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Turismo corporativo no Brasil encerrou 2024 com aumento recorde no faturamento

O turismo corporativo no Brasil comemora o encerramento de 2024 com números expressivos: de acordo com o último levantamento do setor feito em outubro pela FecomercioSPem parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), o faturamento alcançou os R$130 bilhões. No acumulado do ano e comparado com o resultado no mesmo período em 2023, o crescimento foi de 5,3%, sendo o maior percentual da série histórica iniciada em 2011.

Diferentemente do turismo a lazer, o turismo corporativo é focado na eficiência. Segundo Beatriz Oliveira, fundadora e CEO da Pervoy Turismo, agência especializada em viagens personalizadas, as viagens corporativas precisam ser organizadas de forma rápida, eficiente e centralizada.

“A agência deve oferecer ferramentas e recursos que agilizem o processo e minimizem o tempo gasto pelos colaboradores na organização da viagem. Precisamos estar sempre atentos aos imprevistos que possam ocorrer, principalmente no que diz respeito a alterações de horários de voos. A prontidão e a flexibilidade contam muito nesse momento”, pontua Beatriz.

A agência acompanha toda a organização da viagem, nos mínimos detalhes, com suporte 24 horas – inclusive pós-viagem. “Ao final da viagem, o RH da empresa recebe um relatório completo com todas as despesas, facilitando o processo de reembolso dos colaboradores”. Para Beatriz, o essencial é ter um planejamento flexível, que ofereça aos funcionários opções de voo, acomodação e transporte, adequadas às suas preferências e horários, tornando a viagem mais confortável e menos cansativa.

A especialista aponta ainda uma tendência que vem crescendo e que promete se firmar em 2025 nas empresas modernas: o chamado bleisure, que é a viagem que funde negócios e lazer. “A geração millennial (pessoas nascidas entre 1981 e 1995), em particular, valoriza a experiência e busca um equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Essa mudança de comportamento tem impulsionado as empresas a repensarem suas políticas de viagens corporativas, incluindo atividades de lazer nos roteiros de negócios”, afirma Beatriz.

Segundo ela, com a retomada do trabalho presencial depois da pandemia atravessada pelo mundo entre 2020 e 2023, essa tendência é impulsionada pela busca por uma maior qualidade de vida e pela necessidade de conciliar as demandas profissionais com as pessoais. “Além de aumentar a satisfação dos colaboradores, o bleisure garante o bem-estar deles, que aproveitam a viagem a trabalho para conhecer mais sobre a cultura local”.

Em 2024, os destinos mais solicitados para o turismo corporativo na Pervoy Turismo foram: Bahia, Curitiba, Porto Alegre, Colômbia, EUA e Moçambique.

Simpress expande estrutura logística com 7 hubs e 50 mini-hubs em todo o país para agilizar atendimento

Simpress, empresa de outsourcing de equipamentos de TI, como notebooks, smartphones e impressoras, anunciou um ambicioso projeto de descentralização logística com a criação de 7 hubs e 50 mini-hubs nas principais capitais e regiões do Brasil. A empresa tem mais de 600 mil dispositivos alocados em companhias por todo o país como Pague Menos, Cobasi, Yamaha, Hermes Pardini, Dasa e Harald. Em muitos casos, os equipamentos da Simpress são usados em operações críticas, em que um dispositivo parado pode impactar nas vendas, no atendimento de pacientes ou na continuidade dos negócios. A Simpress faz uma entrega de dispositivo a cada 12 segundos, o que totaliza cerca de 3 mil entregas por dia, 60 mil por mês e mais de 700 mil por ano, para clientes em todo o país. Quando são consideradas todas as movimentações (recebimento, envio, transferência e retirada), esse número sobe para 2,5 milhões por ano – entre novos equipamentos, insumos, peças para manutenção, etc.

É um processo extremamente eficiente, porém complexo, que até recentemente era feito a partir de três centros de distribuição da Simpress em Itajaí (1), em Santa Catarina, e em Osasco (2), na região metropolitana de São Paulo. Ao longo dos últimos anos, à medida que a empresa crescia de forma acelerada, multiplicando seu faturamento e o número de equipamentos alocados em seus clientes, a Simpress desenhou um projeto de descentralização da sua operação logística que ganha força com a inauguração de hubs em Santa Catarina, Espírito Santo, Brasília, Paraná, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul, além dos mini-hubs em todo o Brasil.

