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Startup sediada na Unicamp oferece 13 cursos gratuitos com certificado

FM2S, startup de Educação localizada no Parque Científico e Tecnológico da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), está com 13 cursos 100% online e gratuitos. Os temas abrangem conhecimentos técnicos (hard skills) e habilidades sociais (soft skills), que vão desde fundamentos de ciência de dados, projetos, qualidade e liderança, até autoconhecimento, uso do LinkedIn e universo da melhoria contínua.

“A oferta desses cursos gratuitos reflete nossa missão de ampliar o acesso ao conhecimento e promover a inclusão. Eles são uma excelente oportunidade para qualquer pessoa se capacitar, seja um profissional experiente, alguém em busca de uma nova colocação ou quem está começando na carreira. Essas capacitações podem fazer a diferença em entrevistas de emprego, mudanças de carreira ou até mesmo para alcançar posições mais altas dentro de uma organização”, destaca Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S.

As aulas trazem conceitos sólidos e exemplos práticos, com casos reais de como aplicar a teoria no dia a dia e no ambiente profissional. Os professores são formados por instituições como Unicamp, USP, Unesp, FGV e ESPM, além de terem ampla vivência em consultorias.

As iniciativas são abertas a todas as pessoas interessadas e as inscrições devem ser feitas até 31 de janeiro, em https://www.fm2s.com.br/cursos/gratuitos. É possível se inscrever em quantos cursos desejar. O acesso é válido por um ano após a inscrição, com um mês de suporte e certificado incluso.

Confira todos os cursos disponíveis:

– White Belt (8 horas) e Yellow Belt (24 horas), para embarcar no mundo Lean Seis Sigma e melhoria contínua, com certificação internacional;

– Introdução ao Lean (9 horas);

– Fundamentos da Gestão da Qualidade (9 horas);

– Fundamentos da Gestão de Projetos (5 horas);

– Fundamentos da Gestão da Produção Industrial (8 horas);

– Fundamentos da Gestão Logística (6 horas);

– Fundamentos de Gestão e Liderança (5 horas);

– Fundamentos da Ciência de Dados (8 horas);

– OKR – Objectives and Key Results (5 horas);

– Método Kanban (12 horas);

– Desenvolvimento profissional: autoconhecimento (14 horas);

– LinkedIn Avançado (10 horas).

Você está realmente recebendo tudo o que vende?

Quando o assunto é gestão financeira, muitos empreendedores focam imediatamente no controle de despesas. E, embora isso seja essencial, será que apenas gerenciar os custos garante a saúde financeira do negócio? Há outro aspecto igualmente relevante: assegurar que o que foi vendido está sendo efetivamente recebido.

Inconsistências em pagamentos: um problema mais comum do que parece

Recentemente, uma franqueada do setor de calçados relatou uma situação inesperada. Ao revisar suas operações, percebeu que nem todas as vendas realizadas estavam sendo depositadas na conta da empresa. Mas como isso era possível? Apesar de as transações estarem registradas no sistema de ponto de venda, os valores não apareciam no relatório de pagamentos por cartão. A tarefa de conferir manualmente o grande volume de transações diárias era inviável, levando-a a buscar uma solução tecnológica.

A resposta veio com a implantação de um software de conciliação de cartões, que identificou automaticamente discrepâncias recorrentes entre o que era vendido e o que realmente entrava na conta bancária. Descobriu-se que algumas vendas, embora registradas no sistema da loja, não constavam nos relatórios das adquirentes, o que significava valores que simplesmente deixavam de ser pagos.

Após eliminar a possibilidade de problemas internos, revisando minuciosamente as operações da loja com os comprovantes das maquininhas de cartão em mãos, a franqueada constatou que o problema estava em falhas operacionais da própria adquirente.

Casos como esse são mais comuns do que se imagina. Para se ter ideia, entre 2022 e 2023, a F360, por meio de sua funcionalidade de conciliação de cartões, ajudou clientes a recuperarem R$159 milhões em valores que, de outra forma, poderiam ter sido perdidos.

