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Empresas brasileiras acumulam R$ 156 bilhões em dívidas e batem recorde de inadimplência em outubro, revela Serasa Experian

Outubro registrou 7,0 milhões de companhias inadimplentes, o maior número da série histórica do Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil. Esse total representa 32,3% das companhias existentes no Brasil. O valor das dívidas, quando somadas, bateu a marca inédita de R$ 156,1 bilhões. Em média, cada CNPJ teve cerca de 7,4 contas negativadas no período. Confira a seguir os dados dos últimos 24 meses (quantidades e valor de dívidas):

“Esse aumento na inadimplência pode ser atribuído, em grande parte, à alta das taxas de juros. Quando os juros sobem, o custo do crédito para as empresas também aumenta, tornando mais caro e difícil para elas obterem financiamento. Isso afeta diretamente a capacidade das companhias de gerenciar seu fluxo de caixa e cumprir suas obrigações financeiras. Além disso, a elevação dos juros pode reduzir a demanda por produtos e serviços, uma vez que consumidores e outras empresas também enfrentam custos de crédito mais altos, resultando em menor receita para as empresas. Esse cenário cria um ciclo vicioso, onde a dificuldade de acesso a crédito e a redução de receitas levam a um aumento na inadimplência, impactando negativamente a saúde financeira das companhias”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Setor de “Serviços” liderou índice de inadimplência em outubro

O setor de “Serviços” representou a maior parte das empresas com compromissos negativados (56,2%). Em sequência estava o “Comércio” (35,4%), seguido pelas “Indústrias” (7,3%), “Primário” (0,8%) e a categoria “Outros” (0,3%), que engloba o segmento Financeiro e o Terceiro Setor. Em relação ao setor das dívidas, a categoria “Serviços” representou a maior parte delas (31,0%) seguida por “Bancos e Cartões” (21,1%). Veja, a seguir, o detalhamento deste recorte:

Maranhão liderou o ranking de empresas com contas em atraso

Em outubro, a análise das Unidades Federativas revelou que o Maranhão registrou a maior taxa de inadimplência das empresas do país, com 43,0% das companhias do estado com o CNPJ no vermelho. Em seguida, Alagoas (42,3%) e Amapá (40,8%) também se destacaram entre os estados com mais empresas enfrentando pendências financeiras. Veja no gráfico abaixo as informações na íntegra:

Das 7,0 milhões de companhias negativadas em outubro, 6,5 milhões eram de micro e pequenas porte. Juntas, essas empresas somaram 46,5 milhões de dívidas, cujo valor total foi de R$ 134,1 bilhões. Em média, cada companhia inadimplente possuía 7,1 contas atrasadas. Veja a seguir o detalhamento por UFs:

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas contempla a quantidade de empresas brasileiras que estão em situação inadimplência, ou seja, possuem pelo menos um compromisso vencido e não pago, apurado no último dia do mês de referência. O Indicador é segmentado por UF, porte e setor.

Especialista orienta sobre cuidados ao aceitar propostas de trabalho no exterior

O caso dos brasileiros Phelipe Ferreira e Luckas Viana, que se tornaram vítimas de esquema de tráfico humano após falsas propostas de emprego, reforça a necessidade de se adotar uma postura cautelosa e bem-informada ao considerar propostas de trabalho no exterior. Giulia Lorena Mandri, especialista em Recursos Humanos (RH) na Wyser, unidade de recrutamento executivo da multinacional Gi Group Holding, diz que situações como essa evidenciam a importância de adotar uma postura criteriosa durante todo o processo seletivo.

“O processo de recrutamento segue uma estrutura clara, com etapas que incluem abordagem inicial pelo RH, entrevistas com gestores e, frequentemente, videoconferências. Desconfie de processos que não incluem, no mínimo, uma entrevista por vídeo, especialmente para posições no exterior. Empresas sérias se preocupam em conhecer melhor o candidato e oferecer transparência sobre a vaga”, explica Giulia.

A especialista enfatiza que a pesquisa prévia sobre a empresa recrutadora é essencial. Antes de se candidatar, o interessado deve investigar o histórico e a reputação da organização, seja ela o empregador direto ou uma consultoria terceirizada. Sites oficiais, pesquisas em ferramentas de buscas na internet e até mesmo avaliações em plataformas de carreiras podem fornecer indícios importantes sobre a credibilidade da empresa.

