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Vale a pena manter documentos físicos no escritório?

Os aluguéis comerciais no Brasil tiveram a maior alta da década em 2024 – com o retorno das empresas à modalidade presencial, o setor imobiliário vai se recuperando dos anos de pandemia. Se é bom por um lado, por outro, os locatários corporativos têm que lidar com um aumento de 8% nos aluguéis, o que supera a inflação oficial do ano passado, que foi de 4,83%, segundo informações do índice FipeZAP, que monitora o custo de salas comerciais de até 200m2 em 11 grandes cidades.

A demanda repentina por espaços comerciais maiores ou mais bem localizados pressionou os preços dos imóveis, criando um ciclo de alta que não deve se estabilizar tão cedo. Além disso, a busca por imóveis que atendam às novas exigências de segurança e bem-estar dos funcionários, como áreas de circulação mais amplas, sistemas de ventilação aprimorados e facilidades de acesso, contribuiu para a escassez de ofertas e, consequentemente, para o aumento dos preços.

O ponto é que, nos anos subsequentes à pandemia, várias empresas reduziram drasticamente seu espaço físico. Voltar à operação presencial significa que as empresas precisarão realocar as pessoas sem redimensionar o espaço de maneira significativa, já que uma renegociação no preço do aluguel neste momento pode levar a um aumento expressivo. A saída para este impasse fica por conta da otimização do espaço existente, o que pode significar desde uma mudança de layout interno até a realocação de documentos físicos.

Soluções para a falta de espaço

De acordo com a AIIM – Association for Information and Image Management, entre 10% e 30% do espaço de um escritório pode estar ocupado por armazenamento de documentos físicos.

Nesse contexto, temos visto que muitas empresas adotam como alternativa a terceirização da guarda de documentos. Historicamente, muitas empresas mantinham grandes arquivos físicos em seus escritórios – e, embora uma parte desses arquivos tenha sido digitalizada ou terceirizada após a pandemia, muitas organizações ainda mantêm esse arquivo físico. A busca por esses serviços continua alta.

Empresas especializadas em gestão documental oferecem serviços robustos de digitalização, armazenamento e gerenciamento de documentos, garantindo segurança, acessibilidade e conformidade com regulamentações locais e internacionais. Além de liberar espaço físico nos escritórios, a terceirização da guarda de documentos proporciona uma série de benefícios adicionais, como a redução de custos com manutenção de arquivos, aumento da eficiência no acesso e compartilhamento de informações, e mitigação de riscos relacionados a perdas ou danos de documentos físicos.

De fato, a transformação digital tem sido uma das maiores aliadas na otimização de espaços e na redução de custos operacionais. Com tecnologias cada vez mais avançadas, a digitalização de documentos não só facilita o acesso e o compartilhamento de informações, como também aumenta a segurança dos dados, minimizando o risco de perdas por desastres naturais, incêndios ou roubos. A implementação de sistemas eletrônicos de gestão de documentos (GED) permite que as empresas centralizem suas informações em plataformas seguras e acessíveis remotamente, promovendo um ambiente de trabalho mais ágil e colaborativo.

Esses números são particularmente relevantes quando consideramos o impacto financeiro do aumento dos aluguéis. Ao liberar espaço anteriormente destinado a arquivos físicos, as empresas podem reduzir a necessidade de áreas maiores, optando por escritórios mais compactos e, consequentemente, mais econômicos.

Benefícios da terceirização

Além dos benefícios financeiros diretos, a terceirização da guarda de documentos contribui para a melhoria dos processos internos. O serviço de guarda pode também incluir a digitalização do acervo, permitindo que todos os documentos fiquem organizados e acessíveis via sistemas na nuvem, com a segurança necessária.

Outro ponto importante a ser considerado é a conformidade normativa. Muitas empresas enfrentam desafios para manter-se em conformidade com as regulamentações de armazenamento e proteção de dados, especialmente com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil. Um fornecedor está preparado para garantir que todos os requisitos legais sejam cumpridos, reduzindo o risco de penalidades e danos à reputação. A terceirização da guarda de documentos tem melhor custo-benefício e traz mais vantagem operacional que o aumento do espaço físico.

