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Private Construtora anuncia investimento de R$ 2 bilhões no maior galpão logístico sustentável do Brasil

A Private Construtora, especializada em projetos logísticos e corporativos, acaba de lançar o Private Log, o maior galpão logístico sustentável do Brasil. Situado em Vitória, Espírito Santo, o empreendimento dispõe de mais de 620 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), unindo alta capacidade operacional a um compromisso firme com sustentabilidade e inovação. Com um investimento de R$2 bilhões, o complexo responde à crescente demanda do setor logístico, destacando-se pela incorporação de soluções modernas e sustentáveis que acompanham as principais tendências globais de construção verde.

O projeto obteve quatro importantes certificações internacionais, incluindo a BREEAM, que avalia o impacto ambiental do projeto em aspectos como uso de energia, água, gestão de resíduos e emissões de CO₂. Além disso, obteve as certificações WELL Building Standard, voltada ao bem-estar dos ocupantes, FSC, que assegura o uso de materiais provenientes de fontes responsáveis, e LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que valida a eficiência energética e a minimização do impacto ambiental.

De acordo com Mateus Vitoria Oliveira, CEO da Private Construtora, o Private Log é um modelo de eficiência operacional e responsabilidade ambiental. “O projeto foi desenvolvido para atender às necessidades do setor logístico com alto padrão de qualidade e desempenho, ao mesmo tempo em que incorpora soluções sustentáveis que minimizam o impacto ambiental e atendem a critérios globais de eficiência”, explica Oliveira. O setor logístico é responsável por cerca de 21% das emissões globais de gases de efeito estufa, conforme dados da ONU, e o Brasil contribui com 6% das emissões nacionais, totalizando aproximadamente 139 milhões de toneladas de CO2 anualmente, conforme dados da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec).

A localização estratégica de Vitória foi um fator decisivo para o sucesso do projeto. O estado, que está conectado a 70% do PIB brasileiro dentro de um raio de 1.200 km, proporciona uma excelente conectividade com as principais rotas logísticas do país, facilitando o acesso a consumidores e a empresas. Para Oliveira, a escolha pela área se deu pela sua “alta conectividade com as rotas logísticas do país, o que facilita o acesso ao mercado consumidor e proporciona vantagens operacionais para as empresas que utilizam o galpão em suas operações logísticas.”

O Private Log foi projetado com uma infraestrutura moderna voltada à redução do impacto ambiental. O projeto integra soluções de eficiência energética, como sistemas de iluminação LED e o uso de energia solar, além de práticas para otimizar o consumo de água e reduzir as emissões de carbono. A implementação dessas soluções reflete a crescente demanda por práticas mais responsáveis no setor logístico, que busca atender às exigências de sustentabilidade e eficiência energética.

O galpão também se destaca pela flexibilidade e adaptabilidade de seus espaços. Com uma diversidade de layouts e a possibilidade de personalização dos ambientes, o projetoatende a diferentes tipos de empresas, de diversos portes e segmentos. Essa versatilidade, aliada à alta capacidade de operação e aos padrões de sustentabilidade, faz do projeto uma opção estratégica para empresas que buscam otimizar suas operações logísticas enquanto se alinham às tendências de responsabilidade socioambiental.

Com o lançamento do Private Log, a Private Construtora se posiciona como um dos principais players no movimento de construção sustentável no Brasil. O projeto reflete a busca por soluções eficientes e responsáveis, atendendo às crescentes exigências do mercado e contribuindo para o fortalecimento da posição do Espírito Santo como um polo logístico de excelência no país.

Liquidação Fantástica na loja física do KaBuM! abre o ano com descontos de até 80% nesta sexta

Com 2025 prestes a começar, tem jeito melhor de abrir o ano do que com um upgrade no setup? Pois agora é a hora: o KaBuM! dá as boas-vindas ao novo ano com sua primeira edição da Liquidação Fantástica! Nesta sexta-feira (3), a loja física da marca em São Paulo trará descontos de até 80% para os produtos Open-Box oferecidos pelo KaBuM! no espaço. Além das ofertas imperdíveis, será possível aproveitar todas as vantagens do espaço da marca, como a possibilidade de testar os produtos antes de comprar e a garantia de 3 meses que o KaBuM! oferece para todos os produtos lá vendidos.