“Outro ponto de atenção é a questão salarial. Embora o trabalho no exterior ofereça vantagens financeiras, desconfie de salários excessivamente altos para a posição oferecida. Utilize plataformas confiáveis para comparar a média salarial no país e na moeda específica”, ressalta Giulia.

Além disso, o processo de recrutamento internacional legítimo tende a ser mais longo, já que envolve a emissão de documentos para vistos, moradia e outras exigências legais. A especialista destaca que, em sua experiência, o fluxo completo — desde a abordagem inicial até o início no novo cargo — leva cerca de três meses.

carta de oferta ou proposta de contratação é outro elemento indispensável. “Nenhuma empresa séria deixa de fornecer um documento detalhado contendo salário, benefícios e localização. Jamais aceite uma oportunidade sem essa formalização”, alerta.

Por fim, Giulia recomenda atenção à linguagem utilizada nas comunicações. “Erros gramaticais ou palavras em tom de comando podem indicar fraudes, mesmo em inglês. Use tradutores ou ferramentas de inteligência artificial para avaliar o texto, caso o idioma não seja familiar”, aconselha.

Desejo crescente por oportunidades internacionais

Uma pesquisa global realizada pelo instituto Ipsos em parceria com a Gi Group Holding revela um aumento no desejo dos brasileiros de buscar experiências profissionais no exterior. Segundo o estudo, 70% dos entrevistados expressaram interesse em trabalhar fora do Brasil, enquanto 63% consideram atrativa a ideia de estabelecer uma carreira internacional. Esses números refletem um crescimento em relação a 2021, quando os índices eram de 60% e 59%, respectivamente.

“Esses dados mostram como é fundamental que os profissionais estejam bem orientados e preparados para aproveitar as oportunidades internacionais de forma segura e bem-sucedida”, destaca Giulia.

4 dicas para aproveitar melhor o TikTok nas suas vendas online

Os empreendedores já entenderam que precisam marcar presença nas redes sociais e outras plataformas para se conectar com seu público e aumentar as vendas, e uma excelente forma de fazer isso é por meio do TikTok. Para se ter uma ideia do poder da plataforma, um relatório de tendências de consumo de 2025 da Coefficient Capital e do jornalista Dan Frommer, do boletim The New Consumer, apontou que o TikTok Shop ultrapassou gigantes do varejo, como Shein e Sephora, na preferência dos consumidores nos EUA.

Neste ano, o TikTok triplicou o desempenho obtido na Black Friday de 2023. Segundo o estudo, a plataforma já atraiu mais de 500 mil vendedores nos EUA e alcançou US$100 milhões em vendas no dia que é considerado o de maior movimento do ano. 

“Existem diversas empresas, de diferentes portes, que se consolidaram e multiplicaram o faturamento graças ao TikTok. Tudo com estratégias bem mais simples do que pode parecer”, ressalta Ana Clara Magalhães, senior manager de aquisição do Ecommerce na Prática, a maior escola de e-commerce do mundo. 

Ela explica que as pessoas estão acostumadas com a ideia de abrir um negócio e só então ingressar nas mídias sociais para atrair clientes. No entanto, o poder de alcance do TikTok faz com que seja possível já consolidar uma audiência e gerar desejo em cima do seu produto antes mesmo da loja abrir, e com baixo investimento.

“É possível apostar em mostrar o processo de criação da loja, os bastidores do negócio e os produtos que você vai vender, de modo que possa já se conectar com a comunidade antes mesmo do lançamento. E, embora não seja obrigatório, ainda pode potencializar isso usando o TikTok Ads, enquanto cria uma base quente para sua estratégia de performance”, afirma Magalhães.

A seguir, ela dá outras dicas para começar a usar a ferramenta em prol do seu negócio. Confira:

1. Conheça a plataforma

Cada plataforma de mídia tem um perfil diferente de funcionamento, e o TikTok é bastante singular em seu potencial de alcance, porque valoriza a história que está sendo contada e não necessariamente o autor e seu número de seguidores. Com um storytelling bem direcionado, é possível  conquistar consumidores e defensores para a sua marca de forma orgânica. Isso ocorre porque a entrega de conteúdo é diferente das outras redes sociais, que dependem mais das suas conexões.

