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As quatro maiores dificuldades das startups no acesso ao crédito

No Brasil, onde 99% das empresas são de pequeno e médio porte e respondem por mais da metade dos empregos formais, o acesso ao crédito ainda é um dos maiores desafios para os negócios. O problema não é novo, mas se mantém como uma barreira invisível que sufoca oportunidades, limita investimentos e reduz o potencial de crescimento.

Segundo dados do SEBRAE, existem 6,4 milhões de estabelecimentos no país, desse total, mais de 6 milhões são pequenas e médias empresas. Mas, na prática, grande parte dessas empresas esbarra em um mercado financeiro estruturado para atender gigantes, não pequenos empreendedores.

Quem comenta o assunto é o especialista Gabriel César, CEO da M3 Lending, fintech que facilita o acesso ao crédito para empresas. Ele aponta algumas das principais dificuldades enfrentadas pelas PMEs, como a burocracia, as exigências rigorosas e a falta de histórico de crédito, barreiras que limitam o crescimento dessas empresas. Mas não se preocupe, há alternativas para superá-las. Confira:

1 – Exigência de garantias

A exigência de garantias é um dos maiores desafios enfrentados pelas PMEs na busca por crédito. A maioria dessas empresas não dispõe de bens ou ativos suficientes para oferecer aos bancos, o que restringe suas opções de financiamento e torna o crédito inacessível para negócios, principalmente aqueles em fase de consolidação. Esse cenário limita o crescimento das empresas, uma vez que, sem o acesso a crédito adequado, elas enfrentam dificuldades para investir em expansão, modernização ou melhorar sua competitividade.

Além disso, como as PMEs são consideradas mais arriscadas devido à sua natureza e porte, as instituições financeiras tendem a exigir garantias mais robustas, como imóveis ou equipamentos de valor elevado, o que muitas vezes não está ao alcance dessas empresas. Isso faz com que muitos empreendedores fiquem fora do radar das linhas de crédito tradicionais.

2 – Histórico de crédito

Outro grande desafio enfrentado pelas PMEs é a ausência de um histórico de crédito, fator que dificulta o acesso a financiamentos. Para construir uma boa reputação financeira, as empresas precisam obter crédito, mas, sem um histórico prévio, os bancos frequentemente recusam empréstimos. Esse ciclo vicioso impede o crescimento dos pequenos negócios, limitando suas oportunidades de expansão e investimento.

Além disso, muitos empreendedores enfrentam dificuldades para comprovar sua capacidade de gestão financeira e de gerar lucro, fatores importantes para a obtenção de crédito. Assim, as alternativas, como o crédito pessoal, muitas vezes são mais caras e não são ideais para sustentar o crescimento de longo prazo da empresa.

3 – Desorganização financeira

A desorganização financeira também é um gargalo quando o assunto é a busca por crédito. A carência de informações precisas e bem estruturadas dificulta a análise da saúde financeira da empresa pelos bancos. “Sem balanços organizados e documentação formalizada, muitos negócios sequer conseguem iniciar um pedido de crédito. A dificuldade em cumprir as exigências burocráticas não só atrasa o processo, mas também frustra empreendedores, que acabam perdendo tempo e oportunidades”, explica César.

Portanto, a organização financeira não deve ser vista apenas como uma questão burocrática, mas como uma ferramenta estratégica para o sucesso da empresa. A adoção de boas práticas de gestão financeira, como a manutenção de registros contábeis rigorosos, o planejamento de fluxo de caixa e a organização das obrigações fiscais, é essencial para não só facilitar o acesso ao crédito, mas também para garantir a sustentabilidade e o crescimento do negócio a longo prazo.

4 – Escolha da linha errada

Além disso, escolher a linha de crédito errada pode se transformar em uma verdadeira armadilha. “Taxas de juros elevadas e prazos desalinhados com o fluxo de caixa frequentemente resultam em um desequilíbrio financeiro ainda mais grave para as PMEs”, alerta o CEO. Para aquelas que já enfrentam dificuldades, como dívidas pendentes e um histórico de inadimplência, o desafio se torna ainda maior. “Empresas com problemas financeiros são vistas como alto risco, e a resposta dos bancos costuma ser sempre a mesma: negativa”, completa.

