Início Site Página 252

Três mudanças estratégicas que empresários devem adotar para impulsionar o crescimento em 2025

Negócios bem-sucedidos têm em comum a capacidade de ajustar suas estruturas organizacionais para manter sua eficiência e competitividade no mercado. E a base para esse processo é o alinhamento entre os valores e as estratégias de longo prazo, que, por sua vez, devem se refletir nas atividades operacionais.

Os principais responsáveis por garantir essa sinergia são as lideranças. Uma pesquisa da Gallup mostrou que 70% do engajamento e da produtividade dos colaboradores estão diretamente ligados à atuação de seus líderes. Por isso, fortalecer a camada tática é primordial para que o planejamento seja efetivamente traduzido em ações práticas.  

Para Marcus Marques, referência em gestão empresarial e fundador do Grupo Acelerador, empresas que realizam mudanças periódicas e estratégicas no organograma conseguem navegar melhor pelas incertezas do mercado. “Planejar com maestria não é luxo, é necessidade. Cada ajuste, plano e estratégia deve ser feito com precisão e visão de futuro, para que a empresa não apenas sobreviva, mas prospere e seja destaque em um mercado tão competitivo”, afirma o especialista.  

  1. Reforce a liderança estratégica  

Lideranças fortes e alinhadas aos valores da empresa são fundamentais para orientar o crescimento sustentável. Elas devem atuar como guardiãs da missão, da visão e valores do negócio, garantindo que cada decisão esteja conectada aos objetivos de longo prazo. “Líderes estratégicos são aqueles capazes de antecipar tendências e se adaptar ao mercado, sem deixar os valores corporativos de lado, uma vez que a cultura da empresa precisa ser seguida para que os resultados também sejam alcançados”, explica Marques. 

Para 2025, é essencial que as lideranças acompanhem as tendências e incorporem metodologias ágeis e baseadas em dados, como com o uso da inteligência artificial. No entanto, essa integração deve ser feita de maneira criteriosa e alinhada às necessidades específicas do negócio, garantindo que sejam adotadas de forma sustentável. “Quando utilizadas com propósito e clareza, ferramentas inovadoras e que façam sentido com o negócio conectam os objetivos da empresa às práticas diárias, promovendo melhores resultados”, ressalta o especialista.

  1. Capacite a camada tática  

Gestores, supervisores e líderes, que formam a camada tática da organização, têm o papel de conectar a estratégia ao dia a dia. Quando capacitados, esses profissionais conseguem transformar diretrizes estratégicas em ações práticas.

Empresas que capacitam seus gestores colhem benefícios como maior engajamento das equipes, redução de erros e uma implementação mais ágil do planejamento. “Eles são a ponte entre a visão da diretoria e a execução operacional. Investir em treinamento contínuo e em metodologias que facilitem a comunicação e o monitoramento de desempenho faz toda a diferença”, recomenda Marques. 

  1. Otimize o operacional  

A organização e bom desempenho dos colaboradores reflete diretamente no sucesso do planejamento estratégico. Equipes operacionais treinadas, bem preparadas e ágeis conseguem entregar resultados com menos recursos, otimizando custos e elevando a qualidade dos produtos ou serviços. 

Para Marques, a chave está na execução precisa de cada ajuste na estrutura organizacional. “Potencializar o operacional não é apenas sobre eficiência, mas sobre criar uma cultura de melhoria contínua. Com um plano bem estruturado, mudanças deixam de ser riscos e passam a ser oportunidades de crescimento”, finaliza.

Pix movimenta mais de R$ 1,5 milhões em apps de entrega no 4º trimestre de 2024

No quarto trimestre do último ano foi movimentado cerca de  R$ 1,5 milhões de reais, via pix em aplicativos de entregas. Os dados são de uma pesquisa interna realizada pela Gaudium, startup de tecnologia especializada em mobilidade e logística, considerando as plataformas de entrega desenvolvidas com a Machine, solução própria para criação de aplicativos no setor.

Os números deixam claro que o método de pagamento segue em forte expansão, impulsionado pela rapidez e praticidade do sistema. “A principal vantagem do Pix é que as transações acontecem em tempo real, 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive feriados. Esse recurso se mostra especialmente conveniente em uma sociedade onde a demanda por serviços rápidos, como entregas de alimentos e compras, está em alta”, comenta Vinícius Valle, Coordenador de Marketing da Gaudium. 

