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Mastercard lança no Brasil nova versão de indicador de gastos do consumidor no varejo

A Mastercard está lançando uma nova versão do SpendingPulse™ para o Brasil. O SpendingPulse™ é uma plataforma que fornece estimativas e insights sobre as atividades de vendas no varejo em nível nacional, regional e local. Usando dados agregados e anônimos da Mastercard e modelos que representam todos os tipos de pagamento, a plataforma ajuda as empresas a melhorar o desempenho com base em indicadores macroeconômicos. Para o relançamento no Brasil, haverá detalhamentos por regiões e mais de 50 mesorregiões nos estados do Sul e Sudeste.

Disponível para clientes em 19 países em todo o mundo, a plataforma fornece informações diárias sobre os gastos dos consumidores em vários segmentos de varejo e serviços, como supermercados, eletrônicos, vestuário, restaurantes e hospedagem. Em média, o SpendingPulse capturou 1.2 bilhão de transações por mês e representou 3,4 trilhões de reais em vendas no varejo em 2024. Os clientes que adquirem o SpendingPulse podem visualizar uma plataforma interativa com indicadores-chave e um relatório mensal detalhado. As informações exclusivas sobre os gastos dos consumidores e a experiência dos principais economistas fornecem uma visão abrangente das tendências de consumo, auxiliando nas decisões estratégicas de empresas, analistas e formuladores de políticas.

De acordo com Gustavo Arruda, Economista-chefe para a América Latina e o Caribe (LAC) do Mastercard Economics Institute (MEI), a plataforma utiliza modelos avançados que consideram de forma anônima as atividades de varejo online e em lojas físicas. “O SpendingPulse™ oferece aos clientes uma melhor compreensão dos hábitos de compra dos consumidores brasileiros em gastos essenciais e não essenciais, permitindo que os clientes alinhem suas estratégias operacionais com as mudanças identificadas”, comenta.

Vendas no varejo em Abril de 2025 

De acordo com o Mastercard SpendingPulse™, as vendas totais no varejo no Brasil aumentaram 10,9% em abril em comparação com o mesmo período do ano passado. Os setores com melhor desempenho no mês incluíram hospedagem (21,4%), supermercados (17,2%) e eletrodomésticos (16,7%), todos com crescimento de dois dígitos em relação ao ano anterior. O feriado da Páscoa explica em parte o forte desempenho anual.

Conforme explicado por Gustavo, o forte desempenho do estado de Santa Catarina (21,1%), seguido pelo estado do Rio Grande do Sul (17,9%), ajuda a explicar parte da performance geral. Na divisão setorial, o setor de alimentos apresentou um resultado expressivo em toda a linha.


No caso dos alimentos, os resultados apresentam diferenças regionais. Enquanto os estados de Santa Catarina (26,6%), Espírito Santo (23,0%) e Rio Grande do Sul (19,7%) lideraram o resultado, Brasília (13,3%), Pernambuco (13,0%) e Maranhão (13,0%) contrabalançaram o desempenho.

Gustavo também mencionou que os resultados refletem diferentes dinâmicas nos preços. De acordo com o IBGE, a inflação geral no varejo está em torno de 6,2%, com os preços dos supermercados em 6,5% em termos anuais.

Dia dos Namorados movimenta web e live shop promete bombar a data

A quarta maior data de vendas do comércio desde que foi criada em 1948 no Brasil, o Dia dos Namorados promete movimentar mais que corações apaixonados, mas também as redes sociais para quem busca o presente perfeito para o par.

Segundo Thiago Andrade, Gestor de Redes Sociais da KAKOI Comunicação, a oportunidade terá em 2025 um elemento novo:

“As lives estão bastante presentes na black friday e agora, com a chegada do TikTok Shop no Brasil, os números serão enormes. Com descontos exclusivos para o lançamento com a venda de produtos eletrônicos, por exemplo, a ferramenta promete ser um bom canal de vendas na semana do dia dos namorados”.

