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99Food pode ser responsabilizada judicialmente caso descumpra ofertas, aponta especialista

A chegada da 99Food a São Paulo movimentou o setor de delivery com uma campanha de grande impacto, que inclui cupons de R$ 99, entregas gratuitas e incentivos agressivos para atrair consumidores, restaurantes e entregadores.

Com um perfil que remete ao Marketing de Guerrilha – que consiste em uma estratégia criativa buscando causar grande impacto no público por meio de ações inesperadas ou até provocativas – a estreia do serviço de delivery em São Paulo contou até mesmo com um Taxômetro Urbano, fazendo referência ao iFood, seu concorrente direto.

Diante do volume de benefícios anunciados, surgem dúvidas sobre os limites legais dessas práticas e a possibilidade de responsabilização da empresa em caso de descumprimento das ofertas. De acordo com o advogado Paulo Bonilha, sócio do Ambiel Bonilha Advogados e especialista em Direito do Consumidor Empresarial, as empresas devem ter cautela ao veicular promoções deste porte. “O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 31, estabelece a obrigatoriedade de que a oferta seja veiculada de forma correta e clara, de modo que, caso ela não detenha tais predicados, o fornecedor pode ser responsabilizado, inclusive, no que concerne à obrigatoriedade de seu cumprimento. Ou seja, o fornecedor será obrigado a cumprir a oferta na forma que veiculou, pouco importando uma eventual intenção contrária de sua parte. É o princípio da obrigatoriedade da oferta”, explica.

No caso das entregas gratuitas, também é preciso uma atenção especial na forma de divulgação. Conforme Bonilha, “a empresa só pode restringir a oferta se tal situação estiver claramente especificada em sua apresentação”. Isso significa que condições ocultas ou pouco transparentes podem configurar prática abusiva perante o consumidor.

As responsabilidades se estendem também à precificação anunciada nos aplicativos. “A 99Food pode, nestas situações, inclusive ser obrigada a cumprir a oferta na forma veiculada. Tal situação só não se observaria na hipótese de erro grosseiro”, afirma o especialista, ao comentar sobre possíveis divergências entre os valores divulgados e os efetivamente cobrados.

Em relação a danos morais ou coletivos decorrentes de eventuais frustrações de expectativa dos consumidores, a análise é mais restritiva. “Não me parece que, no contexto atual, o Ministério Público seguiria com uma demanda desta natureza. Isso aconteceria apenas na hipótese de uma situação de extremo dano ao consumidor, cuja prática tenha se dado de forma reiterada, o que não conseguimos vislumbrar no momento”, avalia o advogado.

A entrada da 99Food no mercado paulista sinaliza uma disputa acirrada no setor de aplicativos de delivery. No entanto, especialistas alertam que a sustentabilidade dessas campanhas dependerá não apenas da estratégia comercial, mas também da observância rigorosa ao Código de Defesa do Consumidor, que garante transparência, clareza e cumprimento das ofertas anunciadas.

Fonte:

Paulo Bonilha – sócio do Ambiel Bonilha Advogados e especialista em Direito do Consumidor Empresarial. Pós-graduado em Direito pelo CEU Law School. Atuação especializada em Metrologia Legal e procedimentos juntos ao CONAR.

Impulsionado pelo Pix, mercado de SaaS na América Latina vai dobrar de tamanho até 2027, revela EBANX

Dados exclusivos revelados hoje pelo EBANX, empresa global de tecnologia especializada em serviços de pagamento para mercados emergentes, mostram que o mercado de Software como Serviço (SaaS) da América Latina vai dobrar de tamanho até 2027. Em ritmo de crescimento acelerado, o valor movimentado pelo setor vai saltar de USD 22 bilhões em 2023 para USD 46 bilhões daqui a dois anos, segundo dados do instituto de pesquisa Payments and Commerce Market Intelligence analisados pelo EBANX.

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“O rápido crescimento do setor de SaaS reflete uma grande mudança na forma como os latino-americanos trabalham, aprendem e vivem na economia digital”, afirma Marie-Elise Droga, CRO do EBANX. “Empresas de todos os tamanhos estão adotando SaaS para aumentarem sua competitividade e crescerem com eficiência. Os consumidores recorrem cada vez mais a esses serviços digitais para produtividade, entretenimento, educação, gestão financeira e muito mais”, acrescenta.

