  — O Boticário, Nestlé, Natura, Nike e Samsung —,  sejam elas “baby boomers” ou das gerações X, Y e Z. Essas são as principais conclusões do estudo “O Fim das Gerações”, realizado pelas consultorias TroianoBranding e Dezon. 

Para descobrir fatores que aproximam e distanciam grupos geracionais, o levantamento ouviu mil pessoas, entre homens e mulheres, das classes A, B e C, nas cinco regiões do país. A amostra foi dividida em quatro grupos de 250 participantes, pertencentes às gerações identificadas como baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964); X (1965 a 1980); Y, ou millennials (1981 a 1996) e Z (1997 a 2010).  

“Há muito mais pontos de encontro entre gerações do que de desencontros, por mais que análises superficiais aparentem o contrário. Vivemos na era da fluidez. As gerações, no entanto, nos colocam em caixinhas que vão na contramão dessa realidade”, afirma Cecília Troiano, CEO da TroianoBranding. 

Prova disso é que as mesmas empresas aparecem, com percentuais parecidos, nas respostas de todas as gerações no estudo, quando os participantes foram questionados sobre as marcas com as quais mais se identificam:

  • O Boticário foi mencionada por 19% dos pertencentes às gerações Z e millenials, 12% dos baby boomers e 9% da geração X;
  • Nestlé foi mencionada por 13% dos millenials, 12% dos baby boomers, 10% da geração X e 9% da Z;
  • Natura foi mencionada por 14% da geração X, 12% das gerações Z, millenials e baby boomers;
  • Nike foi mencionada por 14% da geração Z, 12% dos millenials, e 7% da geração X e baby boomers;
  • Samsung foi mencionada por 14% dos millenials e geração X, 13% da geração Z e 12% dos baby boomers.

Também foi adotada a metodologia qualitativa ZMET. Patenteada em Harvard, ela permite identificar sentimentos que os entrevistados não conseguem manifestar racionalmente por meio de técnicas tradicionais. Apenas dez empresas no mundo podem aplicá-la e a TroianoBranding é a única com a licença no Brasil. Foram 20 sessões ZMET com representantes de todas as gerações, mergulho esse que complementou o levantamento quantitativo.  

Com base nas duas técnicas de pesquisa, o estudo aponta cinco aspectos valorizados por todas as gerações, chamados de “temas estruturantes”: identidade, laços afetivos, comunidade, crescimento e bem-estar. Segundo o estudo, todas as pessoas buscam se conectar a marcas que reforçam esses valores, não importa a qual geração pertençam. E, de acordo com as respostas dos participantes, cinco marcas são as mais associadas a cada um deles:  

  • O Boticário – reforça identidade; 
  • Nestlé – reforça laços afetivos; 
  • Natura – reforça bem-estar; 
  • Nike – reforça crescimento; 
  • Samsung – reforça comunidade. 

Uma vez detectados os temas estruturantes, o estudo faz uma análise de tendências a fim de projetar comportamentos de consumo que impactarão os próximos dois a cinco anos. O intuito é tornar o relatório uma fonte de inovação e desenvolvimento de novos produtos e comunicação para empresas de diferentes setores – por exemplo, bens de consumo, saúde, beleza, bem-estar, moda, decoração, serviços e mobilidade.

Além de detectar mais pontos em comum do que disparidades entre os grupos geracionais, a pesquisa é uma ferramenta de negócios que aponta caminhos estratégicos para que as empresas possam estar à frente dos concorrentes, explica Iza Dezon, CEO da consultoria Dezon. Segundo Iza, fatores como identidade, relações afetivas, preocupações com o planeta e a saúde ganham mais relevância na ótica do Marketing de Estilo de Vida, algo que deveria estar no radar das marcas. “Isso conversa muito mais com nossas identidades contemporâneas do que os modelos antigos que enfatizam um recorte de idade”.

Na era da liberdade e da fluidez, a pesquisa conclui que não se pautar por marcadores de idade seria uma decisão estratégica de inclusão, a ser levada em conta pelos profissionais de RH, desenvolvimento de produto, marketing e comunicação. “Precisamos romper com os marcadores temporais e nos aproximarmos dos verdadeiros desejos das pessoas, principalmente na era das gerações sem fim”, afirmam as duas executivas responsáveis pelo relatório.  