Além disso, muitas instituições financeiras oferecem linhas de crédito que parecem vantajosas à primeira vista, mas que, ao longo do tempo, se revelam prejudiciais. A falta de uma análise mais detalhada do perfil financeiro da empresa pode resultar em condições de pagamento incompatíveis com a capacidade de geração de receita das PMEs. Essa falta de planejamento adequado pode, inclusive, levar à falência de negócios que, em outras circunstâncias, teriam capacidade de se reerguer.

Plataformas auxiliam com valores mais altos e juros mais baixos

Dessa forma, alternativas como fintechs e plataformas de crédito digital vêm ganhando força. A M3 Lending, por exemplo, aposta em um modelo de conexão direta entre empresas que precisam de crédito e investidores que buscam rentabilidade. “As taxas de juros são 22% menores do que as praticadas pelos bancos convencionais, além de um processo digital e desburocratizado”, afirma César.

A proposta da fintech é destravar o crédito para PMEs de forma acessível, transparente e menos burocrática. “Nosso objetivo é dar às pequenas e médias empresas a chance de crescer sem ficarem reféns de um sistema que muitas vezes não as enxerga como prioridade. A tecnologia permite isso, e estamos aqui para fazer essa ponte”, conclui o CEO.

Fundada em Belo Horizonte (MG), a M3 Lending iniciou suas operações em 2021. A fintech conecta pequenas e médias empresas em busca de crédito a investidores, principalmente pessoas físicas, que desejam destinar capital para esses negócios. Com apenas R$ 250, qualquer investidor pode participar da plataforma e diversificar seus investimentos, ao mesmo tempo em que impulsiona o crescimento de empreendedores brasileiros.

Atualmente, já são mais de 2 mil pessoas conectadas à M3, tanto como tomadoras de crédito quanto investidores, informa o CEO. “É um modelo de financiamento mais inclusivo, conectando, de um lado, quem precisa de capital de giro, de outro, quem pretende investir, contribuindo com o crescimento das empresas.”

Entre os principais motivos para a busca de crédito, segundo a empresa, estão: compra de novos estoques (20%), a abertura de novas unidades (25%), a ampliação das instalações (15%) e a expansão das operações (40%). “Isso mostra que as empresas estão buscando crédito para crescer e fortalecer o capital de giro”, destaca Gabriel Sousa César, CEO da M3.

Dessa forma, a fintech consegue oferecer melhores condições de crédito – inclusive em comparação com os bancos convencionais. Para um mesmo caso, o montante colocado à disposição pode ser mais de 50% superior ao que uma instituição financeira tradicional ofereceria, calcula o CEO.

IA no atendimento ao cliente: uma nova era de experiências personalizadas

Não há dúvidas de que a inteligência artificial (IA) está transformando o cenário do atendimento ao cliente, impulsionada por avanços tecnológicos que redefinem a interação entre empresas e consumidores. No entanto, a implementação da IA no atendimento não é uma jornada isenta de desafios e requer uma compreensão profunda de suas nuances e potencialidades.

Se, há pouco tempo, a IA era vista com ceticismo, hoje ela se consolida como uma ferramenta indispensável. O mercado está em constante ebulição, com novidades surgindo a cada semana. Essa rápida evolução exige que as empresas se mantenham atualizadas e adaptáveis para aproveitar ao máximo os benefícios dessa inovação.

Entre as diversas vantagens da IA, está a capacidade de tirar a frieza da tecnologia, proporcionando uma experiência mais humana e personalizada. Ao contrário de um chatbot tradicional, que exige que o cliente siga um script pré-definido, a IA pode iniciar uma conversa de forma natural e amigável, criando um senso de conexão e confiança.

Uma das principais discussões no campo da IA no atendimento gira em torno da distinção entre chatbots tradicionais e soluções baseadas em IA. Enquanto os chatbots se destacam na inteligência de processos, automatizando tarefas como a emissão de segundas vias de boletos, a IA oferece uma inteligência conversacional, capaz de compreender nuances da linguagem humana e adaptar as respostas de acordo com o contexto. A IA, ao contrário de um chatbot com respostas pré-definidas, pode corrigir erros de digitação, entender a intenção do cliente e oferecer soluções personalizadas. Essa capacidade de adaptação e aprendizado contínuo eleva a experiência do cliente a um novo patamar, tornando a interação mais fluida e eficiente.