O mercado de SaaS da América Latina é o que mais cresce no mundo, registrando uma taxa de expansão de quase 23% em 2024, acima da média global (17%), Europa (19%), América do Norte (17%) e Ásia (16%). A análise do EBANX baseia-se em dados da Statista e PCMI.

Marie-Elise Droga explica que a chave para o sucesso na América Latina está em oferecer a combinação certa de opções de pagamento, juntando métodos tradicionais como cartões de crédito e débito com soluções alternativas como carteiras digitais e sistemas de pagamento instantâneo, como o Pix. “As empresas que entendem quais são as preferências locais e oferecem uma diversidade de métodos de pagamento a seus clientes são as que estão conseguindo capturar melhor todo o potencial deste mercado em expansão”.

Cartões de crédito, por exemplo, geram a maior frequência de pagamento entre as empresas de SaaS parceiras do EBANX que operam no Brasil, México, Colômbia e Peru. Nestes países, os usuários realizam cerca de quatro compras por ano usando esse método. Com boleto bancário, as empresas de SaaS alcançam os maiores valores médios de pedido no Brasil e Chile. Outros meios de pagamento alternativos como Pix, no Brasil, e Nequi, na Colômbia, possuem uma maior fidelidade do cliente, com 95% dos usuários desses sistemas utilizando exclusivamente esses meios para compras de SaaS.

Canva, plataforma global de comunicação visual, adotou uma estratégia de negócios para a América Latina com as soluções de pagamento localizadas do EBANX em 11 países da região, incluindo Brasil, México, Colômbia, Chile e Peru. Com a parceria, o objetivo da plataforma é oferecer uma experiência personalizada aos clientes de cada um desses países, com opções como carteiras digitais, pagamentos instantâneos, e cartões de crédito e débito, incluindo parcelamentos e cartões de bandeiras nacionais.

A América Latina desempenha um papel importante no crescimento da Canva, representando uma parcela significativa de nossa base global de usuários e resultados. É por isso que estamos redobrando esforços para entregar uma experiência verdadeiramente local — desde idioma até modelos de design e opções de pagamento. Ao oferecer métodos de pagamento flexíveis e localmente relevantes, estamos aumentando o acesso das pessoas aos nossos recursos premium e desbloqueando todo o valor da Canva”, diz Felipe Godoy, Líder de Marketing de Crescimento Internacional LATAM na Canva.

Outra gigante de SaaS que reconhece a América Latina como oportunidade de crescimento de negócios é a monday.com, empresa global de software que transforma como os negócios funcionam. Dados do EBANX mostram que oferecer um mix de pagamento com parcelamento no cartão de crédito e boleto bancário impulsionou a presença da monday.com no Brasil, com ticket médio acima de USD 9.000. Nos últimos três anos, a empresa registrou um crescimento médio anual de 41% no Volume Total de Pagamentos (TPV) através do EBANX.

Pix impulsiona crescimento de SaaS e inclusão digital no Brasil

A expansão de SaaS na América Latina é impulsionada pelo Brasil e a rápida adoção do Pix, usado por 93% de sua população adulta. O sistema de pagamento instantâneo e gratuito desempenhou um papel central na promoção da inclusão financeira, permitindo que milhões de pessoas pudessem usar serviços digitais. Atualmente, o Pix é responsável por 61% da receita das empresas de SaaS que processam pagamentos no Brasil através do EBANX.

Pix Automático, nova funcionalidade que entrou em operação em junho, deve impulsionar ainda mais as vendas das empresas de SaaS ao permitir pagamentos recorrentes, método de cobrança amplamente usado no setor. Assim como a América Latina, o Brasil também deve dobrar seu mercado até 2027, atingindo sozinho USD 22 bilhões, com taxa de crescimento de 15% ao ano, baseado em dados do PCMI.

Pinterest Shop Brasil: plataforma lança a segunda edição do projeto

O Pinterest anuncia o lançamento da segunda edição do Pinterest Shop Brasil, iniciativa inovadora na América Latina que conecta marcas, criadores e consumidores durante o período mais relevante do varejo: o fim do ano, marcado por datas como Black Friday e Natal.

