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Empresários devem apostar nos dados para liderar o futuro, mas não é só isso

O Relatório Especial “Top Strategic Technology Trends for 2025”, recém-lançado pelo Gartner, traz uma visão poderosa sobre o futuro tecnológico, destacando como a inovação está moldando os rumos dos mercados globais. Três pilares cruciais emergem nesse cenário: a análise de dados, a privacidade das informações e a segurança dos dados. No entanto, mais do que se dedicar às oportunidades que os dados oferecem, é preciso que os empresários olhem para os desafios relacionados à sua proteção e à gestão ética.

A análise de dados continua a ser o coração das transformações digitais. O estudo do Gartner enfatiza que, até 2025, as empresas que utilizarem análise preditiva para embasar suas estratégias terão uma vantagem competitiva significativa. Na minha rotina corporativa, tenho observado que a capacidade de transformar dados em insights acionáveis é essencial para a tomadas de decisões ágeis e assertivas. Porém, essa é uma jornada que exige não apenas as ferramentas tecnológicas destacadas no relatório – como Inteligência Artificial Agêntica, Governança de Inteligência Artificial ou Criptografia Pós-Quântica –, mas uma cultura organizacional, de fato, orientada por dados, com profissionais qualificados para interpretar essas informações.

É importante ressaltar ainda que não há mais espaço para que as organizações tratem os dados pessoais como meros recursos. A privacidade deve ser integrada à concepção de novos produtos e serviços, respeitando não apenas a legislação, mas as expectativas dos consumidores. Essa abordagem é fundamental para conquistar e manter a confiança do cliente, um ativo cada vez mais valioso no mundo digital. A segurança dos dados, por sua vez, permanece uma preocupação constante.

O relatório prevê ainda que, até 2028, 50% das empresas começarão a adotar produtos, serviços ou recursos especificamente projetados para lidar com casos de uso de segurança contra desinformação. Hoje, esse número é de 5%. A segurança não é apenas um requisito operacional, mas uma responsabilidade estratégica. É imperativo que as organizações adotem uma postura proativa, implementando soluções que protejam não apenas seus dados, mas também os de seus clientes e parceiros.

Vale destacar que a análise de dados exige volumes imensos de informações, mas, sem mecanismos adequados de segurança e privacidade, o potencial de prejuízo é elevado. As empresas devem equilibrar inovação e responsabilidade, garantindo que a exploração dos dados seja sempre ética e segura.

Cada vez mais, veremos uma convergência maior entre tecnologia e estratégia de negócios – o que é particularmente relevante no contexto de dados, pois organizações que não tratarem a análise, a privacidade e a segurança como prioridades estratégicas correm o risco de se tornarem irrelevantes. Ao mesmo tempo, a computação com eficiência energética surge como uma tendência estratégica que pode contribuir tanto para a redução de custos quanto para a melhoria da sustentabilidade organizacional.

Por outro lado, a adoção dessas novas tecnologias, como computação neuromórfica e computação ótica, como era de se imaginar, implicará novos desafios para a segurança dos dados. Sistemas mais rápidos e eficientes podem amplificar os riscos de ataques, e as organizações precisam implementar controles rigorosos de segurança para mitigar essas novas vulnerabilidades. Em um ambiente no qual os consumidores estarão cada vez mais imersos em experiências digitais interativas, é fundamental que as empresas adotem estratégias de segurança e privacidade que garantam a proteção de dados em tempo real e em ambientes dinâmicos.

Em suma, a qualidade e a análise de dados, a privacidade e a segurança das informações não podem ser mais encaradas como áreas isoladas ou complementares. São componentes interligados e essenciais para a sustentabilidade e o sucesso das empresas no futuro digital. A convergência dessas áreas será decisiva para as organizações que buscam se manter relevantes e competitivas em um mercado em constante transformação.

Há mais de 30 anos no setor de TI, acredito piamente que estamos diante de uma oportunidade única para redefinir os padrões de como utilizamos e protegemos os dados. Por isso, também devemos estar comprometidos em ajudar as empresas a navegar nesse cenário desafiador, promovendo soluções tecnológicas que sejam tanto inovadoras quanto alinhadas às melhores práticas de privacidade e segurança.

As tendências tecnológicas para 2025 não são apenas previsões. São um chamado à ação. Cabe a nós, líderes e organizações, garantir que a transformação digital seja sustentável, segura e centrada nas pessoas.

Saia da zona de conforto: Como a automação está redefinindo o sucesso das empresas

Automatizar processos que já funcionam manualmente pode parecer um desafio desnecessário para muitas empresas. Afinal, por que alterar algo que “não está quebrado?”. Esse tipo de resistência é uma realidade comum em organizações de diversos setores, que muitas vezes se apoiam em métodos tradicionais que funcionam, ainda que não da maneira mais eficiente possível. No entanto, a automação de processos representa uma evolução no cenário corporativo e ignorá-la pode significar ficar para trás em um mercado cada vez mais competitivo.