A IA também pode ser utilizada para analisar dados e identificar padrões de comportamento do cliente, o que permite que as empresas personalizem ainda mais o atendimento, oferecendo soluções e recomendações sob medida. Além disso, a IA pode ser utilizada para otimizar processos internos, identificar gargalos e melhorar a eficiência do atendimento.

Nem tudo são flores

No entanto, é preciso cautela. É fundamental criar balizadores para evitar que a IA se desvie do tema ou forneça informações incorretas. Em áreas sensíveis, como pagamentos e dados pessoais, a calibração da IA deve ser ainda mais rigorosa para garantir a precisão das informações.

Já a segurança de dados é uma preocupação central na era da IA. Ao usar plataformas de IA, é crucial garantir que os dados sejam protegidos por protocolos de segurança robustos. A escolha da plataforma também é um fator determinante, pois algumas oferecem maior segurança e privacidade dos dados do que outras.

No entanto, é importante lembrar que a IA não é uma solução mágica: não possui alma, nem pode substituir completamente o toque humano no atendimento. Em situações que exigem empatia, compreensão e sensibilidade, a presença de um agente humano é fundamental.

O futuro da IA no atendimento reside na combinação da inteligência artificial com a inteligência humana. A IA pode automatizar tarefas repetitivas, analisar dados e personalizar experiências, enquanto os agentes humanos podem lidar com situações complexas, oferecer suporte emocional e construir relacionamentos duradouros com os clientes.

Importante destacar que, para que a IA seja implementada com sucesso no atendimento, é fundamental que as empresas estejam preparadas. Para isso, é preciso ter uma estrutura de dados organizada, processos bem definidos e uma cultura de inovação. As companhias que não se prepararem para a era da IA correm o risco de ficar para trás.

Em suma, a IA está transformando o atendimento ao cliente de forma profunda e irreversível. As empresas que souberem aproveitar ao máximo o potencial da IA estarão melhor posicionadas para oferecer experiências personalizadas, otimizar processos e construir relacionamentos duradouros com os clientes. No entanto, o sucesso da IA no atendimento depende da sua combinação com a inteligência humana, da ética na utilização dos dados e do compromisso com a excelência no atendimento.

Oracle anuncia os resultados financeiros do 4º trimestre fiscal e do ano fiscal de 2025

A Oracle Corporation (NYSE: ORCL) anuncia os resultados do quarto trimestre fiscal e do ano fiscal completo de 2025. As receitas trimestrais totais aumentaram 11% em relação ao ano anterior (em dólares e em moeda constante), totalizando US$ 15,9 bilhões. As receitas de serviços em nuvem e suporte a licenças aumentaram 14% (em dólares e em moeda constante), alcançando US$ 11,7 bilhões. As receitas de licenças em nuvem e licenças locais cresceram 9% em dólares e 8% em moeda constante, totalizando US$ 2,0 bilhões.

O lucro operacional GAAP no 4º trimestre foi de US$ 5,1 bilhões. O lucro operacional não-GAAP foi de US$ 7,0 bilhões, um aumento de 5% em dólares e 4% em moeda constante. O lucro líquido GAAP foi de US$ 3,4 bilhões e o lucro líquido não-GAAP foi de US$ 4,9 bilhões. O lucro por ação GAAP foi de US$ 1,19, enquanto o lucro por ação não-GAAP foi de US$ 1,70.

As receitas diferidas de curto prazo somaram US$ 9,4 bilhões. O fluxo de caixa operacional durante o ano fiscal de 2025 foi de US$ 20,8 bilhões, um aumento de 12% em dólares.

As receitas totais do ano fiscal de 2025 cresceram 8% em dólares e 9% em moeda constante, totalizando US$ 57,4 bilhões. As receitas de serviços em nuvem e suporte a licenças aumentaram 12% em dólares e moeda constante, alcançando US$ 44,0 bilhões. As receitas de licenças em nuvem e locais aumentaram 2% em dólares e 3% em moeda constante, totalizando US$ 5,2 bilhões.

O lucro operacional GAAP no ano fiscal de 2025 foi de US$ 17,7 bilhões, e o lucro operacional não-GAAP foi de US$ 25,0 bilhões. O lucro líquido GAAP foi de US$ 12,4 bilhões, enquanto o lucro líquido não-GAAP foi de US$ 17,3 bilhões. O lucro por ação GAAP foi de US$ 4,34, e o lucro por ação não-GAAP foi de US$ 6,03.

