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Compras online: APIs garantem segurança e facilidade nos pagamentos do comércio eletrônico

De conciliações bancárias em tempo real a relatórios automatizados, as APIs são grandes aliadas dos negócios e em empresas de diferentes portes. São essas ferramentas tecnológicas que fazem a ponte entre diferentes sistemas e softwares, permitindo a automação e a troca eficiente de dados entre eles, o que dá mais visibilidade financeira, qualidade e eficiência às operações internas.

No varejo, os consumidores utilizam múltiplas formas de pagamento, desde cartões até transferências bancárias, e são justamente as APIs de gateways de pagamento que simplificam essa conciliação e permitem que uma loja ofereça tanta variedade no check-out. Com a ajuda delas, o departamento financeiro consegue monitorar automaticamente o status dos pagamentos e identificar qualquer discrepância entre as vendas realizadas e os valores recebidos.

“Para as empresas do varejo, as principais vantagens incluem eficiência operacional, economia de tempo, centralização de dados e decisões ágeis. Mas um dos maiores atrativos das APIs é a capacidade de automatizar processos repetitivos e demorados, como a conciliação bancária. Conectando os sistemas financeiros das lojas às plataformas dos bancos, elas permitem que transações — como transferências, pagamento de fornecedores e monitoramento de saldos — ocorram e sejam registradas automaticamente”, afirma a Ticiana Amorim, CEO e fundadora da Aarin, primeiro hub tech-fin especializado em Pix e Embedded Finance no Brasil.

Isso não apenas agiliza o controle financeiro, mas também reduz o risco de fraudes, permitindo uma análise mais rigorosa dos dados de pagamento. Para as empresas, essa segurança é essencial em um cenário onde o volume de transações cresce a cada dia.

Ticiana afirma, ainda, que as empresas que utilizam sistemas de contabilidade digital podem usar APIs para fazer a integração automática dos lançamentos contábeis, organizando receitas e despesas e reduzindo o tempo dedicado a registros manuais. “É como ter um painel de controle ao vivo do caixa. A possibilidade de atualizar e verificar o saldo constantemente é um diferencial que ajuda a identificar onde é necessário fazer ajustes”, destaca Ticana.

A sigla API vem de Application Programming Interfaces (ou interfaces de programação de aplicações, em português), e o Brasil é o quarto país que mais cria APIs no mundo. Somente em 2023, foram 5,45 milhões de programas do tipo no território brasileiro, de acordo com o relatório State of the API 2023, realizado pela Postman. “Com o crescimento do desenvolvimento das APIs, o futuro do varejo se desenha cada vez mais conectado, eficiente e dinâmico”, finaliza Ticiana.

Chatbot inclusivo: como adaptar seu atendimento para todos os clientes

Com o crescimento do e-commerce nos últimos anos, o uso de chatbots tornou-se necessário para facilitar o atendimento do consumidor em todas as etapas de compra. Mas, considerando que 18,6 milhões de pessoas no Brasil têm alguma deficiência, de acordo com o IBGE, é fundamental implantar boas práticas para gerar inclusão nesse contato.

Assim como nos espaços físicos, o atendimento online precisa oferecer recursos de acessibilidade. Entender qual é o público-alvo de um comércio eletrônico é necessário para adaptar o chatbot às necessidades dos clientes, dando atenção a todas as formas de diversidade para que as informações estejam amplamente acessíveis. Por isso, para ter um chatbot mais inclusivo, devem ser considerados os públicos com diferentes idades, gêneros, etnias, deficiências físicas ou mentais, orientações sexuais e religiões.

“O primeiro passo é fazer uma análise na própria empresa e dos seus consumidores; em seguida, realizar as transformações que faltam para garantir um contato inclusivo. Conceder treinamentos aos funcionários para estarem preparados e atentos a qualquer tipo de ajuda, bem como manter a comunicação personalizada, são alguns exemplos”, explica Leidiane Jardim, Diretora de Clientes da NeoAssist.

Para começar, uma interface simplificada e intuitiva garante uma navegação mais tranquila e objetiva; já projetos com uso de cores e contrastes adequados facilitam a leitura para pessoas com baixa visão ou daltonismo, por exemplo, assim como a personalização da fonte e tamanho do texto. Integrar ferramentas de audiodescrição e transcrição de áudio também são cruciais para uma relação realmente inclusiva.

Vale, ainda, treinar a IA do chatbot com uma ampla variedade de dados culturais, a partir de diferentes contextos sociais e linguísticos, o que pode garantir respostas mais adequadas. 

“Outro fator importante são os feedbacks dos clientes. Incentivá-los é necessário para identificar que outras mudanças precisam ser feitas. A partir desse retorno, as empresas entendem como manter o melhor relacionamento entre os consumidores e o time de atendimento”, complementa Leidiane.

Qual marketplace é melhor para o seu negócio? Especialista do Ecommerce na Prática explica

Quem decide empreender online certamente já se perguntou em qual marketplace é melhor começar a vender. Apesar de terem modelos de negócio parecidos, cada um desses canais de venda exige estratégias específicas para atrair compradores e divulgar produtos. A boa notícia é que todos oferecem uma infraestrutura vantajosa para os vendedores, facilitando o crescimento dos negócios.

Fabio Ludke, consultor de e-commerce e professor da maior escola de e-commerce do mundo, o Ecommerce na Prática, explica as vantagens e particularidades das principais plataformas de vendas online do Brasil: Mercado Livre, Shopee e Amazon. 

De acordo com o especialista, o maior desafio para quem vende nesses marketplaces é conquistar visibilidade. No entanto, cada plataforma oferece estratégias distintas para superar esse obstáculo.

