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Pesquisa indica que consumidor tende a comprar mais produtos novos nas lojas físicas

Com a ampla variedade de novos produtos disponíveis para diferentes perfis e preferências de consumidores, é natural que eles se sintam motivados a explorar e experimentar. No ambiente de uma loja física, onde é possível ler os rótulos e ter maior proximidade com as opções, os consumidores tendem a encher o carrinho de compras com mais facilidade. Esse comportamento foi confirmado por uma pesquisa realizada pela Flora*, indústria de bens de consumo,com 513 entrevistados.  

O estudo mostra que 6 em cada 10 consumidores gastam mais em lojas físicas, quando os produtos são organizados com itens relacionados próximos à gôndola. Ao serem questionados sobre métodos de escolha para produtos de cabelo e pele, 60% dizem valorizar a possibilidade de ver o produto pessoalmente.  

Dentre os respondentes, 75% dizem que aproveitam para verificar outros itens na loja física para aumentar seus carrinhos de compras. “Esse é um comportamento que reforça a importância da inovação para atender às diferentes necessidades dos consumidores, ainda mais quando pensamos em cuidados pessoais. Afinal, nas lojas físicas é possível ter contato com os testers e viver a experiência do produto, incluindo os aspectos sensoriais, como fragrância, textura, cremosidade entre outros.”, enfatiza Cintia Fuchs, Diretora de P&D da Flora. 

A pesquisa ainda salienta que 7 a cada 10 consumidores gostam de produtos com opções de testes, ou experimentações, o que reflete este comportamento de buscar por novos itens.  

Ainda fiéis às marcas e ao apelo visual, 75% escolhem produtos de grandes marcas muito conhecidas, enquanto 65% preferem produtos com cartazes ou anúncios nas gôndolas, ou optam por embalagens bonitas e chamativas. 

Empresas enfrentam resistência na adoção da IA e buscam superar barreiras cultural

A inteligência artificial (IA) tem se consolidado como uma das maiores revoluções tecnológicas dos últimos anos. Segundo o estudo “Barômetro de Empregos de IA 2024”, realizado pela PwC em 15 países, 73% dos CEOs acreditam que a tecnologia impactará profundamente suas operações nos próximos anos, mas apenas 27% já a implementaram em larga escala. Uma pesquisa da Data-Makers, em parceria com a CDN realizada no país, identifica a resistência cultural como o maior obstáculo nessa adoção, com 69% dos CEOs e C-Levels entrevistados apontando rejeição ao uso da tecnologia.

Para Sylvestre Mergulhão, fundador e CEO da Impulso, a resistência à mudança é natural em qualquer processo disruptivo. “Com a IA, ela se intensifica pela falta de entendimento sobre como a tecnologia pode complementar e otimizar o trabalho humano ao invés de substituí-lo”, ressalta. Para contextualizar, um estudo  da Adecco reforça essa visão, revelando que, embora 70% dos trabalhadores já utilizem ferramentas de IA, muitos não receberam orientação ou treinamento adequado de seus líderes.

A implementação eficaz da IA exige mais do que a adoção de novas ferramentas tecnológicas. De acordo com o estudo da PwC sobre transformação analítica, empresas que combinam essa tecnologia com estratégias claras de capacitação e mudança cultural superam a resistência interna e obtêm resultados significativos. Essas organizações observam até 40% de aumento na produtividade e redução de erros operacionais. “A IA não é apenas uma ferramenta, mas uma alavanca para a transformação organizacional. Implementada corretamente, ela melhora a eficiência e cria novas oportunidades de inovação e crescimento.”, afirma Mergulhão. 

No entanto, a plena aceitação da IA exige comunicação clara, destacando como a tecnologia pode beneficiar os colaboradores e tornar-se uma aliada.O investimento contínuo em capacitação também é crucial. “Superar a resistência a essa solução exige uma mudança cultural profunda, que começa pela liderança e envolve a capacitação dos colaboradores”, explica Mergulhão. “Ao engajar as equipes no processo de transformação digital, mostrando como a inteligência artificial  pode potencializar suas habilidades, toda essa oposição se transforma em adesão.”

