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Ciberataques disparam no Brasil e exigem novas estratégias para proteger os negócios

Empresas brasileiras sofreram, em média, mais de 2,6 mil ciberataques semanais no início de 2025, um aumento de 21% em relação ao ano anterior, segundo levantamento da Check Point Research. Nesse cenário, a abordagem tradicional de “apagar incêndios” na segurança digital se mostra insuficiente diante da velocidade e sofisticação das ameaças, muitas delas potencializadas por inteligência artificial.

“O futuro da defesa digital exige que deixemos de esperar o ataque acontecer. A resposta está na proteção ofensiva: pensar e agir como um atacante para encontrar e corrigir falhas antes que elas sejam exploradas”, afirma Rodolfo Almeida, COO da ViperX, startup de proteção ofensiva do Grupo Dfense.

Da reação à antecipação: a mentalidade do atacante

A proteção ofensiva consiste em simular ações de um invasor real para identificar vulnerabilidades e bloquear caminhos antes que sejam usados. Técnicas como red teaming e emulação de adversários permitem validar brechas técnicas e lógicas, priorizando correções com base no risco real.

A filosofia do “hacker do bem”, profissional contratado para agir de forma ética e controlada, já é adotada em países como EUA e membros da União Europeia, além de iniciativas brasileiras como a atuação do Banco Central e o exercício Guardião Cibernético. “Essa abordagem vai além de um simples checklist anual: ela insere a segurança como função estratégica da organização”, explica o executivo. 

A recém-sancionada Estratégia Nacional de Cibersegurança (E-Ciber) reforça essa necessidade, elevando o tema à esfera de Estado, com pilares de resiliência e cooperação.

Inteligência artificial: acelerando a proteção ofensiva

A IA não deve ser vista como inimiga, mas como aliada no processo de antecipação. Ela conecta informações dispersas, desde mudanças na nuvem até credenciais vazadas, para indicar onde um ataque provavelmente começaria.

Para Almeida, a tecnologia potencializa a segurança ofensiva em três frentes:

  1. Mapeamento e priorização – varredura contínua da superfície de ataque e destaque das brechas mais críticas;
  2. Ensaios de ataque – simulação de cenários realistas para testar controles e identificar falhas rapidamente;
  3. Correção acelerada – sugestão e automação de soluções para reduzir retrabalho e eliminar oportunidades para criminosos.

“Com IA, encontramos as portas abertas e conseguimos fechá-las antes que sejam atravessadas”, destaca o executivo.

Da ação pontual à disciplina contínua

Almeida reforça que a tecnologia, sozinha, não resolve o problema. É necessário abandonar o modelo de “projeto pontual” e adotar uma disciplina contínua de gestão de exposição a ameaças (Continuous Threat Exposure Management – CTEM).

O executivo recomenda que as empresas priorizem métricas que reflitam impacto real no negócio, como tempo de correção e número de caminhos de ataque bloqueados, e adotem programas constantes de testes e treinamentos, além de compartilharem conhecimento com parceiros e órgãos do ecossistema.

“Segurança digital não é apenas sobre se proteger, mas sobre construir um futuro digital mais resiliente para todos”, conclui Almeida

Pesquisa revela que IA ajuda a economizar até cinco horas semanais em marketing e vendas

Mais de 70% dos profissionais de marketing e vendas afirmam que o uso da inteligência artificial aumenta a produtividade. Com a otimização de tempo, 67% dos usuários conseguem economizar de duas a cinco horas semanais. É o que revela a sexta edição do relatório anual sobre o mercado de vendas e marketing (State of Sales and Marketing Report 2024/2025) feito pela Pipedrive, CRM de vendas fácil e eficaz para pequenas empresas.

