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Inteligência Artificial é para todos: confira como pequenas empresas podem começar a usar essa ferramenta poderosa

A Inteligência Artificial (IA) não é mais um recurso exclusivo de grandes corporações. Hoje, até as pequenas empresas podem explorar essa poderosa tecnologia para otimizar processos, aumentar a eficiência e melhorar a experiência do cliente. Embora a IA possa parecer intimidadora no início, é possível integrá-la de forma gradual e estratégica. Este artigo aborda como as pequenas empresas podem começar a implementar a ferramenta de maneira acessível e eficiente.  

A IA é uma tecnologia poderosa que pode transformar diversos aspectos de uma empresa, independentemente do seu porte. Automatização de tarefas rotineiras, análise de dados complexos e melhoria da tomada de decisão são apenas algumas das maneiras como as pequenas empresas podem se beneficiar. Diferentemente do que muitos pensam, não é necessário ter uma equipe de desenvolvedores ou investir grandes somas de dinheiro para começar a usar IA. Ferramentas de fácil implementação estão disponíveis e com pequenas ações as empresas podem colher grandes resultados.  

Comece pequeno, definindo o primeiro projeto de IA  

Ao iniciar a implementação da IA, é importante não tentar integrar a tecnologia em toda a empresa de uma só vez. O ideal é começar com um projeto específico, que resolva um problema ou melhore um processo essencial para o negócio. Um exemplo comum e altamente eficaz é a automação do atendimento ao cliente.   

Ferramentas como chatbots e assistentes virtuais podem ser implementadas para atender às perguntas mais frequentes dos clientes, liberar tempo da equipe humana e melhorar a velocidade de resposta. Isso representa um ganho de eficiência significativo, e sem exigir grandes investimentos.  

Outras áreas que podem ser alvo de um primeiro projeto de IA envolvem a personalização de ofertas para clientes e a análise preditiva de vendas. Esses projetos específicos podem ser facilmente mensuráveis, permitindo que o gestor identifique rapidamente os benefícios da IA e, se necessário, faça ajustes antes de expandir para outras demandas.  

Ferramentas de IA prontas para uso  

O mito de que a IA é acessível apenas para aqueles com profundo conhecimento técnico não é mais válido. Hoje, há diversas ferramentas de IA disponíveis no mercado que podem ser integradas aos negócios com pouca ou nenhuma customização. Alguns exemplos são:  

  • Chatbots e assistentes virtuais: Soluções como o ManyChat e o Tidio permitem automatizar o atendimento ao cliente com chatbots prontos para uso. Eles podem ser integrados a plataformas de e-commerce, redes sociais e sites, oferecendo suporte em tempo real aos clientes. 
  • Sistemas de recomendação: Ferramentas como a Recombee possibilitam personalizar a experiência do cliente, oferecendo recomendações de produtos ou serviços com base em comportamentos anteriores. Tais plataformas utilizam IA para analisar dados e sugerir produtos relevantes, o que pode aumentar a taxa de conversão de vendas. 
  • Automação de marketing: Ferramentas como o HubSpot e o Mailchimp usam IA para segmentar listas de e-mails e recomendar o conteúdo certo para os clientes certos e no momento certo. Isso ajuda a otimizar campanhas e melhorar o engajamento.  

Capacite sua equipe: treinamento básico e incentivo ao uso de IA  

A adoção de qualquer nova tecnologia exige a capacitação da equipe, e com a IA não é diferente. Não é necessário que todos os colaboradores se tornem especialistas em IA, mas é importante que entendam como as ferramentas funcionam e como podem ser usadas no dia a dia. Ofereça treinamentos básicos, que introduzam os conceitos fundamentais da IA e mostrem, na prática, como ela pode facilitar o trabalho de cada setor.  

Além disso, incentive sua equipe a se familiarizar com as novas tecnologias. A integração da IA é mais fácil e eficaz quando os funcionários estão engajados no processo de adoção, entendendo como ela pode melhorar seus próprios fluxos de trabalho. A familiarização permitirá que a empresa tire o máximo proveito das ferramentas, além de criar uma cultura de inovação dentro do ambiente de trabalho.  

Monitore  resultados e ajuste conforme necessário  

A implementação de IA é um processo dinâmico. Embora a tecnologia seja poderosa, ela requer ajustes para se alinhar às necessidades específicas de cada negócio. Por isso, é fundamental monitorar os resultados obtidos a partir do uso da IA. Analise métricas-chave, como a satisfação do cliente, o tempo de resposta e os custos operacionais, para entender onde a IA está funcionando bem e onde há espaço para melhorias.  