Mercado Livre

Uma das maiores vantagens do Mercado Livre é seu ecossistema completo, que inclui logística (Mercado Envios), pagamento (Mercado Pago), e otimização de anúncios (Mercado Livre Ads). Além disso, o programa “Decola Mercado Livre” oferece benefícios para novos vendedores conquistarem visibilidade e alcançarem o status de vendedor profissional.

Para quem está começando na plataforma, Ludke ressalta que é comum os empreendedores encontrarem dificuldade em atingir as primeiras dez vendas, essenciais para ativar o termômetro de vendas. Ele recomenda que os vendedores foquem em produtos com alta demanda no marketplace, usando técnicas de anúncios múltiplos para criar diferentes ofertas com títulos, descrições e fotos variadas. O objetivo é testar e entender o que funciona melhor.

“Estar no Mercado Livre posiciona o lojista estrategicamente para alcançar novos clientes e gerar uma fonte de faturamento adicional para o e-commerce. É importante, depois, trabalhar o pós-venda para trazer o cliente do marketplace para o seu próprio ecossistema. Uma dica é enviar um flyer com QR Code junto ao produto, convidando o cliente para visitar sua loja,” afirma.

Shopee

Com uma abordagem voltada para produtos de ticket médio mais baixo, a Shopee se destaca por suas ferramentas de marketing e o programa de frete grátis, que atraem um público sensível ao preço. 

“Ela oferece recursos como lives, envio de mensagens aos clientes e criação de públicos específicos. Esses fatores podem impulsionar as vendas de forma significativa, mas muitos vendedores ainda não aproveitam essas ferramentas. Aprender a usá-las pode ajudar a ganhar destaque,” explica.

Amazon

A Amazon é um dos marketplaces que mais cresceu no Brasil e ocupa uma posição privilegiada no comércio internacional, com possibilidades inclusive para lojistas venderem produtos do Brasil para os Estados Unidos. O especialista afirma que o ideal para quem quer aproveitar o poder da Amazon é entender a demanda que existe na plataforma para saber quais produtos têm mais chance de performar melhor, procurando no site os itens ‘mais vendidos’. 

Outro ponto relevante a ser considerado ao vender na Amazon é o uso do FBA e DBA, que são os sistemas logísticos do marketplace para agilizar a entrega. Isso não apenas permite uma entrega mais rápida aos clientes, mas também gera maior visibilidade para os anúncios.

Estratégia Multicanal para Maximizar Vendas

Segundo Ludke, o ideal é apostar tanto na loja virtual própria quanto nos marketplaces, utilizando estratégias complementares com o objetivo de multiplicar o faturamento.

“O potencial de vendas que os marketplaces proporcionam são fundamentais na era digital. Seus clientes podem ainda não conhecer sua marca, mas certamente já estão buscando produtos como o seu na Amazon, no Mercado Livre ou na Shopee,” ressalta o especialista.

Apesar disso, ele explica que um e-commerce de sucesso diversifica seus canais de venda, reduzindo riscos por meio de uma atuação multicanal e, assim, crescer com segurança.

Imagens que vendem: como a IA pode potencializar a fotografia de produtos no fim de ano

A temporada de compras de fim de ano é um momento determinante para os varejistas de e-commerce, especialmente no Brasil, onde o e-commerce continua sua trajetória ascendente com um crescimento expressivo. Com um faturamento de R$ 235 bilhões nos três primeiros trimestres de 2024, um aumento de 13,8% em relação ao ano anterior, os varejistas enfrentam uma competição acirrada para atrair e converter consumidores durante o período entre a Black Friday e o Natal, conforme dados da Neotrust Confi. 

A fotografia do produto, portanto, desempenha uma parte significativa em criar uma experiência de compra atraente e envolvente para o consumidor, especialmente em um ambiente omnicanal onde as imagens devem se adaptar a diferentes plataformas, como sites de e-commerce, mídias sociais e banners publicitários. 

Estudos indicam que 90% dos consumidores consideram as fotos de produtos extremamente importantes ou muito importantes para sua decisão de compra online. Além disso, 60% dos compradores digitais preferem ver três ou quatro imagens antes de adquirir um produto

Diante disso, durante a temporada de festas, adaptar imagens para se adequarem a essas plataformas pode ser um desafio em termos de tempo e recursos. Editores de fotos de IA, como a Photoroom, podem ajudar com esse processo, facilitando a criação, edição e adaptação de imagens de alta qualidade para uso em várias plataformas online e em loja.  

“As ferramentas de edição baseadas em IA não apenas automatizam tarefas rotineiras, como a remoção de fundo e a adição de elementos sazonais, mas também permitem personalizar e otimizar rapidamente as imagens para diferentes configurações,” explica Matthieu Rouif, co-fundador e CEO da Photoroom. “Quando você cria um cenário no qual os consumidores possam se imaginar, isso não só melhora a experiência visual, mas também aumenta significativamente o potencial de vendas.” 

6 maneiras de usar editores de fotos de IA para impulsionar as vendas de fim de ano 

Os editores de fotos de IA fornecem aos varejistas velocidade e flexibilidade incríveis, permitindo que eles criem e refinem rapidamente imagens de produtos com menos recursos. De edições básicas como corte e redimensionamento a recursos avançados como remoção de fundo e geração de imagem, essas ferramentas simplificam o processo de edição de fotos.  

Para comerciantes de e-commerce que buscam impulsionar seu marketing de festas, aqui estão seis maneiras pelas quais os editores de fotos de IA podem ajudar a causar um grande impacto. 

  1. Reaproveite fotos de produtos existentes removendo seus fundos

Reutilizar suas fotos de produtos existentes é uma estratégia inteligente e que economiza tempo para varejistas com tempo e recursos limitados à disposição, especialmente durante a correria do fim de ano.  