Automação: a chave para evitar perdas financeiras

Além de identificar vendas que não foram pagas, sistemas de conciliação também detectam cobranças indevidas nas taxas aplicadas, que podem divergir dos valores negociados com as bandeiras de cartão. Isso representa outra fonte de perdas significativas para os lojistas.

No varejo, onde o volume de vendas é alto, realizar a conciliação manual é quase impossível. A tecnologia, nesse contexto, torna-se uma grande aliada, permitindo que discrepâncias sejam identificadas rapidamente e que valores não se percam em meio à complexidade do fluxo financeiro. Mesmo inconsistências aparentemente pequenas, como 0,1% das vendas, podem resultar em prejuízos expressivos ao longo do tempo. Há casos de varejistas que recuperaram milhares de reais ao corrigirem falhas detectadas com o uso de softwares.

Embora cartões de crédito e débito sejam considerados meios seguros de pagamento, o lojista precisa estar atento a todas as etapas do processo. Isso inclui não apenas a conferência das vendas realizadas, mas também das taxas aplicadas. Franqueadores, por exemplo, frequentemente negociam condições especiais com as bandeiras para suas redes, mas é crucial verificar se os valores acordados estão sendo cobrados corretamente no dia a dia.

Automatizar a conciliação financeira é uma estratégia indispensável. Pequenos erros diários, se ignorados, podem se acumular e causar um impacto significativo no fechamento do ano. Imagine uma taxa mal calculada aplicada em cada parcela de uma venda a prazo: sem uma ferramenta para identificar essas discrepâncias, o lojista dificilmente perceberia o problema, mas o impacto no faturamento seria real.

Portanto, não deixe dinheiro escorregar por falhas de conciliação. No varejo, cada centavo faz diferença, e garantir que todas as vendas sejam devidamente recebidas é essencial para a sustentabilidade do negócio.

Mudança de checagem de fatos na Meta levanta preocupações para o novo formato

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou o encerramento da checagem de fatos nos Estados Unidos. O executivo comunicou ainda que o programa será substituído pelo sistema de checagem por “notas comunitárias”, o mesmo utilizado pelo X (ex-Twitter). 

Para Marcelo Crespo, professor e coordenador do curso de Direito da ESPM, esta substituição tem implicações políticas e legais de longo alcance, inclusive no Brasil. “No sistema anterior, a checagem dos fatos era realizada por terceiros independentes e tinha um foco técnico e não enviesado. Ao passar a contar com um sistema de “notas da comunidade” para avaliar o conteúdo, pode-se abrir um largo caminho para a manipulação organizada por grupos com pontos de vista enviesados. Em uma sociedade fortemente dividida, como o Brasil, a subjetividade dos participantes resultará em uma opinião muito mais favorável ao conteúdo dividido e desinformativo e muito menos à discussão.”

O professor destaca que, apesar da nova abordagem parecer inovadora, ela não dispensa os métodos que podem ser aplicados tecnicamente para enfrentar a desinformação de maneira eficaz. “No Brasil, essa mudança tende a reforçar o debate sobre a responsabilidade das empresas envolvidas, tornando a Meta ainda mais dependente da moderação responsável. Além disso, o sistema precisará ser lançado de maneira transparente e em conformidade com as normas nacionais. Esta alteração pode ter um impacto negativo significativo, tanto politicamente quanto legalmente.”

Bruno Peres, professor de marketing digital da ESPM, pontua que a decisão propõe uma abordagem diferente à moderação de conteúdo com uma ideia de promover maior liberdade de expressão, mas sem a confirmação de ser um sistema eficaz. “Não existem testes, estudos ou maiores explicações detalhadas que comprovem o fato, então isso levanta uma série de preocupações sobre a eficácia desse novo formato de combater a desinformação.” Peres destaca ainda que o movimento pode ter ligação política e que a falta de clareza na mudança levanta preocupações para o novo formato. 