“Algumas mudanças e transformações são inevitáveis e a adesão cada vez maior das empresas ao modelo de outsourcing de equipamento de TI é uma delas. Não faz sentido, inclusive financeiramente, para uma empresa, comprar um computador ou notebook e ter que cuidar dele ao longo do tempo. As vantagens do outsourcing são tantas que, a partir do momento que uma companhia começa, ela não volta atrás em relação a esse modelo. Estamos confiantes de que chegamos próximos de um momento de virada, em que o outsourcing de notebooks e smartphones vai se tornar dominante, assim como o de impressoras se tornou há mais de duas décadas no país, quando fomos pioneiros nesse modelo de negócio”, afirma Vittorio Danesi, CEO da Simpress. “Hoje, nosso churn já é baixíssimo – menos de 0,5% ao ano –, e oferecer uma solução completa e que gera uma grande aprovação por parte dos nossos clientes é uma satisfação para nós. Com os novos hubs e mini-hubs, cerca de 85% da demanda emergencial de peças e equipamentos será atendida localmente com ainda mais agilidade e eficiência”.

Em 2023, a Simpress inaugurou de forma discreta os primeiros hubs em Brasília, Santa Catarina e Espírito Santo. Com os bons resultados atingidos, a empresa deu sinal verde para a expansão e o fortalecimento do projeto em 2024, com a criação de novos hubs. As próximas unidades ficarão em Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza e Salvador, com início de operação agora em janeiro de 2025. Já os 50 mini-hubs estão localizados em capitais e cidades menores, em que a Simpress tem operações importantes, viabilizando entregas em horas após o pedido. Por questões estratégicas, a empresa não revela as localizações dos mini-hubs. Com os novos espaços, a Simpress garante que os dispositivos (como notebooks, PCs, tablets, impressoras, smartphones e coletores de dados) estejam disponíveis mais rapidamente para um maior número de clientes em todo o país.

Com 60 das 100 maiores companhias do país como clientes, a solução de outsourcing da Simpress vai além da locação: oferece gestão completa e entrega de dispositivos personalizados e prontos para uso, incluindo suporte contínuo e monitoramento para garantir o desempenho ideal dos equipamentos. Em casos de quebra ou furto, a reposição é rápida, minimizando impactos para o cliente. A empresa se destaca pelo atendimento em todo o Brasil, com SLA agressivo e soluções abrangentes que integram múltiplos serviços. Além disso, a segurança é priorizada para garantir uma gestão eficiente e proteger o parque de dispositivos.

Atualmente a empresa atende às demandas de outsourcing de mais de 4.200 dos 5.570 municípios brasileiros, o que representa 75% das cidades e 95% da população do país. A Simpress utiliza diferentes modais de transporte – avião, navio, carro, moto e ônibus –, com frota própria (parte dela elétrica) e terceirizada, além de parceiros logísticos, para garantir entregas rápidas e eficientes e se adaptar às necessidades específicas de cada região. A implantação de hubs e mini-hubs ampliará essa cobertura, além de aumentar a capacidade de resposta da Simpress, minimizar o tempo de transporte e reduzir a emissão de carbono, alinhando-se às metas de sustentabilidade. A medida também reduz os custos de entrega, uma vez que economiza frete, já que os novos espaços estarão mais próximos dos clientes.  

“A Simpress é atualmente a empresa de outsourcing de equipamentos de TI com maior capilaridade, apoiando operações em todas as regiões do Brasil, inclusive em locais remotos. Nossa operação logística é incomparável e um grande diferencial competitivo hoje dentro do segmento de outsourcing. Agora, com os hubs e mini-hubs, damos o próximo passo em termos de qualidade. Esse é um projeto transformador para a Simpress, com potencial de aprimorar ainda mais a experiência dos clientes com o outsourcing de TI”, afirma Carlos Pulici, vice-presidente de Operações da empresa. “A presença da Simpress em tantos municípios é suportada por uma logística robusta, apoiada por parceiros de transporte e tecnologias avançadas. Os hubs e mini-hubs nos ajudam a reforçar a capilaridade da Simpress pois a descentralização não só reduz o tempo de entrega como melhora a satisfação do cliente, que pode contar com um atendimento ainda mais próximo e ágil.”

A Simpress também implementa inteligência artificial no planejamento de estoques, assegurando que os hubs e mini-hubs estejam sempre preparados para atender a demanda local. A IA permite balancear estoques de forma automática, sem intervenção manual, otimizando a reposição e evitando excessos ou faltas. 

Com hubs e mini-hubs estrategicamente posicionados pelo país, a Simpress não só transforma a sua logística como redefine o modelo de atendimento de ponta no setor. Essa nova estrutura é um movimento ousado, que coloca a empresa à frente das demandas de um mercado cada vez mais exigente, em que a rapidez de resposta é um grande diferencial. Para a Simpress, não basta entregar tecnologia – é preciso estar um passo à frente na logística e, mais ainda, na experiência do cliente. Dessa forma, a Simpress redefine o que significa ser líder no outsourcing de dispositivos de TI no Brasil. Neste cenário, a inovação constante e a presença local se tornam peças centrais de um jogo cada vez mais dinâmico e competitivo.

