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Uso de tecnologia expande receita e valor de players varejistas; Saiba como utilizá-la no gerenciamento das operações

De acordo com a 5ª edição do estudo Transformação Digital no Varejo Brasileiro, elaborado pela SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, em parceria com o OasisLab Innovation Space, 74% dos varejistas afirmam que com o investimento em tecnologia alcançaram o aumento da receita e 64% dos players, citam que expandiram o valor da empresa. Ainda conforme o estudo, 56% declara que a principal área de investimento em tecnologia é a de dados.

Neste cenário, em que a tecnologia se apresenta como grande diferencial competitivo no setor varejista, Guilherme Mauri, CEO da Minha Quitandinha, startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo, destaca que a análise de dados é a chave para o sucesso das operações. “Com dados bem ordenados, é possível extrair informações valiosas sobre clientes, produtos, vendas e tendências do mercado, de modo que as empresas podem tomar decisões estratégicas e inteligentes, baseadas em fatos e não em suposições”, explica o executivo.

Para auxiliar quem deseja otimizar o gerenciamento das operações por meio da tecnologia, o CEO da Minha Quitandinha lista cinco dicas, confira:

Invista em um software para coleta de dados

Segundo Mauri, ter um sistema automatizado que captura e organiza os dados de forma estruturada é crucial para uma análise eficaz. “As informações devem ser armazenadas em um formato consistente e acessível, permitindo que sejam facilmente estudadas e interpretadas”, elucida.O executivo enfatiza que desta forma é possível otimizar processos, aumentar a eficiência e melhorar a experiência da jornada de compra.

Analise o comportamento do cliente

Aproveite as informações fornecidas pelo sistema automatizado para identificar o perfil dos consumidores, isso pode ser feito por meio do estudo das preferências e hábitos de compra. “Entender o perfil e os desejos dos clientes é crucial. Além da análise de informações coletadas, pesquisas de satisfação e feedbacks contínuos ajudam a atender às expectativas dos consumidore”, enfatiza Guilherme.

Monitore as vendas e potencialize o mix de produtos

Por meio do estudo de dados coletados, pode-se acompanhar o desempenho das mercadorias, identificando tendências e otimizando campanhas de marketing. Um mix de produtos bem planejado é vital para atrair e manter clientes. “A tecnologia viabiliza que a  curadoria de produtos seja precisa, focando nas necessidades e preferências locais. Isso não só aumenta a satisfação do cliente, mas também reduz desperdícios, uma vez que, ao invés de uma oferta vasta e, muitas vezes, avassaladora, os consumidores encontram uma seleção curada de produtos que realmente fazem sentido para eles. Esse foco na proximidade e na personalização ajuda a melhorar a experiência de compra”, esclarece o executivo.

Faça o rastreamento de estoque

Com a aplicação de soluções de Inteligência Artificial (IA), é possível aperfeiçoar os níveis de estoque, reduzir custos e assim, evitar rupturas. “Erros humanos e desperdícios de produtos podem ter um impacto significativo nos resultados financeiros de um estabelecimento varejista. Desta forma, a automação ajuda a minimizar esses problemas, permitindo um gerenciamento mais preciso de inventário, precificação e controle de validade de produtos. Além disso, sistemas automatizados de pedidos garantem que os produtos estejam sempre disponíveis, evitando a perda de vendas devido à falta de estoque”, explica Mauri.

Automatize a precificação

Por último, o CEO afirma que também com uso de IA, é viável realizar a gestão da precificação de produtos, isso porque a tecnologia ajuda na identificação de mercadorias que tiveram um aumento de preço de compra, e assim, podem ter um valor mais alto para não impactar negativamente a margem do varejista ou, ainda, indicar quais itens precisam ter um preço mais baixo para que os consumidores os adquiram com mais frequência. “Automatizar a precificação é fundamental, pois, definir preços competitivos, maximizam o lucro do varejista”, finaliza.

Tráfego de APIs cresce 22% durante a Black Friday de 2024, segundo dados da Sensedia


A Black Friday deste ano elevou em 22% o número de chamadas de APIs (Interfaces de Programação de Aplicações, em tradução literal) que passaram pela plataforma da Sensedia, comparado ao mesmo período do ano passado. Segundo dados da empresa global especializada em APIs, foram mais de 21 bilhões de requisições  em novembro entre seus clientes de e-commerce e de meios de pagamento. O uptime, isto é, tempo de ambientes disponíveis, foi de 100%.