A decisão da Meta pode impactar a confiança dos usuários, de acordo com Rafael Terra, professor de marketing digital da ESPM. O professor reforça que a mudança pode intensificar a polarização nas redes, tornando ainda mais crucial que empresas e indivíduos atuem com ética para manter a confiança do público. “Embora a mudança promova maior participação, pode gerar preocupações sobre a credibilidade e o controle de desinformação. É um modelo que requer maturidade digital dos usuários para evitar manipulações e vieses.” O professor reforça que é preciso educar a comunidade para que esse sistema funcione adequadamente. Além disso, é importante ficar atento, pois a retirada de verificadores profissionais pode levar à amplificação de notícias falsas e informações prejudiciais. “Isso é especialmente perigoso em contextos políticos ou sensíveis.”

Receita Federal monitora Pix, moedas digitais e doações desde 1º de janeiro

A partir de 2025, uma nova regulamentação estabelecida pela Receita Federal vai impactar a forma como as transferências financeiras realizadas via Pix, entre outras transações, serão fiscalizadas. A partir de agora, transferências superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas deverão ser reportadas à Receita pelas operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento, como aplicativos de pagamento e bancos digitais. A medida, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro, faz parte do esforço da Receita Federal para aprimorar o controle sobre as movimentações financeiras no país.

A nova regra foi estabelecida pela Instrução Normativa RFB nº 2.219/24, anunciada em setembro do ano passado, e agora as informações deverão ser enviadas obrigatoriamente via e-Financeira, o sistema eletrônico da Receita Federal que faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), já utilizado para coleta de dados de contas bancárias, investimentos e previdência privada. Com a mudança, as operadoras de cartões de crédito e as instituições de pagamento também terão que prestar essas informações ao Fisco, ampliando o escopo da fiscalização.

Trabalhadores informais – De acordo com André Felix Ricotta de Oliveira, professor doutor em Direito Tributário e sócio da Felix Ricotta Advocacia, com a implementação dessas novas regras, a Receita Federal passará a receber informações sobre os valores que trabalhadores informais, como autônomos e freelancers, recebem ao longo do mês, seja por meio de Pix, PayPal ou outras plataformas. Isso permitirá que o Fisco verifique se os valores recebidos foram devidamente declarados pelos contribuintes.

“Para aqueles que recebem mais de R$ 5 mil mensais, a partir de agora, não há mais isenção. Essas pessoas terão que declarar o Imposto de Renda, e o Fisco irá cruzar as informações de movimentação financeira com as declarações”, explica Oliveira.

Ganhos e doações – Diante dessas novas regras, é fundamental que o contribuinte declare corretamente todas as fontes de renda ao Imposto de Renda. Isso inclui não apenas os ganhos provenientes do trabalho e de capital, mas também qualquer outro valor recebido, como proventos, rendimentos e doações.

No caso de doações recebidas de familiares, o valor estará sujeito à regra do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação). Dependendo do estado, o contribuinte pode estar isento dessa tributação. “É importante que o contribuinte declare corretamente as suas fontes de renda, evitando problemas com a Receita Federal”, acrescenta Oliveira.

Fiscalização de moedas digitais – Além disso, a Receita Federal também ampliou a base de dados do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) para incluir informações sobre movimentações em moedas digitais e contas pós-pagas, expandindo ainda mais a fiscalização sobre as transações financeiras realizadas de forma não convencional.

Nova regulamentação – Oliveira também destaca a importância de os contribuintes estarem atentos às mudanças nas regras de declaração. “A Receita Federal passará a monitorar um volume maior de transações financeiras e isso pode gerar um aumento significativo na fiscalização. Portanto, é essencial que o contribuinte esteja em conformidade com a nova legislação e declare todas as suas fontes de renda de forma transparente”, finaliza o tributarista.

Reforma tributária: 5 pontos de atenção para o e-commerce

A Reforma Tributária está em pauta no Brasil, trazendo mudanças significativas que vão afetar diversos setores, inclusive o e-commerce. As empresas desse mercado deverão reavaliar, principalmente, fluxo de caixa, os preços de compra e venda de produtos e a cadeia de fornecedores.

Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, explica que a Reforma é uma das mudanças estruturais mais profundas da economia brasileira das últimas décadas, tendo em vista o impacto para todos negócios de todos os portes. Com isso, os próximos anos devem ser marcados por um grande aprimoramento de gestão nas empresas. O economista lista, abaixo, tudo que um profissional do e-commerce precisa saber em relação às novas regras.

1 – Unificação de tributosO pacote de medidas para regulamentar a Reforma Tributária está em debate no Legislativo, com a principal proposta de unificar cinco tributos — ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins — em dois: CBS (federal) e IBS (estadual/municipal), além do Imposto Seletivo para um rol específico de produtos. Essa mudança resultará na criação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), simplificando o recolhimento de tributos e tornando o processo mais transparente.

“Ao refletir a carga tributária sobre as etapas da cadeia produtiva de modo mais transparente, as empresas do e-commerce passam a ter maior clareza para definir sua política de preços. É necessário se atentar às mudanças que a Reforma introduzirá no mercado, seja a redistribuição da carga tributária entre setores ou o mecanismo mais amplo de creditamento tributário em cadeias produtivas”, explica o economista.

2- Impacto nos preços de compra e vendaA prática de creditar e debitar sobre determinado tributo era, até então, mais comum no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Com a reforma tributária, o creditamento será ampliado para o consumo como um todo.

Para se ajustar à nova carga tributária, será necessária uma análise aprofundada sobre a política de precificação. Deixar para ajustar os valores de produtos vendidos online de uma só vez pode exigir aumentos significativos. “Uma mudança brusca afeta o relacionamento com clientes e fornecedores, que podem optar por não mais comprar, o que influencia na viabilidade e crescimento do negócio”, comenta Beraldi.

3 – Impacto no fluxo de caixaO economista lembra que, com as alterações legislativas, os negócios que vendem online precisarão lidar mais com dados e conhecer melhor elementos financeiros do negócio. “A falta de preparação pode gerar uma estruturação inadequada do fluxo financeiro e dos indicadores básicos do negócio, incluindo o risco de pagar tributos a mais ou a menos, o que pode desencadear auditorias fiscais e investigações por parte da Receita Federal”, completa.

4 – Transição gradualA Reforma Tributária deverá trazer efeitos positivos sobre o PIB potencial do país no médio e longo prazo. Mais crescimento significa também mais oportunidades de negócios, que virão com desafios complexos. Beraldi ressalta que a implementação do IBS será gradual, com um período de transição de até oito anos. Durante esse período, os tributos antigos coexistirão com o novo sistema, exigindo adaptação e planejamento das empresas. “É essencial que os profissionais do e-commerce estejam preparados para essa transição, ajustando seus sistemas e processos para garantir a conformidade com as novas regras”, recomenda.

5 – Avaliação da cadeia de fornecedoresA realização de um bom planejamento tributário se tornará elemento essencial para a sobrevivência – envolverá uma avaliação minuciosa por parte do empreendedor, visando manter sua competitividade no mercado, sem comprometer integralmente suas margens.

“Neste momento, lideranças de e-commerce devem ficar atentas à evolução da regulamentação e aos potenciais impactos específicos sobre o seu segmento, buscar organizar as informações financeiras de seu negócio e, especialmente, se aproximar do contador – profissional que terá um papel muito estratégico para as empresas neste contexto”, ressalta o economista.

Retrospectiva: os cursos mais procurados pelos brasileiros nas áreas digitais em 2024

A busca pelo desenvolvimento de habilidades digitais vêm sendo cada vez mais requisitadas, especialmente no mercado de trabalho. Áreas relacionadas a tecnologias, dados, design e mesmo aquelas profissões que utilizam o ambiente digital para vendas ou divulgação de produtos e serviços – como as redes sociais – já possuem um forte espaço dentro das empresas.