IA e automação devem ser motores da inovação na gestão documental em 2025

Na medida em que a transformação digital avança, a integração da inteligência artificial (IA) e da automação tornam-se essenciais para a gestão documental. Essas tecnologias não apenas prometem revolucionar a forma como as organizações lidam com informações e processos, mas também oferecem uma gama de benefícios que vão desde a melhoria da precisão e eficiência até a obtenção de insights valiosos para a tomada de decisões. Algoritmos avançados de IA, por exemplo, são capazes de identificar padrões e anomalias em documentos, otimizando processos de auditoria e compliance.

Com previsões otimistas de analistas de mercado, espera-se que, até 2027, 75% das grandes empresas em todo o mundo, incluindo o Brasil, adotem IA para aprimorar a gestão de documentos e informações. Neste cenário de rápida evolução tecnológica, a segurança da informação e a conformidade regulatória também ganham destaque, com investimentos crescentes em soluções robustas para proteger os ativos documentais contra ameaças cibernéticas e garantir a privacidade dos dados. Veja quais são as principais tendências que devem permear a gestão documental em 2025:

Inteligência Artificial: revolução na gestão documental

A inteligência artificial e o aprendizado de máquina estão cada vez mais integrados aos sistemas de gestão documental. Essas tecnologias permitem a análise de grandes volumes de dados e a extração de insights valiosos que apoiam a tomada de decisões. Por exemplo, algoritmos de IA são capazes de identificar padrões e anomalias em documentos, melhorando a precisão e a eficiência dos processos de auditoria e compliance.

Tecnologias de processamento de linguagem natural também devem permitir funções de busca cada vez mais intuitivas, ajudando os usuários a encontrar o documento exato ou a informação que precisam – fornecendo acesso instantâneo aos dados mais relevantes.

Um estudo da Gartner prevê que, até 2027, 75% das empresas de grande porte em todo o mundo, incluindo o Brasil, vão utilizar IA para melhorar a gestão de documentos e informações.

Sistemas de RPA continuarão sua expansão

Em paralelo, a automação de processos robóticos (RPA) também ganha destaque. Ferramentas de RPA são usadas para automatizar tarefas repetitivas relacionadas à gestão de documentos, como a classificação, o arquivamento e a recuperação de informações.

Isso libera recursos humanos para atividades mais estratégicas e de maior valor agregado. Pesquisa recente da McKinsey & Company aponta que a automação pode aumentar a produtividade em até 40% nas empresas brasileiras, resultando em uma economia significativa de tempo e recursos.

Foco na privacidade e conformidade dos dados

A segurança da informação continua sendo uma prioridade absoluta. Com o aumento da digitalização, surgem novos desafios relacionados à proteção de dados. As organizações precisam garantir que suas informações estejam seguras contra ameaças cibernéticas e vazamentos.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) impõe rigorosos requisitos de conformidade, e as empresas estão investindo pesadamente em soluções de segurança para proteger seus ativos documentais. Tecnologias como a criptografia avançada e a autenticação multifator são amplamente adotadas para garantir a integridade e a confidencialidade dos documentos.

Fluxos de trabalho e assinatura digital integrados

Cada vez mais os sistemas de gestão documental estão integrados a sistemas de fluxo de trabalho e ferramentas de assinatura digital, otimizando tempo, sistemas adicionais e custos de armazenamento físico.

Essas tecnologias também possibilitam a análise avançada de dados, oferecendo insights valiosos que podem orientar a tomada de decisões estratégicas. Com a utilização de algoritmos de machine learning, as empresas podem prever tendências, identificar padrões e anomalias, e até mesmo automatizar a geração de relatórios detalhados sobre a performance e os riscos associados à gestão documental.

Isso não só aprimora a eficiência operacional, mas também permite uma abordagem proativa na mitigação de riscos e na otimização de processos, garantindo que as empresas estejam sempre um passo à frente em um mercado competitivo.

Dados acessíveis, de qualquer lugar

Soluções baseadas em nuvem são essenciais para que documentos, fluxos de trabalho e processos possam ser acessados de qualquer lugar – e as soluções cloud oferecem flexibilidade, escalabilidade e segurança, permitindo que as empresas armazenem e acessem seus documentos de forma eficiente. Pesquisa da IDC indica que 80% das empresas brasileiras já utilizam ou planejam utilizar soluções em nuvem para a gestão de documentos e informações nos próximos anos

Soluções únicas para cada empresa

A personalização dos serviços de gestão documental também ganha relevância. As soluções devem ser adaptáveis às necessidades específicas de cada organização, levando em consideração o setor de atuação, o tamanho da empresa e as particularidades dos processos internos.