Entre os produtos disponíveis com descontos incríveis estarão consoles, smartphones, notebooks, periféricos, hardware e tudo mais que você precisa para montar o seu PC*. Os preços reduzidos desta sexta-feira trarão a oportunidade perfeita de começar o ano com um console novo ou com o PC rodando liso.

Os produtos Open-Box KaBuM! são itens reembalados ou seminovos das maiores marcas de tecnologia, que são recebidos pelo e-commerce e passam por rigorosa inspeção para garantir sua qualidade e funcionamento. O espaço de cerca de 500m² atualmente conta com mais de 6 000 produtos, que chegam à loja com preços reduzidos – que estarão ainda melhores neste início do ano – além de 3 meses de garantia.

Liquidação Fantástica KaBuM!

Data: 3/1/2025, das 8h às 22h

Local: Loja física KaBuM! – Rua Amazonas da Silva, 27, Vila Guilherme, São Paulo, próximo à estação Portuguesa-Tietê do Metrô

*Compras limitadas a 3 unidades do mesmo produto por CPF, sujeito a disponibilidade do estoque promocional.

Personalização na moda impulsiona novas opções de negócios e experiência especiais para clientes

A personalização tem sido uma das principais tendências de consumo nos últimos anos. Além de traduzir para as peças adquiridas sentimentos de pertencimento e exclusividade, este tipo de compra também vem se destacando por ser mais sustentável economicamente para as marcas de moda: com a estamparia em tempo real, por exemplo, a necessidade de estoque é eliminada e o cliente sai na hora com a peça de acordo com a sua preferência

De acordo com  Paulo Akashi, diretor de Vendas da Brother, empresa centenária que se destaca por trazer para o país novas soluções para impressão digital têxtil, este mercado está em plena expansão. “Um estudo da Grand View Research sobre a personalização na moda aponta que o  mercado global de produtos personalizados através da impressão digital têxtil deve atingir US$ 43,3 bilhões até 2030, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 9,7% entre 2023 e 2030. E a demanda por itens como vestuário, brindes corporativos e acessórios personalizados está em alta, impulsionada principalmente pelo e-commerce. Esse é um caminho fundamental para quem busca se diferenciar e atrair o consumidor com ofertas mais direcionadas. Hoje a tecnologia permite agilidade e precisão, reduzindo custos de operação para garantir lucro e valor agregado às peças”, diz.

Lançadas em 2022, as impressoras digitais da Brother Brasil podem atender tanto pequenos empreendedores quanto grandes empresas, garantindo eficiência na produção. É o caso da Brother GTX Pro, máquina capaz de imprimir uma peça em alta resolução em até 30 segundos, dependendo do design e do material. Essa rapidez permite que empresas atendam à demanda crescente por personalização sem comprometer prazos de entrega.

“Com nossas soluções, os clientes conseguem produzir mais rápido e com maior qualidade, seja para um pedido único ou em larga escala. Isso transforma a experiência do consumidor e potencializa os resultados do negócio,” afirma Paulo.

Tendência entre a Gen Z

Quando se fala em personalização, a geração Z é uma das que mais busca produtos personalizados, de acordo com o estudo da Grand View Research. Estes consumidores, nascidos nos anos 2000, estão chegando à cadeia de consumo com novas preferências: focam em sustentabilidade, buscam consumir menos e melhor e a personalização é um diferencial. A capacidade de impressão sob demanda se intensifica como uma solução viável, já que alia alta qualidade de cores e fixação com rapidez e a possibilidade de criação de estampas únicas.

“Ao desenvolvermos nossas soluções, focamos em um sistema operacional que reúne a flexibilidade do sistema de impressão direta em tecido (DTG), permitindo que as empresas ofereçam tiragens reduzidas sem perda de qualidade ou custo-benefício”, reforça o executivo da Brother. Atualmente, mais de 50 empresas já são atendidas por soluções da companhia.

