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O branding que vale é o que resiste ao silêncio

Vivemos um tempo curioso em que nunca se falou tanto sobre propósito no universo das marcas e nunca foi tão difícil confiar no que elas dizem. Campanhas emocionantes, manifestos cheios de boas intenções, compromissos com causas sociais, ambientais, culturais, tudo parece impecável. No entanto, basta olhar um pouco mais fundo para perceber o desalinho entre o discurso e a prática. E é justamente aí que mora o problema: branding não é discurso, é coerência. Atualmente, marcas querem parecer humanas, sustentáveis, inovadoras e diversas. Mas nem sempre estão dispostas a sustentar esses valores quando isso exige renúncia, revisão de processos ou perda de lucro. O que se vê com frequência é a performance de um propósito que desaparece no cotidiano, onde o verdadeiro teste acontece.

Porém, o público não é ingênuo. Segundo o Edelman Trust Barometer 2023, 71% dos consumidores dizem que perderiam a confiança em uma marca que não age de acordo com seus valores declarados, ainda que tenha boas intenções. Além disso, 64% afirmam que suas decisões de compra são guiadas pelos valores das empresas. Ou seja, confiança não é conquistada com frases de efeito. É construída com escolhas consistentes, muitas vezes invisíveis aos olhos do consumidor, mas profundamente reveladoras.

O verdadeiro branding acontece quando ninguém está olhando, ou seja, quando um atendimento falha e a empresa resolve com empatia, no momento que uma crise interna exige coragem e transparência ou quando a oportunidade de lucrar surge, mas a ética chama para o lado oposto. São nesses momentos silenciosos e cotidianos que a marca se revela, ou se contradiz. A Kantar, em seu relatório BrandZ Global 2022, reforça isso ao mostrar que marcas percebidas como autênticas e confiáveis crescem até três vezes mais em valor do que aquelas que apenas mantêm uma boa comunicação. Não se trata, portanto, de estética ou visibilidade, e sim de integridade em cada ponto de contato com o público, com os colaboradores, com a sociedade.

Assim, o novo branding não começa com um logo. Começa com perguntas difíceis: “Quem somos?”, “Por que existimos?”, “No que acreditamos tanto que não estamos dispostos a negociar?”. Essas respostas não cabem em um slogan, mas definem culturas inteiras. São elas que orientam o marketing, moldam decisões e inspiram o time, mesmo (e especialmente) quando não há campanha no ar. Uma marca de verdade comunica valor mesmo no silêncio. Mesmo diante do erro, honra princípios. Mesmo sob pressão, não cede à incoerência. E quando isso acontece, o público percebe, do mesmo modo que percebe quando a narrativa não se sustenta.

No fim das contas, branding é sobre integridade. É sobre a promessa que uma marca faz, e o compromisso diário, muitas vezes invisível, árduo e até impopular, de cumpri-la. Cada interação com o público é um teste dessa integridade. E esse teste não se vence com frases de efeito, mas com atitudes consistentes. Ou seja, marca não é o que se diz com o microfone ligado; é o que se confirma quando ninguém está olhando.

Novo recurso do Spotify permite personalizar a capa de suas playlists direto no app

 Acaba de chegar aos usuários brasileiros um novo recurso do Spotify que permite customizar visualmente a capa de suas playlists diretamente no aplicativo mobile. A funcionalidade é mais uma forma de materializar a personalização da plataforma e conecta estética, música e identidade pessoal.

O recurso oferece uma interface intuitiva e criativa, onde é possível customizar capas com imagens próprias, efeitos de texto, cores, gradientes, elementos gráficos e stickers exclusivos. Tudo isso sem sair do app.

Para usar, basta selecionar uma playlist criada pelo usuário, tocar nos três pontos no canto superior direito e clicar em “Criar capa personalizada”. O resultado pode ser salvo, editado e compartilhado com amigos ou nas redes sociais.

