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Será 2025 um ano com menos fraudes no e-commerce?

Sempre que se fala de compra online, não tem como evitar mencionar algo que é o terror tanto dos consumidores quanto dos lojistas: as fraudes. E não é para menos, já que dados do relatório “The State of Fraud and Abuse 2024” mostram que há uma projeção para que as perdas decorrentes desses golpes virtuais superem US$343 bilhões até 2027. No entanto, da mesma forma que os malfeitores estão cada vez mais criativos na hora de desenvolverem iniciativas criminosas, as empresas também têm dado excelentes passos para garantir um ambiente seguro para seus consumidores. Dessa maneira, podemos dizer que 2025 será um ano em que as fraudes no comércio eletrônico terão uma redução?

Um estudo da BigDataCorp mostrou que o índice de segurança digital do e-commerce brasileiro atingiu mais de 95% no início de 2024 graças ao aumento do uso de SSL (Secure Sockets Layer), que usa criptografia para proteger os dados  dos internautas. Além disso, o próprio consumidor anda mais alerta e tem conseguido identificar com mais facilidade quando uma transação é fraudulenta. De acordo com levantamento da Opinion Box, 91% dos usuários já desistiram de uma compra online justamente por desconfiar de golpes.

Outro ponto que conta a favor do combate às fraudes é a Inteligência Artificial. Por meio de sua utilização combinada com análise de dados e machine learning, por exemplo, muitos varejistas conseguem definir padrões para uma transação normal e agir antecipadamente quando enxergam uma compra  suspeita. A tecnologia pode se basear em diversos tópicos como recorrência, local da compra, meio de pagamento mais utilizado, perfil do cliente, etc.

Além disso, a IA é capaz de traçar perfis de usuários suspeitos, bloqueando seu acesso à plataforma de e-commerce e prevenindo futuros golpes. Nesse caso, a tecnologia, também relacionada a machine learning, se baseia em informações diversas como comportamento online e análise de perfil, monitorando endereço de e-mail, IP e telefone. Com esses dados, o varejista é capaz de traçar as intenções daquele indivíduo, verificando a possibilidade de roubos de identidades, invasão de contas e até mesmo o histórico de inadimplência.

Por conta desse leque de possibilidades, um levantamento da Associação de Investigadores de Fraudes Certificados (ACFE) e da SAS mostra que 46% dos profissionais antifraude na América Latina já utilizam IA e machine learning em seu dia a dia de trabalho. Além disso, um estudo da EY indica que a tecnologia tem aproximadamente 90% de precisão na detecção de spam, malware e invasões de rede. 

Enquanto ainda não existem dados completos sobre a quantidade de fraudes no e-commerce durante o ano de 2024, já que ainda estamos no começo de 2025, 2023 enxergou uma queda expressiva de 29% nas tentativas de golpe nessas plataformas, segundo dados do levantamento Raio-X da Fraude 2024. Isso acende uma esperança, mostrando que a tecnologia tem sido uma aliada e contribui para um horizonte mais otimista para o setor.

Dessa maneira, podemos dizer que o combate a fraudes no ambiente online está cada vez mais efetivo, com tecnologias que inibem a ação dos criminosos. Embora pareça bastante desafiador, o cenário para 2025 é positivo, com maior confiança e segurança por parte dos varejistas. Por mais que seja difícil atestar se as fraudes de fato diminuirão este ano, temos a convicção de que os players estão se atualizando para que os golpes online sejam uma realidade cada vez mais rara, dando lugar a uma excelente experiência do cliente nas plataformas.

Vai começar o Big Brother… da Receita Federal

Janeiro chegou, e com ele a expectativa pelo início de mais uma temporada do Big Brother Brasil. Milhões de brasileiros estão prontos para acompanhar as intrigas, estratégias e movimentos dos confinados em uma casa cheia de câmeras. Mas o que muitos talvez não saibam é que, enquanto isso, um outro tipo de “Big Brother” já está em andamento — não na televisão, mas nos bastidores da fiscalização tributária brasileira. Com o aprimoramento do e-Financeira, a Receita Federal está transformando o sistema tributário em um verdadeiro reality show das finanças.

Se na casa mais vigiada do Brasil as câmeras captam cada detalhe da rotina dos participantes, no “Big Brother da Receita”, o olhar atento está voltado para cada movimentação financeira dos contribuintes. E com a ampliação do leque de informações coletadas, incluindo agora os dados de transações realizadas via Pix, a Receita Federal intensifica sua presença como “diretor” desse reality invisível, onde a edição pode levar empresários e microempreendedores ao “paredão” da malha fina.