Entre as principais dicas para as marcas e as lojas possam aproveitar melhor o evento, segundo o Gestor estão o uso intenso das redes sociais como Instagram e Facebook para a venda direta (aquela que o próprio comerciante entrega o produto) além dos tradicionais cupons de desconto e o uso de influenciadores locais podem trazer as vendas que o comerciante tanto busca:

“A estratégia para quem quer vender na data não pode ficar restrita a um único canal e sim abordar frentes de acordo com o público-alvo. Com relação as lives, fazer diferentes produtos por live, uma ou mais lives por dia até o dia dos namorados e até mesmo o popular unboxing chama a atenção e pode garantir além da audiência a própria venda” finaliza Andrade.

O TikTok Shop, plataforma de e-commerce da TikTok, foi lançado no Brasil em maio de 2025, com a expectativa de movimentar R$ 39 bilhões até 2028. A plataforma quer facilitar para os brasileiros as compras online, oferecendo uma experiência de compra integrada dentro do aplicativo. O Brasil é o terceiro maior mercado do TikTok globalmente, com mais de 111 milhões de usuários.

IA está mudando o jeito de fazer estratégias de SEO

A integração da Inteligência Artificial (IA) aos motores de busca está redefinindo as regras do jogo para profissionais de SEO, que se deparam com o uso de algoritmos mais sofisticados, capazes de interpretar contexto e intenção, em vez de apenas corresponder às palavras-chave exatas. 

Considerado o maior buscador do mundo, responsável por mais de 90% das pesquisas no Brasil, conforme informações do mercado, o Google tem utilizado a tecnologia por meio de sistemas como RankBrain e BERT. O primeiro funciona como um sistema de aprendizado de máquina que classifica resultados ao compreender o significado “real” das consultas. O segundo utiliza processamento de linguagem natural para captar contexto e relações entre palavras.

Na prática, se antes um site precisava usar exatamente a expressão “receitas veganas fáceis” para aparecer nos resultados de pesquisa para esses termos, hoje o Google reconhece que “pratos vegetarianos simples para iniciantes” pode ser um resultado relevante para quem faz a busca. 

Os motores de busca passaram a analisar o contexto e a intenção por trás da pesquisa, permitindo que páginas com termos relacionados ranqueiem para consultas específicas. Quando um usuário pesquisa “melhor destino para viajar em dezembro”, a IA não considera apenas as palavras, mas interpreta o interesse por clima, custo e atividades.

A mudança exige que profissionais criem conteúdos mais naturais e informativos, abandonando práticas de inserção forçada de palavras-chave, como explica a CEO da  agência especializada em SEO Experta, Flávia Crizanto. Ela destaca que, no modelo de busca que utiliza IA, é necessário “responder às perguntas dos usuários e utilizar estruturas claras, com subtítulos e listas organizadas”.

Os dados revelam que 15% das buscas realizadas diariamente são completamente inéditas, conforme levantamento da Orgânica Digital, enquanto o volume total cresce 10% ao ano, o que impacta diretamente como profissionais estruturam campanhas digitais em um cenário onde 42% dos líderes de marketing já usam IA na criação de conteúdo, segundo informações da Statista.

Análise preditiva antecipa tendências de conteúdo

A capacidade preditiva da IA permite que empresas antecipem o que o público procura através da análise de grandes volumes de dados em tempo real. Antes da Black Friday, por exemplo, há um aumento de pesquisa sobre “melhores promoções Black Friday”, e sites que antecipam essa procura tendem a ter um melhor posicionamento. 

Para isso, ferramentas como Google Trends são usadas para identificar temas em crescimento, enquanto relatórios do Google Search Console ajudam a entender que perguntas os usuários fazem. 

O Brasil tem sido destaque nesse novo cenário: empresas nacionais estão entre as primeiras da América Latina no uso de soluções de dados e analytics com IA, com 63% já investindo nas tecnologias para acelerar a maturidade digital, segundo dados da HubSpot. 

A tendência reflete um mercado em que até mesmo uma agência de link building tradicional precisa repensar as abordagens diante das novas métricas de relevância. ”É um processo de mudanças que tem exigido muito estudo dos profissionais da área para compreender como se adaptar às novas demandas”, analisa Flávia.

Impacto financeiro justifica adaptação estratégica

A Gartner estima que até 50% das visitas de tráfego orgânico de motores de busca podem diminuir até 2028 devido à IA. A projeção representa um desafio para os profissionais de SEO, reforçando a urgência da adaptação às novas dinâmicas digitais.