Assets em alta resolução estão disponíveis aqui: [LINK]

Estética e identidade visual são elementos centrais na forma como a Geração Z se conecta com o mundo digital. Essa geração consome, compartilha e interage com música não apenas por afinidade sonora, mas como extensão direta de sua personalidade, humor e valores. A nova funcionalidade do Spotify potencializa essa relação, permitindo que cada playlist carregue também um visual único e pessoal.

Co-branding: estratégia eficiente ou aposta arriscada?

No mundo competitivo dos negócios, muitas marcas buscam se destacar por meio de estratégias inovadoras. O co-branding surge como uma dessas soluções, promovendo parcerias entre empresas para oferecer um produto ou serviço conjunto. No entanto, é necessário analisar e entender se essa estratégia sempre traz benefícios ou pode representar um risco para as marcas envolvidas.

De acordo com a pesquisa realizada pela Visual Objects, 71% dos consumidores são atraídos por co-branding e aprovam esse tipo de parceria entre as empresas. Além disso, essa estratégia pode contribuir e aumentar o engajamento das marcas e também auxiliar para que possam se diferenciar dos concorrentes.

O co-branding é uma ferramenta poderosa, mas precisa ser utilizada com cautela. A ideia de unir duas marcas para agregar valor ao consumidor pode ser vantajosa quando há sinergia entre os parceiros. Parcerias como Carmed, marca de hidratantes labiais da Cimed, e a Fini é um exemplo que pode ser citado. Essa colaboração resultou em um aumento significativo no faturamento da Carmed. Segundo dados divulgados, em 2023, a Cimed registrou um faturamento de R$ 400 milhões com as vendas dos produtos Carmed, representando um crescimento de 1.566% em relação aos R$ 24 milhões faturados no ano anterior.

Outro exemplo que pode ser citado refere-se a parceria entre o Burger King e a influenciadora Mari Maria, resultando no lançamento de uma linha exclusiva de glosses inspirados em sabores do cardápio da rede de fast-food. A principal ideia por trás dessa parceria visava oferecer uma experiência única aos consumidores e explorar novas formas de conexão com o público, além de potencialmente expandir a presença da marca Mari Maria Makeup no mercado internacional, explorando a abrangência global do Burger King.

No entanto, nem toda colaboração resulta em sucesso, e é aqui que os riscos aparecem. Primeiramente, a identidade das marcas envolvidas deve estar alinhada. Quando isso não acontece, a parceria pode parecer forçada e até prejudicial. Um exemplo claro de co-branding mal planejado foi a colaboração entre a Shell e a LEGO, que enfrentou forte rejeição do público devido a questões ambientais. Essa incompatibilidade pode gerar crises de imagem e afastar consumidores fiéis.

Além disso, há o risco de uma das marcas se beneficiar mais do que a outra. Se uma parceria não for bem equilibrada, uma das empresas pode sair fortalecida, enquanto a outra pouco aproveita os benefícios da colaboração. Isso pode gerar conflitos internos e descontentamento entre os envolvidos. Outro ponto de atenção é a dependência excessiva da parceria. Algumas marcas podem se tornar tão associadas a um parceiro que, caso a relação termine, a percepção do público sobre a empresa pode ser impactada negativamente. Isso ressalta a importância de manter uma identidade própria e não depender exclusivamente do co-branding como estratégia de marketing.

Ademais, o co-branding, muitas vezes celebrado como uma estratégia de sucesso entre grandes marcas, pode facilmente se tornar uma ferramenta excludente no mercado. Parcerias entre gigantes consolidam ainda mais sua dominância, deixando empresas menores à margem dessa prática. No entanto, marcas de menor porte podem contornar essa barreira ao buscar alianças estratégicas com negócios complementares dentro de seu nicho, explorando valores autênticos e propostas inovadoras. Ao invés de depender da validação de players maiores, parcerias bem planejadas entre pequenas e médias empresas podem gerar impacto real, desde que sejam pautadas na relevância para o público e na construção de uma identidade conjunta forte.