O medo do desconhecido, os custos iniciais e a preocupação com a substituição de funcionários são apenas algumas das barreiras que precisam ser vencidas para que as empresas abracem essa transformação. Contudo, uma análise estratégica revela que os benefícios superam os desafios.

 A resistência natural à mudança

É perfeitamente compreensível que as empresas se sintam receosas ao automatizar processos que têm sido executados de maneira eficiente por anos, talvez décadas. As equipes que se especializaram em tarefas manuais podem sentir que a automação ameaça seus empregos, criando um ambiente de insegurança e resistência.

Mas é importante observar que a automação não busca eliminar o papel humano, mas, sim, transformar e aprimorar o trabalho. A resistência, muitas vezes, surge da falta de entendimento sobre o que a automação realmente significa. Ao aliviar as equipes das tarefas repetitivas e operacionais, a automação abre espaço para que os colaboradores possam focar em atividades mais estratégicas, analíticas e criativas, entregando valor em áreas que exigem, de fato, intervenção humana.

 O impacto real do retorno sobre o investimento (ROI)

Um dos argumentos mais citados contra a automação é o alto custo inicial. De fato, implementar uma solução robusta de automação exige tempo e recursos, tanto para aquisição quanto para manutenção contínua. No entanto, a pergunta central não deveria ser “Quanto isso custa?”, mas, sim, “Qual o valor gerado no longo prazo?”.  Pois, nem tudo que tem preço, tem valor e as coisas de maior valor na vida, não tem preço.  O Tempo certamente está esses itens que é um dos maiores ganhos retornados aos profissionais cuja as atividades foram automatizadas.

Ao automatizar processos críticos, as empresas reduzem a ocorrência de erros humanos, aumentam a eficiência operacional e diminuem o tempo necessário para a execução de tarefas. Além disso, as análises mostram que os retornos financeiros são evidentes e consistentes à medida que os processos automatizados se estabilizam. Empresas que adotam a automação em áreas como financeiro, atendimento ao cliente e logística, podem perceber uma redução de até 60% nos custos operacionais após os primeiros 12 meses de implementação.

Além disso, a automação pode escalar de forma que seria impensável para os processos manuais, sem demandar um aumento proporcional de recursos. Isso proporciona uma vantagem competitiva que vai além da economia financeira: a empresa se torna ágil, adaptável e pronta para atender uma demanda crescente de maneira mais rápida e eficiente.

Minimizando o risco de falhas

Outro ponto crítico para aqueles que resistem à automação é o medo de que erros ou falhas no sistema possam causar um impacto ainda maior do que um erro humano. Embora esse risco exista, ele pode ser drasticamente minimizado com uma implementação bem planejada e monitorada. Um sistema automatizado pode ser desenvolvido para identificar, reportar e até mesmo corrigir automaticamente determinadas falhas em tempo real, algo que o trabalho humano não é capaz de realizar com a mesma velocidade e precisão.

O monitoramento constante dos processos automatizados também garante que em caso de erro, ele seja corrigido rapidamente, muitas vezes antes de causar qualquer impacto significativo. Além disso, com a automação baseada em inteligência artificial, é possível prever e evitar falhas antes mesmo que elas ocorram, garantindo um nível de controle muito mais alto do que o possível em um ambiente exclusivamente humano.

A transformação cultural: O desafio final

A mudança de mindset dentro das organizações é um dos maiores desafios para a automação. O sucesso da automação não depende apenas da tecnologia, mas também de como as pessoas se adaptam a essa nova realidade. Empresas que investem na educação de suas equipes, promovendo treinamentos e workshops sobre as vantagens e oportunidades da automação, colhem frutos muito maiores. A transparência no processo de implementação e o envolvimento ativo dos colaboradores são fundamentais para reduzir a resistência e criar um ambiente de colaboração

É importante destacar que a automação não retira o protagonismo dos colaboradores, pelo contrário, ela potencializa as capacidades humanas, permitindo que o foco seja redirecionado para áreas que exigem análise, inovação e pensamento crítico. Isso deve ser reforçado desde o início do projeto de automação, mostrando que os funcionários têm um papel essencial no sucesso da transformação.

Uma revolução silenciosa que não pode ser ignorada

A automação não é uma tendência passageira, mas uma revolução silenciosa que já está remodelando a forma como as empresas operam. Quanto antes as empresas aceitarem essa realidade e se adaptarem, mais cedo poderão colher os benefícios de uma operação mais eficiente, ágil e competitiva.

Sim, os processos manuais podem estar funcionando hoje, mas a questão não é sobre o presente e sim sobre o futuro. Empresas que hesitam em adotar a automação estarão inevitavelmente atrasadas frente àquelas que entenderam que essa transformação não é opcional, mas essencial para sobreviver em um mercado cada vez mais dinâmico e exigente.