A pesquisa ouviu 1.060 profissionais em 82 países, incluindo o Brasil. O levantamento mostra que a adoção da IA é maior nas empresas de médio porte, enquanto as grandes empresas avançam mais lentamente, isso devido à complexidade dos sistemas atuais, processos de aprovação desafiadores e outros fatores ligados à coleta de dados, normas e regulamentações. Em relação ao perfil dos usuários, profissionais entre 18 e 35 anos são duas vezes mais propensos a adotar ferramentas de IA em comparação com aqueles de 65 anos ou mais.

“Como qualquer ferramenta poderosa, a IA abre infinitas oportunidades para economizar tempo, simplificar fluxos de trabalho e até mesmo impulsionar o pensamento criativo. Mas o verdadeiro sucesso vem de usá-la com uma confiança medida, uma dose saudável de pensamento crítico e uma abordagem estratégica, consistente e escalável para a adoção. Grande parte desse sucesso começa conosco, construindo consciência, fazendo melhores perguntas e fomentando uma cultura que equilibre inovação com responsabilidade, tanto como indivíduos quanto como empresas”, afirma Paulo Cunha, CEO da Pipedrive.

Veja as principais conclusões da pesquisa (State of Sales and Marketing Report 2024/2025) da Pipedrive:

1- Uso da IA em vendas: tarefas de comunicação predominam

Ao analisar o uso da IA em vendas é possível observar uma clara tendência: a maioria dos profissionais que adotaram a IA em seus processos utiliza a ferramenta principalmente para tarefas de comunicação, como criação de conteúdos (76%), resumo de conteúdos (56%) existentes e preparação de materiais de vendas (46%).

Por outro lado, menos de um em cada quatro entrevistados usa a IA em atividades mais relacionadas a dados, como análise de padrões ou previsões. Isso revela um potencial ainda pouco explorado da IA. 
 

2- IA é usada principalmente para criar conteúdos de marketing

Os profissionais de marketing também utilizam a tecnologia principalmente para criar conteúdo e realizar outras tarefas de comunicação. Os usos mais comuns da IA incluem a geração de posts para redes sociais (62%), conteúdos publicitários (58%) e artigos de blog (56%), seguidos de resumo de conteúdos (53%).


3- Economia de tempo é um dos principais benefícios da adoção da IA

Para a maioria dos usuários (67%), a IA ajuda a economizar entre duas e cinco horas por semana. Os profissionais de vendas e marketing trabalhando em micro e pequenas empresas (com até 100 funcionários) têm implementado a IA com mais sucesso do que aqueles em empresas maiores, reportando maior economia de tempo.

Os times de marketing usam a IA principalmente para gerar novos conteúdos. A ferramenta se mostrou especialmente eficiente nesta área, com os profissionais estimando uma economia maior de tempo em comparação com pessoas em cargos de vendas.


4- IA tem um impacto positivo na produtividade e no desempenho geral dos funcionários

Mais de 70% dos entrevistados que implementaram a IA afirmam que ela contribuiu para aumentar sua produtividade. As ferramentas de IA também são reconhecidas como

úteis para melhorias de desempenho. 

Os gerentes de marketing formam o grupo mais engajado na adoção da IA nos fluxos de trabalho. Pelo menos, 41% dos gerentes de vendas e 75% dos gerentes de marketing adotaram a IA, em comparação com 34% dos vendedores e 54% dos profissionais de marketing.


5- Empresas grandes são mais lentas em adotar a IA

A adoção é maior nas empresas de médio porte (44%). As empresas de grande porte avançam mais lentamente (30%), devido à complexidade dos sistemas atuais, processos de aprovação desafiadores e outros fatores ligados à coleta de dados, normas e regulamentações.

“A IA parece estar por toda parte, o que cria a ilusão de que ela já é utilizada por todo mundo,  mas os dados contam uma história diferente. As grandes organizações, em particular, enfrentam obstáculos significativos: sistemas legacy, processos internos complexos e requisitos de compliance mais rígidos muitas vezes atrasam a adoção. Já as pequenas e médias empresas tendem a ser mais ágeis, pois possuem estruturas mais simples e conseguem tomar decisões mais rapidamente, o que lhes dá uma clara vantagem ao testar e integrar IA em seus fluxos de trabalho’’, explica Viktoria Ruubel, CPO da Pipedrive. 

