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Por que muitos CEOs têm dificuldade de delegar? O que a IA tem a ver com isso?

Delegar tarefas faz parte da rotina dos executivos em cargos de alta liderança. É uma postura que contribui para o aprimoramento da competência da equipe e até mesmo ajuda a manter os colaboradores motivados. No entanto, para muitos conceder tarefas e responsabilidades para os outros executarem ainda é um grande desafio. Um estudo State of the Global Workplace 2023 da Gallup, feito com mais de 1.400 executivos nos Estados Unidos, identificou que três quartos dos entrevistados têm dificuldade para delegar.

Para Rodrigo Magalhães, sócio da EXEC, muitos CEOs acabam ficando envolvidos com questões operacionais por motivos que podem incluir a falta de confiança, coragem e boas doses de perfeccionismo. “A confiança é um elemento importante na hora de delegar tarefas e tem uma forte conexão com a coragem. Para confiar no outro, ele precisa ter a audácia de transferir algumas das decisões e ações para seu time direto e indireto”.

Para Magalhães, delegar não significa necessariamente que a atividade não será supervisionada. “Mesmo que o CEO demande uma tarefa, uma função ou atividade, ela precisará ser monitorada para que ele consiga estar por dentro do que está acontecendo”.

Além disso, segundo ele, a dificuldade em delegar também pode estar ligada às próprias características pessoais do profissional, como ser centralizador e perfeccionista.

A dificuldade em delegar pode gerar alguns impactos negativos não somente para o profissional, mas também para a empresa. Entre os pontos destacados por Rodrigo nesse sentido estão a ausência de visão de longo prazo, falta de atenção ao que acontece no mercado, além da inexistência de foco nos objetivos macro. “O CEO que fica muito focado no dia a dia acaba tendo menos tempo para pensar em inovação, transformação e no futuro. Ele perde muito ao deixar de olhar para fora da empresa, perdendo o que acontece no mercado, além de não dar atenção para as metas mais amplas da organização, que envolvem as grandes ações transformacionais que ajudam a mexer o ponteiro da companhia”.

IA pode prejudicar a capacidade de delegar de um CEO?

O advento da Inteligência Artificial (IA) trouxe alguns receios no mercado de que a tecnologia poderá substituir algumas posições e, para alguns, pode reforçar ainda mais o medo de delegar tarefas ou funções. De acordo com uma pesquisa feita pela ADN Digital em alguns países, os CEOs estão receosos de serem substituídos por máquinas – 43% dos entrevistados confirmou sentir essa insegurança. “Participei recentemente de um fórum em Londres que trouxe esse assunto para discussão. Alguns elementos nesse sentido ainda não evoluíram, principalmente no que diz respeito ao juízo de valor, ou seja, a  IA ainda não sabe com clareza o que é certo e errado”, ressalta Rodrigo.

O sócio da EXEC tranquiliza e informa que a IA não deve substituir um CEO, pois ela não é  capaz de trazer um atributo importante para a tomada de decisão, a intuição.  “Para tomada de decisão, a palavra final ainda é de um humano, que se compromete com uma informação, ação, diagnóstico ou solução, e utiliza a IA como apoio à decisão.  a construir.”

Magalhães aponta ainda que a IA pode ajudar o CEO em diversas frentes, seja na tomada de decisão, fornecendo insights e análises de mercado, além de ajudar na formulação de estratégias de negócio com base em tendências e dados atualizados. “Além disso, pode aprimorar a comunicação empresarial, auxiliando na redação e revisão de documentos corporativos, como relatórios, e-mails importantes, discursos e comunicados, e contribuir para a gestão do tempo”, ressalta. Conforme a pesquisa da ADN, 45% dos executivos afirmaram que tomam decisões com base em dados e informações usando o ChatGPT.

O sócio da EXEC destaca ainda que a IA pode servir de apoio na geração de ideias criativas para o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou estratégias de marketing, assim como criar materiais educativos e fornecer conteúdos personalizados para a capacitação de equipes ou atualização profissional individual. “O ChatGPT, por exemplo, tem muita informação e uma ampla base de dados, o que é importante para poder entender o que o mercado está fazendo, além de facilitar a criação de conteúdo para treinamento e capacitação de colaboradores”, enfatiza.

De acordo com o sócio da EXEC, o CEO que não se render à IA pode perder espaço no mercado. 

Como delegar mais e se tornar mais estratégico?

Em um momento de grandes transformações no mercado, Rodrigo elegeu cinco dicas para ajudar o CEO a desapegar da rotina operacional e se tornar mais estratégico.

  1. Tenha um bom “N1”. “É importante que ele seja cercado de bons líderes abaixo de si, como vice-presidente, diretores e gerentes que consigam abraçar questões operacionais. Eles precisam ser muito bons para que o CEO possa confiar neles”;
  2.  Crie rotinas para monitorar as metas mais amplas. “Isso também envolve estabelecer alguns rituais de gestão para que o CEO não se sinta muito distante daquilo que são as atividades do dia a dia”;
  3. Use a tecnologia para acompanhar o que está acontecendo. “Mas isso não significa que o líder precisa ser copiado em todos os e-mails, mensagens, estar em todos os grupos de WhatsApp”, alerta.
  4. Exercite a prática de delegar todos os dias e se questione a todo momento. “É um exercício de comportamento, deixando que as pessoas tomem decisões e evitando a não centralização da gestão”.