O caminho para a automação pode ter seus desafios, mas os resultados são inquestionáveis. Mais do que uma simples mudança tecnológica, é uma evolução estratégica que redefine o papel do ser humano nas organizações, transformando as operações e criando oportunidades para o crescimento sustentável.

Nova norma da Receita Federal que monitora transações financeiras está em vigor; advogada tributária comenta

Está em vigor, desde 1º de janeiro, uma nova norma da Receita Federal que determina um maior monitoramento das transações bancárias. A maior mudança é a fiscalização de dados de movimentações que atinjam valores acumulados iguais ou superiores a 5 mil reais para pessoas físicas e 15 mil para pessoas jurídicas.

advogada tributária Mayra Saitta, do escritório Saitta Advocacia, destaca que a regra não se aplica apenas a uma única transação que atinja este valor. “A norma refere-se ao montante acumulado ao longo do mês, feito por Pix, cartão de crédito, transferências bancárias, entre outros meios de pagamento.”

Segundo a especialista, essa exigência tem como finalidade aumentar a transparência e o controle das movimentações financeiras pelo governo, e é obrigatória.

“A falta de prestação de contas pode resultar em multas e problemas fiscais com a Receita. Por isso, este é o momento do contribuinte ou empresa revisar como está lidando com pagamentos ou recebimentos, garantindo que tudo esteja em conformidade com as novas regras”, diz Saitta.

CHICOOH+ passa a atuar em Retail Media com a criação da RX Experience, nova área para atuar no atendimento de agências publicitárias

A CHICOOH+, trading desk de mídia OOH e DOOH, anunciou a criação da RX Experience, nova empresa focada em Retail Media e ativação de branding, que busca integrar dados, tecnologia e criatividade. Com foco em agências publicitárias, a RX Experience surge como uma solução completa, pronta para atender às demandas do mercado publicitário em todas as regiões do Brasil. A nova área será dirigida por Rogério Barreto, especialista em varejo e com passagens por grandes empresas do setor.

Com mais de duas décadas de experiência no varejo, Rogério Barreto, diretor de operações da RX Experience, reforça o potencial desse novo segmento. “Retail Media como conceito é uma área muito ampla, é um ecossistema com uma série de particularidades, áreas específicas e muita análise de dados. Vamos consolidar as ativações de marca no ponto de venda e oferecer para as agências publicitárias um leque de possibilidades para que as marcas tenham contato com o público direto”. Sua trajetória inclui passagens marcantes pelo Carrefour, onde liderou a área de visual merchandising nacional e ajudou a implementar estratégias que alinham branding e performance no varejo físico.

A Retail Media é reconhecida por sua capacidade de combinar dados primários com personalização, oferecendo uma abordagem focada na jornada de quem o consome. Segundo o estudo “Latin America Retail Media Advertising Trends 2023”, publicado pelo e-Marketer, a América Latina está ultrapassando US$ 1 bilhão em investimentos com anúncios em mídia de varejo. Esse dado é referente a 2021, e a expectativa é que alcance $ 1,66 bilhão até o final de 2025. Segundo Barreto, o diferencial da RX está na integração completa da experiência de marca: “A RX será um braço de ativação do desdobramento das campanhas para as marcas. As agências vão contar com a nossa expertise”.

Chico Preto, CEO da CHICOOH+, ressalta a importância dessa iniciativa: “Estamos construindo soluções que valorizam o papel das agências no processo criativo e de execução. Nosso foco é oferecer inovação e segurança para que as campanhas aconteçam em qualquer lugar do Brasil”.

Com a RX Experience, a CHICOOH+ reafirma seu compromisso com o mercado publicitário, ampliando as possibilidades de Retail Media e ativação de  marca em todo o Brasil. Seja no varejo físico ou digital, a RX Experience está pronta para transformar o ponto de venda em uma plataforma de engajamento.

Comece 2025 com o pé direito: Especialista do Infojobs revela segredos para conquistar o emprego dos sonhos

Com a virada do ano, muitos profissionais aproveitam o momento de renovação para repensar seus objetivos de carreira e buscar novas oportunidades no mercado de trabalho. Afinal, o início de um novo ciclo é uma excelente chance para planejar mudanças, alinhar metas e investir no desenvolvimento pessoal e profissional. Mas, em um mercado cada vez mais competitivo, destacar-se exige mais do que um currículo bem-feito: requer estratégia, autoconhecimento e preparo para as tendências atuais. É o que explica Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do Infojobs, site e app de empregos que conecta talentos e empresas

“Esse é o momento ideal para os profissionais analisarem suas trajetórias e identificarem onde podem evoluir, seja no domínio de novas habilidades, na forma como se posicionam no mercado ou no fortalecimento de suas redes de contato. O mercado está cada vez mais dinâmico e valorizando aqueles que conseguem aliar competências técnicas e comportamentais a um planejamento de carreira sólido e bem direcionado”, destaca a especialista.