Com base nesses dados, ajustes podem ser feitos nas ferramentas ou processos para garantir que a IA esteja realmente contribuindo para o crescimento da empresa. A flexibilidade é uma das principais vantagens da IA, pois suas soluções podem ser personalizadas e adaptadas de acordo com os objetivos da empresa e as mudanças de mercado.  

Assim, embora a implementação da IA possa parecer complexa, pequenas empresas podem usá-la em projetos simples e ferramentas acessíveis. O segredo está em adotar uma abordagem gradual, focada em áreas específicas do negócio, e garantir que a equipe esteja preparada para utilizar a tecnologia.   

Com a escolha certa de ferramentas, o monitoramento constante dos resultados e ajustes adequados, a IA pode se tornar um grande diferencial competitivo, permitindo que as pequenas empresas se destaquem em um mercado cada vez mais dinâmico e tecnológico.

Machine Learning será cada vez mais decisivo para a competitividade e a sustentabilidade dos negócios

Não é de hoje que Machine Learning (ML) tem tido destaque como uma das tecnologias mais transformadoras do ambiente corporativo. A capacidade de aprendizado e de adaptação das máquinas, com base em novos dados, vem revolucionando a previsibilidade dos negócios. Com isso, empresas conseguem ajustar suas operações e estratégias em tempo real, reduzindo riscos. O impacto desse avanço vai além da simples automação; ele está redefinindo como as organizações interagem com consumidores, otimizam processos e identificam novas oportunidades de crescimento.

Uma das principais vantagens do aprendizado de máquina é a capacidade de analisar grandes volumes de dados e identificar padrões com precisão. No cenário atual, no qual a alta competitividade e as tendências de mercado mudam rapidamente, manter insights atualizados sobre o comportamento do consumidor, a dinâmica competitiva e as tendências globais é fator essencial. Empresas que dominam o uso desses dados saem na frente da concorrência, pois conseguem prever demandas, identificar gargalos operacionais e responder de forma ágil às oscilações do mercado. Isso já era assim antes. Daqui para frente, será ainda mais.

A integração do Machine Learning com a Inteligência Artificial (IA) proporciona diversas oportunidades para personalização e inovação contínua. Isso é particularmente importante em áreas críticas, como previsão de demanda e gestão da cadeia de suprimentos, nas quais pequenos erros podem resultar em grandes prejuízos financeiros. Os algoritmos estão mais sofisticados, tornando as máquinas mais autônomas, eficientes e capazes de tomar decisões complexas com mínima intervenção humana.

A mudança significativa que o Machine Learning fomenta em diferentes setores da economia também impacta diretamente o desempenho financeiro das empresas, que observam uma diminuição dos riscos de fraudes e um aumento na capacidade de operar em alta escala. Engana-se quem pensa que essa vantagem é exclusiva para instituições financeiras. Com o apoio tecnológico, varejistas, indústrias e serviços estão criando cada vez mais ativos de segurança e eficiência, deixando concorrentes despreparados a muitos quilômetros de distância.

Um dos desafios para a adoção massiva do aprendizado de máquina, no entanto, é a necessidade de investimentos em infraestrutura e capacitação. Como já era de se imaginar, as empresas precisam de pipelines de dados bem estruturados e de equipes qualificadas para programar algoritmos e interpretar os resultados. Além disso, é crucial garantir a qualidade dos dados e evitar vieses que possam comprometer a precisão dos modelos.

Apesar da barreira financeira, um relatório da Fortune Business Insights demonstra que o mercado já vem se organizando para essa atualização tecnológica. Segundo o estudo, globalmente, as receitas relativas a Machine Learning, que em 2022 giravam em torno de US$ 19,20 bilhões, devem atingir US$ 225,91 bilhões até 2030, com taxa anual de crescimento próxima a 36,2%. Ou seja, as empresas que não se atualizarem terão muitas dificuldades em se manter competitivas. 

O Machine Learning é um fator decisivo para a sobrevivência de muitos negócios. Para estar na vanguarda dessa transformação, as organizações precisam adotar uma abordagem estratégica, focada na coleta e no tratamento de dados em tempo real e na qualificação de talentos especializados. Aquelas que superarem esses desafios estarão mais bem qualificadas para se manter à frente do mercado, automatizando decisões complexas e impulsionando a inovação.

O fascínio pela novidade: uma reflexão sobre o que realmente é inovador no marketing B2B

O fascínio pelo novo ou a segurança do conhecido? A gente tem essa dúvida o tempo todo. No marketing B2B, muitas vezes rotulamos o “novo” como a próxima grande verdade. Mas será que ele realmente é tão inovador quanto parece?  Você já parou para pensar se está buscando algo realmente novo ou apenas uma releitura bem embalada do que já conhece?