Em resumo, a terceirização da guarda de documentos aliada à digitalização representa uma solução estratégica para as empresas que buscam otimizar espaço, reduzir custos e aumentar a eficiência operativa. Além de promover um ambiente de trabalho mais organizado e colaborativo, essas práticas contribuem significativamente para a conformidade regulatória e a segurança das informações, preparando as organizações para os desafios de um mercado cada vez mais competitivo e digital.

Muito além do hype: o consumidor está realmente disposto a interagir com máquinas?

As ações de hype se tornaram uma constante, quando o objetivo é aproveitar um tema em voga nas redes sociais para ser capitalizado como estratégia de marketing. De fato, não dá para abrir mão desse movimento; entretanto, as soluções tecnológicas disponíveis podem e devem ser muito melhor aproveitadas para atrair consumidores, transformá-los em clientes engajados e fiéis. 

O grande salto do momento, necessário para os negócios na internet, está em se apropriar das inovações para promover a personalização no relacionamento com o cliente. O fato de se tratar de um e-commerce não significa que o consumidor esteja disposto a interações mecanizadas, robotizadas, frias. 

Nada disso. Centralização e automação de canais de contato não podem ser sinônimos de comunicação impessoal. A vantagem, atualmente, é que os recursos de inteligência artificial disponíveis já permitem o desenvolvimento de soluções que personifiquem as relações entre empresa e consumidor, promovendo uma completa e assertiva jornada do cliente. 

Não se trata da famosa tecnofobia do “as máquinas vão substituir pessoas”. Os robôs podem e devem substituir o trabalho operacional, liberando a inteligência humana para tarefas estratégicas, de criatividade e inteligência propriamente dita. Mas os robôs podem e devem ser concebidos para uma interação com os consumidores que capte e responda às especificidades de cada consumidor. 

Um exemplo da personalização no atendimento, proporcionada pela inteligência artificial, é o que pode reconfigurar o conceito de loja. Seja física ou virtual, o atendimento padronizado vai dar lugar à relação personalizada, viabilizada por algoritmos e análise de dados cada vez mais profunda e rápida, praticamente em tempo real. 

Histórico de compras, interações nas redes sociais, as palavras utilizadas pelo consumidor tanto em sua fala como em suas buscas, como esse consumidor se comporta na loja – tudo isso fornece informações para a tecnologia devolver ao cliente respostas que vão ao encontro de suas preferências pessoais, específicas, de modo a satisfazer seus anseios e desejos. 

Dessa forma, o varejo terá condições não apenas de atender ao que pede o consumidor, como, principalmente, de se antecipar a esse pedido e necessidade. Ocorre que a coleta, armazenamento e análise de dados, por meio da inteligência artificial, ampliam-se em escala exponencial; a capacidade generativa da tecnologia possibilita respostas segmentadas, personificadas, sob medida.

 A tendência é a de que, em um futuro não muito distante, as lojas de varejo se tornem tão personalizadas como são hoje os perfis de usuários em plataformas de streaming ou plataformas musicais, por exemplo, que já oferecem a esses consumidores cardápios de filmes e músicas que não só atendem às preferências como mantêm tais usuários conectados e fiéis. 

Nesse sentido, apresentação de lançamentos, descontos e promoções poderão ser feitos sob medida para cada cliente. O comportamento do cliente em cada momento também é possível de ser compreendido. 

Ou seja, apesar do histórico de buscas, compras e visualizações, a inteligência artificial acompanha eventuais mudanças de gosto ou mesmo o sentimento do consumidor naquele instante de interação. Desse modo, um chatbot com inteligência artificial detecta alguma variação de humor diante de uma frustração por não ter sua necessidade atendida, por exemplo. 

