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5 estratégias para aplicar no marketing e faturar mais no final do ano

As vendas de final de ano movimentam os caixas dos varejistas brasileiros e empresários de diversos setores se preparam para a data com a expectativa de faturar mais. De acordo com o Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IAV-IDV), a previsão é de um aumento de 7% em dezembro, em comparação com o mesmo mês do ano de 2023. 

Para contribuir com a nova perspectiva, Fabiano Cruz, CEO da agência Alot, martech especializada na construção e gestão de marcas com estratégias alinhadas à IA, elencou 5 principais condutas transformadoras no marketing para conquistar mais a atenção dos clientes e vender mais durante o final do ano. “É um momento muito oportuno para calibrar as campanhas, de maneira direcionada e alinhada com o público-alvo. Por isso, tudo deve iniciar com uma boa segmentação”, aponta o CEO. Ele detalha cada passo para obter êxito. Confira:

  1. Segmentação avançada de clientes

O especialista afirma que é necessário entender profundamente os diferentes perfis de compradores dentro da base dos clientes para oferecer produtos e serviços mais assertivos. “Uma técnica eficaz é a análise RFM (Recência, Frequência, Valor Monetário). A recência refere-se à última compra do cliente, a frequência é quando ele realiza compras e o valor monetário, o quanto gasta em média”, pontua Fabiano. 

  1. Estar atento às tendências de compras futuras

“Antecipar quais produtos serão mais pesquisados é crucial para bons resultados e isso conseguimos ao analisar os dados históricos das vendas passadas para prever as demandas futuras. Por exemplo, um varejista percebe uma busca maior por equipamentos de ginástica para uso doméstico. Ao inteirar-se disso, a empresa aumenta o estoque desses produtos e cria campanhas promocionais específicas, atendendo à procura crescente e maximizando as vendas”, ilustra Fabiano. 

  1. Otimização de preços dinâmicos

Fabiano diz que a precificação dinâmica é importante e colabora com o aumento das compras. “Ao ajustar os preços em tempo real a partir do comportamento de consumo, estoque e concorrência, a empresa tem mais vendas e lucros. Entender essa elasticidade de preço e como as mudanças afetam a quantidade vendida permite definir preços atrativos para diferentes produtos”, analisa. 

Para exemplificar, ele explica que uma plataforma de hospedagem modifica os preços dos quartos de hotel conforme a consulta. “Durante os meses de dezembro e janeiro o site pode oferecer descontos maiores em quartos com baixa ocupação, incentivando reservas e aumentando a receita”, garante Fabiano. 

  1. Gestão de estoque inteligente

Gerenciar o estoque de forma eficiente é fundamental para não ter custos excessivos e a previsão de demanda apresenta dados e análises para antecipar quais produtos terão maior pesquisa. 

“É interessante fazer uma classificação ABC para categorizar artigos em: A (mais importantes) – itens que representam a maior parte do valor de vendas, B (importância intermediária) – produtos com impacto moderado nas vendas e a C (menos importantes) – menor influência no faturamento. Assim temos um parâmetro de quando aumentar o estoque, garantindo disponibilidade e evitando a falta deles. Isso melhora a satisfação do cliente e interfere diretamente no caixa”, sugere Fabiano. 

  1. Análise das suas redes sociais

“Ver o que seus clientes estão dizendo sobre sua marca é um excelente termômetro e te dá insights valiosos. Esse monitoramento de mídias sociais e a avaliação se os comentários são positivos, negativos ou neutros ajudam a compreender a percepção deles. Se uma empresa de eletrônicos vê elogios a um novo recurso de seu smartphone nas redes sociais, pode destacar esse diferencial em suas campanhas. Mas se houver reclamações sobre a bateria, pode oferecer descontos em acessórios como carregadores portáteis. Além disso, interagir proativamente com os clientes, respondendo a comentários e feedbacks, melhora a imagem da marca e permite ajustar estratégias conforme necessário”, finaliza o especialista. 

ABcripto lança certificação para qualificar profissionais e fortalecer o mercado de ativos virtuais

A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto) anuncia o lançamento da Certificação de Especialista em Ativos Virtuais (CEAV), um programa pioneiro criado para formar e credenciar profissionais aptos a atuar em empresas prestadoras de serviços de ativos virtuais no Brasil. O programa é voltado para áreas como tecnologia, compliance, advocacia, auditoria e para estudantes interessados no segmento, tornando-se um diferencial estratégico em um mercado em plena expansão. 

“O CEAV ABcripto representa um marco na qualificação de profissionais do setor de criptoativos. Ao promover educação de qualidade, buscamos preparar especialistas para desafios tecnológicos e regulatórios, consolidar a confiança no mercado e impulsionar a adoção de boas práticas”, afirma Bernardo Srur, CEO da ABcripto. 

Com foco na capacitação em conceitos fundamentais da criptoeconomia, o CEAV estrutura seu exame em três módulos principais: fundamentos, negócios e regulação. O conteúdo abrange tecnologias de registro distribuído, contratos inteligentes, tokenização, regulações nacionais e internacionais, análises de riscos e práticas exemplares de compliance. O exame é composto por 30 questões de múltipla escolha, com quatro alternativas por pergunta e apenas uma correta.  