Ferramentas como ChatGPT, Jasper AI e Copy.ai já conseguem criar conteúdos automatizados através de modelos de linguagem avançados, mas a prática demanda cautela. Durante o evento SEO Em Foco, a CEO da Niara.ai, Lisane Andrade, enfatizou que “a IA deve ser vista como uma assistente, não uma redatora”, alertando que ninguém deve simplesmente copiar e colar conteúdo gerado pela IA.

Outras modalidades de busca

A pesquisa por voz está transformando como usuários interagem com motores de busca. Enquanto uma pesquisa tradicional pode ser “mecânico automóveis confiável São Paulo”, a versão por voz se torna “qual oficina mecânica boa tem aqui por perto?”. A ascensão de assistentes como Siri, Alexa e Google Assistant exige que os conteúdos sejam otimizados para linguagem conversacional e perguntas completas.

Apesar do crescimento do ChatGPT, dados da SEO.com mostram que a ferramenta detém apenas 4,33% do market share em buscas tradicionais. Um levantamento da Semrush indica que 70% das consultas no ChatGPT são únicas à plataforma, representando prompts específicos, em vez de pesquisas convencionais do Google.

O domínio do Google permanece sólido, com a empresa continuando a investir na integração de IA através de recursos como AI Overviews, que geram aproximadamente a mesma receita publicitária que suas contrapartes tradicionais.

Por que entender o perfil do consumidor é tão importante?

Não é segredo para ninguém que os mercados estão cada vez mais competitivos e dinâmicos. Isso significa, que para um negócio, em qualquer área que seja, alcançar o sucesso, é preciso compreender de maneira profunda e completa o seu público-alvo. Ou seja, conhecer o perfil do consumidor é uma necessidade vital para empresas que buscam ser relevantes e, ao mesmo tempo, crescer de maneira saudável, fidelizando o cliente.

Saber o que o cliente busca, do que ele precisa, o que espera de um determinado produto ou serviço, como aproveita as experiências e de que maneira suas necessidades são supridas deixou de ser um diferencial. Conhecer o perfil do consumidor abrange não apenas o seu comportamento. Inclui dados demográficos, hábitos de consumo e até o emocional para ofertar soluções sob medida. Afinal, vivemos na era da personalização. Todas as vezes em que uma empresa consegue aumentar a satisfação do cliente, fortalece o vínculo entre a marca e o consumidor, gera fidelização e, consequentemente, a desejada recomendação.

Dito isso, é possível compreender que gestores e empresas que conseguem identificar padrões de comportamento e antecipar desejos, elevam a companhia a um patamar diferente. A inovação passa a ser um pilar fundamental para a condução do negócio, que se antecipa às tendências e, então, pode alcançar o posto de líder em seu setor.

Conhecer o perfil do consumidor é crucial para a condução de diversas decisões. Essas informações darão a base, por exemplo, para a tomada de decisões mais assertivas, para a condução dos investimentos em marketing, desenvolvimento de produtos, atendimento ao cliente, escolha dos canais de distribuição mais adequados, entre outros pontos. Ao evitar suposições e basear as decisões em informações concretas, há uma expressiva redução nos riscos e melhora do retorno sobre os investimentos.

Quando conhecemos bem o perfil do consumidor, adaptar as estratégias de comunicação, os produtos e os serviços, para diferentes públicos, torna-se uma tarefa possível e mais assertiva. Afinal, há um posicionamento mais claro da marca e, isso sim, cria um diferencial competitivo em relação a concorrentes que adotam abordagens genéricas.

Além disso, empresas que conhecem e se comunicam com seus consumidores também estão mais preparadas para lidar com crises. Conhecer os valores, expectativas e limites do público-alvo permite reagir de forma empática e adequada em momentos delicados. Isso, sem contar o fato de que o monitoramento constante do comportamento do consumidor pode sinalizar mudanças importantes no mercado. Tal movimento permite que a empresa se adapte antes que o impacto seja negativo.

Assim, avalio que ignorar o perfil do consumidor é um erro estratégico que pode custar caro. O acesso à informação tornou os clientes mais exigentes. Por isso, entender com quem estamos ‘falando’ permite a entrega de valores reais, o estabelecimento de uma conexão e a criação de um ciclo virtuoso de crescimento. Avalie qual o nível de conhecimento você tem a respeito dos seus clientes e, se necessário, busque aprofundamento. Você verá os resultados!