Empresas que investem em programas de treinamento focados em IA melhoram sua atuação interna e reforçam sua posição competitiva. Mergulhão conclui dizendo que “a implementação da solução é uma das maiores oportunidades de modernização do setor corporativo. Contudo, a adaptação envolve não apenas tecnologia, mas também gestão de mudanças organizacionais.”

A resistência à IA não é um obstáculo insuperável, mas exige uma abordagem estratégica, que inclua educação, comunicação eficaz e adaptação cultural. Empresas que superarem esses desafios estarão melhor posicionadas para aproveitar os benefícios da tecnologia e se destacar como líderes em inovação no mercado.

Prazo final para regularização no Simples Nacional se encerra em 31 de janeiro

Microempreendedores Individuais (MEIs) e Micro e Pequenas Empresas (MPEs) têm até o próximo dia 31 de janeiro para regularizar suas pendências junto à Receita Federal e evitar a exclusão do Simples Nacional. O regime especial oferece carga tributária reduzida e é uma das principais modalidades de pagamento de impostos para pequenos empreendedores no Brasil.

De acordo com Fernando José, líder contábil da Agilize, “quem não regularizar até 31/01 somente poderá retornar tanto ao MEI como ao Simples Nacional em janeiro de 2026. Além disso, a outra opção para quem não conseguir regularizar no prazo é resolver as pendências, baixar o CNPJ e abrir uma nova empresa no Simples Nacional”.

Consequências da exclusão do Simples Nacional

Para os MEIs, a exclusão significa deixar de pagar o valor fixo mensal e passar a recolher impostos com base no faturamento, o que pode elevar a carga tributária para uma média entre 13,33% e 16,33%. “Em resumo, a principal desvantagem é a elevação da carga tributária”, reforça Fernando José. Além disso, o empreendedor também enfrenta mais obrigações fiscais e pode ter dificuldades no dia a dia operacional.

Para as MPEs, o impacto é igualmente significativo. “Ao serem excluídas, as empresas passam ao regime normal, o que implica em pagar mais impostos em comparação com o Simples Nacional. Além disso, aumenta também a quantidade de obrigações que precisam ser cumpridas perante o fisco”, explica.

Opção para quem perder o prazo

Empreendedores que não conseguirem regularizar as pendências até o fim do prazo têm a opção de dar baixa no CNPJ e abrir um novo cadastro no Simples Nacional. “Porém, é necessário regularizar os débitos antes de baixar o CNPJ, visto que as dívidas podem ser vinculadas ao CPF do empresário”, alerta Fernando José.

Emissão de notas fiscais durante o período de exclusão

Mesmo as empresas que negociarem dívidas e regularizarem pendências cadastrais podem enfrentar dificuldades durante o período de exclusão. No entanto, Fernando José esclarece que a emissão de notas fiscais não será interrompida: “A emissão de nota continua normal. O ideal é contar com uma contabilidade parceira para o controle da tributação durante o período de exclusão, pois é necessário um trabalho muito próximo para evitar pagamento de impostos desnecessários”.

Para quem quer identificar as pendências, é necessário acessar o Portal do Simples Nacional e verificar a situação cadastral em “Consulta Optantes”, inserindo o CNPJ. 

Boneca Baby Alive lidera buscas na Internet no mês do Natal, aponta Radar Simplex

No mês do Natal, eletrônicos, eletrodomésticos e bonecas Baby Alive foram alguns dos itens que despontaram na lista de desejos do brasileiro. É o que aponta a edição de dezembro do Radar Simplex, levantamento da startup franco-brasileira Simplex, que monitora as buscas realizadas por consumidores nos maiores e-commerces do país e capta tendências através de uma plataforma de inteligência artificial. No topo do ranking dos 15 termos mais pesquisados, a Baby Alive, boneca que oferece às crianças a possibilidade de cuidar de um bebê que parece de verdade, apresentou crescimento de 789,1% em comparação a novembro.