Para Magalhães, o papel do CEO é liderar a equipe, definir estratégias e tomar decisões que exigem criatividade, visão de negócios e empatia. “É delegando que o líder consegue extrair o melhor de seus times e exercer a gestão estratégica de pessoas”, conclui.

Com nova sede, Grupo Acelerador projeta lucro recorde de até R$ 85 milhões em 2024

Grupo Acelerador, empresa que atua com educação corporativa e mentoria para empresários, fundado e liderado pelo empreendedor goiano Marcus Marques, caminha para atingir mais de R$ 160 milhões de faturamento no ano de 2024, com uma margem operacional (EBITDA) acima de 50%, o que pode resultar em um lucro próximo ou até superior a R$ 85 milhões. 

De janeiro a setembro de 2024, a marca já faturou R$ 122 milhões e o planejamento é fazer mais R$ 45 milhões no último trimestre, resultando em até R$ 167 milhões de faturamento neste ano.

Uma série de fatores explicam o crescimento em 2024. Segundo Marcus, uma parte significativa se deve à inauguração da nova sede, o que favoreceu o branding, trouxe mais credibilidade e posicionamento. “Agora, temos mais espaço para escalarmos nossas turmas do Acelerador Empresarial. Antes, recebíamos 200 empresários, e hoje, chegamos a ter mais de 400 em cada turma. Além disso, agora possuímos um espaço físico de ponta para receber até 1000 pessoas em eventos de diferentes formatos”, destaca.

A nova sede, em Alphaville, conta com 5 mil metros quadrados e foi executada com um investimento total de aproximadamente R$ 50 milhões. O imóvel já foi avaliado em R$ 90 milhões por avaliadores certificados. “A nova sede consolida o ritmo de crescimento que o grupo vem conquistando ao longo dos anos. Saímos de um faturamento anual de R$4 milhões em 2020, para mais de R$ 160 milhões que vamos conquistar em 2024. Éramos apenas seis colaboradores no fim de 2020 e chegaremos a 200 colaboradores no fim deste ano”, aponta.

Estrutura pensada para os aceleradores 

São duas estruturas dentro dos 5.000m2. O escritório para os colaboradores e o centro de eventos são chamados de “Office Acelerador” e “Espaço Acelerador”. Tanto o office quanto o espaço contam com o que existe de mais moderno e confortável para proporcionar aos alunos e clientes experiências significativas.

Os colaboradores contam com academia dentro da própria empresa, um jardim interno no meio do escritório para descompressão, leitores faciais, salas de reuniões com recursos tecnológicos como lousas digitais, cadeiras ergonômicas, além de estações de trabalho que compõem uma estrutura planejada para gerar satisfação e engajamento no dia a dia.

A Academia e o programa interno Acelera Saúde, que estimula os Aceleradores (forma carinhosa que são chamados os colaboradores), tem como objetivo estimular as equipes a se exercitarem mais e se alimentarem melhor, incorporando hábitos mais saudáveis ao estilo de vida.

Grupo diversifica receita para acelerar crescimento 

O Espaço Acelerador também funciona como uma unidade de negócios e uma fonte de receita para o grupo, através da locação de toda estrutura para eventos de terceiros. O espaço conta com duas plenárias repletas de  tecnologia, que contam com mais de 150m2 de painéis de LED, house mixes avançadas, sonorização e iluminação especial. Há também cozinha industrial e estacionamento.

Outra alavanca de crescimento para o Acelerador em 2024 foi o lançamento da Tour Acelera Brasil. Marcus visita pessoalmente  as  cidades pelo Brasil para ministrar o Workshop Acelere Sua Empresa. A expectativa é que 25 cidades irão  receber o workshop somente esse ano. “Trata-se de uma estratégia vencedora, que já resultou em mais de R$20 milhões em receita este ano. O público que me acompanha nas redes sociais é bastante diverso geograficamente, então essa oportunidade de conexão é uma forma de escalarmos o número de inscritos na imersão Acelerador Empresarial. Quem não mora em São Paulo  passa a fazer o curso na nossa sede, devido a essa experiência inicial positiva”, ressalta o especialista em gestão.

A combinação de uma nova sede que comporta mais alunos, segundo Marques,  traz mais credibilidade, força de marca e conversão. “A estratégia de expansão de fazer eventos menores pelo Brasil está contribuindo com mais um ano positivo  para o Grupo Acelerador, Tanto a meta de faturamento como a de rentabilidade muito provavelmente serão alcançadas”, conclui.

Tecnologia e lazer: 5 automações para fazer na Alexa e se divertir com os amigos e a família

Muita gente já sabe para que serve a Alexa, uma assistente virtual que, a partir de comandos de voz e das redes wifi ou bluetooth, comunica-se com outros dispositivos, permitindo que possamos pedir a ela para acender a luz, ativar um despertador ou pedir que ela toque uma música. Porém, as funcionalidades dela vão além: a Alexa pode auxiliar no processo de aprendizagem, inclusive em momentos de lazer, seja por praticidade ou diversão.  

Como a Alexa funciona? 

O processo de execução de atividades da Alexa é baseado em machine learning (aprendizado de máquina), ou seja, ela “aprende” de acordo com os comandos que recebe. Além disso, ela cria adaptações e funcionalidades de acordo com as necessidades pessoais dos usuários, como contar piadas e até fazer a lista do supermercado. 