2. Encontre a sua comunidade

O TikTok foi desenhado para entender sinais de interesse e distribuir os conteúdos para os grupos de pessoas que têm essas preferências em comum. Por lá, esses grupos são conhecidos como “comunidades”, como a de booktok, por exemplo. Nem sempre elas têm um nome específico, mas todas possuem comportamentos e modelos de conteúdo que são mais consumidos entre as pessoas que se interessam por aquele tema. Por isso, entender sua comunidade será essencial para potencializar suas vendas na plataforma.

Para entender como seu nicho se comporta dentro da plataforma, pesquise conteúdos e comunidades usando as palavras-chave que mais têm a ver com seu negócio. Essa estratégia vai te ajudar a compreender o que seus  possíveis clientes e defensores da marca estão consumindo, engajando e falando a respeito do universo onde sua marca está inserida 

3. Crie de conteúdos nativos

Um dos maiores erros que as marcas podem cometer é simplesmente reutilizar conteúdos de outras plataformas, sem considerar as particularidades do TikTok. Para criar conteúdo eficaz no TikTok, é essencial entender a cultura da plataforma, que valoriza autenticidade e espontaneidade. Esqueça os vídeos super produzidos e aposte no simples e genuíno – vídeos de bastidores, que narram o dia a dia do seu negócio, podem ser muito bem recebidos, por exemplo. Além disso, foque em falar a língua da comunidade, capturar a atenção rapidamente e ser envolvente do início ao fim. 

4. Aposte no marketing de influência

Não é obrigatório, mas trabalhar em parceria com criadores de conteúdo do seu nicho e de nichos complementares é uma estratégia que dá resultados. Eles funcionam como porta-vozes da sua marca, ampliando seu alcance, mostrando seu produto e gerando o desejo de compra entre os próprios seguidores. E isso não significa apenas apostar em grandes personalidades; você pode fechar parcerias com criadores menores, mas que têm relevância dentro do seu nicho, como a loja UTAN e a Belas Garden fazem. 

Com mais de 23 anos de experiência global, Vinicius Picollo é o novo CSO da US Media

US Media, hub de soluções de mídia, acaba de anunciar a contratação de Vinicius Picollo para a posição de Chief Strategy Officer (CSO). Com 23 anos de experiência internacional, o reforço chega não só para alavancar a presença da empresa no território latino-americano, mas também liderar a sua expansão para o mercado global.

O executivo já ocupou diversos cargos de liderança tanto no B2C quanto no B2B,  passando por empresas globais como Signify (antiga Philips Lighting) e Superside, diversas agências como iProspect, BETC/Havas, Fbiz, Dentsu, ID/TBWA, assim como consultoria para grandes marcas e startups. Vinicius possui extensa bagagem em estratégia criativa, marketing digital (incluindo mídia offline e de performance), transformação digital, construção e refinamento de departamentos, geração de receita com resultados mensuráveis, dentre outras áreas.

Picollo também morou em diferentes países ao longo da sua trajetória, o que fez com que se apaixonasse pela interculturalidade e as possibilidades de uma visão global. Para ele, essa experiência será extremamente útil para ajudar a empresa a estabelecer parcerias na América Latina e prospectar clientes em diversos países.

“Uma empresa  com o potencial da US Media tem a chance de fazer negócios não apenas na América Latina, mas em todo o mundo”, afirma o novo CSO. “Acredito que grande parte dos países ainda não enxerga as oportunidades de mídia que existem na região , além das  similaridades que temos com outros paises “ao sul” do globo em seus hábitos de consumo digital, potencializado pela rápida adoção  da mídia  mobile. É esta conexão promissora entre mercados e culturas que vamos trabalhar para construirmos juntos daqui para frente”, completa.

3 dicas para as empresas se adequarem às normas de sustentabilidade em 2025

Com o agravamento da crise climática, as regulações ambientais estão se tornando mais rigorosas. A Resolução 193/2023 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por exemplo, exige que empresas listadas na B3 publiquem relatórios de sustentabilidade em 2026, baseados nos processos de 2025. Além disso, a regulamentação do mercado de carbono foi recentemente sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), instituindo o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). O sistema segue o modelo cap-and-trade, em que o governo define um teto de emissões e distribui permissões correspondentes. A expectativa é que cerca de 5 mil empresas integrem o mercado regulado no Brasil.