ANBIMA: Ainda minoria entre os influenciadores de finanças, mulheres engajam mais com abordagem educativa, aponta estudo

Embora representem uma minoria no universo dos influenciadores financeiros, as mulheres estão conquistando a atenção e a confiança do público com conteúdo voltado para a educação financeira, de acordo com a 7ª edição do Finfluence – quem fala de investimentos nas redes sociais, estudo da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Ibpad (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados).

+Confira o relatório na íntegra

Dos 571 influenciadores monitorados no primeiro semestre deste ano, apenas 65 (11,5%) são mulheres, contra 376 homens e 130 perfis corporativos. Apesar da desvantagem numérica, os conteúdos publicados por elas no X, Instagram, YouTube e Facebook geram 21% mais engajamento do que os dos seus colegas homens: 3.686 interações médias contra 3.041. Quando comparados aos dados do FInfluence 6, que analisou o segundo semestre de 2023, o engajamento médio nas postagens das influenciadoras teve alta de 85,4%, enquanto os conteúdos dos homens engajaram 26,1% mais no mesmo período. As influenciadoras também aumentaram sua base de seguidores em 5% no primeiro semestre de 2024 e contam com uma audiência média 29% maior em comparação aos homens.

“As mulheres têm um papel muito importante na disseminação de conhecimento financeiro nas redes sociais, especialmente no campo educativo. Elas abordam questões práticas, explicam conceitos de forma acessível e atraem um público interessado em aprender e aplicar esse conhecimento em sua vida cotidiana”, analisa Amanda Brum, gerente-executiva de Comunicação, Marketing e Relacionamento com Associados da ANBIMA.

Palavras como “investimento”, “dinheiro”, “renda”, “mercado”, “aula” e “aprenda” aparecem com mais frequência nas postagens das influenciadoras, sugerindo um foco mais educativo. Quando elas citam produtos financeiros específicos, falam principalmente sobre ações (1.648 menções) e criptomoedas (765). Ambos os produtos também se destacam nas citações dos influenciadores, mas em quantidade bem maior: 32.224 e 17.187, respectivamente.

“O olhar feminino sobre os temas de finanças é essencial, especialmente em um país como o Brasil, onde muitas famílias têm mulheres como chefes de família e responsáveis pela gestão do orçamento doméstico. As influenciadoras têm um papel transformador ao trazer conteúdos educativos que conectam o público a uma visão prática e acessível de planejamento e investimento. Essa representatividade fortalece a autonomia financeira das mulheres e inspira uma nova geração a lidar com suas finanças de forma mais consciente”, completa Amanda.

Estudo da Softtek aponta 5 tendências tecnológicas em alta para 2025

A transformação digital está avançando em um ritmo exponencial, e antecipar tendências tornou-se um fator decisivo para que as empresas consigam inovar.

Diante desse cenário, o mercado tecnológico enfrenta um momento histórico, no qual a convergência de tecnologias emergentes está redefinindo as regras do jogo, criando um paradigma de vantagem competitiva e crescimento.

A Softtek, multinacional líder no setor de TI na América Latina, divulgou relatório com as principais tendências tecnológicas para 2025, que funcionarão como pilares sobre os quais o futuro dos negócios será construído.

Essas tendências representam não apenas avanços tecnológicos, mas também oportunidades para reinventar a maneira como empresas operam, inovam e conectam-se com o mundo. Confira abaixo quais são elas.

1.      Autonomia Total

Em um mercado dinâmico, a capacidade de adaptação e decisão rápida é essencial para o sucesso, e a “Autonomia Total” surge como a nova fronteira competitiva. Ela vai além da automação tradicional, incorporando sistemas inteligentes que podem aprender, otimizar e evoluir sem intervenção humana, proporcionando às empresas uma vantagem significativa.

Os sistemas autônomos de Inteligência Artificial, baseados em algoritmos avançados, permitem a análise de dados em tempo real, a identificação de padrões e a tomada de decisões informadas. Esses sistemas podem ser aplicados em diversas funções comerciais, como gestão de estoque, detecção de fraudes e otimização da cadeia de suprimentos.

Além disso, a autonomia total inclui a gestão autônoma de dados, por meio da qual a IA e o aprendizado de máquina melhoram a eficiência operacional.