Para isso, a ferramenta conta com um banco de dados online que realiza suas buscas. Como toda máquina que pode ser treinada, com o tempo ela vai se tornando cada vez mais eficiente em suas respostas, de acordo com os comandos do usuário. 

“Além de uma excelente assistente pessoal, a Alexa traz uma série de benefícios específicos no processo de ensino-aprendizagem tanto de crianças como de adultos”, explica Victor Haony Ribeiro de Oliveira, assessor pedagógico da Mind Makers.

Benefícios da Alexa para o ensino-aprendizagem 

O uso dessa ferramenta ajuda a tornar o processo de interação com a tecnologia mais orgânico no dia a dia, o que pode ser útil até mesmo para quem costuma temer ferramentas tecnológicas. Afinal, ao interagir com a Alexa, o processo se torna comum para quem o realiza, incorporando-o em suas atividades cotidianas.

Além disso, ela possui muitos recursos educativos e divertidos, como jogos, histórias interativas e desafios que podem auxiliar no aprendizado de conceitos diversos de maneira lúdica.

“A Alexa pode ajudar, também, no desenvolvimento de habilidades cognitivas, como resolução de problemas, raciocínio lógico e ampliação do vocabulário, especialmente em ambientes nos quais o assistente é usado para auxiliar em tarefas educacionais”, explica Haony.

Pensando nessas facilidades e benefícios, o especialista selecionou 5 ativações da Alexa que unem praticidade e diversão, para gerar momentos incríveis nas férias, feriados e finais de semana. Confira! 

1.  Informações meteorológicas e de trânsito – muito útil para se preparar para viagens de carro ou idas à praia. 

2. Reprodução de músicas – nada como reproduzir aquela playlist que anima qualquer churrasco de domingo utilizando somente um comando de voz. O mesmo vale para aquele podcast imperdível, que costuma ser ouvido em momentos de descanso no sofá de casa.  

3. Leitura de livros – realizar a leitura de um livro é, para muitas pessoas, um hábito comum. Mas que tal reunir os amigos na sala de casa e pedir para a Alexa ler um livro de suspense? Criar um cenário para essa atividade pode torná-la ainda mais imersiva, como optar por luzes mais baixas e preparar aquela pipoca. 

4. Brincadeiras de perguntas e respostas – Ao habilitar a opção Quiz Diário, a Alexa realiza três perguntas de níveis diferentes (fácil, médio e difícil) e só é possível ter acesso à pergunta seguinte ao acertar a anterior. Outra opção semelhante é o Show do Milhão, um jogo de perguntas e respostas baseado no programa do Silvio Santos, que apresenta questões de conhecimentos gerais valendo pontos.  

5. Jogo de adivinhação – Outra atividade divertida para fazer com a família e os amigos utilizando a Alexa é habilitar a skill Akinator. Aqui, a assistente virtual irá cumprir a função de um “gênio da lâmpada” que vai tentar descobrir qual personagem, fictício ou real, você imaginou, a partir de uma sequência de perguntas.  

Mind Makers – Nascida em Belo Horizonte, a Mind Makers é uma solução educacional do grupo Somos Educação que busca elevar a qualidade do ensino por meio de disciplinas inovadoras, criadas a partir de uma metodologia exclusiva. Unindo técnicas do ensino híbrido, aprendizagem ativa, socioemocional e sociointeracionista, é pioneira no Pensamento Computacional e Empreendedorismo Criativo no Brasil, disciplinas curriculares que buscam incentivar seus mais de 95 mil alunos a colocarem a mão na massa e darem vida às suas ideias, protagonizando seu processo de estudos. Atualmente, a Mind Makers é a única empresa brasileira a ter seus ambientes de programação acatados para a campanha mundialmente promovida Hora do Código, da ONG Code.org.

Na corrida corporativa de 2025, quem resistir à IA ficará para trás

Entrar em 2025 sem adotar inteligência artificial será como tentar vencer na Fórmula 1 pilotando um carro popular dos anos 80. Enquanto a IA acelera decisões e transforma dados em estratégias, empresas que resistem a essa tecnologia podem acabar no grid de largada, enquanto concorrentes já cruzam a linha de chegada.

Um estudo do Gartner projeta que 80% das grandes empresas terão adotado a IA até 2025, deixando para trás aquelas que insistem em processos manuais. Especialistas destacam que a inteligência artificial não é mais apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para negócios que buscam crescer em um mercado cada vez mais dinâmico. Seja otimizando operações ou antecipando demandas do mercado, a IA está moldando o futuro dos negócios. E, na corrida pela relevância, ficar parado não é uma opção.

Alan Nicolas, especialista em inteligência artificial para negócios e fundador da Academia Lendár[IA], projeta uma nova fase no uso da IA para empresas. “A inteligência artificial deixará de ser apenas um suporte técnico para ser o motor de inovação das empresas. Vamos ver sistemas que automatizam e analisam dados, mas que também tomam decisões estratégicas em tempo real, como ajustar preços dinamicamente durante crises ou criar campanhas de marketing hiper personalizadas instantaneamente”, exemplifica.