Diante desse cenário, Isabela Basso, fundadora da Zaya, greentech que elabora e simplifica o cálculo de impacto ambiental de companhias, reforça a necessidade de adaptação a essas normas. “As temperaturas estão subindo, as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) continuam aumentando e muitas empresas ainda não estão se mexendo como deveriam. A sustentabilidade deve ser tratada como prioridade máxima, tanto para o bem dos negócios quanto do planeta”, diz.

Para ajudar as organizações a se adaptarem às regulamentações e não correrem o risco de penalizações financeiras e perda de credibilidade no mercado, a especialista listou três dicas essenciais para empresas iniciarem suas jornadas de descarbonização por meio da elaboração dos seus Inventários de Gases de Efeito Estufa. Confira: 

  • Personalize o inventário de emissões

Um inventário de GEE é o diagnóstico das emissões de uma empresa. Nele, ficam evidentes as principais fontes de emissões, sejam elas diretas ou indiretas, relacionadas ao negócio da empresa. Consequentemente, ficam evidentes também as grandes oportunidades e prioridades de atuação para redução de emissões. 

No entanto, nem todas as categorias de emissões se aplicam a determinadas empresas, o que gera a necessidade de cada uma adequar o documento à sua realidade. “É importante entender o que faz sentido para o seu negócio, personalizando o inventário com base em operações reais e evitando dados irrelevantes”, aconselha Isabela.

Segundo a especialista, a análise das categorias existentes e a identificação  daquelas que realmente estão presentes no dia a dia da organização é imprescindível para produzir um formulário eficiente. “A combustão estacionária, que se refere a equipamentos fixos como fornos e caldeiras, por exemplo, talvez não seja algo tão considerável na sua companhia. Esse tipo de ‘limpeza’ inicial, customizando o documento de acordo com o perfil de emissões, simplifica o processo e ajuda a concentrar seus esforços onde realmente importa”, complementa.

  • Engaje todas as áreas a coletar dados

A coleta de dados é um processo que muitas empresas enfrentam dificuldades. Dessa forma, é essencial segmentar as responsabilidades e conscientizar cada equipe sobre o impacto de suas atividades no meio ambiente. 

“Logística, RH, facilities, todas as áreas precisam se transformar em agentes da mudança dentro da organização, impulsionando a busca por soluções mais sustentáveis”, pontua a cofundadora da Zaya. “Os responsáveis pelas iniciativas de sustentabilidade precisam explicar aos integrantes dessas áreas o significado das informações que estão coletando, mostrando que não são apenas números, mas sim representativos das emissões da empresa”, completa. 

A especialista ainda destaca que essa conscientização promove uma mudança de mentalidade, fazendo com que os colaboradores atuem ativamente nesse aspecto. “Quando cada time entende seu papel na jornada de sustentabilidade e descarbonização da empresa, passa a questionar processos, identificar oportunidades e se sentir parte da solução espontaneamente”, enfatiza.

  • Monitoramento mensal para ajustes rápidos

O acompanhamento mensal dos relatórios de sustentabilidade contribui para que as empresas detectem tendências negativas com rapidez. Dessa forma, é possível ajustar processos continuamente e de forma regular, possibilitando a identificação de picos de emissão, a análise de suas causas e a implementação de medidas corretivas ágeis.

“Esperar um ano inteiro para consolidar os dados pode impedir mudanças necessárias em tempo hábil, então a ideia de implementar uma abordagem contínua é indispensável para evitar surpresas desagradáveis no fim do ano”, destaca Isabela.

Para além de 2025
Por fim, a especialista alerta que essas dicas não se tratam de “simples tendências”, uma vez que a sustentabilidade é um processo prático e ininterrupto. “Em tempos de greenwashing, é comum ver empresas divulgando ações que, na prática, não alteram em nada o seu impacto no meio ambiente. A verdadeira mudança deve estar refletida nos números. Por isso, na Zaya, ajudamos organizações a focarem onde importa e gerarem resultados efetivos para o planeta e para o negócio”, conclui.

Quais são os caminhos que a transformação sustentável deve tomar em 2025?

A transformação sustentável é um tema que está se tornando cada vez mais urgente e relevante no cenário atual. Em 2025, acredito que a conscientização será a base para que possamos avançar nesse processo.

Quanto mais as pessoas estiverem conscientes das consequências de suas ações para o meio ambiente e a sociedade, mais fácil será para todos nós trilharmos o caminho da sustentabilidade. E isso não se aplica apenas às grandes empresas ou aos governos, mas a cada um de nós, em nosso dia a dia.