Apesar do aumento no volume de transações registrado em 2024, o pico de requisições mostra que o perfil da Black Friday no Brasil tem se transformado bastante ano a ano, na análise feita desde 2017 pela Sensedia.

“Por meio das requisições que passam por nossos sistemas, percebemos que se antes o tráfego de clientes que operavam na Black Friday era bem mais concentrado de quinta para sexta-feira, hoje ele está muito mais distribuído ao longo do mês inteiro, com uma intensificação na semana da data”, explica José Vahl, Head de Operações da Sensedia.

“As APIs são os motores responsáveis por fazer os cenários digitais girarem, unindo diversas indústrias, desde o mundo do e-commerce até os mercados financeiro e de pagamentos, como o PIX. Percebemos que apesar do retorno das compras em lojas físicas, a pesquisa e compra online continuam crescentes, o que gera aumento nas chamadas de APIs das empresas. Por isso, é vital a devida preparação desses ambientes para suportar o volume”, complementa o executivo.

Lições da Black Friday

Por ser uma das datas mais importantes para o varejo, tanto em termos de volumetria quanto de ticket médio de compra, a cada ano a Black Friday apresenta às empresas novos desafios e oportunidades.

Além de garantir uma infraestrutura robusta, Vahl destaca a importância de estruturar equipes dedicadas para monitorar o aumento da demanda e responder rapidamente a qualquer imprevisto. Uma prática amplamente recomendada é a criação das chamadas “war rooms” (salas de guerra, na tradução literal), também conhecidas como “situation rooms”. Nesses ambientes, profissionais da empresa de e-commerce e dos fornecedores de tecnologia trabalham lado a lado, garantindo agilidade na identificação e resolução de problemas, para que a experiência do cliente não seja comprometida.

“Em termos de sistemas, algo imprescindível às empresas que planejam impulsionar seus negócios durante períodos de pico de compras online, como a Black Friday, é manter seus sistemas estáveis e escaláveis para que não haja intercorrências na operação”, explica Philippi Pereira, Head de Suporte ao Cliente da Sensedia.

Ainda de acordo com Philippi, além de preparar a infraestrutura para garantir capacidade computacional extra, outra boa prática é fazer simulação de cargas, por meio de testes que envolvam todos os fornecedores envolvidos na operação para identificar gargalos e otimizar a performance das APIs.

“Durante o período sazonal, também é recomendado fazer um bom planejamento para que mudanças ou atualizações de sistemas sejam aprovadas e implementadas somente em casos muito necessários. Assim, as empresas conseguem manter um ambiente mais controlado, que pode – e deve – ser constantemente acompanhado por meio de dashboards criados para monitorar os elementos mais críticos da infraestrutura e as APIs mais importantes naquele momento para o negócio”, conclui.

Multinuvem: Por que estar em uma nuvem não é suficiente para as empresas mais inovadoras

A nuvem (cloud) transformou a forma como as empresas trabalham com dados, oferecendo maior flexibilidade e escalabilidade. No entanto, a crescente demanda por soluções mais dinâmicas e inovadoras impulsionou o surgimento de outros modelos, dentre eles o multicloud, que permitem otimizar custos, melhorar a performance e garantir maior flexibilidade.

Como o próprio nome indica, um ambiente multicloud é uma área de computação em nuvem que utiliza os serviços de múltiplos provedores de cloud, como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud Platform (GCP). Nele, ao invés de se vincular a um único provedor, as empresas distribuem suas cargas de trabalho entre diferentes plataformas, buscando otimizar custos, desempenho, segurança e flexibilidade.

Não por acaso, a busca por soluções mais eficientes e personalizadas dentro da computação em nuvem segue em expansão, com 49% das organizações adotando uma estratégia de nuvem em primeiro lugar, de acordo com um relatório do Cloud Industry Forum 2024. Destas companhias, 98% usam ou planejam usar pelo menos dois provedores de infraestrutura de nuvem, enquanto outros 31% estão usando quatro ou mais.