Para baixar o relatório completo, clique aqui.

3 mitos sobre IA no atendimento digital que sua empresa precisa superar

Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) ganhou destaque como solução para todos os desafios da comunicação digital. Porém, na prática, o cenário é complexo. Muitas empresas acreditam que apenas implementar IA transformará completamente a experiência do cliente. É hora de desmistificar essa visão. A IA é uma ferramenta poderosa, mas não é e nem deve ser a única resposta para melhorar o relacionamento com o consumidor.  

Hoje, boa parte dos processos de atendimento, especialmente em canais como WhatsApp, são objetivos e operam com base em fluxos de ação e condição. Ou seja, o cliente informa um dado, como o CPF, e o sistema responde de forma automatizada com base nesse input. Se houver erro no preenchimento, não há necessidade de uma IA para corrigir o curso da conversa, pois um simples fluxo de revalidação pode resolver. O bot pode solicitar novamente o dado e, uma vez corrigido, seguir o atendimento normalmente. Isso é automação básica, mas extremamente eficaz. Não exige tecnologia de ponta, apenas uma arquitetura bem pensada de interação.  

Por outro lado, existem situações em que a IA faz toda a diferença. Por exemplo, uma negociação de dívidas via chatbot. A IA pode interpretar nuances de linguagem, sugerir abordagens e propor acordos personalizados com base no histórico do cliente. Ela agrega valor em situações subjetivas, onde não há respostas prontas ou binárias. Contudo, é indispensável ter uma base de dados consistente e bem estruturada para garantir a eficácia.  

Diante do potencial da inteligência artificial, alguns mitos persistem e dificultam sua adoção estratégica. Vamos três deles que levam a equívocos e mostrar como superá-los para aproveitar ao máximo a IA.  

  1. IA resolve tudo sozinha

Este é o mito mais comum. A ideia de que basta implementar uma IA para revolucionar o atendimento é enganosa. Sem processos claros, fluxos estruturados e objetivos definidos, nenhuma tecnologia será suficiente. A IA deve complementar a estratégia de atendimento e não a substituir. Somente será efetiva quando integrada a cenários específicos e bem definidos.  

  1. Todo negócio precisa de IA

Nem todas as empresas precisam investir em inteligência artificial para proporcionar um bom atendimento. Operações simples, como agendamentos, confirmações ou orientações básicas, podem funcionar perfeitamente com bots tradicionais e automações bem desenhadas. O importante é entender profundamente seu cliente, a demanda existente e os canais que ele utiliza. Em muitos casos, soluções mais simples se apresentam como alternativas eficazes e econômicas.  

  1. IA é sempre mais barata ou eficiente

Implementar IA exige investimento significativo, especialmente em operações complexas com integração a sistemas. Além dos custos da plataforma e canais, há cobranças adicionais específicas para o uso da IA. Além disso, a eficiência só é garantida quando a ferramenta é alimentada por dados precisos, atualizados e estruturados. Sem uma base consistente de informações, a IA será limitada e pouco eficaz. A personalização, que é seu grande diferencial, depende diretamente da qualidade dos dados fornecidos.  

Sem dúvida, a IA é excelente para lidar com situações complexas, interpretar ambiguidades e compreender variações linguísticas. No entanto, seu sucesso depende diretamente de preparação prévia, curadoria de dados e entendimento detalhado da jornada do cliente.  

Infelizmente, muitas empresas pulam etapas cruciais, adotando tecnologias avançadas antes de organizar suas próprias bases de conhecimento e informação. E como já foi dito, a IA sem uma boa base de dados é como um atendente sem treinamento adequado: gera confusão, insatisfação e prejuízos à reputação da empresa.  

