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SumUp lança maquininha Smart com ferramentas de gestão e Pix QR code gratuito

SumUp, empresa global de tecnologia e soluções financeiras, anuncia o lançamento de sua mais nova maquininha: a SumUp Smart. Desenvolvida para atender às crescentes demandas de negócios em expansão, a Smart é um dispositivo baseado no sistema operacional Android que combina transações ultrarrápidas, funcionalidades de gestão integradas e a reconhecida proposta de valor da SumUp, com destaque para as melhores taxas do mercado, Pix QR code gratuito e recebimento das vendas na hora.

“A SumUp Smart é um passo natural na nossa evolução. Muitos microempreendedores que iniciaram sua jornada conosco tiveram crescimento em seus negócios e agora necessitam soluções mais robustas. A Smart chega para preencher essa lacuna e ajudá-los a dar o próximo passo”, explica Marcela Magnavita, Líder de Produto na SumUp.

Com esse lançamento, a SumUp reafirma seu compromisso de empoderar os empreendedores brasileiros. A Smart é equipada com sistema operacional Android e um aplicativo próprio da fintech que garantem transações extremamente rápidas, ideal para estabelecimentos com muitas filas ou para quem deseja propor uma melhor experiência de compra para os consumidores.

Mas a nova maquininha vai além do processamento de pagamentos – a Smart otimiza a gestão do negócio: o dispositivo oferece relatórios financeiros completos. “Na Smart, nosso cliente pode fazer o fechamento do caixa e entender como está seu faturamento, tudo direto na tela”, afirma Marcela.

Com o dispositivo, clientes também podem anotar pedidos, criar e gerenciar seu catálogo de produtos e cuidar do estoque. “A Smart é como um ponto de venda que cabe no bolso, com as funcionalidades que os empreendedores precisam para faturar mais, economizar e administrar suas finanças.”

Com um chip de conectividade avançada, a SumUp Smart assegura estabilidade de sinal ao empreendedor, de modo a evitar perdas de venda por falhas técnicas na conexão. Seu design é robusto e resistente: a Smart aguenta quedas de até 1,4m. Uma bateria que dura o dia todo complementa a autonomia necessária para o dia a dia do negócio.

Um dos maiores diferenciais da SumUp Smart é a integração otimizada e gratuita do Pix. A SumUp mantém sua postura de não cobrar taxas em transações Pix via QR Code na maquininha, seja para contas pessoa jurídica ou pessoa física. Isso representa uma economia significativa para o empreendedor. Além disso, a flexibilidade do sistema Android permitirá lançar novas funcionalidades com agilidade, tornando a Smart cada vez mais completa para os empreendedores brasileiros.

“A SumUp sempre esteve ao lado do pequeno empreendedor, e a Smart é mais uma materialização da nossa escuta ativa às suas necessidades”, ressalta Marcela. “Percebemos que nossos clientes estavam crescendo e precisavam de uma ferramenta que acompanhasse esse ritmo. A Smart não só garante a velocidade e a segurança nas transações, mas também oferece recursos de gestão que antes eram restritos a soluções mais complexas e caras. O Pix gratuito e o pagamento na hora, onde os empreendedores recebem o valor das suas vendas em até uma hora, inclusive aos fins de semana e feriados, continuam sendo pilares importantes da nossa proposta de valor, agora potencializados por uma nova tecnologia.”

Além do Pix e do pagamento na hora, a SumUp tem toda uma proposta de valor voltada a empoderar os pequenos negócios brasileiros. Com o SumUp Bank, a SumUp entrega um ecossistema financeiro completo, com rendimento em contaempréstimosTap to PayLink de Pagamentogestão de cobrançascriação de lojas online e maquininhas, entre outras soluções.

A maquininha está sendo vendida pelo preço promocional de 12x de R$ 34, segue com as taxas competitivas da SumUp, o que garante ao empreendedor mais economia no final do mês, e já está disponível para compra no site oficial da SumUp.

E-commerce brasileiro movimenta R$ 100,5 bilhões no 1º semestre de 2025

O comércio eletrônico brasileiro segue em ritmo de expansão. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor movimentou R$ 100,5 bilhões no primeiro semestre de 2025. O resultado é sustentado pelo avanço da digitalização, pela diversificação dos meios de pagamento e pelo aumento da confiança dos consumidores no ambiente online.