Ao remover os fundos das imagens atuais dos seus produtos, você pode facilmente atualizá-los e reutilizá-los para todas as suas campanhas de fim de ano e para uso em suas diversas plataformas de vendas.  

Fotos de produtos limpas e sem fundo permitem que você coloque seus itens em qualquer ambiente, seja para uma loja online, mídia social, marketplaces de e-commerce ou até mesmo displays digitais na loja. Isso facilita a criação de visuais festivos e sazonais sem o incômodo de agendar novas sessões de fotos. 

Removedor de fundo da Photoroom é uma ótima ferramenta para lidar com esse processo de forma rápida e eficiente. Ele detecta automaticamente o assunto da sua imagem e remove o fundo em segundos, permitindo que você o substitua por um novo ou o exporte com um fundo transparente. Com o recurso de edição em lote, você também pode editar conjuntos inteiros de fotos de produtos de uma vez. 

  1. Adicione fundos sazonais e temáticos às fotos dos produtos

Tirar suas fotos habituais de produtos e dar a elas uma aparência festiva é uma maneira fácil de capturar o espírito natalino, se conectar com os compradores e criar variações de imagem exclusivas para uso em uma campanha sazonal.  

Adicionar fundos de feriados é uma maneira de fazer isso, e é especialmente útil para varejistas de comércio eletrônico que buscam atualizar seu marketing sem refazer novas fotos de produtos. Você pode pegar imagens existentes e aplicar fundos festivos que alinhem as campanhas ou temas específicos que você gostaria de promover.  

  1. Gere novos visuais com temas de feriados para campanha de marketing

Imagens novas e envolventes são importantes durante a temporada de compras de fim de ano — tanto para se diferenciar da concorrência quanto para se alinhar à temporada e às campanhas existentes. Os fundos ajudam com isso, assim como adicionar elementos inteiramente novos à imagem que dão a ela uma aparência festiva.  

Com imagens geradas por IA, você pode adaptar infinitamente suas fotos de produtos existentes adicionando fundos ou objetos inteiramente novos. Mais importante, você pode fazer isso em questão de segundos usando seus arquivos de imagem existentes, em vez de ter que reencenar seus produtos e tirar novas fotos.  

Por exemplo, você pode pedir para o gerador de imagens de IA da Photoroom colocar a imagem do seu produto sob uma árvore de Natal ao lado de outros presentes, ou colocá-la em um cenário que se alinhe com como ela será usada na vida real. 

  1. Adapte rapidamente suas fotos para diferentes plataformas online

O e-commerce acontece em várias plataformas online, todas com suas próprias especificações de arquivo de imagem. Historicamente, criar fotos de produtos para cada uma dessas plataformas seria tedioso e manual, exigindo que você redimensionasse e salvasse imagens individualmente em vários formatos.  

Os editores de fotos com IA aceleram significativamente esse processo, permitindo que você exporte imagens em uma variedade de formatos predefinidos que se alinham às principais plataformas online.  

  1. Retoque e repare fotos de produtos sem precisar refazer as fotos

Ao se preparar para a temporada de vendas de fim de ano, a última coisa que você quer fazer é perder tempo com edições e ajustes simples e repetitivos de fotos. Provavelmente não há tempo suficiente para refilmagens, mas você ainda precisa ser capaz de atualizar as imagens conforme necessário.  

É aí que a IA na edição de fotos pode ser útil, permitindo que os varejistas retoquem e ajustem suas imagens sem precisar voltar ao estúdio. Seja removendo objetos indesejados, consertando manchas ou adicionando sombras realistas, essas ferramentas ajudam a melhorar a qualidade geral das suas fotos rapidamente, mantendo suas campanhas de fim de ano funcionando sem problemas. 

Por exemplo, se uma foto de produto incluir elementos de fundo que distraiam ou objetos indesejados, uma ferramenta de borracha, como a Magic Eraser,  pode removê-los em segundos. Isso é perfeito para varejistas de comércio eletrônico que precisam criar imagens limpas e profissionais sem investir em refilmagens. 

  1. Adicione adesivos e gráficos para aumentar o engajamento

Adesivos e sobreposições gráficas são uma técnica de vendas testada e comprovada que ajuda a chamar a atenção para promoções e ofertas específicas de feriados.  

Editores de fotos de IA permitem que você adicione rapidamente adesivos e gráficos às suas fotos, sem precisar perder tempo com grandes volumes de edição em massa. A biblioteca de adesivos do Photoroom, por exemplo, vem empilhada com centenas de gráficos pré-fabricados, como etiquetas de “30% de desconto” e outros ícones festivos. 

Principais benefícios do uso de editores de fotos de IA para se preparar para as vendas de fim de ano 

Com a chegada das festas de fim de ano, os varejistas enfrentam o desafio de capturar a atenção dos consumidores em um mercado altamente disputado. Para maximizar as vendas neste período estratégico, garantir que as fotos dos produtos sejam cativantes, adaptáveis a diversas plataformas e detalhadas o suficiente para converter visitantes em compradores é primordial. 

Os editores de fotos de IA não apenas simplificam o processo de edição, mas também abrem novas possibilidades criativas que ajudam você a posicionar seus produtos na melhor luz possível e a se diferenciar em um mercado on-line lotado. Tarefas que antes exigiam horas de trabalho meticuloso — como remover fundos ou fazer ajustes complexos — agora podem ser feitas em segundos, permitindo que você experimente e inove sem se atolar em edições manuais.  