A discussão sobre IA no atendimento não é sobre ser a favor ou contra a tecnologia, mas entender como e em que situação usar a ferramenta. É compreender que eficiência digital não depende apenas do que é mais novo, mas do que é adequado. Assim, o melhor caminho nem sempre é o mais sofisticado. Às vezes, está no que é mais estruturado.  

Diante das tecnologias emergentes, é importante entender as complexidades que envolvem cada decisão estratégica da empresa para, assim, traçar o melhor caminho e alcançar os resultados esperados.  

*Francisco Duque Dabus é COO da Robbu, empresa global de tecnologia especializada em comunicação omnichannel que transforma a maneira como os negócios se conectam com seus clientes. – E-mail: robbu@nbpress.com.br  

Pitzi lança plataforma digital para capacitar 10 mil vendedores de varejistas e fabricantes de celulares 

A Pitzi, empresa de proteção para smartphones e eletrônicos no Brasil, acaba de lançar uma plataforma de capacitação digital para vendedores e equipes comerciais de seus parceiros – redes varejistas, operadoras e fabricantes de celulares. Disponível desde 10 de junho, a solução tem como meta qualificar 10 mil profissionais em dois anos e impulsionar as vendas em 10% nos pontos de venda físicos.

Desenvolvida com foco em praticidade, a plataforma oferece trilhas de conhecimento sobre produtos Pitzi, técnicas de venda e gestão, tudo em formato gamificado. Um dos principais diferenciais é a acessibilidade imediata, pois os usuários podem começar a utilizar os conteúdos sem qualquer tipo de treinamento prévio ou processo de onboarding.  

“A plataforma foi criada para transformar vendedores em especialistas em proteção celular, com conteúdo disponível a qualquer momento e focado em resultados práticos”, explica Tatiany Martins, Vice-presidente Comercial, Marketing e CX da Pitzi. A ferramenta se integra ao ecossistema de soluções que a empresa já oferece gratuitamente aos parceiros, como o aplicativo Pitzi Ninja para engajamento em pontos de venda.  

A Pitzi planeja constantes melhorias na plataforma, incluindo a implementação de inteligência artificial para personalização da experiência de aprendizado. A iniciativa reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento profissional dos parceiros que atuam diretamente com os consumidores finais, aliando capacitação qualificada ao crescimento dos resultados comerciais.

Segurança digital deixa de ser diferencial e se torna requisito obrigatório no desenvolvimento de aplicativos

O avanço da digitalização em setores como varejo, saúde e finanças coloca a segurança digital no centro da experiência do usuário em aplicativos. Dados da consultoria MarketsandMarkets indicam que o mercado global de autenticação multifatorial deve dobrar até 2027, passando de US$13 bilhões em 2022 para mais de US$26 bilhões. A tendência reflete uma exigência do consumidor: além de funcional, o aplicativo precisa ser seguro.

Segundo Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos para setores como delivery, fintechs e saúde, recursos como biometria facial, tokens temporários, autenticação adaptativa e análise comportamental já integram a arquitetura padrão de segurança em aplicativos robustos. “O usuário quer segurança, mas também fluidez. Por isso, tecnologias como autenticação biométrica e análise de comportamento ganham espaço. Elas reforçam a proteção sem criar barreiras desnecessárias”, afirma.

Para o executivo, o diferencial está em desenvolver aplicações com segurança pensada desde a concepção. “Quando a proteção está no centro da arquitetura do app, a marca transmite confiança antes mesmo da primeira interação. Isso tem valor direto na relação com o cliente e na conversão em vendas”, analisa.

Entre os recursos mais utilizados, segundo Franco, estão:

  • Autenticação por selfie e biometria digital
  • Tokenização e criptografia de ponta a ponta
  • Sistemas antifraude integrados
  • Análise comportamental para detecção de padrões incomuns
  • Autenticação adaptativa baseada em localização e dispositivo

Essas tecnologias tornam a jornada do usuário simultaneamente fluida e segura, além de proteger dados sensíveis e mitigar riscos de fraude. “As empresas que tratam a proteção de dados com o mesmo cuidado que têm com o design ou o marketing estão se posicionando melhor. Segurança virou critério de escolha”, reforça.