Com base nessa perspectiva, é fundamental adotar uma abordagem estratégica para impulsionar a carreira e aproveitar as oportunidades que o mercado oferece. Para ajudar nesse processo, Hosana Azevedo compartilha dicas práticas e assertivas para quem deseja começar o ano com o pé direito e se destacar na busca por emprego em um mercado cada vez mais competitivo.

1. Atualize e destaque seu currículo

O primeiro passo é garantir que seu currículo esteja atualizado e com destaque para suas conquistas mais recentes. “Um bom currículo vai além de listar suas experiências. Ele deve mostrar resultados concretos, como metas alcançadas ou projetos entregues, de forma objetiva e visualmente atraente”, sugere Hosana. Ela também destaca a importância de personalizar o documento para cada vaga. “Pesquise sobre a empresa e adapte seu currículo para mostrar habilidades e experiências que mais se alinham com o que a organização busca.”

2. Invista em habilidades digitais e soft skills

No mundo cada vez mais digital, habilidades como domínio de ferramentas tecnológicas, análise de dados e fluência em plataformas de trabalho remoto são diferenciais importantes. Hosana também enfatiza a relevância das soft skills. “Hoje, habilidades como comunicação, resolução de problemas e trabalho em equipe são tão valorizadas quanto as competências técnicas.” Plataformas de cursos online são uma excelente maneira de adquirir ou aprimorar essas características.

3. Amplie seu networking e participe de eventos

Manter-se conectado com outros profissionais da área é essencial. “Participar de eventos, feiras de emprego e grupos de discussão é uma ótima forma de conhecer pessoas, entender tendências do mercado e até mesmo descobrir vagas antes de serem divulgadas publicamente”, comenta Hosana.

4. Defina metas claras e crie um plano de carreira

Estabelecer objetivos específicos e criar um plano para alcançá-los é um passo fundamental. “Um plano de carreira bem estruturado ajuda o profissional a visualizar onde quer chegar e a traçar estratégias para atingir cada meta”, afirma Hosana. Ferramentas como o método SMART (específico, mensurável, alcançável, relevante e temporal) podem ser úteis nesse processo.

5. Prepare-se para processos seletivos dinâmicos

Os processos seletivos estão mais interativos e tecnológicos, envolvendo dinâmicas de grupo, testes online e entrevistas com cases práticos. “Estar preparado para esse novo formato é essencial. Pesquise sobre a empresa, treine sua apresentação pessoal e esteja aberto a participar de atividades que avaliam competências comportamentais e técnicas”, aconselha Hosana.

“Começar o ano com uma estratégia bem definida é a chave para transformar ambições em conquistas. A busca por emprego é uma jornada que exige autoconhecimento, estratégia e determinação. Aproveitar o momento de renovação para investir em si mesmo, alinhar seus objetivos e se preparar para as demandas do mercado pode abrir portas para novas oportunidades e avanços na carreira. Com foco, determinação e as ações certas, 2025 pode ser o ano em que você dá o próximo grande passo profissional”, finaliza a especialista. 

Materialidade: passo importante nas empresas para as práticas ESG em 2025

A empresa que se propõe a ser sustentável, alinhando sua atuação ao conceito ESG, tem um longo caminho a percorrer. Nesta jornada, uma etapa primordial é a definição de sua materialidade.

A materialidade pode ser entendida como a definição de temas relevantes para a organização, no que diz respeito a estratégias e práticas de sustentabilidade ambiental, social e de governança. Está relacionada aos principais impactos que a organização promove ou está sujeita, e também às oportunidades atreladas a cada um de seus riscos.

Sejam grandes corporações ou pequenas e médias empresas, é essencial considerar as particularidades das organizações, mesmo que atuem no mesmo ramo.

O impacto dos temas para os negócios não é o único aspecto a ser considerado pela lente de aumento da materialidade. Da mesma forma, é fundamental lançar luzes sobre o que interessa aos stakeholders, que são os colaboradores, fornecedores, clientes, consumidores, todas as partes agregadas, enfim, neste processo.

Cada stakeholder tem afinidades e entendimentos diferenciados sobre o que é mais relevante em seu dia a dia. A depender de condições sociais, econômicas, ambientais, políticas e mesmo geográficas, um colaborador pode elencar entre outros assuntos importantes práticas trabalhistas, diversidade ou relacionamento com as lideranças. Para a comunidade local, a relevância do negócio pode estar, por exemplo, no potencial de gerar empregos. Do ponto de vista do colaborador, o interesse maior às vezes é a marca empregadora.

Diante de tantos interesses e necessidades específicos, a materialidade permite compreender a relevância e o impacto que os temas trazem para o negócio, e contribui para a definição de prioridades de ação, definição de metas e estratégias e reporte de resultados a todas as suas partes interessadas.