Prepare-se para entender como funciona esse reality fiscal, quais são as regras do jogo, e como empresários e MEIs podem evitar a eliminação. Afinal, no “Big Brother da Receita”, jogar dentro das regras não é apenas uma escolha — é uma questão de sobrevivência financeira.

O que é o e-Financeira?

Instituído em 2015, o e-Financeira é um sistema pelo qual instituições financeiras reportam à Receita Federal informações detalhadas sobre as transações de seus clientes. Anteriormente, esse compartilhamento de dados já ocorria, mas a partir de janeiro de 2025, o leque de informações será ampliado, incluindo:

  • Transações via Pix: O meio de pagamento instantâneo que conquistou o país agora está sob o radar do fisco.
  • Operações com cartões de crédito: Dados que antes eram coletados pela Declaração de Operações com Cartão de Crédito (Decred) serão incorporados ao e-Financeira, com a Decred sendo descontinuada a partir de janeiro de 2025.
  • Instituições de pagamento: Fintechs e outras plataformas de pagamento digital também passam a ser obrigadas a reportar informações.

Impacto nos empresários e MEIs

Assim como no BBB, onde os participantes são constantemente observados, empresários e, em especial, os Microempreendedores Individuais (MEIs) devem estar atentos às suas movimentações financeiras. A Receita Federal tem intensificado a fiscalização, e aqueles que não regularizam suas pendências podem enfrentar consequências sérias, como a exclusão do Simples Nacional.

Em outubro de 2024, a Receita notificou mais de 1,8 milhão de devedores do Simples Nacional, incluindo aproximadamente 1,21 milhão de MEIs com pendências fiscais. Esses contribuintes foram alertados sobre a necessidade de regularização para evitar a exclusão do regime a partir de 1º de janeiro de 2025.

A exclusão do Simples Nacional implica na perda de benefícios tributários e na obrigatoriedade de cumprir obrigações fiscais mais complexas, como a apuração de impostos pelo lucro real ou presumido. Além disso, o CNPJ do MEI pode ser tornado inapto, impossibilitando a emissão de notas fiscais e resultando no cancelamento de alvarás.

Lições do BBB para o mundo dos negócios

  1. Transparência total: No BBB, não há como esconder as ações; no mundo fiscal, a transparência é igualmente crucial. Mantenha suas obrigações fiscais em dia para evitar surpresas desagradáveis.
  2. Jogo em equipe: Assim como alianças são formadas no reality, contar com uma equipe contábil competente é essencial para navegar pelas complexidades fiscais.
  3. Evite o “paredão”: No BBB, o paredão é temido; no universo empresarial, cair na malha fina da Receita pode ser igualmente preocupante. Regularize suas pendências e mantenha-se informado sobre as obrigações fiscais.

Enquanto milhões acompanham o Big Brother Brasil, a Receita Federal conduz seu próprio “reality show” fiscal, ampliando o monitoramento sobre as transações financeiras. Empresários e MEIs devem estar atentos às suas obrigações para não serem “eliminados” do jogo tributário.

Lembre-se: no Big Brother da Receita, o público não vota, mas as consequências são reais.

E-book sobre Pix Automático destaca eficiência e baixo custo para pagamentos recorrentes

Os empresários e gestores financeiros não precisam mais estar atrelados a meios de pagamentos caros para gerenciar cobranças recorrentes. As novas modalidades de Pix — como o Pix Automático, que deverá ser lançado oficialmente em junho de 2025 — já oferecem ferramentas mais modernas do que o cartão de crédito, o boleto ou o débito automático. Para preparar o mercado para essa inovação, a Aarin lançou um e-book gratuito que mostra os principais benefícios e orienta empresas sobre como implementar a ferramenta.

O material destaca também a redução de custos operacionais, a simplificação na gestão de cobranças e a flexibilidade para atender segmentos diversos, como academias, escolas, marketplaces e serviços de assinatura.

Dados recentes atestam a força que o Pix ganhou na sociedade. De acordo com o Banco Central, o Pix já responde por 35% das transações financeiras no Brasil, superando as transferências via TED e DOC. O volume movimentado em 2023 ultrapassou R$ 14 trilhões. A nova modalidade do Pix Automático tem o potencial de aumentar ainda mais esse impacto, democratizando o acesso a pagamentos recorrentes e impulsionando negócios de todos os tamanhos.

