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Saber ouvir: um diferencial essencial para a liderança de sucesso

O mundo corporativo apresenta atividades cada vez mais dinâmicas e colaborativas, onde a habilidade de saber ouvir é fundamental para quem deseja manter uma liderança de sucesso. Embora a comunicação seja frequentemente associada à fala, a escuta ativa permite que uma equipe de alto desempenho seja conduzida por gestores que compreendem melhor as necessidades, desafios e ideias apresentadas pelos colaboradores.

A escuta ativa na liderança

A atividade de saber ouvir não se resume apenas em prestar atenção em um diálogo. Isso envolve interpretação de texto e a percepção das emoções por trás da conversa, proporcionando um ambiente laboral mais saudável, onde os colaboradores sejam estimulados a manifestar opiniões sem medo de sofrer represálias dos superiores. Geralmente, líderes que sabem ouvir compartilham sentimentos como empatia, respeito e compromisso com o crescimento do negócio.

Benefícios de saber ouvir

Quando líderes estão dispostos a saber ouvir seus colaboradores, os membros da equipe se sentem mais confiantes e valorizados, fortalecendo a relação entre eles. Além disso, muitas ideias podem surgir a partir da discussão aberta, com chances de todos participarem desse processo.

Por outro lado, saber ouvir também envolve a promoção da inovação e resolve conflitos, já que a atividade permite identificar com precisão quais são as verdadeiras causas por trás deles. A escuta ativa facilita a busca por soluções.

A participação do colaborador é estimulada por quem sabe ouvir, criando motivação em quem faz parte do negócio. A atividade beneficia a tomada de decisão entre os líderes, que possuem mais perspectivas sobre a equipe, gerando mais confiança e assertividade na escolha sobre qual caminho seguir.

Como desenvolver a habilidade

Aprimorar o saber ouvir requer aperfeiçoamento contínuo e muita dedicação. É preciso atenção plena durante a conversa, evitando distrações como o uso do celular ou atividades paralelas.

Fazer perguntas também estimula o saber ouvir, pois o líder demonstra interesse real na informação prestada pelo colaborador. Além disso, pedir esclarecimentos incentiva o diálogo.

No entanto, interromper a fala pode ser considerado um ruído de comunicação para quem pratica a escuta ativa. É extremamente importante dar espaço para a outra pessoa concluir o raciocínio antes de tomar a palavra.

Líderes que dominam a arte de ouvir tendem a criar equipes mais produtivas, engajadas e sustentáveis. Essa habilidade fortalece ainda a cultura organizacional ao promover um ambiente de trabalho saudável, inclusivo e mais colaborativo.

Em um cenário onde a competição é acirrada e a adaptação é uma necessidade constante, praticar a escuta ativa será o diferencial que transforma equipes ao mesmo tempo que define líderes como verdadeiros agentes de mudança no negócio.

Ranking mostra principais queixas dos consumidores brasileiros

Problemas como atrasos em entregas, propaganda enganosa e atendimento insatisfatório estão entre as principais razões de insatisfação dos consumidores em suas experiências de compra. É o que mostra o estudo CX Trends 2025, realizado pela Octadesk, plataforma de atendimento da LWSA, em parceria com o Opinion Box.

De acordo com o levantamento, os principais problemas relatados pelos consumidores incluem produtos ou serviços com qualidade abaixo do esperado (26%), entregas atrasadas (24%) ou não realizadas (21%), propaganda enganosa (24%), problemas no atendimento (20%) e falta de retorno sobre reclamações e solicitações (18%).

“A pesquisa deixa claro que os consumidores estão cada vez mais exigentes e atentos à qualidade dos produtos e serviços. Para as empresas, esses dados são um alerta: melhorar a experiência do cliente não é mais uma opção, mas uma necessidade competitiva”, afirma Rodrigo Ricco, fundador e diretor da Octadesk. “Monitorar essas dores permite agir de forma proativa, corrigindo falhas no atendimento, na logística e na comunicação para garantir um relacionamento mais sólido e confiável com o público”, acrescenta.

O estudo também revelou que os consumidores esperam ações claras por parte das marcas para melhorar suas experiências, como a resolução rápida de problemas (37%), ampliação das opções de frete (37%), cupons de descontos em compras futuras (33%) e redução do tempo de entrega (32%).

“O consumidor brasileiro deixou claro o que ele espera: agilidade, clareza e um atendimento empático. Para as marcas, isso é uma oportunidade de se destacar, não apenas pelo que vendem, mas pela maneira como atende e se conectam com seus clientes”, diz. 

O impacto do crescimento das vendas online no comportamento do consumidor

O estudo também evidencia a forte presença do comércio eletrônico no Brasil. Nos últimos 12 meses, 77% dos consumidores brasileiros realizaram compras tanto online quanto em lojas físicas, reforçando o comportamento híbrido de consumo.