Entre janeiro e junho foram contabilizados mais de 191 milhões de pedidos com ticket médio de R$ 540. O número de compradores virtuais chegou a mais de 41 milhões, reforçando a relevância do e-commerce como canal de consumo para diferentes perfis e faixas de renda.

Para o segundo semestre, a ABComm projeta um desempenho ainda mais expressivo, impulsionado por datas sazonais como Black Friday, Natal e eventos esportivos internacionais, além do impacto positivo do Drex, o real digital do Banco Central, que deve ampliar a inclusão financeira e facilitar as transações.

Para Fernando Mansano, presidente da ABComm, o cenário aponta para um crescimento sustentável e oportunidades para todo o ecossistema do varejo. “O e-commerce brasileiro vive um momento de consolidação e inovação. As empresas estão investindo em experiência de compra, logística e novas tecnologias, enquanto os consumidores demonstram cada vez mais confiança no ambiente digital. Essa combinação fortalece o setor e amplia seu papel na economia nacional.”

No balanço geral, o desempenho do primeiro semestre reforça a força do comércio eletrônico no Brasil e sua capacidade de adaptação às novas demandas de consumo. Com inovação constante e estratégias voltadas para conveniência, segurança e personalização, o setor se consolida como um dos principais motores de crescimento do varejo, abrindo caminho para um segundo semestre de resultados ainda mais positivos.

Qual o segredo por trás do sucesso do Google por mais de 20 anos?

Quando se fala no Google, poucas pessoas nesse mundo desconhecem este nome. Afinal, apesar de ter sido criado com a ideia inicial de funcionar, meramente, como um motor de buscas, hoje é uma força dominante no mercado, sendo considerado uma das marcas mais valiosas do mundo. A grande pergunta é: o que fez com que essa gigante de tecnologia, diante de intensos avanços digitais globais, não apenas sobrevivesse, mas prosperasse e resistisse à tais mudanças?

Fundada por Larry Page e Sergey Brin, a megacorporação iniciou seus passos em 1998 apenas como um buscador. Mas, se podemos usar uma palavra para resumir suas estratégias desde seu surgimento, é a inovação. Isso porque o grande sucesso do Google hoje se deve, dentre tantos fatores, a uma cultura inovadora contínua, com uma visão de longo prazo guiando a diversificação contante de suas estratégias, buscando sempre por melhorias que se ajustem às tendências e demandas do mercado e da população.

Se analisarmos, brevemente, sua história no mercado, tudo começou quando o Yahoo!  inseriu o Google como a ferramenta de busca acoplada em seu portal. A partir desse ponto, o uso da search engine disparou. E, em 2004, após ter seus serviços dispensados, as buscas efetuadas dentro do Google já chegavam às centenas de milhões por dia – começando a ocupar o trono que permanece até hoje.

Esse foi só o primeiro empurrão que acabou impulsionando cada vez mais seu crescimento e reconhecimento. Sua equipe nunca mais parou ou estagnou, indo sempre além e expandindo sua presença para outros canais. Em 2005, como exemplo, realizou sua primeira compra estratégica do sistema Android e, em 2006, do YouTube.

Sempre atenta ao setor de tecnologia, também faz investimentos contínuos em pesquisas que permitam aprimorar seus softwares e hardwares de última geração, assegurando sua competitividade com outras companhias que também focam em inovação. Nesse sentido, claro que ela não ficaria de fora do boom da IA, compreendendo que o futuro dos buscadores estaria fortemente atrelado a essa tecnologia – o que contribuiu com o lançamento de sua própria inteligência artificial, o Gemini, além de, mais recentemente, sua ferramenta de geração de vídeos extremamente realistas.

Esse mindset favoreceu que, segundo a receita registrada pela Alphabet (atual empresa por trás do conglomerado em que se insere o Google), seu faturamento do segundo trimestre deste ano tenha aumentado 14% em relação ao mesmo período de 2024. O próprio presidente-executivo do Google chegou a afirmar que, atualmente, a plataforma continua crescendo graças às aplicações das ferramentas Modo IA e Visões Gerais de IA, que vêm despontando significativamente no mercado mundial nos últimos anos.

Isso faz com que, mesmo diante de tantas ferramentas e chats de inteligência artificial disponíveis hoje em dia para se buscar uma informação, como, por exemplo, o ChatGPT, Microsoft Copilot e Perplexity, o Google continue se destacando como um forte pilar dentro de tantas opções, sempre se adaptando ao mercado e às necessidades emergentes, se mantendo em destaque por sua mentalidade inovadora que nunca se contentará com o hoje.