Entre os principais benefícios das ferramentas de edição de fotos com IA, destacam-se: 

  • Economia de tempo: Ferramentas de IA, como Photoroom, permitem editar rapidamente grandes volumes de imagens, liberando tempo para focar em outras áreas estratégicas do negócio. 
  • Eficiência de custos: Com IA, você pode obter edições de qualidade profissional sem a despesa de contratar designers ou fotógrafos externos. 
  • Criatividade aprimorada: Automatizar tarefas de rotina permite que você experimente elementos criativos, de fundos personalizados a efeitos de imagem exclusivos, permitindo visuais natalinos e festivos mais envolventes. 
  • Qualidade superior: Recursos como remoção de fundo, apagamento de objetos e criação de sombras garantem imagens impecáveis, prontas para conversão. 
  • Escalabilidade: Ferramentas de IA capacitam pequenas equipes a lidar com grandes cargas de trabalho, facilitando o gerenciamento de listagens de produtos ou campanhas de alto volume durante a alta temporada. 

“No final das contas, os editores de fotos com IA não apenas melhoram a qualidade das fotos dos seus produtos, mas também permitem que você se concentre em impulsionar o crescimento estratégico, aumentar as conversões e proporcionar uma experiência perfeita ao cliente durante a temporada de festas de fim de ano” conclui Matthieu.  

O editor de fotos Photoroom ajuda a aliviar um pouco da imensa pressão do fim de ano ao permitir que varejistas atualizem, ampliem e reutilizem fotos de produtos existentes em todas as suas plataformas de vendas e marketing online — tudo em questão de segundos em um aplicativo online ou de desktop.  

Com os recursos certos, empreendedores podem transformar a apresentação de seus produtos, criando visuais envolventes que não apenas atendem às expectativas dos consumidores modernos, mas também se destacam em um mercado competitivo. Investir na fotografia e edição de produtos com IA é, portanto, um passo necessário para se destacar na temporada mais lucrativa do ano e construir um relacionamento sólido com os clientes para além das festas.

As 7 ferramentas de análise de dados mais poderosas para 2025

Empresas em todo o mundo reconhecem cada vez mais a importância estratégica da análise de dados para se manterem competitivas. Segundo a New Vantage Partners, 97,2% das organizações globais já investem em inteligência artificial e Big Data, o que consolida essas tecnologias como aliadas indispensáveis para decisões mais certeiras e rápidas. Essa tendência é especialmente relevante, visto que o tamanho do mercado global de big data está previsto para crescer para $ 103 bilhões de dólares até 2027, mais do que o dobro do tamanho esperado do mercado em 2018. 

A transformação gerada por essas ferramentas supera a mera eficiência operacional. Setores como varejo, saúde, fintech e manufatura utilizam análises avançadas para entender melhor clientes, prever comportamentos de mercado e automatizar processos complexos, gerando perspectivas mais exatas. “Essas soluções contribuem no processamento de grandes volumes de informações, além de produzirem insights acionáveis para inovação e competitividade”, destaca Mathias Brem, sócio-fundador e CDO da Rox Partner, consultoria referência em dados e cibersegurança.

Com a evolução prevista para 2025, a demanda por ferramentas de análise capazes de lidar com dados em tempo real e de maneira escalável só deve crescer. Confira as soluções que o especialista indica como destaque para o próximo ano:

1.Google BigQuery 

Possuindo uma arquitetura serverless, o Google BigQuery é uma solução voltada para análise de grandes volumes de dados em tempo real, ideal para empresas que buscam reduzir custos operacionais e aumentar a agilidade nas decisões estratégicas. “Setores como varejo, saúde e fintech se beneficiam com o processamento rápido e preciso de informações, enquanto a aguardada integração com IA e machine learning deve torná-lo ainda mais relevante e impactante em 2025”, pontua o especialista.

  1. Microsoft Factory

É uma plataforma SaaS de análise de dados que integra ferramentas como Power BI, Synapse e Data Factory em um ambiente unificado, simplificando o uso e a gestão de dados para empresas de médio porte com infraestrutura mais enxuta. Seu modelo baseado em nuvem permite análises avançadas, monitoramento em tempo real e ciência de dados, tudo com menos necessidade de configuração complexa, tornando-se uma solução estratégica para negócios que buscam eficiência e integração no ecossistema Microsoft mas não tem equipe de tecnologia para administrar um ecossistema de dados.

  1. OpenSearch

O OpenSearch tem se consolidado como uma poderosa solução de código aberto para busca e análise de dados em tempo real, com aplicações que vão desde monitoramento de sistemas até detecção de anomalias e análise operacional. Evoluindo a partir do antigo Elasticsearch, o OpenSearch ganhou força por oferecer uma alternativa aberta e escalável para indexação e visualização de grandes volumes de dados. Amplamente utilizado em setores como tecnologia, segurança e e-commerce, ele permite o monitoramento proativo de operações críticas e a identificação rápida de eventos fora do padrão. “Para 2025, as tendências apontam para maior integração com ecossistemas de nuvem e o uso avançado de aprendizado de máquina, transformando o OpenSearch em uma escolha estratégica para organizações que precisam de insights em tempo real e flexibilidade de customização”, destaca Mathias Brem Garcia.

  1. Google Vertex AI Platform

É um ecossistema robusto de ferramentas de aprendizado de máquina e inteligência artificial desenvolvida para simplificar o desenvolvimento, treinamento, implantação e monitoramento de modelos. Combinando o poder das ferramentas de IA do Google em uma interface unificada, ele oferece uma série de funcionalidades projetadas para atender tanto a iniciantes quanto a especialistas em IA. Especialmente indicado para empresas de médio e grande porte que querem maior liberdade e escalabilidade das soluções e integração com modelos de todos os principais fornecedores do mercado.

