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FedEx adiciona novos veículos elétricos de coleta e entrega à operação brasileira

A Federal Express Corporation, maior empresa de transporte expresso do mundo, está incorporando 27 veículos elétricos a sua frota brasileira, passando a contar com 52 unidades com emissão zero. As novas vans, modelo Mercedes Benz eSprinter Furgão Street 320, estão sendo destinadas para as estações da FedEx nas cidades de Sumaré (SP), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Betim (MG) e São Paulo (SP).  

A eletrificação de toda a frota de coleta e entrega é um dos pilares que guiam a meta global da companhia para neutralizar o carbono de suas operações até 2040. A FedEx é a empresa de cargas pioneira na aquisição de carros elétricos no Brasil, com as primeiras unidades chegando ao país em 2013. Atualmente, a frota elétrica local da companhia conta com vans e motocicletas, utilizadas especialmente para entregas de última milha e em regiões com tráfego intenso.  

“Na FedEx, acreditamos que crescimento econômico e sustentabilidade devem caminhar juntos”, comenta Camila Lima, vice-presidente de Operações da FedEx no Brasil. “Estamos focados em adotar soluções tecnicamente viáveis e economicamente sustentáveis, que aumentem a eficiência e contribuam para a redução de emissões, sem comprometer a qualidade do serviço. Trabalhar de forma mais inteligente, com foco em eficiência energética, representa também uma oportunidade concreta de gerar economias e fortalecer nossa rede operacional”.  

“A eletrificação da frota da FedEx, agora com a inclusão da eSprinter, é um exemplo concreto do nosso compromisso com a transformação do transporte urbano e rodoviário”, afirma Fabio F. Silva, head de Vendas de Vans da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil. “Com alto desempenho, versatilidade de aplicação e zero emissões, a Sprinter elétrica oferece uma solução robusta e inteligente para operações de logística sustentável. Mais do que fornecer veículos, queremos ser protagonistas de uma mobilidade limpa, eficiente e economicamente viável. Essa colaboração reforça o alinhamento entre duas marcas globais que compartilham a visão de um futuro mais eficiente e ambientalmente responsável”. 

Implementando tecnologias mais limpas em instalações e frota

Para ajudar a abastecer sua crescente frota de veículos elétricos, a FedEx está trabalhando para ampliar o uso de fontes de energia renovável em todo o mundo. No Brasil, a companhia está instalando painéis solares e expandindo sua participação no Mercado Livre de Energia. No ano fiscal de 2025 (FY25), encerrado em maio de 2025, a unidade da FedEx em Serra (ES) passou a operar com tecnologia de painéis solares, enquanto as instalações de Cajamar (SP) e São Paulo (SP) migraram para o Mercado Livre de Energia. 

Atualmente, a operação brasileira da FedEx conta com 12 unidades que utilizam energia renovável: Belo Horizonte, Campo Grande, Joinville, Petrolina, Simões Filho e Vitória utilizam painéis solares; Belo Horizonte, Cabo de Santo Agostinho, Fortaleza, Recife, São Paulo e Cajamar estão no Mercado Livre de Energia. 

Enquanto trabalha para ampliar o uso de veículos elétricos, a empresa também está focada em aprimorar a eficiência de sua frota à combustão durante esse período de transição, substituindo veículos mais antigos e menos eficientes por modelos mais novos, incluindo aqueles com motores Euro 6, que emitem menos poluentes. Como resultado desses esforços, os veículos da frota terrestre da FedEx no Brasil possuem idade média de sete anos, o que a torna uma das frotas mais novas do mercado. 