A digitalização do setor financeiro, impulsionada por soluções como carteiras digitais, open finance e BaaS (Banking as a Service), intensifica a urgência do tema. “Aplicativos financeiros precisam ser rápidos, mas, principalmente, seguros. Estamos falando de dados bancários, transações, crédito. É inaceitável haver falhas de segurança nesse ambiente”, aponta Franco.

Além de proteger, a segurança digital também influencia a percepção de valor e a fidelização do cliente. Aplicativos que transmitem confiança tendem a apresentar maior retenção, menor taxa de abandono e maior engajamento. Em setores como food delivery e mobilidade urbana,  nos quais o tempo de resposta é decisivo, a ausência de atritos é fator crítico. “O cliente percebe quando a empresa leva segurança a sério, mesmo antes de digitar a primeira senha”, resume.

O futuro da segurança digital em aplicativos aponta para experiências ainda mais integradas, com o uso de inteligência artificial para prever riscos e adaptar os níveis de proteção em tempo real. Em vez de bloquear o usuário, a tecnologia evolui para protegê-lo de forma quase imperceptível, reforçando a confiança como um dos ativos mais valiosos da economia digital.

Com sedes em São Paulo, Curitiba e Orlando (EUA), a Alphacode é responsável por soluções digitais utilizadas por mais de 20 milhões de pessoas todos os meses. Entre os clientes estão grupos como Habib ‘s, Madero, TV Band e China In Box.

Dinamize inaugura filial em Minas Gerais para dobrar base de clientes 

A Dinamize, empresa de tecnologia referência em soluções de automação de marketing e relacionamento digital, acaba de inaugurar uma filial em Minas Gerais. A nova unidade, localizada em Divinópolis, representa um passo estratégico da companhia para estar ainda mais próxima de um mercado que já reúne clientes de peso, como PUC Minas, Unimed, Sebrae MG, Frio Peças e Loja Elétrica. A expectativa é dobrar essa carteira em um ano, consolidando ainda mais a presença da marca no estado. 

Segundo Jonatas Abbott, sócio-diretor da Dinamize, a decisão de ampliar a operação em Minas reflete a maturidade digital da região. “Hoje temos clientes muito importantes em cidades como Uberlândia, Belo Horizonte e Divinópolis. O mercado mineiro se destaca pelo uso intensivo de ferramentas digitais, o que abre oportunidades relevantes de negócios e parcerias com agências, consultores e plataformas locais”, afirma. O novo escritório, localizado na Rua Minas Gerais, 19, no Centro de Divinópolis, contará com um time preparado para atender às demandas regionais, fortalecendo a proximidade e a conexão com as empresas. 

Minas Gerais como estratégia 

A escolha por Minas Gerais tem relação direta com o dinamismo do mercado local. De acordo com pesquisa do Sebrae, 71% dos pequenos negócios mineiros já utilizam redes sociais, aplicativos ou internet para vender seus produtos ou serviços, um índice que revela o alto grau de digitalização do estado. Para a Dinamize, essa é uma oportunidade de consolidar seu principal ativo: as pessoas. 

“O que muda é que, a partir de agora, temos um time que entende a cultura local e como o mercado se movimenta. Isso facilita a construção de conexões sólidas e a demonstração de como nossa tecnologia pode apoiar as empresas mineiras a alcançarem melhores resultados em marketing e relacionamento com clientes”, destaca Abbott. Além da inauguração do escritório, a empresa pretende investir em ações presenciais, como participação em eventos e parcerias com agências da região, além de apresentar ao público mineiro suas soluções mais recentes, incluindo recursos baseados em inteligência artificial. 