Varejo precisa investir em inovação aberta e o Venture Building pode liderar esse movimento

O cenário do varejo está em constante transformação, impulsionado por avanços tecnológicos, mudanças no comportamento do consumidor e pela ascensão de novos modelos de negócio. Para o retail tradicional, que por décadas operou sob premissas bem estabelecidas, essa dinâmica representa um desafio sem precedentes. A concorrência acirrada de players digitais, a demanda por experiências de compra personalizadas e a necessidade de otimizar operações em um ambiente cada vez mais complexo tornam a inovação não apenas uma vantagem competitiva, mas um imperativo para a sobrevivência e o crescimento. Nesse contexto, a Open Innovation surge como estratégia vital e o Venture Building como catalisador poderoso, permitindo que companhias estabelecidas cocriem o futuro do segmento.

O varejo tradicional enfrenta uma série de desafios que o impede de acompanhar o ritmo acelerado das mudanças. E, se esses desafios não forem endereçados proativamente, podem levar à estagnação e perda de mercado. Um dos principais entraves é a concorrência com o e-commerce e com os nativos digitais. A ascensão de gigantes do comércio eletrônico e de startups com modelos de negócio disruptivos tem pressionado as margens e a relevância das lojas físicas, já que os consumidores buscam conveniência, preços competitivos e uma ampla variedade de produtos, atributos facilmente encontrados no ambiente online. Soma-se a isso a mudança no comportamento do consumidor, que hoje é omnichannel: transita entre canais físicos e digitais com fluidez e espera uma experiência de compra integrada, personalizada e sem atritos, independentemente do ponto de contato.

No entanto, o setor enfrenta obstáculos para integrar seus canais e oferecer uma experiência de compra fluida e consistente. Sem falar da rigidez dos processos internos e da cultura organizacional pouco aberta ao risco e à experimentação. Organizações com trajetória consolidada costumam operar com estruturas engessadas, o que dificulta a adoção de novas tecnologias, a adaptação a demandas emergentes e a construção de uma mentalidade verdadeiramente inovadora entre os times. Essa falta de dinamismo faz com que as companhias desperdicem oportunidades estratégicas e percam competitividade diante de players mais flexíveis e preparados para inovar com velocidade.

Open Innovation parte do princípio de que as empresas não precisam, e muitas vezes não conseguem, inovar sozinhas. Tal abordagem propõe a colaboração com agentes externos, como startups, universidades, centros de pesquisa, fornecedores e até clientes, para gerar ideias, desenvolver soluções e resolver desafios. Essa estratégia pode trazer ganhos concretos, como apresentado a seguir.

  • Redução de custos e riscos: parcerias externas ajudam a dividir os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, diminuindo o custo e o risco de inovar. Startups, por exemplo, oferecem soluções já testadas, reduzindo o tempo e os recursos necessários.
  • Aceleração do time-to-market: a colaboração com outros agentes inovadores permite o acesso a tecnologias e soluções prontas ou em estágio avançado de desenvolvimento, acelerando o tempo necessário para lançar novos produtos e serviços. Isso é essencial em um setor que exige agilidade.
  • Acesso a novas tecnologias e talentos: inovar significa conectar-se com tecnologias emergentes e profissionais altamente especializados. Isso inclui desde inteligência artificial e big data até ferramentas de realidade aumentada e IoT, que podem revolucionar a experiência do cliente e a eficiência operacional.
  • Estímulo à cultura de inovação: a interação com startups e outros parceiros impulsiona uma mentalidade mais ágil e orientada ao cliente, quebrando barreiras culturais e fortalecendo o ambiente disruptivo dentro da empresa.

Dentro do espectro da inovação aberta, o Venture Building destaca-se como uma das abordagens mais eficazes. Ele oferece para as empresas varejistas a capacidade de conectá-las com soluções prontas no mercado, que atendam necessidades específicas e resolvam desafios urgentes. Tudo isso garante um alinhamento estratégico e maior potencial de impacto. O varejo pode experimentar e inovar com menor risco financeiro e operacional. O VB assume parte dos riscos e otimiza o uso dos recursos, focando no desenvolvimento de negócios escaláveis e rentáveis.