A região Norte liderou o uso dessa modalidade de pagamento e movimentou, sozinha, pelo menos R$ 719 mil reais, seguida pelas regiões Centro-Oeste, que movimentou R$ 556 mil, e Nordeste, que pagou R$ 242 mil no Pix. Em contraste, as regiões Sudeste e Sul somaram R$ 60 mil em transações com esse método.

O Pix se tornou uma opção popular de pagamento no Brasil, superando alternativas como cartões de crédito e débito. Com esses fatores em jogo, Valle defende que ele tende a continuar crescendo no setor de entregas, à medida que mais consumidores adotam os benefícios das transações.

“As plataformas de entregas ainda impulsionam o uso do Pix, oferecendo promoções, descontos e cashback. Esse incentivo tem sido eficaz, e os números reforçam a tendência no Brasil e consolidam o Pix como um dos pilares da nossa transformação financeira”, finaliza Valle. No quarto trimestre do último ano foi movimentado cerca de  R$ 1,5 milhões de reais, via pix em aplicativos de entregas. Os dados são de uma pesquisa interna realizada pela Gaudium, startup de tecnologia especializada em mobilidade e logística, considerando as plataformas de entrega desenvolvidas com a Machine, solução própria para criação de aplicativos no setor.

Os números deixam claro que o método de pagamento segue em forte expansão, impulsionado pela rapidez e praticidade do sistema. “A principal vantagem do Pix é que as transações acontecem em tempo real, 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive feriados. Esse recurso se mostra especialmente conveniente em uma sociedade onde a demanda por serviços rápidos, como entregas de alimentos e compras, está em alta”, comenta Vinícius Valle, Coordenador de Marketing da Gaudium. 

A região Norte liderou o uso dessa modalidade de pagamento e movimentou, sozinha, pelo menos R$ 719 mil reais, seguida pelas regiões Centro-Oeste, que movimentou R$ 556 mil, e Nordeste, que pagou R$ 242 mil no Pix. Em contraste, as regiões Sudeste e Sul somaram R$ 60 mil em transações com esse método.

O Pix se tornou uma opção popular de pagamento no Brasil, superando alternativas como cartões de crédito e débito. Com esses fatores em jogo, Valle defende que ele tende a continuar crescendo no setor de entregas, à medida que mais consumidores adotam os benefícios das transações.

“As plataformas de entregas ainda impulsionam o uso do Pix, oferecendo promoções, descontos e cashback. Esse incentivo tem sido eficaz, e os números reforçam a tendência no Brasil e consolidam o Pix como um dos pilares da nossa transformação financeira”, finaliza Valle. 

Além das Paredes: 6 Vantagens do Coworking para Empresas Modernas

De acordo com o relatório Insights sobre a Força de Trabalho do Indeed, 40% dos profissionais empregados ou em busca de novas oportunidades preferem o modelo de trabalho híbrido. Nesse contexto, em que as empresas reconhecem a crescente adoção dessa prática, os coworkings ganham destaque como soluções estratégicas.

Segundo Daniel Moral, CEO e cofundador da Eureka Coworking, uma das principais redes globais do setor, essas estruturas são mais do que “escritórios compartilhados”, promovendo diversas vantagens para as empresas. “Estamos falando em verdadeiras incubadoras de inovação e colaboração, que estimulam a criatividade e a troca de ideias”, diz.

Para ajudar as companhias a entenderem como esses espaços podem impactar positivamente a cultura corporativa e as estratégias de desenvolvimento empresarial, o executivo elencou os 6 maiores benefícios de aderir ao formato. Confira:

  • Redução de custos e otimização de recursos

Utilizar um ambiente corporativo compartilhado pode ser mais econômico do que alugar um escritório tradicional. Profissionais que trabalham em espaços de coworking economizam em média cerca de 22% em custos operacionais, como mostra um estudo da Deskmag. Recursos como salas de reunião e equipamentos necessários para realizar as atividades diárias ajudam a diminuir os custos operacionais da empresa, além de contribuir para que o impacto ambiental seja minimizado.

