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O futuro do varejo: inteligência artificial como aliada na operação e no atendimento

Tenho acompanhado de perto a transformação que está acontecendo no varejo, impulsionada por dois pilares: eficiência operacional e personalização no atendimento. Essas tendências já estão moldando a maneira como os varejistas conduzem seus negócios e tem gerado impactos significativos. 

Outro tema que tem ganhado cada vez mais relevância é a Inteligência Artificial (IA) e como a tecnologia pode trazer soluções que ajudam tanto na gestão interna quanto na experiência do consumidor. Esses avanços podem ser categorizados em dois grandes eixos: eficiência operacional e personalização no atendimento.

Eficiência operacional: o impacto nos processos internos

Um dos maiores desafios do varejo é otimizar processos internos que envolvem desde a gestão financeira até a comunicação entre equipes de loja e centros de distribuição. Soluções baseadas em IA têm se mostrado promissoras para reduzir rupturas e excessos de inventário, além de aprimorar a gestão de devoluções. Tais mudanças ainda estão em fase inicial, mas já apontam para um futuro onde a alocação de recursos e a eficiência operacional podem ser significativamente ampliadas.

No back-office, a IA também tem mostrado potencial na automação de processos financeiros e fiscais, oferecendo cruzamento de dados mais preciso e contribuindo para tomadas de decisões mais ágeis e informadas. Esse tipo de tecnologia é essencial para varejistas que desejam manter a competitividade em um mercado cada vez mais dinâmico e complexo.

Personalização: a chave para conquistar o consumidor

O segundo grande eixo é a capacidade da IA de elevar a experiência do consumidor a um novo patamar. Hoje, já existem casos de uso que incluem desde o envio de ofertas personalizadas com base no comportamento de compra até a criação de experiências mais conectadas entre os canais online e offline.

Imagine entrar em uma loja e receber, em tempo real, recomendações personalizadas diretamente no celular, ou navegar em um e-commerce onde as ofertas e os produtos sugeridos refletem exatamente suas preferências. Isso é possível quando há uma base de dados consolidada e uma arquitetura robusta para suportar a personalização. No entanto, o sucesso de tais iniciativas ainda depende do avanço na coleta, tratamento e segurança dos dados dos consumidores.

Os próximos passos para o varejo

Está muito claro que o uso de IA no segmento vai muito além de uma tendência; trata-se de uma necessidade estratégica. Seja para reduzir custos, otimizar operações ou conquistar a lealdade do consumidor, as empresas precisam investir desde já em soluções que integrem eficiência e personalização de forma equilibrada.

A transformação digital no varejo está apenas começando, e aqueles que conseguirem implementar essas tecnologias com eficiência certamente estarão um passo à frente da concorrência.

PagBank encerra 2024 com lucro líquido recorde de R$ 2,3 bi

PagBank, banco digital completo em serviços financeiros e meios de pagamentos, cujo propósito é facilitar a vida financeira das pessoas e negócios, encerrou o quarto trimestre de 2024 (4T24) com uma receita líquida de R$ 5,1 bilhões, um avanço de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior, e lucro líquido de R$ 631 milhões, refletindo um aumento de 21% ano contra ano, reafirmando a sua capacidade de crescimento sustentável e resiliência frente a um cenário macroeconômico desafiador. Ainda neste contexto, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) atingiu 15,2% em 2024, o que reforça a solidez dos resultados.

“O desempenho do PagBank no último trimestre de 2024 comprova a nossa capacidade de navegar por diferentes ciclos econômicos com consistência. Mesmo diante de desafios como a alta da taxa de juros e a volatilidade do câmbio, mantivemos a nossa estratégia de crescimento, expandindo negócios, conquistando novos clientes e fortalecendo a nossa plataforma de serviços financeiros”, destaca Alexandre Magnani, CEO do PagBank.

No 4T24, o PagBank atingiu a marca de 33,2 milhões de clientes, um crescimento de 2,1 milhões de clientes no ano. Já o volume total processado em pagamentos (TPV) alcançou R$ 146 bilhões, o que representa uma alta de 28% sobre o quarto trimestre de 2023. Já no ano, o TPV foi de R$ 518 bilhões, um crescimento de 32% em relação a 2023.

