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Mirando na expansão: passo a passo para internacionalizar o seu negócio

Pensando em conquistar novos mercados e fortalecimento a nível global, muitas empresas buscam expandir os negócios no exterior. Segundo informações divulgadas pela Fundação Dom Cabral (FDC), 64,4% das companhias brasileiras planejam expandir a presença em países nos quais já atuam. Além disso, 68,9% demonstram interesse em explorar novas oportunidades em locais que ainda não têm operações. Afinal, a internacionalização do empreendimento é muito mais do que um caminho para diversificar a receita, sendo também uma opção para ampliar a relevância e competitividade, posicionando a marca como um player estratégico em seu segmento de atuação. 

Para Tiago Monteiro, empreendedor que criou a LUZA Group no interior de Portugal e hoje está prestes a chegar a sete países, o sucesso nessa jornada depende de uma visão estratégica. “Entender o momento certo para internacionalizar é o que vai ditar o êxito da expansão. Aqui, é fundamental avaliar fatores como maturidade do negócio, particularidades do mercado-alvo, além da capacidade de adaptação do produto ou serviço e estrutura financeira para isso”, explica o fundador e CEO Global da multinacional que conecta talentos de Engenharia e Tecnologia aos desafios de seus clientes. 

Pensando em incentivar empreendedores que desejam apostar no mercado internacional, o executivo listou as principais dicas, confira abaixo: 

Estude

Antes de dar qualquer passo, é essencial avaliar o setor em que pretende ingressar, o que inclui desde identificar a demanda por seu produto ou serviço a entender a cultura local e avaliar a concorrência. “Pesquise como seu negócio pode se adaptar à realidade do mercado-alvo. Isso evita surpresas e ajuda a alinhar expectativas com oportunidades reais”, orienta o especialista.

Adapte a oferta

Nem sempre o que funciona localmente terá o mesmo apelo em outro país. Ajustes na embalagem, forma de pagamento ou até na comunicação podem ser necessários. “Internacionalizar é mais do que traduzir seu produto. É preciso entender o que atrai o público do novo mercado e moldar sua oferta com base nisso”, explica Monteiro. 

Busque ajuda

Conectar-se a parceiros locais, como distribuidores, fornecedores ou agentes comerciais, pode facilitar o acesso ao mercado e a adaptação ao ambiente de negócios. “Ter aliados locais é como ter um atalho para entender o funcionamento do mercado. Eles ajudam a superar barreiras culturais e logísticas”, destaca o CEO global.

Estruture-se

A internacionalização exige recursos para custos iniciais, ajustes operacionais e até para imprevistos. Planejamento financeiro é indispensável para evitar que a expansão comprometa o caixa da empresa. “Tenha uma visão clara dos investimentos necessários e crie um plano que equilibre os gastos com a rentabilidade esperada. Assim, você terá mais segurança para crescer”, pontua o executivo.

E-Book Sustentabilidade e Responsabilidade Social no E-commerce

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Neste e-book, exploramos a crescente importância da sustentabilidade e da responsabilidade social no mundo do comércio eletrônico. Com o aumento das preocupações ambientais e sociais, os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigentes em relação às práticas das empresas. Esse cenário apresenta desafios e oportunidades para os negócios online.

Através de uma análise detalhada, apresentamos estratégias e práticas que podem ser adotadas por empresas de e-commerce para incorporar a sustentabilidade e a responsabilidade social em suas operações. Desde a seleção de fornecedores e produtos até a logística reversa e o engajamento com a comunidade, abordamos os principais aspectos que podem fazer a diferença.

Além disso, discutimos os benefícios de adotar uma postura sustentável e socialmente responsável, como a melhoria da imagem da marca, a fidelização de clientes e a atração de investidores. Também apresentamos casos de sucesso de empresas que já estão colhendo os frutos de suas iniciativas nessa área.