  1. Apache Spark

O Apache Spark é uma plataforma de processamento distribuído que combina alta velocidade e eficiência, sendo peça essencial para análises em tempo real e machine learning. Com aplicações voltadas para e-commerce, telecomunicações e setor energético, o Spark tem expectativa de avançar para novas áreas e tecnologias a partir do desenvolvimento da IoT e do edge computing no próximo ano. A Databricks é a principal empresa a frente no uso da ferramenta mas não sendo a única e essa é uma das principais vantagens no uso da mesma uma vez que está disponível através das principais plataformas de nuvem como Google, Amazon, Oracle e Microsoft sendo interoperável e livre.

  1. Amazon QuickSight

Tem se tornado uma alternativa popular ao Power BI, especialmente entre usuários já integrados ao ecossistema AWS. Isso se deve principalmente à sua forte integração com serviços como Amazon SageMaker e Athena, que facilitam análises avançadas, aprendizado de máquina (ML) e manipulação de dados em larga escala. A Amazon está atrás na corrida da inteligência artificial ( LLMs ) mas ainda tem a maior parcela de usuários de nuvem pública do Brasil e essa sem dúvida será uma tecnologia em evidência em 2025.

  1. Google Looker 

O Looker, parte da família de soluções adquirida pela Google, integra Looker Studio (gratuito), Looker Studio Pro ( Google Workspace ) e Looker Platform, atendendo desde necessidades básicas até demandas empresariais avançadas. Essa família unifica análises com o ecossistema Google, incluindo BigQuery e Workspace, além de incorporar o Gemini para análises assistidas. O Looker Platform permite construir aplicativos analíticos sob medida, ideal para empresas que visam produtizar dados, enquanto o Looker Studio é acessível e altamente colaborativo, sendo estratégico para usuários do Google Cloud.

Programa Acelera Marca, iniciativa da startup B4You, movimenta R$ 200 milhões e busca transformar o varejo digital

O programa Acelera Marca, desenvolvido pela startup B4You e liderado por Matheus Mota, registrou resultados expressivos em 2024, consolidando-se como um dos principais movimentos no mercado digital brasileiro. A iniciativa capacitou mais de 120 mil empreendedores e impulsionou a criação de 100 marcas, das quais 40 já estão ativas e que, juntas, já faturam mais de R$50 milhões. O valor de mercado acumulado dessas empresas ultrapassa R$300 milhões, destacando o impacto do programa na transformação do varejo digital.

A iniciativa avança no desenvolvimento de Digitally Native Vertical Brands (DNVBs), trazendo casos de sucesso com marcas como Sofá na Caixa, especializada em móveis funcionais; Big Boom Nutrition, focada em suplementos alimentares; e Dreams Coffee, que traz uma abordagem inovadora para o mercado de cafés especiais.

“Nossa missão é transformar ideias em negócios escaláveis e impactantes, conectando inovação, branding e alcance digital. Estamos criando um movimento que vai além da capacitação: estamos moldando o futuro do varejo digital no Brasil”, afirma Matheus Mota, CEO da B4You.

O desempenho do ecossistema do projeto também impressiona: foram 300 mil vendas realizadas em 2024 e mais de 200 milhões de visualizações em campanhas digitais, alavancadas por mais de 50 mil vídeos produzidos por criadores de conteúdo. O programa se apoia no método Marca Viral, desenvolvido por Mota, que utiliza pequenos influenciadores digitais para impulsionar vendas e engajamento de forma orgânica. Casos de sucesso como o da Creatina Rosa, voltada ao público fitness feminino, e da Sofá na Caixa, referência em design funcional, ilustram o potencial dessa abordagem.

Além dos números, o programa oferece imersões nacionais e internacionais. Em 2024, empreendedores participaram da Imersão VALLEY no Vale do Silício, enquanto encontros em São Paulo, Praia do Forte, São Paulo e Gramado fortaleceram a conexão entre participantes e ofereceram insights práticos para negócios digitais. Para 2025, já estão programadas novas viagens ao Vale do Silício, em janeiro, e à China, em fevereiro, com o objetivo de explorar os principais pólos globais de inovação e fabricação.

“Olhamos para o futuro com metas ousadas: lançar 300 novas marcas e consolidar o programa como referência na Creator Economy. Nosso foco é impactar o varejo digital brasileiro e criar negócios que realmente façam a diferença no mercado”, reforça Mota.

E-Book “Hiperpersonalização no E-commerce”

No dinâmico universo do e-commerce, a hiperpersonalização surge como uma poderosa estratégia para atender às expectativas crescentes dos consumidores modernos. Este e-book explora detalhadamente como a personalização avançada pode transformar a experiência de compra online, oferecendo insights valiosos sobre a implementação de técnicas e ferramentas inovadoras. Através da análise de dados comportamentais e preferências individuais, as empresas podem criar interações mais significativas e eficazes, resultando em maior engajamento e fidelização do cliente. Prepare-se para descobrir como a hiperpersonalização está moldando o futuro do comércio eletrônico e aprenda a aplicar essas práticas para obter vantagens competitivas no mercado digital.

6 benefícios do coworking para a cultura corporativa

De acordo com o relatório Insights sobre a Força de Trabalho do Indeed, 40% dos profissionais empregados ou em busca de novas oportunidades preferem o modelo de trabalho híbrido. Nesse contexto, em que as empresas reconhecem a crescente adoção dessa prática, os coworkings ganham destaque como soluções estratégicas.

Segundo Daniel Moral, CEO e cofundador da Eureka Coworking, uma das principais redes globais do setor, essas estruturas são mais do que “escritórios compartilhados”, promovendo diversas vantagens para as empresas. “Estamos falando em verdadeiras incubadoras de inovação e colaboração, que estimulam a criatividade e a troca de ideias”, diz.