Por fim, o co-branding deve ser adotado com planejamento estratégico e análise cuidadosa dos riscos. Quando bem executado, pode ser uma excelente forma de gerar inovação, expandir mercados e fortalecer marcas. No entanto, sem um alinhamento adequado, pode se tornar um tiro no pé. Antes de apostar nessa estratégia, é essencial avaliar a compatibilidade entre as marcas e garantir que os benefícios sejam mútuos. Afinal, a estratégia depende da construção de uma parceria autêntica e relevante para o consumidor.

ADSPLAY contrata para áreas Financeira e Marketing

A ADSPLAY, hub de mídia que oferece soluções do topo ao fundo do funil, contratou João Cirino para ser seu Diretor Financeiro. A empresa também chamou Mikaelly Lira, por meio do programa Jovem Aprendiz, para atuar no Departamento de Marketing.

Formado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis e com MBA em Economia e Finanças pela FGV, Cirino foi CFO na Arrow Eletronics e na OMRON Eletronics, além de ter passagens pela GM, Nestlé e Publicis. Nessas companhias, atendeu clientes como HO, Nestlé, GM, Mercedes Benz e Hospital Sírio Libanês. O profissional foi responsável pela formação do CSC (Centro de Serviços Compartilhados) da GM para toda a América Latina na sede de São Caetano do Sul (SP), pela implantação do SAP (Systems, Applications, and Products in Data Processing) para todas as plantas da Nestlé como key user e participou do M&A da Nidec com a OMRON. 

“Estou bastante empolgado. Cheguei para fazer toda a implementação de controladoria e de governança, o que é um desafio bem grande porque envolve todos os processos da área de finanças e de outras áreas também. Com certeza, virão bons frutos pela frente”, fala. 

Mikaelly está no Ensino Médio e tem expectativa de crescer com a ADSPLAY. “Desde que conheci a ADSPLAY, enxerguei nela uma grande oportunidade de crescimento profissional e pessoal. Estou motivada e com muita vontade de aprender, contribuir e evoluir junto com a equipe. Acredito no potencial da empresa e no impacto das ideias inovadoras que estamos construindo. Meu objetivo é crescer com a empresa, fazendo parte de cada conquista e somando forças para alcançar resultados ainda maiores”, afirma.

Golpistas usam a onda dos bonecos Labubu em sites de fraude em português

A Kaspersky detectou uma proliferação de plataformas fraudulentas que se passam por revendedores legítimos dos bonecos Labubu em sites ilegítimos. Os criminosos instigam fãs com ofertas falsas para coletar informações financeiras sigilosas de compradores em sites de golpes em português, espanhol, húngaro e francês, que imitam a identidade visual de revendedores confiáveis.

Os bonecos Labubu, criados por Kasing Lung, vem cativando um público global. A emoção da “caixa surpresa” e a chance de encontrar edições raras, valorizadas em até US$ 3 mil, criaram um terreno fértil para golpistas explorarem a alta demanda.

A Kaspersky identificou sites de golpes em português, espanhol, húngaro e francês, que imitam a identidade visual de revendedores confiáveis, como o Pop Mart (o revendedor oficial e criador dos bonecos Labubu). Esses sites fraudulentos frequentemente oferecem descontos tentadores ou “edições exclusivas” dos bonecos para induzir as vítimas a inserirem dados de cartões bancários ou outras informações pessoais.
 

Site em português vende “produtos originais importados do Japão” por R$ 47,90

Por exemplo, um site em português alega ser uma “loja oficial Labubu” e vende “produtos originais importados do Japão” em oferta especial por R$ 47,90. Outro site em espanhol diz vender “originais Labubu” e descreve a história por trás da criação dos bonecos, oferecendo diversos bonecos por “preços especiais” que variam de US$ 30 a US$ 79,99.