Em um cenário no qual a disrupção é a nova norma, o varejo não pode mais ignorar a realidade. A Open Innovation oferece um caminho estratégico para que as empresas permaneçam relevantes e competitivas. O Venture Building surge como uma ferramenta poderosa, capaz de catalisar a criação de novos negócios, alinhando a agilidade das startups com a escala e o conhecimento de mercado das grandes corporações. Juntas, essas duas frentes representam uma oportunidade concreta de reinvenção para o setor, permitindo a construção de um futuro mais ágil, conectado às necessidades do consumidor e preparado para transformar incertezas em vantagens competitivas.

Marketplace brasileiro quer digitalizar farmácias de bairro e evitar fechamento

O setor farmacêutico brasileiro é um dos mais concentrados do varejo. Dados da ABRAFARMA mostram que as grandes redes aumentaram sua participação em mais de 230% desde os anos 2000, apesar de representarem apenas 15% dos pontos de venda. Hoje, já respondem por mais de 50% das vendas, pressionando farmácias independentes com preços mais competitivos, maior poder de negociação com fornecedores e forte presença online.

Em contrapartida, o Brasil ocupa a 3ª posição mundial em acesso a sites de medicamentos, atrás apenas dos Estados Unidos e da Rússia, segundo a SimilarWeb. A demanda crescente por produtos de saúde abre espaço para novas soluções digitais que fortaleçam negócios locais.

É nesse contexto que surge a NIVELE, marketplace construído sobre a plataforma VTEX, que conecta farmácias a consumidores em todo o país. A iniciativa oferece infraestrutura tecnológica em nuvem, operação multicanal e recursos de neuromarketing para aumentar conversões.

Nosso objetivo é empoderar as farmácias independentes e pequenas redes, garantindo que elas tenham as ferramentas certas para competir em um mercado altamente competitivo”, afirma Nivaldo Alves, COO da NIVELE.

“O marketplace NIVELE é mais do que uma simples plataforma de vendas. Trata-se de um verdadeiro hub de inovação, que utiliza tecnologia de ponta, como arquitetura 100% Cloud, escalável e segura, para garantir que farmácias de todos os portes possam operar com a mesma eficiência tecnológica das grandes redes.”

A estratégia inclui também recursos de Neuromarketing. “Através de um entendimento profundo dos motivadores do comportamento de compra, conseguimos otimizar a jornada do cliente, oferecendo experiências diferenciadas e, ao mesmo tempo, maximizando o retorno para as farmácias parceiras”, explica Cibele Marques de Souza, CMO e especialista em Neurociência Aplicada a Negócios.

Além disso, a NIVELE já nasce integrada ao ecossistema da SeniorTech, venture builder da economia prateada e parte da FCJ, maior rede de corporate venture building da América Latina. O objetivo é acelerar sua expansão com novas funcionalidades baseadas em Inteligência Artificial, consolidando-se como a principal plataforma digital para farmácias independentes no Brasil.

Startup apresenta tecnologia que transforma em texto os principais insights de reuniões

Você já perdeu tempo ouvindo áudios intermináveis no WhatsApp tentando encontrar “aquele detalhe” da conversa com um cliente? Pois agora isso é passado. A Poli Digital, empresa goiana que automatiza canais de atendimento para pequenos e médios negócios, acaba de lançar uma funcionalidade que promete dar um basta nos áudios longos e mudar a rotina de quem vende pela internet.

A nova tecnologia transcreve automaticamente áudios extensos enviados por clientes e, de quebra, ainda resume os principais pontos da conversa com o apoio de inteligência artificial. É como se o vendedor tivesse um assistente pessoal, pronto para entregar a versão em texto e os highlights da conversa em segundos.

E o ganho de tempo é real: enquanto uma transcrição manual de um áudio de 3 minutos leva, em média, oito minutos, a IA da Poli faz o mesmo serviço em cerca de 15 segundos. 

A novidade surge em um cenário de rápido crescimento global. Estimativas do mercado de softwares apontam que serviços de transcrição com inteligência artificial deve saltar de US$ 10 bilhões em 2023 para US$ 30 bilhões até 2031, com crescimento médio de 14,7% ao ano. No Brasil, o segmento de reconhecimento de voz, que inclui tecnologias como speech-to-text, deve movimentar US$ 172 milhões em 2025, podendo chegar a US$ 319 milhões até 2030.

“A gente buscou uma solução real para quem empreende e precisa de produtividade. Nosso foco é fazer com que gestores tenham mais controle, mais velocidade e mais resultado com menos esforço”, reforça o CEO da empresa, Alberto Filho. 