PlayStation 5 Slim, smartphones S23 Ultra da Samsung, mangás e diversos modelos de iPhones também ocuparam as primeiras colocações do Radar Simplex, com aumentos de  545,9%; 322,9%; 311,2% e 236,5%; respectivamente.

Na vice-liderança, com uma evolução de 724,1%, as buscas por HD externo dispararam. “Este não é um item que costuma surgir no ranking nesta época do ano. Então, possivelmente, é resultado de alguma grande promoção anunciada por varejistas, ou ainda pode ser resquício da Black Friday, com a Cyber Monday, que aconteceu no início de dezembro”, explica João Lee, CEO da Simplex.

Época de muitas viagens, a procura por “passagens aéreas baratas” figurou no levantamento, com evolução de 70,8%. Filtros de água, câmeras, ar-condicionado portátil, frigobar, a solução de streaming Chromecast, tênis masculino e whisky também aparecem na lista. 

Envolta por polêmicas, a chamada “arminha de gel” completa o ranking, com crescimento de 55,9% em relação a novembro. Na comparação anual, o aumento é ainda mais impressionante: um salto de 1900,8%.

Confira, abaixo, o ranking completo com os quinze termos que mais despertaram o interesse do brasileiro nos grandes e-commerces do país no mês de dezembro e seus respectivos crescimentos em relação a novembro:

  1. Baby Alive (+ 789,1 %)
  2. HD Externo (+ 724,1 %)
  3. PS5 Slim (+ 545,9 %)
  4. S23 ultra (+ 322,9 %)
  5. Mangá (+ 311,2 %)
  6. iPhone (+ 236, %)
  7. Filtro de água (+ 160,4%)
  8. Câmera (+ 139,9 %)
  9. Chromecast (+ 121,1 %)
  10. Frigobar (+ 100,34 %)
  11. Tênis masculino (+ 86,8 %)
  12. Ar-condicionado portátil (+ 72,1 %)
  13. Passagens aéreas baratas (+ 70,8 %)
  14. Whisky (+ 68,7 %)
  15. Arminha de gel (+ 55,9 %)

Transformação digital, inteligência artificial e o futuro do varejo: como sua empresa pode ir além do hype

Hype é um conceito aplicado pelos times de marketing para se referir a ações promocionais de um produto ou serviço, intensas e por um curto período, focadas em assuntos bastante comentados em determinado momento. O uso de tecnologias digitais se mostra indispensável, mas inovações recentes, como a inteligência artificial, permitem às empresas planejar práticas que vão muito além do hype.

Nesse sentido, a personalização no relacionamento com o cliente é o grande salto. “Quando se fala em transformação digital e o futuro do varejo, hoje temos de voltar nossas atenções para a inteligência artificial. Ela vai substituir as pessoas em algumas atividades? Teremos lojas sem vendedores? Para além dessas questões, temos de compreender como a IA pode contribuir para a jornada do cliente”, avalia o CEO do Grupo Irrah, César Baleco.

A organização é especializada em produtos e soluções tecnológicas com foco no varejo. Inclui ferramentas de e-commerce, de gestão de lojas e de automação de canais de contato entre varejista e clientes – incluindo chatbot com inteligência artificial. Está no mercado há quase 20 anos, período em que acompanhou a intensa e acelerada inovação tecnológica. “Agora, vemos a IA chegando para revolucionar o varejo”, considera.

Um exemplo da personalização no atendimento, proporcionada pela inteligência artificial, é o que pode reconfigurar o conceito de loja. Seja física ou virtual, o atendimento padronizado vai dar lugar à relação personalizada, viabilizada por algoritmos e análise de dados cada vez mais profunda e rápida, “praticamente em tempo real”, conforme pontua o especialista.