De tão estratégico na atualidade, o multicloud gerou um contrato nos Estados Unidos de US$ 9 bilhões de ninguém menos do que o Pentágono com a Amazon, Microsoft, Oracle e Google. O que as autoridades de segurança buscam com isso é o mesmo que as principais companhias do planeta: obter o melhor de cada provedor com eficiência, agilidade e custo-benefício superior aos modelos tradicionais de computação.

Entretanto, a escolha dos provedores certos e a distribuição eficiente das cargas de trabalho são cruciais para o sucesso de um ambiente multicloud. É preciso ter ciência detalhada de cada aplicativo e serviço, considerando ainda a oferta de serviços por cada provedor que atendam às aplicações da companhia e a localização geográfica dos seus clientes.

Essa adoção de um ou mais fornecedores dentro do multicloud ainda deve levar em conta serviços e funcionalidades, a precificação, o suporte técnico e a segurança. Uma vez definido isso, é importante construir uma boa distribuição das cargas de trabalho – considerando requisitos, custos, gerenciamento e backups –, o que permite ainda uma resiliência e observalidade qualitativas e eficientes, evitando problemas de maneira preditiva.

Fica claro que é grande a complexidade do multicloud, já que gerenciar múltiplos ambientes de nuvem pode ser complexo, exigindo ferramentas e processos específicos. Além disso, é mandatório garantir a segurança dos dados em diferentes plataformas, especialmente quando se trata de conformidade com regulamentações, e integrar diferentes serviços de nuvem pode exigir o desenvolvimento de soluções personalizadas. Sem o devido cuidado, esse ambiente pode sofrer com problemas de gerenciamento e de custos.

A procura por recursos que evitem bloqueios dentro das cadeias de fornecimento, com recursos de recuperação de desastres e que, neste pacote, tragam melhores custos e serviços seguirá em alta. E é por isso que saber trabalhar com as tecnologias de ponta é tão importante quanto ter o devido conhecimento para gerenciá-las – sejam elas públicas, privadas ou híbridas em sua origem. Até mesmo a Inteligência Artificial (IA) só pode evoluir em um ambiente múltiplo de nuvens, como corroboraram 92% de líderes em uma recente pesquisa.

Para simplificar, pense no ambiente multicloud como administrar um restaurante, no qual cada prato vem de uma cozinha diferente, com seu próprio chef e receita única. Se você souber usar esse cardápio variado, ao mesmo tempo, em favor do seu público-alvo, você terá o que há de melhor em termos de desempenho e confiabilidade em suas operações. Importante reforçar que se trata de um processo contínuo de melhoria e ajustes estratégicos.

Se bem “temperada”, essa refeição fará o cliente voltar para repetir a experiência, não tenho a menor dúvida disso.

Blip estabelece colaboração estratégica de 5 anos com a Microsoft

A Blip, plataforma líder em Inteligência Artificial (IA) conversacional que conecta marcas e consumidores em aplicativos sociais como WhatsApp, Instagram, Messenger, RCS e Apple, anunciou uma colaboração estratégica de 5 anos com a Microsoft. Este acordo visa acelerar o desenvolvimento da plataforma da Blip usando tecnologia de ponta, aprimorando a eficiência operacional, personalizando serviços, padronizando processos, elevando as experiências dos clientes e capacitando talentos.  

“Nossa abordagem às aplicações de IA está fortemente centrada em melhorar a experiência do cliente, apoiada por nossa forte e duradoura parceria com a Microsoft. Esta colaboração não apenas torna nossos produtos e serviços mais robustos, mas também amplifica nossa presença de marca à medida que expandimos globalmente”, afirma Roberto Oliveira, CEO e cofundador da Blip.  

Aproveitando a nova era da Blip  

A colaboração será um divisor de águas, impulsionando iniciativas de produtos com a Microsoft e focando na escalabilidade da plataforma de software da Blip para um impacto global. Para desbloquear o potencial dessas tecnologias de ponta, a colaboração enfatiza uma troca dinâmica de conhecimento e habilidades entre os talentos da Microsoft e da Blip.  

“Não estamos falando apenas de melhorias incrementais; trata-se de impulsionar todo o potencial da IA por meio do trabalho em equipe colaborativo. É uma fusão que está prestes a remodelar o mercado”, afirma Norman Sabino, VP de Tecnologia da Blip.  