A solução centraliza o atendimento em múltiplos canais — WhatsApp, Instagram, Facebook Messenger e sites — com recursos como chatbots, disparador de mensagens em massa, sistema de ligações, criação de catálogos, links de pagamento e carrinho de compras seguro. “Com a nova IA de transcrição e resumo de áudios, reforçamos nossa proposta de entregar ferramentas que unem eficiência, inteligência e praticidade para o dia a dia do empreendedor”, conclui.

Do Brasil para a América Latina: o impacto do Pix na evolução dos pagamentos instantâneos

Desde que chegou, em novembro de 2020, o Pix virou parte da rotina dos brasileiros, e não demorou para se tornar uma das maiores transformações do nosso sistema financeiro. Criado pelo Banco Central, ele mudou a forma como a gente paga, recebe e transfere dinheiro. Facilitou a vida, cortou custos e abriu caminho para mais gente ter acesso aos serviços bancários. De tão eficiente, o Pix passou a ser referência lá fora também, inspirando soluções parecidas em outros países da América Latina.

O Pix nasceu para ser uma alternativa mais rápida, simples e acessível do que aquelas velhas opções como TED, DOC e boleto. E em menos de quatro anos, mostrou a que veio, já são mais de 170 milhões de brasileiros usando o sistema, segundo o Banco Central, e ele movimenta trilhões de reais todo mês. Um resultado que fala por si só.

Seu sucesso se explica por características, como a gratuidade para pessoas físicas, que o tornou popular entre a população, a disponibilidade 24 horas por dia e sete dias por semana, eliminando barreiras de horário bancário, a liquidação em segundos, que facilita o comércio e os serviços digitais, e a integração com o ecossistema financeiro, permitindo que fintechs e bancos digitais crescessem sobre essa infraestrutura.

O Pix não ficou só nas transferências do dia a dia. Ele também virou aliado em políticas públicas e sociais, ajudando no pagamento de benefícios do governo e facilitando arrecadações. Uma ferramenta que aproximou ainda mais o dinheiro de quem mais precisa.

O sucesso do Pix chamou atenção de vizinhos latino-americanos, onde a inclusão financeira ainda é um desafio. Países como Colômbia, Argentina, México, Chile e Peru têm estudado ou já implementam sistemas inspirados no modelo brasileiro. O caso mais representativo é o CoDi, no México, que tenta replicar a proposta de transações instantâneas via QR Code. A Colômbia, por sua vez, avançou com o Bre-B, enquanto a Argentina aposta na integração do Transferencias 3.0.

O grande diferencial é que o Pix não foi apenas uma solução tecnológica, mas um projeto de Estado, com regulação centralizada e forte adesão do setor privado. Em muitos países latino-americanos, a fragmentação regulatória e o poder dos bancos tradicionais dificultam avanços semelhantes. Ainda assim, a influência brasileira é clara, governos e bancos centrais passaram a priorizar a criação de sistemas de pagamento mais abertos e universais.

A evolução do Pix não parou. Hoje, já se discute o Pix Internacional, que permitirá transações com outros países em tempo real. Se concretizado, esse projeto poderá ser um catalisador de integração econômica na América Latina, reduzindo custos de remessas internacionais, algo especialmente relevante para regiões com alta circulação de migrantes.

Além disso, novas funcionalidades como o Pix Garantido (uma espécie de parcelamento integrado) e o Pix Automático podem expandir ainda mais o alcance do sistema. Essas inovações reforçam a posição do Brasil como referência global em pagamentos instantâneos.

O Pix mudou a lógica financeira no Brasil, trazendo inclusão, eficiência e competitividade. Mais do que isso, abriu caminho para que toda a América Latina repense seus sistemas de pagamento. Se a região conseguir superar barreiras políticas e regulatórias, poderemos ver, em alguns anos, um ecossistema de pagamentos instantâneos integrado, um salto que reduziria desigualdades e ampliaria oportunidades econômicas.

O Pix mostrou que a inovação no setor financeiro não precisa ficar só nas mãos das grandes empresas privadas. Quando o Estado, o mercado e a tecnologia se unem, dá para facilitar, e muito, a vida das pessoas. Levar o acesso ao dinheiro para quem antes vivia à margem talvez seja um dos maiores legados que o Brasil deixa para a América Latina.