O investimento em provedores de tecnologia que oferecem um ecossistema de soluções (gestão, atendimento ao cliente, venda) se mostra, então, imprescindível para que o varejista incorpore uma transformação digital plena. Afinal, de nada adiantam ações segmentadas e personalizadas se, na hora em que o cliente precisar dar sequência à sua jornada, o sistema não estiver estruturalmente preparado para comportar demandas e fluxos. 

Por César Baleco, fundador e CEO do Grupo Irrah*, hub de tecnologia para gestão e comunicação de negócios

Insider alcança mais de 20 milhões de pessoas por mês com campanhas de marketing de influência

A Insider, referência em moda tecnológica e sustentável, celebrou o seu recente número divulgado, com destaque para o marketing de influência que a companhia vem investindo. Com presença ativa em plataformas como Instagram e TikTok, a marca trabalha com uma ampla rede de influenciadores nos segmentos de bem-estar, saúde e moda. Atualmente, suas campanhas alcançam mais de 20% do público mensalmente, um marco que reforça sua posição como pioneira em estratégias digitais de alto impacto. 

“Vivemos um momento de grande transformação no mercado publicitário, e o Dia do Publicitário é uma oportunidade para reconhecer o impacto desses profissionais em campanhas que conectam marcas e consumidores de maneira autêntica e relevante. Temos muito a agradecer à nossa equipe pelo empenho nas estratégias de conteúdo, especialmente por buscarem colaboração com influenciadores digitais que transmitem o mesmo propósito da nossa empresa”, comenta Yuri Gricheno, CEO e cofundador da empresa.

Com quase 1000 influenciadores em sua rede, incluindo Rodrigo Goes, Paul Cabannes, Marcela Carrasco e Bertha Jucá, a Insider utiliza o marketing de influência para reforçar sua mensagem de inovação e responsabilidade. As parcerias estratégicas não apenas aumentam a visibilidade da marca, mas também ajudam a criar conexões genuínas com diferentes públicos.

Essas iniciativas têm sido fundamentais para solidificar a posição da empresa como líder no segmento de roupas essenciais, especialmente no segundo país que mais segue influencers no mundo, segundo levantamento das agências Hootsuite e We Are Social.

“Nosso objetivo vai além de criar produtos de qualidade, pois queremos entregar soluções que unem tecnologia e sustentabilidade em perfeita harmonia”, explica Gricheno. “O marketing de influência tem sido uma ferramenta essencial para comunicar esses valores, e é graças à publicidade que conseguimos traduzir nossa mensagem para tantos países além do Brasil.”

Fundada em 2017 por Yuri Gricheno e Carol Matsuse, a Insider nasceu para repensar a indústria da moda. Seus produtos, desenvolvidos com foco em tecnologia, design atemporal e sustentabilidade, oferecem alta durabilidade e reduzem a necessidade de consumo e o uso de recursos naturais. A marca já ultrapassou a marca de 900 mil clientes e é comercializada em mais de 50 países, incluindo Estados Unidos, Portugal e Canadá.

Cazoolo e iFood firmam parceria e desenvolvem embalagem retornável

O Cazoolo, lab de design de embalagens circulares da Braskem, anuncia parceria estratégica com o iFood, empresa brasileira de tecnologia referência no delivery online, para o desenvolvimento de embalagens retornáveis. A iniciativa buscou diminuir o descarte de resíduos no delivery e incentivar o consumo consciente, sem deixar de lado a experiência do consumidor. O projeto visou validar a embalagem com um grupo de restaurantes e de consumidores, para, no futuro, chegar na fase de planejamento do piloto.

Fabio Sant’Ana, responsável por Desenvolvimento de Mercado e Novos Negócios no Cazoolo, ressalta que o projeto tem grande potencial de impactar positivamente o mercado de delivery. E isso porque tudo foi desenvolvido com uma visão de design centrada no usuário, buscando entregar excelência na operação do restaurante, no consumo do alimento e na devolução da embalagem. “O desenvolvimento de embalagens retornáveis representa um passo significativo em direção à sustentabilidade na prática. Estamos constantemente em busca de promover o design circular das embalagens, melhorar a gestão de resíduos e minimizar o impacto em todas as etapas da cadeia”, afirma.