Gosto sempre de reiterar a expressão: `quando a esmola é demais, o santo desconfia`. Vemos ofertas com descontos urgentes o tempo todo, que se aproveitam da ansiedade dos compradores para, neste caso, conseguir bonecos raros. Essas plataformas fraudulentas agora aparecem em vários idiomas, o que amplia seu alcance”, comenta Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina. “Recomenda-se que os fãs comprem bonecos Labubu somente de revendedores confirmados, como os canais oficiais do Pop Mart, depois de verificar a autenticidade da URL do site, e evitem interagir com sites que parecem suspeitos.”

Para proteger-se contra esses golpes, a Kaspersky recomenda:

  • Compre apenas de revendedores oficiais: Compre apenas de revendedores autorizados e verificados.
  • Verifique a URL do site: Antes de fazer qualquer compra, certifique-se de que a URL do site é legítima e não contém erros de digitação ou caracteres incomuns.
  • Desconfie de ofertas muito boas para serem verdade: Descontos excessivos ou “edições exclusivas” em sites desconhecidos são um forte indicativo de fraude.
  • Use soluções de segurança: Mantenha um software de segurança robusto em seus dispositivos para detectar e bloquear sites de phishing e malware.
  • Nunca compartilhe informações pessoais ou financeiras em sites suspeitos: Seja cauteloso ao inserir dados de cartão de crédito ou outras informações sensíveis.

Demanda por gestão da continuidade de negócios cresce com crise cibernética e nova pressão regulatória

Nos últimos meses, empresas brasileiras têm intensificado sua procura por serviços especializados em gestão da continuidade de negócios (GCN). Esse aumento significativo é reflexo direto do crescimento exponencial dos ataques cibernéticos no país, especialmente de ransomware, e do rigor cada vez maior da fiscalização promovida pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Apenas em 2024, o Brasil registrou mais de 700 milhões de ataques cibernéticos, indicando cerca de 1.400 incidentes por minuto. Esse cenário alarmante pressiona organizações a buscarem estratégias mais robustas para garantir a continuidade operacional em face de ameaças e crises cada vez mais frequentes.

A alta nos ataques de ransomware, em particular, trouxe à tona um dos maiores riscos enfrentados pelas empresas atualmente. Nessa modalidade criminosa, sistemas corporativos são invadidos e seus dados criptografados, levando à interrupção total ou parcial das operações até o pagamento de resgate. Além do dano financeiro direto, há perdas indiretas e intangíveis significativas, como a deterioração da confiança dos clientes e parceiros comerciais. Estima-se que incidentes desse tipo tenham causado prejuízos bilionários ao mercado brasileiro apenas no último ano, impulsionando decisores empresariais a reavaliarem suas posturas diante do risco operacional.

Paralelamente, a ANPD intensificou suas ações fiscalizatórias ao longo de 2024 e início de 2025, principalmente relacionadas ao cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Empresas têm enfrentado sanções severas por não possuírem mecanismos adequados de segurança e continuidade operacional, especialmente diante da constatação de vulnerabilidades que expõem dados pessoais. Esta postura rigorosa, antes mais flexível, agora demanda das organizações brasileiras uma abordagem estruturada e coerente na gestão de incidentes e crises, elevando a importância estratégica da GCN.

GCN como ferramenta preventiva

Nesse contexto, cresce a importância da gestão da continuidade de negócios, não apenas como uma medida reativa, mas principalmente como uma ferramenta preventiva essencial. Uma GCN bem implementada permite que empresas se recuperem rapidamente de incidentes, minimizando danos financeiros e preservando sua reputação junto ao mercado. Trata-se de uma prática corporativa integrada que identifica, avalia e prepara organizações para responder eficazmente diante de qualquer interrupção crítica nas operações, garantindo o menor tempo possível de indisponibilidade.

