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Payface marca presença na NRF 2025, maior evento do setor varejista mundial

De 11 a 17 de janeiro de 2025, Nova York será o cenário das discussões sobre o futuro do varejo durante a NRF 2025: Retail’s Big Show. Reconhecido como o maior evento do setor varejista mundial, a NRF reunirá os principais players do mercado global para compartilhar insights, tendências e estratégias que moldarão os próximos anos. Felipe Barroso, COO da Payface, integrará a delegação BTR-Varese, destacando a importância da biometria facial no setor. 

Com mais de 40 mil participantes esperados e centenas de palestras e exposições, a NRF 2025 será um espaço privilegiado para debates que abrangem desde inteligência artificial e personalização até sustentabilidade e inclusão no varejo.

“Temos acompanhado o evento nos últimos anos e notado a crescente demanda por tecnologias que visam reduzir os custos operacionais e aprimorar a experiência de compra. Um exemplo disso é o pagamento por biometria facial, que iremos apresentar em detalhes para a delegação brasileira em New York”, comenta Barroso.

A presença de Felipe na NRF, ao lado da delegação BTR-Varese, reforça o compromisso da Payface com a inovação e a colaboração no ecossistema varejista. Durante três dias, a delegação participará de painéis, visitas técnicas e encontros exclusivos com executivos globais, ampliando o potencial de networking e aprendizado estratégico.

Além disso, o evento será uma excelente oportunidade para fortalecer parcerias internacionais e identificar novas aplicações para a tecnologia da Payface no varejo, especialmente em mercados que estão adotando soluções de pagamento por biometria em larga escala.

54% dos profissionais buscam novo emprego em 2025

A chegada de um novo ano costuma trazer um senso renovado de propósito, estimulando reflexões e motivando as pessoas a reconsiderarem seus objetivos para o próximo ciclo, especialmente em contextos de mercado de trabalho aquecido. Essa tendência se confirma nos dados do último Índice de Confiança Robert Half (ICRH), que revela que 54% dos profissionais planejam trocar de emprego em 2025, o que representa um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.   

As seguidas quedas nas taxas de desemprego, especialmente entre os profissionais qualificados, aqueles a partir de 25 anos e com ensino superior completo, proporcionaram maior protagonismo aos trabalhadores em suas relações profissionais. Segundo dados da Pnad do terceiro trimestre, o índice de desemprego para essa parcela da população foi de 3,0% no quarto trimestre de 2024, o menor desde 2015.

“Explorar novas oportunidades e perseguir a satisfação profissional será sempre visto como algo positivo, sem dúvida. Porém, é preciso ter uma visão estratégica da carreira, pois profissionais que mudam frequentemente de emprego sem justificativas convincentes podem ser mal interpretados pelo mercado. O ambiente corporativo está evoluindo e, mais importante que a duração em cada posição, é demonstrar o crescimento e as realizações obtidas em cada etapa”, orienta Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.

O que incentiva a busca por novos ares

Desde o fim da pandemia, principalmente, observa-se uma tendência expressiva de profissionais procurando novas posições que melhor se ajustem aos seus valores, objetivos e momentos de vida.

A pesquisa também identificou a motivação da transição entre aqueles que indicaram a busca ativa por novas oportunidades: 69% dos respondentes manifestaram interesse em mudar de organização, mantendo sua área profissional (crescimento de cinco pontos percentuais comparado a janeiro de 2024), enquanto 31% desejavam explorar um novo ramo, segmento ou carreira.


