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Calendário de Marketing 2025: Oportunidades de ganhos para a sua empresa

As datas comemorativas têm se consolidado como uma das principais oportunidades de faturamento para empresas de todos os portes. Em 2025, o potencial das celebrações deve ser ainda mais explorado, de acordo com Ana Somaggio, diretora de Marketing e Recursos Humanos da Ótima Digital, um dos maiores distribuidores de mensageria do Brasil, telecomunicações, CPaaS e IA proprietária. “As comemorações não se limitam ao calendário pessoal das pessoas. Para os negócios, elas representam um motor de crescimento estratégico. Quem se planejar com antecedência, investir em ações criativas e soluções digitais, poderá alavancar os ganhos”, afirma a diretora.

Dados de mercado reforçam essa análise: no Natal, por exemplo, as vendas no varejo movimentaram R$ 69 bilhões, enquanto a Black Friday atingiu R$ 5,23 bilhões em faturamento no e-commerce, segundo a Statista. Esses números confirmam que as datas sazonais, quando trabalhadas estrategicamente, ajudam a aumentar o ticket médio, fidelizar clientes e conquistar novos públicos.

De acordo com Ana, o planejamento é um diferencial competitivo. “Abrir as portas ou postar uma promoção nas redes sociais não é mais o suficiente. É necessário entender o cliente, criar campanhas direcionadas e usar ferramentas digitais para aumentar o alcance e a conversão”, explica. Entre as principais datas comemorativas que devem ser incluídas no calendário comercial de 2025, segundo a especialista, destacam-se:

  • Volta às Aulas (fevereiro): podem ser realizadas campanhas voltadas para pais, professores e alunos – que também fazem parte do processo de decisão de compra – com produtos escolares e até cursos online.
  • Carnaval (fevereiro): além de fantasias e bebidas, as marcas podem adaptar a comunicação para vender itens que indiretamente fazem parte da celebração, como vitaminas e calçados confortáveis para ajudarem na folia. 
  • Dia do Consumidor (março): considerada a “Black Friday” do primeiro semestre do ano, o ideal é vender produtos com preços promocionais e oferecer benefícios exclusivos para quem já é cliente. 
  • Páscoa (abril): cestas temáticas e marketing visual atraente são indispensáveis.
  • Dia das Mães (maio): a segunda data mais lucrativa do ano, propícia para personalização e fidelização. É importante manter o relacionamento com clientes e conquistar novos. 
  • Dia dos Namorados (junho): combine produtos com experiências. A marca poderá ficar para sempre na memória em um momento especial do casal, por exemplo. 
  • Dia dos Pais (agosto) – invista em campanhas que criem identificação, como contar histórias reais entre pais e filhos. 
  • Dia do Cliente (setembro) – fortaleça o vínculo com o público oferecendo descontos exclusivos. Invista em programas de fidelidade e aproveite a data para coletar feedbacks. 
  • Dia das Crianças (outubro) – brinquedos, roupas e eletrônicos são os favoritos. Explore ações interativas entre o mundo digital e o real. 
  • Black Friday (novembro): descontos expressivos e ações de urgência são o segredo do sucesso nesta data. 
  • Natal (dezembro) – maior volume de vendas do ano, ideal para destacar a logo da empresa em kits personalizados. Crie campanhas, ofereça experiências diferenciadas e invista na segmentação do público. 

Além de um calendário bem estruturado, a diretora ressalta a importância de investir em soluções digitais para impulsionar vendas e proporcionar uma experiência positiva aos clientes, sejam novos ou antigos. “A integração de canais, como WhatsApp, SMS e webchat, personaliza e agiliza o processo de compra. Ferramentas como assistentes virtuais e chatbots são imprescindíveis para atender com eficiência e rapidez, sem perder a qualidade”, afirma.

Um dos principais benefícios da automação é a escalabilidade com um toque de pessoalidade. Bots desenvolvidos pelo Grupo Ótima Digital, por exemplo, realizam mais de 500.000 atendimentos diários, respondendo a perguntas de maneira eficaz e confiável. “Ainda assim, a supervisão humana é indispensável. Enquanto a GenAI acelera a criação de conteúdo, os profissionais trazem contexto e nuances, garantindo que a comunicação seja relevante”, aponta. 

Ana também destaca que essas tecnologias proporcionam uma experiência multicanal ao consumidor. “Praticidade e interação são demandas claras dos clientes. Empresas que oferecem jornadas ágeis, combinando atendimento automatizado com suporte em tempo real, conquistam a preferência e a fidelidade do público”, conclui.

Sete estratégias para mulheres empreendedoras ampliarem o networking em 2025

O networking é peça-chave para o sucesso no empreendedorismo, especialmente para mulheres que enfrentam desafios adicionais em mercados predominantemente masculinos. Quem prioriza a construção de uma rede sólida têm maiores chances de alcançar novos mercados, atrair investimentos e ampliar seu impacto, contribuindo para um ecossistema mais colaborativo e inovador.

Dados do relatório Women Entrepreneurs Finance Initiative mostram que empreendedoras com redes robustas têm 68% mais chances de aumentar suas vendas e conquistar novos clientes. No Brasil, onde as mulheres já representam cerca de 34% dos donos de negócios, fortalecer as conexões é essencial para alcançar novos patamares.