Storytelling: como dominar uma arte milenar para engajar a audiência no mundo digital?

Contar histórias é uma habilidade tão antiga quanto o fogo e tão essencial quanto o riso e o choro. Desde os tempos das cavernas, quando os ancestrais compartilhavam histórias ao redor de uma fogueira, até hoje, em que as telas substituíram as chamas, o storytelling continua sendo o que conecta os seres humanos. 

Mas por que essa habilidade ancestral é tão poderosa no marketing e na comunicação? Porque os indíviduos não são apenas seres racionais; e sim seres emocionais que racionalizam depois. Quando uma história é contada, não há apenas a comunicação de uma mensagem, mas a criação de uma conexão. 

Toda boa história começa com um objetivo

Por que essa história está sendo contada? Qual é o impacto desejado? Não basta criar uma narrativa cheia de metáforas se ela não tiver um propósito sólido e alinhado com os valores da audiência. Como dizia Aristóteles, “o homem é um ser movido por objetivos”. Assim, no marketing, a história precisa transcender o produto e refletir algo maior – um valor, um sonho ou um ideal. 

Se o objetivo é que uma marca ressoe, é preciso construir histórias que inspirem. As pessoas não se conectam com coisas; conectam-se com significados. O storytelling, nesse contexto, se torna uma ferramenta para tornar a mensagem memorável e capaz de engajar emocionalmente.

O cliente é o herói da jornada

Aqui está a regra de ouro e um diferencial comparado aos formatos tradicionais de literatura: o protagonista da história não é narrador, mas sempre o público. O papel do contador é ser o guia, o mentor que conduz o cliente ao longo da jornada. É como em O Senhor dos Anéis: Frodo é o herói, enquanto Gandalf é o sábio que o orienta.

Uma boa história é aquela em que o público se reconhece. Fazer com que ele se sinta parte da narrativa. Se as pessoas não se enxergarem no enredo, o contador terá perdido a oportunidade de criar um vínculo emocional. Afinal, histórias que criam empatia e identidade tendem a ser as que mais engajam.

A emoção e o conflito

As melhores histórias são aquelas que despertam sensações. Não é à toa que histórias que fazem rir, chorar ou refletir são aquelas que ficam, quando comparadas a uma simples lista de fatos. Emoções ativam áreas do cérebro que facilitam a memorização, tornando a mensagem mais impactante e duradoura.

Além disso, nenhuma história funciona sem um conflito. O desafio, seja grande ou pequeno, é o que mantém a audiência interessada. No marketing, isso significa identificar o problema que o produto ou serviço resolve e colocá-lo no centro da narrativa. Sem conflitos, não há superação, e sem superação, não há transformação. Por fim, toda boa história precisa de um final que inspire e leve o público a realizar algum movimento.

Pode ser uma lição aprendida, um sonho realizado ou uma nova perspectiva. No contexto do storytelling, o fim não é apenas um desfecho; é o começo de algo maior. É o ponto onde o receptor se sente motivado a agir, seja comprando um produto, compartilhando a ideia ou aderindo à causa compartilhada.

É preciso lembrar-se: o objetivo do storytelling não é manipular, mas se aproximar. Como disse o filósofo Mario Sergio Cortella, “a grandeza está em ser profundo”. Contar histórias é a arte de ir além da superfície, alcançando o coração e a mente das pessoas. Se trata de uma ponte entre marcas e indivíduos, entre ideias e emoções. Ao contar histórias, quem está narrando se revela quem é, o que valoriza e como pode transformar a vida do outro. Nesse processo, deixar marcas é o indicativo mais próximo de um bom resultado. 

IA no e-commerce: 5 dicas para vender mais na reta final do Dia dos Namorados

Na semana do Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho, o comércio eletrônico brasileiro deve registrar um dos seus picos de vendas no ano. Em 2024, segundo a Ebit Nielsen, foram R$ 6,5 bilhões movimentados, com crescimento de 12% em relação a 2023. Para os pequenos lojistas que ainda buscam aproveitar a reta final da data em 2025, recursos de inteligência artificial podem ajudar a acelerar promoções, automatizar tarefas e melhorar a experiência de compra, mesmo com pouco tempo disponível.