Refletindo sobre esse tema, vejo que a conscientização é, sem dúvida, a chave para essa transformação. Quando entendemos o impacto de nossas escolhas, seja no consumo, no trabalho ou nas interações diárias, nos tornamos mais propensos a adotar práticas sustentáveis.

Trata-se de um benefício imensurável não só para o planeta, porque também gera um efeito direto nos negócios. Empresas que fazem da sustentabilidade um valor genuíno tendem a atrair consumidores que compartilham desses mesmos princípios, criando uma relação de confiança e lealdade.

É como eu costumo dizer: o impacto começa com o indivíduo, mas é a soma dessas atitudes que faz a diferença para o coletivo.

As tendências para 2025

Em 2025, os investimentos sustentáveis, ou ESG (ambiental, social e governança), ganharão ainda mais força – afinal, o planeta pede socorro. Os investidores estão cada vez mais alinhando seus recursos a causas que promovem um impacto positivo no mundo, e a economia circular se destaca como uma tendência crescente.

Na minha opinião, é um modelo que, além de ajudar a reduzir o desperdício, cria novas oportunidades para as empresas que se preocupam com a sustentabilidade, atraindo um público que valoriza o consumo consciente. A infraestrutura sustentável, por sua vez, será moldada por inovações que buscam reduzir o impacto ambiental e promover maior eficiência.

Teremos cada vez mais o uso de materiais reciclados, energias renováveis, a construção modular e o conceito de cidades inteligentes, tendências que também devem transformar a maneira como vivemos e trabalhamos a partir de 2025. Ainda neste âmbito, não podemos esquecer o papel fundamental dos governos, que precisam continuar criando e aperfeiçoando políticas públicas, criando incentivos fiscais para aceleração das mudanças imediatas.

O que aprendemos com COP29?

A COP29, realizada em Baku, Azerbaijão, trouxe avanços importantes, mas também mostrou que ainda há desafios a serem superados. A meta de financiamento climático de US$ 300 bilhões por ano até 2035, por exemplo, gerou discussões entre especialistas, que a consideraram abaixo do esperado; no entanto, o evento destacou a importância de um esforço global para enfrentar a crise climática – e estou otimista de que o Brasil será capaz de influenciar a agenda da COP30, em novembro de 2025, no que tange às urgências que devem ser priorizadas.

O que vejo como essencial para 2025 (e além) é a união de esforços entre empresas, governos e indivíduos. Todos nós temos um papel a desempenhar na criação de um futuro mais sustentável. Acredito que a educação e a conscientização são a base desta transformação. Não se trata de grandes gestos ou discursos vazios, mas de ações consistentes e diárias que, somadas, geram grandes transformações.

Se conseguirmos colocar em prática esses valores e atitudes, poderemos criar um mundo mais “vivo” e justo para as próximas gerações. Afinal, a transformação começa com cada um de nós, em nossas escolhas diárias, e é esse compromisso com o coletivo que vai realmente gerar o impacto positivo que tanto precisamos.

Como escutei de uma especialista em ESG brasileira, a COP30 “NÃO tem que ser uma opção para nós, brasileiros, e sim um DEVER”.

Pesquisa aponta rádio como líder absoluto no ambiente de trabalho

Uma recente pesquisa da Edison Research mostrou o rádio AM/FM como a principal escolha de entretenimento e informação no ambiente de trabalho. Segundo o estudo, 64% das pessoas preferem o rádio para acompanhar o dia a dia profissional, destacando-se pela sua praticidade e diversidade de conteúdo. Em segundo lugar, aparecem os podcasts, escolhidos por 23% dos entrevistados.

Para Roberto Cervo Melão, presidente do SindiRádio, o Sindicato das Empresas de Rádio e TV do Rio Grande do Sul, esses números reforçam a relevância do rádio em diferentes contextos. “O rádio continua desempenhando um papel fundamental na rotina dos brasileiros, especialmente no ambiente de trabalho, onde as pessoas buscam informações atualizadas e uma programação que os mantenha conectados e produtivos. Essa liderança é fruto da capacidade do rádio de se reinventar e oferecer conteúdo acessível e de qualidade.”

O levantamento também evidencia o rádio como um meio de comunicação confiável e de fácil acesso, adaptado às necessidades de quem busca informação, entretenimento e companhia durante o expediente.