Como exemplo dessa vantagem, Moral cita um cliente da própria Eureka Coworking: “Quando uma grande empresa do ramo de construção nos procurou, buscavam acomodar uma equipe maior. No entanto, ao entendermos mais a fundo suas necessidades, identificamos uma solução ainda mais eficiente: optar por um espaço menor e adotar um modelo de trabalho flexível. Com isso, a companhia não só reduziu gastos, como também trouxe mais eficiência para o seu dia a dia”, destaca.

  • Flexibilidade e adaptabilidade

Os coworkings também oferecem diversas opções de usabilidade, especialmente no que se relaciona ao espaço e horários. Dessa forma, empresas de vários segmentos podem se adaptar rapidamente às mudanças ligadas às necessidades da equipe e projetos.

“A agilidade é essencial em um mercado dinâmico e competitivo, então as organizações precisam de escritórios que não travem os seus processos”, pontua o especialista.

  • Promoção do bem-estar dos colaboradores

Outra preocupação dos coworkings é a oferta de espaços que vão além de salas de reuniões e computadores. Ambientes de relaxamento, áreas verdes e programas de bem-estar são iniciativas muito encontradas neste negócio, que visa promover o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

Sobre esse aspecto, Moral ressalta: “É um segmento que tem como finalidade contribuir para o mercado, mas isso só acontece quando uma rotina de trabalho saudável e satisfatória é estimulada.”

  • Estímulo à criatividade e inovação

Um relatório da consultoria JLL mostra que as empresas brasileiras adotam mais o modelo híbrido de trabalho se comparadas ao restante do mundo. Segundo a pesquisa, 86% das companhias no país utilizam o formato, contra 54% na Europa, Oriente Médio e África; 44% na Ásia-Pacífico; e 41% na América do Norte.

Para o executivo, o dado ressalta que vivemos em um mundo extremamente conectado e digital, por isso os coworkings podem ser uma alternativa para os profissionais saírem de possíveis “zonas de conforto”. “É um local que reúne pessoas de diferentes áreas, que compartilham experiências e conhecimentos. Esse ambiente diversificado estimula a criatividade, permitindo que as organizações desenvolvam soluções originais para os desafios do mercado”, afirma.

  • Networking e desenvolvimento profissional

A crescente valorização dos coworkings está ligada a um dos seus principais pilares: a geração de comunidade e conexões entre profissionais. Muito disso se deve a oportunidades únicas de crescimento de carreira que são criadas nesses locais, como eventos, workshops e palestras.

“Os profissionais podem percorrer diferentes caminhos para ampliar sua rede de contatos e adquirir novas habilidades. Não à toa, vemos muitas parcerias e projetos que beneficiam todas as partes envolvidas surgindo nesses ambientes”, explica o CEO.

  • Melhora da cultura organizacional

Normalmente, os coworkings são estruturados com base em valores e princípios de colaboração, inovação e diversidade. Moral enfatiza que essas características podem influenciar positivamente a cultura organizacional das empresas:

“A integração formada nesse espaço é embasada por propósitos reais, portanto, trata-se de uma chance única de fortalecer a identidade da marca”, conclui.

NRF 2025 mostra que a IA e o uso de dados complexos são o futuro do varejo

A NRF 2025, maior feira de varejo do mundo, abriu suas portas no dia 12 de janeiro, em Nova York, reunindo os principais players do setor. Se há um espaço com  discussões ricas e a identificação das tendências mais atualizadas e importantes do mercado, é esse.

O primeiro dia de evento já chegou com o pé na porta, principalmente pelo foco em um assunto específico: todos estão falando de inteligência artificial (IA). A tecnologia dominou as discussões, especialmente no que se refere à sua aplicação nas tarefas cotidianas dos varejistas e da indústria. O desenvolvimento e o aprimoramento de novas ferramentas neste campo também foram pautas importantes nos debates.

E, como não poderia ser diferente, quando estamos falando de IA automaticamente também estamos falando de dados. Nesse sentido, os chamados “third-party data” estiveram nos centros das conversas da NRF 2025. 