Consulte o Relatório de Responsabilidade Corporativa da FedEx: https://bit.ly/45feggG

5 erros que podem travar o crescimento de jovens empresários; saiba como evitá-los

Cerca de 60% das empresas brasileiras fecham antes de completar cinco anos, segundo o IBGE. Entre os empreendedores com até 29 anos, esse índice tende a ser ainda mais alto, especialmente quando há carência de suporte, redes de apoio e acesso à formação adequada. De acordo com o Sebrae, a taxa de mortalidade entre Microempreendedores Individuais (MEIs) chega a 29% nos primeiros cinco anos, enquanto entre as Microempresas o índice é de 21,6%.

Por outro lado, levantamento da Conaje (Confederação Nacional de Jovens Empresários) indica que o envolvimento em redes de apoio entre empreendedores está associado a melhores resultados. A entidade reúne mais de 15 mil jovens empresários em 17 estados. O estudo aponta que as empresas vinculadas cresceram, em média, 170% no faturamento, geraram mais de 190 mil empregos diretos e somaram cerca de R$ 51,7 bilhões em receita anual. 

“O Brasil tem um enorme potencial empreendedor, mas muitos jovens ainda enfrentam dificuldades por falta de orientação prática. É preciso falar de gestão, de finanças, de marketing e de capacitação com mais seriedade. Não basta ter uma boa ideia, é preciso estrutura e preparo para tirar ela do papel”, afirma Fábio Saraiva, presidente da Conaje (Confederação Nacional de Jovens Empresários).

A seguir, veja o que evitar ao iniciar ou expandir um negócio, de acordo com a Conaje:

1) Não buscar capacitação

A atualização constante é um dos pilares para o sucesso. Deixar de se capacitar pode limitar o crescimento e dificultar a adaptação às mudanças do mercado. Participar de cursos, eventos e programas de mentoria é uma forma de adquirir repertório e tomar decisões mais estratégicas.

2) Subestimar o marketing digital

A presença online é considerada essencial. Ignorar estratégias de visibilidade nas redes pode fazer com que bons produtos ou serviços passem despercebidos. Investir em marketing digital é um diferencial competitivo que pode atrair e fidelizar clientes.

3) Desconsiderar o networking

Conexões com outros empreendedores, fornecedores, investidores e instituições podem abrir portas e gerar oportunidades de negócios. Negligenciar o relacionamento com outras pessoas do ecossistema empreendedor limita o acesso a colaborações e parcerias estratégicas.

4) Ignorar tendências de mercado

Empresários que não acompanham inovações e comportamentos de consumo correm o risco de perder relevância. “Inovar é vital para se manter competitivo”, destaca a Conaje. Monitorar tendências permite antecipar movimentos e adaptar o modelo de negócio.

5) Falta de planejamento financeiro

Sem controle financeiro, é difícil sustentar ou expandir uma empresa. A Conaje alerta que a ausência de planejamento pode gerar endividamento, desequilíbrio nas contas e inviabilizar novos investimentos. Organizar o fluxo de caixa e ter metas claras de faturamento são práticas básicas, mas fundamentais.

Divibank fecha parceria com Shopify para facilitar pagamentos de lojistas digitais

A Divibank acaba de anunciar uma parceria com a plataforma de e-commerce
Shopify, com o objetivo de ampliar o acesso de lojistas digitais à sua solução de
orquestração de pagamentos integrada. Com a colaboração, empreendedores
poderão testar a plataforma de pagamentos da fintech diretamente no checkout,
que visa aumentar a aprovação de vendas no cartão de crédito usando roteamento
inteligente e IA. Além da solução de cartão de crédito, os lojistas também poderão
se integrar com o PIX.

Segundo Jaime Taboada, co-fundador e CEO da fintech, a proposta vai além da
simplificação das transações financeiras: é um movimento para empoderar lojistas
com mais autonomia, liquidez e controle. “Com essa aliança, não estamos apenas
simplificando pagamentos: estamos ajudando lojistas a acelerar vendas, ter mais
controle sobre o fluxo de caixa e expandir seus negócios de forma escalável no
comércio online”, afirma.