Tendências para 2025 mostram que a IA será decisiva em áreas ainda pouco exploradas. Por exemplo, no setor de logística, empresas já experimentam ferramentas que antecipam gargalos na cadeia de suprimentos com base em eventos climáticos, permitindo ajustes antes que os problemas ocorram. No mercado financeiro, modelos avançados de IA devem atuar em previsões econômicas regionais, auxiliando pequenas empresas a entender como variações locais podem impactar seus negócios.

Outro destaque é o uso de IA para criar produtos com base em dados sobre hábitos de consumo em plataformas digitais. Em 2025, espera-se que as marcas possam prototipar e testar novos produtos diretamente com o público, sem os altos custos de pesquisa e desenvolvimento tradicionais. Isso reduzirá riscos e encurtará o tempo de lançamento no mercado.

Outro ponto importante será o acesso a soluções que personalizam o atendimento ao cliente. Softwares integrados a CRMs, por exemplo, poderão sugerir ofertas específicas para cada consumidor com base em histórico de compras ou até mesmo prever insatisfações, acionando automaticamente estratégias de retenção. “Esses avanços já estão sendo testados por grandes varejistas, mas a novidade é que, em 2025, empreendedores menores terão acesso a plataformas acessíveis que oferecem essas mesmas capacidades. A competição vai mudar de patamar”, explica Alan Nicolas.

Com o aumento dessa acessibilidade, também cresce o debate ético sobre o uso responsável da IA, especialmente no que diz respeito à privacidade dos dados. “Não se trata apenas de usar a tecnologia, mas de construir confiança. Empresas que ignorarem a transparência no uso de dados ou abusarem da IA para manipular o consumidor vão enfrentar reações negativas que podem ser irreversíveis. O sucesso estará ligado à capacidade de equilibrar inovação com responsabilidade”, Alan Nicolas alerta.

Ao democratizar o acesso a tecnologias avançadas, 2025 promete abrir novas oportunidades, mas também trará desafios. Empresas que investirem na preparação de suas equipes e na escolha de ferramentas que respeitem padrões éticos terão mais chances de prosperar nesse novo cenário. “A inteligência artificial, ao que tudo indica, será mais que uma ferramenta. Será o diferencial entre empresas que apenas sobrevivem e aquelas que prosperam no mercado”, conclui Alan. 

Estratégias de planejamento para varejistas: como se preparar para os desafios de 2025

O segredo para impulsionar o faturamento da sua empresa está no planejamento antecipado para o novo ano que está por começar. Isto porque datas comemorativas como Dia das Mães, Black Friday e Natal representam oportunidades valiosas para alavancar as vendas, tanto no ambiente físico quanto no digital. E, em um 2025 que será marcado por muitos feriados prolongados, lojas de shoppings e e-commerces se consolidam como alternativas essenciais para garantir a lucratividade. Até porque em 2023, o comércio eletrônico no Brasil movimentou R$ 196,1 bilhões segundo o Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), já os  shopping centers alcançaram R$ 194,7 bilhões conforme divulgou a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers). O setor segue uma trajetória de crescimento desde 2016, mantendo-se como uma opção sólida e promissora.

“Se planejar com antecedência permite o melhor alinhamento entre organização e execução. Além disso, desenvolver campanhas relevantes e conexão emocional, e alinhá-las em todos os canais de vendas, sejam físicas ou digitais, é imprescindível para resultados promissores. Aqui seguimos um cronograma pensado com meses de antecedência, com isso, esperamos um aumento de 10% no Carnaval, o primeiro momento festivo e de alta lucratividade de 2025, onde as pessoas buscam por maquiagens para suas fantasias e cuidados com a pele devido a exposição ao sol”, explica Cândido Espinheira, CEO da Yes! Cosmetics, rede vegana de cosméticos.

Um calendário planejado deve conter um investimento contínuo em treinamentos para garantir que as operações possam entregar a melhor experiência a cada cliente de acordo com o perfil e necessidades de cada um. 

“Na Yes! Cosmetics  a estratégia de preparação começa com, pelo menos, seis meses de antecedência. Planejamos novidades com foco em lançamentos e na reformulação de parte do portfólio, sempre pensando em aprimorar a qualidade das fórmulas e das embalagens dos itens. Com isso, ao longo de 2024, tivemos mais de 30 lançamentos realizados estrategicamente nos meses de abril, maio, junho, julho, setembro, novembro e dezembro. As divulgações de cada novidade são com 10 a 15 dias antes da data oficial para criar criar expectativa, engajar o público e preparar os canais de venda”, conta Espinheira. 

De olho nas tendências 

Já para o próximo ano, a demanda por produtos sustentáveis e de qualidade deve continuar como uma das principais prioridades dos consumidores. O mercado de cosméticos naturais e veganos continua em franco crescimento, com previsão de ultrapassar US$ 21 bilhões até 2027, segundo a MarketGlass. “Este setor exige estratégias cada vez mais focadas em inovação, além de uma conexão profunda com os desejos e valores dos consumidores, que buscam não apenas eficácia, mas também responsabilidade ambiental e social nas marcas que escolhem”, comenta o empresário.

Do omnichannel ao app commerce: o futuro da experiência digital

A integração da experiência digital tornou-se um dos pilares essenciais para empresas que buscam não apenas atrair, mas também reter clientes no atual cenário do e-commerce. Em um ambiente onde a interação com o consumidor ocorre em diversos pontos de contato, oferecer uma experiência com fluidez e coerente é essencial para garantir a satisfação e a fidelidade dos clientes. 