Esta compreensão proporcionada pela materialidade precisa, necessariamente, interpretar com precisão os vieses revelados por cada stakeholder. Neste sentido, reforçamos a importância de entender de “gente” para desenvolvermos processos adequados, coesos e com resultados reais.

Com a perspectiva de reduzir os riscos associados a estes vieses, apresentamos três pontos que não devem ser negligenciados na jornada.

O primeiro deles é estabelecer uma relação de confiança com cada grupo de stakeholders, justamente para que haja interesse genuíno em prestar informações corretas e adequadas para avaliação.

A segunda providência trata de esclarecer cada um dos temas materiais, alinhar expectativas e proporcionar entendimento.

Não menos importante, destacamos a necessidade de compreender os grupos de stakeholders e adequar a comunicação com cada um deles. Nem sempre podemos usar siglas, termos em inglês ou referências técnicas, se nossa proposta é garantir a compreensão das partes interessadas.

A sustentabilidade e adoção de práticas ESG não apenas diferenciam uma empresa no mercado em 2025. Verdadeiramente agregam uma atuação ambientalmente responsável e alinhada ao desenvolvimento social que este ano tanto demanda, sempre levando em consideração o cenário atual e o contexto em que a empresa está inserida.

Como proteger digitalmente uma corporação?

Em um mundo cada vez mais conectado, os ciberataques se destacam como uma das ameaças mais sérias da atualidade. Desde transações financeiras até operações de infraestrutura crítica, a dependência tecnológica exige uma postura proativa em relação à segurança cibernética. Empresas de todos os tamanhos precisam estar atentas e protegidas.

O que são ciberataques?

Segundo o CEO da Assine Bem, Carlos Henrique Mencaci, “essas ameaças consistem em ações realizadas por indivíduos ou grupos com o objetivo de comprometer sistemas, redes, dispositivos e dados. Os alvos variam desde o roubo de informações sensíveis até a interrupção de serviços essenciais. Motivações como ganho financeiro, espionagem ou desestabilização são comuns e as táticas empregadas estão em constante evolução”.

O especialista destaca os principais tipos de ciberataques:

Phishing: mensagens falsas enganam as vítimas para obter dados confidenciais, como senhas e informações bancárias.

Malware: abrange vírus, ransomware e outros programas maliciosos.

DDoS: sobrecarrega servidores com tráfego falso, tornando-os inacessíveis.

Engenharia social: manipula pessoas a realizarem ações prejudiciais ou revelar informações privadas.

Exploração de vulnerabilidades: ataca falhas de segurança em redes e aplicativos.

“Estar ao lado de parceiros confiáveis e utilizar plataformas seguras traz maior tranquilidade em um cenário de ameaças constantes”, ressalta Mencaci

Impactos dos ciberataques

As consequências podem ser devastadoras, como:

Exposição de dados confidenciais: vazamento de dados pessoais ou corporativos.

Prejuízos financeiros: extorsões, interrupções operacionais e roubo de recursos.

Danos à reputação: perda de confiança pública, especialmente em casos de exposição de clientes.

Riscos à segurança nacional: infraestruturas críticas, como energia e saúde, podem ser comprometidas.

Interferência no cotidiano: ataques a hospitais e transportes, por exemplo, afetam diretamente a sociedade.

“Com a Indústria 4.0, tecnologias como IoTBig Data e Inteligência Artificial transformam processos industriais, mas também exigem proteção avançada”, explica o especialista. De acordo com a Meticulous Research, o mercado global de segurança cibernética deve movimentar 42,96 bilhões de dólares até 2029.

Como proteger uma empresa?

O Brasil lidera casos de ransomware na América Latina, seguido por México, Chile e Argentina, segundo a Entel Ocean. Para enfrentar esses desafios, especialistas recomendam:

  • Fortalecer sistemas e realizar backups periódicos
  • Testar a recuperação de dados por meio de simulações
  • Treinar colaboradores para identificar riscos
  • Monitorar dispositivos vulneráveis e implementar controles
  • Segmentar redes para limitar a propagação de ataque
  • Reforçar a segurança de e-mails e autenticação de dois fatores
  • Elaborar e testar planos de resposta a incidentes

Plataformas como a Assine Bem são aliadas valiosas. “A assinatura digital oferece validade jurídica, criptografia avançada e conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD. Além disso, a solução é prática, sustentável e segura, eliminando o uso de papel e o risco de extravios”, complementa o CEO.

Golpes Digitais seguem se multiplicando e geram perdas bilionárias para o e-commerce brasileiro

A era digital, marcada pela crescente conectividade, trouxe consigo uma série de benefícios para a sociedade. No entanto, o lado obscuro dessa realidade é a proliferação de golpes digitais que continuam se multiplicando no ambiente on-line. Tanto que o Brasil se consolidou como um dos principais alvos de fraudes digitais na América Latina, com um aumento preocupante nos últimos anos. As perdas no e-commerce brasileiro chegaram a R$ 8,5 milhões, e 64% das empresas já foram vítimas de ataques cibernéticos, segundo pesquisa mais recente do Barômetro da Segurança Digital – da MasterCard.