Para ser aprovado, o candidato deve atingir no mínimo 70% de acertos (21 questões). Aqueles que alcançarem 50% (15 questões) têm direito a uma segunda tentativa sem custos adicionais. Os módulos da prova incluem fundamentos como tecnologias blockchain e de registro distribuído, diferenciação entre criptomoedas e tokens, funcionamento de redes como Bitcoin e Ethereum; negócios envolvendo serviços na Web3, modelos de negócios em exchanges, custódia e DeFi (finanças descentralizadas); e regulação, abordando normas brasileiras, combate à lavagem de dinheiro e questões tributárias. 

“O CEAV é uma iniciativa essencial para fomentar o desenvolvimento sustentável da criptoeconomia. Por meio dessa certificação, os profissionais têm a oportunidade de ampliar seus conhecimentos, adaptar-se às demandas do mercado e elevar os padrões de excelência no setor”, destaca Fábio Moraes, diretor de educação e pesquisa da ABcripto. 

Os candidatos precisam aderir ao Código de Ética e Autorregulação da ABcripto e comprometer-se com o programa de educação continuada. As inscrições estão abertas e após o pagamento da taxa de inscrição, é possível realizar a prova, em ambiente virtual controlado. As provas serão aplicadas a partir do dia 20 de janeiro de 2025. O resultado preliminar é divulgado imediatamente após a conclusão do exame. Os aprovados passam a integrar uma lista pública de profissionais certificados, disponível no site oficial do programa. 

Para mais informações e inscrições, acesse o site neste link

Mercado Livre lidera, mas chinesas registram crescimento recorde na Black Friday

Apesar de ser recém-chegada ao mercado brasileiro, a Temu protagonizou um crescimento impressionante na Black Friday deste ano, acirrando a disputa com Mercado Livre e Shopee pelo domínio do e-commerce via aplicativos.  

Segundo dados da Appreach, agência  especializada em publicidade para  aplicativos, o Temu registrou um aumento de 3.100% nos downloads e 4.100% em usuários ativos mensais (MAU) em novembro de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa ascensão está diretamente ligada a uma campanha agressiva de promoções e marketing viral, que impulsionou a popularidade do aplicativo no Brasil.  

Enquanto isso, o Mercado Livre manteve sua liderança, com um crescimento de 29,8% nos downloads e 23,2% no MAU no mesmo período. O desempenho consolida a força da plataforma em fidelização e recorrência, demonstrando que a base de usuários continua altamente engajada. Já o Shopee também apresentou resultados positivos, com um aumento de 23,5% nos downloads e 20,3% no MAU, destacando-se pelo equilíbrio entre aquisição e retenção de usuários.  

O crescimento do Temu foi o mais expressivo entre os três apps, mas parte disso se deve à sua base inicial muito baixa, uma vez que o aplicativo começou suas operações no Brasil apenas em 2024. Em contraste, Mercado Livre e Shopee apresentaram curvas de crescimento mais estáveis, reforçando seu posicionamento como líderes consolidados.  

“O mercado brasileiro está vivendo um momento de intensa competitividade no e-commerce. O Temu chegou com força, apostando em campanhas promocionais agressivas, mas o Mercado Livre e o Shopee seguem como referências em retenção e engajamento a longo prazo,” comenta André Sales, CMO da Appreach.  

Estratégias de aquisição e retenção  

As estratégias variaram entre os concorrentes. O Mercado Livre focou em sua base fiel, utilizando programas de fidelidade e engajamento para ampliar a recorrência. Já o Shopee reforçou sua presença com promoções sazonais e facilidade de uso. O Temu, por outro lado, apostou em sua entrada agressiva no mercado, oferecendo descontos massivos e investindo fortemente em marketing digital.  

“O Temu trouxe uma abordagem disruptiva, mas precisa comprovar sua capacidade de retenção no longo prazo. Enquanto isso, o Mercado Livre segue liderando em MAU, evidenciando sua força como plataforma preferida pelos brasileiros,” conclui Sales.  

Com a Black Friday marcando o início da alta temporada para o varejo, a disputa entre Shopee, Mercado Livre e Temu deve continuar a movimentar o mercado. A consolidação da liderança e a conquista de novos usuários serão cruciais nas próximas grandes datas promocionais.

Impacto das festas de fim de ano nas tendências digitais: Winnin aponta oportunidades para marcas

Winnin, plataforma que usa IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet, revela dados sobre o comportamento da audiência sobre as festas de fim de ano. Com mais de 600 mil nichos mapeados e análises em tempo real, a plataforma oferece insights fundamentais para marcas e empresas, e mostra a relevância do tema “Fim de Ano” a partir do fim de setembro.

As principais plataformas para vídeos sobre o Natal e o Ano Novo incluem o YouTube e o Instagram, que se destacam nesse cenário. Nos últimos 12 meses, em todas as plataformas, cerca de 88 mil criadores produziram aproximadamente 241 mil conteúdos relacionados a essas datas. Cada vídeo, considerando o total, obteve, em média, 257 mil engajamentos e 3 milhões de visualizações, reforçando o enorme potencial da temporada para marcas e criadores.