A infraestrutura de TI e operações de segurança autônomas também são essenciais, permitindo maior eficiência, segurança e escalabilidade. Os benefícios incluem inovação acelerada, personalização, otimização da cadeia de suprimentos, sustentabilidade e resiliência organizacional.

2.      Executivos artificiais

A Inteligência Artificial (IA) evoluiu de uma ferramenta para tarefas específicas, se tornando um membro proativo dentro das organizações ao fornecer insights estratégicos.

Impulsionada por avanços em processamento de linguagem natural, deep learning e análise preditiva, a IA agora aprende e se adapta continuamente, integrando-se aos fluxos de trabalho e ajudando as empresas a serem mais ágeis e competitivas. Essa capacidade analítica também otimiza operações, impulsiona a inovação e libera recursos humanos para tarefas de maior valor.

A incorporação de “executivos artificiais” reflete o potencial transformador da IA, que pode tomar decisões estratégicas e operacionais com grande precisão. Esses sistemas processam grandes volumes de dados em tempo real, oferecendo recomendações detalhadas e melhorando a eficiência na tomada de decisões.

3.      Software autoevolutivo

O rápido avanço da tecnologia levou a uma nova fronteira no desenvolvimento de software: a ascensão do software autoevolutivo, alimentado por Inteligência Artificial Generativa. Essa inovação transforma radicalmente o papel dos desenvolvedores de software, concentrando-os em papéis mais estratégicos e criativos e supervisionando sistemas que podem se adaptar e otimizar a si mesmos.

Além de redefinir como o software pode ser desenvolvido e mantido, essa mudança de paradigma também abre novas possibilidades em termos de eficiência e capacidade de resposta às necessidades do mercado.

O software autoevolutivo é baseado em algoritmos de aprendizagem profunda e técnicas de programação, permitindo que os sistemas, mais que resolver problemas, identifiquem oportunidades de otimização e melhorem continuamente seu desempenho.

A programação genética usa algoritmos evolutivos para criar softwares e aplicações que se adaptam e evoluem de forma autônoma, aplicando os princípios de seleção natural para determinar as melhores soluções.

O futuro do desenvolvimento de software é marcado pela integração de tecnologias emergentes e metodologias avançadas que permitem a criação de sistemas mais inteligentes, flexíveis e adaptáveis.

4.      O Mais Recente Ativo Digital: Emoções

Na era digital de hoje, as emoções humanas se tornaram um bem inestimável, transformando-se em um novo eixo em torno do qual as inovações tecnológicas giram.

A capacidade de entender, analisar e responder às emoções humanas não é mais uma habilidade humana exclusiva, mas uma característica fundamental das tecnologias emergentes.

Este avanço marca o início de uma revolução no qual as emoções e a empatia, qualidades intrinsecamente humanas, são integradas ao ecossistema digital, estabelecendo métricas e modelos que permitem seu monitoramento e análise profunda.

A IA emocional está na vanguarda desta transformação, fornecendo às máquinas a capacidade de reconhecer e entender as emoções humanas. Não se trata simplesmente de identificar se alguém está feliz ou triste; a verdadeira inovação está na capacidade de interpretar nuances emocionais complexas e responder de forma empática e pessoal.

O impacto dessa tecnologia é profundo e se estende a todas as facetas da interação homem-máquina. No âmbito empresarial, a IA emocional permite uma personalização sem precedentes, em que cada interação se torna uma oportunidade de estabelecer conexões emocionais autênticas com os clientes.

5.      Estratégia Quântica

A computação quântica está emergindo como a próxima grande revolução tecnológica, prometendo transformar como as empresas operam e competem.

Tal salto tecnológico, baseado em princípios da mecânica quântica, como superposição e emaranhamento, oferece capacidades de processamento muito além das limitações da computação clássica.

Qubits (ou bit quânticos), diferentemente dos bits tradicionais, podem existir em vários estados simultaneamente, permitindo que computadores quânticos processem, exponencialmente e de forma mais rápida, enormes volumes de dados.