Ou seja, toda empresa consciente precisa compreender os detalhes de como esses crimes evoluíram e quais os principais desafios para combatê-los, e é aqui que entram empresas como a PH3A, uma autoridade em tecnologia, companhia dedicada ao desenvolvimento de soluções, como o DataFraud, que tem ajudado a mitigar o volume de ocorrências de fraudes eletrônicas.

Mas, afinal, quais são os principais tipos de golpes digitais nos dias de hoje? Paulo Cesar Costa, CEO e fundador da PH3A revela:

  • Phishing: Enganação por meio de e-mails, mensagens de texto ou sites falsos para obter informações pessoais e financeiras. Ou seja, a mensagem recebida contém algum link como armadilha.
  • Malware: Instalação de programas maliciosos em computadores ou dispositivos móveis para espionar, roubar dados ou sequestrar sistemas. Então, mais uma vez o link carrega uma cilada.
  • Engenharia social: Manipulação psicológica para induzir as pessoas a fornecer informações confidenciais ou a realizar ações que beneficiem os criminosos. Assim, as pessoas mais inocentes ou de boa-fé acabam caindo em golpes.
  • Golpes em redes sociais: Golpes que exploram as interações nas redes sociais para obter dados pessoais ou financeiros. Neste caso, as redes sociais também são campo fértil para os bandidos promoverem seus golpes digitais.
  • Golpes em aplicativos de mensagens: Aqueles que se aproveitam de aplicativos de mensagens para aplicar golpes, como o do falso sequestro. Logo, os aplicativos de mensagens também podem ser fonte de comunicação fraudulenta que enganam os usuários.

E quais fatores que tem impulsionado o crescimento de golpes? Segundo Paulo Cesar são diversos os fatores que mais contribuem para o aumento dos golpes digitais, entre eles:

  • Popularização da internet: A crescente utilização da internet e dos dispositivos móveis torna a população mais vulnerável a ataques cibernéticos. Ou seja, com mais uso da Internet, mais campo para os criminosos agirem.
  • Falta de conscientização: Muitas pessoas ainda não estão cientes dos riscos da internet e não adotam medidas de segurança adequadas. Então, o descuido passa a ser um componente perigoso.
  • Sofisticação dos criminosos: Os criminosos digitais estão cada vez mais sofisticados e utilizam técnicas cada vez mais elaboradas para enganar suas vítimas. Assim, a inteligência de uso da Internet acaba acontecendo do lado da segurança e também do crime.
  • Falhas de segurança: Falhas de segurança em sistemas e aplicativos podem ser exploradas por criminosos para obter acesso a dados pessoais e financeiros. Logo, todo tipo de tecnologia de segurança deverá ser considerado para se antecipar aos criminosos.

Sobre as consequências dos golpes digitais, o executivo da PH3A conta que existe uma grande variedade de fraudes no ambiente online, com grande poder de alcance. Assim, os golpes digitais podem causar diversos prejuízos àsvítimas, como:

  • Perda financeira: O principal prejuízo é a perda de dinheiro, que pode ser significativa em alguns casos.
  • Dano à reputação: A divulgação de informações pessoais pode comprometer a reputação da vítima.
  • Transtornos emocionais: As vítimas de golpes digitais podem sofrer transtornos emocionais, como ansiedade e depressão.

Costa ainda compartilha o que fazer para se proteger, a começar pela adoção de algumas medidas de segurança:

  • Mantenha seus softwares atualizados: Mantenha seu sistema operacional, antivírus e outros softwares atualizados para corrigir vulnerabilidades.
  • Crie senhas fortes e únicas: Utilize senhas fortes e únicas para cada conta online e evite reutilizar senhas.
  • Desconfie de e-mails e mensagens suspeitas: Não clique em links ou abra arquivos anexos em e-mails de remetentes desconhecidos.
  • Verifique a autenticidade dos sites: Certifique-se de que o site que você está acessando é seguro antes de inserir informações pessoais.
  • Utilize um antivírus de qualidade: Instale um bom antivírus e mantenha-o atualizado.
  • Mantenha seu sistema operacional atualizado: Mantenha seu sistema operacional atualizado para corrigir vulnerabilidades.
  • Não compartilhe informações pessoais em redes sociais: Evite compartilhar informações pessoais demais em redes sociais.

E ainda ressalta: “dentre as soluções para garantir a segurança de dados e evitar grandes prejuízos, é preciso fazer uso de sistemas de Big Data, que permitem o monitoramento e o cruzamento de dados de forma permanente e automática para validar dados ou abortar situações potencialmente fraudulentas”, explica o CEO da PH3A. Por exemplo, os sistemas de prevenção à fraude permitem identificar se o comprador do e-commerce é ele mesmo e não está se passando por outra pessoa. E em caso de dúvidas, gera um quiz com algumas perguntas do tipo, que carro você teve há 5 anos, que emprego você teve há 5 anos, quem é o seu vizinho do lado direito da sua residência, que sites você visitou ontem etc.  Perguntas estas que nenhum fraudador consegue responder com precisão.