Mas, para se tornar um profissional que consiga ocupar esses locais, a qualificação é o primeiro passo para o encontro de boas oportunidades. E o brasileiro vem buscando se aperfeiçoar nessas áreas, é o que revela um estudo realizado pela DataCamp, plataforma de cursos online de tecnologia, dados e inteligência artificial, que mostra os cursos mais buscados em 2024 voltados para o desenvolvimento de habilidades digitais

Abaixo, é possível conferir o ranking com os quinze cursos mais procurados nas áreas de tecnologia, dados, design e comunicação digital:

Tecnologia

Na tecnologia, se percebe uma busca intensa por conhecimentos basilares da área, como nos cursos de informática e de tecnologia da informação, que estão diretamente ligados com a produção, armazenamento, transmissão, acesso e segurança de informações. Outro campo que gera interesse é o da programação, que pode ser percebido pelas buscas por cursos de análise e desenvolvimento de sistemas, além do interesse por algumas linguagens específicas de programação como power bi e python.

Dados

A área de dados vem crescendo significativamente nos últimos anos, com destaque para 2024. Além disso, muitas das profissões relacionadas à análise e ao uso de dados aparecem como promissoras para 2025. Dentre os cursos mais buscados, os de ciência da computação, sistemas da informação e ciência de dados demonstram o crescente interesse dos brasileiros nessas áreas que, além de trazerem perspectivas de oportunidades promissoras, prometem remunerações bastante atrativas.

Design, marketing e redes sociais

Ainda dentro do desenvolvimento de habilidades digitais, mas, desta vez, mais conectadas com ramos da comunicação, cursos de marketing digital e de social media ganham cada vez mais espaço, especialmente em um momento em que as redes sociais são fonte de renda para muitos – desde blogueiros até pequenos empresários que dependem das plataformas para gerar renda. Já o curso de design gráfico, mais tradicional, segue sendo bastante visado pelos brasileiros, aparecendo em terceira colocação no ranking. As áreas tendem a atrair pessoas que gostem da combinação do uso de conhecimentos técnicos com a criatividade.

IA e conhecimentos gerais

Alguns conhecimentos estão bastante atrelados às áreas do universo digital, mas podem ser usados em diversos segmentos do mercado. É o caso do excel, do pacote office e, mais recentemente, da inteligência artificial. Essas são ferramentas que possibilitam seu uso de uma forma mais básica até um nível bastante avançado, o que faz com que estejam bastante presentes no dia a dia de diversas profissões. 

Com o surgimento da inteligência artificial e sua utilização já estabelecida na rotina de parte da população, o aprendizado de recursos como o ChatGPT vem se mostrando estratégico para profissionais de todas as áreas e posições, pois aparece como um instrumento facilitador da execução de tarefas. Com a inteligência artificial cada vez mais presente no cotidiano, além de aprender suas funções para o auxílio em diversas tarefas, cada vez mais estão se abrindo vagas para quem se torna especialista no uso das ferramentas.

Para Martijn Theuwissen, COO do DataCamp, no meio digital, especialmente após os avanços acelerados observados com a inteligência artificial, será cada vez mais raro alguém não precisar se aperfeiçoar regularmente, realizando novos cursos quase anualmente. “ O mercado já está exigindo competências diversificadas e rápidas adaptações, tornando cursos – realmente aplicáveis no dia a dia – fundamentais para quem deseja se destacar e se manter relevante profissionalmente”, diz. 

Metodologia

Para descobrir os cursos voltados para habilidades digitais mais buscados em 2024, a DataCamp partiu da investigação dos termos comumente utilizados pelos brasileiros para essa procura, como: “curso”, “curso de”, “aprender” e “aprendizado em”. Foram levantadas as buscas de plataformas da internet como Google, Bing, Youtube, TikTok, X e Pinterest. Analisaram-se então os dados disponíveis do último ano, correspondendo ao período de novembro de 2023 a outubro de 2024. Para a criação do ranking, foram selecionados os quinze primeiros cursos que apresentaram maior volume de buscas, na soma dos últimos doze meses.

Crowdfunding de investimentos: como a Finme conecta investidores e empresas por meio de financiamento coletivo

O Brasil abriga inúmeros empreendedores com ideias promissoras e soluções inovadoras. No entanto, muitos desses projetos, com o potencial de transformar setores inteiros, acabam ficando pelo caminho; sem o investimento necessário, elas perdem a chance de alcançar seu verdadeiro impacto, o que pode afetar o crescimento do mercado e da economia.