Segue aqui o link para a versão compacta da pesquisa: https://www.troianobranding.com.br/o-fim-das-geracoes

65% das pequenas empresas preveem impactos da Reforma Tributária

As pequenas empresas brasileiras estão se preparando para mudanças significativas com a Reforma Tributária. De acordo com a Sondagem Omie das Pequenas Empresas, pesquisa da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, realizada recentemente com 285 líderes de CNPJs optantes pelo Simples Nacional, 65% dos ouvidos, entre CEOs, diretores, sócios, gerentes e empresários acreditam que as novas regras afetarão diretamente os seus negócios.

Enquanto 26% dos entrevistados não sabem avaliar o impacto da reforma, apenas 9% acreditam que a mesma não terá influência no seu dia a dia. Para o economista Felipe Beraldi, gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, as mudanças trazem oportunidades, mas também desafios. Especialmente no entendimento das alterações e dos prazos para adaptação.

“A pesquisa mostrou que 59% dos empresários sabem que a principal mudança será a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e a eliminação da cumulatividade de impostos”, explica Beraldi. O IVA visa unificar cinco tributos – ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins – em uma cobrança única, contribuindo para maior transparência e simplificação do recolhimento.

Apesar da expectativa de simplificação, Beraldi alerta que o processo será complexo. “As empresas precisam começar a preparação e adaptação às mudanças. Quanto antes compreenderem as novas regras da Reforma, mais fácil será reavaliar o fluxo de caixa, capital de giro, regime tributário, cadeia de fornecimento e preços”, afirma. 

A transição para o novo sistema tributário será gradual. A implementação começa em 2026 e segue até 2033, quando a Reforma Tributária estará plenamente em vigor. Durante esse período, haverá um regime de convivência entre o sistema atual e o novo, o que exigirá atenção dos gestores e dos seus contadores. 

“Embora a reforma tenha a promessa de simplificar a gestão tributária a longo prazo e reduzir distorções, no curto prazo, é certo que essa duplicidade irá gerar um grande aumento da complexidade, o que irá demandar mudanças significativas nos processos internos de qualquer negócio, especialmente das pequenas empresas”, afirma Marcelo Lombardo, cofundador e CEO da Omie.

Além dos desafios, a reforma pode representar uma grande oportunidade para os profissionais contábeis, cujos papéis se tornam ainda mais estratégicos durante a implementação das novas regras. Não por acaso, a pesquisa revelou que 75% das pequenas empresas consideram que o contador será essencial nesse momento. A pesquisa também reforça a necessidade de uma comunicação mais eficaz, para garantir que as atualizações da reforma cheguem aos empresários de forma clara e rápida.

Com a Reforma Tributária em vigor, as pequenas empresas, que representam 99% das companhias brasileiras e são responsáveis por mais de 27% do PIB e mais de 70% dos empregos formais, enfrentarão um período de adaptação desafiador. O sucesso desta transição dependerá, em grande parte, da capacidade das PMEs se ajustarem às regras e da orientação estratégica dos contadores.

65% das pequenas empresas preveem impactos da Reforma Tributária

Inteligência Artificial não vai roubar o seu emprego – se você abraçar a mudança

O futuro do trabalho já está entre nós. Com a crescente influência da Inteligência Artificial (IA) e a automação em diversos setores, o mercado de trabalho está passando por uma grande transformação. Cada vez mais as empresas estão buscando profissionais com um conjunto de habilidades que vão além das técnicas e que os tornem mais adaptados a um mundo cada vez mais digital e complexo.

Nesta realidade acompanhada pelos mais avançados meios tecnológicos, não existe mais a separação entre o lado humano e o digital. Ou seja, as ferramentas e softwares ganham status de integrantes de equipes, não somente meros meios para o alcance de objetivos e metas. A tendência, pelo que acompanhamos, é termos cada vez mais uma metamorfose de funções e responsabilidades, além do surgimento de times compostos por humanos e por IA, desafiando assim as estruturas organizacionais e as formas de trabalho tradicionais.