“O ano fiscal de 2025 foi muito bom – mas acreditamos que o de 2026 será ainda melhor, com taxas de crescimento de receita muito maiores”, disse Safra Catz, CEO da Oracle. “Esperamos que nossa taxa de crescimento total em nuvem – aplicações mais infraestrutura – aumente de 24% em 2025 para mais de 40% em 2026. A taxa de crescimento da infraestrutura em nuvem deve subir de 50% em 2025 para mais de 70% em 2026. E as obrigações de desempenho remanescente (RPO) provavelmente crescerão mais de 100% em 2026. A Oracle está a caminho de se tornar não apenas a maior empresa de aplicações em nuvem do mundo, mas também uma das maiores de infraestrutura em nuvem.”

“A receita de banco de dados MultiCloud com Amazon, Google e Azure cresceu 115% do 3º para o 4º trimestre”, disse Larry Ellison, presidente do conselho e CTO da Oracle. “Atualmente temos 23 datacenters MultiCloud em operação e outros 47 em construção para os próximos 12 meses. Esperamos que o crescimento de receita em MultiCloud continue com taxas de 3 dígitos em 2026. A receita de datacenters Oracle Cloud@Customer cresceu 104% ano a ano. Temos 29 datacenters dedicados Cloud@Customer ativos e outros 30 em construção para 2026. A receita de consumo da Oracle Cloud Infrastructure cresceu 62% no 4º trimestre. Esperamos um crescimento ainda mais acelerado em 2026. As taxas de crescimento da OCI estão disparando – assim como a demanda.”

O conselho de administração declarou um dividendo trimestral em dinheiro de US$ 0,50 por ação ordinária em circulação. O pagamento será feito aos acionistas registrados no encerramento do expediente de 10 de julho de 2025, com data de pagamento em 24 de julho de 2025.

Conferência de Resultados e Webcast

A Oracle realizou uma teleconferência e webcast para discutir os resultados. A transmissão ao vivo e a gravação estão disponíveis no site de Relações com Investidores da Oracle em: www.oracle.com/investor.

TOTVS lança soluções com IA para o setor de Distribuição

A TOTVS, maior empresa de tecnologia do Brasil, apresenta novas soluções com Inteligência Artificial especializadas para o setor de Distribuição, em parceria com a N3urons. As soluções são Inteligência de Vendas by N3urons, um assistente de IA Generativa para alavancar as vendas e aumentar as margens de negócios,e Automação de Vendas by N3urons, uma solução para gestão e automação de força de vendas, que otimiza a performance por meio de insights gerados por IA.

“A IA é o caminho para tornar o setor de Distribuição brasileiro mais eficiente, competitivo e conectado com as necessidades do mercado. Estes lançamentos chegam justamente para ajudar as empresas a transformarem dados em ações estratégicas, alavancando os resultados de uma forma nunca antes vista. Ao abandonar processos manuais e abraçar a automatização, o time comercial fica mais livre para fazer o que sabe: construir relacionamentos duradouros com os clientes”, destaca Elói Assis, diretor-executivo de produtos para Distribuição da TOTVS.

Inteligência de Vendas by N3urons é um assistente digital baseado em IA Generativa, auxiliando as equipes comerciais a acessarem e utilizarem os dados a favor das vendas. Integrado ao WhatsApp, o sistema responde a perguntas com rapidez e precisão, oferecendo insights personalizados em tempo real, por texto ou por voz, para auxiliar vendedores a bater metas e fechar negócios mais lucrativos.

A solução possui capacidade de reconhecimento de arquivos, como planilhas, PDF e textos, sendo capaz de gerar automaticamente orçamentos ou pedidos de venda integrados ao ERP ou ao sistema de força de vendas (SFA). Com alta escalabilidade, a ferramenta atende desde pequenos negócios até grandes corporações. O Inteligência de Vendas by N3urons é uma IA corporativa, por isso, seus dados não circulam em plataformas externas, mantendo a segurança das informações e a conformidade com a LGPD.

