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Valor fixo para tarifa Pix reduz em até 50% custo de processamento para estabelecimentos

Apesar da polêmica recente sobre a possibilidade de o governo criar uma taxação para o PIX, a realidade é que a cobrança da tarifa PIX já é autorizada pelo Banco Central desde 2020 (Resolução nº 30/2020) e costuma retirar percentuais significativos do lucro dos comerciantes e prestadores de serviço. Com o objetivo de reduzir este custo, relacionado ao processamento destas transações, começa a se consolidar a tendência de fixar o valor a ser pago por operação ao invés de vincular a taxa a um percentual da venda.

Esta é a possibilidade que oferece a ‘RAPIDINHA PIX EDAN’, a maquininha (POS) composta por uma solução desenvolvida pelo EDAN Finance Group que acaba de chegar ao mercado. O equipamento criado pela fintech fixa o valor de cada transação com pagamento instantâneo em R$ 0,50, tornando o processo muito mais econômico, além de agilizar a conciliação das operações para os lojistas e prestadores de serviço.

O Co-Founder & CEO do EDAN Finance Group, Eduardo Sgobbi, explica que ao fixar o custo por transação em somente R$ 0,50 centavos, a RAPIDINHA PIX passa a oferecer um processamento indiscutivelmente mais barato ao mercado. “Isso fica claro se imaginarmos um estabelecimento que hoje paga 1% sobre cada venda. No caso dele fazer mil vendas no mês de R$ 100,00 cada, ele pagará R$ 1.000,00 de taxa. Mas no caso dele usar a “RAPIDINHA PIX EDAN”, ele pagará R$ 500,00, ou seja, terá uma economia de 50%”, explica.

O executivo afirma que além de avançar na direção dessa tendência, a “RAPIDINHA PIX” está posicionada na vanguarda de uma nova geração de maquininhas com soluções desenhadas com o objetivo de oferecer ao mercado a plenitude dos benefícios tornados possíveis pelas inovações trazidas pelo Pix.

Neste sentido, ele cita outras funcionalidades do equipamento que é a possibilidade de usar o Pix para a loja viabilizar saques em dinheiro para seus clientes no caixa do estabelecimento. Para isso, basta clicar na opção ‘Pix Saque’ na maquininha. O comerciante deverá passar o valor solicitado pelo cliente sem custos adicionais conforme determina o Banco Central e entregar em dinheiro a quantia requisitada, seu ganho será pago pela Instituição Financeira do seu cliente e creditado na conta do estabelecimento. 

“Isso representa aumento direto na receita pela prestação de serviço e da segurança do local pela retirada do numerário físico do estabelecimento”, afirma.

Eduardo Sgobbi ressalta que em 2024 o Brasil atingiu cerca de 64 bilhões de transações em PIX que representaram cerca de R$ 26,4 trilhões. “No EDAN, com o lançamento da “RAPIDINHA PIX”, estimamos atingir em 2025 cerca de 13 milhões de operações mês, com ticket médio de R$ 50,00, ou seja, um volume mensal de R$ 650 Milhões que representarão R$ 7,8 Bilhões no ano”, diz.

Ele acrescenta ainda a evolução que o equipamento representa em termos de usabilidade e gerenciamento para os lojistas. “O vendedor tem a confirmação do pagamento efetuado pelo cliente na hora que o dinheiro cai na conta do estabelecimento, sem precisar pedir para ele mostrar o comprovante no celular, enviá-lo por WhatsApp ou ainda aguardar a confirmação do seu Departamento Financeiro,” acentua.

Além disso, o recebedor também consegue enxergar o extrato de todas as operações que passaram em sua “RAPIDINHA PIX EDAN”. “O financeiro da loja consegue monitorar em tempo real todos os pagamentos efetuados nas maquininhas “RAPIDINHA PIX EDAN” das diversas lojas, o crédito feito em sua conta e ainda poderá conciliar com o movimento bancário, tudo de maneira rápida, confiável e altamente tecnológica”, explica.

De acordo com ele, existem cerca de 4,4 milhões de estabelecimentos comerciais no Brasil e a meta do EDAN Finance Group é atingir 1% dessa base nos próximos 3 anos, ou seja, cerca de 44mil estabelecimentos. “Já a longo prazo, pretendemos colocar ao menos três maquininhas por estabelecimento, ou seja, 132 Mil RAPIDINHAS PIX EDAN em circulação. Acreditamos muito no PIX como forma de liquidação, não somente no Brasil mas também para brasileiros no exterior”, conclui.

O futuro das fábricas inteligentes com automação elétrica avançada

Entenda como a automação elétrica avançada está revolucionando as fábricas inteligentes, tornando-as mais eficientes, conectadas e preparadas para o futuro da indústria.