A ação, que em 2024 já impactou milhões de brasileiros, volta como produção original da plataforma, promovendo tendências e produtos das principais categorias buscadas pelos usuários: moda, beleza, decoração e gastronomia. Os impactos alcançados mostram como é vantajoso para as marcas estarem no Pinterest, já que durante o fim de ano os usuários da plataforma gastam, em média, 20% a mais do que os de outras plataformas.

A última edição ressaltou o potencial da iniciativa: foram mais de 130 milhões de visualizações de vídeo, que resultaram em 18% a mais de retenção em relação a conteúdos não produzidos pelo Pinterest, entre setembro e dezembro do último ano.

“A cada três segundos, uma comemoração de fim de ano é planejada no Pinterest. É nesse momento que nos tornamos o principal destino para ideias de presentes e celebrações, criando oportunidades únicas para conversão”, afirma Rogério Nicolai, diretor de negócios do Pinterest no Brasil. “Seguimos trabalhando para conectar marcas e consumidores, inspirando escolhas e facilitando a jornada de compra na plataforma.”

Em 2025, o Pinterest Shop Brasil ganha um novo cenário externo em São Paulo, com espaços imersivos pensados para dar vida ao universo da plataforma e potencializar a criação de conteúdo orgânico e inspirador.

Dia da Fotografia no AliExpress: preservando memórias e inspirando novos olhares

Celebrado mundialmente no dia 19 de agosto, o Dia da Fotografia reconhece a importância dessa arte na preservação da memória e na expressão criativa. Desde amadores à profissionais do mercado, a arte de registrar momentos está em constante inovação e acompanha a evolução tecnológica, sendo beneficiada diretamente com os diversos gadgets e softwares que facilitam cada vez mais esse trabalho.

Plataformas como o AliExpress, e-commerce do Alibaba International Digital Commerce Group, reúnem um amplo leque de recursos para a prática fotográfica, que vão de acessórios essenciais, como tripés, estúdios portáteis até equipamentos de alta performance, como câmeras digitais e lentes intercambiáveis.

“Fotografar é muito além de apertar um simples botão. Existe um trabalho de pré e pós-produção que, muitas vezes, é ainda mais trabalhoso que o próprio registro em si. Um profissional dedicado precisa estar bem munido de equipamentos para garantir a qualidade do seu trabalho”, afirma Lucas Ramos, fotógrafo de eventos de celebridades. “Mas não para por aí, existem diversas questões externas que interferem nesse trabalho. Com o avanço das tecnologias, é preciso estudar muito e lidar com uma disputa cada vez mais acirrada de mercado.”

Ao longo da história, a fotografia tem documentado acontecimentos, contado histórias e revelado diferentes perspectivas sobre o mundo, tornando-se uma ferramenta fundamental para a cultura, a comunicação e a identidade visual de diferentes épocas.

Gastos com assinaturas devem crescer até 2030, revela pesquisa inédita

Quase metade (48%) dos consumidores brasileiros pretendem aumentar seus gastos com serviços de assinatura até 2030, consolidando o modelo de consumo recorrente como uma parte fundamental do orçamento doméstico. A conclusão é da Pesquisa de Assinaturas 2025, um estudo inédito realizado pela Vindi em parceria com o Opinion Box. Confira a pesquisa aqui. 

Somente no último ano, 35% dos entrevistados aumentaram esse tipo de gasto, que inclui assinaturas de serviços de streaming, academia, gás, plano de saúde, entre outros. Neste ano, 26% planejam ampliar ainda mais os gastos, um acréscimo de três pontos percentuais em relação à pesquisa de 2024, na qual 23% apontavam essa intenção.

De acordo com o estudo da Vindi, 56% dos brasileiros já gastam entre R$ 51 e R$ 200 mensais com assinaturas. “A recorrência passou a representar conveniência, previsibilidade e praticidade para o consumidor. E, para as empresas, significa receita estável e oportunidade de fidelização. É um modelo que amadureceu e deve continuar crescendo de forma sólida nos próximos anos”, afirma Marcelo Scarpa, VP de Financial Services da LWSA.