Se você é um empreendedor, gestor ou profissional de e-commerce interessado em tornar seu negócio mais sustentável e socialmente responsável, este e-book é para você. Aprenda a incorporar essas práticas em sua estratégia e contribua para um futuro melhor, ao mesmo tempo em que impulsiona o sucesso do seu negócio online.

Digitalização de Processos: A chave para o crescimento das pequenas empresas em 2025

Mais do que uma forte tendência, a digitalização de processos será necessária para o empreendedorismo no Brasil em 2025. A adoção de ferramentas digitais e a automação estão transformando o mercado, permitindo que empresas, especialmente micro e pequenas, reduzam custos operacionais e aumentem sua eficiência.

De acordo com um estudo da McKinsey & Company, a implementação de processos automatizados pode reduzir até 20% das despesas administrativas. Além disso, pesquisas do Sebrae apontam que empresas que investem em aprendizagem conseguem melhorar sua eficiência operacional em até 80%. Esses avanços se alinham com os dados do Banco Mundial, que indicam que a automação é um fator crítico para o crescimento sustentável das economias emergentes, como a brasileira.

Rafael Caribé, sócio da Agilize Contabilidade, reforça os ganhos envolvidos nesse movimento: “A digitalização tem um impacto direto na sobrevivência e no crescimento das pequenas empresas. Para aqueles que enfrentam margens competitivas, qualquer ganho de produtividade é essencial. Ferramentas como inteligência artificial generativa desde a elaboração de propostas até o uso de chatbots no atendimento ao cliente, trazendo agilidade e eficiência”, afirma o empresário.

RESULTADOS POSITIVOS, NA PRÁTICA

Exemplos práticos já mostram como a transformação digital é essencial para os pequenos negócios no Brasil. Um relatório do Sebrae destaca que as iniciativas que utilizam sistemas de automação financeira reduzem em até 30% o tempo gasto em tarefas administrativas, liberando energia e recursos para o foco em estratégias de crescimento.

No contexto brasileiro, a simplificação de processos burocráticos, como a abertura de empresas, também é um fator decisivo. “O tempo médio de registro empresarial, que antes ultrapassava um mês, hoje pode ser limitado por algumas horas, graças à digitalização. Essa agilidade não beneficia apenas os empreendedores, mas posiciona o Brasil como um mercado mais competitivo em um cenário global”, lembra Caribé.

Segundo o empresário, para 2025, a digitalização se apresenta como uma oportunidade e uma necessidade. “Empreendedores que abraçam a transformação digital têm mais chances de prosperar em um ambiente de negócios dinâmico e treinado, aproveitando os avanços tecnológicos para alcançar novos patamares de sucesso”, finaliza.

TIVIT apresenta 3 medidas de segurança para reduzir ameaças cibernéticas

As empresas brasileiras estão expostas a riscos de ataques hackers, com uma crescente nas ocorrências. Segundo o Relatório de Inteligência de Ameaças da Check Point Software, no terceiro trimestre deste ano, o país registrou um aumento recorde de 95% nos ataques cibernéticos, totalizando 2.766 casos por semana, em comparação com o mesmo período do ano anterior. No mundo, o crescimento ante ao terceiro trimestre de 2023 é de 75% e de 15% em relação ao segundo de 2024, com 1.876 ameaças.

As áreas de educação, governo (considerando forças armadas) e saúde foram as mais impactadas no mundo, com média de 3.828, 2.553 e 2.434 ataques semanais, respectivamente.

“As incursões hackers, associadas a outras causas, como problemas de software e hardware, eventuais bugs, entre outros casos, podem ser responsáveis por ocasionar danos como a perda total ou parcial de dados e aplicações, que podem comprometer gravemente o sistema e a continuidade do negócio”, revela Thiago Tanaka, diretor de Cibersegurança da TIVIT, multinacional brasileira que conecta tecnologia para um mundo melhor.