Lucas Bacic, CEO da Loja Integrada, uma das maiores plataformas de e-commerce do Brasil, mostra cinco formas práticas de usar a inteligência artificial para otimizar as vendas em datas sazonais como o Dia dos Namorados.

  1. Crie campanhas personalizadas com rapidezA inteligência artificial permite gerar textos promocionais, títulos de produtos e descrições otimizadas com poucos comandos. Isso ajuda o lojista a montar campanhas de última hora com mais agilidade e coerência, adaptando o tom ao perfil do público.
  2. Sugira produtos com base no comportamento de compraPlataformas com IA conseguem indicar quais produtos têm maior potencial de conversão com base em histórico de navegação, compras anteriores e datas sazonais. Isso permite montar vitrines digitais mais estratégicas e personalizadas, mesmo sem um time especializado em marketing.
  3. Automatize tarefas operacionais para ganhar tempoSegundo Bacic, muitos lojistas ainda acumulam funções e perdem tempo com atividades que poderiam ser delegadas à tecnologia.
    A IA pode assumir rotinas como ajustes de preço, criação de cupons, gestão de estoque e comunicação com clientes. Isso libera o empreendedor para focar em decisões estratégicas e no relacionamento com o consumidor.

    Na Loja Integrada, por exemplo, a Komea, uma rede de agentes inteligentes de IA lançada no início de junho que ainda está em fase de testes, conta com funcionalidades que ajudam na operação de forma simples e integrada ao dia a dia do lojista.
  4. Use dados para tomar decisões rápidasFerramentas com inteligência artificial também auxiliam na leitura de dados em tempo real. Elas permitem entender o desempenho das vendas, corrigir falhas de estratégia e destacar produtos com maior chance de conversão sem depender apenas da intuição.
  5. Melhore a experiência do cliente com interações inteligentesAtendimentos automatizados por IA, como respostas rápidas às dúvidas frequentes, reduzem o abandono de carrinhos e melhoram a percepção de agilidade da loja. Em datas comemorativas, em que a tomada de decisão costuma ser mais imediata, isso pode fazer diferença no resultado final.

A inteligência artificial, segundo Bacic, não deve ser vista como um recurso pontual, mas como uma aliada estratégica ao longo de todo o calendário comercial.

“Não se trata apenas do Dia dos Namorados. A IA pode ser uma aliada em todas as datas que tradicionalmente movimentam o e-commerce, como o Dia dos Pais, o Dia das Crianças e o Natal que virão ainda em 2025. Quem aprende a aplicar a tecnologia com clareza e propósito sai na frente não só em uma campanha, mas em toda a jornada de crescimento da loja”, afirma Lucas Bacic, CEO da Loja Integrada.

Arraiá do delivery: como o setor de entregas pode se preparar para a alta demanda no São João

O mercado global de delivery deve alcançar US$ 1,89 trilhão até 2029, com um crescimento médio anual de 7,83%. Nesse cenário promissor, o Brasil já responde por 1,51% da receita mundial, segundo dados da Statista — uma fatia relevante, considerando o tamanho do país e o crescimento acelerado do consumo por aplicativos.

“Em períodos festivos, a demanda por entregas dispara, exigindo atenção redobrada de todo o ecossistema: restaurantes, mercados, operadores logísticos e, claro, os próprios apps de delivery. Nessas datas, os prazos ficam mais apertados e a expectativa dos clientes vai às alturas”, comenta Vinícius do Valle, coordenador de Marketing da Gaudium, empresa especialista em tecnologia para mobilidade e entrega.

Por isso, preparar-se estrategicamente para essas ocasiões é indispensável — não apenas ajuda a garantir a operação, como também aproveita o momento como uma oportunidade real de crescimento e fidelização. Pensando nisso, o executivo trouxe algumas dicas sobre como se organizar. Confira:

1. Previsão de demanda e escala de operação

O primeiro passo é olhar para os dados. Como foi o desempenho da plataforma ou operação em anos anteriores? Quais categorias mais venderam? Com base nesses levantamentos, é possível prever picos de acesso, ajustar a capacidade da plataforma e reforçar o número de entregadores parceiros, cozinhas ou estoques. Antecipar é a palavra-chave.