“Ao usar os serviços Azure AI da Microsoft, análises de dados e soluções de segurança, estamos estabelecendo uma infraestrutura poderosa que impulsionará o desenvolvimento contínuo de nossos produtos. Nossas iniciativas priorizam a melhoria da arquitetura de software e a otimização do desempenho, visando, em última análise, oferecer uma experiência excepcional ao cliente”, diz Sabino.  

“Estamos felizes em expandir nossa colaboração estratégica com a Blip. Ao usar nossa tecnologia para transformar a indústria de mensagens empresariais com Cloud e IA, a Blip trará soluções inovadoras para o mercado latino-americano. Estamos ansiosos para ver a Blip integrar as mais novas inovações de IA em seus serviços e operações, capacitando sua força de trabalho com essas ferramentas avançadas”, afirma Deb Cupp, Presidente Microsoft Américas.

Regulamentação da inteligência artificial traz desafios e oportunidades para empresas, explica especialista

O Brasil deu um passo importante ao aprovar, em comissão especial do Senado, o projeto que regulamenta o uso da inteligência artificial no país. A proposta, que agora segue para votação no Plenário, traz regras específicas para sistemas de IA e estabelece direitos e responsabilidades para empresas e desenvolvedores.

A novidade impacta muitos brasileiros, como mostra uma pesquisa da IBM. O levantamento aponta que 41% das empresas brasileiras já adotaram algum tipo de IA em suas operações. Esse número reflete a influência crescente dessa tecnologia em setores como comércio, saúde e logística.

Segundo Alan Nicolas, especialista em inteligência artificial para negócios e fundador da Academia Lendár[IA], essa regulamentação é fundamental para o avanço da tecnologia no país. ‘A aprovação desse marco legal traz segurança jurídica para as empresas que utilizam ou pretendem utilizar IA, incentivando investimentos e garantindo que a inovação ocorra de forma ética e responsável”, explica.

Impacto para empresas

Com as novas regras, empresas que já usam inteligência artificial precisam ficar atentas às exigências legais. Elas terão que realizar avaliações de impacto e adotar medidas para evitar discriminação ou erros que prejudiquem os direitos das pessoas. Além disso, sistemas de IA usados para tarefas sensíveis, como diagnósticos médicos ou decisões de crédito, serão classificados como de alto risco e terão que seguir normas mais rígidas.

As multas para quem descumprir as regras podem chegar a R$ 50 milhões. Apesar do impacto, Alan Nicolas aponta que as novas diretrizes são uma oportunidade para o mercado. “Empresas que se ajustarem rapidamente às exigências vão ganhar a confiança do público, além de se destacarem por mostrar compromisso com práticas éticas”, afirma.

Oportunidades e desafios

Por outro lado, a adaptação às novas normas pode ser mais complicada para pequenas empresas, que podem ter dificuldade em arcar com os custos das mudanças. Especialistas acreditam que o governo deve criar programas de apoio para ajudar nesse processo, garantindo que negócios de todos os tamanhos possam se adequar.

A regulamentação também abre espaço para inovação. “Com um ambiente legal bem definido, as empresas podem criar produtos e serviços baseados em IA com mais tranquilidade, sabendo que estão seguindo as regras”, diz Alan Nicolas. Ele acredita que o Brasil pode se tornar um dos líderes na área, desde que mantenha o equilíbrio entre inovação e proteção aos direitos das pessoas.

Próximos passos

O projeto de lei ainda precisa ser aprovado no Plenário do Senado e na Câmara dos Deputados antes de entrar em vigor. Enquanto isso, as empresas já podem começar a revisar seus processos, ajustando-os às exigências que estão por vir.

Para Alan Nicolas, essa preparação antecipada pode fazer a diferença. “Quem se adaptar desde já estará um passo à frente, mostrando que é possível inovar com responsabilidade e respeitando os direitos fundamentais”, conclui.

Natal da Netshoes tem presentes com até 70% de desconto

A Netshoes, maior e-commerce de artigos esportivos e lifestyle do país, está oferecendo desconto de 70% para quem quiser garantir aqueles presentes incríveis de Natal. Com o mote “Natal com esporte é muito melhor”,  a companhia se prepara para a data trazendo opções para todas as modalidades esportivas e para quem usa o esporte como estilo de vida. 