Principais motivos para a mudança

Mudança de empresaMudança de área de atuação, segmento ou profissão 
Melhores oportunidades de crescimento Realização pessoal
Salário mais alto Qualidade de vida
Novos desafios Salário mais alto
Benefícios mais atrativos Aprender algo novo 
Melhor equilíbrio entre profissional e pessoalMais flexibilidade 

(Fonte: 30ª edição do Índice de Confiança Robert Half)


O que influencia a retenção de talentos

Na visão de Fernando Mantovani, para se manter competitivas nesse cenário, o desafio é diário, e as empresas devem investir em políticas claras de trabalho, na transparência das lideranças, além de bons pacotes de benefícios e remuneração, condizentes com as médias praticadas pelo mercado, que podem ser consultadas no Guia Salarial 2025 da Robert Half

A pesquisa também apontou a motivação daqueles que querem se manter no emprego:


Fatores que favorecem a permanência na empresa atual (os cinco mais votados)

Benefícios e remuneração56%
Flexibilidade no modelo de trabalho32%
Ambiente de trabalho e cultura organizacional32%
Equilíbrio entre vida pessoal e profissional27%
Oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional27%

(Fonte: 30ª edição do Índice de Confiança Robert Half)


“O panorama é favorável para os profissionais sintonizados com as exigências atuais das organizações, que concorrem de forma acirrada pelos melhores talentos do mercado. Tendo em vista que o capital humano constitui o recurso mais valioso de uma empresa, sugiro às lideranças a adoção de uma visão estratégica para evitar reconhecer colaboradores essenciais apenas quando estiverem prestes a sair”, conclui Mantovani. 

30ª edição do ICRH é resultado de uma pesquisa conduzida em novembro de 2024. A sondagem considera a mão de obra qualificada, composta por 1.161 trabalhadores a partir de 25 anos com ensino superior completo. Os entrevistados foram divididos em

Transferbank encerra 2024 com crescimento de 62% no faturamento e mais de R$ 1 bi transacionados

Transferbank, uma das principais plataformas de remessas  internacionais no país, encerrou 2024 com um grande crescimento em relação a 2023. Além de apresentar um aumento de 62% no faturamento, a empresa passou de R$ 1 bilhão em volume transacionado no ano que era uma das metas da empresa.

Outros indicadores também demonstraram avanços robustos. A companhia elevou a base de clientes em 79%, o que a fez registrar uma pulverização significativa daqueles que estavam operando por mês em sua plataforma, com um crescimento médio de 48%. 

“Ao longo de 2024, investimos fortemente na otimização de nossos processos e na personalização da experiência de nossos clientes, o que foi essencial para alcançarmos esses números”, comenta Luiz Felipe Bazzo, CEO do Transferbank.

Originalmente focada em comércio exterior,hoje a solução de pagamentos e recebimentos internacionais atende importadores e exportadores, startups, fundos de investimentos, prestadores de serviços ao exterior e Pessoas Físicas (PFs). Além disso, a empresa atua com um braço focado em soluções white label e estrutura de back office as a service para câmbio, inclusive com clientes como a corretora asiática Mirae Asset e escritórios como SVN Investimentos e Nord Investimentos.

Planos para 2025
Com a operação já superando o breakeven, as perspectivas do Transferbank não poderiam ser mais otimistas para 2025. A ideia é reafirmar o seu compromisso de oferecer soluções inovadoras e sustentáveis no mercado financeiro digital.

Na solução de câmbio pronto, a expectativa é de no mínimo dobrar a base, porém este ano compondo o crescimento com pessoas físicas além de empresas PMEs. O foco é aumentar a parcela de clientes que investem no exterior e podem contar com o transferbank para uma solução com taxas mais competitivas.  

Ainda nas perspectivas par ao ano que vem, o lançamento do transferbank pay, previsto já para fevereiro de 2025, a solução que visa oferecer uma maior praticidade em pagamentos aos consumidores brasileiros no exterior. Em parceria com comércios internacionais em locais com alta densidade de brasileiros, o lançamento propõe o pagamento de compras via Pix, através de QR code e até mesmo cartão brasileiro.  

“Estamos prontos para alcançar novas oportunidades em 2025, inovando sempre com o foco em oferecer a melhor experiência para os nossos clientes”, conclui Bazzo. 

Cinco passos de como a assinatura eletrônica revoluciona a jornada do cliente

Segundo uma pesquisa do The Insight Partners, o mercado de assinatura eletrônica deve ultrapassar a marca de US$ 40 bilhões até 2030. Esse crescimento é decorrente, principalmente, da otimização que a tecnologia proporciona a processos burocráticos, resolvendo demandas de várias áreas com alta resolução e eficácia. 