“Grande parte da agenda do BC dos próximos anos é focada nessa complementação de produtos e serviços Pix, como o Pix Garantido, Pix Internacional e o Pix Automático. Ele oferece vantagens que vão além do custo reduzido, transformando o gerenciamento de pagamentos recorrentes e garantindo mais eficiência, previsibilidade e alcance”, destaca trecho da publicação.

Com exemplos práticos e orientações claras, o e-book também destaca a implementação simples do Pix Automático, que dispensa a necessidade de intermediários ou processos burocráticos comuns a outros meios de pagamento, bem como o aspecto regulatório.    

“O Pix Automático não é só uma inovação, é uma mudança de jogo. Ele transforma a forma como as empresas atuam nesse mundo digital e dinâmico, trazendo custo mais baixo, acessibilidade para todos e muita conveniência para os clientes. Quem trabalha com pagamentos recorrentes vai encontrar nele um diferencial competitivo essencial”, destaca Ticiana Amorim, fundadora e CEO da Aarin.

Serviço

Link para download: https://aarin.com.br/pix-automatico/

Ranking de assuntos mais engajados em 2024: Winnin revela os mais relevantes nas plataformas de vídeo

Winnin, plataforma que usa IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet, revela o ranking de 2024 sobre os temas mais engajados nas principais plataformas, no Brasil. De acordo com o levantamento da Winnin, Beleza e Cosméticos liderou o engajamento em 2024, com 1,07 milhão de interações médias por vídeo, atingindo seu maior pico em abril, por influência da trend “Asoka Makeup Trend”. 

Em seguida, destaca-se o tema Celebridades e Influenciadores, onde as fofocas e atualizações sobre a vida de personalidades como Virgínia, Hytalo Santos e Viihtube alcançaram uma média de 1,05 milhão de engajamentos por vídeo. Outro tema que se sobressaiu no último ano foi Religiões e Esoterismo, com uma média de 926 mil de engajamentos por vídeoconquistando um público fiel, especialmente entre os jovens de 25 a 34 anos.

O tema Relacionamentos manteve um engajamento constante ao longo do ano, com uma média de 842 mil interações. Esse desempenho reflete o interesse contínuo do público em tópicos como amor, amizade e conexões interpessoais, que sempre geram discussões e identificação nas redes.

Já o futebol, a paixão nacional, ocupou a quinta e última posição em engajamento, com uma média de 711 mil interações. O YouTube se destacou como a principal plataforma para mais de 70% dos conteúdos criados ao longo do ano, reforçando seu papel como o palco favorito para discussões, análises e momentos emocionantes do esporte.

Com dados atualizados em tempo real e insights profundos sobre as preferências e comportamentos do público, a Winnin se destaca como uma ferramenta essencial para empresas que são mais relevantes na cultura. Com mais de 600 mil nichos mapeados e análises em tempo real, a plataforma oferece informações valiosas que ajudam marcas e empresas a ajustar suas estratégias de marketing conforme os interesses mais relevantes do público.

“Os dados de 2024 mostram que a relevância cultural das marcas vai muito além do óbvio. Temas como Beleza, Celebridades e Religião – que inclusive apresentou um crescimento expressivo entre audiências mais jovens -, lideraram o engajamento porque conectam diretamente com as paixões e aspirações das pessoas. Entender essas dinâmicas culturais não é mais opcional; é essencial para criar estratégias que realmente se conectem com as pessoas. A capacidade de mapear tendências com precisão, como fazemos na Winnin, permite que as marcas estejam sempre um passo à frente na conversa digital.”, comenta Pedro Drable, Head de Strategy da Winnin.

Janeiro on fire: KaBuM! promove campanhas de Pay Day, verão e entregas rápidas

Janeiro está no modo on e o primeiro pagamento do ano já caiu. Momento ideal para deixar a vida organizada, setup atualizado, casa geladinha para aguentar o calor e a jogatina em dia. O KaBuM!, maior e-commerce de tecnologia e games da América Latina, te ajuda em todas essas missões. Veja abaixo as campanhas ativas e avance de fase com o Ninja.