Essa estratégia visa ampliar o conhecimento sobre o consumidor, permitindo traçar perfis mais completos e tomar decisões mais assertivas. Ou seja, é uma esfera de atuação que trabalha com dados mais robustos, os quais consequentemente ajudam a criar campanhas mais personalizadas e ações focadas no shopper. 

Tudo é para ontem!

Junto das tecnologias em si, outro ponto fundamental abordado na nova edição da NRF é a urgência. A velocidade na tomada de decisões é apontada como crucial, sendo uma unanimidade no setor a necessidade das empresas mergulharem de cabeça em projetos arrojados, que realmente transformem o cenário atual. 

Em um mundo cada vez mais dinâmico, com consumidores ansiosos, a capacidade de agir com rapidez e assertividade é essencial. As empresas precisam se adaptar e agir com a rapidez que o mercado exige.

Grandes missões, como uso de dados, de CRM, de relacionamento com o cliente, todos esses temas são caminhos que não podem ser deixados para depois ou vistos como tendências que ainda virão. Eles já existem e precisam ser abraçados pelos varejistas o mais rápido possível.

O futuro do varejo começou e a estreia da NRF 2025 é a prova disso.

Motivar os colaboradores não é só uma obrigação

Vejo com frequência colaboradores trabalhando desmotivados nas empresas em que estão e, muitas vezes, isso não significa que não gostam do emprego ou da função que exercem, mas que perderam o encantamento pelo que fazem. E quando paramos de acreditar no que estamos fazendo, logo aquilo passa a não ter mais nenhum sentido e eventualmente nós acabamos desistindo.

É claro que a motivação não surge do dia para a noite e não é algo que vai acontecer de repente na vida profissional de uma pessoa, principalmente quando já está desanimada, mas é um processo que o líder precisa tentar estimular dia após dia, como se fizesse parte da rotina de tarefas. Em alguns casos, ações simples conseguem modificar o sentimento de um colaborador. A diferença está na percepção dos detalhes.

No entanto, o problema começa quando a liderança passa a ver o estímulo à motivação do time como uma mera obrigação. Você deve estar se perguntando: por que isso é um problema sendo que eu disse que precisa fazer parte da rotina? Acontece que a partir do momento em que o líder acredita que motivar os colaboradores é apenas um item na sua lista e que precisa ser cumprido só para dar check, é sinal de que não está funcionando.

De acordo com dados de uma pesquisa realizada pela consultoria Robert Half, cujo objetivo era entender como empresas e trabalhadores se sentem em relação ao trabalho, o papel dos líderes na consolidação da felicidade dos colaboradores é considerado muito relevante. Cerca de 94% dos profissionais entrevistados acreditam que a satisfação é influenciada pela atuação da liderança.

Número bastante significativo, não acha? Isso só comprova o que estou falando de que os gestores possuem um papel fundamental na motivação do time e algumas atitudes podem realmente fazer a diferença. Por exemplo, a escuta ativa por parte do líder é capaz de fazer com que as pessoas se sintam vistas e ouvidas, o que terá um impacto positivo na forma como se enxergam na empresa.

Nesse processo de motivação, os colaboradores precisam entender que as suas respectivas funções fazem diferença para a organização como um todo e que juntos, estão participando de uma grande engrenagem que permite que o negócio funcione. E isso só será possível de compreender caso a liderança aponte e mostre que cada um tem o seu valor, incentivando a serem cada vez melhor.

Uma das maneiras que o líder tem para motivar e manter motivado o time, é deixar clara a direção para onde o estão indo, quais são os objetivos e o porquê existem. Ao longo dos meses, nas reuniões, este líder deve praticar a escuta ativa que mencionei anteriormente, e direcionar os esforços dos colaboradores para esta missão do time que contribui para a missão da organização.

Frustrar expectativas também é uma forma de minar a motivação, por essa razão, ter as métricas claras que mostram que chegamos no objetivo é fundamental. Isso vai facilitar as interações, tornando as discussões mais objetivas e menos carregadas de outros fatores mais qualitativos que, muitas vezes, causam mais ruído e distração do que contribuem para o atingimento do fim.

Bitybank fecha parceria com o Grupo Primo para impulsionar a educação financeira em criptomoedas

O Bitybank, maior criptobanco do Brasil, acaba de anunicar uma parceria publicitária estratégica com o Grupo Primo, liderado pelos influenciadores e educadores financeiros Thiago Nigro e Bruno Perini. A colaboração reforça o compromisso do Bitybank com a educação financeira e com a democratização do acesso às criptomoedas no Brasil.