O projeto teve como requisitos que a embalagem fosse de fácil reciclagem na cadeia pós-consumo, não vazasse durante o transporte e tivesse fácil limpeza para viabilizar novos ciclos de uso e alta eficiência (tanto na operação do restaurante quanto na logística de envio e retorno para o reuso). “Pesquisamos todos os requisitos de uma embalagem retornável e as maiores dores do delivery para criar um modelo ideal. Depois, rodamos o Circular Design Sprint – programa do Cazoolo focado em acelerar projetos circulares para criar, prototipar e refinar o projeto até termos a solução ideal, sempre em um curto espaço de tempo. Com o projeto finalizado, foi o momento de pegarmos a percepção dos restaurantes e consumidores, e tivemos respostas muito positivas”, comenta Sant’Ana.

Teste com restaurantes e consumidores

Os representantes do Cazoolo e do iFood realizaram uma pesquisa com proprietários de restaurantes e consumidores para desenvolver o design da embalagem retornável. Informações sobre a operação das entregas e as características ideias para uma embalagem, até o seu consumo, pós-consumo e visual foram avaliadas pelo time para o desenvolvimento da solução. “Este foi um processo fundamental na nossa jornada. Conseguimos identificar os pontos mais sensíveis e entender até onde o consumidor estaria disposto a mexer na sua jornada padrão, com embalagens descartáveis, para uma com embalagens retornáveis, em prol de um delivery com menos resíduos”, complementa Sant’Ana.

Os resultados alcançados atenderam totalmente a expectativa do iFood. “A preocupação com as embalagens entregues aos consumidores sempre marcou presença em nosso negócio. Para alcançar nossos objetivos de sustentabilidade, buscamos parceiros inovadores e trabalhar lado a lado com o Cazoolo      representou um avanço rumo às soluções mais sustentáveis”, afirma Fabiane Staschower, coordenadora sênior de sustentabilidade do iFood.

Plataforma SupriJá, da Suzano, chega à capital paulista para fortalecer o comércio de materiais de escritório

Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, acaba de expandir a presença da plataforma SupriJá para a cidade de São Paulo. A solução online, que já opera em outras sete cidades paulistas, foi criada para conectar pequenos e médios comerciantes a potenciais clientes no segmento de materiais de escritório, fortalecendo os negócios locais e oferecendo um novo canal de vendas digital para parceiros especializados.

Na capital paulista, a SupriJá possui 18 parceiros cadastrados com foco em atender os consumidores de forma mais digital e personalizada. Na plataforma, os clientes realizam até três cotações simultâneas de materiais, recebem seus produtos com rapidez, encontram variadas formas de pagamento (como pix e cartão de crédito) e um portfólio abrangente de itens, que incluem produtos Suzano, como o papel Report®, e demais materiais de escritório, como cadernos, pastas, produtos de impressão como cartuchos, toners, produtos de limpeza, entre outros. Os parceiros são responsáveis pela gestão dos estoques, oferta de produtos e entrega dos materiais aos clientes, contando com o suporte da plataforma para essa gestão.

A SupriJá está em funcionamento desde o início de 2024 em municípios do estado de São Paulo e já conta com mais de 50 parceiros de médio e pequeno porte cadastrados. “Essa solução foi criada para manter os revendedores Suzano cada vez mais competitivos e melhorar a jornada de compra dos consumidores”, afirma Francisco Zambon, Gerente de Marketplace na Suzano. “Chegar à capital paulista, um dos maiores mercados do País, é um marco importante para a SupriJá, pois reforça nosso compromisso em apoiar empresas que, em muitos casos, atuam há décadas no segmento de materiais de escritório e são referências em suas localidades. Estar em São Paulo significa potencializar ainda mais a transformação digital desses negócios, preparando-os para atender a um público que valoriza a tradição, mas está cada vez mais exigente e em busca de comodidade”, conclui Zambon. 