A computação quântica não apenas promete velocidade e eficiência, mas também abre uma gama de possibilidades para o desenvolvimento de soluções anteriormente inimagináveis. Este poder transformador posiciona a computação quântica como um catalisador essencial na evolução de várias indústrias, da segurança cibernética à Inteligência Artificial e gerenciamento de dados.

Para conferir o relatório completo, acesse: https://www.softtek.com/digital-trends-2025?hsCtaTracking=f2e8bf68-7e2b-47d5-af50-22862a066a2a%7Cec64f9e0-799d-4d2d-bf59-63a0a9ed2a96

Mulheres e homens têm impactos diferentes no trabalho após se tornarem pais

O nascimento de um filho representa um divisor de águas na vida pessoal e profissional dos pais, mas homens e mulheres experimentam essa transição de forma desigual no ambiente de trabalho. As legislações de licença-maternidade e paternidade, apesar de terem evoluído ao longo dos anos, ainda reforçam disparidades que impactam diretamente a carreira das mulheres. 

Enquanto a licença-maternidade no Brasil pode durar até seis meses, a licença-paternidade é bem menor, com apenas cinco dias úteis garantidos por lei, o que amplia o desafio da equidade de gênero no retorno ao trabalho. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ainda mostram que, em 2021, a taxa de participação feminina na força de trabalho foi de 51,6%, bem abaixo dos 71,6% dos homens. Essa diferença se agrava após a maternidade, com um aumento de até 50% no gap de participação entre mulheres e homens que têm filhos em comparação àqueles sem filhos. 

De acordo com Bia Nóbrega, especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional, ao longo dos últimos 30 anos, o mercado de trabalho passou por avanços importantes, mas as mulheres ainda enfrentam barreiras de todo o tipo após o nascimento dos filhos. “A maternidade continua a ser um dos maiores desafios na trajetória profissional feminina. As consequências são especialmente evidentes durante os primeiros cinco anos de vida da criança, período em que a dedicação ao cuidado infantil é mais intensiva”, conta.

Redução de jornada, horários flexíveis, ampliação de licenças, horário livre e pago para lidar com questões como consultas médicas e adaptação escolar, entre outros tópicos, ainda são temas com discussões bastante embrionárias no país. “Além disso, quando esses assuntos são conversados, foca-se em torná-los direitos femininos, quando deveriam ser estendidos a qualquer cuidador, justamente para sobrecarregar menos as mulheres quando o tema é cuidar da carreira e dos filhos”, explica. 

Nesse contexto, essas profissionais ainda enfrentam a difícil tarefa de equilibrar a vida profissional com responsabilidades domésticas em geral – vistas como responsabilidades femininas, e os efeitos desse desequilíbrio são amplificados pela falta de políticas de apoio adequadas, como a oferta de creches e escolas de tempo integral. É importante também ressaltar que mães solo são a segunda maior formação familiar no Brasil, o que leva para a mão delas ainda mais responsabilidades e desafios. 

Um mercado de trabalho nada equitativo

Além das questões de participação no mercado de trabalho, também existe uma disparidade considerável em termos salariais. Estudos mostram que, em 2021, as mães ganhavam cerca de 22,8% menos que os pais em funções similares. Isso reflete tanto uma desvalorização do trabalho feminino quanto a pressão cultural que coloca as mulheres como principais cuidadoras.

Para promover um ambiente corporativo mais inclusivo e equitativo, especialistas sugerem que as empresas adotem medidas como a flexibilização das jornadas de trabalho, ampliação da licença-paternidade e implementação de políticas de licença parental compartilhada. “É necessário criar uma cultura organizacional que apoie tanto homens quanto mulheres no equilíbrio entre vida profissional e familiar, para que a equidade vá além das vagas de escritório oferecidas em pé de igualdade a todos os gêneros”, defende a especialista. 

Os desafios enfrentados pelas mulheres após o nascimento de um filho são, em grande parte, reflexo de normas sociais enraizadas. No entanto, com a implementação de políticas públicas e empresariais focadas nesse assunto, o impacto dessas desigualdades pode ser reduzido. Iniciativas como creches acessíveis e a conscientização de que investir no apoio à primeira infância é também cuidar de uma comunidade futura mais saudável, com acesso a melhores condições de educação e trabalho, são passos fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade que valorize e apoie a diversidade.