Entre os fatores mais influentes na decisão de compra estão frete grátis (62%), qualidade do produto ou serviço (56%) e preço competitivo (53%) — os mesmos itens que, quando mal gerenciados, lideram as causas de insatisfação. 

Os principais canais de compra incluem lojas online (68%), marketplaces (66%) e lojas físicas (64%). Além disso, plataformas como WhatsApp (30%) e Instagram (28%) destacam-se cada vez mais no processo de decisão, mostrando a importância crescente das redes sociais no comércio brasileiro. “O estudo comprova que redes sociais têm avançado do lugar de publicidade para se tornar uma opção de canal de compra para os consumidores, muito por conta da oferta por pequenos empreendedores. O WhatsApp se destaca neste sentido, tendo forte crescimento, com quatro pontos percentuais a mais em comparação com o ano passado”, destaca o diretor da Octadesk. 

Para acessar o relatório completo, clique aqui.

Dados alternativos desbloqueiam crédito para milhões de brasileiros

Mesmo sendo muito útil para que a população acesse produtos e serviços essenciais para sua sobrevivência, o crédito acaba sendo um grande tabu aqui no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (Ibpad) mostram que cerca de 73% dos brasileiros se sentem excluídos financeiramente justamente por não conseguirem acesso a essa facilidade. Em parte, o problema se deve aos modelos tradicionais de avaliação, que não conseguem capturar os comportamentos financeiros de pessoas que operam fora das estruturas bancárias formais.

Com isso, a utilização de dados alternativos pode ser o grande trunfo das instituições financeiras, que ainda se baseiam em informações muito ultrapassadas de bureaus de créditos ao avaliarem potenciais clientes. Para se ter uma ideia, levantamento do Banco Mundial (Global Findex Database) mostra que 45% dos brasileiros são sub-bancarizados, recorrendo principalmente a transações em dinheiro ou serviços financeiros alternativos. 

Por outro lado, o Pix teve uma adoção explosiva, sendo usado regularmente por mais de 70% da população adulta, de acordo com o Banco Central. O crescimento dos pagamentos digitais apresenta uma enorme oportunidade para redefinir a avaliação de crédito, mas as instituições financeiras ainda estão se adaptando a isso.

De acordo com Igor Castroviejo, country manager da 1datapipe, provedora de soluções de consumer insights baseada em IA, o maior erro das instituições na hora da avaliação de crédito é definir pessoas que não tenham histórico bancário como detentoras de uma pontuação ruim. “Isso simplesmente não é verdade. Atualmente, temos tecnologias para avaliar comportamentos financeiros reais além dos modelos de crédito ultrapassados”, pontua o executivo.

IA e dados alternativos: desbloqueando crédito

Considerada a tecnologia do momento, a Inteligência Artificial tem sido muito útil no segmento de avaliação de crédito. Por meio de sua utilização combinada com análise de dados, ela é capaz de fornecer insights que vão muito além de extratos bancários tradicionais. Ao analisar comportamentos financeiros reais, modelos baseados nessa tecnologia podem fornecer uma visão mais clara e inclusiva da capacidade de crédito.

Tanto isso é verdade que um estudo da Cinnecta aponta que cerca de 50% das instituições financeiras já utilizam IA em seus processos de crédito, com 70% das equipes considerando alta a prioridade de se instalar novas tecnologias para aprimorar cada vez mais as avaliações.

No entanto, quais seriam as principais fontes desses dados alternativos? Seguem abaixo alguns exemplos:

 Uso de celular – Frequência de recarga, pagamento de contas e hábitos de consumo indicam estabilidade financeira.

 Pagamentos de contas e aluguel – Pagamentos pontuais de serviços essenciais são fortes indicadores de responsabilidade financeira.

 E-commerce e transações digitais – Padrões de compra e pagamentos em serviços BNPL (Compre Agora, Pague Depois) mostram a confiabilidade do consumidor.

Dados sociais e comportamentais – Pegadas digitais, como histórico de emprego, educação e redes profissionais, revelam potencial de crédito.

“Esses insights baseados em IA permitem que credores superem modelos antiquados e ampliem o acesso financeiro para milhões de pessoas”, explica Igor Castroviejo.

O papel do Pix na inclusão financeira

O Pix está rapidamente se tornando a ferramenta mais poderosa de inclusão financeira no Brasil, permitindo que milhões construam um histórico de transações sem a necessidade de um banco tradicional. Com mais de R$ 26 trilhões transacionados no último ano por meio da plataforma, de acordo com o  Banco Central,   as instituições financeiras têm uma mina de ouro de dados à disposição. Isso, porém, desde que adotem estratégias baseadas em IA.

De acordo com Igor Castroviejo, a explosão dos pagamentos digitais no Brasil é uma mudança de jogo fundamental e que deve ser levada em conta pelas autarquias. “Instituições financeiras que não incorporarem esse tipo de informação estarão ignorando o futuro do crédito”, atesta.