Implementar uma estratégia eficaz de GCN começa por uma análise profunda dos riscos, na qual se identificam claramente os processos críticos da organização e o impacto potencial em caso de interrupção. Esse primeiro passo determina quais operações precisam ser priorizadas em uma situação de crise. Posteriormente, elabora-se o plano de continuidade, que detalha procedimentos claros e específicos para serem adotados durante eventos disruptivos, permitindo respostas rápidas e coordenadas.

A etapa seguinte, e talvez uma das mais subestimadas pelas empresas, é o treinamento frequente e as simulações práticas. Muitos planos de continuidade falham não por falhas técnicas, mas pela falta de familiaridade das equipes com os procedimentos previstos. Por isso, é fundamental que todos os envolvidos estejam continuamente preparados para agir conforme planejado, garantindo que os protocolos sejam executados de maneira fluida e eficaz quando realmente necessários.

Outro aspecto que reforça a relevância da GCN são as regulamentações específicas que estão sendo cada vez mais exigidas pelo mercado e órgãos regulatórios, tais como a ISO 22301, padrão internacional que estabelece requisitos detalhados para sistemas de gestão da continuidade de negócios. Empresas alinhadas a esses padrões conseguem não só mitigar riscos internos, mas também conquistar maior confiança junto a parceiros comerciais, investidores e clientes, fortalecendo sua posição no mercado.

Consultorias especializadas desempenham um papel central na implementação bem-sucedida da GCN, trazendo experiência técnica e visão estratégica para o planejamento e execução dessas iniciativas. Essas empresas apoiam as organizações desde a avaliação de risco inicial até o desenvolvimento de planos personalizados e treinamentos específicos, assegurando que as soluções adotadas estejam alinhadas às melhores práticas internacionais e às exigências regulatórias locais.

A conclusão é clara: o aumento da demanda por serviços de gestão da continuidade de negócios é um indicador inequívoco de que empresas brasileiras estão amadurecendo em relação à percepção dos riscos operacionais e cibernéticos. Este cenário demanda uma resposta estratégica, integrada e contínua por parte das organizações, que precisam estar preparadas não apenas para responder rapidamente aos incidentes, mas para garantir a sustentabilidade das operações no longo prazo. Investir em uma sólida estratégia de continuidade de negócios é proteger o presente e assegurar o futuro das organizações diante das inevitáveis incertezas e ameaças que o ambiente corporativo contemporâneo apresenta.

Por Sylvio Sobreira Vieira, CEO & Head Consulting da SVX Consultoria

A importância do atendimento ao cliente para o jurídico das empresas

Em um mercado cada vez mais competitivo, a experiência do cliente deixou de ser um diferencial para se tornar uma estratégia essencial de negócio. O Relatório do Varejo 2022, produzido por Adyen e KPMG, aponta que 81% dos consumidores brasileiros não voltam a comprar de uma marca após uma experiência negativa, evidenciando o impacto direto do atendimento na fidelização. Mais do que reter clientes, um suporte de qualidade também atua como linha de defesa preventiva, reduzindo o volume de processos judiciais e protegendo tanto a reputação quanto os recursos da empresa. A integração entre as áreas de atendimento e jurídico, somada ao uso inteligente da tecnologia, permite transformar potenciais conflitos em oportunidades de melhoria e reconquista de confiança. No entanto, alcançar esse nível de maturidade exige planejamento estratégico, investimento contínuo e a superação de barreiras organizacionais. 

A decisão entre manter um serviço ao consumidor interno ou optar pela terceirização vai muito além de uma simples escolha binária. Essa decisão deve levar em conta a estratégia geral da empresa, a complexidade dos produtos ofertados e, sobretudo, a prioridade dada à experiência do cliente. Em entrevista, Vinicius Sala, executivo e advogado com ampla experiência em compliance, compartilhou que sua experiência com equipes de atendimento internas foi altamente positiva. Ele destacou que a integração estreita entre os setores de atendimento e jurídico não só facilitou a identificação de padrões de conflitos, mas também acelerou a resolução de problemas e fortaleceu as defesas jurídicas. Embora, em determinadas ocasiões, a terceirização tenha sido considerada, a decisão final foi manter o suporte internamente, valorizando a proximidade, a agilidade e o rigoroso controle de qualidade proporcionados por esse modelo.