Segundo Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas e referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, o networking, quando bem executado, vai além do aspecto profissional. “Trata-se de construir conexões genuínas que geram aprendizado, apoio mútuo e oportunidades reais. Em 2025, a chave será equilibrar o uso das ferramentas digitais com interações presenciais para criar uma rede estratégica e diversificada”, explica.

Carla ressalta que o networking eficaz é um trabalho intencional e contínuo. “Não se limita à troca de cartões, mas envolve a criação de relações autênticas e colaborativas que geram valor para todos os envolvidos”, avalia.

A especialista também orienta que o networking deve ser planejado com foco nos objetivos do negócio. “Não basta participar de eventos; é essencial se posicionar como alguém que agrega valor, seja compartilhando conhecimento, seja criando pontes entre outras pessoas da rede”, pontua.

Um ponto importante, de acordo com Carla Martins, está em alinhar ações de curto e longo prazo no planejamento de networking. “Trata-se de uma construção contínua na qual a consistência é o que faz a diferença. Cada conversa, troca de e-mail ou interação digital pode ser o início de uma parceria transformadora para o seu negócio,” conclui.

Confira sete estratégias sugeridas por Carlas Martins para a ampliação do networking ao longo do ano:

  1. Participe de eventos estratégicos: Selecione conferências, feiras e workshops que estejam alinhados aos seus objetivos de negócio. Esses ambientes são ideais para estabelecer contatos relevantes e atualizações de mercado.
  2. Amplie a presença nas redes sociais: Plataformas como LinkedIn e Instagram não apenas ajudam no posicionamento da marca, mas também na criação de conexões globais.
  3. Ofereça e busque parcerias complementares: Identifique negócios que possam colaborar com você, seja em divulgação, projetos conjuntos ou troca de serviços.
  4. Seja ativa em grupos empresariais: Participar de associações e comunidades voltadas para negócios liderados por mulheres proporciona trocas valiosas de experiências.
  5. Organize eventos próprios: Promova encontros como meetups e palestras para posicionar sua marca como referência e atrair contatos estratégicos.
  6. Valorize a escuta ativa: Demonstrar interesse genuíno nas necessidades de seus contatos é fundamental para construir relações duradouras.
  7. Construa e mantenha relacionamentos: O sucesso do networking, segundo Carla Martins, está no acompanhamento constante das relações e não apenas em encontros pontuais.

Ameaças complexas inauguram “nova era” para líderes de Cibersegurança

O papel do Chief Information Security Officer (CISO) nunca foi tão desafiador e crucial como nos dias de hoje. Com o aumento exponencial das ameaças cibernéticas, que podem causar danos irreparáveis à reputação, à confiança e ao patrimônio das organizações, os CISOs precisam estar preparados para enfrentar um cenário cada vez mais complexo e dinâmico.

Em 2024, o Brasil registrou um aumento significativo nos ataques cibernéticos. No primeiro trimestre, houve um crescimento de 38% em relação ao mesmo período de 2023, com organizações brasileiras sofrendo, em média, 1.770 ataques semanais. No segundo trimestre, o aumento foi ainda mais acentuado, atingindo 67% em comparação ao ano anterior, com uma média de 2.754 ataques semanais por organização. No terceiro trimestre, o número médio semanal de ataques por organização no Brasil alcançou 2.766, representando um crescimento de 95% em relação ao mesmo período de 2023. Os setores mais visados foram os de finanças, saúde, governo e energia, sendo que os principais tipos de ataques foram ransomware, phishing, DDoS e APTs (Ameaças Persistentes Avançadas).

Os CISOs têm que se adaptar a esta nova era de ataques cibernéticos sem precedentes – muitas vezes desempenhando várias funções ao mesmo tempo e, no caso do Brasil, gerenciando um cenário de contenção de custos e investimentos em cibersegurança.

O papel do CISO moderno

O cargo de CISO é relativamente novo. Ao contrário dos diretores financeiros ou diretores executivos, a função do diretor de segurança da informação não existia oficialmente até meados da década de 1990.

Além disso, o papel do CISO tem mudado constantemente nas organizações. De acordo com o relatório CISO de 2023 da Splunk, 90% dos entrevistados acreditavam que a função havia se tornado um “trabalho completamente diferente” de quando começaram.

Se no começo o CISO era responsável pela elaboração de políticas, governança de segurança e implementação de controles mais rudimentares de segurança, o que levava esse profissional a ter uma visão muito mais técnica que gerencial, hoje a lista de atribuições aumentou, e muito. Uma delas, por exemplo, é a função política do cargo: CISOs precisam ter relações de trabalho estreitas com o CEO, o CFO e a área Jurídica da organização. O orçamento da área de Segurança é condição essencial para enfrentar a miríade de ameaças que existem hoje.

E isso, ainda, é um problema para as empresas no mundo todo, especialmente no Brasil. A complexidade do cenário traz, de um lado, um país com um dos maiores índices de ataques do mundo. Por outro, as incertezas econômicas e a flutuação do dólar (já que a maioria esmagadora das soluções é vendida em moeda estrangeira) faz com que os CISOs tenham que se equilibrar com os recursos disponíveis para garantir a proteção da empresa.