“Trata-se de uma ferramenta que transforma profundamente a rotina de organizações e pessoas, simplificando jornadas que antes eram lentas e cheias de etapas manuais”, diz Cristian Medeiros, CTO da Clicksign, empresa que materializa relações entre pessoas e negócios no ambiente digital.

Para ressaltar as vantagens dessa tecnologia, o especialista listou cinco maneiras de desburocratizar o cotidiano através da assinatura eletrônica. Confira:

  • Compra e venda de itens online

De acordo com um relatório do Opinion Box, 46% dos consumidores preferem realizar compras online. Dados como esse mostram como o e-commerce tornou-se uma estratégia assertiva para as empresas crescerem na realidade tecnológica atual e facilitarem a vida dos shoppers.

Por ser um processo que acontece no ambiente digital, Medeiros afirma que a assinatura eletrônica pode melhorar ainda mais esse novo tipo de relação entre as organizações e os clientes. “É muito comum vermos plataformas de veículos e produtos de alto valor, por exemplo, usando a tecnologia para formalizar transações, deixando-as muito mais seguras, documentadas e aceleradas”, explica.

  • Autorização de documentos escolares

A assinatura eletrônica também transforma o setor escolar ao otimizar a comunicação entre escolas, pais e alunos. “As famílias podem acompanhar de perto a vida escolar dos filhos, sem que precisem imprimir fisicamente documentos como autorizações de excursões e matrículas”, destaca o CTO. 

Ainda vale frisar que a confidencialidade desses arquivos também é assegurada. “A criptografia avançada da tecnologia protege totalmente os dados de todos os envolvidos”, complementa o executivo.

  • Documentação para viagens

Outro benefício da assinatura eletrônica é simplificar a organização de viagens. A tecnologia ajuda a fechar contratos de seguro, reservas de hotéis, locações de veículos e até autorizações de embarque para os filhos menores de idade.

O especialista da Clicksign reforça que a ferramenta é uma forma eficaz de garantir que o viajante aproveite a sua experiência por completo. “Todos os documentos ficam acessíveis a qualquer hora e lugar, proporcionando mais conforto e menos dores de cabeça quando a pessoa chegar no destino dela”, enfatiza.

  • Acordos e autorizações médicas

A assinatura eletrônica também muda a relação entre pacientes e profissionais de saúde. Processos como procedimentos médicos e liberações de informações podem ser concluídos em poucos minutos, economizando tempo em clínicas e hospitais aos pacientes.

Nesse caso, Medeiros acrescenta que a ferramenta não só desburocratiza o atendimento, mas também ajuda a salvar vidas. “Se há uma alternativa que agiliza situações de emergência, o setor não pode deixá-la em segundo plano”, alerta.

  • Facilidade em transações imobiliárias

Por fim, é possível destacar o papel da assinatura eletrônica no mercado imobiliário. Negociações de compra e venda de imóveis e procurações são finalizadas sem o risco de fraudes, permitindo que os corretores e os futuros moradores alcancem os seus objetivos sem obstáculos. 

“Principalmente por se tratarem de transações com valores elevados, é indispensável realizá-las mesclando conveniência e segurança, vantagens proporcionadas pela assinatura digital ”, conclui o CTO. 

Com novo serviço de viagens corporativas, VExpenses vira plataforma all-in-one

Desde sua aquisição pela VR há um ano, a VExpenses, maior plataforma de gestão de despesas corporativas da América Latina, tem colocado o pé no acelerador. A empresa acaba de lançar seu serviço de gestão de viagens corporativas — a única peça que faltava dentro de sua plataforma all-in-one. Depois de quase um ano de desenvolvimento, incluindo a obtenção das licenças necessárias, a VExpenses criou uma verdadeira agência de viagens, que permitirá às empresas emitirem passagens aéreas e de ônibus, reservar hotéis e alugar carros — tudo isso já conectado aos serviços de gestão de despesas para processar notas fiscais e controlar gastos dos funcionários em deslocamento.