Automação de Vendas by N3urons, vai muito além que um sistema de automação de força de vendas habitual de mercado. É uma solução que oferece uma abordagem proativa e personalizada para a equipe de vendas, transformando dados em ações estratégicas. Com base em um motor de Sales Performance embarcado, o sistema cruza dados como faturamento, lucratividade (percentual e em valor), positivação e mix positivado para gerar recomendações personalizadas em tempo real, direcionando as equipes de vendas de forma proativa ao longo de todo o ciclo comercial.

A ferramenta conta com machine learning para melhorar continuamente a qualidade dos insights de vendas e permite a identificação de novos clientes potenciais por geolocalização, com base em CNPJs ativos próximos ao vendedor. A solução facilita a geração de pedidos diretamente pelo celular e permite o envio de links de pagamento via WhatsApp, integrados às regras do ERP da empresa. Tudo isso por meio de um app mobile ou desktop, com interface simples e intuitiva.

Outro destaque é a funcionalidade de recomendação de produtos, que indica itens com base no perfil de cada cliente, respeitando as regras de negócio da empresa. A ferramenta também oferece alçada de descontos configurável, permitindo aos vendedores maior autonomia nas negociações, com aprovação automatizada quando necessário.

Para mais informações sobre o portfólio de soluções da TOTVS para Distribuição, acesse o site.

OLX promove experiência exclusiva de velocidade, luxo e networking em Interlagos

A OLX, maior marketplace de classificados para autos do país, realizou uma ação exclusiva no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, no dia 10 de junho. O evento premium, intitulado Conecta Autos Racing Team, reuniu mais de 80 convidados entre executivos de concessionárias, multimarcas, locadoras e formadores de opinião do setor.

O encontro uniu a adrenalina nas pistas a momentos de descontração e networking. Com uma proposta de experiência de marca única e marcante, a ação incluiu a experiência de acelerar na pista de Interlagos, dirigindo carros potentes como Porsche, Ferrari e Lamborghini, com o apoio de pilotos profissionais. “A OLX apoia os profissionais na aceleração dos negócios automotivos, e criou um momento especial para estarmos mais próximos desses parceiros, promovendo emoções e conexões. Interlagos foi o cenário perfeito para oferecer essa experiência de marca inesquecível e reforçar esse relacionamento”, destaca Flávio Passos, VP de Autos do Grupo OLX.

O Conecta Autos Racing contou com ambientes cuidadosamente preparados, com boxes personalizados com a marca OLX, área de descompressão, além de ativações como a customização de jaquetas, transformação da credencial em um troféu exclusivo, além de uma premiação aos pilotos com as melhores performance do dia. A experiência gastronômica foi assinada por Paellas Pepe e Empório Pata Negra. 

Um dos momentos de destaque do dia foi o bate-papo com o jornalista Reginaldo Leme, referência no automobilismo brasileiro, que compartilhou histórias e bastidores de sua carreira. A jornalista e piloto Renata Camargo também marcou presença, registrando os melhores momentos e interagindo com os convidados.

O projeto foi desenvolvido pela Blood em conjunto com o Grupo OLX e executado pela agência, que é referência em eventos e brand experience. Ale Tcholla, sócio e diretor criativo da Blood, destaca que o objetivo era criar uma narrativa capaz de proporcionar um momento que marcasse o público para sempre. “Fizemos uma ativação com foco em criar uma experiência única e inesquecível para quem vive o universo automobilístico diariamente. Sentir a emoção que um carro pode proporcionar para uma pessoa de forma real e legítima em uma das pistas mais emblemáticas do mundo”, conclui.

Destaques do evento:

  • +80 convidados exclusivos
  • 60 voltas rápidas realizadas pelos clientes com pilotos profissionais
  • Gastronomia assinada por Paellas Pepe e Pata Negra

Crédito e juros em pauta no setor logístico

Na última quarta-feira (11), o escritório Cristiano José Baratto Advogados promoveu mais uma edição do “Bate-Papo com Transportador”, um encontro que já se consolidou como espaço de escuta, troca de experiências e atualização para quem atua no setor de transporte de cargas. 

O evento reuniu profissionais do ramo para discutir os principais desafios logísticos enfrentados no dia a dia, além de compartilhar soluções jurídicas e operacionais que podem tornar o trabalho dos transportadores mais eficiente, seguro e sustentável. 