O contrato, cujo valor ultrapassa os seis dígitos, marca o início de uma série de iniciativas educacionais que têm como objetivo desmistificar o universo cripto. Por meio de conteúdos direcionados, publicados em plataformas como YouTube e redes sociais, a parceria busca alcançar milhões de brasileiros interessados em explorar o crescente mercado de criptomoedas.

Thiago Nigro, também conhecido como Primo Rico, é um dos maiores influenciadores digitais do país, com mais de 16 milhões de seguidores em suas redes sociais. Já Bruno Perini, foi reconhecido pelo ranking da ANBIMA, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, como principal influenciador brasileiro na área de finanças e conta com mais de 5 milhões de seguidores.

“Esse acordo é um marco para o Bitybank. Contar com um influenciador como o Bruno Perini, que não só é um entusiasta do Bitcoin, mas também usuário ativo da nossa plataforma, traz credibilidade e confiança à nossa marca,” afirma Israel Buzaym, diretor de comunicação do Bity. “Além disso, o alcance do Thiago Nigro, que fala com milhões de pessoas mensalmente, nos ajuda a cumprir nossa missão de educar e facilitar o acesso ao universo cripto.”

Além da divulgação de conteúdos educativos, a parceria inclui ações práticas para fomentar a adoção de criptomoedas, fortalecendo o Bitybank, maior corretora brasileira de Bitcoin, como protagonista nesse mercado emergente. “Acreditamos que o futuro das finanças é digital, e queremos estar na linha de frente dessa transformação. Trabalhar com o Grupo Primo é um passo estratégico para ampliarmos nossa presença e nos conectarmos com novos públicos,” comenta Ney Pimenta, CEO do Bitybank.

IA pode transformar o setor de segurança no Brasil em 2025 

A Inteligência Artificial (IA) está transformando diferentes setores da sociedade, e a segurança desponta entre as áreas que mais têm se beneficiado da tecnologia. A vigilância patrimonial e urbana tem apresentado soluções inovadoras que prometem redefinir os padrões. No Brasil, essa tendência segue em expansão, refletindo um mercado em constante adaptação às novas demandas de empresas e consumidores.  

No setor de proteção patrimonial, a IA introduz níveis inéditos de personalização e eficiência. Sistemas avançados são capazes de aprender com o ambiente e detectar padrões incomuns, agindo preventivamente para evitar incidentes. A abordagem proativa permite respostas mais rápidas a ameaças e reduz significativamente os riscos. A tendência é que esses recursos sejam cada vez mais adaptados às necessidades específicas de residências, condomínios e empresas, oferecendo proteção integrada e eficiente.  

Reconhecimento facial e mídias digitais no varejo  

Uma das inovações mais promissoras para 2025 é o uso de reconhecimento facial em larga escala. Inicialmente desenvolvido para segurança pública, o recurso agora é amplamente aplicado no varejo, com funções que vão além da prevenção de perdas. Auxilia na identificação de quadrilhas e no monitoramento de comportamentos suspeitos, mas também fornece dados valiosos sobre o perfil do público, como gênero e faixa etária. As informações ajudam lojistas a planejar promoções, a organizar a exposição de produtos de acordo com o fluxo de clientes e até mesmo na otimização da equipe em horários de maior movimento.  

Outro avanço significativo é a utilização de mídias digitais no ponto de venda, como painéis de LED e sistemas de Digital Signage. Tais soluções permitem a personalização das mensagens, controlando o conteúdo exibido de acordo com o público e o horário. Além de valorizar o espaço comercial, os recursos oferecem uma nova fonte de receita, com a possibilidade de veicular anúncios de indústrias parceiras. A combinação de tecnologia e marketing tem potencial de transformar a experiência de compra, aumentando o engajamento do consumidor e fortalecendo a relação com a marca.  