O SindiRádio destaca que o desempenho do rádio é fruto de um esforço contínuo para manter sua relevância, integrando-se a novos formatos e plataformas digitais sem perder a essência que cativa os ouvintes. “O rádio é plural, democrático e está sempre ao alcance de todos. É essa conexão que mantém sua liderança e importância no dia a dia das pessoas“, completa Melão.

Eitri muda mercado dos e-commerces e atinge R$ 90 milhões em GMV

A Eitri, companhia SaaS (Software as a service) fundada em 2024, tem como missão simplificar a criação de apps. Com foco em economia e qualidade, a empresa está transformando o comércio digital ao permitir que e-commerces brasileiros desenvolvam soluções móveis com três vezes mais produtividade e um terço do custo. Entre seus clientes estão varejistas de destaque, como C&A e Toymania. Até novembro, a empresa já havia alcançado mais de R$ 90 milhões em Gross Merchandise Value (GMV). 

O crescimento no interesse por soluções de e-commerce mobile e a necessidade de digitalização acelerada durante e após a pandemia gerou muitas oportunidades. A expectativa é que o faturamento até o final do ano seja de R$ 1,5 milhão e, em 2025, de R$ 4 milhões.  

Seus cofundadores, Guilherme Martins, Daniel Zupo e João Machado, têm vasta experiência no universo da tecnologia para o comércio digital. Os profissionais trabalharam por anos em e-commerces de empresas como Americanas, Submarino e Shoptime. Juntos, pensaram em uma alternativa inovadora, que se diferencia das suas concorrentes por permitir que a construção dos apps seja feita de forma mais simples, escalável, flexível, ágil, segura, modular e personalizada. 

Como o trabalho é desenvolvido? 

A companhia transforma o desenvolvimento de aplicativos para e-commerces em um processo mais ágil, eficiente e acessível. Utilizando linguagens como Javascript e Typescript, a solução permite que um único código seja usado para plataformas iOS e Android, eliminando a necessidade de projetos paralelos. Com a ajuda de um design system próprio, as interfaces são criadas rapidamente, e a compilação ocorre na nuvem, garantindo o desenvolvimento sem fricções e acessível de qualquer dispositivo. Para quem precisa de integração backend a estrutura serverless é uma opção prática. Além disso, o deploy é imediato, sem passar pela aprovação tradicional de lojas de aplicativos, oferecendo aos times autonomia para gerenciar todo o ciclo de vida do app com independência e agilidade. Em termos práticos, a Eitri oferece a plataforma, enquanto o cliente implanta e customiza o aplicativo a partir de verticais pré-definidos ou começando do zero. 

A autonomia dos squads é um ponto central. Cada equipe trabalha em seu próprio workspace, com códigos isolados, garantindo que eventuais erros de um time não afetem os demais. Essa abordagem permite deploys frequentes e independentes, eliminando o “release train” tradicional e alinhando-se ao ritmo acelerado das demandas de negócio. O Eitri Manager também reduz barreiras para as áreas de negócios e qualidade, oferecendo recursos como testes via QR Code e controle total de usuários e permissões. Com apenas um clique, é possível realizar deploys ou rollbacks, assegurando maior controle e flexibilidade para entregar resultados rápidos e com alta qualidade. 

“Chegamos ao mercado com o propósito de simplificar a vida das marcas que precisam de presença digital móvel de qualidade, em especial e-commerce. Nossa missão é ajudar empresas, em parceria com suas agências e fornecedores, a desenvolver aplicativos nativos de forma mais acessível e eficiente. Com tecnologia própria, aceleramos o processo de criação, tornando-o simples, ágil, moderno e totalmente personalizável. Queremos transformar esse processo em uma experiência prática e descomplicada, permitindo que tudo seja feito de forma rápida e eficiente, resultando em aplicativos que engajam os usuários e sejam diferenciados para as marcas”, afirma Guilherme Martins, cofundador da Eitri. 

Simbologia do nome  

O nome da empresa é o mesmo do anão da mitologia nórdica que forjou Mjölnir e outros artefatos mágicos para os deuses, demonstrando habilidades excepcionais como ferreiro e construtor. Essa conexão arquetípica com a referência da mitologia nórdica estabelece uma analogia com o fato de que construir apps por meio da Eitri é tão rápido e prático que chega a parecer mágica. 