Nesse contexto, soluções como o omnichannel e o app commerce desempenham um papel estratégico, proporcionando uma jornada de compra mais conectada e alinhada às expectativas do consumidor moderno. 

É importante lembrar que a integração digital no e-commerce vai além de apenas conectar canais de venda. Trata-se de criar um ecossistema onde as informações e interações fluem de maneira contínua entre os diversos pontos de contato, como loja física, site, aplicativo, redes sociais e atendimento ao cliente. Essa abordagem permite que o consumidor tenha uma experiência consistente, independentemente de onde e como ele escolhe interagir com a marca. 

Segundo dados da Deloitte, os consumidores que transitam entre os diversos canais de uma mesma loja gastam 82% a mais se comparados aos de uso mais tradicional, com apenas um ponto de contato. Isso se deve à sensação de continuidade e conveniência que a experiência integrada oferece, aumentando a confiança do cliente na marca e, consequentemente, seu valor percebido. 

Mas, afinal, o que é omnichannel? O conceito de omnichannel se refere à integração entre o ambiente online e offline, permitindo que o cliente transite facilmente entre os canais de compra. Um exemplo clássico é a possibilidade de comprar um produto online e retirá-lo na loja física (o famoso click and collect) ou ainda devolver um produto adquirido no e-commerce em uma loja física. 

Além disso, a multicanalidade também melhora a visibilidade do estoque, facilitando para o cliente saber onde encontrar o que precisa, seja em uma loja próxima ou via entrega rápida. Isso não só aumenta a satisfação do cliente, como também reduz custos operacionais, evitando rupturas e otimizando a gestão de inventário. 

Já os aplicativos de e-commerce, conhecidos como app commerce, têm se tornado uma importante ferramenta para ampliar a experiência do consumidor. Com o número crescente de usuários preferindo fazer compras diretamente pelo celular, os apps oferecem um ambiente personalizado, rápido e seguro. 

A integração do app com o e-commerce permite que as marcas enviem notificações personalizadas, ofereçam promoções exclusivas e proporcionem uma experiência de navegação adaptada ao comportamento do usuário. De acordo com a App Annie, consumidores que compram via aplicativos tendem a gastar até 20% mais em comparação com aqueles que utilizam sites de desktop, destacando o potencial de aumento de receita que o app commerce oferece. 

Para que a integração entre os canais seja efetiva, é fundamental investir em tecnologias que possibilitem uma visão unificada do cliente. Ferramentas de CRM (Customer Relationship Management) e CDP (Customer Data Platform) são fundamentais no processo, pois permitem que as empresas centralizem dados e ofereçam uma comunicação mais assertiva e personalizada. 

Além disso, a análise de dados possibilita entender melhor o comportamento dos consumidores em cada canal, identificando pontos de fricção e oportunidades de melhoria. Por exemplo, com a ajuda de algoritmos de Inteligência Artificial (IA), é possível prever o momento certo para oferecer uma promoção ou ajustar a oferta de produtos conforme a demanda de cada região. 

À medida que a tecnologia continua a evoluir, a expectativa dos consumidores por uma experiência mais fluida e personalizada só tende a crescer. Investir na experiência digital integrada se torna, então, uma necessidade para as empresas que desejam se destacar no competitivo mercado do e-commerce. As marcas que souberem utilizar as ferramentas disponíveis de forma inteligente estarão mais preparadas para oferecer uma jornada de compra que se adapta ao perfil e às necessidades de cada cliente, garantindo não apenas melhores resultados de vendas, mas também um relacionamento de longo prazo e de valor com o consumidor. 

Evoluções em sustentabilidade impactam e alteram entrega de serviços de supply chain no Brasil

A nova edição do relatório ISG Provider Lens™ Supply Chain Services 2024 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT ISG, destaca que fornecedores de serviços de supply chain têm se destacado em economia circular, uma vez que as empresas estão preocupadas em garantir rastreabilidade, como nos mercados alimentício e de exportação. 

Para apoiar essas iniciativas, empresas estão adotando tecnologias como blockchain, IoT e Big Data, garantindo maior transparência e alinhamento às práticas sustentáveis. Entre os principais pontos discutidos no relatório, a integração da cadeia de valor utilizando tecnologias como inteligência artificial padrão e generativa foi um dos destaques. A AI, especialmente a generativa, vem sendo aplicada em diversas áreas, como indústria, logística e torres de controle, promovendo maior automação, eficiência e produtividade nos processos.

De acordo com o relatório da TGT ISG, os fornecedores de serviços em supply chain no Brasil, incluindo consultoria, tecnologia e BPO, têm adotado estratégias como aquisição de empresas, investimento em centros de excelência, desenvolvimento de novas ofertas e treinamento de talentos. Essas iniciativas refletem a ampla atuação desse setor, que é crucial para a agenda nos serviços de Supply Chain .

As áreas de impacto incluem projetos de logística que avaliam emissões de carbono, compras sustentáveis com critérios claros para fornecedores, gestão de resíduos e uso responsável de água e recursos naturais na manufatura, entre outros. Esse foco foi reforçado por eventos globais, como a COP27, realizada em Sharm El Sheikh, Egito, em 2022, e pelo Inflation Reduction Act dos EUA, que destinou recursos significativos para a transição energética do país.