Pay Day

O salário do mês de janeiro entrou na conta e nada melhor do que um bom desconto neste início de ano para desafogar o orçamento e garantir aqueles itens que não vieram em 2024. Com a campanha Pay Day, os clientes têm acesso a ofertas de até 70% off em itens como console, fonte, water cooler, monitor, notebook, mouse, tablet, caixa de som e muito mais. As condições ficam ativas até às 9h de 10 de janeiro, com parcelamento em até 10 vezes sem juros.

Mudanças no sistema de checagem de fatos da Meta devem repercutir no STF

A Meta, empresa controladora do Whatsapp, Instagram, Threads e Facebook, anunciou o encerramento do seu programa de verificação de fatos nos Estados Unidos, que será substituído por um sistema de “Notas da Comunidade”.

Com isso, e semelhante à plataforma X, de Elon Musk, a big tech atribui a responsabilidade pela checagem de conteúdos a usuários, que devem avaliar publicações, sinalizar informações falsas e realizar correções.

A mudança no protocolo de checagem, que, desde 2006, era conduzido por agências profissionais, foi justificada pela empresa em comunicado oficial, nesta terça-feira (7).

De acordo com Patricia Peck, CEO do Peck Advogados, referência em Direito Digital há 20 anos no Brasil, o “retorno às raízes” defendido por Mark Zuckenberg não pode ser desprovido de qualquer responsabilidade.

“Além de demonstrar alinhamento à nova administração norte-americana, a declaração apresentada por Zuckenberg deixa claro que esse mesmo entendimento deve repercutir noutros países. É preciso um cuidado para evitar que a pressão política contrarie leis vigentes e comprometa a soberania noutros Estados”, afirma.

No Brasil, por exemplo, há previsão constitucional do direito à liberdade de expressão, mas que deve estar harmonizado com outros, como a soberania nacional, privacidade e responsabilização civil e penal por eventuais excessos. Nesse sentido, Peck aponta para os riscos de maior polarização e disseminação de conteúdos preconceituosos e criminosos.

“Além disso, há o risco de as notas de comunidade serem utilizadas de forma artificial para beneficiar ou prejudicar eventual posicionamento político, ideológico ou outro”, explica.

Com o retorno do julgamento do Marco Civil da Internet, previsto para o primeiro semestre de 2025, o tema pode ser discutido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Como regra, as empresas devem cumprir as leis vigentes e ordens judiciais brasileiras, independentemente do modelo adotado pelas corporações nos seus países de origem. Se considerarmos que há um volume grande de remoções que deixará de ser proativamente retirada das redes, tendemos a ver uma elevação de ações judiciais para remoção de conteúdo” finaliza Peck”.

Entenda o que é “fake” e o que é fato sobre a mudança nas transferências via Pix

Recentemente, circulou pelas redes sociais a notícia falsa de que o governo federal e a Receita Federal iriam taxar transações financeiras realizadas via Pix. Isso deixou os brasileiros muito preocupados, e os termos “impostos” e “tributos” associados à palavra “Pix” foram os mais procurados conforme o Google Trends. Após a confusão, a Receita Federal negou e esclareceu que o Pix não será taxado.

A informação falsa começou a ganhar força depois do anúncio da Receita Federal que instituições de pagamento devem, a partir de agora, notificar transferências mensais realizadas acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Segundo o governo, o principal objetivo com o ampliamento do serviço de monitoramento de transações financeiras é garantir segurança e transparência nos processos, para conter possíveis fraudes fiscais. Além disso, esse protocolo não é válido apenas para o Pix, mas também para qualquer modalidade financeira em que for realizada uma transferência nesses valores. 

– A nova exigência da Receita Federal não significa a taxação do Pix, mas representa um avanço na segurança e transparência das transações financeiras, o que é fundamental para prevenir fraudes, cada vez mais frequentes. É importante destacar que eventuais cobranças sobre transferências estão na alçada do Banco Central, e não ao governo, neste momento. Além disso, as inovações previstas, como o Pix automático e por aproximação, reforçam a evolução contínua desse sistema, essencial tanto para usuários quanto para empresas, afirma LAyon Lopes, CEO do Silva Lopes Advogados. 

Além disso, o governo federal garantiu que não será identificado para quem foi enviada a transferência. Conforme o advogado, com a evolução da digitalização, o governo está cada vez mais preocupado em acompanhar essas mudanças, principalmente com o número expressivo de usuários do Pix. No dia 24 de dezembro do ano passado, o Pix bateu recorde e superou a marca de 224 milhões de transações realizadas em um dia.