A automação elétrica avançada está transformando as fábricas em ambientes altamente eficientes, conectados e sustentáveis, abrindo caminho para a era das fábricas inteligentes. Com tecnologias que otimizam operações e garantem precisão, as indústrias estão se adaptando a uma nova realidade de produção.

A transformação digital das indústrias é uma realidade que molda o futuro das fábricas em todo o mundo. As fábricas inteligentes, ou smart factories, estão emergindo como uma resposta às demandas por mais eficiência, sustentabilidade e controle de processos.

Com a automação elétrica avançada, essas fábricas são capazes de monitorar, analisar e ajustar operações de forma autônoma, criando uma nova era para a produção industrial. A pergunta que muitas indústrias enfrentam é: como essas inovações vão impactar o futuro da manufatura e quais serão os próximos passos?

A revolução das fábricas inteligentes

As fábricas inteligentes representam uma integração completa entre tecnologia digital e produção física. Nelas, a automação elétrica desempenha um papel fundamental ao garantir que máquinas, sensores e sistemas de controle operem de forma coordenada e em tempo real. Isso permite que as fábricas sejam capazes de se autoajustar com base em dados coletados durante a produção.

A principal característica dessas fábricas é a interconectividade, onde diferentes sistemas trabalham de maneira integrada para otimizar o desempenho e evitar falhas. Isso resulta em operações mais rápidas, precisas e com menor desperdício de recursos.

De acordo com a Festo, uma das líderes em automação industrial, a automação elétrica está no centro dessa revolução, proporcionando ganhos consideráveis de produtividade e eficiência.

Eficiência energética e sustentabilidade

A automação elétrica não só melhora o desempenho das fábricas, como também oferece soluções sustentáveis para os desafios ambientais enfrentados pela indústria moderna. A otimização no uso de energia é um dos benefícios diretos dessa tecnologia.

Equipamentos automatizados podem regular seu consumo energético com base nas demandas de produção, evitando desperdícios e garantindo que as operações sejam mais verdes.

Essa eficiência energética tem um impacto direto na sustentabilidade das operações industriais. Em um mundo onde a preocupação com o meio ambiente é cada vez maior, as fábricas inteligentes que adotam automação elétrica podem reduzir sua pegada de carbono, minimizando o impacto ecológico de suas atividades.

O papel da inteligência artificial nas fábricas inteligentes

A inteligência artificial (IA) está se tornando uma aliada poderosa das fábricas inteligentes. A combinação de automação elétrica com IA permite que os sistemas aprendam e ajustem operações de maneira contínua.

Isso significa que as máquinas podem prever falhas antes que ocorram, identificar ineficiências e até mesmo sugerir melhorias nos processos de produção. Ao integrar a IA com a automação elétrica, as fábricas não apenas automatizam tarefas repetitivas, mas também ganham a capacidade de tomar decisões complexas com base em dados.

Esse avanço traz um nível de personalização e flexibilidade para a produção que antes não era possível, permitindo que as fábricas inteligentes se adaptem rapidamente às mudanças nas demandas do mercado.

Conectividade e a Internet das Coisas

Uma das maiores inovações trazidas pela automação elétrica é a conectividade, facilitada pela Internet das Coisas (IoT). Com a IoT, dispositivos e máquinas podem se comunicar entre si em uma rede integrada, permitindo que as operações industriais sejam monitoradas e controladas remotamente.

Isso é particularmente importante para a manutenção preventiva, onde os sistemas automatizados podem detectar problemas antes que eles afetem a produção, garantindo mais tempo de atividade e menos interrupções.

Essa conectividade também melhora a transparência das operações, permitindo que gestores tenham uma visão clara e em tempo real do que está acontecendo em cada etapa da produção. Isso resulta em decisões mais rápidas e precisas, além de maior controle sobre a cadeia de produção.

A automação elétrica e a força de trabalho

Embora as fábricas inteligentes dependam fortemente da automação elétrica, o papel dos trabalhadores não é eliminado, mas transformado. A automação elétrica permite que os trabalhadores se concentrem em tarefas mais estratégicas e complexas, enquanto as máquinas cuidam das atividades rotineiras e repetitivas.

Isso exige uma força de trabalho mais qualificada, capacitada para lidar com as novas tecnologias e para atuar em funções que demandam análise crítica e solução de problemas. O treinamento e o desenvolvimento contínuo dos colaboradores serão essenciais para que as indústrias possam aproveitar ao máximo as oportunidades trazidas pelas fábricas inteligentes. De acordo com a Festo, as empresas que investirem em capacitação tecnológica terão uma vantagem competitiva significativa no futuro.