Ferramentas de gestão documental personalizadas permitem uma maior eficiência operacional e uma melhor integração com outros sistemas corporativos, proporcionando uma experiência de usuário mais intuitiva e eficaz.

Além disso, a integração entre sistemas é, de fato, uma das principais preocupações dos tomadores de decisão. Empresas brasileiras estão investindo em plataformas que oferecem uma gestão documental integrada, possibilitando a comunicação entre diferentes sistemas e departamentos. Isso elimina silos de informação e melhora a colaboração interna, resultando em processos mais ágeis e precisos.

Em resumo, as principais tendências de gestão documental em 2025 são marcadas pela digitalização acelerada, automação e inteligência artificial. As novas soluções refletem a necessidade das organizações de se adaptarem a um ambiente de negócios em constante evolução. Mais do que nunca, a gestão documental é parte fundamental dos negócios -e não somente uma atividade complementar. Sem um gerenciamento eficiente, as empresas correm o risco de naufragar em processos confusos, caros e que sobrecarregam a operação, tirando o espaço para o crescimento e para a inovação.

Automação do atendimento ao cliente otimiza trabalho e recursos

O ano de 2025 chegou mostrando que a tecnologia não vai esperar o tempo das empresas para se adaptarem. É preciso agir rápido e estar sempre um passo à frente na inovação. Neste cenário, a automação no atendimento ao cliente transforma a interação com os clientes em algo mais acertado e objetivo. 

Esse processo permite atender a milhares de pessoas simultaneamente, reduzir o tempo de resposta e melhorar a experiência do usuário. Pesquisas indicam que os chatbots, por exemplo, podem resolver até 80% das consultas realizadas pelos consumidores sem a necessidade de intervenção humana, conforme estudo da Juniper Research. Essa funcionalidade destaca o papel estratégico da inteligência artificial na redução de custos operacionais e no aumento da produtividade das equipes de atendimento. Além disso, os bots oferecem suporte ininterrupto, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana, o que garante agilidade e experiências positivas para o público.

De acordo com Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos financeiros, estes resultados consolidam os chatbots como uma solução eficaz e escalável no mercado atual. “Aplicativos que integram chatbots, assistentes virtuais e automação de fluxos de suporte são ferramentas importantes para otimizar o relacionamento com os consumidores, beneficiando empresas de todos os setores”, destaca.

Para ele, as empresas precisam adotar tecnologias que aprimorem suas operações e melhorem o atendimento ao cliente com certa urgência. Isso porque o consumidor está cada vez mais inserido digitalmente e busca rapidez na resolução dos seus problemas. “Chatbots e aplicativos automatizados otimizam processos ao mesmo tempo que proporcionam uma experiência mais satisfatória e personalizada”, completa.

Automação e coleta de dados

Além de resolver questões operacionais de ordem prática, a automação coleta dados sobre o comportamento dos consumidores que são essenciais em planejamentos estratégicos e tomadas de decisão a curto, médio e longo prazos. Essas informações permitem que gestores personalizem ainda mais as interações futuras. 

“A utilização bem planejada de chatbots direciona os clientes ao setor correto e cria uma base estruturada para resolver problemas com maior rapidez e eficácia. No entanto, especialistas destacam que o sucesso dessa tecnologia depende de uma implementação cuidadosa, que mantenha o equilíbrio entre eficiência tecnológica e um toque humano essencial”, acrescenta o especialista.

Empresas pioneiras têm usado esses recursos para inovar no atendimento, reduzindo custos, aumentando a satisfação dos consumidores e impulsionando seus indicadores de Net Promoter Score (NPS). O impacto já é perceptível em diversos setores e a adoção estratégica de aplicativos automatizados promete redefinir os padrões de atendimento ao cliente no Brasil e no mundo.

Luft Logistics lista as 5 maiores tendências no setor em 2025

O ano de 2025 promete ser um marco na evolução logística, com tecnologias disruptivas transformando digitalmente a maneira como as empresas operam e se relacionam com os clientes. A Luft Logistics, que se posiciona como uma plataforma de crescimento para os clientes, listou as cinco principais tendências que devem impulsionar o setor este ano.

Em um mercado bastante exigente, a empresa reforça a importância da inovação para otimizar processos, reduzir custos e aprimorar a experiência do cliente. No ranking da companhia, a Inteligência Artificial (IA) desponta como a grande protagonista da transformação digital. Segundo levantamento da Data Makers, 8 em cada 10 C-levels têm IA como prioridade.