O Nubank é um exemplo emblemático de como um atendimento bem estruturado pode mitigar riscos jurídicos e fortalecer a reputação da marca. Desde 2014, a empresa adota uma abordagem centrada no usuário, com iniciativas personalizadas como os famosos “WOWs” — ações que surpreendem positivamente o consumidor. Um caso marcante foi o envio de “cartões para cachorro” a clientes que relataram danos causados por seus pets, uma solução criativa que gerou alto engajamento e reduziu o número de reclamações formais. Segundo um estudo da Forrester, cerca de 40% das empresas com foco na experiência do cliente apresentam crescimento de receita acima da média. Nesse contexto, a excelência na interação com os usuários não apenas aumenta a confiança e a satisfação do consumidor, como também desempenha um papel estratégico na prevenção de litígios, evidenciando os benefícios concretos de uma cultura organizacional verdadeiramente centrada no usuário.

A tecnologia, especialmente por meio da inteligência artificial (IA), potencializa ainda mais essa integração. As ferramentas de IA podem analisar grandes volumes de dados provenientes dos canais de suporte, detecta tendências, recorrências e possíveis falhas nos processos. Com essas informações em mãos, a empresa ganha agilidade na tomada de decisão e pode implementar ações corretivas de forma mais eficaz. Por exemplo, a empresa brasileira de delivery iFood, utiliza IA para monitorar reclamações em tempo real, permitindo intervenções preventivas. No entanto, a tecnologia sozinha é insuficiente: sem equipes treinadas e uma cultura centrada no cliente, ferramentas de IA podem amplificar problemas, como respostas genéricas que irritam consumidores. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) também impõe exigências: dados de usuários devem ser gerenciados com rigor, e falhas na integração podem levar a multas.

Em última análise, um suporte bem estruturado desempenha um papel crucial na redução de processos judiciais e na construção de uma imagem sólida no mercado. A vivência do usuário é um fator determinante para o sucesso dos negócios, e a forma como a empresa se relaciona com seu público exerce um papel fundamental nesse processo. A integração entre os setores responsáveis pela escuta ativa e pela gestão jurídica pode não apenas resolver problemas antes que se tornem litígios, mas também consolidar a credibilidade institucional. Em um cenário onde a percepção do consumidor é cada vez mais valorizada, investir em interações de excelência é uma estratégia que vale a pena.

Brasileiros buscam equilíbrio mental e valorizam pausas apoiadas pelas empresas, aponta estudo

Em um cenário de excesso de estímulos e rotinas aceleradas, o desejo por equilíbrio mental tem feito das viagens muito mais do que lazer, mas parte essencial do cuidado com a saúde emocional. Uma pesquisa global encomendada pela Booking.com mostra que 79% dos brasileiros têm nas viagens sua principal estratégia de bem-estar em 2025.

O levantamento também indica que 15% dos brasileiros pretendem realizar ao menos uma viagem solo de lazer este ano, com destaque entre os jovens da Geração Z (17%) e o público masculino (18%).

Esses dados abrem espaço para uma discussão relevante sobre como as empresas podem contribuir para o equilíbrio emocional dos colaboradores. Para Bruno Carone, CEO e cofundador do Férias & Co., plataforma de benefícios corporativos de viagens, a resposta está na forma como as organizações incentivam as pausas.

“Viajar é uma forma de desacelerar, reorganizar prioridades e voltar com mais clareza e energia. Empresas que oferecem esse tipo de benefício mostram que se importam genuinamente com o bem-estar de seus times”, afirma Carone. O executivo explica que é muito importante que as empresas estejam atentas para incluir viagens como benefício corporativo, com acesso facilitado a hospedagens com tarifas negociadas e suporte na organização de pausas planejadas. 