Presença nacional e inovação constante 

Fundada em 2000, a Dinamize se consolidou como uma das principais empresas brasileiras no segmento de tecnologia para marketing digital. Ao longo de sua trajetória, a companhia expandiu sua atuação a partir de soluções de e-mail marketing, incorporou ferramentas de monitoramento de redes sociais e construiu uma plataforma completa de automação, que hoje atende mais de 12 mil marcas em todo o mundo. Entre os clientes que utilizam suas soluções estão nomes como Hospital Albert Einstein, Unimed, Tigre, Beto Carrero, Tilibra, Museu da Língua Portuguesa, Brinquedos Estrela, Instituto Ayrton Senna e B3. 

Mesmo em um cenário desafiador para a economia brasileira, a Dinamize manteve crescimento e alcançou faturamento de R$ 24 milhões em 2024. O resultado é fruto de uma estratégia de foco em contas maiores, especialmente do e-commerce, setor que se fortaleceu com a pandemia. O ticket médio dos clientes praticamente dobrou, e o índice de satisfação chegou a 100%, reflexo de um atendimento próximo e humanizado, além de investimentos em inovação e infraestrutura própria.

Explosão de ataques a vulnerabilidades no primeiro semestre eleva preocupação com terceirizados

O relatório Cenário Global de Ameaças, divulgado recentemente pela Fortinet, uma das líderes globais em segurança cibernética e elaborado pelo FortiGuard Labs, revelou a informação de que aconteceram 2,4 bilhões de tentativas de exploração de vulnerabilidades no Brasil somente durante o primeiro semestre. Somado aos diversos casos de vazamentos de dados ocorridos em grandes marcas entre janeiro e junho por falta de proteção oferecida por terceiros, o volume explosivo aumenta a preocupação do ambiente corporativo quanto à eficiência da segurança oferecida por seus parceiros de negócios na área de TI, principalmente no que se refere ao uso de EDR (Endpoint Detection and Response). 

Para Rodrigo Gazola, CEO e fundador da Addee, empresa que atua há 11 anos no fornecimento de soluções de gerenciamento, monitoramento, proteção de dados e segurança para prestadores de serviços de TI, o estudo comprova mais uma vez que, no ritmo de avanço que a transformação digital vem registrando no mundo, as empresas que prestam serviços a outras empresas, e que têm acesso a dados delas e dos clientes dessas organizações, precisam aumentar muito os cuidados e investir cada vez mais em capacitação dos seus times, assim como em atualização dos equipamentos e, principalmente, em ter camadas de segurança além de EDRs em todos os equipamentos.

Um dos casos que acentuaram o risco da exploração de vulnerabilidades oferecidas por terceiros no primeiro semestre foi o da empresa alemã Adidas, que comunicou a ocorrência de um vazamento de dados por meio do ambiente acessado por um provedor de serviços. Embora a companhia tenha tranquilizado seus clientes informando que dados mais traumáticos como número de cartões de crédito e senhas de acesso às contas nas lojas da rede não foram expostos, ela confirmou que outras informações como nomes, endereços de E-mail, números de telefones, datas de nascimentos e sexo foram realmente comprometidos.

Gazola explica que os EDRs são soluções de segurança consideradas como a evolução natural dos antivírus e elas ganharam evidência porque os antivírus hoje não são mais capazes de impedir determinadas ações que são exploradas pelos hackers. 

Segundo ele, para reduzir as oportunidades e consequentemente o apetite dos fraudadores demonstrado pelo estudo Cenário Global de Ameaças, é necessário implementar EDR com sistemas robustos de atualização de PACTHs e análises de vulnerabilidades, mas tudo isso sempre com uma solução de Backup.

“Mais do que criar a impressão de segurança, é fundamental demonstrar na prática que a organização está preparada. Golpistas só recuam quando percebem que não há vulnerabilidade a ser explorada. Isso exige disciplina na aplicação das tecnologias mais avançadas da indústria e maturidade na gestão de riscos. Em cibersegurança, não existe espaço para promessas ou boas intenções: apenas a execução consistente gera proteção real e confiança no mercado”, conclui. 