3 passos para o Planejamento Estratégico do futuro

O mundo está diferente e as estratégias ultrapassadas já não funcionam mais. Hoje, temos a inovação batendo na nossa porta todos os dias, com inteligência artificial atualizada constantemente. Quem não estiver conectado com a novidade, com o ineditismo, vai ficar para trás. Por isso, é preciso mudar, é preciso atualizar, também, a forma de planejar. Afinal, novos tempos pedem um novo planejamento”.

A fala acima traduz o espírito que a empresária, conselheira, escritora e palestrante Tarsia Gonzalez levou para a divulgação dos pilares estratégicos do planejamento 2025 da gigante Transpes, uma das maiores empresas de logística do país, com 23 filiais espalhadas pelo país e vencedora, por três anos consecutivos, do Prêmio Você S/A Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil.

Segundo Tarsia, o comercial das empresas precisa estar ciente das mudanças, assim como a área de Recursos Humanos: “a ideia é que a companhia, como um todo, assuma uma postura futurista, ousada, sem deixar de lado os valores que norteiam seu crescimento”. Ela elenca três pontos-chave de um planejamento estratégico que vai preparar as empresas para o futuro:

Primeiro passo: Padronização de Processos

Quando falamos em padronização, o objetivo é criar uma base estruturada de precificação e disseminar o conhecimento técnico essencial (tributário, fiscal, rotas, equipamentos e operações) para toda a equipe. Isso faz com que os times trabalhem em uníssono, caminhando em busca das mesmas metas e com as mesmas ferramentas.

E como conseguie? Tarsia responde: “com a implementação de treinamentos contínuos e ferramentas que centralizem informações estratégicas, garantindo que o comercial esteja preparado para atuar com visão consultiva e empoderado com dados confiáveis˜.

Segundo passo: Alinhamento entre Comercial e Operação

Aqui, o intuito é garantir a integração fluida entre comercial e operação, eliminando gargalos na passagem de bastão e criando sincronia no ciclo de captação, venda e entrega. Esse movimento diminui a chance de erros, atrasos e, especialmente, ajuda na manutenção da qualidade de toda a cadeia produtiva. Como fazer? “estruturando rituais de alinhamento (reuniões regulares e check-ins) entre as áreas para antecipar desafios e ajustar expectativas, assegurando a entrega e satisfação do cliente”, explica Tarsia.

Terceiro passo: Engajamento do Cliente e Foco na Relação Consultiva

Superar a relutância dos clientes em fornecer feedback (NPS) e fortalecer o relacionamento comercial com posicionamento consultivo e estratégias de engajamento é urgente, em tempos de hiperinformação e inovação constante. Segundo Tarsia, isso se consegue adotando abordagens personalizadas, como follow-ups direcionados, compartilhamento de resultados e construção de propostas de valor claras que demonstrem benefícios tangíveis para o cliente.

Para a especialista, é mais do que hora das companhias brasileiras entenderem que o mundo é o limite, e que só a governança e a padronização, unidas a uma mente aberta para o futuro, pode alavancar o mercado e levar o Brasil a uma outra realidade. “É mais do que tempos de usarmos o conhecimento que já detemos e a qualidade dos nossos processos para levar o nosso país a uma posição inovadora e próspera. Eu acredito, e você?”.

Como se preparar para o primeiro apagão cibernético de 2025?

A crescente dependência de sistemas digitais interconectados transformou a infraestrutura cibernética em um dos pilares fundamentais da economia global. No entanto, essa conectividade também revelou vulnerabilidades críticas. De acordo com relatório da IBM, em 2023, o custo médio de um vazamento de dados atingiu o recorde de US$ 4,45 milhões, reforçando o impacto financeiro dos erros e ataques hackers.

Nos últimos anos, o mundo testemunhou uma série de incidentes prejudiciais às empresas e usuários. Em julho, uma falha em um dos sistemas de segurança da CrowdStrike afetou 8,5 milhões de computadores no mundo inteiro. Em 2022, o ataque à Colonial Pipeline, nos Estados Unidos, paralisou uma parte significativa das operações da maior rede de dutos do país, interrompendo o fornecimento de combustível e gerando uma crise temporária.