Entregas para todo o Brasil pela Posta Já agora tem seguros acessíveis

seguradora digital 88i anunciou uma parceria com a Posta Já, empresa de gestão de transporte de mercadorias e protagonista em entregas de encomendas em todo o país. A iniciativa vai possibilitar a lojas que comercializam seus produtos em e-commerce e marketplaces o acesso aos seguros inteligentes da 88i nos aplicativos da companhia. 

A parceria se sustenta em uma combinação de tecnologia e inovação e permite que os clientes da Posta Já tenham acesso a proteção de forma rápida e segura, dentro do ambiente que já lhes é familiar. A emissão das apólices e o acompanhamento de sinistros ocorre no ambiente digital e sem necessidade de ação externa.

Um diferencial da solução da 88i é o controle sobre a ativação e desativação da cobertura, limitando a cobrança ao período em que a mercadoria está sendo transportada. A cobrança é realizada dentro da carteira do cliente na plataforma, com recebimento de dados via API.

“O modelo tradicional de seguros e coberturas pouco ajustáveis, é pouco atrativo para um mercado de vendas online e para o cenário atual de aceleração digital. Trata-se de uma colaboração que vai reduzir a burocracia, eliminar a fricção e oferecer maior transparência aos clientes que buscam proteger as encomendas a serem entregues”, destaca Rodrigo Ventura, fundador e CEO da 88i.

Para a Posta Já,  a parceria com a 88i reforça seu posicionamento de valorizar inovação e agilidade ao oferecer soluções que atendem às necessidades dos clientes de forma mais eficiente. “A parceria traz mais segurança, agilidade e mais confiança para o e-commerce brasileiro. Essa parceria eleva o valor dos nossos serviços de entrega de encomendas aos nossos clientes. “, diz Henrique Pangracio, COO do Posta Já.

“A colaboração combina as expertises das empresas para facilitar o gerenciamento de sinistros de forma digital, com foco em dar uma melhor experiência ao usuário com o menor tempo de reembolso. As empresas têm em comum colocar nossos clientes no centro das decisões e adaptar o negócio aos seus interesses”, conclui Rodrigo Ventura.

Fintech investe R$ 250 mil em nova identidade para acelerar pagamentos e reduzir abandono de carrinho no mercado de infoprodutos

A fintech UnicoPag anuncia uma estratégia de reposicionamento com o objetivo de aumentar a conversão e reduzir o abandono de carrinho no mercado de infoprodutos. Com um investimento de cerca de R$ 250 mil, a empresa renovou sua identidade visual, adotando um logotipo desenvolvido com precisão geométrica e uma linguagem que traduz os pilares da marca: clareza, agilidade e singularidade.

A iniciativa aprimora o checkout, oferecendo pagamentos mais rápidos e personalizados, além de uma identidade visual limpa e adaptada para mobile em lojas digitais. O rebranding revisou toda a experiência do cliente, do pagamento ao suporte técnico, com funcionalidades como fluxo de compra otimizado, domínios personalizados, provas sociais, integração com webhooks, envio gratuito de SMS, maior aprovação de cartões e integrações nativas com sistemas ERP e automação, focando em infoprodutores e e-commerces independentes.

Segundo Alan Ribeiro, diretor de Marketing da empresa, “infoprodutores enfrentam desafios como baixa aprovação de cartões e falhas no processo de pagamento, especialmente durante lançamentos, além de dificuldades com integração de sistemas e suporte técnico insuficiente. Nosso novo posicionamento oferece tecnologia avançada, suporte especializado e integração completa para que nossos clientes convertam mais e percam menos vendas.”

Nos próximos meses, a empresa pretende consolidar seu crescimento por meio da ampliação de recursos tecnológicos e comerciais. A empresa vai expandir sua base de clientes, com atenção especial a infoprodutores e e-commerces independentes, além de investir na personalização do checkout e na integração avançada com sistemas financeiros em tempo real. Essas iniciativas têm o objetivo de aumentar a eficiência das vendas, aprimorar a experiência dos usuários e fortalecer sua presença no mercado digital até o início de 2026.

Com o reposicionamento, a UnicoPag reforça seu compromisso com a inovação no mercado digital, oferecendo soluções que facilitam o crescimento e a gestão financeira de negócios em rápida transformação. A empresa mantém sua atuação no mercado físico, combinando tecnologia avançada, desempenho consistente e suporte especializado para entregar valor sustentável aos seus clientes. “Nosso foco é profissionalizar o mercado de infoprodutos no Brasil, superando desafios atuais com soluções completas que promovem resultados duradouros”, afirma Alan Ribeiro. 