Por que a IA é essencial?

Credores muitas vezes classificam clientes sem histórico de crédito como sendo de alto risco só porque não possuem registros financeiros convencionais. A IA desafia essa visão, focando em insights comportamentais em tempo real, em vez de apenas no desempenho de crédito passado.

Um estudo da Juniper Research prevê que avaliações de crédito baseadas em IA levarão a um aumento de 67% nas oportunidades de empréstimos em mercados emergentes até 2028. “Instituições financeiras que adotarem essa mudança poderão expandir sua base de clientes, reduzir taxas de inadimplência e criar um ecossistema de crédito mais justo”, pontua Igor Castroviejo.

Com isso, ao invés de depender apenas de métodos ultrapassados, as instituições financeiras devem adotar modelos dinâmicos e em tempo real, que refletem o comportamento moderno do consumidor. “A indústria de crédito está em uma encruzilhada. Ou evoluímos e incluímos mais pessoas, ou continuamos excluindo milhões com base em padrões ultrapassados”, pontua Igor Castroviejo.

A hora de agir é agora

As instituições financeiras que adotarem modelos de crédito impulsionados por IA vão liderar a próxima onda de inclusão financeira. Como a tecnologia já existe, agora a questão é quem será o primeiro a usá-la de forma estratégica.

Conforme o Brasil caminha para um futuro financeiro mais inclusivo, a verdadeira pergunta não é “se” a IA pode preencher essa lacuna no mercado de crédito, mas sim “quem” vai ser o pioneiro nesse movimento. “Isso só vai incentivar a criação de produtos focados nas reais necessidades das pessoas. Além disso, a medida reduz desigualdades ao ampliar o acesso ao crédito, métodos de pagamento eletrônicos e produtos bancários mais simples e de baixo custo”, finaliza Igor.

ESG no varejo: como transformar compromissos em ações concretas

Nos últimos anos, a sociedade registra um crescente engajamento das pessoas em causas ambientais, sociais e de governança, o chamado ESG (Environmental, Social & Governance). E a influência dessa camada mais consciente da população está redefinindo os hábitos de consumo, com um impacto significativo no varejo. Hoje, os brasileiros se tornaram criteriosos em suas escolhas de compra, levando em consideração o compromisso das marcas com a sustentabilidade e questões sociais. Investidores também estão adotando critérios mais rigorosos ao avaliar onde alocar seus recursos, com base nas decisões das empresas em relação à diversidade e governança corporativa.

Para incorporar eficazmente os princípios do ESG no varejo, é fundamental compreender o que esse conceito abrange. É preciso conhecer e implementar ações baseadas nos princípios que definem práticas sólidas em questões ambientais, sociais e de governança. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU servem como uma bússola para direcionar as empresas em direção a práticas mais responsáveis e sustentáveis.

Esses objetivos fornecem um mapa abrangente de como as empresas podem contribuir para um mundo melhor (usando três metas dos ODS: igualdade de gênero, trabalho decente e vida na água), e isso é particularmente relevante para o varejo. Ignorar a igualdade de gênero, submeter funcionários a más condições de trabalho ou não adotar práticas sustentáveis em relação à água não é apenas um erro moral, mas também pode ter sérias implicações para a reputação e o sucesso de sua marca. Afinal, nos negócios de hoje, a responsabilidade é um componente fundamental da lucratividade.‍

Após entender alguns princípios fundamentais do ESG, é necessário mergulhar nas melhores práticas que podem ser implementadas no setor varejista. Ao traduzir esses conceitos em ações tangíveis, sua loja não apenas cumpre sua responsabilidade social, mas também se destaca no mercado e fortalece a conexão com os clientes.

Aqui estão algumas práticas que você pode adotar em sua loja:

Redução do Impacto Ambiental: Adote políticas rigorosas de consumo eficiente de recursos naturais. Isso não apenas ajuda o planeta, mas também pode economizar dinheiro a longo prazo. Além disso, tome medidas para diminuir o desperdício e promova práticas de gestão de resíduos e reciclagem. Dessa forma, além de reduzir impacto ambiental, também pode criar uma imagem positiva para sua marca.‍

Inclusão e Diversidade: Implemente políticas sólidas de inclusão e diversidade em sua empresa. Procure construir uma equipe diversificada em termos de classe social, idade, etnia e orientação sexual a partir do processo seletivo. A diversidade não apenas enriquece a cultura da empresa, mas também traz diferentes perspectivas que podem impulsionar a inovação e a criatividade.‍

Cultura Organizacional Saudável: Crie e promova uma cultura organizacional que valorize a saúde dos colaboradores e crie um ambiente de trabalho positivo. Isso envolve a manutenção de dinâmicas que garantam uma jornada equilibrada para seus funcionários, levando em consideração aspectos como bem-estar emocional e mental. Uma equipe saudável é mais produtiva e engajada.