Pensando em desburocratizar o acesso a recursos para projetos reais, nasceu a Finme, fundada em 2023 por Felipe Vergasta. Ela propõe uma alternativa acessível e sustentável, financiando projetos por meio do modelo de crowdfunding, ou investimento coletivo, e criando oportunidades de grande potencial rentável. A empresa passou a se posicionar no mercado como solução moderna e eficiente para conectar investidores e negócios de forma ágil, estratégica e segura.

“Durante minhas experiências no mercado financeiro, sempre percebi que muitas operações e projetos eram recusados porque não atendiam a todos os requisitos para receber financiamentos. Isso me chamou muita atenção, pois eram bons projetos, com grande potencial de inovação, para setores e que certamente atrairiam investidores. Faltava algo que conectasse essas duas partes. A Finme nasceu quando percebi essa dor, e surgiu a ideia de trabalhar com empresas que haviam sido recusadas pelo mercado”, conta Vergasta.

crowdfunding de investimentos é regulamentado e fiscalizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O modelo se assemelha ao crowdfunding social, as famosas “vaquinhas” online, com o diferencial de trazer retorno financeiro. Nele, pessoas investem coletivamente em um projeto e, em troca, recebem contratos ou títulos que conferem direito de crédito ou participação no negócio investido. 

A Finme coordena as ofertas públicas (para o mercado geral) e privadas (apenas para investidores selecionados) para financiar projetos com ativos reais, com custos operacionais mais baixos em comparação com os ativos tradicionais, ao mesmo tempo que oferece rendimentos potencialmente mais altos. Um dos primeiros projetos da empresa, voltado ao agronegócio, exemplifica o potencial do crowdfunding: captou R$ 640 mil em uma oferta privada, demonstrando como o modelo pode alavancar setores estratégicos com ativos reais.

“Nossa primeira oferta privada foi um verdadeiro teste de fogo, e seu sucesso comprovou a demanda pelo que fazemos. Por se tratar de um modelo privado, a oferta só pôde ser direcionada a clientes com os quais já tínhamos algum relacionamento. Ainda assim, conseguimos reunir um grupo de investidores que aprovaram o modelo de negócio e, agora, já estão colhendo dividendos mensais”, complementa Vergasta.

Com foco em setores estratégicos, como o imobiliário, o agronegócio e a energia renovável, a Finme vem se tornando referência no mercado. Para os empreendedores que buscam captação de recursos, a companhia faz uma análise aprofundada da estrutura financeira e a criação de estratégias personalizadas de marketing e divulgação do crowdfunding, garantindo uma abordagem eficaz na obtenção do crédito necessário.

“O empresário que busca financiamento para seu projeto costuma ir atrás de um crédito no banco. Muitas vezes, ele nem sabe que pode ir por outros caminhos, como o crowdfunding, e acaba optando por linhas mais caras. A ideia é mostrar, tanto para quem busca investimento quanto para quem quer participar de novos negócios, que existem alternativas rentáveis e seguras”, conclui.

Inovações em notificações push via App ajudam vendas no e-commerce

A personalização e o uso estratégico de notificações push têm se consolidado como uma solução cada vez mais poderosa para aumentar as vendas no e-commerce.

As notificações push envolvem lembretes para manutenção de contato, promoções de vendas, informações de pagamento e atualizações de status de serviços. Tudo isso cria oportunidades personalizadas para interação entre empresas e clientes.

Uma das grandes novidades da ferramenta para 2025 é a sua integração com a inteligência artificial (IA), que possibilita o mapeamento de gostos e hábitos do consumidor dentro do App ou website da empresa, por exemplo. Desse modo, garante-se que as mensagens cheguem no momento certo e com o conteúdo adequado ao interesse de cada consumidor. Ou seja, a mensagem da marca tende a chegar ao consumidor no momento em que ele está mais propenso a abrir, ler e continuar conectado ao aplicativo ou site da empresa. Isso potencializa a eficácia das campanhas, contribuindo para impulsionar as vendas.