A verdade é que nosso cérebro adora estabilidade e previsibilidade. Estudos mostram que ambientes previsíveis reduzem os níveis de cortisol (hormônio do estresse) e aumentam a sensação de bem-estar. Segundo uma pesquisa da Universidade de Cambridge (Reino Unido), a familiaridade de padrões previsíveis no ambiente de trabalho pode melhorar em até 27% a produtividade.

No entanto, vivemos tempos em que a busca pelo “diferente” frequentemente suplanta o discernimento. E, como resultado, tendências já estabelecidas há anos ressurgem sob novos nomes, cativando o mercado como se fossem revoluções inéditas.

Cito alguns exemplos práticos no marketing digital B2B:

  • Marketing de Influência – Ele é tratado como uma inovação digital de última geração. Mas, nos anos 40, Edward Bernays (o pai das Relações Públicas) já demonstrava o poder de influenciadores ao conectar marcas com celebridades para gerar impacto.
  • Experiência do Cliente (CX) – Apesar de ser um termo “quente”, o conceito de “colocar o cliente no centro” está nos manuais de marketing desde Philip Kotler, na década de 1960.
  • Comunidades Online – Tratadas como o futuro das interações B2B e B2C, as comunidades online não passam de uma evolução dos fóruns e dos primeiros grupos da internet nos anos 1990.

Então, por que caímos nesse ciclo? Porque o novo, ou a ideia de novidade, ativa no cérebro o sistema de recompensa, liberando dopamina. Por isso, somos atraídos a levantar essas bandeiras de “verdade absoluta”. Como bem disse o futurista Seth Godin: “As ideias antigas podem ter valor novo quando aplicadas a um contexto novo.”

Outro insight vem de Simon Sinek, que afirma: “As pessoas não compram o que você faz, elas compram o porquê você faz.” Isso nos leva de volta ao que realmente importa: propósito e impacto, ao invés de  rótulos.

Em meio a tanta “novidade”, o que nos diferencia é o discernimento. Devemos parar, refletir e perguntar: isso realmente funciona ou apenas fascina porque parece diferente?

Se você está no marketing digital B2B ou em qualquer outro setor, invista em observar tendências com um olhar crítico e pergunte-se: “O que é de fato novo aqui?” Pode ser que você descubra que não precisa de mais novidades, mas sim de mais clareza e intenção no que já funciona.

E você? Busca algo novo ou algo que funciona? 

Evento de lançamento da Omnitax reúne especialistas para discutir os impactos financeiros da Reforma Tributária nas empresas

Em um encontro que reuniu especialistas e profissionais de diversos setores para discutir as transformações e desafios da Reforma Tributária, na última terça-feira (26), foi anunciado o lançamento da Omnitax, especializada em inteligência tributária e soluções fiscais.

A empresa oferece tecnologia de software de última geração para ajudar na gestão das complexidades tributárias atuais e das que virão com a Reforma na próxima década, durante a transição de modelos. “Temos o compromisso de oferecer soluções adaptadas às necessidades e ao DNA tributário de cada empresa, com uma abordagem pragmática e focada em resultados financeiros, desenvolvendo tecnologias que resolvem problemas e coexistam com os sistemas legados das companhias”, afirmou Paulo Zirnberger, CEO da Omnitax.

Um dos momentos de destaque foi o painel “A Nova Realidade”, mediado por Zirnberger, que abordou estratégias e análises sobre os impactos da reforma. A mesa contou com a participação de renomados profissionais do setor, como Alessandra Heloisa, diretora de Tax das Casas Bahia; Juliana Paranhos, head de Tax da BAT; e André Pacheco, head de Tax das Lojas Renner.

“O evento foi marcado por uma energia inspiradora, com a casa cheia de pessoas dispostas a enfrentar os desafios tributários, especialmente com as mudanças que a reforma trará nos próximos dez anos”, afirmou.

O evento trouxe, ainda, a palestra de Orivaldo Padilha, ex-CFO & RI das Casas Bahia, sobre os impactos financeiros no varejo e na cadeia de suprimentos; e de André Barros, CEO da eComex, sobre estratégias de comércio exterior diante da reforma. Marcelo Brasil, fundador da People and Tax Boutique (PTAX), também participou com um vídeo especial durante o encontro.

A cerimônia foi uma oportunidade para refletir sobre o futuro das práticas fiscais e a necessidade de adaptação em tempos de transformação. “O conteúdo foi rico, abordando temas importantes e complexos da área tributária, com questões que ainda não têm respostas definitivas. No entanto, estamos começando a construir um caminho. Se todos se unirem, tenho certeza de que alcançaremos os melhores resultados”, conclui Jander Martins, fundador da Omnitax e de outras marcas, como Mastersaf, TaxWeb e Nexaas.