Para ajudar as companhias a entenderem como esses espaços podem impactar positivamente a cultura corporativa e as estratégias de desenvolvimento empresarial, o executivo elencou os 6 maiores benefícios de aderir ao formato. Confira:

  • Redução de custos e otimização de recursos

Utilizar um ambiente corporativo compartilhado pode ser mais econômico do que alugar um escritório tradicional. Profissionais que trabalham em espaços de coworking economizam em média cerca de 22% em custos operacionais, como mostra um estudo da Deskmag. Recursos como salas de reunião e equipamentos necessários para realizar as atividades diárias ajudam a diminuir os custos operacionais da empresa, além de contribuir para que o impacto ambiental seja minimizado.

Como exemplo dessa vantagem, Moral cita um cliente da própria Eureka Coworking: “Quando uma grande empresa do ramo de construção nos procurou, buscavam acomodar uma equipe maior. No entanto, ao entendermos mais a fundo suas necessidades, identificamos uma solução ainda mais eficiente: optar por um espaço menor e adotar um modelo de trabalho flexível. Com isso, a companhia não só reduziu gastos, como também trouxe mais eficiência para o seu dia a dia”, destaca.

  • Flexibilidade e adaptabilidade

Os coworkings também oferecem diversas opções de usabilidade, especialmente no que se relaciona ao espaço e horários. Dessa forma, empresas de vários segmentos podem se adaptar rapidamente às mudanças ligadas às necessidades da equipe e projetos.

“A agilidade é essencial em um mercado dinâmico e competitivo, então as organizações precisam de escritórios que não travem os seus processos”, pontua o especialista.

  • Promoção do bem-estar dos colaboradores

Outra preocupação dos coworkings é a oferta de espaços que vão além de salas de reuniões e computadores. Ambientes de relaxamento, áreas verdes e programas de bem-estar são iniciativas muito encontradas neste negócio, que visa promover o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

Sobre esse aspecto, Moral ressalta: “É um segmento que tem como finalidade contribuir para o mercado, mas isso só acontece quando uma rotina de trabalho saudável e satisfatória é estimulada.”

  • Estímulo à criatividade e inovação

Um relatório da consultoria JLL mostra que as empresas brasileiras adotam mais o modelo híbrido de trabalho se comparadas ao restante do mundo. Segundo a pesquisa, 86% das companhias no país utilizam o formato, contra 54% na Europa, Oriente Médio e África; 44% na Ásia-Pacífico; e 41% na América do Norte.

Para o executivo, o dado ressalta que vivemos em um mundo extremamente conectado e digital, por isso os coworkings podem ser uma alternativa para os profissionais saírem de possíveis “zonas de conforto”. “É um local que reúne pessoas de diferentes áreas, que compartilham experiências e conhecimentos. Esse ambiente diversificado estimula a criatividade, permitindo que as organizações desenvolvam soluções originais para os desafios do mercado”, afirma.

  • Networking e desenvolvimento profissional

A crescente valorização dos coworkings está ligada a um dos seus principais pilares: a geração de comunidade e conexões entre profissionais. Muito disso se deve a oportunidades únicas de crescimento de carreira que são criadas nesses locais, como eventos, workshops e palestras.

“Os profissionais podem percorrer diferentes caminhos para ampliar sua rede de contatos e adquirir novas habilidades. Não à toa, vemos muitas parcerias e projetos que beneficiam todas as partes envolvidas surgindo nesses ambientes”, explica o CEO.

  • Melhora da cultura organizacional

Normalmente, os coworkings são estruturados com base em valores e princípios de colaboração, inovação e diversidade. Moral enfatiza que essas características podem influenciar positivamente a cultura organizacional das empresas:

“A integração formada nesse espaço é embasada por propósitos reais, portanto, trata-se de uma chance única de fortalecer a identidade da marca”, conclui.

Despegar.com assina acordo de fusão para ser adquirida pela Prosus no valor de US$ 19,50 por ação, em dinheiro

A Despegar, controladora da Decolar no Brasil – empresa de tecnologia de viagens – anunciou hoje que celebrou um acordo definitivo de fusão para ser adquirida pela Prosus, uma empresa líder em tecnologia global, por US$ 19,50 por ação em uma transação totalmente em dinheiro, representando um valor empresarial de aproximadamente US$ 1,7 bilhão para a Despegar.

O preço da transação representa um prêmio de aproximadamente 34% sobre o preço médio ponderado do volume do preço das ações da Despegar para os 90 dias de negociação que terminam em 20 de dezembro de 2024.

O Conselho de Administração da Despegar aprovou o Contrato e decidiu recomendar que os acionistas da Despegar votem a favor da adoção do Contrato e da aprovação da fusão contemplada no mesmo. Essa aprovação segue a recomendação unânime de um comitê de transações do Conselho de Administração composto exclusivamente por diretores independentes que foi formado em conexão com a transação (o “Comitê de Transações”).

A Prosus tem um histórico comprovado de criação de empresas líderes em tecnologia em todo o mundo. A Despegar se beneficiará dos recursos significativos, da experiência operacional e dos recursos avançados de IA fornecidos pela Prosus.

A transação ressalta a posição da Despegar como um importante participante do mercado, destacando sua execução comercial bem-sucedida, inovação líder consistente e foco contínuo na expansão da margem. Por mais de vinte anos, a Despegar tem sido uma força transformadora no setor de turismo da América Latina. Como parte do Grupo Prosus, a Despegar está pronta para acelerar sua estratégia de crescimento. Essa mudança estratégica não apenas aumenta a presença da Despegar no mercado, mas também fortalece sua capacidade de inovar e competir.