Além de conteúdos festivos, os vídeos relacionados ao fim de ano também atraem públicos interessados em temas como religiões e esoterismo, humor viral, relacionamentos, vestuário, moda, doces e sobremesas, comidas e restaurantes, e política.

“No universo do Natal, temas como decoração, looks festivos, vlogs da ceia e unboxings de presentes continuam a atrair a atenção. Mas a narrativa vai além, explorando a transição do velho para o novo ano, com promessas de Ano Novo e momentos icônicos da virada. E claro, os perrengues festivos, que são quase um ritual cultural dessa época, seguem como um fenômeno à parte, traduzindo de forma autêntica o caos e a alegria que marcam essas celebrações”, ressalta Pedro Drable, head de estratégia da Winnin.

Esses dados ressaltam como o fim de ano é um período estratégico para marcas que desejam maximizar sua relevância cultural e engajamento com o público. O período de festas vai muito além das celebrações tradicionais, abrangendo uma diversidade de interesses que conectam públicos e marcas de maneira autêntica durante os meses de novembro, dezembro e janeiro. Aproveitar essas tendências permite que marcas se destaquem, criando conteúdos relevantes que não apenas engajam, mas também fortalecem sua presença cultural em um momento de grande atenção coletiva.

Com recorde de resultados, Braé fatura R$ 26 milhões nesta Black Friday

A Braé Hair Care, marca premium de cosméticos de alta performance, bateu recorde de faturamento nesta Black Friday, a maior da sua história. Com descontos de 50% a 70% em todo o site, a empresa faturou R$ 26 milhões – mais de 100% de crescimento em comparação a 2023, que foi R$ 10 milhões.

Com a campanha “A Braé como você nunca viu”, a empresa elaborou uma ação robusta com diferentes frentes sendo o marketing de influência o centro da estratégia, que além da conversão em vendas aproximou ainda mais a marca de seus clientes e atraiu novos consumidores.

Mais de 25 big influencers, como Adriane Galisteu, Deborah Secco, Rafa Kalimann e Paolla Oliveira, além de personalidades como Gabi Brandt e Gil do Vigor, deram voz a campanha. Cerca de 50 User-Generated Content (UGC) criaram conteúdos para gerar experimentação e mais de 1500 afiliados destacaram em suas redes as promoções exclusivas da marca resultando 15% de todo o faturamento da companhia. Tem mais highligts: 300 assets focados em conversão; 150 conteúdos exclusivos; e cinco ações de endomarketing.

“O resultado foi excepcional e representa a força e a grandiosidade da Braé no mercado de beleza no Brasil. É gratificante ver a entrega e a dedicação do time em alcançar esse número tão expressivo, foi um trabalho em conjunto e superou todas as expectativas. Estou orgulhoso!”, destaca Renato Antunes, CEO e founder da marca.

Atualmente, a Braé é uma das principais marcas de cosméticos do mercado de hair care, estando presente em 26 países, em mais de 25 mil salões de beleza e 5 mil lojas multimarcas, além de 12 quiosques entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Hackers chineses: ataques exploram falhas conhecidas desde 2021

Os recentes ataques supostamente realizados pelo grupo chinês Salt Typhoon a empresas de telecomunicações e países – entre eles estaria o Brasil – deixou o mundo todo em alerta. Notícias falam do nível de sofisticação das invasões e, o que é mais alarmante – os criminosos, teoricamente, ainda estariam dentro das redes dessas empresas.

As primeiras informações sobre esse grupo surgiram em 2021, quando a equipe de Threat Intelligence da Microsoft divulgou informações sobre como a China teria se infiltrado com sucesso em vários provedores de serviço de internet, para vigiar as empresas – e capturar dados. Um dos primeiros ataques realizados pelo grupo foi a partir de uma violação em roteadores Cisco, que serviam como um gateway para monitorar atividades de internet ocorrendo por meio desses dispositivos. Uma vez que o acesso era obtido, os hackers conseguiam expandir seu alcance para redes adicionais. Em outubro de 2021, a Kaspersky confirmou que os cibercriminosos já tinham expandido os ataques a outros países como Vietnã, Indonésia, Tailândia, Malásia Egito, Etiópia e Afeganistão. 

Se as primeiras vulnerabilidades já eram conhecidas desde 2021 – por que ainda fomos atacados? A resposta está, justamente, em como lidamos com essas vulnerabilidades no dia a dia.

Método de violação

Agora, nos últimos dias, informações do governo norte-americano confirmaram uma série de ataques a “empresas e países” – que teriam acontecido a partir de vulnerabilidades conhecidas em um aplicativo de VPN, do fabricante Ivanti, no Fortinet Forticlient EMS, usado para fazer o monitoramento em servidores, em firewalls Sophos e também em servidores Microsoft Exchange. 

A vulnerabilidade da Microsoft foi divulgada em 2021 quando, logo na sequência, a empresa publicou as correções. A falha nos firewalls Sophos foi publicada em 2022 – e corrigida em setembro de 2023. Os problemas encontrados no Forticlient se tornaram públicos em 2023, e corrigidos em março de 2024 – bem como os da Ivanti, que também tiveram seus CVEs (Common Vulnerabilities and Exposures) registrados em 2023. A empresa, entretanto, só corrigiu a vulnerabilidade em outubro passado. 