ESG norteia os negócios em meio a transformações globais

Ondas de calor que tornam cada vez mais frequentes as emissões de alerta pelos serviços de meteorologia, eventos climáticos extremos de graves consequências, conflito Ucrânia e Rússia e ofensivas no Oriente Médio, transformações no cenário geopolítico. Estes e tantos outros episódios que têm pautado os noticiários são realidade na vida cotidiana da população mundial, com reflexos também nos negócios, nas estratégias das empresas e na dinâmica do trabalho. Como tendência, há uma recomendação ostensiva para que as práticas ESG sejam aplicadas para consolidar nos próximos anos, em um contexto global, ações de sustentabilidade ambiental, social e de governança.

As práticas ESG estabelecidas em empresas globais têm servido como referência para organizações brasileiras que estão em fase de implementação do conceito. “Hoje, 80% das corporações globais entendem que sustentabilidade é prioridade estratégica, e 75% buscam profissionais com habilidades ESG para ocupar cargos de liderança”, observa Aline Oliveira, diretora da IntelliGente Consult, empresa de consultoria e mentoria especializada em estratégias, programas e projetos empresariais. “Como tema transversal nas corporações, à medida que gera conectividade entre as equipes profissionais e interrelação nas metas, ESG tem ampliado negócios e oportunidades, desde portfólios, produtos sustentáveis, novos mercados de atuação e interessado cada vez mais às empresas nacionais.”

Na visão de Fernanda Toledo, CEO da IntelliGente Consult, a ABNT PR 2030 é um primeiro passo importante para as organizações brasileiras que querem se adequar ao propósito ESG. “E há uma nova ISO, a IWA 48:2024, que trata especificamente sobre ESG”, destaca. Entre outros pontos, a ISO considera índices que garantam a participação feminina na alta administração e funcionários representativos de diversos grupos sociais.

Segundo as executivas, a principal transformação imediata para as organizações nacionais, e que requer providências ainda em 2025, é a adaptação dos indicadores ESG da empresa para indicadores financeiros e, desta forma, conectar às metas ESG com os indicadores as normas IFRS S1 e IFRS S2, que definem “requisitos gerais para divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade”. As regras foram desenvolvidas pelo International Sustainability Standards Board (ISSB) e fazem parte da estrutura do International Financial Reporting Standards (IFRS).

“A norma S1 foi criada para fornecer um framework globalmente consistente e comparável para a divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade”, explica Aline Oliveira. A norma S2 associa referências financeiras e mudanças climáticas. A partir de 2026, as empresas de capital aberto deverão, obrigatoriamente, incorporar as normas IFRS.

Na Cadeia de Fornecimento, o escopo 3 (fornecedores), segundo Fernanda Toledo, será fundamental para a demonstração de resultados do IFRS S2. “Há um processo importante que diz respeito à pegada de carbono. Assim, é recomendável que as empresas incluam também avaliação de escopo 3 nesse processo, que será cada vez mais exigido. As empresas que já atentam para isso são organizações de capital aberto, listadas na Bolsa, e estão sujeitas às exigências do mercado financeiro.”

No que se refere a Recursos Humanos, as executivas observam mudanças no modelo de trabalho, que passa por transformações e se configura como tendência importante para ESG em 2025.

Segundo elas, é fundamental destacar a presença da Geração Z nas organizações. “Esta geração nascida entre 1997 e 2010 tem uma visão diferente sobre o modelo de negócio, vinculam o trabalho ao propósito, entendem que a empresa deve olhar mais para a saúde física e mental dos funcionários e priorizam a qualidade de vida. Como pontos relevantes, valorizam a flexibilidade de horários, do modelo de trabalho e o uso da inteligência artificial”, ressalta Aline Oliveira.

Para além de 2025, na visão de Fernanda Toledo, as empresas precisam estar preparadas diante do “envelhecimento” da Geração Z e para o fato de o grupo, de forma predominante, assumir a opção de não ter filhos. “Em algum momento, essa ‘pirâmide’ vai se inverter. Por isso, é essencial que as organizações passem a trabalhar modelos diferentes daqui para frente, que contemplem também colaboradores mais velhos. Precisamos de profissionais mais velhos para trazer tranquilidade, planejamento e conhecimento do negócio.”

Em que o propósito ESG afeta as pequenas e médias empresas brasileiras (PMEs)? Organizações maiores e mais estruturadas têm uma curva de dois a três anos para que as estratégias ESG comecem a se reverter em lucro e benefícios. “Em geral, as PMEs não têm fluxo de caixa para investir em algo que dará retorno no médio prazo”, observa Aline Oliveira.