“O que é escala 6×1” foi uma das perguntas mais feitas no Google em 2024

A escala de trabalho é um tema que ganhou grande repercussão no ano passado, sendo um dos assuntos mais discutidos. Ela determina os horários, dias e turnos que o empregado deve cumprir ao longo da semana, com base nas necessidades da empresa e nas condições legais. Em 2024, uma das pesquisas mais feitas no Google, segundo levantamento da plataforma, foi “O que é escala 6×1?”.

Esse tipo de escala é caracterizado por jornadas de trabalho de seis dias consecutivos seguidos por um dia de folga. A jornada deve respeitar o limite de 44 horas semanais, e 8 horas diárias. O modelo é bastante comum em setores como o de telemarketing, onde a legislação exige que os funcionários não excedam 6 horas de trabalho por dia.

“A escala 6×1 teve origem na década de 1940. No ano passado, uma Proposta de Emenda à Constituição propôs o fim da escala. O texto inicial sugere o limite de 36 horas semanais trabalhadas”, explica Eduardo Calixto, advogado especializado em direito trabalhista. Ele destaca que a flexibilidade nas escalas de trabalho é algo que varia conforme as necessidades de cada empresa.

Embora as empresas tenham liberdade para definir suas escalas, elas precisam seguir as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e os acordos coletivos estabelecidos pelos sindicatos. No caso da escala 6×1, há a exigência de que o empregador deve garantir que o colaborador tenha ao menos um domingo de folga a cada sete dias trabalhados, respeitando o direito de descanso semanal.

Outro modelo comum de escala de trabalho no Brasil é o 5×2, onde o trabalhador tem dois dias consecutivos de descanso durante a semana. Nessa modalidade, a jornada de trabalho é normalmente de 8 horas diárias, de segunda a sexta-feira, com os fins de semana livres, o que é considerado ideal para muitas áreas que não exigem operação contínua.

De acordo com Calixto, “A escala 6×1 precisa ser negociada com base nas necessidades tanto do empregador quanto do empregado, garantindo a observância dos direitos trabalhistas e evitando sobrecarga para os funcionários”.

 A escolha da escala ideal para cada empresa envolve uma série de fatores, desde a legislação vigente até as condições do trabalho específico. Além da 6×1, modelos como o 12×36 também são comuns e têm sido adaptados às normas da CLT, desde que respeitado o direito ao descanso adequado e a compensação de horas.

BMW impulsiona a inovação com Microsoft Azure e GitHub

O aplicativo MyBMW da BMW conecta 20 milhões de usuários aos seus veículos. Desafios de escalabilidade levaram a BMW a adotar o Microsoft Azure, lidando com 300 milhões de solicitações de dados diárias e garantindo desempenho confiável em todo o mundo.

Desde a adoção, a BMW aumentou significativamente as métricas do aplicativo MyBMW: 13 milhões de usuários ativos e 24 milhões de downloads em 92 mercados. O Azure suporta 450 milhões de solicitações diárias e 3,2 TB de processamento de dados, e o GitHub Actions agiliza o desenvolvimento com 100 mil builds diários.

Aproveitando o Azure, incluindo o API Management, o AKS para escalonamento de microsserviços, o Azure Cosmos DB para armazenamento de dados e o Power BI para análises, a BMW otimiza as experiências dos clientes e capacita os engenheiros da BMW a melhorar a eficiência e a qualidade do produto.

Como saber se sua empresa precisa de Inteligência Artificial

Em feiras, palestras, eventos, livros, congressos, artigos e, de fato, em qualquer roda de negócios atual, a adoção da Inteligência Artificial (IA) vem sendo amplamente discutida no mundo corporativo. Empresas e líderes de diferentes setores estão cada vez mais convencidos de que a IA é essencial para manter sua competitividade e relevância no mercado.  

Porém, enquanto muitas companhias reconhecem o valor da IA, poucas estão efetivamente integrando as possibilidades trazidas por esse tipo de tecnologia de maneira estratégica e transformadora. O que vemos, na maioria dos casos, são projetos piloto pontuais e de baixo impacto, que não capturam o verdadeiro valor que a IA pode oferecer. 