Todas essas vulnerabilidades permitiram que os criminosos facilmente se infiltrassem nas redes atacadas, usando credenciais e softwares legítimos, o que torna a detecção dessas invasões quase impossível. A partir daí, os criminosos se moveram lateralmente dentro dessas redes, implantando malwares, que ajudaram no trabalho de espionagem de longo prazo. 

O que é alarmante nos recentes ataques é que os métodos utilizados pelos hackers do grupo Salt Typhoon são consistentes com as táticas de longo prazo observadas em campanhas anteriores atribuídas a agentes estatais chineses. Esses métodos incluem o uso de credenciais legítimas para mascarar atividades maliciosas como operações rotineiras, dificultando a identificação por sistemas de segurança convencionais. O foco em softwares amplamente utilizados, como VPNs e firewalls, demonstra um conhecimento aprofundado das vulnerabilidades em ambientes corporativos e governamentais.

O problema das vulnerabilidades

As vulnerabilidades exploradas também revelam um padrão preocupante: atrasos na aplicação de patches e atualizações. Apesar das correções disponibilizadas pelos fabricantes, a realidade operacional de muitas empresas dificulta a implementação imediata dessas soluções. Testes de compatibilidade, a necessidade de evitar interrupções em sistemas de missão crítica e, em alguns casos, a falta de conscientização sobre a gravidade das falhas contribuem para o aumento da janela de exposição.

Essa questão não é apenas técnica, mas também organizacional e estratégica, envolvendo processos, prioridades e, muitas vezes, cultura corporativa.

Um aspecto crítico é que muitas empresas tratam a aplicação de patches como uma tarefa “secundária” em comparação com a continuidade operacional. Isso cria o chamado dilema do downtime, onde os líderes precisam decidir entre a interrupção momentânea de serviços para atualizar sistemas e o risco potencial de uma exploração futura. No entanto, os ataques recentes mostram que postergar essas atualizações pode sair muito mais caro, tanto em termos financeiros quanto reputacionais.

Além disso, os testes de compatibilidade são um gargalo comum. Muitos ambientes corporativos, especialmente em setores como telecomunicações, operam com uma complexa combinação de tecnologias legadas e modernas. Isso faz com que cada atualização demande um esforço considerável para garantir que o patch não cause problemas em sistemas dependentes. Esse tipo de cuidado é compreensível, mas pode ser mitigado com a adoção de práticas como ambientes de teste mais robustos e processos automatizados de validação.

Outro ponto que contribui para o atraso na aplicação de patches é a falta de conscientização sobre a gravidade das falhas. Muitas vezes, equipes de TI subestimam a importância de um CVE específico, principalmente quando ele não foi amplamente explorado até o momento. O problema é que a janela de oportunidade para os atacantes pode se abrir antes que as organizações percebam a gravidade do problema. Esse é um campo onde inteligência de ameaças e comunicação clara entre os fornecedores de tecnologia e as empresas podem fazer toda a diferença.

Por fim, as empresas precisam adotar uma abordagem mais proativa e priorizada para gestão de vulnerabilidades, o que inclui a automatização dos processos de patching, a segmentação das redes, limitando o impacto de possíveis invasões, a rotina de simular regularmente possíveis ataques, o que ajuda a encontrar os potenciais “pontos fracos”. 

A questão dos atrasos nos patches e atualizações não é apenas um desafio técnico, mas também uma oportunidade para as organizações transformarem sua abordagem de segurança, tornando-a mais ágil, adaptável e resiliente. Acima de tudo, esse modo de operação não é novo, e centenas de outros ataques são realizados com o mesmo modus operandi, a partir de vulnerabilidades que são usadas como porta de entrada. Aproveitar essa lição pode ser o diferencial entre ser vítima ou estar preparado para o próximo ataque.

Como a capilaridade na logística reversa tem impulsionado negócios de varejo

O crescimento do comércio eletrônico no Brasil trouxe muitas oportunidades de negócios, mas também vieram grandes desafios logísticos. Em 2023, as vendas on-line globais atingiram US$ 5,8 trilhões, e a construção de novos espaços de armazenamento superou 148 milhões de metros quadrados, segundo dados do portal NAIOP. No Brasil, o volume cada vez maior de devoluções reforça a necessidade de uma rede de pontos de coleta capaz de atender com eficiência diferentes regiões.

Diante desse desafio, a capilaridade se tornou um fator de sobrevivência para empresas que buscam otimizar a logística reversa e oferecer melhores soluções aos consumidores.

Desafios de um país continental

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, a logística reversa enfrenta desafios que vão desde o transporte até a coleta em localidades mais remotas. Dispositivos eletrônicos, como modems, roteadores e decodificadores, exigem sistemas eficientes para serem coletados, transportados e recondicionados ou reciclados.

Sem uma rede de coleta bem estruturada, as empresas podem sofrer com altos custos de transporte, atrasos e dificuldades no atendimento às demandas dos consumidores.