2. Tecnologia e automação como base da eficiência

Para o delivery, agilidade e precisão são essenciais — especialmente em datas comemorativas. A tecnologia é a maior aliada nesse cenário. Sistemas de roteirização automática, integração com estoques em tempo real e painéis de monitoramento ajudam a manter tudo sob controle, mesmo com volume elevado. Investir em infraestrutura tecnológica deixou de ser opcional.

3. Capricho na experiência do cliente

O pedido não é apenas uma refeição ou presente — é uma demonstração de carinho. Por isso, a experiência do cliente deve ser tratada com extremo cuidado. Isso inclui desde um app funcional e intuitivo até a entrega no horário prometido, com embalagens cuidadosas e mensagens personalizadas.

4. Atendimento proativo e canais ágeis de suporte

Em picos de demanda, erros podem acontecer. Mas a forma como são resolvidos faz toda a diferença. Tenha uma equipe preparada para responder com agilidade e, se possível, utilize bots e automações para acelerar processos simples. A confiança do consumidor depende da capacidade de resposta.

As datas sazonais, é um verdadeiro teste de fogo para o setor de delivery. Mas também tem se tornado uma vitrine: é quando os apps demonstram a capacidade de escalar, entregar com qualidade e encantar o consumidor. “Com planejamento, tecnologia e foco no cliente, é possível transformar esse pico de demanda em crescimento real — e em bons motivos para o cliente voltar o ano todo”, conclui Valle.

Especialista aponta 7 dicas para destravar a mente e liberar o crescimento do negócio

Superar bloqueios, manter o foco em meio a pressões e alcançar metas audaciosas exige mais do que disciplina ou talento. Para Fernanda Tochetto, psicóloga, mentora de empresários e fundadora do Tittanium Club, a chave está na capacidade de treinar a mentalidade como se fosse um músculo. “Ter resultados extraordinários não depende apenas do que se faz. É preciso pensar certo, sentir certo e agir em coerência”, afirma.

Com mais de duas décadas de experiência em educação empresarial, Tochetto defende que práticas simples, como afirmações positivas, visualizações mentais e a criação de hábitos consistentes, podem reorganizar padrões mentais e impulsionar o desenvolvimento pessoal e profissional. A especialista estrutura essa jornada por meio da técnica 4D, metodologia que orienta os alunos a destravarem crenças, visualizarem objetivos com nitidez e criarem novas rotas de ação, mesmo diante de inseguranças e sabotagens internas.

“A maioria das pessoas sabe o que precisa fazer, mas trava na execução por padrões inconscientes. Muita gente ainda vive presa ao passado ou sobrecarregada pela ansiedade do futuro. A mente fica fragmentada e o foco se perde”, explica. Tochetto alerta que, sem atenção ao que chama de “higiene mental”, mesmo os mais determinados podem ser vencidos pelo burnout, pela autossabotagem e pela procrastinação.

Prática, não teoria

A combinação entre mentalidade, posicionamento e estratégias de vendas é uma  abordagem que parte dos princípios da psicologia comportamental e da neurociência, propondo práticas simples e repetitivas no dia a dia, como visualizações e exercícios de foco. Segundo Tochetto, essas ações ajudam na reprogramação de padrões mentais limitantes. “A repetição é o que consolida novas formas de pensar e agir. Sem constância, a mente não absorve mudanças reais”, afirma.

A especialista também chama atenção para o papel do perdão como parte essencial da performance pessoal. “Não se trata do ato de  esquecer, mas de liberar espaço. Enquanto a mente estiver presa a mágoas, ela não foca com potência. Isso serve tanto para relações pessoais quanto para decisões de negócios”, pontua.

Ambiente certo acelera o processo

Além das técnicas individuais, Fernanda destaca o poder das conexões certas como fator de aceleração. Para ela, o networking genuíno e os eventos presenciais criam um ambiente de confiança, inspiração e responsabilidade. “Ninguém cresce sozinho. Quando você está cercado de pessoas comprometidas, que falam a mesma língua e compartilham seus desafios, o crescimento se torna inevitável”, diz.

Segundo dados internos do Tittanium Club, empreendedores que mantêm uma rotina de treinamento mental diário e participação ativa em redes presenciais têm 2,7 vezes mais chance de bater suas metas trimestrais. “A mente bem treinada sustenta o caos, vence o medo e transforma intenção em ação. Não é dom, é treino diário”, finaliza.