As empresas normalmente têm por praxe, diante de qualquer novidade tecnológica, adotar o modelo “pilotar-avaliar-escalar-maturar” de implementação de projetos. E com a IA muitas organizações estão, de fato, realizando testes e pilotos em diferentes departamentos e tipos de atividade, usando da mesma lógica processual. Esses experimentos, em geral, buscam ganhos de eficiência e produtividade em áreas específicas, liberando tempo para que os colaboradores possam se concentrar em atividades de maior valor. Embora importantes, essas iniciativas frequentemente são limitadas, não impactando de maneira significativa a estratégia de negócios e, muitas vezes, deixando de gerar valor em escala. 

A pergunta que surge é: por que esses pilotos não evoluem para iniciativas mais amplas e transformadoras? A resposta está na falta da abordagem estratégica para IA dentro das organizações, que precisa ser orientada por uma visão clara e sustentada pela liderança – muitas vezes em nível de conselho de administração, inclusive. 

Como avançar para o uso estratégico de IA 

Para que a IA seja realmente revolucionária dentro das empresas, é necessário que os executivos e líderes repensem o papel dessa tecnologia no contexto de seus negócios. Isso vai muito além de implementar um novo software ou automatizar tarefas específicas; é uma questão de reimaginar processos, produtos e até mesmo modelos de negócios inteiros sob a ótica da IA. 

Estruturação de uma liderança para IA 

Uma das principais barreiras para adoção mais estratégica da IA é a falta de lideranças capacitadas para orientar a transformação. Empresas que realmente avançam com IA contam com executivos e conselhos capacitados para tomar decisões informadas sobre essa tecnologia. Vice-presidências dedicadas a dados e IA, conselheiros especializados e uma governança focada na inovação são alguns exemplos de estruturas que podem acelerar a adoção da IA em larga escala. 

Mudança de cultura e capacitação de colaboradores 

IA não trata apenas de tecnologia, mas também de pessoas. Para que ela seja amplamente adotada e integrada, é fundamental que os colaboradores entendam como a tecnologia pode impactar suas rotinas e seu setor. A capacitação contínua e a promoção de uma cultura de inovação são essenciais para que os colaboradores se sintam parte da mudança e possam contribuir ativamente. 

Adoção de estratégia de dados robusta 

A IA depende de dados para funcionar de maneira eficaz. Portanto, é crucial que as empresas tenham uma estratégia de dados robusta e bem estruturada. Isso inclui a coleta, armazenamento, processamento e análise de dados de forma segura e ética. As empresas precisam estar preparadas para lidar com grandes volumes de dados e para explorar ferramentas de machine learning e deep learning, que permitam extrair insights valiosos. 

Exemplos das Big Techs 

As grandes empresas de tecnologia lideram a transformação com IA e servem como referência para o setor corporativo. A Meta, por exemplo, utiliza IA para automatizar processos de publicidade, maximizando o alcance e a eficácia das campanhas. Outro exemplo é a Amazon, que aplica IA em todos os pontos de sua operação, desde a recomendação de produtos até a gestão de logística. Esses casos ilustram como a IA, quando usada de forma estratégica, pode transformar não apenas processos internos, mas também a experiência dos clientes e alavancar os resultados financeiros. 

Integração com objetivos estratégicos 

Para avançar além dos pilotos pontuais, é importante que as iniciativas de IA estejam alinhadas com os objetivos estratégicos da empresa. A IA deve ser vista como ferramenta que pode ajudar a alcançar esses objetivos de maneira mais eficiente e eficaz. Por exemplo, se uma empresa deseja aumentar a satisfação do cliente, pode explorar a IA para oferecer personalização em tempo real ou para prever problemas antes que eles ocorram. A IA deve estar incorporada em todos os principais projetos constituintes do planejamento estratégico organizacional – e recursos devem ser alocados para seu uso e potencialização. 

Para capturar o valor da IA em grande escala, as empresas devem superar certos desafios comuns, como resistência à mudança e complexidade técnica. Esse processo exige a combinação de liderança visionária, investimentos em infraestrutura de dados e uma abordagem estratégica que priorize resultados de longo prazo. 

Portanto, avançar além dos pilotos pontuais com IA requer uma mudança de mentalidade e estrutura dentro das empresas, que não é trivial. Para que a IA não seja apenas um “vôo de galinha” passageiro, é necessário que os líderes a vejam como catalisadora para uma real transformação organizacional e que estejam dispostos a investir e reimaginar completamente suas operações. 

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