Do lado da plataforma de comércio eletrônico, a colaboração com a fintech é vista
como um reforço estratégico à experiência de seus clientes, especialmente em um
cenário onde agilidade nos fluxos de caixa e escalabilidade nos métodos de
pagamento se tornaram diferenciais competitivos. As duas empresas destacam que
a iniciativa visa fortalecer o ecossistema de e-commerces independentes,
oferecendo uma alternativa mais eficiente e acessível aos meios de pagamento
tradicionais, além de contribuir para a profissionalização do varejo digital brasileiro.

Conheça a profissão que pode pagar R$100 mil por mês

Por muito tempo, o Chief Financial Officer (CFO), o então conhecido diretor financeiro, era o guardião silencioso dos balanços, aquele que fechava as contas e dominava as planilhas. Mas esse personagem mudou, e muito. “Hoje, o CFO moderno está mais para estrategista econômico do que para contador sofisticado. Ele é a mente por trás das decisões que movem bilhões, o intérprete de crises globais e, cada vez mais, o protagonista da transformação nas empresas”, explica Alysson Guimarães, CEO da LeverPro, empresa brasileira especializada em soluções de planejamento e análise financeira (FP&A) para médias e grandes empresas.

Segundo ele, a mudança foi impulsionada principalmente pela incorporação de tecnologias avançadas nas finanças corporativas, o que tem se tornado um diferencial competitivo. Segundo o último relatório da McKinsey (2024), empresas que contam com CFOs digitalmente capacitados apresentam um EBITDA 15% superior à média de seus setores. Esse ganho de eficiência decorre principalmente da adoção de ferramentas como inteligência artificial para previsão de fluxo de caixa (utilizada por 72% dos CFOs de grandes corporações) e blockchain para gestão de riscos (35% das empresas do IBOVESPA já implementaram).

Outro aspecto que colocou os CFOs, isto é, os diretores financeiros, na linha de frente foi a tempestade macroeconômica dos últimos anos, com juros flutuantes, inflação persistente e volatilidade cambial. De acordo com a Economatica, 68% das empresas listadas na B3 revisaram suas estratégias de hedge cambial nos últimos 12 meses. Algumas foram além. A Lojas Renner, por exemplo, reduziu em 40% sua exposição ao dólar com uma manobra liderada diretamente pelo time financeiro.

“E o mercado de capitais reconhece quem lidera a inovação. Um estudo do Itaú mostra que empresas com CFOs considerados ‘inovadores’ captam a juros até 1,5 ponto percentual abaixo da concorrência”, exemplifica o CEO da LeverPro.

Essa lógica tem implicações profundas. O Credit Suisse estima que empresas com CFOs estratégicos são avaliadas em até 20% a mais pelo mercado. A Weg ilustra bem essa tese: após reformular sua diretoria financeira, viu seu valor de mercado crescer 35% em apenas 18 meses, em pleno ciclo de retração do Ibovespa.

A valorização acompanha o impacto. A consultoria Mercer aponta que a remuneração média dos CFOs das 100 maiores empresas brasileiras chegou a R$ 4,2 milhões anuais em 2024. Segundo estudo da McKinsey, diretores financeiros com domínio de IA e blockchain impulsionam resultados; salários chegam a R$ 8 mi/ano, como nas fintechs e bancos digitais, e os profissionais com certificações como o CFA (Chartered Financial Analyst) chegam a ganhar até 35% a mais. Segundo estudo Page Executive, a remuneração fixa do CFO começa com R$ 70 mil em grandes empresas.

O salário-base pode incluir remuneração variável e participação acionária, comuns para executivos em posições estratégicas. Isso quer dizer que a remuneração pode ultrapassar os R$ 100 mil, de acordo com o porte e o faturamento da empresa.