A chave para o sucesso no ESG é a implementação consistente dessas práticas. Não se trata apenas de adotar políticas para marcar caixas, mas de incorporar esses princípios no DNA de sua empresa. Quando o ESG se torna uma parte integrante de sua cultura empresarial, ele não apenas beneficia sua marca, mas também a sociedade como um todo.

Portanto, varejista, vá além dos compromissos e transforme-os em ações concretas.

O que fazem as empresas mais amadas para trabalhar no Brasil?

O ranking Loved Companies 2024, realizado pelo hub de employer branding ILoveMyJob, aponta as empresas mais admiradas pelos profissionais brasileiros e as estratégias que tornam essas organizações referência na gestão de pessoas. Com base na opinião de 865 profissionais de diferentes regiões do país, a pesquisa destaca como as companhias têm investido em ambientes de trabalho mais inovadores, atrativos e alinhados às expectativas dos talentos.

“Hoje, as empresas precisam ir além de salários competitivos. Escutar os talentos de forma ativa e rotineira é fundamental para criar ambientes que inspirem e atendam às expectativas crescentes dos profissionais. Essa prática não apenas melhora continuamente a marca empregadora, mas também permite antecipar comportamentos e construir relações duradouras com os colaboradores”, afirma Angélica Madalosso, CEO da ILoveMyJob.

No topo da lista estão Natura, Vale e Grupo Boticário, que, apesar de atuarem em setores diversos, compartilham alguns pontos em comum: investimentos robustos em cultura organizacional, inovação e forte conexão com os valores dos colaboradores.

O que faz uma empresa ser admirada pelos profissionais?

De acordo com a pesquisa, os fatores mais valorizados pelos colaboradores ao avaliar um ambiente de trabalho incluem:

  • Clima organizacional positivo (18%)
  • Transparência e comunicação eficiente (16%)
  • Autonomia (12%)
  • Flexibilidade (11%)
  • Valorização e reconhecimento (10%)
  • Ambiente respeitoso e inclusivo (9%).
  • Propósito relevante (7%) 
  • Oportunidades de crescimento (5%)
  • Demais fatores como benefícios, aprendizado e desenvolvimento, boa remuneração e entre outros (12%)

Além disso, o estudo revela que os principais motivos que levam profissionais a deixar suas empresas estão ligados a questões estruturais e de gestão. Remuneração inadequada (45%), ausência de plano de carreira (30%) e sobrecarga de trabalho (15%) são os fatores mais citados.

O que Natura, Vale e Grupo Boticário estão fazendo de diferente?

A análise detalhada do ranking revela que as empresas mais admiradas pelos talentos investem em práticas que vão além da remuneração e dos benefícios tradicionais. Veja algumas das iniciativas que fazem dessas companhias referência:

  • Natura: Aposta em uma cultura organizacional que equilibra inovação, bem-estar e impacto social.. Além disso, sua página de carreiras está fora do site institucional, que traz recursos de acessibilidade e convida os profissionais a avaliarem a empresa no Glassdoor, que atualmente está com a nota geral de 4,1% na plataforma.
  • Vale: Passa por uma transformação cultural e tem priorizado diversidade, inclusão e sustentabilidade. Entre os destaques apontados pela pesquisa, está o fortalecimento da marca empregadora, com ações voltadas para desenvolvimento profissional e equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Seu LinkedIn conta com mais de 4 milhões de seguidores e destaca pautas de inovação e ESG.
  • Grupo Boticário: Se destaca por investir em benefícios corporativos diferenciados, como Auxílio Pet. Além disso, reforça sua identidade de marca empregadora com um posicionamento estratégico forte nas redes sociais e uma página de carreiras estruturada dentro do site institucional. O grupo também investe fortemente em employer branding no Glassdoor e em plataformas de avaliação.

Principais tendências observadas no ranking

Além das iniciativas das empresas mais bem posicionadas, o estudo apontou algumas tendências:

  • Foco B2C: Empresas B2C, como Natura e Grupo Boticário, reforçaram sua presença por meio de um forte investimento em marca empregadora.
  • Benefícios corporativos diferenciados: Empresas oferecem cada vez mais vantagens além do pacote tradicional. O Grupo Boticário, por exemplo, se destacou pelo Auxílio Pet, uma inovação no mercado. O estudo analisa que, possivelmente, a escolha dos benefícios partiu da escuta ativa das pessoas colaboradoras e, assim, reflete no bem-estar de todas elas.
  • Transformação digital: Investimentos em tecnologia e digitalização impulsionam ambientes de trabalho modernos e dinâmicos. Empresas como Itaú se destacam nesse quesito.
  • Inovação: Todas as empresas do ranking priorizam inovação, independentemente do setor. Natura, Vale e Grupo Boticário, por exemplo, buscam constantemente novas soluções e formas de melhorar processos.
  • ESG: A maioria das empresas prioriza questões de ESG (Environmental, Social and Governance), com boas práticas corporativas, sustentabilidade e responsabilidade social e boas, que trazem impacto importante para atração e fidelização de talentos. 
  • Flexibilidade: Modelos híbridos e remoto seguem como preferência entre os talentos e contribui para um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal da pessoa colaboradora.
  • Setor: O ranking de 2024 mostrou um domínio de empresas do setor energético, impulsionadas pelo interesse em ESG e sustentabilidade. 