Smart cities: proteção e conectividade no espaço urbano  

As cidades inteligentes estão emergindo como um dos principais cenários de aplicação da IA no Brasil. Em 2025, espera-se que iniciativas como monitoramento em tempo real, muralhas digitais e semáforos inteligentes se tornem cada vez mais comuns. Esse tipo de recurso não apenas melhora a segurança pública, como também otimiza a gestão urbana, oferecendo opções integradas que ajudam a identificar infrações, responder rapidamente a emergências e monitorar fluxos de trânsito. O uso da IA em smart cities reforça a conexão entre tecnologia e qualidade de vida, criando espaços urbanos mais eficientes e resilientes.  

Sem dúvida, as inovações impulsionadas pela IA estão remodelando o setor de segurança no Brasil, abrangendo desde soluções patrimoniais até a otimização do varejo. Tecnologias como o reconhecimento facial, as mídias digitais e os sistemas inteligentes demonstram o potencial da IA em criar ambientes mais seguros e eficientes. Com essas tendências, o país avança na adoção de recursos que atendem às demandas do presente e preparam o terreno para um futuro ainda mais conectado e protegido.  

Mudanças no monitoramento do Pix: como afetam os brasileiros?

A Receita Federal anunciou recentemente que vai ampliar o monitoramento das transações via Pix e cartão, medida que entra em vigor já neste ano. No entanto, as novas regras para a ferramenta de pagamentos mais popular do Brasil têm gerado confusão e suscitado dúvidas em grande parte da população, sobretudo devido a notícias distorcidas ou falsas.

Criado em 2020, o Pix se tornou o principal meio de pagamento dos brasileiros. Uma pesquisa do Banco Central divulgada no final de 2024, intitulada ‘O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro’, mostra que a modalidade já superou as transações em dinheiro vivo. Por isso, é importante reforçar que, como o Pix é amplamente utilizado, qualquer medida que o altere deve ser definida com muito critério e ser divulgada com muito cuidado também.

Segundo o educador financeiro João Victorino, a mudança implementada não cria cobrança de nenhum imposto sobre o Pix. O que muda é que transferências acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas passam a ser obrigatoriamente reportadas de forma automática pelos bancos e instituições financeiras à Receita Federal, que então tem acesso a mais dados para ajudar a evitar a sonegação de impostos.

Vale ressaltar também que as instituições financeiras tradicionais – como bancos públicos, privados, financeiras e cooperativas de crédito – já eram obrigadas a enviar os dados de movimentações à Receita Federal. Na prática, estendeu-se agora a lista de instituições que precisam enviar informações sobre operações financeiras, incluindo operadoras de cartão de crédito, bancos digitais e plataformas de pagamento.

João garante que não há motivo para pânico. “Percebo que governo e autoridades não estão divulgando as informações de maneira clara para a população, o que representa um grande problema a ser resolvido. Por exemplo, muitos acreditam que o recebimento de um Pix acima de 5 mil reais implica taxação imediata no imposto de renda, o que é mentira e só serve para assustar as pessoas”, esclarece.

Ao mesmo tempo, o especialista confirma que a Receita Federal vai de fato incluir todos os dados disponibilizados nas declarações de imposto de renda pré-preenchidas, para que seja possível conseguir evitar eventuais divergências. O objetivo é coibir a sonegação de impostos, garantindo que instituições financeiras, assim como pessoas físicas e jurídicas, prestem contas corretamente.

Logística reversa será grande aliada do Brasil para atingir metas climáticas

O Brasil assumiu, durante a COP29, o compromisso de reduzir entre 59% e 67% suas emissões de gases de efeito estufa até 2035. Em um cenário em que o País descarta 2,4 bilhões de quilos de resíduos eletrônicos por ano, segundo o E-Waste Monitor, usar a logística reversa será uma estratégia importante para alcançar esses objetivos.

A reutilização de materiais, aliada à redução de resíduos descartados em aterros, contribui diretamente para diminuir a extração de recursos naturais e as emissões, alinhando o país às metas climáticas globais.

Um desafio ambiental e econômico

O setor de telecomunicações está entre os que mais geram resíduos eletrônicos no Brasil. Modems, roteadores e decodificadores usados, por exemplo, somam toneladas de materiais descartados anualmente. A logística reversa propõe uma alternativa. Por meio de processos de coleta, triagem, recondicionamento e reciclagem, esses dispositivos retornam à cadeia produtiva, promovendo a economia circular. 