Damian Scokin, CEO da Despegar, disse: “Estamos entusiasmados com a entrada no Grupo Prosus, pois isso representa um passo significativo em nossa missão de ampliar nossa liderança de mercado e expandir nossos serviços na América Latina. Essa transação nos permitirá contar com a extensa rede de empresas e o sólido balanço patrimonial da Prosus, acelerando nossas estratégias de crescimento e inovação. A transação representa um valor significativo para os acionistas da Despegar e é um testemunho do compromisso e do trabalho árduo de nossa equipe, além de ser um marco empolgante para a Despegar. Nossos clientes se beneficiarão com o acesso a mais serviços, experiências aprimoradas, maiores benefícios de fidelidade e soluções mais abrangentes, adaptadas as suas necessidades. Juntos, estamos preparando o terreno para uma nova era de viagens marcada por maior conectividade, inovação e valor”. 

Fabricio Bloisi, CEO do Prosus Group, disse: “A Despegar acrescenta significativamente ao nosso forte ecossistema na América Latina, um mercado com incrível potencial de crescimento. O anúncio de hoje é sobre oportunidade e crescimento – sozinha, a Despegar é uma empresa bem-sucedida, com ótimos fundamentos e uma equipe de gestão motivada; juntas, tanto a Despegar quanto a Prosus a tornarão ainda mais forte. Nossa ambição é garantir que a Despegar se beneficie de nosso ecossistema mais amplo para que possamos trabalhar juntos e oferecer a melhor solução de viagens OTA na América Latina”.

Detalhes da Transação

De acordo com os termos do Contrato, uma subsidiária integral da Prosus se fundirá com a Despegar, com a Despegar continuando como a entidade sobrevivente, e cada ação em circulação será convertida no direito de receber US$ 19,50 por ação em dinheiro.  As Ações Preferenciais Série A em circulação da Despegar serão canceladas e convertidas no direito de receber o pagamento do valor devido de acordo com seus termos.

Atualmente, espera-se que a transação seja concluída no segundo trimestre de 2025, sujeita à aprovação dos acionistas da Despegar, ao recebimento das autorizações regulatórias necessárias e a outras condições habituais de fechamento.

Certos acionistas da Empresa, incluindo o detentor das Ações Preferenciais Série A da Despegar, firmaram acordos de voto e apoio com a Prosus, comprometendo-se a votar a favor da transação.

A transação não está sujeita a uma condição de financiamento. Após a conclusão da transação, a Despegar se tornará uma empresa de capital fechado, suas ações ordinárias serão retiradas da Bolsa de Valores de Nova York e ela não será mais listada em nenhum mercado público.

A Goldman Sachs & Co. LLC está atuando como consultor financeiro exclusivo do Comitê de Transação; A&O Shearman está atuando como consultor jurídico da Despegar.

A Morgan Stanley & Co. International PLC atuou como consultor financeiro exclusivo da Prosus na transação, e a Davis Polk & Wardell LLP atuou como consultor jurídico.

7 tendências de inovação para 2025 que prometem transformar o futuro

O cenário tecnológico global continua a evoluir em um ritmo acelerado, trazendo oportunidades extraordinárias e desafios complexos para 2025. Para não serem deixadas para trás, muitas organizações ao redor do mundo têm no radar a importância dos insights inteligentes, da diversidade de testes e da capacidade de se adaptar rapidamente.

Para ajudar os gestores nesse processo, o CESAR, mais completo centro de inovação e conhecimento do Brasil, destaca sete tendências-chave que irão moldar o ecossistema corporativo e o ambiente digital e, como consequência, o nosso futuro.

Confira.

#1  Agentic IA: A ascensão dos trabalhadores digitais autônomos

A próxima evolução da IA é fundamentalmente diferente do que vimos antes. A tendência de Agentic AI representa um salto significativo além dos chatbots tradicionais e sistemas automatizados, trazendo capacidades de tomada de decisões autônomas que prometem remodelar como as organizações operam.

Enquanto as ferramentas de IA convencionais seguem scripts pré-determinados, os sistemas de Agentic AI podem aprender, raciocinar e agir independentemente de parâmetros definidos. Até 2028, a Gartner prevê que 15% das decisões de trabalho diárias serão feitas autonomamente por esses sistemas.

Tarefas que antes exigiam dias de processamento manual agora podem ser concluídas em segundos, desde o gerenciamento complexo de contas de clientes até operações empresariais. À medida que esta tecnologia amadurece, estamos vendo a emergência de novos papéis como treinadores de IA e orquestradores de fluxo de trabalho.

Além disso, o local de trabalho do futuro provavelmente será um ambiente híbrido onde os humanos evoluem de executores de tarefas para orquestradores estratégicos, gerenciando equipes de agentes de IA especializados. O próprio Laboratório de IA Generativa do CESAR (GenIAL) exemplifica essa evolução. Estabelecido em 2023, o GenIAL foca no design de modelos de negócios impulsionados por IA, com o objetivo de construir uma infraestrutura robusta de treinamento de modelos e oferecer programas educacionais direcionados.

#2 Ambient Intelligence: A revolução tecnológica Invisível

A próxima onda de transformação tecnológica não é apenas inteligente – é invisível e onipresente. À medida que avançamos para 2025, a Ambient Intelligence ou “Inteligência Ambiental” está se entrelaçando no tecido de nossas cidades e indústrias, com o Brasil emergindo como um importante centro de inovação.

Uma iniciativa batizada Yes!Recife exemplifica como essa tendência pode abordar desafios urbanos, usando Design Thinking e oficinas colaborativas para enfrentar questões desde eficiência no cuidado à saúde até manutenção de estradas em tempo real.