Para Alysson Guimarães, não é só o salário que mudou. O perfil também se transformou. De acordo com a Russell Reynolds, 62% dos CFOs das 500 maiores empresas brasileiras vieram de áreas fora das finanças, como tecnologia e operações. E 45% possuem MBAs internacionais. Habilidades como programação em Python e domínio de ferramentas como Power BI viraram pré-requisitos. “O CFO moderno deixou de ser um contador sofisticado para se tornar o arquiteto da criação de valor na empresa. Seus conhecimentos em finanças comportamentais, modelagem econômica e gestão de ativos intangíveis são tão importantes quanto o domínio técnico dos relatórios contábeis. E, mais recentemente, o domínio da tecnologia.”

Na Ambev, por exemplo, o CFO implementou um sistema de inteligência artificial que reduziu em 30% o impacto inflacionário nos custos operacionais. Já no Nubank, a CFO da instituição, formada em ciência de dados, utiliza machine learning para antecipar movimentos de inadimplência.

“As principais competências do CFO moderno incluem visão estratégica, fluência tecnológica, capacidade de tomar decisões baseadas em dados e um forte compromisso com práticas ESG”, diz Alysson, que possui também um canal com 70 mil seguidores nas redes sociais e disponibiliza nele o “Manual do CFO”, que ajuda profissionais que buscam se adaptar a esta nova realidade.

A frase que melhor sintetiza esta transformação talvez seja a do próprio Guimarães: “O CFO do futuro não pergunta ‘Quanto gastamos?’, mas ‘Como esse investimento transforma nosso negócio e o mundo?’. Com a convergência entre tecnologia, sustentabilidade e estratégia, a função de diretor financeiro redefine seu papel e importância no cenário corporativo contemporâneo.”

Felipe Cohen é o novo CMO do Magalu

O executivo Felipe Cohen é o novo Chief Marketing Officer (CMO) do Magalu. O anúncio foi realizado durante o Expo Magalu 2025, evento voltado para a comunidade de sellers do marketplace da empresa.

Com uma década de experiência no grupo, Cohen assume o desafio de liderar o marketing em um momento de transformação. Ele será responsável por consolidar o processo de unificação da comunicação da marca em todos os seus canais de venda – físicos e digitais, valorizando, assim, o conceito de multicanalidade do Magalu. Um dos marcos dessa estratégia será a inauguração, até o final deste ano, da Galeria Magalu, loja conceito, que tangibiliza o ecossistema de negócios da companhia, reunindo todos os ativos de varejo do grupo e sendo um espaço de  vendas, relacionamento, experiência e exposição privilegiada de marcas parceiras. Cohen também vai promover a intensificação do uso de ferramentas de IA para mensuração de resultados e para aumentar as taxas de conversão de vendas.

“Minha missão é imprimir nas ações de marketing do Magalu uma narrativa única, 100% focada no cliente, independentemente do canal. O comportamento do consumidor está em constante evolução e o nosso papel, mais do que nunca, é acompanhar e nos antecipar a essas mudanças”, afirma Cohen. “A área é um pilar estratégico da companhia e continuaremos a desenvolver campanhas inovadoras e sempre próximas à realidade dos consumidores.”

Desde 2024, Cohen ocupava o cargo de diretor-executivo de marketplace do Magalu. Ao longo de sua carreira na companhia, também esteve à frente das áreas de supply chain e de operações do e-commerce. Na trajetória profissional, tem passagens por empresas como Carrefour, B2W Digital e Walmart.

Marketing mais tech, ágil e escalável

A inteligência artificial terá um papel central no processo de evolução e sofisticação do marketing do Magalu, com maior alcance e eficiência. A Lu, influenciadora digital da empresa, com mais de 32 milhões de seguidores nas redes sociais, continua a ser um ativo fundamental da marca, potencializada pelas ferramentas de IA. A tecnologia também será usada para personalizar interações e otimizar investimentos, o que torna os processos de criação mais ágeis e orientados à inovação.