A empresa fez seleções de produtos divididas por preços, com opções até 199 reais, de 200 a 399 reais, de 400 a 599 reais e acima de 600 reais. É possível encontrar roupas, tênis, acessórios esportivos, fones de ouvido e mochilas. Os consumidores também conseguem adicionar cupons de desconto que podem ser utilizados junto às compras.

Após o sucesso da Black November, a empresa agora entra em ritmo de Natal. A data é uma das mais aguardadas pelo varejo e, neste ano, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que ela movimente 69,75 bilhões de reais em vendas.

CX: como o contato humano pode ser aliado das tecnologias na jornada do cliente

As plataformas de dados dos clientes (Customer Data Platforms, ou CDPs) e a inteligência artificial generativa estão promovendo grandes avanços em personalização e automação do atendimento em diversos segmentos. Segundo previsão do International Data Corporation (IDC), até 2026, 80% das interações com usuários em empresas globais serão personalizadas em tempo real.

Esses recursos aumentam o engajamento e permitem que as companhias ofereçam experiências mais precisas e relevantes, adaptadas às preferências de cada cliente. No entanto, no caso dos clientes B2B, suas experiências exigem mais do que eficiência digital: elas demandam um atendimento humanizado que reconheça as necessidades únicas de cada parceiro comercial. 

“Quando pensamos em fidelização, tecnologias como IA e big data se destacam por oferecer às empresas uma compreensão mais profunda das necessidades e comportamentos dos clientes. Mas, mesmo com o avanço dessas tecnologias, é a personalização e o contato humano que reforçam a confiança e criam laços de longo prazo”, comenta Vera Thomaz, Chief Marketing Officer da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B.

Para Vera, é inegável o efeito positivo da tecnologia na criação de experiências que realmente conectam marcas e clientes. Ela defende o uso equilibrado dos dois mundos; por meio da análise de dados é possível personalizar ofertas e comunicações, gerando relevância e impacto que incentivam a lealdade. A organização de jornadas do cliente e as ferramentas de Analytics , por exemplo, demonstraram gerar um aumento de até 45% na lealdade dos consumidores, ainda de acordo com a IDC.

No entanto, a executiva destaca que, no setor B2B, as decisões de compra costumam ser complexas. Por isso, integrar a tecnologia a consultorias baseadas  em diálogo e compreensão demonstra um verdadeiro compromisso com os objetivos e desafios dos clientes, fortalecendo as relações. 

“Ou seja, nesse cenário, a tecnologia apoia, mas não substitui o contato humano que torna cada experiência única e autêntica. Implementações e estratégias devem focar no que realmente fideliza relações: compreender as necessidades reais de seus parceiros e clientes, engajar-se com seus propósitos e demonstrar empatia para ajudá-los a superar os desafios diários”, conclui Vera.

Varejistas podem gerar até R$ 200 milhões em faturamento a partir da gestão da própria carteira de clientes, segundo Serasa Experian

Um estudo inédito realizado pela Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, mostrou que é possível que varejistas ampliem de forma segura, por meio da gestão inteligente e análise periódica da carteira, sua oferta de crédito em até R$ 200 milhões para clientes de sua base que possuem cartão de crédito. O estudo foi realizado a partir de uma análise customizada da carteira de quatro players do varejo, unindo dados exclusivos e de mercado com a inteligência analítica da Serasa Experian.

Em termos financeiros, o estudo mostrou que os limites de cartão dos clientes das carteiras analisadas têm potencial para crescer 60%, uma ampliação da oferta de crédito que equivale a R$ 200 milhões.

“Entender o perfil, o potencial de compra e o risco de cada cliente é fundamental para uma gestão de carteira customizada e uma readequação do limite de cartão de crédito para cada CPF. Isso permite uma avaliação de risco mais acurada dividindo os clientes em três grupos: os que precisam ter o limite reduzido, pois apresentam risco de inadimplência, os que podem ter o crédito aumentado, pois tem potencial de compra com baixo risco, e os que estão com o limite adequado. Com isso, é possível aumentar receita trabalhando com clientes que já estão dentro de casa – o que é muito mais barato, menos complexo e mais atrativo do que ir em busca de novos clientes no mercado. Ao mesmo tempo, tem-se visibilidade sobre os CPFs que apresentam maior risco e precisam de adequação da oferta ou uma estratégia de acompanhamento mais próximo para não se tornarem inadimplentes”, explica o diretor de Decisioning e Advanced Analytics da Serasa Experian, Pedro Braga.