Mas para as especialistas, as PMEs já dão os primeiros passos, diante da relevância ESG, integrando, gradualmente, as iniciativas do propósito como estratégia competitiva para se diferenciarem. Por outro lado, organizações que precisam adequar sua cadeia também estão buscando empresas menores que querem se adaptar.

Além de firmar parcerias, buscar acesso a incentivos governamentais e privados, de forma mais simplificada as PMEs começam a fazer relatórios transparentes sobre suas práticas, demonstrando em suas ações conceitos ESG que têm impacto interno e externo nas comunidades em que atuam. “Há, por exemplo, quem já faça gestão de resíduo e eficiência energética, com reaproveitamento de materiais, e utilização de economia verde”, diz Fernanda Toledo. “Mas o ideal é que intensifiquem suas iniciativas para que possam se estruturar daqui para frente”, reforça.

Embora as práticas ESG não sejam obrigatórias em termos de regulamentação, as executivas argumentam que no contexto global há a tendência para que as empresas se adaptem às ações de sustentabilidade ambiental, social e de governança. “Na verdade, estamos internacionalizando algumas normas ESG. Tivemos recentemente o encontro do G20, destacando a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, com países assumindo compromissos diante de metas de ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Neste cenário, as empresas devem, necessariamente, estar adequadas e adaptadas”, afirma Aline Oliveira.

Até 2030, indicam estudos, cerca de 75% das empresas globais deverão implementar, formalmente, práticas ESG impulsionadas por regulamentações, demandas de mercado e consumidores e pressão de stakeholders. “Então, estamos diante de um caminho sem volta”, pondera Fernanda Toledo. “É urgente que as empresas se adaptem de forma organizada, dando um passo de cada vez e contando com um especialista para orientá-las em todas as etapas do processo”, conclui a executiva da IntelliGente Consult.

Desafix 3.0:  Ciser e Sebrae Startups impulsionam novos negócios em programa de aceleração

Fruto da parceria entre Ciser, maior fabricante de fixadores da América Latina; Hub #Colmeia, centro de inovação do Grupo H. Carlos Schneider; e o Sebrae Startups, plataforma que apoia empresas inovadoras em todo o Brasil, o programa de aceleração de startups, o Desafix 3.0 foi encerrado em grande estilo, marcando um ciclo de cinco meses de intensa aceleração e transformação para startups em estágio inicial.

Nessa última versão, o programa foi projetado para impulsionar startups early-stage, oferecendo uma jornada gamificada e cocriativa, com trilhas de conhecimento sob medida. A iniciativa contou com o apoio de profissionais e especialistas de mercado, além de mentorias oferecidas pelas equipes do Hub #Colmeia e da Ciser. As 20 startups selecionadas enfrentaram desafios e apresentaram soluções alinhadas com cinco linhas temáticas: Fixação Inteligente, Indústria 4.0, Tecnologia Digital, ESG (Ambiental, Social e Governança) e Logística.

“O Desafix, iniciativa de aceleração do Hub #Colmeia, reafirma sua posição como catalisador de inovação em sua terceira edição de sucesso. Acelerando negócios promissores e conectando parceiros estratégicos do ecossistema, seguimos fortalecendo nosso propósito de consolidar a marca como a aceleradora de Joinville”, destaca Aluísio Goulart Lopes, Head de P&D e Inovação Aberta do Hub #Colmeia.

Durante o programa, foram realizadas atividades intensivas, definidas a partir de diagnósticos personalizados, para maximizar o potencial de cada negócio. O ponto alto foi o Pitch Final, um evento que celebrou o impacto do programa com a apresentação das soluções desenvolvidas pelas startups participantes. As três startups que se destacaram com os melhores pitchs, demonstrando o potencial da união entre inovação e indústria para transformar o futuro, foram: UBIVIS (1º lugar), RFID Brasil (2º lugar) e Hence (3º lugar).

As startups destacaram-se pela capacidade de converter desafios em oportunidades, demonstrando que a colaboração e a inovação são chaves para alavancar negócios. Para Alexandre Souza, gerente de Inovação do Sebrae, “O encerramento do Desafix 3.0 representa muito mais do que o fim de um ciclo: é a concretização de um propósito maior, o de aproximar startups e corporates para impulsionar a inovação aberta no nosso ecossistema. Iniciativas como essa são fundamentais para conectar diferentes atores, criando um ambiente favorável à troca de ideias, à cocriação e ao desenvolvimento de soluções que respondam às necessidades reais da indústria moderna”. O sucesso da iniciativa é um reflexo da força de parcerias estratégicas e da dedicação das startups participantes.