Para fechar, o empresário acrescenta que é fato que as autoridades e as empresas também possuem um papel fundamental na prevenção e combate aos golpes, e as tecnologias, inclusive a de dados, surgem como grande aliada, pois tem o papel de fazer conferências automáticas de informações.

“E essa rotina é uma grande vantagem para todo e qualquer varejo eletrônico”, conclui Paulo Cesar Costa.

PMEs: confira estratégias essenciais para alavancar a eficiência e impulsionar os negócios em 2025

Entrar em 2025 com os mesmos hábitos financeiros do passado pode custar caro para as PMEs. Segundo o último boletim “Sondagem Omie das Pequenas Empresas” o número de PMEs que indicam um aumento do faturamento caiu de 54% para 43%, se comparado à última pesquisa, realizada em abril de 2024. Tratando-se de “custos e despesas”, 80% das respondentes relataram crescimento nesse quesito. Por outro lado, o estudo também revela que 77% esperam melhorar suas receitas em curto prazo. 

Para Rodrigo Tognini, CEO da Conta Simples, plataforma brasileira de gestão de despesas corporativas, esses dados mostram um cenário desafiador para as PMEs. Por isso, para 2025, é cada vez mais importante que as empresas foquem em um pilar fundamental para otimizar as operações: uma gestão financeira eficiente. 

“A gestão financeira e das despesas pode destravar o crescimento das PMEs”, diz o executivo. “Com ferramentas inovadoras e as práticas certas, a empresa pode não só sobreviver, mas prosperar em um mercado cada vez mais competitivo”, completa.

A partir dessa lógica, Tognini divide algumas estratégias e recomendações para as PMEs em 2025. Confira:

Explore novas formas de crédito

Um grande desafio das PMEs é manter um fluxo de caixa saudável. Atualmente, existem mais opções que podem ajudar o empreendedor a cumprir esse objetivo, como o sistema de antecipação de recebíveis, para aumentar a liquidez; novas opções de linhas de crédito, que oferecem condições personalizadas que se alinham às necessidades da empresa; e plataformas de fintechs, que oferecem crédito rápido e menos burocrático. 

Outro exemplo que vem despertando a atenção dos empreendedores é o Buy Now, Pay Later (BNPL). O formato oferece flexibilidade financeira ao estender prazos de pagamento, permitindo que as empresas invistam em crescimento sem impactar negativamente o fluxo de caixa.

Automatize a gestão financeira para ganhar eficiência

A dependência de processos manuais, como o uso excessivo de planilhas, pode atrasar o crescimento do negócio. Substituí-las por plataformas de gestão financeira que automatizam pagamentos e conciliações garantem que a empresa reduza o risco de erros humanos e libera a equipe para focar em trabalhos menos operacionais e mais estratégicos.

Um exemplo é a Copastur, empresa que atua há mais de 50 anos no mercado de viagens e turismo. Ela  avançou significativamente na forma de fazer a gestão de despesas e encontrou uma solução eficiente para organizar e controlar seus gastos, separando os cartões por grupo de viagem. Com isso, conseguiu a redução de quase 70% no tempo dedicado a essas atividades.

“Ter um processo de gestão financeira automatizado pode levar a melhor utilização dos recursos financeiros, visando lucratividade, melhor planejamento de investimentos, aumentando a eficiência”, completa o CEO da Conta Simples.  

Invista em análise de dados para decisões mais estratégicas

O uso de dados em tempo real é essencial para que PMEs tomem decisões mais certeiras. Ferramentas que oferecem relatórios e insights automáticos contribuem para a saúde financeira da empresa, permitindo que o time tenha uma visão clara e consolidada das finanças, identificando oportunidades e antecipando problemas a fim de guiar a empresa em decisões importantes. 

Adote uma cultura de inovação e agilidade

A inovação contínua e a agilidade também fazem parte de um crescimento sustentável. Por isso, é fundamental ter uma equipe colaborativa que possa tomar decisões rápidas, assim como uma liderança visionária que promova um ambiente de aprendizado constante e ofereça treinamento para atualizar os colaboradores.

Tognini também acrescenta que escapar das OKRs (Objectives and Key Results) pode ajudar a trazer esse tipo de cultura. “Simplificar é sempre a melhor estratégia para ter eficiência. Sair das OKRs e adotar algo mais direto garante essa postura. O desdobramento de metas é um exemplo disso, já que exclui a necessidade de incontáveis reuniões e objetivos mirabolantes, focando em projetos com fases e prazos definidos”, afirma.