Especialista em soluções logísticas de telecomunicações, a PostalGow encontrou na capilaridade um caminho para superar essas barreiras. Com mais de 6.300 agências dos Correios e 2.800 estações de devolução capacitadas para receber, entregar, devolver e estocar pacotes – espalhados pelo país, a empresa facilita a devolução de equipamentos por consumidores em diversas localidades. Essa estrutura permite reduzir os custos operacionais das contratantes e atender de forma mais ágil as necessidades do varejo e dos clientes finais.

Soluções práticas e tecnológicas

A logística reversa exige mais do que uma rede ampla; demanda também a integração de tecnologia para garantir a eficiência operacional. A PostalGow desenvolveu a plataforma DevolvaFácil, que oferece soluções integradas para a devolução de produtos de forma ágil e rastreável. A ferramenta é compatível com sistemas ERP das empresas contratantes, possibilitando a gestão automatizada de devoluções e o acompanhamento em tempo real de cada etapa do processo.

Carlos Tanaka, fundador da PostalGow, explica que a tecnologia é um dos pilares para tornar a capilaridade operacional. “Pontos de coleta descentralizados, integrados a sistemas de monitoramento, garantem eficiência e controle. Isso permite que empresas lidem com picos de demanda, como os registrados na Black Friday, sem perder a qualidade no atendimento”, explica.

Nos Centros de Distribuição da PostalGow, localizados estrategicamente em regiões como Barueri, Manaus, Brasília e Porto Alegre, os itens coletados passam por triagem, recondicionamento e reciclagem. Essa abordagem garante que os equipamentos sejam recuperados ou destinados ao descarte correto, promovendo práticas alinhadas a padrões ambientais e de sustentabilidade.

Experiência do cliente

Além de otimizar os processos logísticos das empresas, a capilaridade também melhora a experiência dos consumidores. A facilidade de devolver produtos em pontos próximos e a oferta de incentivos, como descontos ou programas de fidelidade, tornam o processo de logística reversa mais acessível.

Tanaka destaca que a proximidade entre os pontos de coleta e os consumidores reduz barreiras para a devolução de produtos. “Facilitar o acesso aos pontos de devolução incentiva a participação dos clientes e reforça a imagem das empresas como comprometidas com soluções práticas e sustentáveis”, afirma.

Benefícios para o mercado varejista

No varejo, a logística reversa com ampla capilaridade proporciona ganhos significativos. Empresas reduzem seus custos de transporte e armazenagem, além de melhorar a eficiência no gerenciamento de estoques. A integração de sistemas de coleta e distribuição com tecnologia avançada também permite maior previsibilidade e controle sobre as operações.

A PostalGow, com sua abordagem “end-to-end”, entrega soluções que atendem desde a coleta até o recondicionamento e a entrega final dos equipamentos. Em 2023, a empresa registrou crescimento de 60%, fortalecendo sua posição como referência no setor de logística reversa no Brasil.

LinkedIn ultrapassa 10 milhões de Páginas de Serviços e fortalece o empreendedorismo global

O LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, celebra um marco significativo: mais de 10 milhões de Páginas de Serviços – destinadas a exibir serviços profissionais – criadas globalmente, um crescimento de 48% em comparação ao ano anterior. No Brasil, o número de empreendedores e freelancers oferecendo a contratação dos seus serviços através da plataforma chegou a 1,1 milhão, um crescimento de 47% em relação ao ano anterior, considerando que mais de 1,23 milhão de prestadores de serviços estão atualmente registrados na plataforma. 

Os levantamentos recentes do LinkedIn destacam uma tendência global: o interesse crescente em empreendedorismo. Atualmente, 42% dos profissionais na plataforma estão interessados em iniciar seu próprio negócio ou atuar como freelancers. 

Este não é um interesse apenas dos prestadores de serviços, mas dos contratantes/compradores também: os dados mostram que 80 mil pedidos de serviços são feitos semanalmente no LinkedIn, com um crescimento anual de 65% no número de compradores solicitando serviços, e uma média de 8 solicitações por minuto. Dentre as áreas de maior demanda estão: coaching e mentoria, marketing e desenvolvimento/consultoria de software.

“O LinkedIn tem se consolidado como a principal plataforma para empreendedores e prestadores de serviços expandirem seus negócios, conectando profissionais a potenciais clientes e novas oportunidades. No Brasil, a possibilidade de criar Páginas de Serviço gratuitas e personalizadas tem sido um divisor de águas para quem busca profissionalizar sua atuação e aumentar sua visibilidade. Isso permite que freelancers e microempreendedores mostrem seu diferencial e criatividade de forma prática e acessível. Em um mercado onde o trabalho independente cresce de forma acelerada, contar com uma plataforma confiável que facilite a exposição de serviços e a conexão com clientes é essencial”, afirma Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para América Latina e África (LTS)

O primeiro passo para começar a oferecer serviços no LinkedIn é criar uma Página de Serviço, que funciona como uma vitrine para destacar seus serviços e negócios, gratuitamente. Essa função tem o intuito de ajudar a gerenciar propostas, solicitações e a se comunicar com potenciais clientes de forma eficiente. Para criar uma Página de Serviço, basta acessar o perfil no LinkedIn e preencher a seção “Prestar Serviços” ou “Adicionar Serviços”. Isso garantirá que o perfil apareça nos resultados de busca relacionados aos serviços oferecidos.