Segundo Tanaka, a melhor alternativa para reduzir as chances de ataques é por meio da adoção de medidas preventivas. Confira 3 dicas a seguir:

  1. Ter um plano de segurança bem estruturado que seja apoiado pela diretoria e o board da companhia. Mesmo que a área de cyber tenha um planejamento robusto, pode não ser o suficiente sem o apoio necessário para implementá-lo.
  2. Estudar e conhecer a infraestrutura por meio de um bom assessment de segurança, que vai apontar todos os pontos de vulnerabilidade, indicar quais ferramentas e software devem ser implementados ou atualizados e possíveis mudanças de processos para tornar o ambiente mais sólido.
  3. Implementar um plano de conscientização para os funcionários, para que eles não caiam em golpes que possam colocar a rede da empresa em risco. Campanhas e mensagens com esse viés precisam ser reforçadas de forma constante para ajudar na sustentação da ideia de vigilância.

“Essas ações, quando bem aplicadas, ajudam a diminuir significativamente as chances de problemas com eventos de ameaça à segurança. Porém, se mesmo assim a organização passar por alguma situação de ataque imprevisto, é recomendável ativar o Plano de Recuperação de Desastres (Disaster Recovery), que se baseia na capacidade de resposta para solucionar problemas que afetem as operações. Esse procedimento permite que a empresa isole o problema, recupere seus ambientes e sistemas e suba os backups de forma mais rápida, podendo assim retomar as atividades o mais rápido possível”, complementa.

Para o diretor de Cibersegurança, embora muitas empresas façam grandes investimentos em estruturas de cybersecurity, é importante entender quais são os reais gaps de tecnologia, além de criar processos e contar com profissionais aptos a lidar com todas as etapas de situações de desastre. “É recomendável evitar gastar de forma desestruturada e não planejada com ferramentas de segurança. A tríade formada por tecnologias, processos e pessoas é fundamental para a efetividade do negócio”, conclui Thiago Tanaka.

O futuro dos pagamentos: quais são os principais assuntos para 2025?

O universo dos pagamentos digitais está em constante evolução, guiado por inovações tecnológicas, mudanças nos hábitos dos consumidores e pela busca de soluções mais práticas e seguras. Para 2025, o setor promete avanços significativos, com a consolidação de métodos existentes e o surgimento de novas tecnologias.

Segundo Alex Tabor, CEO da Tuna Pagamentos, fintech brasileira referência e líder em orquestração de pagamentos, “o próximo ano será marcado por uma combinação de expansão, personalização e desafios, que continuarão a transformar o mercado”. Com o apoio de dados do Relatório de Gestão do Pix, divulgado pelo Banco Central, o especialista traz, então, cinco tendências que, em sua visão, devem impactar os pagamentos digitais no próximo ano.

  1. Consolidação de métodos já existentes

O Pix é um dos grandes destaques do mercado brasileiro, movimentando mais de R$ 11 trilhões no primeiro semestre de 2024, segundo o Banco Central. “Suas funcionalidades, como Pix Saque e Pix Troco, ampliaram seu alcance e contribuíram para a inclusão financeira, permitindo que mais pessoas tivessem acesso a serviços digitais”, afirma Tabor.

Além disso, a tecnologia contactless, que já representa 50% das transações com cartões no Brasil, segue ganhando força. Sua integração com carteiras digitais tem impulsionado o e-commerce e facilitado a experiência de compra em aplicativos e lojas físicas.

As carteiras digitais também destacam-se, com 40 milhões de usuários no país,  oferecendo novos serviços como integração com programas de fidelidade e benefícios personalizados.

  1. Popularização de tecnologias emergentes

“A adoção de pagamentos por aproximação (NFC) está em expansão. Atualmente, 60% dos varejistas brasileiros já aceitam essa tecnologia, que começa a ser usada em setores como transporte público, com exemplos em cidades como Brasília”, pontua o especialista.

Outra inovação crescente, segundo ele, é a biometria, que está sendo cada vez mais utilizada para autenticação de pagamentos. Além de simplificar a experiência do usuário, reduz fraudes em até 70%, segundo o Bacen.