“Ouvimos de nossos clientes, desde os pequenos até os grandes, que suas dores eram claras: processos burocráticos, falta de transparência, morosidade e uma gestão ineficiente de viagens. Eles estavam perdendo tempo, dinheiro e energia com tarefas que não geravam valor. Nosso novo serviço garante desde a personalização das políticas de viagem até o fluxo automatizado de prestação de contas, tudo em tempo real e com alto nível de segurança. Nossa expectativa é de que 50% da nossa base de clientes adote a solução até o fim de 2025”, afirma Thiago Campaz, cofundador da VExpenses.

A startup, que surgiu há oito anos em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e tem grandes marcas como Nike, Centauro, Habib’s, Apargatas e Puma entre os clientes, foi criada inicialmente para solucionar as dores de gestão de despesas do mercado. Hoje já são mais de 4,5 mil clientes em nove países, que somam 500 mil colaboradores, além de 180 funcionários que trabalham para posicionar a marca como uma plataforma multifuncional, robusta e completa, pronta para atender às necessidades de empresas de diferentes portes.    

A expansão para o segmento de OTA (Online Travel Agency) tem um motivo. Atualmente, os clientes da VExpenses transacionam em torno de R$ 6 bilhões em despesas corporativas. Com a nova plataforma de viagens, a VExpenses quer chegar a 10% de participação no mercado de viagens corporativas até 2029.

“Fazendo tudo no mesmo ambiente, o cliente economiza tempo e dinheiro. Queremos trazer para as empresas a mesma praticidade e usabilidade de compra de passagens e reservas que o consumidor final já experimenta no dia a dia”, promete Campaz, destacando que a VExpenses, diferentemente de concorrentes e outras empresas do setor, não cobra taxas para a emissão de reservas. 

A VExpenses também tem apostado em tecnologia para oferecer uma experiência 100% digital aos clientes. Com interface intuitiva e otimizada para dispositivos móveis, a plataforma permite que os gestores controlem despesas e aprovem itinerários de viagem com agilidade, enquanto os colaboradores têm a autonomia para organizar seus roteiros de maneira eficiente e alinhada às políticas internas de cada organização. Além disso, a empresa disponibiliza um cartão viagem, que gera um número único por transação, reforçando a segurança e eliminando possíveis fraudes. “O cartão ainda oferece cashback em cima do valor transacionado”, salienta o executivo.

De acordo com Campaz, a aquisição pela VR, concretizada em outubro de 2023, gerou um ambiente favorável para a VExpenses acelerar sua expansão e inovação. A parceria trouxe maior alcance de mercado e permitiu investimentos estratégicos em tecnologia, consolidando a startup como líder no segmento. “A atuação da VR como uma plataforma de soluções para trabalhadores e empregadores complementou nossa área de expertise, permitindo que inovássemos em novas frentes e de maneira mais acelerada.”

Machado Meyer Advogados realiza evento sobre Regulação de Ativos Virtuais no Brasil

No dia 16, às 16h30, o Machado Meyer Advogados promove o evento “Regulação de Ativos Virtuais no Brasil”, que reunirá especialistas para discutir sobre os impactos que essa regulamentação vai provocar no país.

O encontro, que acontecerá com um formato híbrido, abordará os desafios e oportunidades que a nova legislação traz para empresas, investidores e instituições financeiras, além de analisar como o cenário brasileiro se alinha às práticas internacionais.

Liderado pela sócia da área de Bancário, Pagamentos, Fintech e Ativos Virtuais, Alessandra Carolina Rossi Martins, e pelos advogados da mesma área, Amanda Blum Colloca e Marcelo de Castro Cunha Filho, o evento contará com a participação dos especialistas: Antonio Marcos, Consultor Denor do Banco Central do Brasil, Brenardo Srur, presidente ABCripto, Carona Bohrer, Chefe de Unidade Deorf do Banco Central do Brasil, Diego Perez, Presidente ABFintechs, Eduardo Nogueira Liberato de Souza, Chefe de Divisão do Dereg do Banco Central do Brasil, Glener Dourado, Assessor Pleno Desig do Banco Central do Brasil, Gustavo Martins dos Santos, Chefe Adjunto de Unidade do Banco Central do Brasil, Juliana Mozachi, Chefe de Unidade Decon do Banco Central do Brasil, Marcelo de Castro Cunha Filho, Advogado de Bancário, Pagamentos, Fintech e Ativos Virtuais, Nagel Paulino,  Chefe de Divisão Denor do Banco Central do Brasil, e Thomaz Braga de Arruda, Advogado no Departamento de Banking & Finance do Annunziata&Conso.