Para Andre Santos, palestrante, mentor profissional, LinkedIn Top Voice e um dos prestadores de serviço cadastrados na plataforma, “O LinkedIn não apenas potencializou a geração de leads qualificados, mas também se tornou a principal ferramenta para fortalecer minha marca pessoal e empresarial. Já fechei contratos com empresas globais, graças à visibilidade e ao alcance que a plataforma proporciona. É muito mais do que uma rede social, é um ecossistema profissional que conecta você com as pessoas certas. Para prestadores de serviços, é um canal complementar para construir autoridade, gerar negócios e fortalecer a marca pessoal”. 

O crescimento das Páginas de Serviços reflete a evolução do LinkedIn como um espaço onde profissionais e empresas podem se conectar de forma prática e estratégica. Todos estes dados mostram como a plataforma tem se adaptado às novas demandas do mercado, ampliando as possibilidades tanto para quem oferece quanto para quem busca contratar serviços especializados.

Qlik anuncia inovações com Accenture, SAP, Databricks e Snowflake, e novos recursos para migração para Nuvem e adoção da IA

Qlik®, empresa global de integração de dados, analytics e Inteligência Artificial (IA), anunciou diversas novidades com alguns de seus principais parceiros, incluindo Accenture, SAP, Databricks e Snowflake, além de novos recursos que buscam facilitar a migração para a Nuvem e a adoção da IA. Com isso, a Qlik busca apoiar as companhias para que aproveitem ao máximo o poder de seus dados e as tecnologias de IA para gerar resultados de negócios relevantes e confiáveis.

Tecnologia da Qlik permite resultados mais rápidos e em tempo real para o GenWizard da Accenture

A Qlik foi selecionada pela Accenture para fornecer tecnologia crítica de suporte ao GenWizard, sua abrangente plataforma de IA Generativa. Ao incorporar uma solução de integração de dados da Qlik, o GenWizard está preparado para fornecer insights mais precisos, oportunos e valiosos orientados por Inteligência Artificial em várias funções corporativas.

O GenWizard atua como uma plataforma de IA para empresas, ajudando-as a dimensionar a Inteligência Artificial no gerenciamento de aplicações, na otimização da infraestrutura e no desenvolvimento de software. A plataforma aumenta a produtividade, reduz os custos operacionais e permite a tomada de decisões mais inteligentes usando IA Generativa para automatizar processos e fornecer insights acionáveis. O Qlik Talend Cloud sustentará o “event fabric” do GenWizard, garantindo a movimentação contínua de dados em diversos sistemas para oferecer suporte a aplicações de IA confiáveis e responsivas.

“Parcerias sólidas são a pedra angular da inovação relevante”, diz David Zember, Vice-Presidente Sênior de Parcerias e Alianças Global da Qlik. “Nossa colaboração com a Accenture destaca como as relações de confiança geram resultados transformacionais para os clientes. Ao combinar os recursos de integração de dados em tempo real da Qlik com a plataforma GenWizard da Accenture, estamos permitindo que as empresas escalem iniciativas de IA e realizem todo o potencial de seus dados. Juntos, estamos reduzindo a complexidade, aumentando a agilidade e preparando o caminho para o sucesso da IA.”

O Qlik Talend Cloud está apoiando o valor central da GenWizard por meio de:

– Integração de dados em tempo real: A sincronização contínua de dados garante que o GenWizard mantenha um ambiente em tempo real, essencial para previsões e insights precisos de IA. Ao reduzir a latência, a plataforma permite uma tomada de decisões mais rápida e confiável em várias funções corporativas.

– Arquitetura escalável e flexível: A tecnologia da Qlik se integra perfeitamente aos sistemas em Nuvem e on-premisses, permitindo que o GenWizard seja dimensionado sem esforço em diferentes ambientes. Essa adaptabilidade é crucial para as empresas que gerenciam ambientes de dados complexos e em evolução.

– Integridade e segurança dos dados: Medidas confiáveis de validação e segurança de dados garantem que os dados processados pelo GenWizard sejam precisos, consistentes e estejam em conformidade. Essa confiabilidade é um componente essencial para criar confiança nos resultados gerados pela IA e manter a qualidade dos dados em todo o pipeline de IA.

O GenWizard da Accenture foi projetado para ajudar as empresas a aproveitar todo o potencial da IA Generativa, integrando vários casos de uso, como modernização de software, gerenciamento de infraestrutura e insights de dados aprimorados. Para que essas aplicações de IA sejam eficazes, uma base de dados sólida é crucial. A solução Qlik Replicate, parte do Qlik Talend Cloud, simplifica a replicação e a ingestão de dados, garantindo que o GenWizard possa aproveitar um pool de dados consistente e de alta qualidade em diferentes fontes.