“Aliado a tudo isso, nosso time seguirá atuando com agilidade na identificação de tendências e oportunidades, uma característica que sempre marcou o posicionamento da companhia em suas campanhas, sejam elas institucionais ou promocionais”, afirma Cohen. 

Indústria 4.0: como a integração da TI com a gestão industrial pode trazer mais eficiência operacional

Com equipamentos totalmente conectados em redes e gerenciados em tempo real, a fronteira entre tecnologia operacional (OT) e tecnologia da informação (TI) praticamente desapareceu Indústria 4.0. Automação industrial e TI precisam atuar de forma integrada, pois essa convergência é fundamental para alcançar o mais alto desempenho e funcionalidade nas operações modernas. Nesse sentido, a área de TI, sobretudo o suporte interno de tecnologia, precisa se alinhar à área operacional de maneira estratégica, já que qualquer falha em sistemas ou equipamentos digitais pode interromper linhas de produção inteiras.

Em ambientes industriais conectados, paradas não planejadas têm impacto financeiro severo. Um estudo da Siemens de 2022, denominado “The True Cost of Downtime”, indica que empresas chegam a perder em média 11% do faturamento anual devido a downtime não programado (aproximadamente US$ 1,5 trilhão). Uma única hora de máquina parada pode custar desde US$ 39 mil em bens de consumo até US$ 2 milhões na indústria automotiva, dependendo do setor.

Esses números explicam por que manter a continuidade operacional é crítico: minutos contam, e o rápido atendimento de TI para resolver incidentes faz a diferença entre um pequeno susto e grandes prejuízos. Entretanto, a transformação digital industrial traz ganhos mensuráveis quando bem implementada. Empresas brasileiras que já adotaram tecnologias de Indústria 4.0 relataram aumento médio de 22% na produtividade e redução de 17% nos custos operacionais, de acordo com um estudo elaborado pela Fiesp.

Parte desses ganhos vem da redução de falhas e tempos de parada graças a recursos como manutenção preditiva e monitoramento remoto de ativos. Ou seja, integrar TI e operações industriais resulta em fábricas mais eficientes, com menos interrupções e desperdícios.

Convergência entre service desk e operações industriais

Para viabilizar essa integração entre atendimento de TI e gestão industrial, as empresas estão investindo em plataformas de service desk modernas que ofereçam multisserviços e automação de ponta a ponta. Com a integração entre áreas e o estabelecimento de workflows, chamados técnicos podem trafegar entre times de TI, engenharias e operações sem se perder, seguindo regras de negócio pré-definidas.

Por exemplo, sensores IoT em máquinas podem detectar uma anomalia e automaticamente abrir um ticket de serviço, acionando o time de TI ou manutenção antes mesmo de ocorrer uma pane. Da mesma forma, sistemas de chão de fábrica (MES, SCADA, etc.) integrados com a central de suporte permitem visibilidade em tempo real dos incidentes, facilitando decisões ágeis para evitar gargalos.

A automação e os workflows inteligentes cumprem um papel central nessa convergência. Com fluxos de trabalho bem definidos, um incidente registrado dispara notificações, escalonamentos e procedimentos padronizados sem atraso humano, garantindo respostas mais rápidas e assertivas.

Essa abordagem preventiva e coordenada reduz drasticamente o tempo médio de resolução de problemas críticos, fator vital quando “tempo é dinheiro” na produção industrial. As próprias empresas, inclusive, já mapearam a importância de aprimorar o suporte de TI para acompanhar a transformação digital. Uma pesquisa recente mostrou que 97% dos executivos brasileiros planejam melhorar o gerenciamento de serviços de TI (ITSM) nos próximos 12 meses, e 68% pretendem implementar novos softwares de suporte, com 43% buscando automatizar processos.

Esses números reforçam a percepção de que suporte de TI eficiente e automatizado é pilar da Indústria 4.0, garantindo que inovações como IoT e analytics operem sem interrupções.