A Companhia investiu R$ 2,3 bilhões em tecnologia ao longo de 2024, lançando novos produtos e serviços, melhorando a qualidade de atendimento aos nossos clientes e expandindo os negócios.

A carteira de crédito expandida também se destacou, alcançando R$ 48 bilhões, um crescimento de 46% a/a. O volume de depósitos totalizou R$ 36,1 bilhões, um aumento de 31% a/a, refletindo a confiança dos clientes na Instituição.

“O PagBank é um banco digital completo, oferecendo aos nossos clientes acesso à um portfólio diversificado de produtos e serviços financeiros e de pagamento que vão desde soluções de adquirência, bem como, produtos de créditos, investimentos, seguros, dentre outros. Estamos presentes em todo o país, atualmente contamos com a maior rede de aceitação de soluções de pagamentos, com 6,3 milhões de comerciantes. A robustez do nosso ecossistema financeiro também é evidenciada pelos quase 18 milhões de clientes ativos que escolhem o PagBank como sua principal plataforma de Banking”, pontua Gustavo Sechin, Diretor de RI, ESG, Inteligência de Mercado e Economia do PagBank.

A disciplina financeira e a busca por uma maior eficiência operacional resultaram em uma expansão de 74 pontos-base na alavancagem operacional no trimestre. O programa de recompra de ações, que totalizou R$ 784 milhões em 2024, reforça o compromisso do PagBank com a geração de valor para os acionistas. “Seguimos focados em maximizar o retorno para os nossos investidores, combinando crescimento sólido com uma administração financeira disciplinada. Nesse sentido, o PagBank não apenas cresce em escala, mas fortalece a sua rentabilidade de forma consistente”, afirma Artur Schunck, CFO do PagBank.

Perspectivas para 2025: de olho nos movimentos do mercado e foco no crescimento

O PagBank mantém uma perspectiva positiva para 2025. O banco espera seguir expandindo a sua base de clientes, ampliando a oferta de produtos e aumentando a sua participação no mercado, sempre pautado pela solidez financeira e inovação.

“Seguimos comprometidos com nosso propósito de facilitar a vida financeira de pessoas e negócios, entregando uma experiência que consolida e simplifica os relacionamentos financeiros dos nossos clientes. Nossa expectativa para 2025 é ampliar a nossa presença no mercado, reforçando o compromisso com nossos clientes, acionistas e parceiros de negócios”, conclui Magnani.

Além da expansão nos negócios, o PagBank segue avançando em suas iniciativas de ESG, consolidando-se como referência no setor financeiro em boas práticas ambientais, sociais e de governança.

Para ter acesso as demonstrações financeiras do PagBank no 4T24, clique aqui.

Pix, população jovem e gosto por inovação devem levar e-commerce brasileiro a US$ 585,6 bi em 2027

Sustentado pelo sucesso do Pix e por uma grande população jovem, entusiasta de tecnologia e aberta a uma cultura de inovação digital, o e-commerce brasileiro deve alcançar a marca de US$ 585,6 bilhões em 2027, o que representa uma alta de 70% na comparação com 2024. Esse avanço deve ser registrado mesmo sobre uma base forte, considerando que o comércio eletrônico local já tem crescido a taxas de dois dígitos nos últimos anos. As constatações são da 2ª edição do estudo “Guia de expansão global para mercados de alto crescimento, produzido pela Nuvei, fintech canadense de soluções de pagamento. O levantamento dá enfoque a Brasil e África do Sul, país emergente com características semelhantes e que também deve ampliar o e-commerce até 2027.

O relatório faz parte de uma série de estudos que analisa o comércio eletrônico em oito mercados de alto crescimento mapeados pela Nuvei — Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile, Índia, Colômbia e Emirados Árabes Unidos.