Com a metodologia exclusiva da TXM Methods e o apoio de todos os envolvidos, o programa reafirma o potencial de transformar ideias inovadoras em negócios escaláveis para a manufatura nacional.

O impacto da automação na eficiência e competitividade empresarial

A automação empresarial não é mais uma opção, é uma necessidade. No mundo corporativo atual, onde a competitividade cresce exponencialmente, insistir em processos manuais é, na minha opinião, condenar-se à estagnação. Para sobreviver, as empresas precisam de agilidade, precisão e eficiência, características que a automação oferece ao otimizar processos e reduzir custos. Mais do que substituir tarefas manuais, trata-se de transformar operações, eliminando gargalos, aumentando a produtividade e preparando os negócios para competir em um mercado cada vez mais exigente. Ignorar essa mudança é abrir mão de oportunidades de crescimento e inovação.

Os números não deixam dúvidas sobre essa transformação. Segundo um estudo da Microsoft, 74% das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) já utilizam inteligência artificial (IA) em seus negócios. Dessas, 46% aplicam a tecnologia especificamente para otimizar custos operacionais, um dado que, na minha visão, demonstra como a automação está ao alcance de empresas de menor porte, desmistificando a ideia de que ela é privilégio de grandes corporações.

E no caso dessas empresas maiores, a automação também tem papel central. Uma pesquisa da Deloitte revelou que 58% delas utilizam IA em suas operações diárias. As aplicações vão desde a rotina administrativa (44%) e apoio à tomada de decisão (43%), até o atendimento ao cliente (39%) e análise de big data para desenvolvimento de softwares (32%). Esses dados reforçam como a automação é versátil, beneficiando áreas estratégicas e operacionais de maneira integrada.

Ainda assim, muitas companhias hesitam em adotar a automação. No meu ponto de vista, isso se deve a uma combinação de desconhecimento, receio de custos iniciais e a falsa percepção de que essa transformação é complexa demais. O maior erro, porém, é ignorar o retorno desse investimento. Automatizar é investir na eficiência a longo prazo, eliminando retrabalhos, otimizando recursos e liberando equipes para atividades mais estratégicas.

Outro ponto que, frequentemente, surge é o medo de que a automação substitua as pessoas. No entanto, o objetivo não é substituir, mas sim liberar os colaboradores de tarefas repetitivas, permitindo que se concentrem em atividades mais criativas e de maior valor agregado. A automação, ao tornar as operações mais eficientes, cria espaço para que os profissionais assumam papeis mais estratégicos e inovadores, enriquecendo suas funções e contribuindo para o crescimento das empresas.

Apesar de tudo isso, o Brasil ainda enfrenta barreiras importantes. Não há como negar que as empresas, especialmente as de pequeno porte, lidam com obstáculos estruturais, como falta de acesso a tecnologias e regulamentações pouco eficazes. Na minha opinião, incentivos governamentais voltados à transformação digital seriam cruciais para democratizar essas ferramentas e acelerar a modernização do mercado brasileiro.

Os dados mostram que quem investe em automação colhe os frutos. Empresas que integram IA e outras tecnologias aos seus processos conseguem não só reduzir custos, mas também se posicionar de maneira mais ágil e estratégica. Por outro lado, aquelas que resistem às mudanças correm o risco de se tornarem irrelevantes em um mercado que valoriza a inovação e a eficiência.

Automatizar não é mais um diferencial; é uma condição para prosperar. O futuro dos negócios pertence às companhias que escolhem a automação agora, com coragem e estratégia. Afinal, eficiência e inovação não são mais opcionais, mas pilares essenciais para sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo.

Red Hat amplia a parceria com AWS para impulsionar a virtualização e inovação de IA na nuvem híbrida

A Red Hat e a Amazon Web Services (AWS) acabam de assinar um acordo de colaboração estratégica (SCA) para escalar a viabilidade das soluções open source  no AWS Marketplace, ampliando o relacionamento de longa data das duas empresas. Nesta extensão da parceria, a empresa líder em código aberto busca fornecer novas tecnologias a um novo rol de clientes e parceiros, incluindo o Red Hat Enterprise Linux AI (RHEL AI)Red Hat OpenShift AI e Red Hat OpenShift Virtualization, para solucionar necessidades essenciais de negócios para modernização de aplicações, migração de máquinas virtuais (VM) e implantações de inteligência artificial (AI). 