O que esperar do futuro das fábricas inteligentes?

As fábricas inteligentes com automação elétrica avançada estão moldando o futuro da manufatura, mas esse é apenas o começo. Com o avanço contínuo da tecnologia, podemos esperar que as fábricas se tornem ainda mais autônomas, conectadas e sustentáveis.

A automação elétrica continuará desempenhando um papel central, impulsionando inovações que transformarão as operações industriais em escala global.

À medida que mais empresas adotam essas tecnologias, o mercado se tornará cada vez mais competitivo. As indústrias que buscarem se destacar precisarão investir em inovações tecnológicas e em estratégias de automação que garantam eficiência, segurança e sustentabilidade.

O futuro das fábricas inteligentes é promissor, e as empresas que estiverem preparadas para abraçar essa transformação estarão prontas para liderar a nova era da manufatura

Crowdfunding de investimentos: como a Finme conecta investidores e empresas por meio de financiamento coletivo

O Brasil abriga inúmeros empreendedores com ideias promissoras e soluções inovadoras. No entanto, muitos desses projetos, com o potencial de transformar setores inteiros, acabam ficando pelo caminho; sem o investimento necessário, elas perdem a chance de alcançar seu verdadeiro impacto, o que pode afetar o crescimento do mercado e da economia.

Pensando em desburocratizar o acesso a recursos para projetos reais, nasceu a Finme, fundada em 2023 por Felipe Vergasta. Ela propõe uma alternativa acessível e sustentável, financiando projetos por meio do modelo de crowdfunding, ou investimento coletivo, e criando oportunidades de grande potencial rentável. A empresa passou a se posicionar no mercado como solução moderna e eficiente para conectar investidores e negócios de forma ágil, estratégica e segura.

“Durante minhas experiências no mercado financeiro, sempre percebi que muitas operações e projetos eram recusados porque não atendiam a todos os requisitos para receber financiamentos. Isso me chamou muita atenção, pois eram bons projetos, com grande potencial de inovação, para setores e que certamente atrairiam investidores. Faltava algo que conectasse essas duas partes. A Finme nasceu quando percebi essa dor, e surgiu a ideia de trabalhar com empresas que haviam sido recusadas pelo mercado”, conta Vergasta.

crowdfunding de investimentos é regulamentado e fiscalizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O modelo se assemelha ao crowdfunding social, as famosas “vaquinhas” online, com o diferencial de trazer retorno financeiro. Nele, pessoas investem coletivamente em um projeto e, em troca, recebem contratos ou títulos que conferem direito de crédito ou participação no negócio investido. 

A Finme coordena as ofertas públicas (para o mercado geral) e privadas (apenas para investidores selecionados) para financiar projetos com ativos reais, com custos operacionais mais baixos em comparação com os ativos tradicionais, ao mesmo tempo que oferece rendimentos potencialmente mais altos. Um dos primeiros projetos da empresa, voltado ao agronegócio, exemplifica o potencial do crowdfunding: captou R$ 640 mil em uma oferta privada, demonstrando como o modelo pode alavancar setores estratégicos com ativos reais.

“Nossa primeira oferta privada foi um verdadeiro teste de fogo, e seu sucesso comprovou a demanda pelo que fazemos. Por se tratar de um modelo privado, a oferta só pôde ser direcionada a clientes com os quais já tínhamos algum relacionamento. Ainda assim, conseguimos reunir um grupo de investidores que aprovaram o modelo de negócio e, agora, já estão colhendo dividendos mensais”, complementa Vergasta.

Com foco em setores estratégicos, como o imobiliário, o agronegócio e a energia renovável, a Finme vem se tornando referência no mercado. Para os empreendedores que buscam captação de recursos, a companhia faz uma análise aprofundada da estrutura financeira e a criação de estratégias personalizadas de marketing e divulgação do crowdfunding, garantindo uma abordagem eficaz na obtenção do crédito necessário.

“O empresário que busca financiamento para seu projeto costuma ir atrás de um crédito no banco. Muitas vezes, ele nem sabe que pode ir por outros caminhos, como o crowdfunding, e acaba optando por linhas mais caras. A ideia é mostrar, tanto para quem busca investimento quanto para quem quer participar de novos negócios, que existem alternativas rentáveis e seguras”, conclui.

Golpe gerado por IA será desafio da cibersegurança em 2025

Nos últimos anos, a cibersegurança tem se tornado um tema cada vez mais relevante para as organizações, especialmente diante do aumento significativo dos ataques cibernéticos. Neste ano, o desafio será ainda mais complexo, com o uso da Inteligência Artificial em várias frentes por parte dos criminosos – bem como a crescente complexidade dos sistemas digitais e a sofisticação das técnicas empregadas pelos cibercriminosos.