No campo das tecnologias emergentes, blockchain e criptomoedas continuam atraindo atenção, apesar de desafios regulatórios. Seu potencial de transformar o setor financeiro é inegável, especialmente, em mercados onde transparência e descentralização são valorizadas.

  1. Personalização com Open Banking

Open Banking é uma das apostas mais promissoras para 2025. A expectativa é que o número de usuários alcance 20 milhões até o final de 2024, proporcionando personalização de produtos financeiros e estimulando a competitividade entre instituições.

“O compartilhamento de dados está possibilitando a criação de ofertas mais alinhadas às necessidades dos consumidores, o que eleva a experiência no setor financeiro”, explica Alex Tabor.

  1. Transformação da experiência com Embedded Finance e pagamentos invisíveis

A integração de serviços financeiros em aplicativos e plataformas não financeiras, conhecida como Embedded Finance, está simplificando a jornada do consumidor. Pagamentos invisíveis — aqueles que acontecem, automaticamente, sem a necessidade de ação direta do cliente — também estão ganhando destaque, especialmente, no varejo e em serviços de assinatura.

Além disso, o crescimento dos pagamentos instantâneos, globalmente, está tornando as transações mais ágeis, um fator importante para o comércio eletrônico e o relacionamento entre empresas e consumidores.

  1. Desafios de segurança

A segurança é um dos principais desafios do setor. Fraudes digitais geram perdas anuais superiores a R$ 5 bilhões no Brasil, destacando a necessidade de tecnologias mais robustas e de maior educação financeira para os consumidores, segundo Tabor.

A inclusão financeira também é um objetivo-chave. O Banco Central estima que a participação da população no sistema financeiro formal pode crescer 30% nos próximos anos, graças à expansão de serviços digitais. Contudo, para garantir um avanço sustentável, é essencial que a regulamentação acompanhe a inovação, equilibrando proteção ao consumidor e estímulo à tecnologia.

Assim, em 2025, as tendências de consolidação, inovação e sustentabilidade prometem transformar ainda mais o ecossistema financeiro. O desafio será manter o equilíbrio entre a adoção de novas tecnologias e a superação de questões regulatórias e de segurança, garantindo um mercado mais eficiente, inclusivo e conectado às necessidades dos consumidores.

Transportadora finaliza 2024 com mais de R$50 milhões investidos em sustentabilidade

No Brasil, o setor do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) vem se destacando como agente combatente à emissão de CO2. Este ano, o relatório elaborado pela CNT apontou que o setor representa aproximadamente 20% da emissão de poluentes do país, evidenciando um avanço quando comparado com uma pesquisa realizada em 2022 pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP), que apontou que o setor representava cerca de 47% do total de poluentes emitidos pela nação.

Diante dessa realidade, a Ghelere Transportes, com mais de quatro décadas de atuação no setor de cargas e logística, investiu mais de R$50 milhões em frotas menos poluentes, em tecnologias de telemetria para cuidar do bem-estar do colaborador, além de uma nova sede sustentável em Cascavel (PR), que segue padrões de certificações internacionais LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), um dos selos mais respeitados em construções sustentáveis; e WELL, que coloca em foco a saúde e bem-estar dos profissionais.

“Acreditamos que um ambiente de trabalho saudável e confortável é essencial para o bem-estar e a produtividade dos nossos colaboradores, razão do nosso crescimento. Essa preocupação se reflete em cada decisão que tomamos durante o desenvolvimento do projeto”, completa Eduardo Ghelere, diretor executivo da transportadora.

Acompanhando estas medidas adotadas ao longo do ano, a nova sede da empresa impermeabilizou seu piso concretando os 60.000 m² do seu terreno, evitando que vazamentos de lubrificantes, combustíveis e outras práticas contaminassem o solo. A instalação é equipada com tecnologia Stormtech, que fica sob o chão e realiza a captação e redistribuição adequada da água das chuvas por meio de câmaras compostas por polipropileno e polietileno 100% virgem com alta densidade, reduzindo os impactos do prédio. “Essas escolhas feitas pela Ghelere têm como finalidade reforçar o objetivo de construir uma empresa e operação sustentáveis”, afirma Eduardo.