A especialista aponta 7 dicas de como é possível  destravar a mente 

  1. Pratique afirmações produtivas diariamente
    Repetir frases alinhadas com seus objetivos ajuda a reprogramar crenças limitantes. O que se afirma com frequência, a mente começa a aceitar como verdade. Use afirmações no presente e com foco em identidade (“Sou capaz de liderar com clareza”).
  2. Visualize com detalhes a vida e os resultados que deseja
    A visualização prepara o cérebro para agir com mais confiança. Reserve minutos do seu dia para imaginar com nitidez o que deseja conquistar: como se sente, onde está, com quem está. O cérebro responde com foco ampliado.
  3. Perdoe o passado para criar espaço no presente
    Mágoas, ressentimentos e frustrações travam a capacidade de avançar. Perdoar não é aprovar, mas sim decidir parar de carregar o peso. Sem perdão, não há energia disponível para criar o novo.
  4. Construa hábitos com base em microcompromissos
    Não espere motivação para agir. Escolha uma pequena ação diária que alinhe sua rotina com o que deseja alcançar. Pequenas vitórias acumuladas geram confiança e consistência.
  5. Mantenha o foco no agora, não na ansiedade do depois
    A mente ansiosa vive no futuro. A mente resiliente vive no presente. Foque em fazer o que está ao seu alcance hoje com excelência. O resultado virá como consequência do processo.
  6. Cerque-se de pessoas que reforcem sua identidade de crescimento
    Ambientes moldam comportamentos. Esteja com quem já caminha em direção ao que você quer construir. Mentorias, grupos estratégicos e eventos presenciais encurtam caminhos.
  7. Respeite seus limites e cuide da energia mental
    Crescer exige energia. Bloqueios emocionais se intensificam quando há exaustão física e mental. Sono, alimentação e pausas são aliados da performance. Disciplina não é excesso , é autocuidado com foco.

Pequenos negócios aderem à inteligência artificial para ganhar produtividade e escalar vendas

Em um mercado que exige respostas rápidas, personalização e decisões baseadas em dados, a inovação deixou de ser um diferencial competitivo — e passou a ser um critério de sobrevivência. Neste contexto, a Inteligência Artificial (IA) começa a ganhar espaço entre os pequenos negócios brasileiros como uma aliada acessível, prática e de rápido retorno.

Segundo dados recentes do Observatório Sebrae de Inovação, 78% das microempresas do país já utilizam tecnologias baseadas em dados e algoritmos para automatizar tarefas e gerar insights. O movimento acompanha o crescimento do empreendedorismo no Brasil: apenas no primeiro trimestre de 2025, foram abertas 1,4 milhão de novas empresas de pequeno porte, consolidando o país como o 6º com mais empreendedores estabelecidos no mundo, segundo números do Governo Federal.

“Hoje, a IA não é mais exclusividade de grandes corporações com orçamentos milionários. Existem ferramentas prontas para uso, com baixo custo e voltadas especificamente para o dia a dia do pequeno empreendedor”, afirma Antonio Muniz, especialista em tecnologia e presidente da Editora Brasport, referência em publicações técnicas nas áreas de TI e gestão.

Segundo ele, a principal vantagem está na simplicidade de adoção: “A grande virada é entender que a IA pode começar pequena, com soluções simples como chatbots para atendimento, sistemas de recomendação ou automações de e-mail marketing. O segredo está em iniciar com foco estratégico e crescer com base nos resultados.”

IA na prática: primeiros passos para o pequeno empreendedor

Apesar da crescente acessibilidade, muitos pequenos empresários ainda têm dúvidas sobre como começar a aplicar a inteligência artificial no dia a dia. Para Muniz, o primeiro passo é mapear gargalos operacionais — processos manuais que consomem tempo, geram retrabalho ou impedem o negócio de escalar.

Entre os usos mais viáveis para pequenos negócios estão:

  • Bots de atendimento via WhatsApp para responder dúvidas e captar pedidos automaticamente;
  • Ferramentas de CRM com IA, que segmentam clientes e personalizam campanhas de marketing;
  • IA generativa (como o ChatGPT) para redigir descrições de produtos, posts para redes sociais e e-mails de vendas;
  • Sistemas de previsão de demanda e controle de estoque, baseados no histórico de vendas;
  • Plataformas de análise de dados, que ajudam a antecipar comportamentos do consumidor e tendências de mercado.