A escolha de atuação da plataforma considera o volume de comerciantes especializados em materiais de escritório nas respectivas localidades, a facilidade logística e de distribuição, além da base consolidada de clientes papeleiros da Suzano nessas regiões.

HelpKim: novo software com automação inteligente ajuda a gerenciar e qualificar leads

A geração eficiente de leads é, sem dúvidas, uma das dores mais intensas do mercado digital. O relatório Mercado de Vendas afirma que mais da metade dos profissionais de vendas possui dificuldades com essa etapa da captação de clientes. Pensando nisso, a Mazukim, empresa especializada em soluções integradas de marketing digital, acaba de lançar a HelpKim, uma plataforma inteligente focada na automação do gerenciamento e qualificação de leads

“Entendemos que a geração de leads é uma das etapas mais morosas e complexas de uma estratégia de marketing. Nosso objetivo com a HelpKim é proporcionar uma plataforma que permita aos negócios não apenas organizar vendas, mas também fazer isso de maneira inteligente e automatizada”, afirma Danilo Mazuquin, CEO da Mazukim.

Desenvolvida com uma metodologia própria, sem o uso de programação de terceiros, a HelpKim foi projetada para maximizar os resultados das empresas. Ao qualificar de maneira eficiente e descartando a manualidade, garante que a atração de usuários seja potencializada e, consequentemente, mais relevante para as corporações. Por meio de interação contínua, o sistema é capaz de treinar algoritmos do Google para tornar o processo ainda mais assertivo. 

Sendo assim, a solução se adapta às necessidades de cada organização e se mantém constantemente atualizada. Com um design que permite mudanças simples de layout e segurança, garante que a versão utilizada do software seja sempre a mais moderna e segura. “Lidar com as primeiras etapas do funil é algo complicado, mas lidar com uma ferramenta que seja complexa de manusear também não representa uma grande ajuda. Queremos ser o apoio integral dos profissionais”, reflete Mazuquin. 

A plataforma também inclui funcionalidades como a organização dos leads por etapa do funil de vendas, o monitoramento simples das equipes comerciais e o uso de inteligência artificial para sugerir melhorias nos fluxos. O objetivo é ajudar as empresas a superar etapas do funil abaixo da meta e a criar fluxos de cadência mais eficientes, sempre alinhados aos objetivos estratégicos do negócio.

De otimização de tempo a melhoras na precisão das decisões, o software automatiza tarefas repetitivas e permite o acompanhamento, ajudando as equipes a se concentrarem nas interações que realmente fazem a diferença no fechamento de negócios. Com 94% das empresas já utilizando marketing digital no Brasil, de acordo com a pesquisa Resultados Digitais, a Mazukim busca empoderar organizações de todos os tamanhos a serem mais competitivas no dinâmico mercado atual.

Winnin lança relatório exclusivo sobre tendências em proteção de dados para 2025

Winnin –  plataforma que usa IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet – acaba de lançar o 2025 Data Protection Report, um relatório anual que guia marcas nas principais tendências e desafios que tendem a moldar o futuro da privacidade e segurança de dados. 

A análise aponta um cenário repleto de evolução, desafios e oportunidades, e traz dicas de ferramentas essenciais para potencializar o trabalho. “Estamos levando insights responsáveis para que marcas e empresas possam explorar oportunidades, antecipar regulamentações e construir uma gestão de dados alinhada às demandas do ano”, afirma Natasha Melo, Diretora Jurídica da Winnin.

Segundo os dados da Winnin, entre janeiro/2023 a novembro/2024, os termos “Privacidade e Proteção de Dados” tiveram uma ascensão relevante de interesse, totalizando em redes como TikTok, Youtube, Instagram e Facebook, mais de 3 bilhões de visualizações e mais de 149 milhões de engajamentos totais.