“A IA permeia todas as áreas, desde a automação de armazéns até a previsão de demandas e otimização de rotas”, afirma Gustavo Saraiva, CIO da companhia. A seguir, o executivo aponta as tecnologias em destaque este ano:

IA em todos os níveis

A IA não se limita a robôs em armazéns. Em 2025, ela será aplicada na previsão de demanda, com algoritmos inteligentes analisando dados históricos e variáveis externas para prevê-la com precisão, otimizando estoques e evitando desperdícios; na otimização de rotas, com software calculando as rotas mais eficientes, considerando fatores como tráfego, condições climáticas e custos de combustível, e assim reduzindo prazos e economizando recursos; no atendimento ao cliente, com chatbots oferecendo suporte 24/7, respondendo perguntas frequentes, rastreando pedidos e resolvendo problemas de forma rápida e eficiente; e na manutenção preditiva, com sensores monitorando equipamentos em tempo real, prevendo falhas e agendando manutenções preventivas.

Internet das Coisas (IoT)

A IoT também desponta como tendência para uma cadeia de suprimentos conectada. Ela permite conectar os elos, desde os fornecedores até clientes finais. Sensores, rastreadores e dispositivos inteligentes coletam dados em tempo real sobre a localização, temperatura, umidade e outras variáveis importantes, garantindo visibilidade e permitindo o acompanhamento em tempo real. Na gestão de estoque, os sensores ajudam a monitorar os níveis, automatizando a reposição e evitando rupturas; já no monitoramento da temperatura de produtos sensíveis, a integridade de produtos perecíveis, medicamentos e outros itens que exigem controle rigoroso de temperatura fica garantida no transporte e armazenamento.

Robótica avançada

A robótica para automação também está em alta, com robôs autônomos e colaborativos (cobots) cada vez mais presentes nos armazéns e centros de distribuição, realizando tarefas como picking e packing, movimentação de materiais e transporte de paletes e caixas. Com essa otimização do fluxo, os funcionários são liberados para tarefas mais complexas. Já no inventário, drones com câmeras e sensores podem realizar a contagem de estoque de forma rápida e precisa, eliminando a necessidade de interrupções na operação.

Blockchain

Segurança e transparência é outra aposta na logística. A tecnologia blockchain garante a segurança e a imutabilidade dos dados, sendo aplicada para rastreamento de produtos, garantindo autenticidade e procedência. Ela também será aplicada com maior frequência no gerenciamento de contratos e compartilhamento de dados, permitindo o compartilhamento seguro de informações entre os diferentes participantes da cadeia de suprimentos.

Sustentabilidade

Para finalizar, o cuidado com o meio ambiente segue como fator crucial. Em 2025, a sustentabilidade deve seguir como diferencial competitivo nas empresas, por meio da otimização de rotas, IA e algoritmos reduzindo as distâncias percorridas e consumo de combustível; energias renováveis, eletrificação de frotas, GNV e energia solar. As embalagens ecológicas, com o uso de materiais reciclados e biodegradáveis, também reduzirão o impacto ambiental.

Campo minado dos negócios: 5 armadilhas que startups devem evitar ao buscar novos investidores

Neste cenário competitivo, captar investimentos é um passo essencial para o sucesso dos negócios. Em abril de 2024, o Brasil destacou-se significativamente, representando 48,6% do total investido na América Latina. Nesse mês, as startups brasileiras captaram US$ 356,7 milhões em 73 rodadas de investimento, conforme aponta o relatório mensal divulgado pela plataforma Distrito.

No entanto, muitos empreendedores, especialmente os iniciantes, cometem erros que podem comprometer suas chances de obter o financiamento necessário.

Pensando nisso, André Medina, Superintendente de Inovação da Andrade Gutierrez, pioneira em inovação no setor de engenharia e construção, elencou cinco erros mais comuns que startups cometem ao buscar novos investimentos:

1- Falta de preparação adequada

Um dos erros mais frequentes é a falta de preparação. Muitos empreendedores subestimam a necessidade de estar bem preparados antes de se apresentar a potenciais investidores. Isso inclui ter um pitch deck bem elaborado, um plano de negócios detalhado e projeções financeiras realistas. 

“Investidores querem ver que a startup tem uma visão clara e um caminho bem definido para o sucesso. Por isso, uma preparação inadequada transmite falta de profissionalismo e pode afastar os investidores “, pontua o especialista.

2- Avaliação irrealista da empresa

Outro erro comum é a avaliação irrealista do valor da empresa. Startups muitas vezes superestimam seu valor, o que pode afastar investidores que consideram a avaliação desproporcional em relação ao estágio de desenvolvimento e às conquistas da empresa. Uma avaliação excessivamente alta pode ser vista como uma falta de entendimento do mercado e das expectativas dos investidores. É crucial basear a avaliação em dados concretos e benchmarks do setor.