As estratégias defensivas precisarão evoluir para lidar com novos desafios, como o aumento significativo na exfiltração de credenciais válidas e a exploração de configurações incorretas em ambientes de nuvem. Dentro dessa perspectiva, elencamos as principais ameaças que deverão tirar o sono dos CISOs em 2025:

Credenciais válidas serão o alvo principal

O IBM Threat Intelligence Index de 2024 apontou um aumento de 71% nos ataques visando a exfiltração de credenciais válidas. No setor de serviços, ao menos 46% dos incidentes ocorreram com contas válidas, enquanto na indústria esse número foi de 31%.

Pela primeira vez em 2024, a exploração de contas válidas se tornou o ponto de entrada mais comum do sistema, representando 30% de todos os incidentes. Isso mostra que é mais fácil para os cibercriminosos roubar credenciais do que explorar vulnerabilidades ou contar apenas com os ataques de phishing.

Configuração incorreta da nuvem é calcanhar de Aquiles das empresas

Com tantas empresas utilizando o ambiente cloud, é natural que a complexidade da gestão do ambiente só vá aumentando, bem como os desafios – e a dificuldade em se ter mão de obra especializada.  Alguns dos motivos mais frequentes para violações de dados na nuvem têm a ver com configurações incorretas de ambientes de nuvem: controles de acesso ausentes, buckets de armazenamento que não são protegidos ou implementação ineficiente de políticas de segurança.

Os benefícios da computação em nuvem precisam ser equilibrados por monitoramento próximo e configurações seguras para evitar a exposição de dados confidenciais. Isso requer uma estratégia de segurança em nuvem para toda a organização: auditoria contínua, gerenciamento adequado de identidade e acesso e automação de ferramentas e processos para detectar configurações incorretas antes que se tornem incidentes de segurança.

Criminosos vão usar múltiplas técnicas de ataque

Já se foram os dias em que os ataques atingiam um único produto ou vulnerabilidade. Neste ano, uma das tendências mais alarmantes em segurança cibernética será o uso crescente de ataques multivetoriais e abordagens multiestágio.

Os criminosos cibernéticos usam uma combinação de táticas, técnicas e procedimentos (TTPs), atingindo várias áreas ao mesmo tempo para violar as defesas. Também haverá um aumento na sofisticação e evasão de ataques baseados na web, ataques baseados em arquivo, ataques baseados em DNS e ataques de ransomware, o que tornará mais difícil para as ferramentas de segurança tradicionais e isoladas se defenderem efetivamente contra ameaças modernas.

Rasomware gerado por IA vai aumentar ameaças exponencialmente

Em 2024, o cenário de ransomware passou por uma transformação profunda, caracterizada por estratégias de extorsão cibernética cada vez mais sofisticadas e agressivas. Os criminosos evoluíram além dos ataques tradicionais baseados em criptografia, sendo pioneiros em técnicas de extorsão dupla e tripla que aumentam exponencialmente a pressão sobre as organizações visadas. Essas abordagens avançadas envolvem não apenas criptografar dados, mas exfiltrar estrategicamente informações confidenciais e ameaçar sua divulgação pública, obrigando as vítimas a considerar pagamentos de resgate para evitar potenciais danos legais e de reputação.

O surgimento de plataformas de Ransomware-as-a-Service (RaaS) democratizou o crime cibernético, permitindo que criminosos menos qualificados tecnicamente lançassem ataques complexos com conhecimento mínimo. Criticamente, esses ataques têm cada vez mais como alvo setores de alto valor, como saúde, infraestrutura crítica e serviços financeiros, demonstrando uma abordagem estratégica para maximizar potenciais retornos de resgate.

A inovação tecnológica amplifica ainda mais essas ameaças. Os cibercriminosos agora estão aproveitando a IA para automatizar a criação de campanhas, identificar vulnerabilidades do sistema de forma mais eficiente e otimizar a entrega de ransomware. A integração de tecnologias de blockchain de alto rendimento e a exploração de plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) fornecem mecanismos adicionais para movimentação rápida de fundos e ofuscação de transações, apresentando desafios significativos para o rastreamento e intervenção das autoridades.

Ataques de phishing gerados por IA serão um problema

O uso da IA generativa na criação de ataques de phishing por cibercriminosos está tornando os emails de phishing praticamente indistinguíveis das mensagens legítimas. No ano passado, de acordo com informações da Palo Alto Networks, houve um aumento em 30% nas tentativas bem-sucedidas de phishing quando e-mails são escritos ou reescritos por sistemas de IA generativa. Humanos se tornarão ainda menos confiáveis como uma última linha de defesa e as empresas dependerão de proteções de segurança avançadas e alimentadas por IA para se defender contra esses ataques sofisticados.