Para participar é necessário fazer inscrição pelo link: https://goo.su/ORO42fC.

Mulheres experimentam exaustão com 30x mais frequência em comparação aos homens, aponta pesquisa da Cia de Talentos

A Cia de Talentos, maior consultoria de educação para carreira da América Latina, divulgou hoje (10) dados inéditos da Pesquisa Carreira dos Sonhos 2024, um estudo robusto que traz insights sobre o que move jovens, média gestão e alta liderança em suas trajetórias profissionais. Por meio da segmentação entre homens e mulheres respondentes, foi possível traçar tendências de mercado que reforçam disparidades de gênero, como o sentimento de exaustão, que está 33,3% mais presente na rotina feminina.

A abordagem quantitativa foi realizada via formulário online, entre janeiro e março de 2024, resultando em uma amostra de 93.500 respostas válidas de todas as regiões do país. Uma das perguntas realizadas aponta para a inclusão de mais responsabilidades do que se é possível gerenciar dentro do próprio horário de trabalho. Nesse caso, 55% das mulheres de alta liderança concordam parcial ou totalmente com a afirmação, ao passo em que esse número cai para 47% quando se trata de homens que ocupam as mesmas funções.

Ainda, de acordo com o estudo “Esgotadas”, publicado em maio de 2023 pelo Lab ThinkOlga, mães solo ou cuidadoras apresentam índices de insatisfação em relação à própria carga horária de 57% e 41%, respectivamente. Dessa forma, a sobrecarga e, consequentemente, o sentimento de exaustão não se caracterizam apenas no ambiente de trabalho, mas nos aspectos pessoal e familiar. 

“Mulheres não são um grupo homogêneo. Existem características de classe social, raça, idade e sexualidade, por exemplo, que diversificam as experiências no mercado corporativo e na vida. Entretanto, algo em comum à rotina de diferentes mulheres é a responsabilização excessiva pelo trabalho do cuidado e a exaustão”, destaca Danilca Galdini, sócia-diretora de Insights e Pessoas e Cultura na Cia de Talentos e responsável pela pesquisa. “As organizações querem trazer mais mulheres para cargos de liderança, o que é extremamente importante em termos de diversidade e eficiência, mas é necessário assegurar a equidade de gênero nestes ambientes por meio de estratégias aplicáveis, que considerem essa realidade de sobrecarga”, finaliza.

Em relação à confiança no trabalho – aspecto essencial para o desenvolvimento da autoestima corporativa e do bom relacionamento interpessoal, como destacado por meio do recente E-book de Confiança da Cia de Talentos – os dados também são alarmantes: 51% das jovens dizem não confiar em seus colegas de trabalho e 37% em sua gestão direta. A desconfiança, nesse sentido, é outro aspecto que corrobora para o sentimento de exaustão de forma mais frequente nas mulheres. 

Marmitas ganham protagonismo no mercado de delivery no Brasil 

As marmitas têm se consolidado como um dos segmentos mais dinâmicos e promissores do mercado de delivery no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pelo iFood em 2024, a culinária brasileira, fortemente representada por esse tipo de prato, lidera os pedidos no horário de almoço, com 38% do total, seguida pelos lanches. 

No ranking geral, as marmitas ocupam a sexta posição entre as culinárias mais pedidas na plataforma. Nos restaurantes classificados como “super”, essa categoria figura em oitavo lugar, reforçando sua relevância crescente no setor. 