Streaming lidera, mas cresce a assinatura de apps de comida e serviços em nuvem

Apesar do streaming seguir na liderança do modelo de consumo recorrente, com 69%, outras atividades como academias, serviços em nuvem e programas de fidelidade de apps de comida também crescem na preferência dos consumidores.

O entretenimento, como o streaming de vídeo (73%) e música (45%), ainda lidera a preferência nacional. No entanto, a pesquisa aponta uma forte expansão das assinaturas para o dia a dia do consumidor, com destaque para apps de comida (40%) e academias (40%).

O modelo também se consolida em serviços essenciais do orçamento familiar, como planos de saúde (43%), seguros (35%) e educação (29%), além de ferramentas de produtividade, como o armazenamento em nuvem (35%).

“Esse comportamento indica que o consumidor brasileiro está confortável com a lógica do pagamento recorrente. Mas ele também é exigente: espera uma boa experiência, valor contínuo e autonomia para controlar seus gastos”, pontua Scarpa.

Anúncios e senhas compartilhadas: os novos dilemas do consumidor de streaming

A experiência segue sendo um fator primordial para 30% dos consumidores manterem um serviço. Por outro lado, quando se trata do serviço de streaming, 58% são contra os anúncios na plataforma, enquanto 45% acham justo ter publicidade e pagar menos pelo serviço.

A contratação de planos familiares responde por 80% das assinaturas de vídeo e 60% das assinaturas de áudio. Já o compartilhamento de senha com pessoas que não residem no mesmo endereço, diminuiu, passando de 56% no ano passado para 49% aferidos na pesquisa deste ano. 

A experiência de uso (30%) e o custo-benefício (20%) estão entre as principais razões para fidelização de clientes, além da oferta de vantagens exclusivas para assinantes (26%), de acordo com a pesquisa.  Por outro lado, 49% já cancelaram serviços por insatisfação e 39% afirmaram não usar com frequência o que assinaram.

Cartão de crédito lidera, mas desconfiança do consumidor abre espaço para o avanço do Pix

A pesquisa revela um paradoxo no comportamento do consumidor: embora o cartão de crédito ainda seja o meio de pagamento mais utilizado para assinaturas (69%), a desconfiança é alta, com apenas 24% dos usuários afirmando que confiam totalmente em cadastrar seus dados online.

Essa tensão abre espaço para o crescimento de métodos alternativos como o Pix (13%) e o débito (8%), especialmente entre os mais jovens. Para as empresas, esse cenário demonstra a necessidade de oferecer não apenas variedade, mas também tecnologia que garanta segurança e uma experiência de pagamento com poucas etapas.

“Vemos uma tendência de crescimento dos pagamentos por Pix com a chegada do Pix programado e, nos próximos meses com o Pix parcelado, sendo assim, as empresas terão que se adaptar”, conclui Scarpa.

**A Pesquisa de Assinaturas 2025 foi realizada em maio de 2025 com 2.023 consumidores em todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Logística verde no Brasil deve movimentar US$ 61 bilhões até 2030; tendências para 2025

A logística verde é um modelo focado em reduzir os impactos ambientais das operações logísticas. Isso envolve o uso de veículos menos poluentes, embalagens sustentáveis e rotas otimizadas, buscando aliar eficiência à responsabilidade ambiental.

Com o aumento das preocupações relacionadas ao clima e ao futuro do planeta, soluções desse tipo estão se expandindo globalmente. No Brasil, um relatório da Grand View Research aponta que esse mercado já vale US$ 41 bilhões.

Além disso, a previsão é de um crescimento anual de 7,2% até 2030, quando as receitas totais devem alcançar US$ 61 bilhões. No cenário mundial, diversas iniciativas vêm sendo adotadas para promover um maior equilíbrio ambiental na logística.

Dados revelam cenário da logística verde no planeta

O mercado global de logística verde está avaliado em US$ 1,5 trilhão, segundo a Grand View Research, e deve atingir US$ 2,3 trilhões até 2030, conforme projeções. A taxa anual de crescimento prevista é de 8,1% a partir de 2025.