Ao mapear o cenário local e as características e preferências dos consumidores de Brasil e África do Sul, o relatório da Nuvei serve como uma espécie de guia de insights e estratégias para as empresas estrangeiras interessadas em vender online no mercado local, assim como para as brasileiras que queiram oferecer seus produtos em outros países de alto potencial de expansão. Em outras edições, a pesquisa se debruça sobre vários países com mercados de alto crescimento, capazes de capitanear o avanço do e-commerce global para superar a marca do trilhão de dólares em 2027 – chegando a estimados US$ 1,23 trilhão, uma marca inédita. A edição anterior abordou Colômbia e Emirados Árabes Unidos e as próximas vão se debruçar no México e Hong Kong e depois, Chile e Índia.

De acordo com o estudo da Nuvei, o e-commerce no Brasil movimentou US$ 346,3 bilhões em 2024. Para se ter uma ideia do avanço recente, em 2018 esse volume era de US$ 85,5 bilhões. Com base em fatores como a alta aderência dos brasileiros a novas tecnologias e, consequentemente, a inovações em pagamentos – como mostra o sucesso do Pix, hoje usado por 90% da população adulta, segundo o Banco Central – o comércio eletrônico no País deve alcançar em 2027 uma alta de 585% sobre a marca 2018 – ou seja, em menos de dez anos.

“Os mercados emergentes, como Brasil e África do Sul, não apenas acompanham as tendências globais do comércio eletrônico: na verdade, eles direcionam essas tendências, com suas grandes populações e o constante desenvolvimento de novas tecnologias de pagamento, como o Pix no Brasil e o PayShop na África do Sul”, afirma Daniel Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina. A série de estudos analisa o comércio eletrônico em oito mercados de alto crescimento mapeados pela Nuvei. “São todos mercados com ecossistemas de pagamento inovadores e que estão na linha de frente do avanço do comércio eletrônico global”, acrescenta.

Vendas transfronteiriças

E não é só internamente que o Brasil tem crescido no e-commerce. Os dados da Nuvei mostram que as vendas transfronteiriças online (o chamado comércio online cross -border) devem saltar dos US$ 26,6 bilhões de 2024 para US$ 51,2 bilhões em 2027 – uma alta de 92,5% no período. Considerando o crescimento médio composto do comércio online cross-border para o intervalo de 2023 a 2027, o avanço é de 28%. Em 2023, o Brasil tinha uma fatia de 7% do mercado global de e-commerce. Entre os países emergentes, o Chile é o que concentra a maior parte das operações, com 23%, seguido por México, com 20%.

Setores de destaque

Olhando para o mercado interno, o segmento de varejo teve o maior volume de operações do comércio eletrônico em 2024, com US$ 137,3 bilhões. Na sequência, destaques para viagens (US$ 56,7 bilhões), apostas (US$ 39,3 bilhões), aplicativos de entrega e de transporte individual (US$ 16,8 bilhões) e serviços de streaming (US$ 10,7 bilhões). Categorias diversas somaram outros US$ 67,8 bilhões.

Meios e instrumentos de pagamento

Em termos de meios de pagamento, a estimativa da Nuvei é de que o Pix seja o escolhido dos consumidores em 50% das operações de e-commerce em 2027 – eram 40% em 2023. Interessante observar que os cartões de crédito nacionais, embora tenham perdido participação, ainda representam em torno de 30% dos pagamentos de compras online em 2024 (34%) e tendam a ficar em 27% em 2027. Essa resiliência dos cartões de crédito está relacionada à possibilidade de compras parceladas. Essa inclinação cultural ao parcelado no cartão limita a expansão do chamado BNPL (buy now, pay later), comum em outros países. Por aqui, o BNPL representa apenas 1% das transações, percentual que deve se manter nos próximos anos.

Os smartphones são a ferramenta preferida dos brasileiros para compras online, com mais de 72% das operações em 2024 – ano a ano a facilidade do mobile vem desbancando as compras feitas em desktops e notebooks. “Os dispositivos móveis costumam ser a principal plataforma para compras, transações bancárias e pagamentos, refletindo a preferência dos consumidores brasileiros por experiências digitais perfeitas e em movimento”, observa Moretto.