Essa demanda reflete mudanças significativas no comportamento dos consumidores. Durante o 36º Congresso Abrasel, o especialista Sérgio Molinari analisou: “As marmitas representam o equilíbrio entre a busca por conveniência e a valorização da gastronomia brasileira. Esse mercado combina tradição e modernidade, especialmente no contexto do delivery.” 

O estudo também revelou outras tendências importantes. No café da manhã, a culinária de padarias domina, com 54% dos pedidos no segundo trimestre de 2024. Já no almoço, além das marmitas, lanches também possuem uma forte presença. À tarde e à noite, lanches e açaí se destacam, enquanto na madrugada os lanches lideram com impressionantes 70% do volume de pedidos. 

Molinari ainda reforça como esses dados evidenciam a crescente diversificação das escolhas dos consumidores ao longo do dia e reforçam a importância de uma oferta variada para atender às diferentes demandas: segundo ele, restaurantes que investem em soluções personalizadas, logística eficiente e cardápios adaptados a públicos variados podem colher resultados expressivos.  

O especialista ainda cita que outro ponto que contribui para o sucesso das marmitas é sua flexibilidade. A oferta varia desde opções simples e acessíveis até refeições premium, com ingredientes sofisticados e foco na saudabilidade. Essa versatilidade está alinhada às tendências globais de consumo, em que praticidade, personalização e qualidade são diferenciais competitivos. 

O mercado de marmitas no Brasil surge como uma oportunidade estratégica para bares e restaurantes que buscam expandir sua atuação. Para os consumidores, as marmitas se consolidam como uma opção prática e saborosa, combinando tradição e inovação em cada refeição e atendendo às demandas do dia a dia.

Geração Z impulsiona mercado de produtos saudáveis

A Geração Z está transformando o mercado de consumo ao priorizar hábitos alimentares mais equilibrados, um contraste com a geração anterior, Y ou Millennials (1980/1996), que priorizou a praticidade, optando por alimentos congelados e soluções rápidas devido à rotina agitada. O interesse crescente da população nascida entre 1997 e 2012 por produtos naturais e nutritivos está diretamente ligado a mudanças sociais, culturais e econômicas. Importante frisar que essa geração já representa 24% da população mundial, uma fatia muito grande de mercado para ser trabalhada e considerada.

O acesso à informação e a crescente conscientização sobre saúde e bem-estar influenciam diretamente nas escolhas alimentares desse público, conforme explica Raphael Mattos, especialista em negócios e empreendedorismo. “Os conteúdos na internet que destacam os benefícios de escolhas conscientes, como os orgânicos, os alimentos naturais e com menor teor de aditivos são infinitos. Sem dúvida nenhuma, essa geração está bem mais consciente sobre os impactos de suas decisões alimentares e prioriza itens que contribuam para a saúde e o bem-estar”, diz. 

Evitar problemas de saúde ligados à má alimentação, como obesidade e diabetes, tem se tornado cada vez mais uma prioridade. Alimentos ricos em nutrientes e com propriedades funcionais estão em alta e reforçam a ideia de que boas escolhas ajudam na prevenção de doenças e no equilíbrio físico e mental. São exemplos de negócios para se trabalhar: frozens proteicos, snacks de frutas e alimentos que atendam restrições à veganos, intolerantes à lactose e ao glúten. 

A tendência, aliás, já é praticada pelo setor hoteleiro, no Mavsa Resort, que fica no interior de São Paulo e tem sistema all inclusive, recentemente a opção plant based – alimentos com base natural, vegetal e de plantas – foi incorporada ao cardápio. “É crescente a procura por este grupo de alimentos, especialmente pelos mais jovens. Sempre atentos às tendências e novos hábitos de consumo, nós resolvemos aderir e temos notado, de fato, uma boa aceitação”, revela Tiago Cabau, gerente geral do complexo.

No caso dos serviços, Raphael, que também é especialista em franchising e acompanha o crescimento dos segmentos fitness e de bem-estar, pontua que atividades físicas em grupo, clubes de livros, e atividades que estimulam o off-line também são bem-vistas por esta geração. “Isso não só vende mais, como posiciona a marca como atenta ao mercado, moderna e relevante”.