Bons comunicadores

Ao contrário de uma imagem muito calcada no estereótipo do técnico no passado, hoje o CISO precisa ter um papel de liderança e ser um bom comunicador para liderar a criação de uma cultura sólida de segurança cibernética dentro da empresa.

Outro ponto importante é que os CISOs não podem atuar sozinhos na gestão da segurança da informação. Eles precisam contar com o apoio e a colaboração do ecossistema externo, que inclui fornecedores, clientes, parceiros, órgãos reguladores, entidades de classe e comunidades de segurança. Esses atores podem contribuir com informações, recursos, soluções e boas práticas que ajudem o executivo a aprimorar e a fortalecer a segurança da sua organização. Por isso, a comunicação e o relacionamento com o mercado também são fundamentais.

Segurança precisa partir de uma visão holística

Não basta ter ferramentas e processos de segurança isolados e reativos. Os CISOs precisam ter uma visão holística e integrada da segurança, que abranja desde a cultura e a conscientização dos colaboradores, até a governança e o alinhamento com os objetivos de negócio.

A segurança deve ser vista como um elemento transversal e essencial para a continuidade e o crescimento da organização, e não como um custo ou uma barreira. Para isso, os CISOs devem envolver as demais áreas e lideranças da empresa, demonstrando o valor e o retorno da segurança, e estabelecendo políticas e indicadores claros e mensuráveis.

Senso de urgência é essencial para se antecipar às ameaças

As ameaças cibernéticas estão em constante evolução e sofisticação, e podem afetar qualquer organização, independentemente do porte ou do segmento. Por isso, é importante estar sempre atento e atualizado sobre as tendências e as vulnerabilidades do mercado, e investir em soluções e metodologias que permitam antecipar-se às ameaças e aos riscos.

Uma das formas de fazer isso é adotar uma abordagem de segurança por design, que incorpora a segurança desde a concepção até a entrega dos produtos e serviços da organização. Outra forma é realizar testes e simulações periódicas que avaliem a eficácia e a resiliência dos sistemas e dos processos de segurança, e identifiquem oportunidades de melhoria e de mitigação.

Mesmo que o papel do CISO ainda esteja em transformação, esse profissional é peça-chave para a proteção e a inovação das organizações na era digital. CISOs precisam estar preparados para lidar com um nível sem precedentes de ameaças, que exigem uma gestão da segurança da informação proativa, estratégica e colaborativa.

Por fim, os CISOs devem ter em mente que a segurança da informação não é apenas uma questão técnica, mas também um fator de competitividade e de valor para os clientes. Aqueles que conseguirem alinhar a segurança com os objetivos de negócio e as expectativas dos stakeholders, e que souberem comunicar os benefícios e os desafios da segurança de forma clara e convincente, serão capazes de construir uma cultura de segurança forte e sustentável na organização, e de contribuir para o seu sucesso e crescimento no cenário digital.

Fake News: 7 em cada 10 Brasileiros exigem ação das redes sociais contra notícias falsas

Fake news continuam sendo uma preocupação central para os brasileiros. Segundo pesquisa da Hibou, 70% acreditam que redes sociais devem ser responsabilizadas pela disseminação de informações falsas39% defendem que as plataformas assumam toda a responsabilidade pelos conteúdos postados. 60% dos brasileiros não acharam boa ideia a Meta encerrar seu programa de combate a fake news e deixar isso nas mãos da comunidade.

Quando se trata de apontar os principais veículos associados à disseminação de fake news, o Facebook lidera com 45% das menções, seguido pelo WhatsApp (42%) e Instagram (39%). Outras plataformas, como TikTok (35%) e X, antigo Twitter (34%), também aparecem no ranking. Esses dados revelam uma percepção pública consolidada sobre a responsabilidade de grandes redes sociais no controle do conteúdo que circula em suas plataformas, reforçando a pressão para que essas empresas adotem medidas mais rigorosas e eficazes no combate às notícias falsas.

“O impacto das fake news vai além da desinformação: ele afeta diretamente a confiança nas marcas, nas instituições e até nos meios de comunicação. É imprescindível que empresas, veículos e plataformas trabalhem juntos para garantir um ambiente digital mais seguro e transparente”, avalia Lígia Mello, CSO da Hibou.

A confiança na origem das informações é um fator crítico no combate à disseminação de fake news no Brasil. Segundo a pesquisa, 51% dos brasileiros verificam sempre a fonte antes de compartilhar uma notícia em suas redes sociais, demonstrando um comportamento preventivo para evitar a propagação de conteúdos falsos. Contudo, 32% só verificam a fonte quando algo parece errado, e ainda há um grupo preocupante: 13% compartilham notícias sem conferir sua veracidade, revelando o papel do impulso e da falta de checagem na perpetuação de desinformação.

Mas o que leva os brasileiros a desconfiar de uma notícia? A identificação de fake news é uma prática cada vez mais comum. As pessoas estão mais atentas aos sinais de confiabilidade de notícias. Segundo a pesquisa, 56% dos entrevistados conferem se uma notícia aparece em diferentes sites ou redes sociais antes de acreditar nela, indicando uma busca ativa por validação cruzada. Além disso, 44% dos participantes evitam conteúdos com títulos sensacionalistas, reconhecendo o apelo exagerado como um dos principais indícios de falsidade. Outros 38% avaliam a credibilidade do site em que encontraram a informação, reforçando a importância de veículos confiáveis no combate à desinformação. Entretanto, apenas 7% confiam em conteúdos compartilhados por influenciadores digitais, sugerindo que o público ainda é cético quanto à legitimidade da informação disseminada por essas figuras públicas.