Para Stefanie Chiras, vice-presidente sênior para a área de Partner Ecosystem Success, a nova fase da parceria com a AWS simboliza mais benefícios para clientes. “.Agora, estamos estendendo essa escolha e flexibilidade não apenas para ‘onde’ uma organização executa seus aplicativos, mas também ‘como’, de containers a máquinas virtuais, todos usando a mesma plataforma. E, conforme a IA se torna a próxima decisão crítica de TI empresarial, estamos tornando a opcionalidade uma realidade na infraestrutura de computação acelerada, permitindo que os clientes selecionem os aceleradores de hardware que fazem mais sentido para suas estratégias e cargas de trabalho exclusivas de IA de nuvem híbrida.”, disse

Impulsionando cargas de trabalho virtualizadas em infraestrutura modernizada

À medida que muitas organizações enfrentam incertezas e custos cada vez maiores para gerenciar sua infraestrutura virtual, elas estão navegando migrações significativas para VMs em cenários de TI complexos. Para ajudar a solucionar essas necessidades, a Red Hat está fornecendo uma experiência unificada para clientes migrarem mais facilmente VMs e cargas de trabalho conteinerizadas com mais consistência e escalabilidade, conforme essas organizações começam a implementar plataformas e infraestrutura modernas em sua jornada pela IA.

Este esforço inclui impulsionar o suporte para o Red Hat OpenShift Service on AWS, uma plataforma de aplicações pronta para o uso totalmente gerenciada, para ajudar os clientes a usar o OpenShift Virtualization sem  desafios em seus ambientes AWS. Isso ajuda a agilizar migrações VM e iniciativas de modernização de aplicações e inclui suporte para cargas de trabalho Windows virtualizadas no OpenShift Virtualization via Red Hat OpenShift Service on AWS. Além disso, o Red Hat OpenShift irá operar como uma oferta autogerenciada AWS EC2 em instâncias bare-metal (servidores clássicos) para oferecer aos clientes maior flexibilidade na implantação de cargas de trabalho virtualizadas e conteinerizadas. 

Com a adição do OpenShift Virtualization e o toolkit de migração para a virtualização, o Red Hat OpenShift, facilita a migração de VMs. A solução foi projetada com a nuvem em mente para automação completa para implantações de dia um e inclui autorrecuperação e reconciliação, aplicados tanto a containers e cargas de trabalho de VM. Executando o OpenShift Virtualization no AWS EC2 em instâncias baremetal, cargas de trabalho VM podem manter níveis similares de performance e redundância, porém operando em uma plataforma mais moderna, permitindo que VMs e containers interajam diretamente com hardware subjacente e infraestrutura para minimizar a sobrecarga administrativa e eliminar a necessidade de uma camada de hipervisor traditional.

Desbloqueando a próxima era de inovação de IA

Como parte dessa colaboração, a Red Hat está aprimorando a disponibilidade de soluções tais como RHEL AI e Red Hat OpenShift AI no AWS Marketplace, incluindo “bring your own subscription” (“faça a sua própria subscrição”) e ofertas privadas dando suporte à computação e software acelerados da NVIDIA, incluindo a validação da plataforma de software NVIDIA AI Enterprise e NVIDIA NIM, um conjunto de microsserviços fáceis de usar, projetados para implantação segura e confiável de inferência de modelos de IA de alto desempenho. A Red Hat tem ofertas para aceleradores de IA e GPUs adicionais de fornecedores líderes de chips como AMD e Intel. Isso permite que organizações desfrutem funcionalidades de IA preestabelecidas que podem, então, ser escaladas mais facilmente usando o Red Hat OpenShift AI on AWS, tanto de forma autogerenciada quanto por funcionalidades de serviços embutidas. 

A colaboração será guiada por um roteiro de lançamento de produtos desenvolvido pela Red Hat e AWS para trazer estas soluções aos clientes, bem como atividades adicionais para demonstrar melhor como essas ofertas podem ser usadas em ambientes de nuvem para atender às necessidades de negócios de uma organização.

Vendas da Black Friday e Cyber Monday cresceram 10% em 2024, aponta levantamento da FCamara

A Black Friday e a Cyber Monday de 2024 registraram um aumento significativo de 10% nas vendas em comparação ao ano anterior, totalizando R$ 6 bilhões, segundo dados da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que atua no varejo físico e online. Em 2023, o volume de vendas foi de R$ 5,4 bilhões, mostrando um crescimento expressivo neste ano, apesar das incertezas econômicas.

De acordo com Orlando Ovigli, vice-presidente de Digital Commerce da FCamara, o desempenho positivo se deve, em grande parte, à diversidade de opções de pagamento oferecidas. “Os varejistas, especialmente os de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, viram um aumento de até 15% nas vendas. As facilidades de pagamento foram fundamentais para garantir a conveniência dos consumidores”, explicou.