3- Desconhecimento do perfil do investidor

Para André Medina, buscar investimento sem conhecer o perfil e as preferências dos investidores pode ser um tiro no pé. “Nem todos os investidores são adequados para todas as startups. É essencial pesquisar e identificar investidores que tenham interesse e experiência no setor em que a startup atua”, comenta.

Apresentar-se para investidores que não têm afinidade com o negócio pode resultar em perda de tempo e oportunidades. Entender o que os investidores procuram e adaptar a abordagem é fundamental para o sucesso na captação de recursos.

4- Foco excessivo no produto e pouco nas necessidades do mercado

Muitos empreendedores se apaixonam tanto por seus produtos que negligenciam as necessidades e demandas do mercado. Investidores buscam startups que resolvem problemas reais e têm um mercado-alvo bem definido. É essencial demonstrar que existe uma demanda significativa e que a solução proposta atende às necessidades do público-alvo de maneira eficaz.

5- Falta de transparência e honestidade

A transparência e a honestidade são características essenciais para estabelecer uma relação de confiança com os investidores. Ocultar informações ou apresentar dados de maneira enganosa pode ter consequências graves. 

“Investidores experientes conseguem identificar inconsistências e, uma vez detectadas, a credibilidade da startup é seriamente comprometida. Ser honesto sobre os desafios, riscos e as necessidades da empresa cria uma base de confiança e pode, paradoxalmente, aumentar as chances de receber o investimento”, finaliza o executivo.

O banimento do TikTok nos EUA está longe de acabar, afirma CEO da US Media

Neste último domingo (19), o TikTok saiu do ar nos EUA, mas a medida foi rapidamente revertida por Donald Trump, que assumirá a presidência do país nesta segunda-feira (20) e anunciou a suspensão da lei que proíbe o aplicativo. A recente restrição, que impacta mais de 170 milhões de usuários americanos, segundo dados da própria empresa, expõe a crescente complexidade entre política, tecnologia e publicidade global, observa Bruno Almeida, CEO da US Media, um dos principais hubs de soluções de mídia na América Latina. Para Almeida, esse contexto evidencia uma volatilidade cada vez maior no mercado digital.

“A provável proibição do TikTok nos Estados Unidos é mais um reflexo da crescente intersecção entre política, tecnologia e publicidade global”, afirma Almeida. “Com a nova configuração do governo norte-americano e a expectativa de uma regulamentação mais alinhada à administração Trump, o cenário digital pode se tornar mais volátil, especialmente no que diz respeito à segurança da informação, disseminação de fake news e discursos extremistas”.

O executivo ressalta que a situação do TikTok, similar aos desafios enfrentados pelo X (antigo Twitter) em diferentes países, reitera a importância de uma estratégia de mídia diversificada e resiliente para marcas e anunciantes. “Não se trata apenas de acompanhar as tendências, mas de garantir resiliência em um ecossistema digital em constante transformação”, enfatiza.

Almeida lembra também dos questionamentos sobre moderação de conteúdo enfrentados por plataformas como a Meta, ilustrando as pressões por responsabilidade social. “O cenário digital continua a apresentar desafios para as plataformas, que precisam equilibrar crescimento e responsabilidade social”, afirma, citando o movimento #StopHateForProfit de 2020 como exemplo do desconforto dos anunciantes com a questão da moderação.

Para o mercado brasileiro e latino-americano, o CEO da US Media reforça a importância de priorizar parcerias que ofereçam segurança, inovação e capacidade de adaptação às novas regulamentações. “O sucesso na publicidade digital está diretamente ligado à capacidade de navegar por diferentes plataformas, explorando oportunidades e minimizando riscos”, conclui Almeida. A US Media, diz ele, está comprometida em oferecer soluções que permitam aos seus clientes alcançar seus públicos de maneira eficiente e segura, acompanhando as mudanças do mercado.

Internacionalização dos infoprodutos impulsiona negócios digitais do Brasil

O mercado global de infoprodutos, com previsão de movimentar US$480 bilhões até 2027, abre suas portas para os produtores brasileiros alcançarem novos públicos e diversificarem suas fontes de receita.

Empresas como a Ticto, uma das principais plataformas de vendas online para negócios digitais no Brasil, estão liderando esse avanço ao oferecer tecnologias que simplificam transações internacionais, possibilitando a venda de cursos, mentorias e outros produtos digitais em múltiplos mercados. Em 2024, a Ticto projeta dobrar seu faturamento com essa expansão global, com média de crescimento mensal de 20%.

Tecnologia que abre fronteiras

Contudo, a internacionalização de infoprodutos não se limita a traduzir seus conteúdos. Ela envolve ferramentas que viabilizem as transações em diferentes moedas, conformidade com legislações locais e suporte técnico adaptado às necessidades de produtores e consumidores globais.