O destaque desta edição foi a palestra do Economista Gerson Pelá, Auditor do Banco Central, que trouxe uma análise sobre os impactos da política monetária na economia e suas implicações para o setor de transportes. Segundo o auditor, a forte dependência do crédito por parte das transportadoras torna o setor especialmente sensível às oscilações das taxas de juros e às decisões econômicas do governo. Pelá ofereceu informações valiosas para que os profissionais do setor possam se preparar e se adaptar a diferentes cenários econômicos. 

Para o advogado Cristiano José Baratto, idealizador do evento, reunir empresários do transporte para momentos como esse é fundamental. 

“São profissionais que vivem os desafios do setor no dia a dia. Quando eles compartilham experiências e refletem juntos sobre estratégias, todos saem mais preparados para tomar decisões assertivas, especialmente em um ambiente econômico tão instável quanto o atual”, destacou. 

O “Bate-Papo com Transportador” reafirma o compromisso do escritório Cristiano José Baratto Advogados com a informação de qualidade e o fortalecimento do setor logístico por meio do conhecimento e da assessoria jurídica especializada.

Tecnologia nacional impulsiona centros logísticos com soluções que aumentam eficiência e segurança

O setor logístico está em plena transformação, impulsionado pelo avanço da tecnologia, por novas demandas de consumo e pela crescente exigência por práticas sustentáveis, 2025 promete ser um ano de mudanças profundas na infraestrutura e operação de centros logísticos. Para Giordania Tavares, CEO da Rayflex,  referência nacional na fabricação de portas rápidas no Brasil e na América Latina, a inovação na base operacional deixou de ser um diferencial para se tornar um requisito. 

De acordo com o relatório The Future of the Last-Mile Ecosystem, do World Economic Forum, cerca de 20% das operações logísticas globais deverão ser automatizadas já no próximo ano. Essa tendência reflete a necessidade de adaptar os centros de distribuições para fluxos de trabalho contínuos, ágeis e seguros, com uso de tecnologias inteligentes.

“Um centro logístico moderno exige desde um layout produtivo eficiente até o uso de equipamentos que garantam fluidez, eficiência energética e segurança nas operações”, comenta Giordania. 

Os centros logísticos exigem estruturas que aliem tecnologia e versatilidade. Equipamentos como as portas rápidas permitem não apenas maior velocidade nas operações de carga e descarga, como também reduzem o consumo energético e aumentam a vida útil dos sistemas de climatização. 

O uso de portas convencionais, com abertura lenta ou vedação inadequada, facilita a troca de ar entre áreas climatizadas e externas, elevando significativamente o esforço e o consumo dos sistemas de refrigeração, além de comprometer a estabilidade térmica do ambiente. “Já a utilização de abrigos e niveladoras garantem vedação eficiente, segurança para operadores e integridade da carga, diferenciais competitivos em mercados cada vez mais exigentes”, finaliza a executiva.

Databricks anuncia parceria estratégica de IA com Google Cloud para trazer modelos Gemini nativamente para a plataforma de inteligência de dados

Databricks, empresa de dados e IA, apresentou anunciou hoje uma nova parceria estratégica de produtos com o Google Cloud para disponibilizar os modelos Gemini mais recentes como produtos nativos na plataforma de inteligência de dados Databricks. Essa parceria capacita as organizações a criar, implantar e escalar agentes de IA usando os recursos avançados do Google Gemini diretamente em seus dados corporativos — com segurança e governança unificada — em seu ambiente Databricks.

À medida que as empresas buscam extrair valor de seus dados proprietários com IA, elas precisam de soluções que ofereçam precisão, segurança e conformidade sem complexidade operacional. Muitas implantações atuais de IA forçam as organizações a mover dados entre sistemas ou gerenciar controles fragmentados. A Databricks e o Google Cloud mantêm uma parceria desde 2021 para fornecer dados em escala no Google Cloud. A parceria expandida aborda esses desafios combinando a plataforma unificada de dados e IA da Databricks com os modelos líderes da Gemini. Isso oferece uma maneira perfeita e segura de criar e gerenciar soluções de IA em escala no Databricks.