A computação quântica vai gerar um desafio de segurança

Em outubro passado, pesquisadores chineses disseram ter usado um computador quântico para quebrar a criptografia RSA – método de criptografia assimétrica, utilizado amplamente hoje. Os cientistas usaram uma chave de 50 bits – que é pequena quando comparada às chaves mais modernas de criptografia, geralmente de 1024 a 2048 bits.

Em teoria, um computador quântico pode levar apenas alguns segundos para resolver um problema que computadores convencionais demorariam milhões de anos, porque as máquinas quânticas podem processar cálculos em paralelo, e não apenas em sequência, como atualmente. Embora os ataques baseados em quantum ainda estejam a alguns anos de distância, as organizações devem começar a se preparar agora. É preciso fazer a transição para métodos de criptografia que possam resistir à descriptografia quântica para proteger os dados mais valiosos.

Inove em 2025: 5 dicas para aplicar a tecnologia na gestão de empresas

Empresas antenadas nas atuais tendências do mercado estão potencialmente à frente de suas concorrentes. Não é de hoje que adotar soluções tecnológicas se tornou uma necessidade essencial para a sobrevivência e o sucesso a longo prazo no atual cenário empresarial, e o grande desafio é saber como e quais setores aplicar essas soluções. Mas o diferencial seria como isso melhora a vida dos colaboradores ou clientes, ou seja, gente fazendo para gente.

No Brasil, segundo uma pesquisa encomendada pela IBM em 2022, 41% das empresas implementaram ativamente a inteligência artificial (IA) no dia a dia corporativo, sendo que 73% dos profissionais de tecnologia da informação (TI) aceleraram os investimentos nos últimos dois anos. Para grande parte dos participantes, a IA ajuda a resolver lacunas de habilidades e escassez de mão de obra, uma vez que a segurança da informação é um grande desafio na gestão de dados.

Porém, para Eduardo Freire, CEO e estrategista de inovação corporativa da FWK Innovation Design, é necessário ter um cuidado ao abordar este assunto. “Estamos em um cenário no qual a maior vontade competitiva para usar soluções tecnológicas é a necessidade de dados. Quando as empresas já nascem com uma implementação tecnológica, elas têm certa vantagem competitiva sobre as que não fazem uso de tecnologias”, explica.

“A tecnologia pode otimizar processos internos e facilitar a gestão de uma empresa, melhorando assim nosso serviço educacional. Isso é fundamental. No entanto, essa abordagem é típica da administração tradicional. Quando uma empresa cresce e não usa tecnologia, é necessário incorporá-la para melhorar as operações”, complementa.

Não basta ter a tecnologia, é preciso saber para que e como aplicá-la

Para o CEO, apesar de ser um benefício para as empresas, deve-se estudar cuidadosamente como e em qual setor aplicar as novas tecnologias. “Temos que nos atentar a não vender tecnologia pela tecnologia”, adverte.

Abaixo, ele aborda cinco dicas essenciais para que as empresas não cometam erros ao tentar inovar e acabem se esquecendo do mais importante: a gestão empresarial.

1. Não aplique a tecnologia por aplicar

“O principal diferencial da tecnologia é a possibilidade de criar um ambiente propício à inovação. Este processo envolve entender o contexto, investir em conhecimento e garantir que a tecnologia será usada de forma estratégica, e não por ser ‘da moda’. Inclusive, é imprescindível que a equipe esteja motivada e engajada a utilizar a ferramenta na gestão empresarial”, analisa.

2. Tenha certeza de que a tecnologia esteja alinhada com os objetivos da empresa

“Ao ficar decidido que as empresas adotarão determinada tecnologia, os gestores devem incluir os colaboradores no processo desde o início, até mesmo para promover uma cultura organizacional que valorize a inovação e o aprendizado contínuo. Um bom exemplo aqui é oferecer treinamentos para explicar como a tecnologia funciona, como ela auxiliará no dia a dia e como ela deve ser usada”, aponta.

3. Planeje a estratégia de gestão para o futuro

“Não adianta apenas implementar as tecnologias; deve-se ter em mente que as tendências do mercado estão sempre em constante mudança e evolução. Desse modo, as empresas precisam sempre se mostrar proativas e disponíveis para testar não apenas novas tecnologias, mas também modelos de negócios que possam impulsionar a inovação e a competitividade”, entende o CEO.