Para os próximos anos, a transportadora traça metas ambiciosas a fim de dar continuidade ao projeto, principalmente na área de armazenagem para clientes no Brasil e no Mercosul. As localizações estratégicas em Cascavel, Maringá e Ponta Grossa permitem à empresa formar um triângulo logístico que oferece agilidade e excelência em todo Paraná. Eduardo ressalta que o foco na eficiência operacional, aliado ao uso de fontes de energia renováveis, torna a transportadora uma parceira estratégica comercial ainda mais valiosa.

E-Book: IA Generativa: Transformando o E-commerce

Descubra como a IA generativa está revolucionando o mundo do comércio eletrônico com o e-book elaborado pela E-Commerce Update. Este guia abrangente explora as aplicações inovadoras da inteligência artificial na criação de conteúdo, personalização de ofertas, otimização de processos e muito mais. Com exemplos práticos e insights de especialistas, você entenderá como essa tecnologia pode aumentar a eficiência, melhorar a experiência do cliente e impulsionar as vendas no competitivo mercado digital. Prepare-se para transformar seu negócio com as estratégias mais avançadas de IA generativa.

Como a personalização impacta a jornada do consumidor e os resultados de conversões

No atual cenário do e-commerce, a personalização é uma ferramenta essencial para criar experiências mais envolventes e, ao mesmo tempo, melhorar os resultados de conversão. À medida que os consumidores se tornam mais exigentes e esperam que as marcas entendam suas necessidades individuais, adaptar a jornada de compra às preferências específicas de cada usuário torna-se um diferencial competitivo. De acordo com estudo da Epsilon, 80% dos consumidores são mais propensos a comprar de uma marca que oferece experiências personalizadas. 

E como adotar a personalização? Ela começa desde o primeiro contato do consumidor com a marca, seja por meio de um anúncio, e-mail marketing ou, até mesmo, durante a navegação em um site ou aplicativo. Ao coletar e analisar dados de navegação, as marcas conseguem identificar as preferências e os interesses de cada usuário, oferecendo recomendações de produtos e conteúdos relevantes. Isso não apenas melhora a experiência do usuário, mas também aumenta as chances de conversão, pois o consumidor se sente mais compreendido e valorizado. 

Além disso, a personalização permite criar campanhas de remarketing mais eficazes, reengajando consumidores que já interagiram com a marca anteriormente, mas não concluíram a compra. Estudos mostram que estratégias personalizadas de remarketing podem aumentar as taxas de conversão em até 10 vezes, ao relembrar os usuários de produtos que visualizaram ou adicionaram ao carrinho.  

Nesse contexto, a Inteligência Artificial (IA) e o machine learning são fundamentais para a personalização em larga escala. Ferramentas que utilizam esses recursos conseguem analisar grandes volumes de dados e identificar padrões de comportamento dos consumidores, permitindo que as marcas ajustem as mensagens em tempo real. Segundo a McKinsey, empresas que integram IA em suas estratégias de marketing digital observam aumento de até 30% nas taxas de conversão e retenção de clientes. 

Além disso, a IA possibilita a implementação de chatbots e assistentes virtuais que personalizam o atendimento ao cliente, oferecendo respostas rápidas e recomendando produtos baseados no histórico de compra e navegação. Esse tipo de atendimento mais ágil e assertivo é fundamental durante períodos de alta demanda, como a Black Friday e o Natal, quando os consumidores buscam por ofertas e informações de forma acelerada. 

A personalização também tem efeito direto nas métricas de conversão. A possibilidade de oferecer promoções e ofertas específicas, com base no comportamento de cada usuário, aumenta a probabilidade de finalizar uma venda. De acordo com a Gartner, 60% dos líderes de marketing acreditam que investir em personalização pode melhorar significativamente os resultados de vendas. 