As fake news não apenas desinformam, mas também afetam diretamente a percepção sobre marcas. De acordo com o estudo, 26% dos consumidores disseram gostar menos de produtos anunciados ao lado de notícias falsas, mesmo reconhecendo que muitas vezes as marcas não têm controle sobre onde suas propagandas aparecem. Além disso, 32% dos entrevistados acreditam que essas empresas ajudam a financiar fake news de forma indireta, reforçando a necessidade de uma estratégia publicitária mais cuidadosa no ambiente digital.

Desenvolvedora de softwares brasileira fatura oito dígitos em quinto ano de existência

Criada em 2019 pelos então colegas de faculdade André Isardi e Rafael Torres, a Khipo cresce anualmente e ultrapassou em 2024 a marca dos 10 milhões de reais de faturamento. Atuante em diferentes setores da economia com soluções de criação e gestão de dados, a empresa viu seu quadro de funcionários mais que dobrar – ir de 36 para 78 colaboradores – em 16 meses.

Tal crescimento fez com que a Khipo precisasse expandir as fronteiras do país e abrir um escritório na Europa, precisamente na cidade do Porto, em Portugal. Lá, a empresa conta com 5 pessoas que atual à frente de trabalhos como Transformação Digital para empresas do “velho continente”. Hoje a empresa trabalha com clientes em 3 continentes e está em vias de inaugurar um novo escritório, no segundo semestre de 2025, na Espanha.

Para André Isardi, o segredo da Khipo ter tido um crescimento em progressão geométrica se deu pelo amplo conhecimento de seus colaboradores aliado à economia de recursos e de tempo. “Hoje, a velocidade do mundo é a mais alta que já vivenciamos. Muitas vezes isso impacta os processos de trabalho, sejam dentro da área da tecnologia ou mesmo fora, de forma a impactar a qualidade do trabalho. Prazos curtos, recursos limitados ou urgência não impedem que a Khipo produza o resultado esperado dentro da qualidade que a empresa se propõe a entregar a seus clientes e contratantes”, enaltece André, atualmente CEO da companhia.

Entre os parceiros da Khipo estão grandes empresas como Casa do Construtor, Polishop, ESPM, FGV entre outros. Recentemente a Khipo fechou um contrato de prestação de serviço para o Orlando City, time de futebol da Major League Soccer (liga norte-americana de futebol profissional) para criar um projeto de análise de desempenho e fisiologia.

Para o primeiro semestre de 2025, a expectativa é de crescimento 65%, algo que superaria o crescimento médio da empresa nos últimos 3 anos, que girou em torno dos 50%. “Nossas metas são ambiciosas, mas plausíveis e calcadas na realidade que construímos hoje e que nos dá a certeza de atingir o patamar planejado para o ano que vem”, completa Rafael, que ocupa o cargo de CPIO da Khipo.

Vendas online, novas matérias-primas e eficiência operacional impulsionam crescimento de 38% da marca Ou em 2024

O novo ano começou em ritmo acelerado e otimista junto à gaúcha Ou, que busca um crescimento global de receita de 35% frente a 2024. A empresa de organização com soluções para ambientes conta com 400 colaboradores, e busca a consolidação da marca, além do seu reconhecimento em solo nacional ao mesmo tempo em que segue pulsante na ampliação de fronteiras. Para atingir estas metas, a Ou traz o foco para lançamentos de coleções, inclusive com produtos inéditos ao mercado, além da inclusão de novas matérias-primas à marca. A expansão ainda tem um direcionamento estratégico junto a supermercados e atacarejos – fato este que levará a marca para a APAS Show neste ano também.  

“Estamos vivendo um momento muito bom, conquistando os resultados e dobrando as metas, de forma que possamos manter um crescimento acelerado junto ao negócio, mas – acima de tudo – saudável”, destaca Vinícius Martini, gerente de marketing e desenvolvimento de produto, que confirma um aumento de 38% no faturamento da marca nesse último ano.  

Segundo o executivo, os avanços da Ou se devem a combinação de três fatores: vendas online (por meio do e-commerce proprietário e de parceiros); ampliação do portfólio (que incluiu novas matérias-primas, como bambu e vidro) e eficiência operacional (com inauguração do novo centro de distribuição – CD –).  

O sucesso do ambiente digital não é novidade no mercado e, desde a pandemia, ninguém questiona que este veio para ficar de forma amplificada. No entanto, agora, nota-se também um avanço significativo no segmento de utilidades para casa. Na Ou, o número de pedidos no site próprio subiu 70%, refletindo em 109% de crescimento da receita. As vendas via e-commerce e marketplaces parceiros da Ou saltaram 172%, o que também mostra o impacto positivo do setor alavancado por redes sociais e influenciadores digitais.  