Entre os principais fatores que promovem esse avanço estão a busca por normas ambientais mais rigorosas, inovações tecnológicas e a maior demanda por práticas sustentáveis entre consumidores e empresas.

No setor logístico, a armazenagem é a área que mais cresce em soluções sustentáveis, respondendo por 37% do valor. Em relação ao transporte, os veículos rodoviários representam 40% das receitas.

Entre as iniciativas de maior destaque mundial estão as políticas ambientais da União Europeia, como o Acordo Verde, o plano de transição energética dos Estados Unidos e os compromissos da China para zerar as emissões de carbono.

No Brasil, a sustentabilidade na área foi discutida em abril como um dos temas da Intermodal, principal evento do setor logístico da América Latina.

Exemplos de iniciativas que promovem o equilíbrio ambiental

Com o apoio da tecnologia, empresas logísticas no Brasil e no mundo adotam diversas práticas para fomentar a sustentabilidade no setor. Os principais exemplos são:

  • Rotas otimizadas: planejamento que torna o transporte mais eficiente, reduzindo o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes.
  • Logística reversa: estratégia que reaproveita materiais e garante o descarte correto dos resíduos ao final do ciclo dos produtos.
  • Frotas sustentáveis: priorização de veículos menos poluentes e melhor aproveitamento da carga para reduzir o número de viagens e o impacto ambiental.
  • Embalagens ecológicas: redução do uso de embalagens e preferência por materiais recicláveis ou biodegradáveis para diminuir a geração de resíduos.
  • Cadeia verde: seleção de parceiros que adotam práticas sustentáveis e utilizam matérias-primas ecológicas, fortalecendo a agenda ambiental.

Tendências para 2025

Diante do atual cenário e dos acordos previstos para os próximos anos, a logística verde deve continuar avançando, alinhada ao movimento global de sustentabilidade. Entre as principais tendências para 2025, estão:

  • Combustíveis alternativos e veículos elétricos: adoção de combustíveis limpos e veículos elétricos para reduzir as emissões na cadeia logística.
  • Armazenamento neutro em carbono: novos centros de armazenagem buscam neutralizar suas emissões por meio de tecnologias verdes e compensações ambientais.
  • Rotas otimizadas com inteligência artificial (IA): soluções que aprimoram o planejamento de rotas, economizando combustível e diminuindo o impacto ambiental.
  • Logística reversa ampliada: empresas ampliam a coleta e reutilização de embalagens e produtos, minimizando resíduos e incentivando a economia circular.
  • Cadeia verde de suprimentos: integração sustentável entre fornecedores, priorizando materiais ecológicos e práticas responsáveis em toda a cadeia.

Essas práticas contribuem para reduzir a poluição nas atividades logísticas a longo prazo, promovendo mais eficiência operacional e menor impacto ao meio ambiente.

Zuk e Itaú Unibanco promovem leilão com mais de 120 imóveis em agosto

Agosto reserva a oportunidade perfeita para quem quer adquirir a casa própria ou investir. A Zuk, referência nacional em leilões de imóveis, em parceria com o Itaú Unibanco, está realizando um leilão no dia (19/08), com mais de 120 imóveis para todo o perfil de comprador, já que há opções residenciais, comerciais e até terrenos em quase todo o Brasil. As condições de pagamento variam de acordo com o lote: alguns são à vista, outros oferecem desconto para pagamento imediato; os descontos podem chegar a 63% off. As vendas acontecem de maneira simplificada e totalmente on-line, na plataforma intuitiva da companhia.

As oportunidades podem ser encontradas nos seguintes estados: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Os valores variam de R$ 38 mil para um apartamento na Parada de Lucas, Rio de Janeiro (RJ), com 38 metros quadrados, imóvel com maior desconto (63% off), até R$ 1 milhão para um apartamento na Freguesia Jacarepaguá, Rio de Janeiro (RJ), com 603 metros quadrados.

Para participar, basta se cadastrar no Portal Zuk, consultar o edital do lote e fazer a oferta pelo imóvel desejado.

Referência no ramo há 40 anos, com portal já consolidado na área de leilão judicial e extrajudicial, o Portal Zuk tem os imóveis como carro-chefe da casa. A empresa tem reconhecimento nacional e preços acessíveis, ajudando milhares de pessoas a realizar o desejo da casa própria ou do negócio dos sonhos.