No caso brasileiro, assim como acontece em outros mercados, as empresas que operam com e-commerce devem atentar para os meios de pagamento preferidos dos consumidores. “Do ponto de vista de quem vende, oferecer as soluções de pagamento mais adequadas às preferências de cada mercado aumenta as chances de conversão de vendas. Por isso é essencial mapeá-los, para que as empresas consigam direcionar melhor seus esforços”, comenta Moretto. Nesse sentido, a Nuvei apoia empresas que precisam entender mercados em profundidade por meio de soluções de pagamento adequadas a cada mercado. Além disso, oferece serviços que conectam as empresas que vendem online com parceiros locais, a fim de evitar custos desnecessários com estruturas próprias fora do País.

África do Sul

Outro foco da segunda edição do relatório, a África do Sul também está em forte crescimento. No país, o e-commerce movimentou US$ 10,1 bilhões em 2024, volume que deve aumentar para US$ 15,8 bilhões em 2027 – um crescimento de 56,4%. A maior parte das compras foi paga, em 2024, com cartões de débito, representando 41% do total. Embora a expectativa seja que esse meio de pagamento mantenha essa fatia nos próximos anos, o estudo estima que devem ganhar terreno as transferências bancárias.

Startup brasileira acelera resultados no e-commerce com Inteligência Artificial Generativa

A Inteligência Artificial Generativa já é uma realidade transformadora para o e-commerce, e a ShopNext.AI vem provando isso com números concretos. Em apenas seis meses de operação, a startup já entrega resultados expressivos para varejistas online, consolidando-se como uma referência no uso de IA para personalização, engajamento e gestão no setor. 

Desde sua estreia, a ShopNext.AI tem revolucionado o varejo digital com suas soluções avançadas. O destaque é a ShopNTalk, uma suíte de ferramentas conversacionais que melhora significativamente a experiência de compra e a eficiência operacional. A plataforma, que permite buscas por linguagem natural e integração com WhatsApp para recuperação de carrinhos e campanhas, já demonstrou um impacto direto no faturamento de seus clientes. 

Os resultados falam por si: um ROI médio mensal de 28 vezes o investimento na ShopNTalk, um incremento médio de receita de 7% e uma redução de 70% no volume de atendimentos gerados via site. Além disso, a solução apresenta 95% de assertividade nas respostas, otimizando o atendimento ao consumidor e aumentando as taxas de conversão. 

“Nosso objetivo sempre foi tornar a Inteligência Artificial acessível e efetiva para o varejo digital. Esses primeiros meses de operação nos mostram que estamos no caminho certo, entregando soluções que impactam diretamente as vendas e a eficiência operacional dos nossos clientes”, afirma Pedro Duarte, CEO e sócio-fundador da ShopNext.AI. 

Além da ShopNTalk, a startup prepara novos lançamentos para 2025, incluindo ferramentas para gestão de catálogo, mídia digital e inteligência de dados. A expectativa é expandir a base de clientes e alcançar 2 mil varejistas até o final do ano, consolidando a ShopNext.AI como uma parceira estratégica para o setor. 

Com um portfólio de soluções plug and play para plataformas como Vtex e Shopify, a empresa já conta com marcas como Ad Lifestyle, Parcelex e Dorel Juvenile entre seus clientes. E os planos não param por aí: a startup também está desenvolvendo projetos sob medida para grandes marcas, aplicando a IA Generativa para resolver desafios específicos do mercado. 

“Estamos construindo o futuro do e-commerce com inteligência e inovação. A IA generativa pode se tornar o centro das operações de um varejista, conectando todas as áreas essenciais do negócio em uma única solução. Nossos resultados iniciais são apenas o começo do que podemos alcançar”, conclui Duarte.