Confira o ranking nacional das empresas mais amadas para trabalhar

Além de trazer um panorama detalhado sobre as práticas que fazem a diferença na gestão de pessoas, o estudo também revelou quais empresas se destacam no cenário nacional. O ranking, que reflete a percepção dos profissionais entrevistados, mostra um mix de empresas nacionais e multinacionais, além do aumento do interesse por empreendedorismo como alternativa de carreira:

1º – Natura

2º – Vale

3º – Grupo Boticário

4º – Eurofarma

5º – Petrobras

6º – Eletrobrás

7º – Itaú

8º – Negócio Próprio (desejo de empreender)

9º – CPFL

10º – Echoenergia

Loved Companies 2024 é realizada anualmente pela ILoveMyJob e apresenta um panorama sobre as melhores práticas de gestão de marca empregadora no Brasil. O relatório completo pode ser acessado em www.lovedcompanies.com.br.

Cibersegurança em 2025: O que as empresas podem esperar e como se preparar

A cibersegurança está em constante transformação, impulsionada pelos avanços tecnológicos e ameaças digitais cada vez mais sofisticadas. Em 2025, as organizações enfrentam um panorama ainda mais desafiador, no qual hackers usam inteligência artificial para explorar vulnerabilidades em tempo recorde, com identidades digitais se tornando alvos prioritários. Nesse cenário, a pergunta é clara: como as empresas podem não apenas se proteger, mas também prosperar em um ambiente tão dinâmico?

“Infelizmente, o Brasil já está entre os principais alvos de hackers no mundo. Dados recentes da Check Point Research mostram que os ataques no país continuam crescendo, e a má notícia é que o nível de maturidade em cibersegurança da maior parte das empresas brasileiras ainda é muito baixo”, alerta Thiago Tanaka, diretor de cibersegurança da TIVIT, multinacional brasileira que conecta tecnologia para um mundo melhor. “Em 2025, será essencial operar com maior resiliência cibernética, o que inclui proteger acessos, investir em soluções proativas, manter softwares atualizados e capacitar equipes para identificar e mitigar ameaças”.

Com o crescimento da inteligência artificial (IA) e da automação, os cibercriminosos estão se tornando mais habilidosos. O uso de IA nos ataques cibernéticos está permitindo a criação de ameaças mais sofisticadas e difíceis de detectar. Espera-se um aumento significativo na frequência e complexidade dos ataques cibernéticos nos próximos anos. Isso faz com que os empreendimentos precisem repensar suas estratégias de segurança e adotar soluções mais avançadas.

O relatório Cybersecurity Forecast 2025, produzido pelo Google, afirma que a IA será um dos principais vetores de risco no próximo ano. Sua aplicação facilitará a criação de novas formas de phishing, ataques de engenharia social e deepfakes, que poderão ser usados para roubo de identidades. O relatório também aponta que o ransomware continuará sendo uma ameaça disruptiva, agora com extorsões mais elaboradas, como ameaças de vazamento de dados sensíveis e interrupções operacionais.

Outras tendências e ameaças citadas no relatório incluem ainda: a democratização de ferramentas para ataques hackers (serviços de ataque por assinatura estão reduzindo as barreiras de entrada para criminosos menos experientes); vulnerabilidades sendo exploradas em tempo recorde (essa aceleração exige que as empresas atuem proativamente para mitigar riscos e proteger seus sistemas antes que se tornem alvos); ataques a identidades e ambientes híbridos (com a expansão do trabalho híbrido, identidades digitais comprometidas estão se tornando um dos principais vetores de ataque). 

À medida que o cenário de ameaças cibernéticas se torna mais complexo, é cada vez mais necessário que as empresas implementem a segurança desde o início do desenvolvimento de seus sistemas e aplicativos. Com a rápida evolução tecnológica e a transformação digital em curso, a segurança deve ser pensada desde a arquitetura das soluções, e não apenas como um “reparo” após a implementação.