4. Saiba em qual setor aplicar a tecnologia

“É preciso analisar e entender que nem todos os setores de uma empresa precisam de tecnologia. Aqueles que mais se beneficiam das inovações trazidas por essa ferramenta estão relacionados ao cerne do negócio, como operações, atendimento ao cliente e desenvolvimento de produtos e serviços”, exemplifica.

5. Saia do óbvio

“Quando pensamos ‘fora da caixinha’, somos capazes de identificar oportunidades de inovação. Com a tecnologia, podemos transformar diversos setores, mas devemos sempre manter o foco no valor que ela pode agregar aos clientes e à empresa”, conclui Eduardo Freire.

RD Station promove imersão gratuita em planejamento de marketing digital e vendas no próximo dia 6

Segundo o Panorama de Marketing e Vendas da RD Station, no ano passado 36% das equipes de marketing não tiveram uma definição clara das metas a serem alcançadas, o que impacta diretamente no crescimento dos negócios. Para os times que continuam com dificuldades de construir uma estratégia para esse ano e também para quem quer impulsionar ainda mais suas ações, acontece no próximo dia 6 de fevereiro o evento Imersão em Planejamento, online e gratuito.

O evento, marcado para início às 14h, reunirá grandes nomes do mercado para compartilhar insights e estratégias práticas para impulsionar o crescimento de negócios em 2025. Com uma programação dividida em quatro blocos temáticos, a Imersão abordará desde o planejamento estratégico para geração de demanda, até as tendências mais recentes para marketing e vendas, incluindo o uso da inteligência artificial.

 Os participantes terão acesso a temas relevantes para o mercado como:

  • Planejamento para gerar demanda

Estratégias para aumentar sua geração de Leads Qualificados e alimentar o funil de vendas

  • Como aproveitar oportunidades de vendas

Acelere suas conversões com automações e gatilhos inteligentes

  • Planeje vendas para o ano todo

Conquiste mais clientes com mensagens personalizadas e conversas assertivas

  • Tendências 2025 para Marketing e Vendas

Como usar IA e estratégias multicanal para estar à frente

“Começar o ano com um planejamento sólido é essencial para alcançar resultados consistentes. Nosso evento foi pensado para capacitar profissionais e empresas com as melhores práticas e tendências de mercado, ajudando a transformar metas em conquistas reais ao longo de 2025”, comenta Fernanda Lima, Gerente de Marketing da RD Station.

Entre os palestrantes confirmados estão Beatriz Guarezi, Founder da Bits do Brands; Marcelo Germano, Founder da EAG; Dafna Blaschkauer, executiva global, autora e palestrante; Diana Rodrigues, CMO da TOTVS e Renato Camargo, VP de Clientes na Pague Menos, entre outros especialistas que compartilharão suas experiências e cases de sucesso.

Além de conhecimento de alto nível, os participantes que acompanharem a transmissão até o final receberão um certificado de participação.

Inscrições gratuitas

As inscrições para a Imersão em Planejamento podem ser feitas por meio desse link. 

DeepSeek encanta usuários com gratuidade, mas acende alerta em relação às políticas de privacidade de inteligências artificiais

Recentemente, o ecossistema empreendedor foi “balançado” pela queda nas ações de empresas de tecnologia dos Estados Unidos e da Europa após o anúncio de que o aplicativo chinês DeepSeek foi o mais baixado do dia. Lançado na semana passada e totalmente gratuito para o público, a ferramenta de Inteligência Artificial (IA) chinesa ganhou popularidade. De modo geral, as ferramentas de IA dominam o noticiário e o imaginário popular, mas debates relacionados à política de privacidade e proteção de dados ainda são escassos.

Desde que foi promulgada, a Emenda Constitucional 115/2022 determinou que a proteção de dados pessoais é um direito fundamental, garantido a todos os brasileiros pela Constituição. No entanto, a política de privacidade da IA mais popular do momento, o DeepSeek, preocupa alguns especialistas, que consideram a coleta automática de dados como a “dinâmica de teclas” (keystroke dynamics), monitoramento e captura do comportamento do usuário, um ponto de atenção.

– A empresa menciona que os dados coletados serão compartilhados com “nosso grupo corporativo”, mas não especifica quais empresas são essas, nem qual é a finalidade ou o propósito desse compartilhamento. Porém, a política de privacidade de outras grandes empresas, como a própria OpenAI, do ChatGPT, segue o mesmo padrão de não especificar claramente quais empresas fazem parte do “grupo corporativo” ou a finalidade do tratamento dos dados. O que precisamos entender é que o usuário hoje está preocupado, ou deveria estar preocupado, em entender melhor como seus dados estão sendo utilizados – afirma o especialista em Big Techs, sócio do Silva Lopes Advogados, Lucas Euzébio.