De Netflix a Spotfy, serviços de streaming lideram assinaturas no Brasil

Quase metade (48%) dos consumidores brasileiros pretendem aumentar seus gastos com serviços de assinatura até 2030, consolidando o modelo de consumo recorrente como uma parte fundamental do orçamento doméstico. A conclusão é da Pesquisa de Assinaturas 2025, um estudo inédito realizado pela Vindi em parceria com o Opinion Box.

Somente no último ano, 35% dos entrevistados aumentaram esse tipo de gasto, que inclui assinaturas de serviços de streaming, academia, gás, plano de saúde, entre outros. Neste ano, 26% planejam ampliar ainda mais os gastos, um acréscimo de três pontos percentuais em relação à pesquisa de 2024, na qual 23% apontavam essa intenção.

De acordo com o estudo da Vindi, 56% dos brasileiros já gastam entre R$ 51 e R$ 200 mensais com assinaturas. “A recorrência passou a representar conveniência, previsibilidade e praticidade para o consumidor. E, para as empresas, significa receita estável e oportunidade de fidelização. É um modelo que amadureceu e deve continuar crescendo de forma sólida nos próximos anos”, afirma Marcelo Scarpa, VP de Financial Services da LWSA.

Streaming lidera, mas cresce a assinatura de apps de comida e serviços em nuvem

Apesar do streaming seguir na liderança do modelo de consumo recorrente, com 69%, outras atividades como academias, serviços em nuvem e programas de fidelidade de apps de comida também crescem na preferência dos consumidores.

O entretenimento, como o streaming de vídeo (73%) e música (45%), ainda lidera a preferência nacional. No entanto, a pesquisa aponta uma forte expansão das assinaturas para o dia a dia do consumidor, com destaque para apps de comida (40%) e academias (40%).

O modelo também se consolida em serviços essenciais do orçamento familiar, como planos de saúde (43%), seguros (35%) e educação (29%), além de ferramentas de produtividade, como o armazenamento em nuvem (35%).

“Esse comportamento indica que o consumidor brasileiro está confortável com a lógica do pagamento recorrente. Mas ele também é exigente: espera uma boa experiência, valor contínuo e autonomia para controlar seus gastos”, pontua Scarpa.

Anúncios e senhas compartilhadas: os novos dilemas do consumidor de streaming

A experiência segue sendo um fator primordial para 30% dos consumidores manterem um serviço. Por outro lado, quando se trata do serviço de streaming, 58% são contra os anúncios na plataforma, enquanto 45% acham justo ter publicidade e pagar menos pelo serviço.

A contratação de planos familiares responde por 80% das assinaturas de vídeo e 60% das assinaturas de áudio. Já o compartilhamento de senha com pessoas que não residem no mesmo endereço, diminuiu, passando de 56% no ano passado para 49% aferidos na pesquisa deste ano. 

A experiência de uso (30%) e o custo-benefício (20%) estão entre as principais razões para fidelização de clientes, além da oferta de vantagens exclusivas para assinantes (26%), de acordo com a pesquisa.  Por outro lado, 49% já cancelaram serviços por insatisfação e 39% afirmaram não usar com frequência o que assinaram.

Cartão de crédito lidera, mas desconfiança do consumidor abre espaço para o avanço do Pix

A pesquisa revela um paradoxo no comportamento do consumidor: embora o cartão de crédito ainda seja o meio de pagamento mais utilizado para assinaturas (69%), a desconfiança é alta, com apenas 24% dos usuários afirmando que confiam totalmente em cadastrar seus dados online.

Essa tensão abre espaço para o crescimento de métodos alternativos como o Pix (13%) e o débito (8%), especialmente entre os mais jovens. Para as empresas, esse cenário demonstra a necessidade de oferecer não apenas variedade, mas também tecnologia que garanta segurança e uma experiência de pagamento com poucas etapas.

“Vemos uma tendência de crescimento dos pagamentos por Pix com a chegada do Pix programado e, nos próximos meses com o Pix parcelado, sendo assim, as empresas terão que se adaptar”, conclui Scarpa.