A Ticto investiu em certificações internacionais e tecnologias que permitem o processamento de pagamentos em múltiplas moedas, além de suporte multilíngue. Essa estrutura possibilita que os empreendedores brasileiros expandam seus negócios sem barreiras, alcançando públicos nos Estados Unidos, Europa e outros países da América Latina.

“A nossa prioridade é facilitar o processo para que o produtor brasileiro foque no que faz de melhor: criar conteúdos que impactem vidas. Oferecemos soluções que garantem segurança nas transações e eficiência na entrega, independente do mercado”, afirma Renatto Moreira, CMO e co-fundador da Ticto.

Facilidade para produtores e consumidores

Entre as funcionalidades que sustentam a expansão internacional está o sistema de checkout integrado, que ajusta a experiência de compra ao mercado-alvo, evitando fricções no processo de pagamento. Além disso, ferramentas como o “Boleto e Pix Infinito” oferecem a flexibilidade necessária para consumidores, enquanto funcionalidades de automação minimizam o abandono de carrinhos, aumentando a taxa de conversão.

Outro diferencial é o suporte a áreas de membros com organização intuitiva e gestão facilitada. Essas funcionalidades atendem à crescente demanda por conteúdos educacionais online e permitem que os infoprodutores mantenham seus públicos engajados, independente da localização.

Mares nunca dantes navegados

Moreira reforça que essa internacionalização é um movimento inevitável para produtores digitais que buscam crescimento sustentável. “A possibilidade de vender globalmente amplia horizontes e diversifica as fontes de renda. Nosso objetivo é oferecer uma plataforma confiável e adaptada para cada mercado, entregando a melhor experiência para produtores e consumidores”, comenta.

A plataforma também está se preparando para atender produtores internacionais, oferecendo suporte técnico robusto e adaptado às exigências de diferentes países. Isso inclui a conformidade com regulamentações como o GDPR na Europa e a implementação de ferramentas antifraude para garantir a segurança de transações em qualquer região.

Impacto

O mercado de infoprodutos avança em passos largos mundo afora, impulsionado principalmente pela busca por educação online. No Brasil, esse mercado movimentou cerca de R$12 bilhões em 2021, com uma expectativa de crescimento anual de 20% até 2025. Esse avanço é o reflexo da mudança de comportamento do consumidor, que busca soluções práticas para capacitação profissional e desenvolvimento pessoal.

A Ticto já ajudou a lançar produtos que se destacaram no mercado, como o curso “Nômade Milionário”, que alcançou R$128 milhões em vendas em 50 dias. Esse sucesso demonstra o potencial do setor e a eficácia da plataforma em transformar ideias em negócios lucrativos.

Para o futuro, a empresa planeja expandir sua atuação em Latam e Europa, consolidando-se como uma referência no segmento. “Estamos prontos para atender a uma demanda em alta e oferecer as soluções que impulsionam negócios em qualquer lugar do mundo”, finaliza Renatto.

Coinbase se associa à ABcripto e fortalece a criptoeconomia no Brasil

A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto) celebra a entrada da corretora Coinbase como sua nova associada. Com a missão de ampliar a liberdade econômica global e facilitar o acesso a ativos digitais, a parceria marca um novo capítulo para o fortalecimento do mercado brasileiro de criptoativos. 

Com presença global significativa, a Coinbase é a maior corretora cripto dos Estados Unidos e única listada na Nasdaq, além de maior custodiante de criptoativos do mundo, com mais de US$273 bilhões sob custódia.  

Para Bernardo Srur, CEO da ABcripto, a chegada da Coinbase à associação é um grande passo para o mercado brasileiro. “A expertise e o comprometimento da empresa em promover uma criptoeconomia mais segura e acessível reforçam nossa missão de fomentar um ambiente regulado e transparente, beneficiando investidores, empresas e o ecossistema como um todo”, destaca Srur. 

Reconhecida como maior referência em tecnologia e segurança em criptomoedas mundial, a Coinbase conta com um modelo de negócio que conecta pessoas e instituições com criptoativos, incluindo negociação, staking, custódia, gastos e transferências globais rápidas e gratuitas, além de fornecer infraestrutura crítica para atividades na blockchain. 

Para Fabio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase, a adesão à ABcripto representa um passo importante para ampliar o acesso ao mercado brasileiro e promover a adoção de regras mais responsáveis, permitindo que os benefícios dessa tecnologia sejam aproveitados adequadamente. “A entrada na ABcripto reforça nosso compromisso com o avanço da criptoeconomia no Brasil, um dos mercados prioritários da Coinbase no mundo, é o país onde tivemos um crescimento significativo em 2024, tendo sido um dos aplicativos de criptomoedas mais baixados pelos brasileiros no ano”. 