Na disputa para garantir a segurança dos usuários de inteligências artificiais, circula no Brasil o Projeto de Lei nº 2338/2023, que estabelece o Marco Legal de IA. Aprovado pelo Senado, o projeto tem como objetivo regulamentar a tecnologia no país, além de afirmar que ela deve ter classificações de riscos a serem seguidas. Nas últimas semanas, a questão do consentimento e segurança ganhou destaque com a determinação da suspensão da coleta de dados sensíveis (por meio da íris do olho) pela empresa Tools for Humanity no Brasil, que oferecia recompensa financeira para quem realizasse o procedimento. 

60% dos brasileiros acredita que a inteligência artificial aumentará o número de vagas de emprego

Com o avanço contínuo da tecnologia, 2025 promete ser um ano de grandes transformações no mundo digital, especialmente com o papel crescente da inteligência artificial (IA) na criação e gestão de sites. Uma pesquisa realizada pelo Google, em parceria com a Ipsos, revela que cerca de 60% dos brasileiros acreditam que a IA pode gerar benefícios, como o aumento do número de vagas no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que torna processos mais eficientes e acessíveis.

Segundo Rafael Hertel, diretor de marketing da Hostinger, a inteligência artificial está se consolidando como uma aliada fundamental para empresas que buscam inovação e eficiência. “Com o avanço dessa tecnologia, empresas podem automatizar processos operacionais, otimizar o atendimento ao cliente por meio de chatbots inteligentes, analisar grandes volumes de dados para previsões mais assertivas e criar experiências personalizadas, elevando a produtividade e a competitividade no mercado digital”, afirma.

O impacto da IA vai além da automação de processos: ela está transformando a criação de sites, proporcionando soluções mais inteligentes, ágeis e personalizadas para empresas e usuários. Hoje, é possível que plataformas baseadas em IA criem automaticamente layouts de sites, ajustem o design conforme o comportamento dos visitantes e até ofereçam recomendações de conteúdo com base em dados coletados em tempo real.

Rafael destaca que a tecnologia tem democratizado a criação de sites e softwares, permitindo que pequenos e médios empreendedores tenham acesso a funcionalidades antes restritas a grandes empresas. “A inteligência artificial tem facilitado a criação de sites de alta qualidade, com designs modernos e otimizados para SEO, sem exigir conhecimentos técnicos profundos. Isso torna o processo mais acessível e eficiente para quem deseja estabelecer uma presença digital”, explica.

Em 2025, a IA deverá ser ainda mais relevante na personalização de sites, criando experiências únicas para os usuários, com base em suas preferências e comportamentos online. A integração com tecnologias emergentes, como a realidade aumentada (RA), promete revolucionar a interação do consumidor com as plataformas digitais, tornando a experiência mais envolvente e imersiva. Com isso, as empresas poderão fortalecer sua presença online e se destacar no mercado.

Apesar das oportunidades, Rafael alerta para a necessidade de adaptação responsável a essas novas ferramentas. “Embora as tecnologias baseadas em IA tornem a criação e gestão de sites mais simples e eficaz, é fundamental que as empresas adotem uma abordagem estratégica e ética. A transparência no uso de dados e a proteção da privacidade dos usuários são essenciais para garantir uma experiência digital segura e confiável”, conclui.

Startup cria tecnologia que permite a brasileiros investirem em empresas a partir de R$ 250 e alcançarem alta rentabilidade

Você sabia que é possível começar a investir com apenas R$ 250? Com esse valor, dá para dar os primeiros passos nesse universo cheio de possibilidades e conquistar retornos financeiros muito vantajosos.

Uma das opções mais promissoras é o investimento em empresas. Com o avanço da tecnologia e o surgimento das fintechs, essas oportunidades se tornaram ainda mais acessíveis e surpreendentemente rentáveis. Além de garantir bons resultados, esse tipo de investimento ainda contribui para o crescimento de negócios no Brasil.

Para começar, é importante entender o seguinte: as fintechs, empresas de tecnologia que atuam no setor financeiro, chegaram ao país em 2013 e, desde então, não pararam de crescer (“Relatório de Fintechs no Brasil 2023” da Conversion). Elas trouxeram soluções mais ágeis e seguras, aproveitando a tecnologia para automatizar processos e fornecer informações mais precisas. Hoje, conforme a Fincatch, são mais de 2 mil fintechs no mercado nacional, oferecendo a possibilidade de qualquer pessoa, física ou jurídica, investir em crédito para empresas.