Mas, essa é somente uma das novidades relacionadas a essa tecnologia. Acompanhe, ao meu ver, as seis principais tendências em push notifications para o próximo ano:

1 – Uso de mídias (GIFs, imagens e vídeos): as notificações push estão evoluindo além de simples textos informativos, passando a incorporar conteúdos multimídia, como GIFs, imagens e vídeos. Isso proporciona uma experiência mais envolvente para o usuário, destacando o produto ou serviço comunicado e tornando a notificação mais interativa e atraente, o que aumenta em até 45% as chances de ser acessada, consolidando-se assim como um canal poderoso de engajamento.

2 – Botões interativos: com a adição de botões, as push notifications oferecem opções de ação direta, como “Comprar agora”, “Saiba mais”, “Falar pelo WhatsApp” ou “Adicionar ao carrinho”. Essa abordagem simplifica a interação do usuário com a marca, reduzindo o número de etapas para completar uma ação, como fazer uma compra ou acessar uma oferta. Esses botões ainda são personalizáveis com conteúdos multimídia, como GIFs e imagens, gerando maior taxa de conversão.

3 – Inteligência artificial: a integração de IA nas push notifications está se tornando uma tendência dominante. A IA pode identificar o melhor canal de comunicação com o cliente, como WhatsApp, pushs, e-mail ou Sms, e otimizar o direcionamento da campanha com base nas interações anteriores. Além disso, a IA determina o momento ideal para o envio da notificação, aumentando as chances de abertura, resposta e engajamento da comunicação.

4 – Segmentação por grupos: ferramentas avançadas permitem uma segmentação muito mais precisa dos perfis de clientes, utilizando dados comportamentais, demográficos e preferências individuais. Isso possibilita agrupar usuários em segmentos específicos, como hábitos de compra, interesses, histórico de interações e até localização geográfica. Com essa segmentação, as push notifications são enviadas no contexto certo e no momento mais oportuno, o que melhora significativamente a experiência do usuário.

5 – Criptografia: as push notifications criptografadas preservam a privacidade e garantem a segurança das informações trocadas, impedindo fraudes e acessos não autorizados. Essa tecnologia protege informações sensíveis, como dados pessoais e transações financeiras, durante todo o processo de comunicação. Esse recurso é amplamente utilizado por bancos e empresas do setor financeiro, substituindo canais como SMS por pushs criptografadas.

6 – Centralização da comunicação por meio de uma “customer journey”: a automação, integração e centralização dos canais de comunicação de uma empresa com seu público são tendências emergentes. A unificação desse fluxo completo em uma única plataforma permite às marcas acesso a informações privilegiadas, cruzamento de dados e adoção de estratégias de grande proximidade com o cliente, o que resulta em maior adesão às mensagens promocionais via push.

7- Retargeting: mesma lógica do uso de WhatsApp, porem por push, podendo ser tanto por aplicativo quanto por site na web.

Especificamente sobre a centralização da comunicação. Depois de um checkout no site, o cliente pode receber uma mensagem no WhatsApp ou e-mail, até mesmo um áudio do CEO da empresa agradecendo. Isso gera satisfação. Posteriormente, quando receber uma notificação push promocional, o cliente estará mais propenso a abrir. Essa solução integra todo o fluxo da jornada do cliente, automatizado em uma única plataforma.

Concluindo, essas inovações demonstram o impacto crescente da tecnologia no cenário global, com empresas de diversos setores buscando soluções mais eficientes e personalizadas para as vendas em ambientes virtuais. Frente a um mercado tão competitivo, a comunicação assertiva e eficiente se apresenta como diferencial decisivo, e os recurso tecnológicos para tais processos se mostram indispensáveis.

IAS lança solução Total Media Performance™ impulsionada por IA para maximizar o retorno sobre o investimento para anunciantes globais

A Integral Ad Science (Nasdaq: IAS), plataforma líder global de medição e otimização de mídia, anunciou hoje o lançamento de sua solução Total Media Performance™ (TMP) orientada por IA. O Total Media Performance (TMP) permite que os anunciantes obtenham melhores resultados de campanha integrando os sinais de qualidade de mídia líderes do setor da IAS com a otimização em tempo real. 