Outro ponto onde a personalização faz a diferença é na redução da taxa de abandono de carrinho. Ao enviar lembretes personalizados sobre itens deixados no carrinho, as marcas podem incentivar o retorno dos consumidores e a conclusão da compra. A análise de dados em tempo real permite que as empresas identifiquem os melhores momentos para enviar essas notificações, aumentando as chances de conversão. 

Em resumo: com um mercado digital cada vez mais competitivo, a personalização da jornada de compra se destaca como uma estratégia essencial para as empresas que desejam atrair e reter clientes. Ao investir em tecnologias que permitem uma análise detalhada do comportamento dos consumidores e a entrega de mensagens direcionadas, as marcas conseguem melhorar significativamente suas taxas de conversão e, ao mesmo tempo, criar uma conexão mais profunda com seus clientes. 

Como a tecnologia pode contribuir para superar importantes desafios logísticos?

Nos últimos anos, o setor de logística tem experimentado um crescimento significativo. Recentemente, a empresa americana Mordor Intelligence divulgou dados que apontam que este valor está projetado para crescer em média 4,30% ao ano, atingindo S$129,3 bilhões até 2029 apenas no Brasil, o que, em conversão direta, representa cerca de R$645 bilhões.

No entanto, paralelamente a esta evolução, o setor tem enfrentado uma série de desafios complexos e interconectados, sobretudo no nosso país, considerando a complexidade da malha viária, que, em muitas regiões, é bastante precária. Atrelado a isso, é fundamental destacar a ineficiência do transporte multimodal e a necessidade de conectar pontos distantes com infraestrutura limitada. Assim, as empresas precisam lidar diariamente com problemas que vão desde atrasos nas entregas até o alto custo de operação. Isso tudo com a crescente demanda por entregas rápidas e a expectativa por maior eficiência operacional que colocam uma pressão ainda maior sobre o setor.

Outro obstáculo complexo enfrentado pelo setor logístico está relacionado à segurança, que é agravada pelos altos índices de criminalidade que impactam diretamente as operações. A tecnologia surge, então, como uma aliada estratégica na mitigação de riscos, oferecendo soluções capazes de aumentar a proteção de cargas e otimizar a segurança das rotas. Ferramentas como rastreamento em tempo real, sistemas de monitoramento avançado e plataformas de gestão de risco permitem maior visibilidade, além de uma resposta mais ágil e eficaz a possíveis ocorrências. 

Nesse sentido, a adoção e integração de tecnologias avançadas se torna uma escolha assertiva para organizações que visam superar esses desafios históricos e emergentes, como também progredir em sua produtividade e lucratividade. A automação, o uso de drones, a análise de dados em tempo real e a inteligência artificial (IA) são algumas das ferramentas que têm o poder de transformar o setor, permitindo a criação de novas oportunidades para otimização dos serviços. A seguir, destaco as principais aplicações da integração de inovações à área:

1. Otimização de rotas e planejamento de entregas

A eficiência no planejamento de rotas é fundamental para reduzir custos e melhorar o tempo de entrega. Tecnologias como Big Data e IA têm revolucionado essa área. Algoritmos de otimização de rotas, que analisam dados em tempo real, permitem que as empresas ajustem os trajetos com base em condições de tráfego, clima e outros fatores imprevistos. Isso não apenas reduz o tempo de viagem, mas também minimiza o consumo de combustível e as emissões de carbono.

2. Rastreamento e visibilidade em tempo real

O rastreamento em tempo real é uma das inovações mais significativas na logística moderna. Sistemas de GPS, RFID e IoT (Internet das Coisas) permitem o monitoramento contínuo das mercadorias durante o transporte. Isso proporciona visibilidade total para as empresas e seus clientes, possibilitando a identificação rápida de quaisquer problemas e a tomada de decisões informadas. A capacidade de rastrear cada etapa do processo logístico melhora a transparência e a confiança do cliente.