De acordo com pesquisa do Férias e Co. em conjunto com a USP, 94% dos funcionários acreditam que tirar férias impacta positivamente na produtividade; 66% dos assinantes afirmam que com o benefício do Férias & Co. eles possuem um maior engajamento no trabalho, enquanto 60% dos assinantes afirmam que com o Férias & Co. eles possuem um menor interesse em procurar outro emprego “O impacto não é apenas emocional, pois investir nesse tipo de experiência melhora o engajamento, contribui para a retenção de talentos e reforça a marca empregadora”, conclui o CEO.

O que buscam os viajantes?

A maior parte dos viajantes buscam por relaxamento (62%), seguido de vontade de conhecer novos destinos nacionais (45%) ou internacionais (40%), conectar-se com a natureza (41%) e reencontrar pessoas queridas (36%).

Mesmo em viagens solo, 55% dos brasileiros apontam que buscaram conhecer novas pessoas e 43% participaram de atividades sociais, como passeios guiados, cafés e conversas com moradores locais. Além da experiência em si, os critérios mais valorizados ao escolher o destino são segurança (76%) e custo-benefício (75%).

“Oferecer um benefício de viagem vai muito além de bonificar. É reconhecer que saúde mental e tempo de qualidade são fatores estratégicos de produtividade e satisfação”, conclui Bruno Carone.

Planejar e Ade Sampa promovem workshops gratuitos de educação financeira para empreendedores

A Planejar (Associação Brasileira de Planejamento Financeiro), em parceria com a Agência São Paulo de Desenvolvimento (Ade Sampa), ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, segue com a iniciativa Academia de Finanças, um programa que oferece workshops e consultorias individuais gratuitas voltadas à educação financeira e gestão de negócios para micro e pequenos empreendedores da cidade de São Paulo.

Após o sucesso das primeiras turmas, o programa anunciou a abertura de oito novas ações presenciais ao longo do mês de junho, que acontecerão nos dias 13 e 14, em diferentes unidades dos Espaços Colaborativos de Trabalho – os TEIAs. As inscrições podem ser feitas até um dia antes de cada atividade, por meio do site app.adesampa.com.br, e são abertas a pessoas a partir de 16 anos.

O programa Academia de Finanças tem como objetivo fortalecer a economia local, oferecendo orientação prática sobre a importância do planejamento financeiro eficiente e saudável. O foco está na capacitação para uma gestão mais consciente, que promova a longevidade dos negócios e gere impacto sustentável nos territórios atendidos.

Segundo Thais Pessoa, coordenadora de Conscientização Financeira da Planejar, a iniciativa é uma forma concreta de contribuir com o desenvolvimento econômico local. “Reunimos planejadores financeiros altamente qualificados, todos voluntários, para apoiar os empreendedores em uma das áreas mais sensíveis da gestão: a organização das finanças. Nosso papel é instrumentalizar esses negócios para que cresçam de forma sustentável e consigam enfrentar os desafios do mercado”, afirma.

Para Rodrigo Goulart, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Paulo, a educação financeira é um elemento crucial para o desenvolvimento dos negócios. “Educação financeira é um pilar fundamental para o crescimento de qualquer negócio e com o Academia de Finanças, estamos democratizando o acesso a consultorias especializadas, fortalecendo os pequenos empreendedores e promovendo uma economia local mais saudável e estruturada”. 

Além das consultorias individuais oferecidas por profissionais CFP® ️ (Certified Financial Planner), a iniciativa contempla materiais educativos, atividades de educação comunitária e o estímulo à criação de redes de apoio e cooperativas locais, promovendo a partilha de recursos e a disseminação do conhecimento em finanças.

As ações acontecem mensalmente nas unidades dos TEIAs, sempre com o acompanhamento de planejadores financeiros certificados. 