A empresa também identificou um crescente interesse nos os termos “LGPD” e “Inteligência Artificial”, no mesmo período. O termo técnico “LGPD” teve um pico de engajamento entre maio e junho de 2024, totalizando mais de 70 mil visualizações. Já o termo “Inteligência Artificial” também ganha espaço em engajamento, somando mais de 140k vídeos relacionados ao assunto nesse mesmo período.

O relatório destaca, ainda, projeções sobre novas regulamentações da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e traz orientações práticas para que organizações fortaleçam sua conformidade e inovação.

Para acessar o conteúdo completo e acompanhar a análise detalhada, acesse o relatório diretamente.

Geração Z: Futuro vazio ou força transformadora?

Albert Camus disse certa vez que “cada geração imagina que está destinada a refazer o mundo. A minha sabe, no entanto, que não o refará. Mas sua tarefa é talvez maior: impedir que o mundo se desfaça”. Essa reflexão ressoa de forma contundente quando falamos sobre a Geração Z. Nascida entre meados dos anos 1990 e o início de 2010, essa geração cresceu em um contexto de hiperconectividade, crise climática e profundas transformações culturais. Mas será que ela será capaz de reverter o declínio das instituições e promover mudanças estruturais significativas?

Estudos indicam que a Geração Z já representa cerca de 30% da população mundial e, até 2025, constituirá aproximadamente 27% da força de trabalho global. No Brasil, segundo dados do IBGE, os jovens de 10 a 24 anos já somam mais de 47 milhões de pessoas, um contingente que moldará o futuro da economia e da sociedade.

Frequentemente rotulada como alienada ou narcisista, a Geração Z, ao contrário do que se pensa, está profundamente engajada em questões sociais. Segundo uma pesquisa da Deloitte, 77% dos jovens dessa geração afirmam que seu maior objetivo é trabalhar em empresas alinhadas com seus valores, priorizando causas como sustentabilidade, diversidade e bem-estar mental. Ao mesmo tempo, 49% dizem estar dispostos a deixar seus empregos se sentirem que sua saúde mental não está sendo levada a sério pelo empregador.

Esse comportamento reflete uma desconfiança crescente em relação às instituições tradicionais. O Edelman Trust Barometer 2023 aponta que apenas 37% dos jovens da Geração Z confiam plenamente em governos e grandes corporações. No entanto, essa mesma geração está disposta a agir por meio do consumo consciente e do ativismo digital, transformando suas crenças em ação.

Um dos traços mais marcantes da Geração Z é sua relação com a tecnologia. Cresceram em um mundo digital, com acesso ilimitado à informação, mas também sofrem com o impacto desse ambiente na saúde mental. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a ansiedade e a depressão entre jovens aumentaram 25% desde 2019, um fenômeno que muitos especialistas atribuem à pressão das redes sociais e à cultura da performance.

O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, em “No Enxame”, descreve essa realidade como um estado de vigia contínua, onde os indivíduos se tornam performers de si mesmos. Essa superexposição leva à busca incessante por validação, o que pode resultar em um vazio existencial. Viktor Frankl, em “Em Busca de Sentido”, diria que esse vácuo é um chamado à transformação, e é justamente essa inquietação que pode se tornar um motor de mudança.

Se por um lado a Geração Z demonstra fragilidade emocional, por outro ela também carrega um potencial de resiliência e criatividade. Em um mundo fragmentado, esses jovens procuram formas alternativas de expressão e participação. O crescimento de movimentos como o minimalismo, a economia colaborativa e o nomadismo digital são exemplos claros de como essa geração está buscando novos modelos de vida, trabalho e consumo.

É possível dizer, portanto, que o recorrente questionamento “essa geração vai dar para alguma coisa?” está mais relacionado às expectativas de produtividade e conformidade do que sobre a própria Geração Z. Michel Foucault, em “As Palavras e as Coisas”, argumenta que discursos como esse perpetuam formas de controle, enquanto a Geração Z desafia exatamente essas normas. Talvez ela não “dê para alguma coisa” no sentido tradicional, mas essa pode ser sua maior força: questionar e desconstruir padrões obsoletos.