O estudo identificou também a parcela da base dos clientes com limites que trazem potenciais riscos de inadimplência. Para esse grupo, a análise sugere uma redução de 25% do limite, o que reduziria a concessão total de R$ 235 milhões para R$ 175 milhões, com uma redução total de R$ 60 milhões.

Tipos de cartões no varejo

O segmento costuma ofertar dois tipos de cartões de crédito: bandeirados e private label. A primeira modalidade é um cartão de crédito convencional, aceito em todos os estabelecimentos que operam com a bandeira emissora e emitido, normalmente, por meio de uma parceria entre a loja e a bandeira. Já o private label é um modelo que pode ser usado apenas nas lojas do varejista emissor. E para ambos a gestão de risco periódica da carteira não somente é aplicável, como também recomendável.

Para o primeiro grupo, de cartões bandeirados, os dados mostram que é possível ampliar o crédito em 63%, saindo de R$ 179 milhões para R$ 292 milhões, um aumento de R$ 113 milhões. O mesmo raciocínio se apresenta para o risco de inadimplência. Para esse grupo, a redução dos limites seria em cerca de 25%, o equivalente a R$ 16 milhões. Com isso, o novo limite concedido cairia de R$ 65 milhões para R$ 49 milhões, aproximadamente.

Para os varejistas que comercializam o cartão private label, o incremento no valor seria de R$ 73 milhões, ou 46%, elevando os limites de R$ 159 milhões para R$ 232 milhões. Entre os clientes com risco de inadimplência, a redução dos limites seria de 25%, ou R$ 43 milhões, levando o total de R$ 170 milhões para R$ 126 milhões.

“Definir uma política robusta não apenas na concessão, mas também na manutenção de crédito, aplicada ao perfil da carteira e baseada na união do histórico do cliente com a loja, com dados de mercado sobre aquele CPF, é um dos pontos mais importantes na jornada das empresas que oferecem cartões. Isso é ainda mais crucial para o varejo, uma vez que o histórico e comportamento financeiro dos consumidores não está centralizado com eles. Nosso objetivo é apoiar nossos clientes com inteligência analítica e automação ponta a ponta dos processos de análise para reduzir seus riscos, ampliar suas oportunidades e trazer agilidade e eficiência para as decisões de negócio. E, é possível ainda por exemplo, realizar ofertas personalizadas para novas vendas e vendas cruzadas para os consumidores que já fazem parte da base de clientes, reduzindo o custo operacional das empresas”, finaliza Pedro.

Metodologia

Os números são resultado de um estudo feito com base em resultados obtidos com a solução integrada Gestão de Clientes usando como ponto de partida cases de quatro empresas do setor de varejo adeptas da solução.

A análise é feita por meio de uma avaliação estratégica e individualizada da base fornecida, unindo dados exclusivos e de mercado com a capacidade de inteligência analítica, possibilitando imprimir uma visão ampla do potencial de seus clientes por CPF e/ou CNPJ. Na solução é possível identificar o público com maior potencial de elegibilidade a produtos de crédito, tanto na visão de risco como de propensão, e um valor de limite é indicado de acordo com o comportamento financeiro do cliente no mercado. Outros segmentos como bancos e seguradoras, por exemplo, também já são adeptos da solução Gestão de Clientes. 

Black Friday impulsiona procura por modelos de smartphones na Internet no mês de novembro, aponta Radar Simplex

No mês da Black Friday, que este ano aconteceu em 29 de novembro, diversos modelos de smartphones dominaram as buscas no grande varejo eletrônico. É o que aponta a edição do Radar Simplex, levantamento da startup franco-brasileira Simplex, que monitora as buscas realizadas por consumidores nos maiores e-commerces do país e capta tendências através de uma plataforma de inteligência artificial. As marcas Apple e Xiaomi se destacaram, de acordo com o levantamento da startup.