Tal cenário faz com que existam muitos debates em torno dos possíveis desafios econômicos da tecnologia para companhias e trabalhadores. Há quem diga que a importância econômica do trabalho humano perderá relevância com os avanços da IA, que tomará para si um número maior de tarefas nos próximos anos. Dentro desta lógica, muitos aspectos socioeconômicos serão colocados, como a desvalorização de habilidades, a distribuição de renda e a criação de novas estruturas econômicas.

Eu não me coloco neste campo um tanto quanto pessimista. Ainda estamos distantes de uma IA plenamente capaz de executar importantes funções, seja no mercado de trabalho ou na vida em geral. Ela ainda produz muitos conteúdos equivocados, mesmo com modelos de linguagem cada vez mais robustos. O que a faz poderosa é a sua associação justamente com a mente humana, capaz de fazer a curadoria e referendar os resultados produzidos por essa e demais tecnologias. Sem o aspecto humano, podemos acabar com uma porção de ferramentas de uso limitado ou pouco útil.

Aos que, como eu, reconhecem que o futuro do trabalho já chegou, vale reforçar o que vem por aí. A IA ou a tecnologia não tomará empregos de ninguém, devemos tirar esse tipo de lógica do caminho. Contudo, essa nova realidade em torno do mercado exige um novo conjunto de habilidades, não importa a sua área de atuação. Por isso, ao desenvolver essas habilidades, você estará melhor preparado para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que o mundo laboral oferece.

Há números para ajudar a ilustrar o que quero dizer. Um em cada dez profissionais contratados neste ano possui um cargo que não existia há 24 anos atrás, de acordo com uma pesquisa do LinkedIn, que menciona funções hoje comuns como Gerente de Sustentabilidade, Engenheiro de IA, Cientista de Dados, Gerente de Mídia Social e Gerente de Sucesso do Cliente, mas que não eram as mais conhecidas, disputadas (ou até existentes) em 2000.

As principais empresas do mundo compreendem isso. Uma série de CEOs ouvidos em uma pesquisa da IBM afirmaram que as pessoas fazem e seguirão fazendo toda a diferença em seus negócios, porém pelo menos 35% da força de trabalho terá de passar por processos de reciclagem e requalificação nos próximos três anos – um acréscimo considerável em relação aos 6% registrados há três anos. Ou seja, não é só apenas sobre ganho de produtividade e redução de custos que estamos falando aqui quando pensamos em IA.

Outra prova de que o futuro do trabalho – ou aqui talvez também possa ser o trabalho do futuro – é uma iminência estratégica é a falta de profissionais qualificados em alguns campos da economia e dos negócios. Por conta disso, tão importante quanto investir na capacitação de quem já está na sua organização é conseguir se tornar um “imã de talentos”, e para isso iniciativas como a confiança nas lideranças, as oportunidades de trabalho remoto e híbrido, as remunerações e ações em favor de carreiras e diversidade aparecem como relevantes.

Alguns estudos apontam casos de sucesso aos que, no ambiente corporativo, se mostram dispostos a ser flexíveis, resilientes e capazes de se transformar. Segundo um relatório, quase 30% das companhias listadas são bem-sucedidas ao adotar modelos de trabalho focados em inovação, com tecnologias de ponta e força laboral flexível e distribuída. Essas empresas têm 30% menos despesas operacionais, graças à automação e processos melhorados, com ganhos financeiros positivos para 57% delas.

Como toda a mudança, ela pode ser muitas vezes incerta e causar uma série de temores. A mesma pesquisa do LinkedIn diz que 49% dos trabalhadores temem ficar para trás, com 64% afirmando estarem sobrecarregados com a velocidade das mudanças no trabalho (no Brasil este o dado sobe para 87%). Contudo, o contingente de profissionais em busca de cursos e qualificações adicionais também está em alta – 79% dos brasileiros destacam essa procura em suas áreas.

A IA está transformando a passos largos a maneira com que interagimos com a tecnologia e com problemas complexos. Tão importantes quanto os dilemas relativos à sua regulamentação e governança também está o significado do trabalho humano, peça que seguirá como pedra fundamental nesta equação que incorpora a potência digital e os valores humanos básicos. Desta forma, as habilidades seguirão em alta, desde que exista disposição em se reinventar.