4 passos para transformar sua ideia em um negócio

Transformar uma ideia em um negócio pode parecer complicado, mas com planejamento e organização, é possível estruturar projetos que façam a diferença. Empresas juniores têm um papel essencial nesse processo, ao conectar o conhecimento acadêmico com as demandas reais do mercado e apoiar jovens empreendedores em seus primeiros passos.

Essas organizações, geridas por estudantes universitários, oferecem serviços como estudos de mercado, planejamento estratégico e desenvolvimento de soluções tecnológicas. Com mais de 1.450 empresas espalhadas pelo Brasil, elas realizaram 24 mil projetos em 2024, de acordo com a Brasil Júnior, confederação que coordena o movimento.

Elias Gabriel, Presidente Executivo da Brasil Júnior, explica como quem deseja iniciar um negócio pode se inspirar no modelo das empresas juniores e seguir etapas fundamentais para transformar ideias em realidade:

  1. Estruturar a ideiaTodo negócio começa com um propósito claro. Identifique o problema que você quer resolver, quem será beneficiado e como sua solução pode funcionar. Essas respostas ajudam a direcionar os próximos passos e alinhar expectativas.
  2. Entender o mercadoPesquise os concorrentes e as necessidades do público que você deseja atender. Essa análise permite criar um diferencial competitivo e ajustar o modelo para atender às demandas reais do mercado.
  3. Buscar apoio especializadoContar com orientação faz toda a diferença no início. As empresas juniores, formadas por estudantes universitários, oferecem consultorias acessíveis que ajudam empreendedores a validar suas ideias. Essas organizações funcionam dentro das universidades, conectando o aprendizado acadêmico com os desafios do mercado.
  4. Testar e ajustarAntes de investir grandes recursos, teste sua ideia em menor escala e colete feedbacks. Essa etapa permite corrigir falhas e refinar a proposta, o que aumenta as chances de sucesso Além de apoiar empreendedores, as empresas juniores preparam estudantes para o mercado. É uma via de mão dupla. Os empreendedores recebem soluções acessíveis e de qualidade, enquanto os estudantes aplicam seus conhecimentos em projetos reais, desenvolvem habilidades práticas e se tornam mais preparados para o mercado. 

DM e Chilli Beans firmam parceria para oferta de Pix parcelado

A rede Chilli Beans, rede especializada em óculos e acessórios, firmou parceria com a DM, grupo de serviços financeiros focado em gestão de crédito, para a oferta do DM Pag, meio de pagamento nos moldes do BNPL (buy now pay later), popularmente conhecido como Pix parcelado. As operações devem se iniciar abrangendo 1100 pontos de venda, entre lojas, quiosques e flagships. A expectativa é que a modalidade consolide a fidelização dos clientes e traga 10% de aumento das vendas pelo próximo ano.

Segundo Ariane Bete, diretora Comercial da DM, a parceria frisa a importância da diversificação dos meios de pagamento no mercado atual. “O brasileiro já tem o costume de fazer compras no crédito, mas ainda há uma parcela do público que não tem acesso aos devidos serviços financeiros. O DM Pag é um produto que permite ao consumidor fazer a compra mesmo que não tenha um cartão de crédito. De forma muito rápida, diretamente no caixa, ele consegue solicitar o crédito e ser avaliado instantaneamente. Com o crédito aprovado, ele paga a primeira parcela no Pix e depois paga o restante mês a mês”.

“A Chilli Beans é movida a inovação. Adoramos trazer novas tecnologias para o nosso ecossistema. Estamos entusiasmados com a possibilidade de oferecer o Pix parcelado aos nossos clientes. Contar com a DM como nossa parceira nesse momento nos ajuda a trazer esse diferencial com excelência e qualidade”, diz Caito Maia, CEO e fundador da Chilli Beans.

A Chilli Beans iniciou suas atividades no final dos anos 90, e hoje é a empresa top of mind no setor de óculos e acessórios na América Latina. A marca está presente em mais de 20 países ao redor do globo. Segundo Ariane Bete, a expectativa é de, em breve, estreitar a parceria com a rede. “Estamos dialogando para oferecer mais meios de pagamento para os clientes da Chilli Beans, aumentando o seu poder de compra e garantindo que possam ter uma boa experiência nas lojas”, finaliza Ariane Bete.

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