O Google Gemini 2.5 representa um novo marco no raciocínio e desempenho da IA destacando-se na tomada de decisões complexas e em várias etapas, além da compreensão da linguagem natural. Os modelos Gemini mais recentes, incluindo o Gemini 2.5 Pro e o Gemini 2.5 Flash, agora alcançam desempenho líder nos principais benchmarks do setor. Os clientes do Databricks também terão acesso ao modo “Deep Think” recentemente introduzido para raciocínio avançado e robustas proteções de segurança. Como produtos nativos do Databricks, os modelos Gemini serão acessíveis aos clientes diretamente por meio de consultas SQL e endpoints do modelo, eliminando a necessidade de duplicação ou integração de dados, criando uma experiência integrada. Os clientes podem pagar pelo uso do Gemini por meio de seu contrato com o Databricks.

“Ao usar os modelos Gemini do Google diretamente na Plataforma de Inteligência de Dados do Databricks, as organizações podem criar e escalar agentes de IA personalizados para seus domínios e dados específicos”, disse Ali Ghodsi, cofundador e CEO do Databricks. “A Gemini está avançando a um ritmo impressionante e não é surpresa que empresas em todos os lugares estejam percebendo o valor desses modelos.”

“Nossa parceria com a Databricks é mais um passo crucial para ajudar todas as empresas a transformar seus negócios com IA generativa”, afirmou Thomas Kurian, CEO do Google Cloud. “Ao fornecer aos clientes da Databricks acesso direto aos recursos avançados da Gemini, os clientes podem criar e implementar agentes de IA sofisticados com mais facilidade, automatizar fluxos de trabalho de dados complexos e descobrir insights mais preditivos a partir de seus próprios dados, acelerando a inovação em escala.”

Destaques da Parceria:

  • Integrações nativas da Databricks: os modelos Gemini serão disponibilizados e cobrados como produtos nativos na Plataforma de Inteligência de Dados da Databricks, permitindo o uso seguro e direto de dados corporativos sem replicação.
  • Agentes de IA de domínio específico: as organizações agora podem usar os modelos Gemini para desenvolver agentes de IA capazes de lidar com conjuntos de dados e fluxos de trabalho complexos, com suporte para raciocínio avançado e grandes janelas de contexto.
  • Governança unificada: o Databricks Unity Catalog garante governança de ponta a ponta e o uso responsável da IA apoiando os esforços de conformidade com padrões de segurança, acesso e ética.
  • Maior produtividade: os agentes de IA podem usar o Gemini para automatizar processos de negócios, gerar insights a partir de dados em tempo real e apoiar a tomada de decisões com respostas atuais e contextualizadas.

Com esta parceria, a Databricks e o Google Cloud estão facilitando mais do que nunca para as organizações liberarem todo o potencial de seus dados usando soluções de IA avançadas, seguras e escaláveis na Databricks.

Gurus digitais nem sempre sabem o que é melhor para o seu negócio, afirma estrategista de marketing

No Brasil, onde o mercado de marketing cresce a taxas de dois dígitos, quem aposta em soluções genéricas está, na prática, assinando sua sentença de irrelevância. O dado é claro: segundo estudo da FGV, em parceria com a Hotmart, o setor registrou um salto de 30% no número de empregos ligados à chamada Creator Economy no último ano, um movimento irreversível que virou o tabuleiro do marketing e exige novas estratégias de quem quer construir uma marca com impacto real.

A crescente presença da Creator Economy, ecossistema econômico formado por criadores de conteúdo, que movimenta milhares de empregos e oportunidades no Brasil, mostra que marcas que se conectam de forma genuína e estratégica com seus públicos, utilizando canais digitais e conteúdos relevantes, têm muito mais chances de se destacar e construir relacionamentos duradouros. 

Mas, enquanto essa nova economia floresce, sobram no mercado as “receitas prontas” vendidas por falsos gurus, atalhos sedutores que prometem sucesso instantâneo, mas que quase sempre terminam em frustração.

“Construção de marca não se faz com templates nem com fórmulas milagrosas. Marca se constrói com estratégia, propósito e consistência”, dispara Leonardo Escorsim, especialista em Marketing da Turbo, agência com quase 30 anos de trajetória, que traduz ideias em estratégias sólidas para empresas que entenderam que sobreviver não basta: é preciso deixar marca.

Para Escorsim, o desafio vai além da estética. “Criar uma marca forte é sobre propósito, posicionamento, cultura, experiência do cliente… É sobre gerar uma identidade tão autêntica que se torna impossível de ser ignorada”, explica.