O futuro está no que um investidor brasileiro chama de abordagem “AIoT First” – a poderosa fusão da IA com a Internet das Coisas. Esta convergência está criando ambientes inteligentes que respondem de forma transparente às necessidades humanas, desde otimizar operações industriais até aprimorar serviços urbanos, enquanto prioriza a sustentabilidade e a qualidade de vida.

#3 Computação Quântica: Explorando o futuro da tecnologia de alto desempenho

A computação quântica representa uma revolução iminente nas capacidades computacionais, prometendo ultrapassar os limites das tecnologias tradicionais com sua habilidade de processar informações em uma escala e velocidade inimagináveis. Essa tecnologia emergente tem o potencial de resolver problemas complexos que são intransponíveis para os supercomputadores clássicos, como simulações moleculares para descoberta de novos medicamentos, otimização de sistemas logísticos globais, e análises financeiras avançadas para mitigação de riscos.

À medida que a computação quântica avança, ela abre portas para a criação de algoritmos quânticos que podem transformar a criptografia, a inteligência artificial e a análise de grandes volumes de dados, com impactos significativos em praticamente todos os setores industriais e de pesquisa. Instituições acadêmicas, empresas de tecnologia e governos ao redor do mundo já estão investindo bilhões para desenvolver infraestruturas que suportem esta próxima geração de computação.

#4 Infraestrutura crítica: A nova linha de frente da Cibersegurança

Os sistemas de infraestrutura crítica estão enfrentando ameaças sem precedentes. Dados recentes mostram que os ataques cibernéticos contra esses sistemas aumentaram 30% em apenas um ano, com os setores de energia, transporte e telecomunicações emergindo como alvos principais. Conforme esses sistemas se tornam mais interconectados digitalmente, sua vulnerabilidade a ameaças cibernéticas cresce exponencialmente.

O Centro Integrado de Segurança em Sistemas Avançados (CISSA), Centro de Competência Embrapii em Segurança Cibernética, iniciativa da Embrapii, operada pelo CESAR, está liderando a evolução da cibersegurança no Brasil. O CISSA representa um modelo operacional inovador com foco em quatro frentes principais: gestão de identidade e acesso, proteção e privacidade de dados, inteligência contra ameaças cibernéticas e aspectos legais, éticos e comportamentais.

Esta iniciativa chega em um momento crucial, já que a dependência do Brasil por plataformas tecnológicas estrangeiras criou vulnerabilidades significativas de segurança em infraestrutura crítica. O risco se estende além de sistemas individuais. Disrupções recentes destacaram como a dependência em soluções de grandes tecnologias internacionais pode comprometer a segurança nacional e a resiliência operacional.

#5 Construindo segurança centrada no ser humano

A evolução da cibersegurança deve focar em seu componente mais crítico – e vulnerável: os humanos. Com 88% das violações de dados atribuídas a erros humanos, as organizações estão reconhecendo que a tecnologia por si só não é suficiente. O desafio é particularmente presente entre grupos etários, com funcionários mais jovens cerca de cinco vezes mais propensos a relatar erros de segurança. Curiosamente, o tempo e a experiência provam ser valiosos em cibersegurança.

Enquanto 32% dos empregados entre 31-40 anos clicaram em links de phishing, apenas oito por cento daqueles acima de 51 anos relatam ter caído nesses golpes. Isso sugere que a experiência de vida e redes profissionais fortes ajudam na detecção de atividades suspeitas.

O caminho a seguir requer uma abordagem multifacetada que inclui a integração da segurança em fluxos de trabalho diários, substituindo treinamentos tradicionais por experiências de aprendizagem interativas e envolvendo funcionários no desenvolvimento de políticas de segurança. Ao tratar a segurança como um esforço colaborativo, as organizações podem construir defesas mais fortes que alavancam tanto a perspicácia humana quanto a inovação.

#6 Defesa contra desinformação: Uma nova fronteira de segurança

A desinformação está se intensificando na América Latina, com “mercenários digitais” sofisticados operando em todo o espectro político para espalhar narrativas falsas. Esses atores estão cada vez mais habilidosos em driblar as medidas de segurança das plataformas de mídia social, criando um desafio complexo que exige soluções inovadoras.

Uma investigação colaborativa por organizações de mídia de 14 países latino-americanos expôs a escala dessa ameaça, conforme a Foreign Policy. A pesquisa, coordenada pelo Centro Latino-Americano de Jornalismo Investigativo (CLIP), revela como redes de desinformação têm evadido com sucesso tanto controles de plataformas quanto supervisão governamental.

Como exemplo, o Tribunal Eleitoral do Brasil demonstrou como a ação rápida pode ser eficaz, tendo contrariado com sucesso alegações falsas de fraude eleitoral dentro de 24 horas de sua aparição.

#7 Segurança corporativa: O Setor Financeiro do Brasil sob ameaça

A história de sucesso das fintechs no Brasil criou um desafio inesperado: níveis sem precedentes de cibercrime financeiro. Com o Pix processando mais de três bilhões de transações mensalmente – cinco vezes mais que pagamentos tradicionais com cartão – a infraestrutura financeira digital do país tornou-se um alvo atrativo para ataques sofisticados.

As estatísticas contam uma história convincente: 44% dos brasileiros mantêm apenas contas digitais, tornando o mercado particularmente vulnerável a ameaças baseadas em navegador. Esta vulnerabilidade está impulsionando respostas estratégicas em todo o setor.

A aquisição de US$350 milhões da ClearSale pela Experian em outubro de 2024 sinaliza uma mudança para soluções integradas de prevenção de fraude que combinam monitoramento de transações com segurança de contas.

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