“Essas tecnologias não exigem conhecimento técnico profundo. O mais importante é que o empreendedor comece — mesmo que com um único processo — e entenda como a IA pode aumentar sua eficiência e competitividade”, conclui Muniz.

Startup investe R$ 2 mi e amplia atuação de IA com soluções que automatizam burocracias e usam voz para fortalecer conversões no mercado imobiliário

Plaza, startup que está transformando o mercado imobiliário por meio de agentes de IA, acaba de anunciar o lançamento da Maya ADM, assistente virtual voltada à administração de locações, desenvolvida após um investimento de R$ 2 milhões. A tecnologia automatiza processos como emissão de boletos, dúvidas contratuais, cálculo de multa, agendamento de vistorias, solicitações de manutenção e rescisão de contrato, operando de forma proativa por meio de ligações automáticas e mensagens via WhatsApp.

Com a nova função, a Maya — funcionária virtual da Plaza — amplia seu escopo para além do atendimento comercial e passa a resolver, de forma autônoma, os principais gargalos do setor administrativo das imobiliárias. A evolução da assistente reflete o compromisso da Plaza em tornar corretores e imobiliárias cada vez mais produtivos e eficientes, por meio de automação inteligente e tecnologia de ponta. Hoje, até 90% dos atendimentos gerados pela Maya ADM são resolvidos por ela mesma, sem intervenção humana, consolidando a Maya como a solução de inteligência artificial mais avançada e completa do mercado imobiliário brasileiro.

“Isso melhora radicalmente a experiência de quem aluga e de quem administra, entregando mais agilidade, precisão nas respostas e um vínculo mais próximo e proativo entre todos os envolvidos”, afirma Julio Viana, CEO e cofundador da Plaza.

A comunicação entre imobiliárias, inquilinos e proprietários ainda é, em sua maioria, manual, fragmentada e com pouca inteligência de dados — o que gera ruídos, retrabalho e atrasos no atendimento. Com a chegada da Maya ADM, a Plaza não está apenas automatizando tarefas críticas de forma humanizada, por voz e com disponibilidade 24 horas por dia, mas também criando uma camada de inteligência no relacionamento. A assistente entende as necessidades específicas de cada cliente com base nas informações do contrato e no histórico de interações, o que permite personalizar a comunicação e antecipar soluções.

Segundo dados da Brain Inteligência Estratégica, 78% das imobiliárias brasileiras ainda utilizam processos manuais em suas rotinas administrativas. Com a Maya ADM, empresas que já implementaram a tecnologia chegaram a automatizar 93% dos atendimentos, mostrando o alto potencial da solução para escalar a operação sem aumentar custos com equipe.

O atendimento administrativo costuma ser mais complexo do que a venda ou a locação em si. Com a Maya ADM, liberamos as equipes para se concentrarem em tarefas estratégicas, enquanto a inteligência artificial cuida do resto — com voz, clareza e autonomia”, complementa Viana.

Maya Fala: uma vendedora virtual que liga para inquilinos e marca visitas

Além da Maya ADM, a Plaza também está expandindo sua atuação comercial com o lançamento inédito de uma ferramenta para o mercado imobiliário brasileiro: a Maya Fala é uma assistente virtual com voz ativa focada na conversão de leads.

A sobrecarga de atendimento que as imobiliárias possuem é tão grande que basicamente não sobra tempo para realizar o remarketing de forma personalizada. A Maya Fala consegue trazer mais conversão, porque entende as necessidades do cliente ao analisar o seu histórico de interações com os imóveis das imobiliárias e informações do CRM, e promovendo um atendimento empático, personalizado, e resolutivo para elevar a experiência do cliente e melhorar as vendas da imobiliária.

A Maya Fala foi criada para otimizar o primeiro contato com os clientes. Em vez de esperar uma resposta no WhatsApp ou e-mail, ela liga e fala com o interessado. É como ter uma equipe de vendas que trabalha 24h por dia sem perder o tom humano”, destaca Raphael Garcia, diretor comercial da Plaza.

A atuação combinada das duas assistentes — Maya Fala e Maya ADM — permite que uma imobiliária automatize desde o primeiro contato com o lead até a resolução de problemas administrativos do dia a dia, com eficiência, personalização e tecnologia proprietária de IA.

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