Na medida em que a Indústria 4.0 evolui, empresas que unificam seus processos de TI e operacionais estão um passo à frente na curva de competitividade. A integração do atendimento de TI com a gestão industrial não é apenas uma questão de eficiência, mas sim de sobrevivência num mercado onde downtime zero é o ideal e a resposta rápida a incidentes é diferencial.

Mais do que isso, investir em ferramentas e processos que quebrem silos entre TI e produção traz retornos tangíveis: menos paradas, mais produtividade e decisões orientadas por dados em tempo real. No Brasil, essa movimentação já está em curso – e quem integrar com sucesso atendimento de TI e gestão industrial estará colhendo os frutos de uma operação mais eficiente, resiliente e preparada para os desafios da quarta revolução industrial.

Por Luciano Costa, cofundador da Setrion e MilldeskPor Luciano Costa, cofundador da Setrion e Milldesk.

Trends como o Morango do amor exige cuidado nas redes sociais

Em julho as redes sociais brasileiras foram invadidas por um fenômeno de audiência, o “morango do amor”: uma iguaria composta por um morango, com cobertura de chocolate e aparência de “maçã do amor”. Marcas, usuários, queriam embarcar na onda e aproveitar a tendência. Porém, especialistas chamam a atenção para possíveis problemas da trend.

Segundo Thiago Andrade, gestor de redes sociais da KAKOI Comunicação, aproveitar as trends é quase uma obrigação, mas é preciso ter cuidado com todo o ecossistema envolvido, principalmente a maneira com que a empresa se comunica:

“Primeiro é preciso respeitar a voz da marca da empresa. Se nunca fez piadas, aproveitou outras trends, não adianta entrar no morango do amor e depois voltar a falar como se nunca tivesse feito. É preciso respeito para com a audiência e com o planejamento estratégico previamente desenvolvido” afirma Andrade.

Outro ponto de atenção segundo o especialista, é com a expectativa criada. Quando uma trend está em seu ápice, o algoritmo das redes sociais apresenta o conteúdo para milhares de pessoas que não conhecem a marca ou a empresa, isso pode ser favorável ou uma armadilha:

“Imagine uma lanchonete, por exemplo, ela se comunica há tempo fazendo piadas e aproveitando a trend, mas não vende o morango do amor. A depender da qualidade do conteúdo, irá atingir milhares de pessoas que não conhecem a empresa e podem pensar que sim, ela vende o produto. Quando o usuário impactado pela publicação e pelo algoritmo entrar em contato e descobrir a negativa, o resultado será pior. Avaliações que vão derrubar a reputação da empresa, então, é preciso estratégia” enfatiza o gestor.

Segundo o ifood, maior plataforma de delivery do Brasil, Somente no mês de julho foram entregues mais de 524 mil unidades do doce, valor que representa uma alta de mais de 2.490% em relação ao mês anterior. Ou seja, a cada pedido são vendidas cerca de duas unidades da sobremesa.

Personalização e IA: Como dados estão transformando conversão em venda real no e-commerce brasileiro

Se até pouco tempo atrás a disputa no e-commerce era apenas por tráfego, agora a pergunta que domina os bastidores do varejo digital é outra: “como transformar visitantes em compradores reais?”. É nesse cenário que o CRO (Conversion Rate Optimization), aliado à inteligência artificial, vem ganhando status de prioridade estratégica para marcas e marketplaces.

Segundo a consultoria McKinsey, empresas que aplicam personalização avançada já registram de 10% a 15% mais receita. No Brasil, a expectativa é de que o comércio eletrônico cresça 15% ainda em 2025, puxado justamente por automação e inteligência aplicada à jornada do cliente.

Rodrigo Garcia, diretor-executivo da Petina Soluções Digitais, explica que o movimento marca uma mudança de mentalidade: “Atrair tráfego é só metade do caminho. A verdadeira virada de chave acontece quando usamos dados e IA para personalizar a jornada, prever comportamentos e oferecer a experiência certa, na hora certa. É isso que aumenta conversão e fidelização.”