O levantamento revela que o cartão de crédito foi o método de pagamento mais utilizado, respondendo por dois terços das transações, com grande parte das compras sendo parceladas. O PIX também teve destaque, representando 25% dos pagamentos, enquanto outras formas de pagamento completaram o restante.

Entre as novidades deste ano, destacam-se parcerias inéditas entre varejistas e instituições financeiras, que ofereceram aos consumidores a possibilidade de pagar à vista com desconto e, posteriormente, negociar o parcelamento diretamente com o banco. Essa estratégia foi bem recebida, proporcionando maior flexibilidade ao consumidor em um momento de instabilidade econômica e alta do dólar.

Mesmo com desafios como a recente alta da moeda americana, que impactou os preços, a edição de 2024 foi considerada positiva. Muitos consumidores aproveitaram as promoções para adiantar suas compras de Natal, o que ajuda a manter o otimismo do varejo em relação ao próximo ano.

De modo geral, a FCamara avalia que esta edição da Black Friday, seguida pela Cyber Monday, foi positiva para comerciantes e consumidores. “Mesmo em um ano marcado por incertezas e o recente aumento do dólar, que afeta diretamente as taxas e os preços dos produtos, o brasileiro conseguiu aproveitar a data, em muitos casos, já antecipando as compras de Natal. Com esse cenário, o varejo pode manter o otimismo em relação aos planos para o próximo ano”, conclui Orlando. 

Osten Moove realiza evento de imersão para programas de aceleração de startups

A Osten Moove, considerada uma das maiores venture studio do Brasil, promove entre os dias 9 e 10 de dezembro de 2024, em São Paulo (SP), o Demo Day dos programas de aceleração Oi Osten Aceleração Girl Power e Oi Osten Aceleração Moove Now.

O objetivo da dupla imersão é criar um espaço de apresentação de soluções inovadoras desenvolvidas por startups assistidas pelos programas. O Demo Day Oi Osten Aceleração Girl Power ocorre em 9 de dezembro, em evento voltado para celebrar o protagonismo feminino no futuro da inovação.

Considerado o maior programa de aceleração para mulheres empreendedoras no país, mais de 300 startups se inscreveram na edição Oi Osten Aceleração Girl Power 2.0, onde 90 negócios foram selecionados para participar do programa. Sendo que sete serão escolhidos para apresentar o Pitch durante o Demo Day e apenas três serão indicados para começarem as negociações e investimento com a Osten Moove.

“Desenvolvemos um programa exclusivo de aceleração de startups lideradas por empreendedoras em busca de enaltecer o protagonismo da mulher no mundo dos negócios. Além de promover a diversidade, o Oi Osten Aceleração Girl Power 2.0 pretende estimular o empreendedorismo feminino com soluções inovadoras criadas por elas, com forte impacto no mercado, representando ainda a oportunidade de investimento em um negócio que está só começando”, disse Fabiano Nagamatsu, CEO da Osten Moove.

No dia 10 de dezembro, a Osten Moove apresenta o programa Oi Osten Aceleração Moove Now. O Demo Day é voltado para o uso de novas tecnologias com foco em soluções desenvolvidas a partir da tecnologia blockchain e da Inteligência Artificial (IA).

No total, 90 startups se inscreveram para o Oi Osten Aceleração Moove Now, onde 30 empresas foram selecionadas na fase inicial do programa. As escolhidas desenvolvem ferramentas e soluções para diversas áreas, como jogos, financeira, jurídica e segurança de dados.

Os programas Oi Osten Aceleração Girl Power 2.0 e Oi Osten Aceleração Moove Now estão com inscrições gratuitas por meio do Sympla. Os dois eventos são presenciais e ocorrem no Ibrawork, localizado na rua Augusta, nºo 1.917, 6º andar, no bairro Cerqueira César, em São Paulo (SP).

Demo Day Oi Osten Aceleração Girl Power 2.0

Data: 9 de dezembro Horário: a partir das 17h

Local: Ibrawork, na rua Augusta, 1.917 – 6ºandar – Cerqueira César, São Paulo (SP), 01413-000.

Link: https://www.sympla.com.br/evento/demoday-oi-osten-aceleracao-girl-power/2730267

Demo Day Oi Osten Aceleração Moove Now

Data: 10 de dezembro

 Horário: a partir das 17h

 Local: Ibrawork, na rua Augusta, 1.917 – 6º andar – Cerqueira César, São Paulo (SP), 01413-000.

Link: https://www.sympla.com.br/evento/demoday-oi-osten-aceleracao-moove-now/2730291

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