Tanaka destaca que a melhor alternativa para reduzir as chances de ataques é por meio da adoção de medidas preventivas, somadas a estratégias robustas, adaptáveis e colaborativas:

  • Fortaleça o monitoramento baseado em IA: soluções de inteligência artificial podem detectar padrões anômalos e responder a ameaças em tempo real. Integrar ferramentas de IA aos sistemas de defesa deve ser uma prioridade.
  • Implemente o Modelo de Zero Trust: o conceito de “confiança zero” minimiza o risco de acesso indevido, aplicando autenticação contínua e segmentação de rede, além de garantir que apenas usuários e dispositivos autorizados tenham permissão para acessar dados críticos.
  • Invista na proteção da identidade digital: com as identidades sendo um dos maiores pontos de vulnerabilidade, tecnologias como autenticação multifator e gestão de identidades (IAM) são fundamentais para reduzir riscos.
  • Atualize regularmente a infraestrutura e os treinamentos: garantir que sistemas estejam sempre atualizados e que funcionários sejam treinados regularmente ajuda a mitigar ataques de engenharia social e vulnerabilidades exploráveis.

“As empresas precisam enxergar a segurança cibernética não como um custo, mas como um investimento estratégico capaz de gerar vantagem competitiva. Ela é um diferencial essencial para garantir a continuidade dos negócios em um cenário de ameaças crescentes. Na TIVIT, o nosso compromisso é entregar soluções que se integrem perfeitamente às operações de nossos clientes, permitindo que eles foquem no crescimento de seus negócios, sem preocupações com riscos cibernéticos”, destaca Tanaka. “Estamos preparados para enfrentar os desafios de 2025 com uma abordagem robusta e proativa, baseada em nossa expertise em serviços gerenciados de segurança, monitoramento 24/7 e proteção impulsionada por inteligência artificial.” 

Temos uma estrutura de monitoração,  detecção e resposta com as ferramentas mais modernas e uma equipe de profissionais que garante uma cobertura muito efetiva de segurança da informação.  O custo de utilização desta estrutura pelos nossos clientes é infinitamente menor do que uma empresa incorreria caso ela decida por estabelecer a sua própria organização. Este estudo pode e deve ser aplicado antes de se tomar a decisão por manter a sua estrutura própria de cyber segurança.  De qualquer forma, seja com uma estrutura interna ou com uma empresa de serviços de cyber segurança, não vale a pena correr o risco.

Problemas com qualidade, atrasos e propaganda enganosa desafiam marcas no Brasil, aponta pesquisa CX Trends 2025

Problemas como atrasos em entregas, propaganda enganosa e atendimento insatisfatório estão entre as principais razões de insatisfação dos consumidores em suas experiências de compra. É o que mostra o estudo CX Trends 2025, realizado pela Octadesk, plataforma de atendimento da LWSA, em parceria com o Opinion Box.

De acordo com o levantamento, os principais problemas relatados pelos consumidores incluem produtos ou serviços com qualidade abaixo do esperado (26%), entregas atrasadas (24%) ou não realizadas (21%), propaganda enganosa (24%), problemas no atendimento (20%) e falta de retorno sobre reclamações e solicitações (18%).

“A pesquisa deixa claro que os consumidores estão cada vez mais exigentes e atentos à qualidade dos produtos e serviços. Para as empresas, esses dados são um alerta: melhorar a experiência do cliente não é mais uma opção, mas uma necessidade competitiva”, afirma Rodrigo Ricco, fundador e diretor da Octadesk. “Monitorar essas dores permite agir de forma proativa, corrigindo falhas no atendimento, na logística e na comunicação para garantir um relacionamento mais sólido e confiável com o público”, acrescenta.

O estudo também revelou que os consumidores esperam ações claras por parte das marcas para melhorar suas experiências, como a resolução rápida de problemas (37%), ampliação das opções de frete (37%), cupons de descontos em compras futuras (33%) e redução do tempo de entrega (32%).

“O consumidor brasileiro deixou claro o que ele espera: agilidade, clareza e um atendimento empático. Para as marcas, isso é uma oportunidade de se destacar, não apenas pelo que vendem, mas pela maneira como atende e se conectam com seus clientes”, diz. 

O impacto do crescimento das vendas online no comportamento do consumidor

O estudo também evidencia a forte presença do comércio eletrônico no Brasil. Nos últimos 12 meses, 77% dos consumidores brasileiros realizaram compras tanto online quanto em lojas físicas, reforçando o comportamento híbrido de consumo.

Entre os fatores mais influentes na decisão de compra estão frete grátis (62%), qualidade do produto ou serviço (56%) e preço competitivo (53%) — os mesmos itens que, quando mal gerenciados, lideram as causas de insatisfação. 

Os principais canais de compra incluem lojas online (68%), marketplaces (66%) e lojas físicas (64%). Além disso, plataformas como WhatsApp (30%) e Instagram (28%) destacam-se cada vez mais no processo de decisão, mostrando a importância crescente das redes sociais no comércio brasileiro. “O estudo comprova que redes sociais têm avançado do lugar de publicidade para se tornar uma opção de canal de compra para os consumidores, muito por conta da oferta por pequenos empreendedores. O WhatsApp se destaca neste sentido, tendo forte crescimento, com quatro pontos percentuais a mais em comparação com o ano passado”, destaca o diretor da Octadesk. 