A verdadeira questão não é se a Geração Z está preparada para o mundo, mas se o mundo está pronto para compreender e absorver suas novas dinâmicas. Essa geração não quer apenas se adaptar; ela quer redefinir as regras do jogo. O trabalho remoto, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o foco em bem-estar mental não são caprichos, mas demandas reais que estão forçando mudanças estruturais.

Se a Geração Z romper com os velhos padrões e nos mostrar novos caminhos, sua maior contribuição será provar que a verdadeira transformação começa onde termina o conformismo.

(*) César Silva é diretor Presidente da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) e docente da Faculdade de Tecnologia de São Paulo – FATEC-SP há mais de 30 anos. Foi vice-diretor superintendente do Centro Paula Souza. É formado em Administração de Empresas, com especialização em Gestão de Projetos, Processos Organizacionais e Sistemas de Informação

Como construir uma identidade de marca nas redes sociais

Em uma era cada vez mais digital, as redes sociais vêm se tornando progressivamente mais presentes na criação de autoridade e consolidação de grandes empresas. Esse movimento não significa somente conexão direta com o público alvo, mas também transmite valores e propósitos necessários para criar uma imagem consistente e autêntica. Com mais de  4,8 bilhões de usuários no mundo, de acordo com a Small Business Trends, as mídias sociais permitem que as companhias se conectem com seu público e abra caminhos para engajamento nesse ambiente interativo. 

A construção de imagem nas redes sociais é uma jornada que combina autoconhecimento, criatividade e estratégia. Ao definir seu propósito, criar conteúdo de valor e engajar-se com o público, a empresa não apenas se destaca no mundo digital, mas também construirá conexões duradouras que refletirão em toda a marca. Com mais de 600 mil seguidores no Instagram, Fritz Paixão, CEO da CleanNew, uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil, aponta que um dos pontos cruciais para aplicação de estratégias online é a definição de propósito e público-alvo. “Tudo deve começar com a escolha do nicho para entender o que pode viralizar ou tornar-se uma tendência. Estar nas redes sociais possibilita uma comunicação transparente e rápida, que resulta em uma confiança maior com o público. As redes têm um papel fundamental de quebrar barreiras existentes, trazendo a marca para perto e humanizando os interesses”, explica o empresário.

Com alcance de 9 milhões de visualizações por mês, o CEO acredita que o escalonamento do negócio junto à internet é uma das principais estratégias de crescimento. “Utilizar as ferramentas gratuitas que hoje estão disponíveis para qualquer empresa e qualquer pessoa, de fato, se consegue atingir mais pessoas por meio da internet. Esse tipo de marketing tem o poder de criar conexões verdadeiras com seus consumidores, utilizando do poder da narrativa pessoal e da identificação emocional fazendo a marca aumentar as taxas de conversão, fidelização do cliente, além de ampliar a visibilidade, credibilidade e relevância nesses espaços”, completa Paixão.

ROI: conselhos de c-levels para implementar IA nas empresas e gerar resultados reais

A adoção da inteligência artificial (IA) tem sido apontada como um divisor de águas para empresas que buscam inovar e otimizar suas operações. O seu uso cresceu significativamente nos últimos anos, com 72% das empresas globais adotando a tecnologia em 2024, frente a 55% em 2023, segundo a pesquisa da McKinsey “The state of AI in early 2024”. Mas a jornada não é simples: entender onde e como aplicar essa tecnologia ainda é um desafio para muitos líderes empresariais. 

“Vejo um foco muito grande em  entender como gerar impacto com a IA nos negócios e medir o retorno sobre o investimento (ROI)”, comenta Tavane Gurdos, Diretora Geral da Alura Para Empresas. “O sucesso não está em apenas adotar a IA, mas principalmente em identificar áreas em que ela pode gerar impacto tangível. Não dá para resolver todos os desafios de uma vez, é preciso avaliar  de forma estratégica para que os resultados sejam significativos e tragam ganho de eficiência, escala e personalização “, comenta.