“A Coinbase busca colaborar com o desenvolvimento do setor em todos os mercados em que atua, priorizando o diálogo com associações e todos os demais players envolvidos, e o Brasil não é diferente. Ao estarmos no conselho da ABcripto, esperamos participar de forma proativa e colaborativa das principais discussões do setor e do desenho de um cenário regulatório que priorize a inovação e a segurança do investidor”, finaliza Plein.

NRF 2025 traz tendências para varejo e destaca o papel da experiência e da tecnologia no futuro das compras

A Evertec, empresa líder em processamento de pagamentos e tecnologia financeira na América Latina e Caribe, esteve presente na NRF 2025, o maior evento global do varejo, e apresenta um panorama das tendências e inovações que estão moldando o setor. O evento destacou como a convergência entre o físico e o digital, impulsionada por tecnologias emergentes, pode transformar a experiência de compra e fortalecer a fidelidade do cliente.

Mais do que apresentar inovações, a NRF 2025 evidenciou o papel estratégico da tecnologia e dos pagamentos na criação de jornadas de consumo integradas, sustentáveis e centradas no consumidor.

Experiência do cliente é um diferencial competitivo

No evento, a experiência do cliente foi apontada como fator decisivo para o sucesso no varejo. Em um cenário de rápidas mudanças nos comportamentos de consumo, os consumidores exigem jornadas de compra fluidas, personalizadas e multicanal. A NRF 2025 reafirmou o papel das lojas físicas como ambientes de conexão e encantamento, com experiências imersivas e interativas que despertam admiração e fidelidade.

– A inteligência artificial (IA) também esteve no centro das discussões como ferramenta essencial para criar experiências personalizadas. No entanto, o toque humano e a autenticidade permanecem fundamentais para construir conexões emocionais duradouras com os clientes. – afirma o gerente de Marketing e Produto da Evertec Brasil, Wagner Bergozza.

Fidelidade e propósito em alta

O alinhamento entre os valores das marcas e os dos consumidores é cada vez mais relevante. Modelos como aluguel, revenda e economia circular foram destacados como tendências que ressoam, especialmente com gerações mais jovens. Estas priorizam autenticidade, inclusão e propósito, incentivando líderes do varejo a adotar práticas que traduzam esses princípios em ações concretas.

Autonomia, sim, menos atrito também 

A NRF 2025 mostrou como tecnologias emergentes, como Internet das Coisas (IoT), self-checkout e unified commerce, estão moldando uma experiência de compra mais fluida e integrada. Essas inovações eliminam barreiras, permitindo que os consumidores transitem facilmente entre o físico e o digital, promovendo maior autonomia e reduzindo o atrito na jornada de compra.

Pagamentos para uma experiência fluída

Os pagamentos ocupam um papel estratégico na transformação da experiência de compra. Soluções como checkout simplificado, pagamentos móveis e métodos flexíveis, como o “Buy Now, Pay Later” (BNPL), oferecem mais autonomia e conveniência aos consumidores. No Brasil, o BNPL se adapta ao modelo cultural de compras parceladas, proporcionando uma experiência alinhada às preferências locais.

A integração dos dados de pagamento foi apontada como uma poderosa ferramenta para varejistas entenderem o comportamento dos consumidores e implementarem ações de fidelização mais eficazes. Ao oferecer métodos alinhados às preferências regionais, o varejo pode criar experiências impactantes e aproveitar novas oportunidades de mercado.

No Brasil, a Evertec se destaca como uma das principais fintechs impulsionando a evolução do varejo com soluções avançadas em pagamentos. Suas tecnologias promovem mais autonomia e eficiência para varejistas, permitindo jornadas de compra integradas e personalizadas que fortalecem a conexão entre consumidores e marcas.

– Participar de um evento dessa magnitude nos mostra como a adoção de tecnologia está avançando rapidamente, trazendo mais agilidade, informação e autonomia para varejistas e consumidores. Essa evolução está totalmente alinhada com o que buscamos em nossas soluções: oferecer flexibilidade para que as empresas aprimorem a experiência de seus clientes, aumentem a interação com suas marcas e fortaleçam a fidelidade. Simplificamos a abordagem do varejo em relação aos pagamentos, integrando conveniência e segurança em cada transação, para criar oportunidades de negócios e experiências diferenciadas – conclui Wagner.

A NRF 2025, evento que ocorreu em Nova York e chegou ao fim na última quarta-feira (14), reforçou que o futuro do varejo depende da convergência entre tecnologia, experiência e propósito, com o consumidor no centro de todas as estratégias. Como protagonista nesse cenário, a Evertec segue comprometida em capacitar empresas com ferramentas que conectam inovação e excelência, ajudando o varejo a enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo.

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