5 estratégias de CRO com IA que estão acelerando vendas

1 – Vitrine que aprende com o cliente

“A vitrine digital deixou de ser estática: ela responde ao comportamento do cliente. Essa personalização é o motor da conversão”, diz Garcia. Algoritmos de IA analisam navegação, histórico de compras e preferências para recomendar produtos em tempo real. Plataformas como SmartHint, Linx Impulse e edrone já ajudam e-commerces brasileiros a elevar taxas de conversão em até 30%.

2 – Cadastro de produtos inteligente

Ferramentas como ChatGPT e CopyMonkey automatizam a criação de títulos, descrições e atributos técnicos em marketplaces como Mercado Livre, Amazon e Magalu. O resultado: menos erros, mais SEO e maior velocidade de publicação.  “Hoje, a eficiência começa no momento do cadastro. A IA elimina gargalos e potencializa performance desde o primeiro clique”, destaca o executivo.

3 – Conteúdo visual sob medida

“Visual não é mais ilustração, é estratégia. A IA garante que cada criativo esteja otimizado para o contexto e para o consumidor certo”, explica Garcia. Com visão computacional e geração automatizada, imagens e vídeos são adaptados conforme canal, formato e perfil do público. O que antes demandava altos custos de estúdio hoje pode ser feito em escala.

4 – Relatórios preditivos para decisões rápidas

A inteligência artificial cruza dados de ERPs, hubs e plataformas de venda, gerando relatórios dinâmicos com insights sobre faturamento, estoque, sazonalidade e concorrência. O diferencial está na ação imediata. “Os relatórios deixaram de ser números: eles viraram conselhos que direcionam o negócio em tempo real”, afirma.

5 – Monitoramento de concorrência em tempo real

Com IA, marketplaces agora conseguem mapear preços, promoções, avaliações e descrições dos competidores em segundos. Isso permite reações ágeis e estratégias mais precisas. “A concorrência não é mais uma ameaça invisível. A tecnologia nos dá uma visão completa e em movimento do mercado”, finaliza Garcia.

O futuro próximo: teste, dados e velocidade

Garcia aponta que o A/B testing inteligente já é uma das armas mais fortes do CRO com IA. Layouts, cores, chamadas e formatos podem ser testados em escala, com aprendizado contínuo e resultados quase em tempo real.

Outro diferencial será a unificação de dados entre canais. Do CRM ao WhatsApp, do histórico de compra ao comportamento em loja física, tudo integrado em uma jornada omnicanal. “A loja que conseguir conectar dados e entregar personalização contínua vai liderar o mercado nos próximos anos”, projeta.

Aposta Ganha firma parceria com Serasa Experian para reforçar segurança no processo de cadastro na plataforma

Com foco em segurança, inovação e experiência do usuário, a Aposta Ganha integra a solução Valida Bets, da Serasa Experian, ao seu processo de verificação de identidade (KYC). A novidade acelera o fluxo na etapa de registro, reforça a prevenção a fraudes e melhora a conversão de novos usuários na plataforma.

A parceria trouxe avanços significativos para o fluxo de entrada. Com a funcionalidade de reuso de documentos, mais de 90% das validações passaram a ser concluídas em menos de 30 segundos, eliminando a necessidade de envio ou fotografia de documentos em boa parte dos casos.

A integração com a base de dados da Serasa Experian também contribuiu para um processo mais fluido e assertivo, resultando em um aumento de 5% na taxa de aprovação de cadastros. Além da agilidade, o sistema oferece uma infraestrutura robusta de segurança, com biometria facial, prova de vida (liveness), documentoscopia automatizada e checagem de listas restritivas, atendendo as exigências regulatórias da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), tanto no momento do registro quanto no saque.