Levantamento: vendedores de e-commerces que utilizam a plataforma da Magis5 venderam R$ 56 milhões na Black Friday

A Magis5, hub que integra os principais marketplaces em operação no Brasil, realizou um levantamento para medir o desempenho do comércio eletrônico brasileiro durante a Black Friday 2024, realizada no último dia 29 de novembro. O estudo abrangeu os pedidos transacionados via plataforma – um total de 428 mil, realizados por sellers em marketplaces, como Mercado Livre, Shopee, Magazine Luiza e Amazon.

A análise dos 428 mil pedidos oferece insights considerados valiosos sobre o comportamento do consumidor e as tendências do setor. Neste ano, as vendas realizadas pelos sellers (vendedores de e-commerce) que utilizam as soluções de automação e gestão Magis5 marcaram um novo recorde, com um Gross Merchandise Value (GMV) que ultrapassou R$ 56 milhões durante a própria sexta-feira da Black Friday. Esse montante representa um crescimento de 59,5% em relação ao apurado no mesmo período em 2023.

Ao todo, foram 428.197 mil pedidos processados, conforme destaca o CEO da empresa, Claudio Dias. O levantamento apura também os itens que lideraram as vendas. Entre os destaques estão produtos de casa, móveis e decoração, seguido de acessório para veículos. 

Para o CEO da Magis5, Claudio Dias, os resultados constatados pela plataforma referentes à Black Friday 2024 refletem o potencial do e-commerce brasileiro e o da empresa. “Os resultados da Black Friday 2024 superaram nossas expectativas e demonstram o potencial também da própria Magis5 como parceira dos sellers nos marketplaces”, afirma Dias. “A Magis5 se orgulha de ter contribuído para o sucesso dos nossos parceiros, oferecendo soluções que otimizam processos e impulsionam o crescimento dos negócios”.

Acompanhe uma síntese dos indicadores apurados:

 – Ticket médio: R$ 114,03

– Produtos e categorias com mais vendas: os consumidores tiveram maior interesse em produtos de casa, móveis e decoração (22,6%), acessórios para veículos (13,9%) e ferramentas e construção (6,5%)

– Crescimento exponencial: as vendas cresceram 59,5% em relação ao ano anterior, demonstrando a força do e-commerce brasileiro.

– Formas de pagamento: PIX liderou com 38,7% das transações, seguido por cartão de crédito (26,5%) e dinheiro em conta (18,3%).

– Mapa de calor de compras: picos de maior movimento entre 10h e 14h, com estabilidade até o início da noite. 

Influenciadores estão se tornando indispensáveis para o e-commerce, segundo pesquisa da Linktree

Antes conhecida por ser um único dia lotado de promoções, a Black Friday se tornou um evento com meses de duração, dominando o calendário do varejo, nos últimos anos. Mas para além desta transformação, outro ponto de destaque na data é o protagonismo dos influenciadores digitais no e-commerce. Segundo a pesquisa 2024 Creator Commerce Report, da Linktree, os criadores de conteúdo impulsionaram 150% mais cliques na Black Friday e Cyber Monday se comparado com outros dias do calendário. 

A Sephora, por exemplo, teve um aumento de 75% nos cliques durante sua liquidação de 1 a 11 de novembro, estimulada em parte pelo conteúdo criado pelos influencers em redes sociais como TikTok e Instagram. Responsável pelo relatório, a Linktree é uma plataforma que permite reunir diversos links em um só espaço, sendo utilizada por diversos creators e lojas de comércio eletrônico. No levantamento, foram coletados dados de 1.562 usuários da plataforma, com o objetivo de descobrir como creators abordam a monetização e a criação de conteúdo no cenário atual das mídias sociais. 

Esse aumento evidenciado na pesquisa reflete uma tendência que vem se estabelecendo no panorama do marketing digital, onde as marcas estão optando por investir cada vez mais em influenciadores e menos em anúncios tradicionais, pelo fato do primeiro estar gerando melhores resultados financeiros. Segundo Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation, essa transformação se explica por conta da conexão direta e emocional dos creators com suas audiências, os tornando fundamentais em momentos como a Black Friday e Cyber Monday.