Como a inteligência artificial decifra emoções on-line?

Você já se perguntou como grandes marcas sabem o que os consumidores estão sentindo sobre um produto, uma campanha ou até mesmo sobre um evento recente? Pois é, parece mágica, mas a resposta está na análise de sentimentos, uma tecnologia alimentada por inteligência artificial (IA) que se tornou ferramenta essencial para entender as emoções expressas nas redes sociais.

Mas como isso funciona?

A análise de sentimentos é uma técnica da área de processamento de linguagem natural (PLN), um ramo da IA, que busca identificar, extrair e classificar opiniões expressas em textos. Em outras palavras, ela “lê” o que você publica on-line e tenta interpretar se você está sendo positivo, negativo ou neutro em relação a um assunto.

Essa técnica é amplamente utilizada em plataformas como Twitter, Instagram, Facebook e até em comentários de vídeos no YouTube ou avaliações no Google. Empresas, governos, instituições de pesquisa e profissionais de marketing utilizam essa ferramenta para medir o “humor” do consumidor na internet sobre temas variados, desde o lançamento de um produto até eleições presidenciais. Para isso, a inteligência artificial utiliza modelos de aprendizado de máquina que são treinados com enormes quantidades de dados. Esses dados incluem exemplos de textos já rotulados como “positivos”, “negativos” ou “neutros”, ajudando o sistema a aprender padrões linguísticos associados a diferentes emoções.

Para entender na prática, podemos utilizar exemplos, como a frase “Amei esse filme, foi incrível!” tende a ser classificada como positiva. Já “O atendimento foi péssimo” é interpretada como negativa. Frases mais neutras, como “Recebi o produto hoje”, não carregam emoção explícita e são classificadas como neutras. Mas não é tão simples quanto parece, já que a IA também precisa lidar com desafios como:

  • Ironia e sarcasmo: Frases como “Nossa, que ótimo serviço… só que não” confundem modelos menos avançados.
  • Gírias e regionalismos: Termos informais variam muito de região para região e exigem adaptações.
  • Contexto: A mesma palavra pode ter sentidos diferentes dependendo do uso. “Frio”, por exemplo, pode descrever temperatura ou comportamento de uma pessoa.

Para lidar com essas complexidades, as soluções mais modernas usam modelos baseados em redes neurais profundas, como o BERT e o GPT (incluindo o GPT-4), que analisam o contexto completo das frases.

Com a utilização da tecnologia, empresas conseguem fazer uma análise de sentimentos para monitorar a reputação de suas marcas em tempo real. Se um produto recém-lançado começa a receber críticas nas redes, a empresa pode reagir rapidamente, evitando crises maiores. Durante campanhas eleitorais, partidos analisam o humor do eleitorado para ajustar discursos e estratégias. Além disso, serviços de atendimento ao cliente automatizados já utilizam essa tecnologia para priorizar mensagens mais urgentes ou críticas. Até mesmo órgãos de saúde pública monitoram redes sociais para detectar surtos de doenças com base em menções de sintomas.

Mas como toda tecnologia pode ter o seu porém, aqui não seria diferente. Apesar de útil, a análise de sentimentos com IA não é perfeita. Ambiguidade linguística, fake news e manipulação de conteúdo podem distorcer os resultados. Além disso, há discussões éticas sobre privacidade e vigilância digital, já que esses sistemas analisam dados de usuários, muitas vezes sem que eles saibam. Por esse motivo, os resultados devem ser interpretados com cautela e supervisão humana. A IA é uma ferramenta poderosa, mas ainda precisa do toque crítico e contextual de analistas experientes.

Com o avanço das tecnologias de IA generativa e modelos multimodais (que entendem texto, imagem, áudio e vídeo juntos), espera-se que a análise de sentimentos se torne cada vez mais precisa e sofisticada. Em breve, será possível não apenas entender o que as pessoas dizem, mas também como dizem – levando em conta tom de voz, expressões faciais e até pausas no discurso.

A internet é um grande espelho do comportamento humano e a análise de sentimentos, com ajuda da inteligência artificial, está aprendendo a decifrar esse reflexo com cada vez mais clareza.

Por Gleyber Rodrigues, especialista em IA, Estratégia, Tecnologia e Marketing de Autoridade

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