Para acessar o relatório completo, clique aqui.

A tecnologia avança, mas as tendências do mercado são cada vez mais humanizadas

O ano de 2024 já deu sinais de que o mercado de trabalho global está atravessando uma das transformações mais aceleradas de sua história. Agora, o relatório “O Futuro do Trabalho”, do Fórum Econômico Mundial, traz o capítulo Skills Outlook 2025-2030, mostrando que cerca de 39% das habilidades essenciais dos profissionais passarão por alterações importantes até o final da década. Essa dinâmica é impulsionada principalmente pela adoção de novas tecnologias, pela transição para uma economia mais verde e pelas mudanças demográficas globais.

Entre as habilidades que mais crescerão em relevância estão o pensamento analítico, que envolve a capacidade de resolver problemas complexos com base em dados e informações estruturadas, sendo já considerado essencial por sete em cada dez empresas. Além disso, resiliência, flexibilidade e agilidade destacam-se como atributos fundamentais, permitindo que profissionais se adaptem rapidamente às novas demandas de mercado e às crises. 

De acordo com Beatriz Nóbrega, conselheira especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional com quase 30 anos de experiência, a liderança e influência social também ganham destaque, especialmente em um contexto onde as tarefas técnicas estão cada vez mais automatizadas, o que torna essencial a colaboração e a influência positiva nas equipes. “O letramento tecnológico, que inclui desde a alfabetização digital até a competência para lidar com sistemas complexos de IA e big data, é outra habilidade indispensável”, pontua. 

Por fim, a curiosidade e o aprendizado contínuo tornam-se pontos fortes para profissionais acompanharem e anteciparem tendências, demonstrando iniciativa no desenvolvimento de novas capacidades. “O relatório aponta que o mercado de trabalho caminha para um modelo em que a colaboração entre humanos e máquinas será predominante”, completa. 

O Futuro do Trabalho

O mercado também enfrenta a ampliação do gap de habilidades. O estudo indica que aproximadamente 63% dos empregadores enxergam lacunas de competência como a principal barreira para a transformação organizacional. Consequentemente, 85% das empresas estão priorizando a requalificação (“reskilling”) e a qualificação (“upskilling”) de seus colaboradores como estratégias-chave para manter a competitividade.

Para Beatriz, o momento exige uma mudança de mentalidade tanto por parte das organizações quanto dos indivíduos. “Vivemos um momento em que não basta acompanhar as tendências, mas sim entendê-las para navegar com sucesso neste mercado que tem se transformado de forma bastante ágil. O desenvolvimento de habilidades multidisciplinares, que alinhem tecnologia e soft skills, será fundamental para a sustentabilidade das carreiras e organizações”, ressalta. Inclusive ela própria tem apostado em benefício-educação para complementar a remuneração total nas empresas que atua.

A ascensão da economia verde também está redesenhando o mercado de trabalho. Engenheiros de energia renovável, especialistas em sustentabilidade e profissionais de veículos elétricos e autônomos estão entre as funções de maior crescimento até 2030. Paralelamente, a expansão da IA está remodelando funções administrativas, enquanto habilidades manuais e tarefas repetitivas tendem a declinar. 

O setor de tecnologia continua liderando a demanda por habilidades específicas, com destaque para especialistas em big data, engenheiros de fintech, desenvolvedores de aplicações e softwares e analistas de segurança cibernética. Essas transformações também têm impactos em setores tradicionalmente manuais, como agricultura e manufatura, que estão sendo atravessados por inovações em automação e sustentabilidade.

“A inclusão é outro pilar importante nas estratégias das empresas. Quase metade dos empregadores planeja explorar fontes diversificadas de talentos, com foco na remoção de barreiras como requisitos tradicionais de diploma e na adoção de modelos de contratação baseados em habilidades. Esse tipo de ação ajuda a lidar com as desigualdades ampliadas pelas transformações tecnológicas”, conclui a especialista.

Raphael Baltar é o novo CEO da Meetz

Com o objetivo de alçar voos cada vez maiores e conquistar resultados estratégicos, a Meetz, startup que oferece soluções de prospecção e de sales engagement de ponta a ponta para negócios B2B, está mudando o seu time de gestão. O executivo Raphael Baltar, que é sócio da companhia e atuava como COO, passa para a posição de CEO. Já Juliano Dias, que ocupava a função até então, agora é Diretor de Vendas (CSO).

Formado em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco e especialização em Gestão Econômico-Financeira pela Fundação Dom Cabral, Raphael Baltar tem uma carreira dedicada à área de vendas. Fundador da Meetz ao lado de Juliano Dias, está otimista com o novo desafio. “O foco dessa mudança é garantir que cada um estará na posição em que seu maior potencial pode ser aproveitado. Estamos convictos de que esse movimento prepara a companhia para assumir os desafios dos próximos anos.  Nos últimos cinco anos, aprendi a colocar as pessoas e os clientes em primeiro lugar, esse será o nosso guia para os desafios que virão”, afirma.