“Eles não apenas divulgam produtos, mas fazem curadorias personalizadas que ressoam com seus seguidores. Isso cria um senso de urgência e confiança que impulsiona cliques e conversões de maneira muito mais eficaz do que campanhas genéricas. Quando um criador recomenda um produto, o público enxerga isso como uma sugestão de um amigo confiável, e não como uma simples publicidade. Outro ponto que explica esse fenômeno são as marcas entendendo cada vez mais a importância de escolher o influenciador correto para sua campanha, isto é, escolher um criador que converse com o público alvo da empresa. Dessa forma, os anúncios são melhor direcionados e segmentados para quem deve recebê-los, diferente do que acontece nas mídias tradicionais. Além disso, poder clicar nos links no mesmo momento do anúncio, fato que acontece no marketing de influência, é essencial para aumentar a eficácia da campanha”, explica.

Outro ponto destacado pelo profissional é que as marcas estão utilizando os influencers para criar campanhas altamente segmentadas e exclusivas, especialmente durante a Black Friday, que é o momento que os consumidores estão em busca do melhor custo-benefício: “Dessa forma, esses criadores atuam como catalisadores de engajamento, destacando promoções, vantagens e histórias que humanizam as ofertas. A Viral Nation, por exemplo, ajuda a estruturar essas parcerias de forma estratégica, conectando marcas com criadores que têm uma audiência já predisposta a interagir e consumir, potencializando resultados como os 150% de aumento nos cliques evidenciados no relatório”.

Publicação expressa: livros em 90 dias fortalecem a reputação profissional

Publicar um livro é um sonho para muitos, mas também um desafio que envolve planejamento e dedicação. Desde a criação do texto até a publicação e distribuição, o processo exige foco e resiliência, especialmente em um mercado literário cada vez mais competitivo.

De acordo com o Painel do Varejo de Livros da Nielsen BookScan e SNEL, o mercado editorial brasileiro enfrentou retração em 2023, com queda de 7,13% no volume de vendas e uma redução de 0,78% no faturamento, que totalizou R$ 2,52 bilhões. Apesar do cenário desafiador, o preço médio dos livros subiu 6,83%, superando a inflação pela primeira vez desde 2016. Esses números destacam as dificuldades enfrentadas por novos autores para conquistar espaço e se destacar no mercado.

Nesse contexto, a Editora Savi surge como uma alternativa inovadora para profissionais que desejam consolidar sua autoridade por meio de publicações estratégicas. Com uma metodologia que transforma ideias em livros prontos em apenas 90 dias, a empresa oferece suporte completo em todas as etapas, desde a organização das ideias até o lançamento. “Escrever um livro é uma tarefa nobre que vai além de colocar ideias no papel. É uma contribuição cultural de valor inestimável, mas exige planejamento e uma execução profissional”, explica Bruno Valente, editor há mais de 20 anos e fundador da Editora Savi.

Metodologia com foco em resultados concretos

O método proposto pela Editora Savi foi desenhado para otimizar cada etapa do processo, contando com uma equipe experiente que cuida de revisão, design gráfico e estratégias de marketing, além de contar com evento de lançamento e distribuição. “Publicar em 90 dias não é apenas sobre velocidade, mas sobre um processo estruturado e eficiente que mantém a qualidade como prioridade. É uma jornada intensa que demanda dedicação, mas os benefícios são imensos”, ressalta Valente.

O foco em resultados concretos faz com que o autor não apenas veja sua obra publicada, mas também aproveite as vantagens de ter um livro como ferramenta de diferenciação no mercado. Entre os benefícios estão o reforço da autoridade profissional, o aumento da visibilidade e a satisfação pessoal de compartilhar conhecimento.

A metodologia da Savi também busca superar os obstáculos mais comuns enfrentados por escritores, como falta de tempo e dificuldade em organizar ideias. A proposta é tornar o sonho literário acessível, garantindo que cada obra tenha potencial para impactar leitores e alcançar sucesso no mercado, eliminando da equação as partes mais complexas do processo editorial para os autores.

“Para autores que têm uma mensagem clara e um prazo limitado, nossa abordagem é uma oportunidade de transformar sonhos em realidade e resultados concretos. É sobre criar algo que vá além do papel, com impacto duradouro no mercado e na vida de quem lê”, conclui Valente.

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