“Histórico de compras, interações nas redes sociais, as palavras utilizadas pelo consumidor tanto em sua fala como em suas buscas, como esse consumidor se comporta na loja, tudo isso fornece informações para a tecnologia devolver ao cliente respostas que vão ao encontro de suas preferências pessoais, específicas, de modo a satisfazer seus anseios e desejos”, ilustra o CEO.

Dessa forma, o varejo terá condições não apenas de atender ao que pede o consumidor, como, principalmente, de se antecipar a esse pedido e necessidade. Ocorre que a coleta, armazenamento e análise de dados, por meio da inteligência artificial, amplia-se em escala exponencial; a capacidade generativa da tecnologia possibilita respostas segmentadas, personificadas, “sob medida”, nas palavras de Baleco.

O especialista explica que as lojas de varejo se tornarão tão personalizadas como são hoje os perfis de usuários em plataformas de streaming ou plataformas musicais, por exemplo, que já oferecem a esses consumidores cardápios de filmes e músicas que não só atendem às preferências como mantêm tais usuários conectados e fiéis. “Apresentação de lançamentos, descontos e promoções poderão ser feitos sob medida, para cada cliente”, prevê.

O comportamento do cliente em cada momento também é possível de ser compreendido. Ou seja, apesar do histórico de buscas, compras e visualizações, a inteligência artificial acompanha eventuais mudanças de gosto, ou mesmo o sentimento do consumidor naquele instante de interação. “Um chatbot com inteligência artificial detecta alguma variação de humor diante de uma frustração por não ter sua necessidade atendida, por exemplo.”

O investimento em provedores de tecnologia que oferecem um ecossistema de soluções (gestão, atendimento ao cliente, venda) se mostra, então, imprescindível para que o varejista incorpore uma transformação digital plena. Afinal, observa o CEO do Grupo Irrah, de nada adiantam ações segmentadas e personalizadas se, na hora em que o cliente precisar dar sequência à sua jornada, o sistema não estiver estruturalmente preparado para comportar demandas e fluxos.

Profissionalismo na influência digital é essencial para evitar desgastes

A divulgação da chamada “Planilha dos Influencers”, que revela feedbacks sobre campanhas publicitárias de criadores de conteúdo, gerou um intenso debate sobre a relação entre marcas e influenciadores. O caso expôs não apenas a falta de transparência em algumas parcerias, mas também a necessidade de maior profissionalização no marketing de influência, um setor em rápida expansão, porém ainda carente de processos bem estruturados.

Para Adriano Santos, sócio da Tamer Comunicação, a repercussão do caso demonstra a importância de um alinhamento rigoroso entre as partes envolvidas. “O trabalho dos influenciadores transcende a simples criação de conteúdo. Eles operam dentro de um ecossistema altamente competitivo, onde a valorização da própria imagem e a construção de autoridade são fatores essenciais para a continuidade da carreira. Ao mesmo tempo, as marcas buscam retorno sobre o investimento feito nessas parcerias, o que pode gerar conflitos caso expectativas não estejam bem ajustadas desde o início”, explica.

O especialista também destaca que o mercado de influência digital ainda enfrenta dificuldades para estabelecer padrões e processos mais estruturados. “A velocidade com que novas plataformas surgem e tendências mudam torna o setor volátil. Muitos influenciadores começaram suas carreiras sem um planejamento formal, crescendo de forma orgânica. Isso faz com que questões fundamentais, como cumprimento de prazos, entregas de briefing e ajustes necessários em campanhas, sejam frequentemente negligenciadas”, afirma.

Outro ponto crítico levantado por ele é o impacto psicológico da profissão. “Existe um imaginário coletivo de que ser influenciador é sinônimo de uma vida repleta de benefícios e glamour. No entanto, a exposição constante, a necessidade de se manter relevante e a pressão por engajamento fazem com que muitos enfrentem desafios emocionais intensos, como ansiedade e depressão. Quando a fama chega antes da estruturação profissional, esses problemas se agravam ainda mais”, alerta.