Maximize o uso de ERPs e plataformas integradas

Integrar a gestão financeira a sistemas ERPs (Enterprise Resource Planning) oferece maior visibilidade e controle das finanças, além de economizar tempo e aumentar a confiabilidade dos dados. A centralização das informações permite uma tomada de decisão mais rápida e precisa.

Estudo revela que apenas um terço dos influenciadores verificam informações antes de compartilhá-las

Uma nova pesquisa realizada pela UNESCO revelou que apenas um terço (36,9%) dos influenciadores digitais verificam informações antes de compartilhá-las com seus seguidores. Dos 63,1% que admitiram não verificar a veracidade dos fatos de maneira prévia à divulgação, 33,5% relataram que, caso confiassem na fonte ou no creator, compartilhariam o conteúdo sem verificá-lo. Outros 15,8% apenas compartilham o conteúdo que acham divertido ou útil, sem checar a autenticidade, e 13,2% averiguam a verdade somente quando se tratam de notícias. 

O levantamento “Behind the Screens” também destacou que o principal critério utilizado pelos criadores de conteúdo para avaliar a credibilidade das fontes é o engajamento, já que 41,7% deles usam curtidas e visualizações como parâmetros. Outros 20,6% confiam no conteúdo quando este é compartilhado por amigos ou especialistas de confiança, ao passo que 19,4% se baseiam na reputação da fonte sobre determinado assunto. Somente 17% consideram fundamental documentações e evidências que sustentem a informação do conteúdo disseminado. 

Levando em consideração que cada vez mais pessoas são informadas e impactadas pelos influenciadores digitais, os números evidenciados acima denotam a necessidade de uma atenção especial sobre os assuntos divulgados pelos formadores de opinião. Segundo o diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, Fabio Gonçalves, a falta de verificação de informações divulgadas por parte dos influencers cria um efeito cascata de desinformação que pode comprometer a confiança do público no criador e nas marcas que ele representa.

“Ao propagar conteúdos não verificados, o impacto negativo pode se estender, inclusive, para questões sociais e culturais, alimentando inverdades que perpetuam equívocos e prejudicam o diálogo público. Quando influenciadores compartilham conteúdos sem checar a veracidade, eles colocam em risco não apenas sua reputação, mas também a relação de confiança construída com seus seguidores. Isso pode gerar uma crise de credibilidade que, no longo prazo, afeta todo o ecossistema de marketing de influência, afastando marcas e parcerias estratégicas”, explica.

De acordo com o profissional, influenciadores precisam se posicionar como agentes responsáveis de informação: “Dessa forma, eles podem garantir aos seguidores que conteúdos compartilhados sejam respaldados por fontes confiáveis e verificadas. Incorporar o hábito de checar a veracidade do que está sendo divulgado no dia a dia e consultar especialistas sobre temas sensíveis são passos essenciais para evitar o risco de desinformação”.

Fabio ainda diz que agências e plataformas têm um papel fundamental em guiar os influenciadores na adoção de práticas éticas, com programas de capacitação, diretrizes claras sobre responsabilidade digital e suporte contínuo. Segundo o especialista, as agências têm o compromisso de combater a disseminação de fake news ao lado dos influenciadores. 

“Na Viral Nation, nosso papel vai além de conectar marcas e criadores; somos uma referência no setor justamente porque capacitamos nossos talentos com treinamentos sobre ética digital, responsabilidade na comunicação e a importância de checar informações antes de compartilhá-las. Acreditamos que influenciadores bem preparados não só fortalecem suas próprias reputações, mas também elevam os padrões do mercado, construindo uma relação de confiança com suas audiências e marcas parceiras. Ao mesmo passo que nos preocupamos também com a reputação das próprias marcas. Até por isso desenvolvemos o Viral Nation Secure, uma ferramenta de brand safety, que tem como objetivo atender às necessidades de empresas de médio e grande porte a escolherem influenciadores de forma mais segura e eficiente. Ele é capaz de analisar todo o histórico público dos criadores de conteúdo, com base em critérios de risco ajustados às necessidades de cada marca, tornando o processo de seleção mais rápido, seguro e alinhado aos valores da empresa”, finaliza.

METODOLOGIA

Conduzido por uma equipe de pesquisa da Universidade de Bowling Green State, o relatório “Behind the Screens”, da UNESCO, foi realizado entre agosto e setembro de 2024. O estudo utilizou dois métodos, sendo o primeiro uma pesquisa online em 8 idiomas, com respostas de 500 criadores de conteúdo de 45 países e territórios. Em seguida, foram realizadas entrevistas com 20 criadores de conteúdo digital para obter insights qualitativos mais detalhados sobre suas práticas de criação de conteúdo e os desafios que enfrentam. 

Para este estudo, os criadores de conteúdo digital são definidos como indivíduos que publicam regularmente conteúdos online para consumo público e possuem mais de mil seguidores, o que representa o limite mínimo para serem considerados nano-influenciadores.

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