Sazonalidade e estratégia: Como datas especiais podem impulsionar vendas

A sazonalidade é um fenômeno que alcança diversos setores do mercado e faturar em determinados períodos pode servir como um plano para os negócios. O primeiro passo é planejamento de datas que são importantes para o público-alvo e mapear as estratégias possíveis para aumentar as vendas, como o período do Carnaval, por exemplo. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em 2025 a data deve movimentar R$12,03 bilhões em receitas. Um dos setores beneficiados neste período é o da moda, que registra alta na procura de peças e fantasias. Negócios com foco na economia circular também se destacam e devem registrar aumento positivo nas vendas. Para Michelle Svicero, especialista em moda e diretora da Release, rede de brechó premium, é fundamental adiantar-se a estratégia de venda. “Para os meses de fevereiro e março estamos com uma projeção promissora, com aumento nas vendas de 20% comparado ao ano passado”, comenta.

Para a diretora da rede, a antecedência permite ações com maior criatividade e organização, o que é um grande diferencial. “O timing perfeito faz com que o cliente já tenha você como primeira marca em mente, saindo na frente da concorrência. Para isso, sempre começar a trabalhar a data de 15 a 30 dias antes do evento. O correto é fazer um planejamento anual que ao mesmo tempo que seja planejado, é maleável a ocasiões que surjam ao decorrer dos meses. Planejamento e maleabilidade devem andar de mãos dadas, e não serem caminhos opostos”, explica.

Para atrair o público, as redes sociais são uma das principais fontes de pulverização do marketing. Além de estar ao alcance das mãos o tempo todo, também possibilita métricas do resultado que especificam o público, possibilitando o teste de várias formas de comunicação. Para Michelle, a partir de uma análise certeira de público e do marketing bem aplicado, a consequência é o aumento da procura. “Outro ponto importante é utilizar-se do momento como forma de fidelizar os clientes para além das datas. A receita é fazer o simples bem feito. Ou seja, um atendimento excelente e humanizado fará com que o cliente volte a querer viver a experiência agradável que teve”, completa a empresária.

O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

Há alguns anos, imaginar um mundo sem dinheiro em espécie parecia coisa de ficção científica. No entanto, hoje já nos acostumamos a pagar com um simples toque no celular ou até mesmo de maneira imperceptível, com transações acontecendo automaticamente em segundo plano. Em 2025, essa transformação continua acelerada, moldando novos hábitos de consumo e desafiando empresas a oferecer experiências mais rápidas, seguras e personalizadas.

No Brasil, o impacto dessa evolução é evidente. O Pix, que rapidamente conquistou os consumidores, se consolidou como o método de pagamento preferido para compras online e presenciais. Com a chegada do Pix Automático, que permite pagamentos recorrentes sem a necessidade de autorização manual, e do Pix Internacional, que promete facilitar transações globais, a praticidade nunca esteve tão presente na rotina dos brasileiros. Essa mudança não apenas acelera o consumo, mas também força empresas a repensarem suas estratégias, garantindo que ofereçam opções compatíveis com essa nova realidade.

Ao mesmo tempo, as carteiras digitais ganham ainda mais espaço. Com um simples gesto no celular ou até em dispositivos vestíveis, consumidores podem realizar pagamentos sem esforço. Além da praticidade, essas carteiras se tornam verdadeiros hubs financeiros, integrando serviços como crédito instantâneo, cashback e até investimentos. A experiência de compra se torna mais fluida, sem a necessidade de inserir cartões ou preencher longos formulários, eliminando barreiras que antes levavam ao abandono de carrinho.

Outro fator determinante para o futuro dos pagamentos é o avanço da inteligência artificial e do aprendizado de máquina. Esses recursos não apenas otimizam a segurança das transações, identificando e prevenindo fraudes em tempo real, mas também personalizam a jornada do consumidor. Já é possível que um sistema de pagamento sugira a melhor forma de finalizar uma compra com base no histórico do usuário, oferecendo parcelamentos flexíveis, descontos em determinadas modalidades ou até mesmo crédito pré-aprovado no momento exato da necessidade.

A expansão do “compra agora, paga depois” (BNPL) também reconfigura a relação das pessoas com o crédito. Esse modelo, que já se tornou popular entre os mais jovens, permite que consumidores adquiram produtos sem a necessidade de um cartão de crédito tradicional, dividindo o pagamento em parcelas sem juros e com aprovação instantânea. Em 2025, a tendência é que esse formato se diversifique, atendendo desde pequenos valores no e-commerce até compras mais robustas em setores como turismo e educação.