E-commerce brasileiro cresce 7% no primeiro semestre de 2025 impulsionado por marketplaces de nicho e datas comemorativas

O valor bruto de mercadorias (GMV) no comércio eletrônico brasileiro teve alta de 7% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto o número total de pedidos cresceu 5%. Essas são algumas das conclusões de um levantamento exclusivo da Admitad, empresa global de performance e tecnologia de marketing, em parceria com a Flowwow, marketplace internacional de presentes e flores. Os números apontam para um crescimento sólido do comércio eletrônico no Brasil no primeiro semestre de 2025, mesmo em um cenário de consumo ainda cauteloso.

A análise, que revisou mais de 2 milhões de pedidos online gerados pelos publishers da Admitad para centenas de marcas brasileiras e filiais locais de empresas internacionais, considerou dados de janeiro a junho de 2025. O levantamento revela ainda que o tíquete médio das compras subiu de US$ 21 (cerca de R$ 115 na cotação atual) para US$ 22 (cerca de R$ 120), com maior adesão a promoções e programas de fidelidade. O uso de cupons e cashback esteve presente em quase um terço das compras, enquanto 25% das transações foram feitas via dispositivos móveis — um leve avanço em relação aos 22% registrados em 2024.

As categorias mais populares foram moda (28%), eletrônicos (22%) e casa e jardim (14%), enquanto os setores que mais cresceram em 2025 foram passagens de ônibus (+34%), delivery de comida (+25%) e serviços de TI e softwares (+22%),

“O desempenho do e-commerce brasileiro no primeiro semestre demonstra a resiliência do mercado e a adaptação rápida às mudanças no comportamento do consumidor. A expectativa para o segundo semestre é de aceleração, com turismo, delivery e moda mantendo forte tração”, afirma Anna Gidirim, CEO da Admitad.

Segundo especialistas da Admitad, a expectativa para o segundo semestre é de crescimento entre 7% e 8% no número de pedidos, com alta de até 10% no valor bruto de mercadorias, impulsionados por datas sazonais e aumento da confiança do consumidor.

Um dos destaques da pesquisa é que mais de 65% das compras online feitas atualmente no Brasil são efetuadas em marketplaces, que reúnem diversos vendedores e lojistas em uma mesma plataforma. 

“O consumidor, sobretudo o brasileiro, está cada vez mais exigente em relação à conveniência, personalização e confiabilidade na entrega. Esses fatores têm favorecido marketplaces ágeis e plataformas que conectam negócios locais a experiências mais afetivas de compra”, explica Milhail Liu-i-Tian, CEO da Flowwow no Brasil.

Crescimento com os nichos

A Flowwow, marketplace global de entrega de flores e presentes que atua em mais de 40 países, viu sua operação brasileira quadruplicar o GMV no primeiro semestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior. 

A performance da marca ilustra como ocasiões especiais estão movimentando o setor de presentes e flores online, ainda que representem uma fatia menor do total de vendas (1,5%, segundo a Admitad).

Os números da Flowwow em três datas-chave para o varejo de flores reforçam essa tendência. O marketplace registrou no Brasil um crescimento de três vezes nos pedidos do Dia Internacional da Mulher, de 526% no Dia das Mães e de 438% no Dia dos Namorados — indicativos de crescimento, apesar de a variação ser bastante impactada pela base de comparação ter sido menor em 2024, segundo Mikhail.

“O aumento expressivo nas datas comemorativas mostra que o consumidor brasileiro busca mais do que o presente físico — ele quer gerar impacto emocional, mesmo em compras feitas de última hora. Acreditamos que essa mudança de mentalidade continuará moldando o setor nos próximos anos”, avalia o CEO da Flowwow no Brasil.

Além do aumento expressivo nos pedidos, a taxa de cancelamentos também caiu significativamente, indicando maior confiança na compra online de itens perecíveis e personalizados. “O que temos notado é que, com brasileiros confiando cada vez mais em plataformas digitais, mesmo para compra de itens perecíveis e personalizados, o ano de 2025 pode representar um ponto de virada para o mercado online de presentes”, conclui o executivo.