Nesse contexto, a boa notícia é que, com pequenas economias de um mês, dá para aplicar dinheiro nessa modalidade. Sem burocracia, com boa rentabilidade e segurança. É o que ressalta o CEO da M3 Lending, Gabriel César. Pela M3, por exemplo, é possível começar a investir com apenas R$250,00, e o retorno para o investidor ocorre com o pagamento das parcelas do empréstimo, tornando essa uma forma acessível e lucrativa de aplicar o seu dinheiro.

“Pelo aplicativo, o investidor escolhe as oportunidades disponíveis, e assim que a empresa tem o crédito aprovado por nós e começa o pagamento das parcelas, os investidores passam a ser remunerados”, explica o CEO. A M3 já tem mais de 2 mil pessoas conectadas ao seu aplicativo.

A rentabilidade aos investidores dessa modalidade varia de caso para caso, mas pode chegar a 52,78%, muito maior, por exemplo, que investimentos no Tesouro Direto, remunerados pela taxa Selic, que terminou 2024 em 12,25% ao ano.

“Além da rentabilidade, o recurso aplicado beneficia empreendedores que buscam empréstimos para crescer e contratar. É um dinheiro que faz a economia girar. Fomenta negócios, gera emprego e renda”, observa Gabriel César.

Os passos são simples, conforme lista o CEO da M3:

  • Primeiro, faz-se um cadastro simples no site da plataforma (https://m3lending.com.br/).
  • Depois, indica-se quanto quer investir.
  • A plataforma apresenta as opções disponíveis de investimento, e então é só escolher.

O executivo responde ainda algumas dúvidas que são mais comuns:

  • Aporte mínimo: Com apenas R$250,00 é possível se tornar investidor.
  • Retorno do investimento: O retorno está atrelado diretamente ao pagamento das parcelas referentes ao contrato da empresa investida. Como o pagamento é mensal, o seu retorno também é mensal.
  • Imposto de Renda: É retido na fonte e o informe de rendimento é enviado para o investidor pela M3 Lending.
  • Risco: O retorno está diretamente atrelado ao pagamento das parcelas do contrato pela empresa investida. A M3 faz uma análise de crédito baseada no histórico da empresa e solicita um avalista como garantia. A M3 possui um time de cobranças responsável pelos casos de inadimplência e que, por meio desse time, realiza ações extrajudiciais ou, em alguns casos, negociações na esfera judicial, visando sempre reaver o valor em aberto da melhor forma possível.
  • Resgate do valor na conta: O tempo é o mesmo de uma operação de TED, ou seja, até um dia útil.

Transporte rodoviário de cargas cresceu 10,23% em 2024 com cenário positivo para 2025

O transporte rodoviário de cargas continua a ser o principal modal logístico do Brasil, movimentando cerca de 64% das mercadorias do país. Em 2024, o setor apresentou um crescimento expressivo, impulsionado principalmente pelo aumento de 10,23% na demanda por combustíveis e derivados até agosto, conforme dados do Plano Nacional de Logística (PNL) do Observatório Nacional de Transporte e Logística. Por outro lado, o transporte de grãos, como soja e milho, registrou uma leve retração de 2,29%, refletindo as variações do agronegócio.

Além do avanço operacional, o setor rodoviário também impactou positivamente a empregabilidade, com um crescimento de 12,4% no número de vagas formais no primeiro semestre de 2024. O estado de São Paulo se destacou como líder em admissões, representando 26% dos novos postos de trabalho, segundo o Instituto Paulista de Transporte de Cargas (IPTC).

Para 2025, o PNL prevê um cenário otimista, com investimentos em infraestrutura e movimentação de 2.303,1 milhões de toneladas de carga, concentradas principalmente na região Sudeste. O transporte de papel, papelão e celulose deve impulsionar ainda mais o transporte rodoviário, graças aos recursos previstos para o segmento.

GCF Transportes, empresa paranaense especializada no transporte de papel, celulose e aço, por exemplo, registrou um crescimento expressivo no último ano, aumentando de 7.200 entregas em 2023 para quase 10 mil em 2024, alcançando um novo recorde.

“Para reforçar ainda mais a segurança no transporte, adquirimos no ano passado uma empresa de rastreamento, permitindo a internalização desse serviço. Além disso, implementamos um atendimento 24 horas, reafirmando nosso compromisso com a excelência e a satisfação dos clientes”, destaca Luiz Fernandes, diretor logístico da GCF.

Giovani Girotto, diretor comercial, destaca o compromisso da GCF em se consolidar entre as transportadoras mais inovadoras do setor, com um foco no crescimento sustentável. “Nosso plano envolve a expansão das operações, o fortalecimento do relacionamento com os clientes e investimentos em novas tecnologias”, afirma Girotto, reforçando a visão estratégica da empresa para os próximos anos.

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