O portfólio, sempre com inovação, trouxe novas linhas, agora em vidro e com bambu, as quais também representaram cerca de 10% da receita. Vender mais e com a mesma qualidade de entrega ao consumidor final só foi possível com a ampliação de sua área fabril no início do ano, quando o salto foi de 10 mil m² para 33 mil m², e com automatização do centro de logística que atende todo o território nacional. “Esta eficiência operacional sustentou o crescimento do negócio, mantendo a excelência de atendimento ao consumidor”, reforça Martini.  

Hoje, são mais de 800 itens Ou no mercado, entre os quais se destacam: Caixas Organizadoras Cube, Organizadores de Geladeira Clear Fresh e Potes Herméticos Block, que somam funcionalidade e estética. 

A Ou opera em diferentes canais. Além do citado e-commerce, a marca também conta com exportação e representantes, com uma base de mais de dois mil clientes ativos entre lojas de departamentos ou presentes, supermercados, homecenters, além de outros pontos de venda. No Brasil, as principais praças são as regiões Sul e Sudeste, mas Centro-Oeste e Nordeste têm apresentado forte crescimento, assim como as Américas, sendo hoje o México o mercado internacional com maior presença da Ou, somando um total de 700 lojas.  

Para Juarez Martini, diretor da empresa e um dos sócios-fundadores, os diferenciais da Ou sempre permearam três pontos: entrega de produtos com valor agregado aos clientes; posicionamento flexível a negociações e credibilidade no mercado. “Desde o início, nossa postura é de sermos flexíveis e ousados, mas sempre tratando o negócio com muita transparência e respeitando, acima de tudo, o nosso nome. A liderança que conquistamos no negócio está bastante atrelada à nossa reputação”, ressalta o diretor, que ainda enfatiza o alto nível de satisfação no NPS (nota da loja 4.8; avaliação do produto 4.8 e 90% de indicação da marca) e a nota 1000 no Reclame Aqui.  

Demanda por FinOps cresce 21% em 2024 segundo empresa do grupo FCamara

FinOps, solução que une Finanças e Devops em uma prática envolvendo as equipes  de negócios e de engenharia da computação, é uma prática que analisa o uso de dados em nuvem para otimizar tanto a disponibilidade, quanto a redução de custos com armazenamento. Para se entender como esse tipo de implementação vem sendo cada vez mais procurada, a SGA, do grupo FCamara, observou um aumento de 21% na demanda de 2024.

Em quatro anos, a empresa conseguiu gerar uma economia de R$ 72 milhões aos seus clientes por FinOps, principalmente nos setores financeiro, saúde e de varejo. “Até dezembro, vamos concluir, aproximadamente, 130 projetos, resultando em uma otimização significativa no uso de dados em nuvem”, salienta Sgorlon. Em um dos casos mais recentes da empresa, o cliente alcançou uma economia de R$2,6 milhões em um ano. No primeiro trimestre, a redução foi de R$ 660 mil, ou menos 20% nos custos com nuvem.

A relevância desse valor pode ser vista analisando os dados do relatório da Tangoe, empresa especializada em gestão de custos de TI, que entrevistou mais de 500 profissionais. A pesquisa aponta que os custos de nuvem empresarial aumentaram, em média, 30% no último ano, sendo a IA uma das principais responsáveis por esse aumento. Portanto, ao mesmo tempo em que a adoção de nuvem trouxe facilidade de armazenamento nas organizações, surgiu um desafio na gestão de orçamento. 

O FinOps responde a essa necessidade de equilibrar o uso e os custos, proporcionando soluções que alinham as áreas financeiras às operacionais – duas frentes que precisam, efetivamente, manter um bom diálogo para a saúde dos negócios. Segundo a Global Market Estimates, o mercado global de FinOps na nuvem deve avançar de US$ 832 milhões em 2023 para US$2.750 milhões até 2028, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 18,8% no período.

Pertencente ao ecossistema de tecnologia e inovação da multinacional brasileira FCamara, a SGA é especializada em desenvolver soluções em nuvem, incluindo FinOps, com o uso de ferramentas da IBM, como Apptio (Cloudability) e Turbonomic. “Temos observado resultados expressivos na otimização do consumo de cloud para empresas de médio e grande porte”, afirma Armindo Sgorlon, CEO da SGA. Toda essa economia que proporcionamos aos nossos clientes fez com que recursos fossem realocados em áreas estratégicas, como desenvolvimento de colaboradores, segurança e infraestrutura. “Esse sucesso possibilitou que as empresas expandissem seus workloads de forma sustentável e investissem em inovações cruciais que antes eram inviáveis”, acrescenta.

Esses ganhos refletem diretamente na otimização de processos internos e externos, permitindo que recursos anteriormente mal aproveitados na nuvem sejam redirecionados para iniciativas estratégicas, como segurança, inteligência artificial e atendimento ao cliente, elevando a eficiência das operações empresariais.

Estudo inédito da Conta Simples e Visa aponta que MPMEs gastam mais de 20 horas semanais com gestão de despesas

As  micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) dedicam 21,47 horas semanais à gestão de despesas — o equivalente ao trabalho de mais de 2 dias e meio de um funcionário, tendo como base uma jornada de trabalho de 8 horas diárias. Esses dados estão inseridos no “Panorama da Gestão de Despesas Corporativas no Brasil – edição 2025“, pesquisa inédita realizada pela Conta Simples, principal plataforma de gestão de despesas corporativas do Brasil, e a Visa, líder global em tecnologia de pagamentos. O estudo oferece um olhar detalhado do estado atual sobre como as empresas gerem suas finanças e os obstáculos enfrentados por elas.  