Qlik apresenta integrações aprimoradas com SAP, Databricks e Snowflake para impulsionar uma maior criação de valor da Inteligência Artificial

A Qlik também anuncia a expansão de seus recursos de integração de dados prontos para IA, oferecendo novas melhorias para SAP, Databricks e Snowflake. Esses avanços permitem que as empresas simplifiquem os fluxos de trabalho de dados, acelerem a implementação de IA e obtenham insights mais rápidos, garantindo que o Business Intelligence seja criado e dimensionado com base em dados de qualidade e em tempo real executados no Amazon Web Services (AWS).

À medida que as organizações continuam a aprofundar a integração da IA em suas operações, a demanda por um gerenciamento de dados robusto e contínuo em todas as plataformas nunca foi tão grande. As empresas precisam de pipelines de dados confiáveis que possam lidar com a complexidade e o volume de dados necessários para alimentar modelos eficazes de IA. As atualizações mais recentes da Qlik atendem diretamente a essas necessidades, reduzindo as barreiras para a adoção da IA ao simplificar as conexões de dados nas plataformas líderes do setor.

“As empresas sabem que, para realmente aproveitar a IA, elas precisam de dados acessíveis e de alta qualidade. Nossos aprimoramentos mais recentes se baseiam na sólida base de integração da Qlik, facilitando para as empresas a preparação de seus dados para IA, independentemente de estarem utilizando sistemas SAP, Databricks ou Snowflake”, diz Drew Clarke, Vice-Presidente Executivo e Gerente Geral da Unidade de Negócios de Dados da Qlik. “Com esses novos recursos, estamos fornecendo o ambiente de dados confiável e em tempo real que as empresas precisam para inovar com confiança.”

Os novos recursos incluem:

– Suporte ampliado SAP OData: Integração aprimorada com o SAP Rise e o SAP Cloud, facilitando migrações mais fáceis para a Nuvem e permitindo uma melhor extração de dados para obter insights mais ricos e maior eficiência operacional.

– Componentes prontos para IA para Databricks: Conectividade aprimorada para vincular perfeitamente dados em tempo real a modelos avançados de IA, permitindo implementações mais rápidas e precisas.

– Conexões de dados em tempo real para a Snowflake: Novas melhorias de integração que aceleram a implementação de insights de IA no ecossistema Snowflake, otimizando o desempenho e apoiando a tomada de decisões mais rápidas.

Essas atualizações representam um passo importante na missão contínua da Qlik de permitir que as empresas alcancem resultados tangíveis de IA. Além da integração, a plataforma da Qlik oferece uma cadeia de valor abrangente de IA, incluindo recursos avançados de analytics, como o Qlik Answers™, que transformam dados não estruturados em insights acionáveis. Ao fornecer uma solução robusta e end-to-end, a Qlik garante que as organizações possam passar com facilidade da coleta de dados para analytics e, finalmente, para a tomada de decisões orientadas por IA.

Qlik elimina barreiras na migração para a Nuvem, abrindo caminho para a adoção facilitada da IA em todos os setores

Qliktambém tem novidadespara o suporte à migração para a Nuvem para empresas, permitindo que elas aproveitem as tecnologias de IA de forma mais eficaz. Ao remover as barreiras para a adoção de Cloud, a Qlik está ajudando as organizações a aproveitar a tecnologia de computação em Nuvem da Amazon Web Service (AWS) para desbloquear mais valor de seus ativos de dados e obter melhores resultados de analytics.

Recursos recentes, como o lançamento de relatórios PixelPerfect e acesso anônimo em Cloud, demonstram o compromisso da Qlik em preencher a lacuna entre funcionalidades on-premises e em Cloud, facilitando a adoção de ambientes prontos para IA pelas empresas.

“A Inteligência Artificial não se trata apenas de implementar tecnologias específicas de IA; trata-se de ter o ambiente certo para apoiá-las”, afirma Brendan Grady, Vice-Presidente Executivo e Gerente Geral da Unidade de Negócios de Analytics da Qlik. “Nosso foco tem sido abrir o caminho para que nossos clientes migrem para a Nuvem, o que significa fornecer soluções que removam as barreiras tradicionais. Ao continuar a habilitar novos recursos críticos em nossas ofertas de analytics em Cloud, estamos garantindo que nossos clientes possam fazer uma transição perfeita para a Nuvem e, ao fazê-la, posicionar-se para aproveitar o melhor da IA.”

Inovações recentes da Qlik que apoiam a adoção de Nuvem e IA:

– Qlik Answers: Essa solução orientada por IA aborda os desafios de dados não estruturados, permitindo que as organizações extraiam insights valiosos de grandes quantidades desse tipo de dados

– Qlik AutoML: Este ano, a plataforma de analytics preditiva da Qlik registrou um aumento de 40% no uso e introduziu aprimoramentos como otimização inteligente e embedded analytics.

– Relatórios PixelPerfect na Nuvem: Relatórios precisos e de alta qualidade, que antes só estavam disponíveis on-premises, agora estão totalmente disponíveis no Qlik Cloud Analytics.