Carlos Tanaka, fundador da PostalGow, explica: “O recondicionamento estende a vida útil dos equipamentos, reduzindo a necessidade de fabricar novos produtos e, consequentemente, o impacto ambiental associado à extração de matérias-primas.”

Integração tecnológica para maior eficiência

A PostalGow é uma das empresas que lideram iniciativas de logística reversa no setor de telecomunicações. Com mais de 9 mil pontos de coleta no Brasil, a empresa utiliza tecnologia para rastrear cada etapa do processo. 

A plataforma DevolvaFácil, criada pela PostalGow, integra sistemas de ERP das empresas contratantes, permitindo uma gestão eficiente e monitoramento em tempo real.

“A tecnologia é uma aliada importante na logística reversa. Sistemas integrados garantem rastreabilidade, eficiência e transparência, desde a coleta até o descarte ou reuso dos materiais”, detalha Tanaka.

Nos Centros de Distribuição da PostalGow, os equipamentos passam por triagens automatizadas que identificam itens aptos para recondicionamento ou recicláveis. Isso reduz perdas e aumenta o reaproveitamento de materiais, contribuindo para a diminuição das emissões associadas ao descarte e à produção de novos produtos.

Contribuição para metas climáticas

A logística reversa também ajuda o Brasil a cumprir as metas estabelecidas na COP29 ao reduzir a emissão de gases de efeito estufa em diversas etapas. O recondicionamento de equipamentos eletrônicos, por exemplo, exige menos energia do que a fabricação de novos dispositivos. Já a reciclagem permite a reutilização de metais e plásticos, diminuindo a dependência de extração de recursos naturais.

Segundo estudos da Universidade de São Paulo (USP), a reutilização de materiais pode economizar até 20% nos custos de produção e diminuir significativamente as emissões industriais. Além disso, práticas de coleta eficiente evitam que resíduos sejam enviados a aterros sanitários, onde geram gases como metano, que tem alto impacto no aquecimento global.

O futuro da logística reversa no Brasil

Com regulamentações mais rigorosas e metas climáticas ambiciosas, a logística reversa deve ganhar ainda mais relevância nos próximos anos. A PostalGow está expandindo sua atuação, investindo em novas tecnologias e aumentando sua rede de pontos de coleta e Centros de Distribuição.

“Estamos preparados para ajudar o Brasil a cumprir suas metas climáticas, promovendo uma economia mais circular e sustentável. Nosso compromisso é transformar resíduos eletrônicos em oportunidades para o mercado e para o planeta”, finaliza Tanaka.

E-commerce projeta faturamento de quase R$ 235 bilhões em 2025, segundo ABComm

O crescimento do e-commerce em 2024, segundo balanço da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), foi de aproximadamente 10,5% em relação ao ano anterior. O faturamento chegou a R$ 204,3 bilhões, alta significativa impulsionada pela expansão contínua do comércio online no Brasil. O setor registrou 414,9 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 492,40. Já o número de compradores online alcançou 91,3 milhões.

As mulheres mantiveram a liderança nas compras e representam a maior parte dos consumidores em 2024. A região Sudeste consolidou sua posição como a mais ativa em transações digitais e o estado de São Paulo liderou em volume de vendas. A classe C destacou-se como a faixa econômica que mais fez compras virtuais, refletindo o crescente acesso à tecnologia e à inclusão financeira.

Expectativas para 2025

Com o fortalecimento do e-commerce e a crescente confiança dos consumidores no ambiente online, a ABComm projeta faturamento de R$ 234,9 bilhões para 2025. O ticket médio deverá alcançar R$ 539,28, enquanto o volume de pedidos pode atingir 435,6 milhões, impulsionado por 94,05 milhões de compradores. Segundo a associação, o lançamento do Drex, o real digital desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, e a ampliação das opções de pagamento digital contribuirão para o crescimento ainda mais robusto.

“A transformação digital é irreversível. O e-commerce segue evoluindo com inovação, novas tecnologias e uma experiência de compra cada vez mais personalizada. O crescimento consistente do setor fortalece o varejo como um todo e amplia as oportunidades para pequenos e grandes negócios”, comenta Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

[elfsight_cookie_consent id="1"]