Em 46% dessas empresas, a tarefa recai sobre os donos ou sócios, limitando o tempo disponível para atividades estratégicas. Nas microempresas, esse número sobe para 59%.  Para o CEO e cofundador da Conta Simples, Rodrigo Tognini, esse número é ainda muito expressivo e evidencia o quanto as MPMEs brasileiras estão gerindo seu financeiro de forma tradicional e arcaica, principalmente porque em grande parte das empresas são os donos ou sócios que se dedicam a essa atividade, tempo que poderia ser destinado para outras funções mais estratégicas.   

“Com o estudo, ficou evidente que, com a falta de organização, controle e condução adequadas da gestão de finanças, cria-se uma barreira e um gargalo para o crescimento e desenvolvimento das MPMEs. Isso tudo porque a forma como ela é feita ainda se parece com décadas atrás, sem as ferramentas certas, e soluções que alavanquem essas jornadas. Entendemos que com uma administração mais estruturada e otimizada, as empresas podem deixar que sua liderança fique livre para focar no que realmente importa: o crescimento do negócio”, avalia Tognini.

A diretora da Visa, Juliana Amoroso, reforça que hoje um dos bens mais preciosos das empresas é a gestão do tempo e essa é uma grande dor dos empreendedores das pequenas, médias e microempresas, que acabam acumulando funções e horas de trabalho. “Ao adotarem soluções inovadoras, esses empreendedores conseguem automatizar processos repetitivos, reduzir erros humanos e liberar tempo valioso que pode ser direcionado às atividades estratégicas essenciais para o desenvolvimento da companhia”, conta.

Gestão de finanças na ponta do lápis – literalmente

Uma gestão ágil e eficiente é aquela que promove mais controle, segurança e permite decisões mais assertivas na alocação de recursos, algo impossível para 39% das MPMEs, que ainda utilizam recursos manuais, como cadernos, para gerir suas despesas – aproximadamente 7,5 milhões das 21,8 milhões de empresas ativas. As microempresas (45%) são as que mais se valem de soluções inadequadas, seguidas pelas pequenas com 36% e as médias empresas com 28%. Esse método antiquado gera mais dores de cabeça do que soluções, já que consome tempo excessivo e aumenta a probabilidade de erro, o que compromete a eficiência operacional.  

Ainda de acordo com o levantamento, as planilhas são o recurso mais utilizado pelas empresas brasileiras para a gestão das despesas (65%), com destaque também para utilização de aplicativos e extratos dos bancos (52%). Os principais motivos para a resistência à adoção de soluções especializadas são o hábito (45%), a percepção de custo alto (44%) e não acharem necessário (38%). 

Entre as empresas no Norte e Nordeste o número de entrevistados que apontaram “achar mais fácil fazer a gestão da forma que estão acostumados” foi maior, 70% e 67% respectivamente. Já as empresas que afirmaram não acharem uma plataforma necessária foi maior no Sul, com 55%.  Quando questionadas sobre os fatores que poderiam incentivar a implementação de plataformas de gestão, as respostas apontaram para o custo-benefício (49%), seguido por linguagem simples (39%) e suporte acessível (36%).  

“A tecnologia não é mais um luxo, é uma necessidade. Gerir despesas de forma eficiente é viabilizar o sucesso de qualquer estratégia. Os softwares de gestão financeira permitem categorizar automaticamente os gastos corporativos, analisar dados em tempo real, controlar o orçamento com precisão e gerar relatórios personalizados. Esses benefícios possibilitam não apenas agilizar os processos, mas também reduzir significativamente o risco de erros e trazer insights para uma tomada de decisão mais estratégica e ágil”, esclarece Taeli Klaumann, CFO da Conta Simples.

Finanças pessoais e corporativas em um mesmo cartão impactam na gestão do negócios

Outro costume que pode representar um fator limitante na eficiência das operações diárias é a utilização do cartão de crédito Pessoa Física para despesas do negócio. O levantamento aponta que 16% das MPMEs brasileiras (cerca de 3,5 milhões de empresas) ainda têm esse costume, uma prática que não apenas compromete a organização financeira, mas também prejudica a credibilidade da empresa junto a fornecedores e instituições financeiras, dificultando o acesso a crédito corporativo.

As empresas que optam por cartões de crédito empresariais relataram benefícios como a eliminação de processos burocráticos, registro de notas fiscais, solicitações de reembolso e prestação de contas. A preferência pelo uso de cartões de crédito nas empresas é justificada por atributos como parcelamento e prazos de pagamento (52%), organização financeira (22%) e praticidade (16%).

A diretora da Visa do Brasil comenta que os números refletem a importância de investir em uma gestão financeira mais profissional. “É fundamental que as empresas separem as finanças pessoais das corporativas para evitar complicações e garantir maior controle e transparência na gestão financeira. Com a adoção dos cartões empresariais, os empreendedores e colaboradores podem usufruir de benefícios como a simplificação de processos, a eficiência nas operações e a ampliação do controle financeiro. Isso transforma os fluxos de pagamento B2B, melhorando a eficiência e proporcionando uma experiência de pagamento mais fluida e segura para as MPMEs em todo o Brasil”.