Aproveitando modelos de inteligência artificial (IA) responsáveis e confiáveis para alinhar a qualidade da mídia ao custo e aos resultados, o TMP capacita os anunciantes a impulsionar a eficácia dos anúncios por meio da otimização do caminho de qualidade com transparência de ponta a ponta em toda a cadeia de suprimentos programática.

“O lançamento da TMP marca uma evolução significativa para a IAS, à medida que expandimos para além da eficiência da mídia e da proteção da marca para oferecer uma solução unificada de desempenho de marketing”, disse Lisa Utzschneider, CEO da IAS. “Estamos posicionados de forma única para ajudar os anunciantes a desbloquear dados para transformar insights sobre a qualidade da mídia em estratégias acionáveis e geradoras de receita e alcançar resultados superiores em todo o ecossistema de mídia digital cada vez mais fragmentado”.

Com o Total Media Performance, os anunciantes globais podem agora: 

  • Aumentar resultados: A proteção pré-bid da IAS oferece ROI priorizando mídia de qualidade que impulsiona resultados e proteção do patrimônio da marca em uma única solução coesa. Os anunciantes podem sincronizar perfeitamente a proteção de qualidade em todos os DSPs para maior eficiência operacional.
  • Obter maior transparência: O TMP impulsiona o ROI combinando a qualidade da mídia e as percepções de custo com a otimização do caminho da qualidade da IAS. Os anunciantes são capacitados com a transparência da cadeia de suprimentos para otimizar a mídia mais eficiente para obter resultados superiores. 
  • Automatizar em Tempo Real: Os Perfis Dinâmicos de Desempenho permitem que os anunciantes maximizem o alcance e o desempenho e ajustem automaticamente as campanhas em tempo real com uma segmentação contextual dinâmica e segura para a privacidade. 

“Com a TMP, a IAS pode agora equipar os anunciantes com ferramentas avançadas para maximizar os seus investimentos em media, impulsionando tanto a eficiência como resultados excepcionais”, diz Srishti Gupta, CPO da IAS. “Estamos empenhados em desenvolver o TMP para atender às necessidades dos anunciantes, ajudando-os a reduzir o desperdício de mídia, a obter um desempenho superior e a proteger o valor da marca no cenário de mídia em evolução”.

O TMP da IAS é capaz de demonstrar o verdadeiro impacto financeiro da qualidade da mídia. Ao realocar os gastos em caminhos de maior qualidade, a IAS proporcionou uma redução de 25% no custo por conversão e uma redução de 33% no custo de uma impressão de qualidade para uma marca líder mundial em tecnologia.

Meta: mudanças na moderação anunciadas hoje colocam consumidores em risco

O Idec manifesta preocupação com as mudanças anunciadas hoje por Mark Zuckerberg na moderação de conteúdo do Facebook, Instagram e Threads. A substituição de verificadores de fatos por “notas comunitárias” e a redução de filtros de moderação podem aumentar a circulação de desinformação, discurso de ódio e conteúdos nocivos nas plataformas.

Essas alterações afrontam iniciativas regulatórias legítimas e impactam diretamente o dia a dia dos usuários, expondo-os a fraudes, abusos e informações enganosas que podem prejudicar ações cotidianas, como compras online e busca de informações sobre saúde. Além de também ser potencialmente perigosa em períodos eleitorais, o enfraquecimento das regras de moderação diminui a segurança das plataformas, especialmente para grupos mais vulneráveis, como idosos, pessoas negras, crianças e adolescentes.

O Idec alerta que as mudanças anunciadas pela Meta demonstram o problema estrutural da concentração de poder nas mãos de corporações que atuam como árbitros do espaço público digital e privilegiam interesses corporativos em detrimento da segurança e dos direitos dos usuários. Tal mudança abusiva reforça a necessidade de uma regulação mais robusta que responsabilize as plataformas pelos danos causados por seus modelos de negócio e priorize a proteção dos consumidores no ambiente digital. É essencial que os usuários estejam atentos e que governos e organizações atuem para garantir um espaço online mais seguro e confiável.

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