“No Brasil, observamos o tema na agenda dos conselhos e nas discussões do C-level. No entanto, segundo os fornecedores de serviços de supply chain, as demandas das empresas ainda são tímidas ou limitadas, pois ainda persistem dúvidas sobre o retorno econômico desse tipo de investimento. A COP30, que será realizada em 2025 em Belém, no Pará, pode trazer mudanças nesse cenário”, comenta Sidney Nobre, distinguished analyst da TGT ISG e autor do estudo.

A centralidade no cliente, os desafios da omnicanalidade e as opções de conveniência, como comprar na loja e receber em casa ou comprar online e retirar na loja, além de estoques mais próximos dos consumidores e o crescimento dos marketplaces, aumentaram significativamente a complexidade do supply chain.  

“Os processos e sistemas precisaram ser evoluídos e, principalmente, as operações, os operadores logísticos, as transportadoras e os profissionais da economia GIG, que desempenham um papel crescente nesse cenário”, revela Sidney. O autor destaca que a economia GIG, baseada no trabalho autônomo e por demanda, tem sido essencial para atender às necessidades flexíveis do supply chain moderno. Nesse contexto, o termo ‘cadeia’ tornou-se, provavelmente, inadequado, sendo mais apropriado falar em ‘rede’. “Redes de operações ou ecossistemas representam a nova realidade para estruturar e gerenciar as cadeias de abastecimento, a fim de atender às demandas dos clientes e superar suas expectativas. Somente com novas tecnologias e evolução da maturidade das empresas através de fornecedores sólidos será possível alcançar ganhos significativos de produtividade e lidar com tamanha complexidade”, finaliza.

O relatório ISG Provider Lens™ Supply Chain Services de 2024 para o Brasil avalia as capacidades de 40 fornecedores em quatro quadrantes: Supply Chain Advisory and Consulting Services, Supply Chain IT Operations Services, Supply Chain BPO Services e Circular Supply Chain Services.

O relatório nomeia a Accenture como Líder em todos os quatro quadrantes. Ele nomeia a EY como Líder em três quadrantes e a IBM e a Tech Mahindra como Líderes em dois quadrantes cada. Deloitte, ILOS, McKinsey, Stefanini, TCS e Xcelis Solutions são nomeadas como Líderes em um quadrante cada.

Além disso, a Alvarez & Marsal é nomeada como Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição da ISG — em dois quadrantes. A BRQ e a PwC são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.

Uma versão personalizada do relatório está disponível na Accenture.

IA impulsiona comércio digital e traz nova era de oportunidades a partir de 2025

De acordo com uma perspectiva de cinco anos realizada pela Gartner, o futuro do comércio digital traz os princípios fundamentais da confiabilidade, antecipação, soluções e continuidade, além de quatro grandes temas: centralidade no cliente, experiências conectadas, agilidade e inteligência. Partindo disso, o cenário digital será cada vez mais onipresente e se concentrará em proporcionar experiências conectadas e ágeis a partir da IA para criar possibilidades para empresas e consumidores. 

O estudo revela análises significativas de um panorama estratégico em direção à digitalização. O Gartner alerta que, até 2025, 80% dos desenvolvedores de tecnologias de baixo código serão cidadãos que não fazem parte do departamento de TI, ou seja, pessoas de várias áreas e grupos. Estima-se que até 2027, 20% das organizações B2B usarão gêmeos digitais para melhorar a receita e a experiência do cliente. Até 2028, 15 bilhões de produtos conectados apresentarão um comportamento como se fossem clientes e buscarão serviços e produtos para si mesmos e seus gerenciadores. Por fim, a pesquisa aponta que até o ano de 2030, os vendedores estarão integrados em transações B2C e B2B apenas quando necessário e a automação por conversação fará parte do cotidiano, inclusive para o mercado global. 

A integração de sistemas e plataformas com soluções automatizadas pela inteligência artificial fornece insights valiosos sobre as principais tendências no setor do varejo brasileiro como personalização, omnicanalidade, simplificação das transações financeiras, experiência do consumidor e digitalização das organizações para que explorem oportunidades nos negócios em 2025. 

Segundo o relatório da Nielsen, NIQ Guide to 2025 Mid-Year Consumer Outlook, divulgado este ano, a classe média mundial atingirá 131 milhões novos consumidores. O ranking é liderado por países como Índia e China, mas o Brasil também poderá se beneficiar com esse aumento, uma vez que a abordagem centrada no cliente poderá redefinir estratégias para ganhar destaque, executar tarefas e impulsionar as vendas frente à competitividade. 

Dessa forma, a personalização revela uma forte ferramenta para customizar todas as etapas, desde o primeiro contato com o cliente, até a fidelização dele com a empresa ou marca. A Yalo, por exemplo, recriou agentes inteligentes de vendas com o uso de IA. Com isso, a tecnologia vai permitir que eles atuem como vendedores especializados e treinados para reunir informações e dados em tempo real, criando conexões engajadas para um relacionamento de qualidade ao longo da jornada.   

O consumo omnicanal segue sendo uma tendência, envolvendo tanto experiências de compra em plataformas online, quanto em espaços físicos, tornando-se protagonista entre os brasileiros. Um estudo da Harvard Business Review revelou que 73% dos clientes entrevistados utilizam mais de um canal durante o caminho percorrido até a efetivação da compra, chegando a investir 10% a mais no online em comparação aos que usam apenas um único meio para comprar. 