Ainda assim, o estudo aponta que há espaço para maior penetração de cartões empresariais no mercado, dado que 5 em cada 10 empresas que possuem cartões de crédito têm apenas 1 ou 2 unidades disponíveis para a equipe, o que pode ser um fator limitante na eficiência das operações diárias.

O custo da desinformação

Todos esses dados trazem um número ainda mais alarmante: 100% das empresas entrevistadas não compreendem integralmente o significado de “gestão de despesas”.  Enquanto setores como vendas e marketing têm plataformas para automação e análise, o setor financeiro muitas vezes fica dependente de soluções genéricas que não atendem às suas necessidades específicas. O resultado é uma gestão financeira que está anos-luz atrás das outras áreas da empresa. 

O CEO da Conta Simples esclarece a dúvida: “Gestão de despesas é o processo de planejar, monitorar e controlar os gastos de, no caso, uma empresa para garantir que os recursos financeiros sejam usados de maneira eficiente e alinhada aos objetivos estabelecidos. É um movimento que envolve a identificação das despesas, categorização, análise de padrões de consumo, criação de orçamentos e implementação de ferramentas ou estratégias para otimizar os gastos e evitar desperdícios”, resume.

Confira o estudo completo de Conta Simples e Visa aqui.

Sem monitoramento do PIX, informalidade ainda pode gerar impostos mais altos aos autônomos

Antes de serem revogadas pelo Ministério da Fazenda, as novas regras relacionadas ao monitoramento do PIX geraram uma série de dúvidas à população brasileira, especialmente entre os pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos, que temiam pagar mais impostos ao receber pelos seus serviços. Isso porque a Receita Federal iria monitorar movimentações financeiras acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para jurídicas, cruzando dados automaticamente através da e-Financeira, com o objetivo de coibir práticas como evasão fiscal e lavagem de dinheiro. Kályta Caetano, head de Contabilidade da plataforma de gestão MaisMei, garante que a medida não iria “taxar o PIX”, mas esclarece que, mesmo com a revogação, os trabalhadores informais podem pagar uma carga tributária mais alta, sendo a formalização como microempreendedor individual (MEI) o melhor caminho para que os autônomos evitem tributos desnecessários no futuro. 

“Em primeiro lugar, o que foi proposto é uma prática global que permitiria à Receita Federal cruzar dados de todas as instituições financeiras para identificar possíveis divergências quando um contribuinte faz sua declaração de Imposto de Renda. Isso já era aplicado aos bancos tradicionais. No caso dos MEIs, a carga tributária já é definida e paga mensalmente através do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Ou seja, se um trabalhador autônomo está formalizado nesse regime, ele não pagará mais impostos, desde que também não ultrapasse o seu limite de faturamento anual, atualmente em R$81 mil. Já o trabalhador informal não tem essa segurança”, explica.  

No setor da construção civil, por exemplo, em um cenário hipotético em que um pedreiro – que trabalha como MEI – recebe transferências de seus clientes para a compra de materiais de construção, podemos supor que, no ano de 2024, ele tenha movimentado R$130 mil. Deste valor, R$81 mil seria referente ao faturamento real (sua remuneração pelos serviços) e R$49 mil correspondentes à compra de materiais que seus clientes repassaram para ele. 

Nesse caso, além de informar seu faturamento (R$81 mil) na Declaração Anual do Simples Nacional (DASN), ele deve guardar notas fiscais de compra dos materiais e comprovantes das transferências realizadas pelos clientes para demonstrar que o valor de R$49 mil não é faturamento, e sim um reembolso.

Já em relação ao Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), a especialista em contabilidade e gestão de pequenos negócios, explica que é nesse momento que a formalização do MEI e o planejamento tributário permitem que o trabalhador pague menos impostos ou, até mesmo, seja isento deles. 

“O cálculo do IRPF para o MEI deve ser feito considerando as deduções permitidas por lei e a separação entre a renda do CNPJ (faturamento do MEI) e a renda pessoal. Sendo que, para serviços como os prestados na construção civil, deduz-se 32% do faturamento bruto, além das despesas. Porém, se o trabalhador autônomo não é MEI, todo o seu rendimento, sem dedução, deverá ser declarado e, consequentemente, ele terá que pagar mais impostos”, lembra Kályta Caetano.  

Comparativo entre MEI e Trabalhador Informal

Considerando o exemplo já citado, dos R$81.000 faturados:

  • Rendimento não tributável: R$81.000 x 32% = R$25.920.
  • Lucro líquido: R$81.000 – R$25.000 (despesas) = R$56.000.
  • Rendimento tributável: R$56.000 – R$25.920 = R$30.080.

Como o rendimento tributável de R$30.080,00 está abaixo do limite de isenção de R$ 30.639,90 para 2025, o pedreiro estaria isento de pagar IRPF.