**A Pesquisa de Assinaturas 2025 foi realizada em maio de 2025 com 2.023 consumidores em todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Novo serviço de entregas nacionais entre Loggi e Uber chega a São Paulo

A Uber e a Loggi, referência em entregas no Brasil, anunciam a chegada à cidade de São Paulo do novo serviço integrado entre as empresas, o Envio Nacional. O lançamento permitirá que usuários do aplicativo Uber da capital paulista possam fazer envios nacionais de pacotes, sendo a coleta e a entrega realizadas pela operação da Loggi, para mais de 5,5 mil municípios de todo o Brasil. 

Com a chegada em uma das principais cidades do país, as companhias anunciam essa nova fase de expansão do serviço, que poderá alcançar mais de 10 milhões de usuários. O projeto já está em operação piloto desde junho em Campinas (SP) e Curitiba (PR) e a previsão é de seguir ampliando para outros municípios nos próximos meses.

“Após um período importante de testes, a expansão representa um passo importante da parceria ao oferecer mais uma opção aos clientes para simplificar a experiência de envio nacional de pacotes. Juntando expertises, da Uber em mobilidade e nossa em logística, ampliamos o leque de serviços, permitindo que qualquer pessoa ou empresa se beneficie de soluções rápidas, com qualidade e eficiência no envio de pacotes”, explica Viviane Sales, vice-presidente de Clientes e Receitas da Loggi.

Entre os principais benefícios do lançamento está a comodidade e praticidade de solicitar envios nacionais sem sair de casa ou da empresa, tudo pelo aplicativo da Uber, contando com o rastreamento de todo o processo, previsibilidade de data de entrega e segurança para envios de longa distância. Para os usuários e empresas clientes, o uso do Envio Nacional ajuda a poupar tempo para focar no que realmente importa.

“Quando fechamos a parceria com a Loggi, sabíamos que o mercado carecia de uma solução como o Envio Nacional, que atendesse pessoas e empresas de todo o País com mais praticidade e comodidade. Ampliar esse serviço para a maior capital brasileira representa uma nova e importante fase do nosso trabalho, visto que agora milhões de pessoas passam a ter acesso a envios mais rápidos, simples e eficientes”, destaca Marco Cruz, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Uber.

Como funciona o Envio Nacional

Pelo aplicativo da Uber, é possível selecionar a opção Envio Nacional para envio de pacotes – incluindo uma ampla diversidade de produtos como moda, cosméticos, artigos esportivos, brinquedos, livros, eletrônicos, perfumaria, acessórios para pet, etc. Os itens serão coletados pela Loggi, entrarão na operação e na malha da empresa, para depois distribuição e entrega nacional.

Todo o envio poderá ser acompanhado diretamente pelo aplicativo da Uber. Além disso, caso o usuário tenha dúvida ou precise de suporte sobre o pedido, ao acessar uma viagem de Envio Nacional na seção “Atividade” do próprio aplicativo Uber, poderá acionar a Lori, canal da Loggi com Inteligência Artificial Generativa para atendimento conversacional com os clientes, que fornecerá  de forma interativa os direcionamentos personalizados para cada caso. Em situações que precisam de acompanhamento mais específico, o usuário será direcionado para os atendimentos humanos para tratativas e resoluções. 

CIO como catalisador da IA: da experimentação ao impacto nos resultados

Tenho acompanhado de perto a transformação provocada pela inteligência artificial no mundo dos negócios. No centro dessa revolução, o papel do CIO tem evoluído rapidamente. Não basta mais viabilizar tecnologia. É preciso liderar a mudança. E é aqui que mora a diferença entre um CIO operacional e um CIO verdadeiramente transformador.

O CIO que atua apenas como viabilizador técnico da IA perde a parte mais importante da equação: o impacto nos negócios. Claro, segurança da informação, arquitetura de dados e compliance são temas fundamentais, mas não suficientes. A verdadeira transformação ocorre quando a IA é pensada para mudar a forma como a empresa opera, e isso exige a compreensão profunda do modelo de negócio.