Incidentes como esses, além de causar prejuízos financeiros bilionários, comprometem informações pessoais e estratégicas, destacando a urgência de estratégias robustas de cibersegurança. A pergunta que se impõe agora não é mais se ocorrerá um colapso, mas quando como as organizações estão se preparando para reduzir os impactos do próximo apagão cibernético.

“Os ‘apagões’ cibernéticos não apenas colocam em risco as operações empresariais, mas também expõem governos a vulnerabilidades, interrompendo serviços críticos e comprometendo dados sensíveis”, analisa Guilherme Barbosa, Engenheiro de Sistemas da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B. O especialista alerta que ataques de ransomware e falhas em sistemas críticos, como o da CrowdStrike, podem desencadear verdadeiros apagões globais se não forem combatidos com abordagens robustas de cibersegurança. 

Para enfrentar esse desafio, é urgente adotar medidas preventivas. Com a digitalização, a economia global passou a depender fortemente da computação em nuvem, concentrando-se em um número cada vez menor de provedores desses serviços; mas a diversificação de fornecedores de tecnologia reduz a dependência de um único ponto de falha, enquanto a criação de planos de resposta a incidentes assegura que, em caso de ataque, as operações possam ser retomadas rapidamente. 

Além disso, o investimento em tecnologias avançadas, como inteligência artificial para detectar anomalias e sistemas de criptografia aprimorados, são essenciais para proteger dados sensíveis. O treinamento contínuo das equipes é fundamental, garantindo que os colaboradores estejam capacitados para identificar e lidar com as ameaças, implementando práticas de cibersegurança eficazes.

“Diversificar fornecedores e adotar planos robustos de resposta a incidentes são as primeiras ações que empresas e governos devem adotar para mitigar os impactos de um apagão cibernético. Embora o risco seja concreto, a gravidade pode ser significativamente minimizada com uma troca eficiente de informações e uma resposta ágil a ataques em larga escala”, finaliza Guilherme.

Fazer um bom pitch de vendas é essencial para captar a atenção de investidores

No setor de startups, um pitch de vendas é algo essencial para que os empreendedores possam vender a ideia do negócio a um investidor potencial. E essa ideia precisa resolver um problema, uma dor latente no mercado em que a empresa atua. 

Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, que apoia fundadores visionários na jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência, um ponto essencial é a startup entender profundamente as demandas de quem deseja ter como cliente. “O que gostamos de ver são sinais claros de que a startup encontrou uma dor relevante no mercado e está em crescimento para resolvê-la”, afirma.

A especialista explica que muitos indicadores, como MRR, CAC e LTV, podem não estar consolidados ainda nas startups, mas o pitch precisa mostrar que a empresa entende os problemas que seus potenciais clientes gostariam de ver resolvidos. “Os empreendedores precisam deixar claro no pitch que estão trabalhando para oferecer uma solução, e nosso papel é impulsionar e ajudar a acelerar a máquina de vendas da startup, dando apoio para que atinja seu próximo nível”, diz Marilucia.

De acordo com a cofundadora da Start Growth, criar uma história envolvente, ser sucinto e usar linguagem simples também são ações fundamentais. “Quando a narrativa é envolvente, ela ajuda a manter a atenção e torna o potencial investidor mais receptivo”, orienta.

Confira cinco  orientações da mentora de startups para a realização de um bom pitch:

Seja objetivo: É preciso que o empreendedor seja claro e direto, sem enrolações nem explicações complexas, afinal os investidores não costumam ter muito tempo disponível e os pitchs costumam ser breves. “É preciso focar nos pontos mais importantes para captar a atenção”, afirma Marilucia. 

Conheça profundamente o mercado de atuação: Mostre que conhece a área na qual pretende atuar e esteja pronto para responder perguntas de forma firme. 

Explique a dor que seu produto ou serviço resolve: Deixe claro que a startup conhece o cliente em profundidade e entende o seu problema, trabalhando para resolvê-lo.