De acordo com a percepção de líderes de diferentes setores, o caminho para maximizar o potencial da IA exige planejamento, foco e uma cultura de aprendizado contínuo. Descubra abaixo, os segredos e principais conselhos de C-levels bem sucedidos na aplicação da IA em seus negócios:

Tavane Gurdos, Diretora Geral da Alura Para Empresas

“Para aqueles que desejam aplicar a Inteligência Artificial com sucesso em suas empresas é fundamental entender exatamente onde ela pode agregar valor ao negócio, evitando a aposta em projetos que não são estratégicos, além de identificar áreas com maior impacto potencial, como personalização de experiências ou automação de processos críticos. Adotar uma mentalidade experimental, com ciclos de aprendizado, testes e ajustes, é igualmente crucial, assim como investir na capacitação das equipes para garantir um uso eficaz da tecnologia. A IA só será uma aliada poderosa se houver pessoas preparadas para utilizá-la. Investir no desenvolvimento das equipes é tão essencial quanto investir na tecnologia em si. Não basta implementar IA; é preciso ensinar como extrair o máximo dela”, destaca Tavane.

Giulia Braghieri, Diretora Sênior de Desenvolvimento de Negócios B2B Global da NotCo

“Adotar IA não é mais opcional. Estamos no meio de uma revolução tecnológica comparável ao surgimento da internet nos anos 2000, mas com uma diferença: a evolução da IA acontece de forma exponencial. Quanto mais tempo uma empresa adia essa jornada, maior será o gap competitivo em relação aos que já avançaram. Se você está começando, sugiro iniciar com projetos pequenos e ferramentas escaláveis. Além de adotar ferramentas específicas, é importante fomentar um ambiente que integre a IA no dia a dia e promova uma cultura organizacional com uma mentalidade “AI-first”. Isso significa incentivar a experimentação, aprendizado contínuo e uso estratégico de dados. Um erro frequente que vemos é tentar implementar a IA em toda a organização de uma só vez, o que geralmente resulta em frustração e resistência interna. Na NotCo, vemos muitas empresas que nunca trabalharam com IA tentando realizar uma integração tecnológica total logo de cara — uma abordagem que raramente funciona. Minha dica é começar com um projeto-piloto prioritário para a companhia, colher aprendizados valiosos e, a partir daí, escalar com confiança e consistência.” afirma Giulia

Marcelo Mearim, cofundador e CEO da Sofya no Brasil

“Atualmente, os principais desafios na adoção de inteligência artificial incluem a falta de dados estruturados, a resistência interna à mudança e a integração com sistemas legados. Para superá-los, é preciso investir na padronização dos dados, adotar projetos piloto que demonstrem resultados rápidos e construir uma cultura orientada a dados, com equipes capacitadas e engajadas. Além disso, é importante focar em casos de uso estratégicos, como redução de custos e melhoria da experiência do cliente, além de estabelecer parcerias e planejar a escalabilidade. Ignorar a preparação dos dados ou focar na tecnologia sem resolver problemas claros são erros muito comuns. A IA deve ser usada de forma estratégica e constantemente revisada”, afirma Mearim.

Julio Viana, especialista em mercado imobiliário e CEO da Plaza“A adoção da inteligência artificial ainda enfrenta barreiras, principalmente pela necessidade de superar a curva de aceitação da tecnologia, mas isso é vencido com uma comunicação clara sobre seus benefícios e o comprometimento da liderança em todos os níveis. A IA deve ser tratada como um novo colaborador que precisa de treinamento inicial para se integrar aos processos da empresa, garantindo resultados mais consistentes a partir de três a seis meses. O ideal é começar por áreas específicas, avaliar os impactos e expandir gradualmente, focando no retorno positivo geral, mesmo diante de ajustes e aprendizados iniciais. Essa abordagem estratégica é o que maximiza o valor da tecnologia no longo prazo”, aconselha Viana.

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