SYNOT Games e EstrelaBet unem-se para transformar o cenário brasileiro de iGaming

Com anos de experiência e uma reputação sólida no país, a EstrelaBet está pronta para oferecer uma experiência de iGaming incomparável, impulsionada pelo diversificado portfólio da SYNOT Games. Por meio dessa parceria, jogadores de todo o Brasil agora têm acesso a uma seleção fantástica de jogos de alto nível e soluções interativas de iGaming. Esse acordo amplia as opções de entretenimento para a comunidade da EstrelaBet e reforça o compromisso da SYNOT Games em entregar produtos envolventes e de alta qualidade.

Ao combinar a energia criativa da SYNOT Games com a expertise da EstrelaBet no mercado brasileiro, as duas empresas dão um passo importante na expansão da presença da SYNOT Games na América Latina. À medida que o cenário de jogos evolui, ambas estão preparadas para estabelecer novos padrões de qualidade e satisfação do cliente, tornando o entretenimento mais acessível e prazeroso para todos. 

“Essa parceria com a EstrelaBet representa um marco importante para nós”, afirmou Kristína Ďaďová, Gerente de Vendas da SYNOT Games. “Estamos entusiasmados em nos associar a uma empresa respeitada no mercado brasileiro. Juntos, queremos oferecer aos jogadores uma experiência de jogo rica e diversificada, que reflita nosso espírito inovador e nossa expertise no setor. Esta parceria é um passo significativo na nossa expansão dentro do mercado latino-americano que está em rápido crescimento”, completou.

“Entregar uma experiência de jogo segura, intuitiva e de alta performance é o nosso principal compromisso com os jogadores no Brasil. Esta parceria com a SYNOT Games reforça essa missão, ao integrar um portfólio de jogos certificados que atendem aos nossos padrões de excelência. Estamos em constante evolução para atender às expectativas dos nossos usuários e oferecer uma plataforma que priorize tanto a confiança quanto o entretenimento”, destacou Fellipe Fraga, Chief Business Officer da EstrelaBet.

KaBuM! anuncia Rafael Untura como novo Diretor de Marketing

O KaBuM!, maior e-commerce de tecnologia e games da América Latina, anuncia a chegada de Rafael Untura como novo diretor de marketing. Com ampla experiência em cargos de C-Level em empresas nacionais e multinacionais dos setores de cosméticos, serviços, varejo e publicidade, Untura assume a posição com o desafio de ampliar a presença da marca no mercado, fortalecer a conexão com a comunidade gamer e posicionar o KaBuM! como referência em games dentro e fora do Brasil.

“É um privilégio integrar o time do KaBuM! e contribuir para uma marca que já é tão querida pela comunidade gamer”, afirma Untura. “Quero trazer inovação e inteligência de mercado para criar estratégias que reforcem a liderança do KaBuM! e expandam seu alcance para novos públicos e territórios.”

Com uma trajetória de destaque na estruturação e gestão de estratégias digitais em toda a América Latina, Untura já liderou projetos envolvendo marketing digital, analytics, growth, customer experience, CRM, planejamento comercial e desenvolvimento de produtos digitais, conduzindo times globais de alta performance. Além disso, possui forte experiência em transformação digital de negócios e gestão estratégica.

Docente no MBA de Marketing da ESPM, Untura leciona disciplinas de Marketing Digital, Growth, Produto e Inovação, CRM e Metodologias Ágeis, e também é palestrante em eventos como o Fórum E-Commerce e em instituições como FGV e Amcham.

À frente da área de Marketing do KaBuM!, o executivo terá como missão desenvolver estratégias inovadoras que ampliem a presença da marca, engajem ainda mais a comunidade gamer e consolidem o KaBuM! como líder em tecnologia e games no Brasil e no cenário global.

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