Dê destaque para a solução: Explique o porquê de seu produto ou serviço ser a solução mais adequada para o problema que foi mencionado. O que o torna único em relação à concorrência?

Use dados e provas sociais: Um bom pitch pode mostrar dados, depoimentos ou estudos que comprovem que a solução apresentada é eficaz.

Mentora dá 7 sugestões para startups atraírem o olhar de investidores em 2025

Com investidores cada vez mais criteriosos, as startups que desejam chamar a atenção em 2025 precisam ir além de boas ideias. É preciso mostrar provas claras de resiliência, potencial de crescimento e impacto no mercado. No entanto, essa seletividade não deve ser encarada como barreira, mas como uma oportunidade para empreendedores que sabem apresentar diferenciais.

De acordo com o relatório “Estado Global de Venture Capital 2023”, o número de aportes diminuiu globalmente nos últimos dois anos, tornando os investidores mais seletivos. Apesar disso, startups que combinam soluções inovadoras com uma compreensão clara de suas métricas e mercado têm atraído atenção.

De acordo com Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, empresa de Venture Capital que apoia fundadores combinando expertise e capital, o mercado está mais exigente, mas as startups que demonstram um entendimento profundo do seu propósito têm maiores chances de atrair investidores. “A resiliência e a paixão pelo propósito da startup são características determinantes para o sucesso. É preciso ser obstinado e apaixonado pelo problema que a startup nasceu para resolver, pois isso gera valor perceptível para o cliente”, afirma.

Segundo Marilucia, o empreendedor deve estar mais comprometido com o problema do que com a solução, porque, ao fazer isso, o sucesso tende a ser uma consequência natural. “Quando os empreendedores se concentram na dor a ser resolvida, isso reflete em soluções que realmente fazem a diferença e em estratégias que geram valor agregado para os usuários. Isso é o que torna a startup um negócio sustentável e atraente para investimentos”, afirma.

Outra orientação importante é apresentar um plano de negócios robusto, com detalhes sobre o modelo de operação, estratégias de mercado e projeções financeiras claras. “Os investidores querem compreender como os recursos serão usados para escalar a startup e garantir sua sustentabilidade”, diz Marilucia.

Métricas financeiras e operacionais também são diferenciais importantes para chamar a atenção. Indicadores como MRR (Receita Recorrente Mensal), CAC (Custo de Aquisição de Clientes), controle do cash burn e crescimento da receita ajudam a mostrar que a startup tem uma gestão estruturada e visão de longo prazo. “Startups que conseguem provar tração, crescimento de usuários e retenção elevada transmitem confiança ao investidor. É essencial demonstrar que o produto ou serviço atende a uma necessidade real no mercado”, observa a mentora.

Finalmente, de acordo com a cofundadora da Start Growth, vale a pena investir em um bom pitch para conquistar atenção. “Um pitch bem executado é um convite para o investidor entrar na jornada da startup. Ele deve mostrar o que foi feito até agora e como o aporte permitirá dar o próximo grande passo”, explica Marilucia.

A especialista ressalta que uma documentação bem organizada é fundamental, especialmente para rodadas mais avançadas. “Registros financeiros, contratos e direitos de propriedade intelectual precisam estar em ordem para facilitar o processo de due diligence e reforçar a confiança dos investidores”, explica. “E para as startups que ainda não captaram investimentos, ter resiliência é essencial”, finaliza. 

Sete passos para atrair o olhar dos investidores em 2025, segundo Marilucia Pertile:

  1. Ser obstinado e apaixonado pelo problema que a startup nasceu para resolver
  2. Ter um plano de negócios robusto, que detalhe estratégias de mercado, modelo de receita e projeções financeiras claras
  3. Demonstrar métricas sólidas, evidenciando indicadores, como crescimento da receita, retenção de clientes e eficiência operacional
  4. Validar o produto no mercado, provando que a solução é relevante e já está gerando resultados reais
  5. Possuir diferenciação competitiva, que torne a startup única no mercado
  6. Manter a documentação bem organizada para facilitar a análise dos investidores
  7. Investir em resiliência, especialmente se a startup ainda não tiver recebido aportes
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