– Acesso anônimo: Fornece analytics seguro e acessível na Nuvem, tornando mais fácil para as empresas compartilharem dados públicos com usuários anônimos sem comprometer a segurança

O investimento contínuo da Qlik na remoção de barreiras para a adoção de Cloud se alinha com sua missão mais ampla de fornecer soluções de integração de dados e analytics end-to-end que capacitam as empresas a prosperar em um mundo orientado por dados. Ao facilitar as transições simplificadas para a Nuvem, a Qlik garante que as empresas possam se posicionar para aproveitar as tecnologias de IA de ponta, impulsionando a inovação, a agilidade e a tomada de decisões mais inteligentes.

Agentes inteligentes: a nova era do varejo brasileiro

O relatório Perspectivas da Agenda CIO para a Indústria e o Varejo de 2024, produzido e divulgado pela Gartner, trouxe uma estimativa de que até 2026, mais de 75% das empresas varejistas irão adotar soluções de inteligência artificial a fim de gerar dados de clientes que simulem informações reais. Atualmente, apenas 5% das organizações brasileiras aplicam GenIA, ou seja, apenas uma a cada 20 concorrentes está investindo em tecnologia. Entretanto, dentro de um ano e meio, a previsão é de que três a cada quatro estarão com processos tecnológicos. Nesse sentido, a Yalo, plataforma inteligente de vendas, integrou a tecnologia aos processos, permitindo que a agilidade e a personalização valorizem uma experiência de qualidade e ofereçam aos clientes conexões mais profundas a respeito de suas necessidades e buscas. 

No decorrer dos últimos anos, a IA generativa vem sendo desenvolvida e aprimorada a fim de se tornar uma grande aliada, de modo geral, dos empresários, lojistas, comerciantes e varejistas no país. A ferramenta apresenta benefícios significativos ao integrar sistemas e softwares como capacitação de agentes cada vez mais inteligentes, ágeis e qualificados de acordo com cada modelo de negócio, respeitando as diversas personas do público-alvo, aderindo estratégias personalizadas e conexões reais com os usuários.  

“A revolução que estamos vivendo com a inteligência artificial está cada vez mais acelerada e onipresente. Acredito que ela vai se desenvolver ainda mais em uma magnitude grandiosa, talvez 100 vezes maior do que as mudanças que nos impactaram nos últimos 20 anos. É urgente a necessidade de estudarmos, acompanharmos a nos aliarmos às soluções que a IA revela para impulsionarmos nossas vendas, otimizarmos etapas e simplificarmos as jornadas pensando nos colaboradores, agentes, parceiros e clientes finais”, explica Manuel Centeno, General Manager da Yalo no Brasil. 

Os agentes inteligentes são hoje uma realidade evolutiva dentro de pequenos, médios e até grandes negócios de todos os setores, que representam uma solução em potencial gerada pela inteligência artificial. A integração de uma plataforma inteligente de vendas, com assistentes altamente treinados, permite leituras de informações e análises de dados em velocidade infinita sobre qualquer tema. 

Para João Bernartt, especialista em inteligência artificial, a capacitação dos agentes precisa fazer parte da rotina de trabalho nas empresas, visando adaptar o modelo de vendas com a realidade o mais rápido possível. “As pessoas precisam estar preparadas para começar a criar relacionamentos com esse tipo de tecnologia, visualizando a ferramenta como aliada em seu dia a dia. Entendo que exista um receio para muitas pessoas, é importante investigar e garantir a proteção dos dados, mas também precisamos nos adaptar com a necessidade de enviar e-mails, com o surgimento da internet e, desta forma, precisamos nos adaptar e enxergar a IA como uma extensão dos nossos serviços, uma vez que somos nós que treinamos ela a partir das interações e questionamentos”, explica. 

Entre abril e junho deste ano, a pesquisa Inteligência Artificial no Varejo, realizada pela Central do Varejo, analisou 307 varejistas brasileiros a respeito de seus investimentos. As informações levantadas revelaram que a maior parte das aplicações das empresas está voltada para a área de marketing e vendas. O ranking segue com atendimento ao cliente por meio de chatbots (56%), criação de conteúdo de marketing (50%), personalização da experiência do cliente (36%) e análise de tendências (34%). Outras aplicações relevantes são a automação de relatórios (25%) e a prevenção de fraudes (22%). 

Sendo a maior parte aplicada no atendimento ao cliente, o investimento em agentes inteligentes é uma oportunidade que deve ser priorizada. A automação dos processos de vendas no varejo segue sendo conversacional, mas o cenário atual da IA possibilita que o cliente converse e explique sua necessidade para um vendedor engajado e humanizado. A integração da plataforma inteligente dentro de um aspecto conversacional com agentes capacitados traduz um relacionamento mais natural para nós. Analisamos o momento que estamos vivendo como um renascimento com os super vendedores. Voltamos ao conversacional que já vivemos, só que agora estamos empoderados com nossa forte aliada, a tecnologia. 

Para o futuro, a Yalo planeja lançar os agentes inteligentes de vendas que estão sendo treinados com capacitações técnicas para serem modelos de vendedores, a fim de fortalecer a implementação dessas novas tecnologias nas organizações. “Além de agilidade e otimização, a inovação promete transformar a jornada por meio de interações mais próximas e de qualidade, estreitando relacionamentos para impulsionar as vendas e promover a fidelização de clientes”, finaliza Manuel. 

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