A solução passa pela formalização da relação entre marcas, agências e criadores. “Ter contratos bem definidos, estabelecer expectativas realistas e manter uma comunicação contínua são passos essenciais para evitar mal-entendidos e garantir entregas eficazes. Além disso, as agências e profissionais da área desempenham um papel crucial na mediação dessas parcerias, ajudando a criar um ambiente mais profissional e sustentável para todos os envolvidos”, ressalta.

Santos ainda explica que a credibilidade de um influenciador está diretamente ligada à forma como conduz seus relacionamentos comerciais. “A audiência percebe quando há desalinhamento entre discurso e prática. Manter transparência sobre os contratos firmados, evitar associações que possam comprometer a identidade do criador e atuar de forma ética são medidas fundamentais para preservar a reputação e fortalecer sua posição no mercado”, conclui.

Asia Shipping amplia em mais de 30% as importações marítimas para o Brasil em 2024

A Asia Shipping, maior integradora logística da América Latina, anuncia um crescimento acima dos 30% nas importações marítimas realizadas pela companhia em 2024 para o Brasil, em comparação com o ano anterior. As movimentações, que somaram um total de 230.556 TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés) representam a maior parte dos mais de 500 mil TEUs transportados para a América Latina em geral. Segmentos como os de automóveis, eletrodomésticos e pneumáticos estão entre os que apresentaram maior demanda no período.

Segundo Alexandre Pimenta, CEO da Asia Shipping, as importações brasileiras foram impulsionadas por setores que cresceram acima da média em 2024 e que devem continuar em ritmo de expansão nos próximos meses. “Somente os pneumáticos, que podem ser representados por pneus novos aplicados em carros de passeio, tiveram uma alta de 15% no período, com a maior parte dessas importações vindas da China”, analisa o executivo.

Já as vendas de eletrodomésticos – outro setor que liderou as importações no período – cresceram 34% no país somente no primeiro semestre do último ano, de acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros). A expectativa é que o setor se expanda na casa dos 15,6% no Brasil entre 2024 e 2029, praticamente o dobro do que foi registrado entre 2019 e 2023, segundo a Euromonitor.

Diferentemente do que foi registrado em 2024, para 2025, ainda de acordo com o executivo da Asia Shipping, é possível que o modal aéreo ganhe mais destaque como rota alternativa às importações, em virtude das tensões que permeiam o cenário geopolítico mundial. Apesar do crescimento registrado pela companhia neste ano, muitas movimentações tiveram que ser remanejadas pelo modal marítimo, enfrentando atrasos e filas nos portos.

“A previsão é que os conflitos no Mar Vermelho continuem e as principais transportadoras vão precisar desviar os seus percursos pela África, pensando em rotas alternativas ao Canal de Suez. Para evitar o congestionamento e atraso das importações nos portos, o transporte aéreo será uma alternativa”, aponta Pimenta.

Investimentos e aquisições

Como parte de sua estratégia de crescimento, em 2024 a Asia Shipping fez duas aquisições importantes. A primeira delas foi a Dati, uma plataforma em nuvem, baseada em inteligência artificial, que automatiza 87% das etapas na rotina de importação, fornecendo insights que podem fazer a diferença para a tomada de decisões em diversos cenários. Desde o acompanhamento do pedido até a entrega da carga, a plataforma possibilita ao importador e exportador a visibilidade da sua operação em uma única tela; uma solução que permite aos negócios acompanharem o dinamismo do acirrado mercado do comex.

Outra aquisição importante da companhia no período foi a catarinense Hórus Logística. A partir desta movimentação, a Asia Shipping passou a atender a cadeia logística de ponta a ponta com soluções de armazenagem, cross-docking e gestão de inventário, serviços que contam com o uso de tecnologias, como a de rastreamento RFID, o software de gerenciamento de armazém (WMS) e Power BI (Business Intelligence).