Nesse sentido, o aumento de clientes omnicanal implica na oportunidade de novas integrações tecnológicas capazes de transformar jornadas de compras e alavancar vendas no varejo. A Jitterbit, empresa global de software e pioneira no mercado com soluções low-code de IA, utiliza a tecnologia para implementar soluções seguras e escaláveis que possibilitam maior conectividade para os clientes durante as etapas de vendas, garantindo uma experiência personalizada e diminuição das fricções. 

A pesquisa Inteligência Artificial no Varejo 2024, da Central do Varejo, trouxe dados sobre o atual cenário, cada vez mais digitalizado. 47% dos varejistas disseram que já aplicam tecnologias atreladas a IA em suas operações, enquanto 53% afirmaram estarem atentos às possibilidades para implementação em breve. 

O setor de Customer Experience (CX) destaca-se como um dos maiores investidores em Inteligência Artificial Generativa (GenAI). Fornecedores de soluções para esse mercado já utilizam amplamente a tecnologia, como aponta a mais recente edição do estudo ISG Provider Lens™ Contact Center — Customer Experience Services 2024 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT ISG. No entanto, apesar da rápida adoção, permanecem dúvidas sobre o impacto de longo prazo dessa inovação nos negócios.  

Atrelada às tecnologias, as soluções de pagamento também seguem em evolução visando descomplicar e facilitar as transações e oferecer uma experiência cada vez mais segura para o consumidor. Um levantamento do Banco Central apontou o sistema de transferências instantâneas, o PIX, como um dos modelos A2A de maior sucesso na América Latina. Em 2024, a modalidade superou a marca de 224,2 milhões de operações realizadas para usuários finais dentro de 24 horas, além do volume de dinheiro que foi de R$119,4 bilhões no mesmo dia. 

Pensando em proporcionar acesso ao crédito para os brasileiros e ampliar o uso de métodos confiáveis, a Horizon Pay lança uma tecnologia de crédito fácil e parcelamento, o PIXCard. A nova ferramenta utiliza o PIX, popularmente conhecido, oferecendo limite, especialmente em transações private label, para uso em qualquer estabelecimento com a possibilidade de parcelamento, favorecendo os clientes e garantindo maior flexibilidade para prospecção e fidelização por parte dos varejistas. 

De forma geral, as tendências que impulsionaram o varejo em 2024 seguirão em alta como ferramentas estratégicas para o setor em 2025. Os consumidores estão cada vez mais intencionais em suas compras, buscando não só produtos que ofereçam valor, mas uma jornada satisfatória, fluida e de qualidade na hora da compra. Integrar plataformas trazendo soluções inovadoras, tecnológicas e automatizadas com IA é uma forma de aproveitar as oportunidades que a crescente onda de novos consumidores vem buscando encontrar com vantagens significativas e impactantes. 

Com o aumento das vendas de fim de ano, Jitterbit alia automatização inteligente para gestão efetiva e otimização de processos

Segundo dados deste ano divulgados pelo IBGE, no quinto bimestre o comércio varejista brasileiro registrou alta de 4,4% no volume de vendas, em comparação ao mesmo período de 2023, marcando o décimo terceiro aumento consecutivo. Apenas na sexta-feira, 29 de novembro, a Jitterbit LatAm, pioneira em automatizar e integrar plataformas para negócios, a partir do desenvolvimento de softwares com soluções low-code de IA, transacionou mais de R$300 milhões, o que corresponde a 10% do total do mês de novembro. Em tempos de aumento do fluxo de demandas, as empresas devem estar preparadas com estratégias assertivas para obter bons resultados e um gerenciamento efetivo.  

A aposta em soluções inteligentes com integração de plataformas para contornar desafios como previsibilidade, controle de estoque, atendimento, agilidade e qualidade da experiência proporcionada ao cliente tem sido cada vez mais crucial. “Trabalhamos com sistemas que conectam todas as informações durante a navegação do cliente em diversos sites e analisamos seu comportamento durante a jornada de compra, com o objetivo de oferecer uma experiência satisfatória, personalizada e otimizada”, explica Lucas Felisberto, VP LatAm de Vendas & CS da Jitterbit. 

De acordo com uma projeção da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as receitas do setor varejista para o Natal devem crescer 9%, em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. Nesse sentido, o mês de dezembro poderá representar para o Estado um faturamento bruto de R$139,4 bilhões e exigir a tecnologia como forte aliada, permitindo que lojistas e varejistas surfem a onda de oportunidades para os negócios que o período oferece. 

Além das datas comerciais e, consequentemente, a alta demanda que acontece na mesma época, o pagamento do 13º salário costuma ser realizado no fim do ano, ampliando o poder de compra dos consumidores. Com isso, as empresas podem impulsionar as vendas e fidelizar novos clientes. Portanto, a implementação de soluções inteligentes que auxiliem no gerenciamento de processos é essencial, garantindo produtividade e eficiência. 

A Jitterbit sustenta grandes transações em momentos críticos de saturação operacional que exigem previsibilidade e controle. A partir da inteligência artificial com integração de plataformas e ferramentas, a empresa atuou no controle e gerenciamento de uma das datas promocionais mais importantes do varejo, a Black Friday e a expectativa com o aumento das vendas do Natal implica em novos desafios. 