E, nesse ponto, ele faz um alerta: a expansão meteórica da Creator Economy, que hoje movimenta cerca de 2 milhões de criadores de conteúdo ativos no Brasil, segundo levantamento da Influency.me, acirrou a competição e tornou indispensável que marcas saibam se conectar de maneira legítima com seus públicos. “Cada cliente é único, e cada solução deve ser também. O erro está em acreditar que existe um modelo universal”, reforça.

O cenário é de velocidade: entre março de 2024 e março de 2025, o Brasil viu um crescimento de 67% no número de criadores ativos. O reflexo? Marcas que não se adaptam rapidamente ficam para trás. “O marketing hoje é sobre compreender profundamente quem você quer atingir e como gerar relevância. Não existe mais espaço para estratégias rasas”, pontua Escorsim.

A Turbo aposta justamente nisso: um marketing que foge do genérico, que diagnostica com precisão e desenha estratégias sob medida. Para quem quer se destacar num mercado hiperconectado e ruidoso, o caminho é claro: não existe atalho. Existe trabalho.

“Nosso papel é evitar que nossos clientes caiam nas armadilhas do imediatismo e ajudar a construir marcas legítimas, fortes e duradouras”, finaliza Escorsim.

Antecipar gargalos logísticos se torna vantagem competitiva para exportadores brasileiros

A adoção de tecnologia no comércio exterior vem deixando de ser uma opção e se consolidando como uma necessidade estratégica para empresas brasileiras que operam com importação e exportação. Com variações cambiais, mudanças regulatórias e exigências documentais rígidas, ferramentas digitais têm se mostrado aliadas na busca por eficiência, segurança e agilidade.

“Quando falamos em comércio exterior, o custo do erro é alto. Um dado incorreto em uma fatura ou uma classificação fiscal mal preenchida podem significar multas, retenção de mercadoria e quebra de contrato”, afirma Thiago Oliveira, CEO da Saygo, holding especializada em operações internacionais. Segundo ele, a digitalização permite transformar processos manuais em fluxos automatizados, com maior controle e previsibilidade.

Entre as soluções adotadas por empresas brasileiras está o uso de plataformas integradas de gestão, como o Vision, ferramenta desenvolvida pela Saygo Tech que centraliza informações logísticas, financeiras e regulatórias em tempo real. A tecnologia permite o acompanhamento de embarques, alertas de pendências, controle cambial e análise de indicadores operacionais. “A ideia é tirar o peso das rotinas manuais e liberar tempo para decisões mais estratégicas”, explica Oliveira.

Levantamentos recentes do Banco Mundial e da CNI apontam que a burocracia no comércio exterior brasileiro consome, em média, 13 dias úteis por operação de importação,  o dobro da média global. A automação tem reduzido significativamente esse tempo, além de aumentar o compliance com exigências de órgãos como Receita Federal, Siscomex e MAPA.

Três pontos-chave para empresas que desejam digitalizar suas operações:

  1. Mapeamento de processos críticos: identificar os gargalos operacionais e os pontos que geram retrabalho, como emissão de documentos ou gestão de prazos fiscais.
  2. Gestão de riscos cambiais e financeiros: integrar a análise de custos com ferramentas de câmbio automatizado e projeção de cenários, evitando surpresas com a variação do dólar ou do euro.
  3. Integração com fornecedores e despachantes: plataformas que permitem comunicação em tempo real com os agentes envolvidos na operação — como transportadoras, tradings e terminais — reduzem falhas de informação e atrasos.

Oliveira destaca ainda a importância da análise preditiva. “Em vez de apenas reagir ao atraso de um contêiner, a empresa pode prever gargalos logísticos com base em dados históricos, tendências sazonais e até comportamento de parceiros comerciais”, explica. Essa visão mais estratégica da operação tende a ganhar relevância nos próximos anos, à medida que a exigência por rastreabilidade e sustentabilidade nas cadeias globais aumenta.

Para empresas que ainda operam com processos fragmentados, a recomendação é iniciar a transição com etapas pontuais. “Não é preciso digitalizar tudo de uma vez. Comece com o controle de embarques, depois a gestão documental, e vá integrando as áreas aos poucos. O importante é ter uma visão clara do ganho operacional que isso pode gerar”, conclui Oliveira.

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