Betsul anuncia parceria estratégica com a OKTO Pagamentos

Para oferecer uma experiência ainda mais segura, ágil e integrada para seus clientes, a Betsul se juntou à OKTO Pagamentos, especializada em soluções de transferências financeiras em meios digitais para companhias e varejistas. Referência no setor de apostas esportivas no Brasil, a plataforma reforça, com a parceria, o seu compromisso em proporcionar inovação e qualidade em seus serviços. 

“Estamos comprometidos a proporcionar uma experiência cada vez mais segura e eficiente. A tecnologia inovadora da OKTO representa um diferencial para a nossa marca no mercado nacional. Enquanto pioneiros, esse momento chancela mais um passo em nossa trajetória para nos consolidarmos como referência em inovação no setor”, destaca Andréia Oliveira, diretora de operações da Betsul. 

No Brasil, a OKTO é participante direta do Pix e do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), além de ser uma empresa de atuação global que se destaca por sua abordagem omnichannel integrada – ou seja, tem capacidade de oferecer uma experiência de pagamento conectando canais digitais e físicos de forma segura e eficiente. Presente nas Américas, Europa e Ásia, a companhia combina expertise local com inovação tecnológica para oferecer soluções adaptadas às necessidades de mercados desafiadores e em evolução, como o Brasil, que vive um cenário de regulamentação do setor.

“Esta parceria foi desenvolvida com muita atenção a quatro mãos, gerando grandes expectativas em ambas as equipes. Com desempenho notável desde o início, a OKTO já está projetando, para 2025, a introdução de novos produtos para a Betsul, visando aprimorar ainda mais a experiência dos clientes e fortalecer nossa colaboração”, afirma Leonardo Chaves, CEO da empresa.

De uma brincadeira surge a primeira franquia marketplace do Brasil

As compras online mudaram a vida do consumidor. Com acesso fácil aos produtos e preços muito convidativos, o e-commerce brasileiro bate recordes em cima de recordes. Segundo estudo da Nielsen IQ, empresa especializada em inteligência do consumidor, o setor fechou 2023 com um faturamento de mais de R$ 250 bilhões.

Para tentar surfar essa onda, o ex-gerente comercial Fábio Luongo criou, em 2022, a Namboo, primeira franquia de marketplace do Brasil. A ideia do negócio surgiu com um desafio em família. Luongo notou que seu enteado assistia a vídeos que ensinavam a ficar milionário sem precisar de estudo. Propôs então uma brincadeira ao garoto. Abriria um CNPJ junto com ele e tentariam vender produtos na internet em um determinado período de tempo.

Pouco depois, sem obter resultados, o menino se desinteressou. Mas Luongo não. O desafio mexeu com os seus brios e decidiu investir pesado no comércio eletrônico. Deu tão certo que, um ano e meio depois, deixou seu cargo de gerente comercial em uma grande empresa para focar totalmente no seu empreendimento.

Para crescer mais rapidamente e com sustentabilidade, Luongo decidiu propor sociedade a seu amigo Fred Vanitelli, especialista em franquias, que foi o responsável pela formatação da empresa. Passaram a importar produtos em grande quantidade e oferecer aos franqueados por um preço muito competitivo, o que elevaria a margem de lucro.

Galpão e estoque? Não é preciso

A gestão logística feita pela Namboo inclui cuidar de todo o processo de envio do produto, desde a importação até o armazenamento e formação de estoque. O franqueado compra os produtos de forma prévia com a franqueadora, que se responsabiliza pela custódia e posterior envio das mercadorias.

Esse formato de franquia é muito atrativo, devido ao baixo custo da operação (não é preciso loja física nem funcionário), à alta margem de lucro e um prazo de retorno rápido – em torno de seis meses. Não à toa, algumas das 12 unidades da marca já estão faturando mais de R$150 mil por mês.

– A previsão para este ano é fecharmos com 15 unidades em operação e, para 2025, com 60. Nosso objetivo é nos tornarmos uma das maiores redes de franquias do país nos próximos anos.