“A busca por eficiência e segurança na integração de novos usuários é contínua. Com a Serasa Experian conseguimos aliar velocidade, precisão e conformidade regulatória em uma única solução. Esse avanço reflete nosso compromisso em oferecer uma jornada simples para o usuário e robusta para o negócio”, destaca Danley Silva, Head de Produto da Aposta Ganha.

A implantação da solução foi conduzida de forma colaborativa entre as equipes da Aposta Ganha e da Serasa Experian, com atuação próxima e integrada. A parceria segue evoluindo, com novos recursos previstos para os próximos meses, reforçando o compromisso mútuo com a inovação e a excelência operacional no setor de iGaming.

“Trouxemos para essa parceria com a Aposta Ganha toda a nossa expertise em prevenção a fraudes para garantir que as apostas sejam conduzidas de maneira ética, simples e segura para o apostador, protegendo-o contra os golpes de identidade e contribuindo para que a Aposta Ganha esteja em linha com as conformidades regulatórias”, explica Pedro Moreno, gerente executivo de Prevenção a Fraude na Serasa Experian.

Under Protection NG SOC investiga mais de 185 mil ataques cibernéticos no primeiro semestre de 2025

A Under Protection, empresa cibersegurança, acaba de divulgar os números consolidados do desempenho de seu NG SOC (Security Operations Center de nova geração) do primeiro semestre de 2025. Foram mais de 185 mil incidentes investigados em um somatório de 1,67 trilhão de eventos processados em tempo real e consolidando a automação como centro estratégico da operação. Os dados reforçam a liderança da companhia em proteção digital e resposta a ameaças cibernéticas no país.

Somente em junho, foram 283 bilhões de eventos processados, com cerca de 25 mil ações automatizadas. No acumulado dos seis primeiros meses, o sistema totaliza aproximadamente 185 mil alertas investigados19 mil ativações de resposta e 167 mil execuções automáticas, o que reforça a eficácia da tecnologia própria da Under Protection em neutralizar riscos com velocidade e escala.

“O crescimento contínuo da operação do nosso NG SOC demonstra o compromisso da Under Protection com inovação e excelência técnica. Estamos preparados para enfrentar o aumento do volume e da complexidade das ameaças com inteligência de dados, automação e visão estratégica”, destaca Wagner Loch, Diretor de Operações da Under Protection.

Os resultados expressivos do NG SOC demonstram que o centro de operações da Under Protection está em plena expansão, mantendo alta eficiência em indicadores cruciais como o MTTA (tempo médio para resposta), que em alguns meses chegou a apenas 20 minutos. Esses avanços são sustentados por uma equipe de 33 especialistas em segurança, que atuam em conjunto com 1.041 playbooks de resposta a incidentes, cobrindo diferentes cenários de ameaça, incluindo monitoramento na dark web, logs, honeypots e ambientes híbridos.

Um modelo de SOC pioneiro no Brasil

Diferente dos modelos convencionais, o NG SOC da Under Protection é baseado em um ecossistema híbrido que une detecção proativa, automação, e resposta inteligente, com acompanhamento 24/7. A operação atual conta com:

·        Mais de 50 mil ativos monitorados entre servidores e estações de trabalho;

·        671 mil contas monitoradas,

·        1.618 fontes de dados monitoradas;

·        2 mil perfis na dark web analisados regularmente.

Os dados refletem a crescente confiança do mercado nas soluções da Under Protection, que também atua como parceira estratégica de revendas e integradoras de TI que ainda não possuem um SOC próprio, oferecendo não apenas segurança, mas inteligência de negócios por meio da cibersegurança.

A empresa aposta na personalização e na construção de cenários específicos para diferentes segmentos – de e-commerce e saúde a infraestrutura crítica. Com isso, vem consolidando sua posição de player brasileiro pioneiro na construção de um SOC altamente adaptável à nova realidade das ameaças digitais e às exigências de compliance, como LGPD e frameworks internacionais.

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