Apesar dos custos mais elevados associados aos produtos saudáveis, os jovens têm demonstrado disposição em investir nesses itens, refletindo uma mudança de prioridades e maior atenção à qualidade de vida. A combinação de acesso à informação, engajamento com causas ambientais e busca por saúde aponta para a consolidação dessa tendência no comportamento e no consumo da Geração Z.

“Empreender hoje em dia é entender o cliente, seus gostos, preferências, comportamentos, nunca foi tão importante estar atento às transformações que começaram, essencialmente, na pandemia”, finaliza Mattos.

Como irritar o cliente em 5 passos

O atendimento ao cliente tem função determinante na fidelização e satisfação do consumidor. Para 73% deles, a qualidade do suporte de uma empresa impacta diretamente suas decisões de compra, segundo pesquisa da PwC — assim, um atendimento mal executado poderia levar à frustração e afastá-los dos negócios. 

Pensando nisso, a NeoAssist, especialista em soluções de atendimento omnichannel, revela 5 erros comuns que as empresas devem evitar para garantir uma experiência positiva ao cliente. Confira!

1. Ficar restrito a um único canal de atendimento

Se você quiser irritar seu cliente, basta não estar disponível no canal que ele escolheu. Muitos consumidores preferem plataformas como WhatsApp, redes sociais ou chat, e forçá-los a mudar de canal para resolver um problema é um grande erro.

Portanto, procure entender o público e por onde ele prefere se comunicar para se aproximar e estreitar essa relação. Caso ele opte por trocar de canal, tenha certeza de que eles estejam perfeitamente integrados. 

2. Não integrar os pontos de contato

Repetir informações a cada novo contato com a empresa está entre os principais fatores que geram insatisfação nos consumidores. A falta de integração entre os canais de atendimento cria uma experiência fragmentada, aumentando o tempo de resolução dos problemas e agravando a frustração do cliente.

Ao integrar diferentes pontos de contato — como chat, e-mail, redes sociais e telefone —, a NeoAssist identificou que é possível reduzir o tempo de atendimento em até 35% e melhorar a satisfação dos usuários em até 25%.

“Nossa plataforma unifica todos esses canais de comunicação em uma única solução, permitindo que os atendentes tenham acesso ao histórico do usuário em tempo real, garantindo um atendimento mais rápido e eficiente”, explica Oswaldo Garcia, CEO da NeoAssist.

3. Exagerar na automação e ignorar o toque humano

A automação é uma grande aliada no atendimento ao cliente, mas usá-la de maneira excessiva pode ser prejudicial. Chatbots sem a opção clara de escalar para um atendente humano podem frustrar o cliente, especialmente quando se deparam com questões mais complexas.

“Os bots são ótimos para agilizar processos e vão se aperfeiçoando com o tempo. São importantes para liberar tempo dos funcionários em prol de operações mais estratégicas, mas nosso foco é o equilíbrio entre automação e o atendimento humanizado”, comenta Garcia. 

4. Ignorar a performance do atendimento

Não monitorar as métricas de desempenho é uma receita certa para o fracasso. Tempo de resposta, taxa de resolução na primeira interação e índice de satisfação do cliente são dados cruciais para melhorar continuamente a qualidade do atendimento. Oswaldo reforça que acompanhar esse desempenho ajuda a entender onde estão os gargalos e como melhorá-los.

Por isso, é indispensável uma ferramenta de gestão que ofereça monitoramento constante, permitindo que as empresas acompanhem a performance em tempo real e ajustem processos conforme necessário. Com base em relatórios detalhados, é possível tomar decisões informadas e ajustes estratégicos que reflitam na satisfação do cliente.

5. Não ser proativo no atendimento

Quando uma empresa espera o cliente entrar em contato para resolver um problema, ela está apenas reagindo, não antecipando as necessidades do consumidor. A proatividade é essencial para eliminar frustrações antes que se tornem um problema. 

“Se você pode prever uma questão com base em dados anteriores, por que não resolver antes mesmo que o usuário perceba? Dessa forma é possível eliminar potenciais frustrações e aumentar sua confiabilidade”, finaliza o CEO. 

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