Mais informações em: https://www.franquianamboo.com.br/

Raio-X da marca:

Investimento inicial: de R$48 mil a R$98 mil.

Faturamento médio mensal: R$100 mil.

Lucro médio mensal: de 10% a 15%.

Prazo de retorno: de 6 a 12 meses.

Em viagens aéreas, 15 a cada 100 passageiros utilizam pontos, revela pesquisa

Viagens e turismo sempre ocuparam um lugar especial no coração dos consumidores, especialmente quando aliados a programas de fidelidade. Esses programas não apenas incentivam compras, mas também criam experiências que permanecem na memória. A conexão emocional gerada por uma viagem transforma o simples ato de viajar em algo inesquecível, tornando-se uma estratégia altamente eficaz para fidelizar clientes.

A pesquisa User Loyalty Insights, realizada pela Alloyal, plataforma de gestão de programas de relacionamento e engajamento de clientes, revelou que o setor de viagens e turismo ocupa o segundo lugar em compras realizadas por meio de programas de fidelidade, com 14% de participação, logo após o segmento de eletrodomésticos, que lidera com 61,7% de adesão.

Segundo Aluísio Cirino, CEO da Alloyal, essa tendência evidencia o crescente interesse dos consumidores em resgatar pontos em experiências de viagem, que vão muito além de uma simples transação.

“Viagens e turismo, dentro dos programas de fidelidade, criam experiências emocionais únicas, que conectam marcas e consumidores de maneira profunda. Com a popularidade crescente desses programas, as empresas devem aproveitar as parcerias estratégicas para fortalecer suas ofertas e ampliar a fidelidade dos clientes”, destaca Aluísio.

Um dado interessante é que, segundo a ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), 80% dos pontos acumulados em programas de fidelidade são resgatados em companhias aéreas. Isso significa que, em um voo com 100 passageiros, cerca de 15 estão viajando por meio de pontos. Este número ressalta não só a popularidade dos programas de fidelidade, mas também a importância das parcerias entre empresas aéreas e programas de pontos.

Marco Leite, gerente de Parcerias da Azul Linhas Aéreas, ressalta a relevância dessas parcerias. “As colaborações são essenciais para enriquecer a experiência dos clientes. Elas nos permitem oferecer um portfólio diversificado de recompensas, indo além das passagens aéreas. Ao incluir redes de hotéis, empresas de aluguel de carros e serviços de entretenimento, conseguimos criar pacotes completos que atendem aos desejos dos nossos clientes”, explica.

O programa de fidelidade da Azul, que hoje conta com mais de 17 milhões de participantes, é um exemplo de como uma estratégia bem construída pode transformar a relação com os consumidores. Em 2024, a Azul Fidelidade emitiu 2,7 milhões de passagens, um aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2023, superando até os números pré-pandemia.

A Azul Fidelidade também inovou ao estender a validade dos pontos acumulados, que podem ser usados em mais de 160 destinos operados pela companhia, além de outros 3.000 destinos internacionais, graças aos seus parceiros aéreos. Além de passagens, os pontos podem ser trocados por produtos variados no Shopping Azul ou por pacotes de viagem pela Azul Viagens, ampliando ainda mais as opções para os clientes.

“O sucesso do Azul Fidelidade vem da nossa proposta de valor clara, que vai além de acumular pontos. Oferecemos flexibilidade e uma experiência acessível, sempre com foco na satisfação dos nossos clientes. Com as parcerias, conseguimos ser ágeis e inovadores, adaptando nossas ofertas às mudanças do mercado e das preferências dos consumidores”, conclui Leite.

As parcerias com empresas como a Alloyal são estratégicas, pois trazem tecnologia de ponta e expertise para melhorar a gestão dos programas de fidelidade. “A Alloyal, por exemplo, desenvolve soluções que otimizam a análise de dados e a personalização das ofertas, fortalecendo ainda mais a conexão emocional entre a marca e o cliente”, conclui Marco.

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