Juliano explica que, com as mudanças, Raphael Baltar assume a gestão e os próximos saltos estratégicos, enquanto ele permanece no dia a dia da empresa, apoiando os sócios e o time. ”Sigo como sócio, fundador, conselheiro e agora CSO, redirecionando minha energia para vendas, expansão e relacionamento com o mercado, acelerando a Meetz e os resultados dos nossos clientes”, explica.

O executivo reforça que, em todo esse tempo à frente da Meetz, enxergou que um negócio só prospera quando coloca as pessoas certas nos lugares certos, sempre no momento adequado também. “É preciso que cada elemento da companhia se dedique ao que sabe fazer melhor. O Baltar é um gestor nato, com olho clínico para estratégia, processos, operação e pessoas. Antes de ser meu sócio aqui na empresa, foi vendedor e depois gerente em outra companhia que eu fundei”, destaca.

Em relação à Meetz, Juliano reforça que a cultura da empresa está bastante madura, focada 100% em resultados e nos clientes. “Para 2025, nossos clientes e parceiros podem esperar uma companhia ainda mais estruturada, ágil e inovadora, pronta para entregar soluções de alto nível”, finaliza.

Especialista em inteligência artificial explica escaneamento de íris e proibições impostas à World

A World, liderada por Sam Altman, CEO da OpenAI, está no centro de um debate global após a Alemanha determinar a exclusão de dados de íris coletados na União Europeia. A decisão da BayLDA, autoridade de proteção de dados da Baviera, é um exemplo de como a coleta de dados biométricos está saindo do campo da ficção científica para impactar diretamente a vida das pessoas.

Segundo a European Data Protection Board (EDPB), 70% dos europeus consideram a coleta de dados biométricos invasiva, destacando preocupações sobre como essas informações são usadas e armazenadas. 

Alan Nicolas, especialista em inteligência artificial para negócios e fundador da Academia Lendár[IA], alerta que o impacto dessa decisão vai muito além das fronteiras europeias. “A utilização de dados biométricos já não é uma questão do futuro. As pessoas precisam entender que, ao cederem esses dados, elas estão colocando em jogo sua privacidade e segurança pessoal. A regulação deve ser mais clara para proteger os indivíduos”, afirma.

O que está em jogo com o escaneamento de íris

A decisão da BayLDA obrigou a World a excluir dados de íris coletados anteriormente, alegando que não havia base legal suficiente para a coleta. Embora a empresa afirme que os códigos de íris já foram excluídos voluntariamente, a ordem exige novos procedimentos para garantir a conformidade com as regras europeias.

Damien Kieran, Chief Privacy Officer da Tools for Humanity, enfatizou a necessidade de uma definição mais precisa de anonimização na União Europeia. Ele garante que as imagens de íris não são armazenadas, mas os críticos à prática levantam dúvidas sobre o rastreamento e uso desses códigos.

Porque isso importa para todos

No Brasil, a World ativou 20 pontos de coleta em São Paulo, onde já escaneou as íris de mais de 189 mil pessoas. Embora a empresa prometa anonimato, especialistas apontam que os dados biométricos são altamente sensíveis e podem ser explorados para finalidades não autorizadas. “O debate é essencial, porque estamos lidando com informações que podem ser usadas para controle ou vigilância, algo que afeta a todos, independentemente de estarem na Europa ou no Brasil”, comenta Nicolas.

Em outros países, como Espanha e Quênia, o projeto também enfrentou barreiras legais. No caso espanhol, a coleta foi interrompida após a Agência de Proteção de Dados considerar que as práticas violavam normas de privacidade.

Da ficção para a realidade

Alan Nicolas explica que, há poucos anos, o uso de dados biométricos para criar identidades digitais era tema de filmes de ficção científica. Hoje, é uma realidade que influencia desde a autenticação em sites até o combate a perfis falsos e deepfakes. “Não se trata mais de ficção. A questão agora é como garantir que essas tecnologias beneficiem as pessoas sem comprometer sua privacidade. Como sempre, a tecnologia não é a vilã. O que precisa de cuidados é a forma como as pessoas a utilizam”, ressalta.

A decisão alemã demonstra que a regulação precisa acompanhar o avanço da inteligência artificial e das tecnologias biométricas. “O maior desafio é educar as pessoas sobre os riscos e garantir que governos e empresas trabalhem juntos para criar regras claras. Infelizmente, a legislação de nenhum lugar do mundo dá conta de acompanhar os avanços e questões éticas levantadas por essas novas possibilidades. Nos resta contar com a educação tecnológica de todos, assim terão consciência dos potenciais e perigos de cada ferramenta”, conclui Nicolas.

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