A iniciativa abrirá novas turmas a cada mês até o final de 2025, ampliando o alcance do programa e oferecendo oportunidades contínuas de capacitação para os empreendedores da capital. 

Serviço – Novas turmas de junho:

● TEIA Santo Amaro

Endereço: Praça Salim Farah Maluf – Santo Amaro

Data: 13/06 (sexta-feira)

Horário: 9h às 12h

OBS.: Por estar localizado dentro do Centro de Cidadania da Mulher, as atividades realizadas no TEIA Santo Amaro são exclusivas para mulheres.

● TEIA Heliópolis

Endereço: Estrada das Lágrimas, 2385 – São João Clímaco – CEU Heliópolis

Data: 13/06 (sexta-feira)

Horário: 10h às 13h

● TEIA Green Sampa (Pinheiros)

Endereço: R. Sumidouro, 580 – Pinheiros

Data: 13/06 (sexta-feira)

Horário: 10h às 13h

● TEIA Green Sampa (Pinheiros)

Endereço: R. Sumidouro, 580 – Pinheiros

Data: 13/06 (sexta-feira)

Horário: 14h às 17h

● TEIA Lapa

Endereço: R. Catão, 611 – Vila Romana – Biblioteca Mário Schenberg

Data: 13/06 (sexta-feira)

Horário: 15h às 18h

● TEIA Cachoeirinha

Endereço: Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades – Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso

Data: 14/06 (sábado)

Horário: 10h às 13h

● TEIA Vergueiro

Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade – Centro Cultural São Paulo

Data: 14/06 (sábado)

Horário: 10h às 13h

● TEIA Vergueiro

Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade – Centro Cultural São Paulo

Data: 14/06 (sábado)

Horário: 14h às 17h

Inscrições para qualquer turma devem ser feitas até um dia antes da atividade por meio do site: app.adesampa.com.br 

Pague Menos e Extrafarma são indicadas ao Prêmio Reclame Aqui 2025

A rede de farmácias Pague Menos e Extrafarma, segunda maior rede do varejo farmacêutico do país, foi indicada ao Prêmio Reclame Aqui 2025 nas categorias “Drogarias e Farmácias – Grandes Operações” e “Drogarias e Farmácias”, respectivamente. Este ano, o Prêmio celebra 15 anos, consolidando sua posição como o maior e mais importante reconhecimento de atendimento e reputação do Brasil, no qual os consumidores elegem as empresas que oferecem as melhores experiências e resolvem problemas com eficiência.
 

Em 2024, a Extrafarma consagrou-se como a grande campeã da categoria “Farmácias”, enquanto a Pague Menos foi vice-campeã na categoria “Farmácias – Grandes Operações”. Na última edição, a iniciativa contou com mais de 15 milhões de votos, distribuídos em mais de 300 categorias.
 

“Para nós, é um orgulho imenso em mais uma vez figurar na lista entre as empresas que mais têm a confiança do consumidor no setor farmacêutico. A indicação endossa a nossa credibilidade, ética, respeito, atendimento de excelência, escuta ativa ao nosso cliente e paixão pelo trabalho que desenvolvemos, levando saúde com amor para todos os brasileiros. Esse reconhecimento faz parte de um trabalho em conjunto, feito por todas as áreas da Companhia, reforçando o nosso comprometimento em manter um relacionamento de confiança com todos os nossos consumidores. Esse é o caminho para construir um futuro com muitos frutos”, explica Camilo Frigo, diretor de novos negócios da Pague Menos.
 

Votação

A fase para a votação popular inicia no dia 1º de setembro de 2025 e vai até 31/10, às 23h59. A votação ocorre exclusivamente no site do Prêmio Reclame AQUI. Para conhecer os indicados de todas as categorias e votar, clique aqui. 
 

Premiação

O evento de premiação será realizado em dezembro de 2025, homenageando todas as empresas indicadas, além de anunciar os vencedores de todas as categorias.

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