3.  Automação e robótica em armazéns

Sistemas automatizados de armazenamento e recuperação (AS/RS), robôs móveis e veículos autônomos são exemplos de como a tecnologia pode acelerar processos e melhorar a precisão, aumentando a eficiência e reduzindo erros humanos. Robôs podem realizar tarefas repetitivas, como picking e packing, liberando os profissionais para tarefas mais complexas e estratégicas. Além disso, a automação ajuda a minimizar os erros de inventário e otimiza o uso do espaço.

4. Gestão inteligente de inventário

A tecnologia também desempenha um papel importante na gestão de inventário. Sistemas baseados em IA e Machine Learning (ML) ajudam as empresas a prever a demanda com maior precisão, ajustando automaticamente os níveis de estoque para evitar excessos ou faltas. Esses sistemas analisam dados históricos e tendências de mercado para otimizar o inventário, reduzindo o custo de armazenagem e melhorando a disponibilidade de produtos.

5. Planejamento de recursos e cadeia de suprimentos

O planejamento eficaz da cadeia de suprimentos é a base para uma operação logística bem-sucedida. Ferramentas de planejamento e simulação baseadas em IA ajudam as empresas a criar cenários “e se” e a identificar possíveis gargalos antes que se tornem problemas reais. 

6. Integração e interoperabilidade

Soluções tecnológicas modernas promovem a integração entre sistemas de gestão de transporte (TMS), sistemas de gestão de armazéns (WMS) e plataformas de ERP. Essa integração garante que todos os dados relevantes estejam disponíveis em um único lugar, facilitando a tomada de decisões e a coordenação entre as diversas partes da cadeia logística.

Sem dúvidas, empresas que utilizam essas tecnologias estão reduzindo custos e oferecendo um serviço mais ágil e confiável, superando as barreiras geográficas e de infraestrutura. O Brasil é um país desafiador, mas existem instrumentos capazes de auxiliar as empresas a operarem com mais vantagem competitiva e é fundamental estar atento a essas alternativas.

Gilberto Reis é COO da Runtalent empresa especializada em alocação de profissionais de TI, suporte de projetos e operações, squads ágeis e fábrica de software, que atende mais de 100 clientes nacionais e multinacionais em mais de 12 segmentos de negócio.

Unentel anuncia Vera Thomaz como Chief Marketing Officer (CMO)

Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B, anunciou Vera Thomaz como nova Chief Marketing Officer (CMO). A executiva, que atua na empresa desde 2019, passa a liderar a área de marketing após uma bem-sucedida trajetória de cinco anos como Diretora Comercial.

Com uma carreira sólida e reconhecida no setor de Tecnologia da Informação (TI), Vera traz uma visão estratégica e ampla experiência para a nova função. Formada em Administração de Empresas e com MBA em Gestão de Negócios, a executiva foi figura central no desenvolvimento da marca Plantronics no Brasil, consolidando-a como líder de mercado. Ao longo de sua jornada, acompanhou e contribuiu ativamente para marcos históricos do setor, desde a privatização das telecomunicações e o surgimento do Contact Center até a evolução das tecnologias de colaboração e informação.

“Nosso objetivo é posicionar a Unentel como a principal parceira para nossos clientes, marcas e revendas, ampliando a visibilidade e relevância no mercado. Seremos referência tanto em nosso relacionamento comercial quanto em nossa presença digital e institucional”, destaca Vera Thomaz.

A nova CMO assumirá um papel estratégico, englobando gestão de marca, campanhas de comunicação e marketing digital, além de atuar diretamente com as equipes da Unentel em Salvador e São Paulo, garantindo sua maior inserção no departamento e colaboração com a equipe.

“Com uma visão holística e todo o conhecimento que adquiri dentro e fora da Unentel, estou comprometida em apoiar nossas revendas a alcançarem seus objetivos. Queremos que esse movimento fortaleça as competências e o desempenho de todos os envolvidos — marcas, parceiros e clientes —, impulsionando o crescimento coletivo”, finaliza Vera Thomaz.

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