Hoje, grande parte do valor da IA generativa está na orquestração de soluções multiagentes, capazes de automatizar processos, tomar decisões em tempo real e mudar a maneira como áreas inteiras trabalham. Para isso, o CIO precisa ir além da TI. Precisa dominar design estratégico, experiência do usuário, jornada de serviço. Só assim é possível alinhar tecnologia com propósito e impacto.

Tal alinhamento ainda é uma barreira para muitos. Segundo o estudo Gartner CIO Agenda 2025, 72% dos CIOs em todo o mundo afirmam que a inteligência artificial está entre as prioridades estratégicas da área de tecnologia. No entanto, apenas 24% conseguem comprovar que estão gerando valor tangível com as iniciativas. Isso evidencia um gap entre intenção e execução, reforçando a necessidade de um papel mais ativo e estratégico do CIO na jornada da IA.

Três competências-chave para sair do laboratório

Se você é CIO e ainda está preso à fase da experimentação, minha sugestão é clara: desenvolva três competências fundamentais para virar o jogo e entregar valor real.

  1. Design estratégico e de serviços: Entender como os fluxos de trabalho e as experiências se conectam é essencial para construir soluções de IA que façam sentido dentro do negócio.
  2. Experimentação ágil: Nada substitui a capacidade de testar rápido, errar rápido e aprender mais rápido ainda. Modelos como Scrum, Lean e Design Sprint são grandes aliados.
  3. Adaptabilidade: A IA muda todo dia. Novos modelos surgem, APIs se transformam, regulações aparecem. O CIO e seu time precisam estar preparados para reconstruir sempre que for necessário. Isso faz parte do jogo.

Inclusive, um estudo recente da MIT Sloan Management Review em parceria com a BCG aponta que apenas 11% das empresas analisadas conseguiram obter retorno financeiro positivo com IA. O que elas têm em comum? Uma forte integração entre tecnologia e estratégia de negócio, além de governança clara e foco em valor desde o início.

Como tenho aplicado isso na prática

Na empresa onde atuo como CIO, nós tomamos a decisão de democratizar o acesso à IA desde o início. Construímos uma plataforma interna, um verdadeiro hub de IA, que conecta diferentes modelos (incluindo as principais LLMs do mercado) em uma única interface, acessível a todos os 900 colaboradores.

A medida evita dois erros comuns: o uso descontrolado de ferramentas públicas (que pode comprometer dados sensíveis) e a limitação do uso da IA a nichos isolados. Aqui, todo mundo tem acesso, do atendimento à liderança.

Além disso, criamos um roadmap público de inovação, atualizado duas vezes por semana, que mostra claramente os projetos em andamento, suas fases, entregas e próximas etapas. Isso gera transparência, engajamento e accountability.

Outra frente são os workshops mensais sobre IA, com temas como agentes autônomos, engenharia de prompts, comparação entre LLMs, entre outros. Mais de 400 pessoas participam ativamente. E o mais importante: temos um conselho de C-Levels que prioriza as iniciativas de IA com base no retorno para o negócio.

Esse tipo de estrutura e iniciativa está cada vez mais presente no Brasil. A IDC Latin America AI Spending Guide 2025 estima que as empresas brasileiras devem investir mais de US$ 1,9 bilhão em soluções de inteligência artificial neste ano. Os principais focos são automação de processos, atendimento ao cliente, análise de dados e suporte à decisão. Ou seja, o mercado local já entende a IA como pilar estratégico, não mais como um experimento isolado.

IA não é mais laboratório — é plataforma de valor

Se eu pudesse dar um conselho a outros CIOs, seria: parem de tratar a IA como um experimento em laboratório. Escolha casos de uso pequenos, com alto impacto potencial e rápida implementação, e coloque-os em produção. Mesmo que imperfeitos, esses testes em campo vão trazer feedback valioso para melhorar a solução.

O verdadeiro salto ocorre quando a equipe de desenvolvimento e os usuários finais trabalham juntos. A colaboração contínua entre tecnologia e negócio gera soluções mais relevantes, eficazes e duradouras.

No fim das contas, IA boa é IA que funciona no mundo real. E o CIO que entende isso, que constrói junto com os usuários, deixa de ser apenas gestor de tecnologia para se tornar protagonista da transformação do negócio.

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