A análise de dados e do comportamento do consumidor ao longo da jornada de compra, após datas comemorativas, são fatores cruciais para ter insights estratégicos e efetuar possíveis ajustes a fim de alavancar as vendas e garantir a fidelização dos clientes. A tecnologia tem um impacto significativo em momentos decisivos, levando empresas a buscarem soluções inovadoras para otimizar processos e reduzir fricções durante as etapas.  

Pensando nisso, em um cenário cada vez mais conectado e dinâmico, o gerenciamento assertivo e inteligente garante uma melhor performance e desempenho para a empresa em relação ao mercado. “Gerenciamos nossos clientes durante a Black Friday com 100% de integração de sistemas em toda a jornada, de ponta a ponta, no controle de estoque, preços, momento da compra, no pagamento e entrega. No Natal, não é diferente – nossa equipe está treinada e tecnologicamente equipada para driblar os desafios do alto fluxo de demandas que as festividades de fim de ano implicam nas tarefas operacionais e sistêmicas”, finaliza Lucas. 

Grupo Acelerador atinge R$ 729 milhões em valuation com nova venda de participação

O Grupo Acelerador, especializado em mentorias e desenvolvimento de negócios, alcançou um valuation de R$ 729 milhões com sua última venda de participação. A operação foi exclusiva para membros do programa Giants, uma rede que já conta com mais de 700 empresários. Embora o percentual de participação não tenha sido divulgado, o valuation foi calculado com base em um múltiplo de 9 vezes a margem operacional (EBTIDA) projetada para 2024, que é de R$ 81 milhões.

Marcus Marques, fundador do Grupo, destacou a importância desse movimento para a trajetória da empresa. Segundo ele, a venda de participação reforça a confiança que os empresários depositam no projeto. “Estamos cada vez mais próximos de R$ 1 bilhão de valuation. Muitos empresários confiam no nosso crescimento, governança e capacidade de entregar valor. Por isso, além de clientes no programa Giants, agora também são acionistas do Acelerador”, afirmou.

Em 2023, o grupo já havia registrado um crescimento de 62%, atingindo R$ 125 milhões em receita anual. A projeção para 2024 é que os lucros operacionais alcancem R$ 81 milhões, um aumento de 25% em relação ao ano anterior. O programa Giants, pilar na estratégia, oferece mentoria, treinamento e uma rede de contatos exclusiva, acessível após a imersão Acelerador Empresarial.

Modelo de negócios e expansão

O Grupo Acelerador adotou um modelo de negócios que combina educação prática e mentoria empresarial em um único programa. Essa estrutura atrai empresários que buscam expandir suas operações e capacitar suas equipes. Entre as iniciativas, o programa Giants se destaca por reunir centenas de membros, formando a maior rede de empresários em um programa de alto valor no Brasil. Com investimentos anuais que variam de R$ 229.000 a R$ 400.000 por empresa, a iniciativa oferece mentoria, treinamento para gestores e colaboradores, além de oportunidades de geração de novos negócios.

O ingresso exige a participação na imersão Acelerador Empresarial, uma experiência de três dias liderada por Marcus Marques. Essa abordagem de capacitação e networking tem impulsionado o crescimento das empresas participantes e consolidado a importância do programa como parte do ecossistema do Grupo. A novidade recente foi a introdução de um modelo de fusões e aquisições (também conhecido como mergers and acquisitions, ou M&A) em que os membros do Giants podem adquirir cotas de participação, tornando-se sócios com acesso a benefícios adicionais.

Essa abordagem já tinha sido testada um ano antes, quando a primeira rodada de venda de participação elevou o valuation do grupo de R$ 450 milhões para os atuais R$ 729 milhões. O processo foi conduzido pela XR Advisor, especialista em private equity. Rodolfo Oliveira, CEO da XR, comentou que a resposta positiva dos clientes em ambas as rodadas demonstra o potencial para continuar crescendo.

“O Grupo Acelerador já é um case de sucesso no mercado de private equity e isso é comprovado pela resposta dos clientes que demonstraram fortíssimo interesse na aquisição diante da oferta feita, em ambas as rodadas realizadas. Todas as cotas de participação societária se esgotaram rapidamente e acredito que o grupo chegará a mais de R$ 1 bilhão de valuation”, projeta.

Planos para 2025

Os próximos passos do Grupo Acelerador incluem expandir suas operações internacionalmente e desenvolver novos programas educacionais. A empresa também planeja realizar eventos em mais de 50 cidades e lançar uma plataforma digital que permitirá acelerar o crescimento de negócios em todo o país.

A construção de um modelo de partnership para reter talentos é outra iniciativa em andamento. Desde sua fundação há cinco anos, o Grupo tem se mostrado eficiente em suas estratégias de crescimento e visa seguir transformando empresas com a missão de impulsionar o mercado. Marcus Marques conclui que a essência do trabalho vai além dos números, destacando que o propósito é acelerar o Brasil.

“Nosso diferencial não está somente no crescimento, na entrega diferenciada, mas também na nossa missão, verdadeira e genuína, de transformar empresas para as empresas transformarem o Brasil. Os números são apenas consequência da entrega de valor que estamos fazendo para os nossos públicos: clientes, colaboradores, sócios e a sociedade”, finaliza Marques.

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