Os modelos Xiaomi Poco f5, Xiaomi 14 Pro, Xiaomi Poco X5 Pro, iPhone 11, iPhone 12 e iPhone 14 apresentaram crescimento de 445,6%, 283,7%, 249,5%, 297 %, 214,3% e 238,7%, respectivamente, em novembro em comparação a outubro. Já o top de linha Iphone 15 ficou na última posição do ranking dos 15 termos mais pesquisados, com um aumento de 135,4% em relação ao mês anterior.

“Já é um comportamento comum do consumidor brasileiro buscar modelos de smartphones anteriores aos mais recentes na Black Friday. Geralmente, são itens que apresentam maiores descontos, representando um bom negócio para quem quer trocar de aparelho investindo menos”, explica João Lee, CEO da Simplex.

A Samsung também não passou despercebida na mega promoção de 2024. No entanto, o consumidor foi mais genérico, de olho nas boas ofertas não apenas dos smartphones da marca. É o que indica a busca pelo termo “Samsung”, que cresceu 349% durante o período. “Quando é uma busca menos específica, provavelmente as pessoas estavam procurando produtos variados”, destaca João.

Além dos smartphones, controles remotos para o PlayStation 4 se destacaram, ocupando a liderança do Radar Simplex, com um salto de 602,1% em novembro em relação a outubro.

Escova secadora, capacete, bicicleta eletrônica e itens para casa como aspirador de pó e cama box de casal completam o ranking.

Confira, abaixo, o ranking completo com os quinze termos que mais despertaram o interesse do brasileiro nos grandes e-commerces do país no mês de novembro e seus respectivos crescimentos em relação a outubro:

  1. Controle PS4 (+ 602,1 %)
  2. iPhone (+ 457,1%)
  3. Bit F5 (+445,6%)
  4. Aspirador de pó (+ 388,8 %)
  5. Samsung (+ 349%)
  6. Escova secadora (+ 308,5 %)
  7. iPhone 11 (+ 297%)
  8. Xiaomi 14 Pro (+ 283,7%)
  9. Capacete (+ 272,1 %)
  10. Bicicleta elétrica (+ 265,6 %)
  11. Poco X5 Pro (+249,5%)
  12. iPhone 14 (+ 238,7%)
  13. Cama Box Casal (+ 214,7 %)
  14. iPhone 12 (+ 214,3%)
  15. iPhone 15 (+ 135,4%)

MELHORAR A LOGÍSTICA PODE ATRAIR MAIS EMPRESAS À ZONA FRANCA DE MANAUS

Estar na Zona Franca de Manaus – que foi criada em 1957 – pode significar isenções importantes, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o que é sempre vantajoso para as empresas. No entanto, não existe apenas o bônus, há também o ônus em ter uma fábrica na região, que está distante dos estados mais populosos e que, por consequência, consomem a maioria dos produtos produzidos na ZFM.

A Zona Franca de Manaus foi criada em 1957 com o objetivo promover o desenvolvimento da região com a industrialização e geração de empregos. Porém algumas dificuldades têm se tornado evidentes nos últimos tempos. João Domingos, sócio da BDO responsável pela filial de Manaus, destaca as dificuldades logísticas que as empresas da região enfrentam.

“A maioria das pessoas não imaginam toda a logística que envolve o transporte das mercadorias produzidas em Manaus. O transporte rodoviário e balsa leva, em média, 12 dias para chegar em São Paulo, antes de ser distribuída para outros estados.

Domingos explica que a falta de uma malha viária mais ampla e o alto custo do transporte aéreo, fazem o transporte por balsa e caminhões serem os mais procurados, apesar da logística ser muito mais demorada. “Esses altos custos de transporte fazem com que muitas empresas reavaliem a instalação de novas empresas, já que praticamente anula parte dos benefícios tributários”, destaca.

Mesmo com todas essas dificuldades, o faturamento das empresas do Polo Industrial de Manaus tem crescido ao longo dos últimos anos, com exceção de 2023 quando foi praticamente estável. A geração de empregos diretos chega a 112 mil, número que também avança ano a ano. “Trata-se de uma contribuição inegável para a economia do país. Por isso investir em estrutura e em novos modais de transporte para que a ZFM siga crescendo”, ressalta.

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