Mas caso ele estivesse na informalidade – sem MEI e sem recolher impostos – o rendimento integral de R$81.000 seria considerado tributável. Calculando o IRPF para este cenário:

  • Primeiros R$30.639,90: Isentos.
  • Excedente: R$50.360,10.
    • R$20.080,10 à alíquota de 7,5%: R$1.506,01.
    • R$30.280,00 à alíquota de 15%: R$4.542,00.
  • Total de IR devido: R$6.048,01.

Portanto, como MEI, esse trabalhador teria recolhido impostos pelo DAS (R$80,90/mês em 2025 para serviços), totalizando R$970,80 no ano. A economia seria de R$5.077,21, em relação ao valor de R$6.048,01 que ele pagaria com o Imposto de Renda da Pessoa Física. 

Caso o pedreiro fosse um autônomo formalizado e optasse por recolher o INSS pelo Carnê-Leão, o INSS seria calculado sobre 20% do rendimento tributável (R$81.000), sendo neste caso R$16.200 no ano.

Além disso, ele ainda teria que pagar os mesmos R$6.048,01 do IRPF sobre o valor acima do limite de isenção, totalizando R$22.248,01 em tributos, mais de R$21 mil a mais do que o MEI (R$970,80 através do DAS). 

“Este cenário só reforça a importância de uma boa organização financeira, a partir de medidas simples como separar as contas da pessoa física da jurídica e guardar todos os comprovantes possíveis. E a formalização se torna ainda mais imprescindível, pois protege contra multas e penalidades fiscais, sendo o regime MEI o que paga menos tributos em relação a um trabalhador informal ou autônomo formalizado com Carnê-Leão”, ressalta Kályta Caetano.

4 tendências indispensáveis para construir o comércio do amanhã

Segundo informações divulgadas pelo Índice do Varejo Stone (IVS), as vendas do comércio brasileiro apresentaram uma queda de 3,5% em dezembro de 2024. Para esse ano, especialistas da XP Investimentos projetam um reaquecimento tímido do segmento, com uma alta de cerca de 2%. Diante desse contexto, as áreas comerciais posicionam-se abertas à inovação como forma de se adaptar aos desafios e identificar oportunidades na intenção de não apenas atrair mais consumidores, mas também potencializar os resultados para toda a cadeia envolvida. 

Para Elton Matos, sócio-fundador e CEO da Airlocker, empresa pioneira de armários inteligentes totalmente autogerenciáveis, o varejo se encontra em um momento de revolução. “Estamos vivendo um momento de transformação no setor. Embora os desafios sejam evidentes, também trazem consigo a oportunidade de repensar estratégias. Observamos que essa reinvenção tende a ser norteada por uma mentalidade cada vez mais inovadora. O pensamento-chave para esse período será o de “sair fora da caixa” para se diferenciar, encantar, e, como consequência  gerar recorrência”, afirma o executivo. 

Pensando no comércio do futuro, Matos listou as soluções que irão se destacar nessa nova fase do varejo, confira abaixo: 

Armários inteligentes

Os smart lockers, como são conhecidos normalmente, trazem assertividade na logística de entregas e devoluções. “Essas inovações funcionam como pontos de retirada autônomos e podem ser utilizados na intermediação entre o lojista e o consumidor final, permitindo que as compras sejam retiradas no momento mais conveniente, sem filas ou atrasos, propiciando uma experiência de compra diferenciada”, diz o especialista. 

Análise de dados

Um estudo realizado pela consultoria IDC identificou que 90% das empresas brasileiras investem em dados e ferramentas de analytics para prever tendências e padrões de consumo. “Neste cenário, inovações como o Big Data e a Inteligência Artificial (IA) destacam-se já que atuam na área de análise preditiva de informações, o que significa uma otimização da gestão de estoques e até mesmo da disposição das lojas. Além disso, são recursos que possibilitam campanhas de marketing mais personalizadas, aumentando as chances de conquistar o consumidor”, explica o CEO. 

Just Walk Out

A dinâmica do “Apenas Saia”, em tradução livre do inglês, permite que os ambientes comerciais funcionem sem a necessidade de caixa para pagamentos. “A ideia principal do conceito é a eliminação das filas de pagamento, gerando uma experiência de compra ágil e ininterrupta, indo de encontro às preferências atuais dos consumidores. Na prática, o sistema que já está implementado em alguns supermercados dos Estados Unidos utiliza uma série de câmeras suspensas e prateleiras sensíveis à pressão para detectar automaticamente o que os clientes colocam em seus carrinhos. O consumidor também pode optar por um escaneamento dos produtos via app, que é atrelado a um cartão de crédito ou débito. Ao sair do estabelecimento, serão cobrados automaticamente e receberão um recibo digital”, revela Matos. 

Estratégias circulares

Incentivada pelo desejo dos consumidores de economizar e adotar práticas mais sustentáveis, a circularidade será um dos temas centrais ao longo deste ano. “Esse movimento sustentável no comércio vem crescendo principalmente por conta das gerações mais jovens, que priorizam marcas com iniciativas ecológicas. Seja na cadeia produtiva ou na estrutura da loja, como por exemplo, o uso de paineis solares, o recurso tem o potencial de fortalecer a lealdade do público, e, consequentemente aumentar as margens de lucro, além de impactar positivamente nas causas ambientais”, finaliza o especialista. 

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