Enquanto isso, o avanço das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs) promete revolucionar ainda mais o sistema financeiro global. Países como Brasil, China e Estados Unidos já testam suas versões de moedas digitais oficiais, abrindo caminho para um futuro onde transações internacionais possam ser feitas sem intermediários e com custos reduzidos. Para empresas que operam no comércio exterior, isso significa mais eficiência e maior competitividade em mercados antes inacessíveis.

Olhando para esse horizonte, uma coisa é certa: pagar nunca foi tão fácil, rápido e invisível. O futuro dos pagamentos não é apenas digital, mas inteligente, intuitivo e adaptável ao estilo de vida de cada consumidor. E para empresas que entendem esse movimento e se preparam para ele, as oportunidades são infinitas.

Por Walter Campos, Gerente Geral da Yuno

Avanço de ciberataques no país leva empresas a adotarem medidas urgentes de proteção

Em um mundo cada vez mais digital, os ciberataques estão se tornando uma ameaça crescente para empresas de todos os tamanhos. Para se ter uma ideia, de acordo com informações da Check Point Research (CPR), o número de ciberataques no Brasil cresceu 95% no terceiro trimestre do último ano. Entre os tipos mais frequentes de invasões estão o ransomware, phishing e DDoS, que visam tanto grandes corporações quanto pequenas e médias empresas.

Diante desse cenário, a segurança digital tornou-se uma prioridade estratégica para as organizações, exigindo investimentos contínuos em tecnologia, treinamento e monitoramento de ameaças.

Para Evandro Ribeiro, Head de Segurança da Informação da Avivatec, ecossistema de soluções digitais e tecnologia de ponta a ponta para os negócios, “a maioria dos ataques cibernéticos explora vulnerabilidades básicas, como falhas de configuração e senhas fracas. Isso significa que, muitas vezes, a prevenção está ao alcance de todas as empresas, apesar de ainda existir uma carência de conscientização e de boas práticas de segurança nas empresas.”, comenta.

As  estratégias para evitar ciberataques incluem a implementação de camadas robustas de proteção, que vão desde firewalls e antivírus até soluções avançadas de detecção de ameaças baseadas em inteligência artificial. Além disso, a capacitação dos colaboradores é essencial para mitigar riscos. Os ataques de phishing, por exemplo, ocorrem quando cibercriminosos se passam por fontes confiáveis para enganar usuários e induzi-los a revelar dados sensíveis ou baixar arquivos maliciosos, explorando a vulnerabilidade humana de forma muito eficaz. Sem um treinamento adequado, um único clique em um link malicioso pode abrir as portas para uma invasão sistêmica.

Entre 2013 e 2015, Google e Facebook foram vítimas de um esquema fraudulento que resultou em uma perda de US$100 milhões. O golpista se fez passar pela fornecedora Quantum e emitiu faturas falsas, que ambas as empresas pagaram sem suspeitar da fraude. O crime foi descoberto posteriormente, levando à prisão do responsável, que acabou sendo extraditado da Lituânia. Após ações judiciais, as empresas conseguiram recuperar US$49,7 milhões, menos de 50% do montante desviado.

Outro ponto crítico é a resposta rápida a incidentes. Muitas empresas não possuem um plano estruturado de contenção e recuperação, o que pode amplificar os danos de um ataque. “Ter um plano de resposta bem definido é fundamental para minimizar impactos e retomar a operação com segurança. Isso inclui backups atualizados, procedimentos claros para isolamento de ameaças e protocolos de comunicação eficientes”, comenta o especialista.

Com o avanço das regulamentações sobre proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece diretrizes para a coleta, armazenamento e uso de informações pessoais, as companhias precisam reforçar seus esforços para garantir conformidade e segurança. A negligência nesse aspecto pode resultar não apenas em prejuízos financeiros, mas também em danos à reputação e perda de confiança dos clientes.

“Hoje, a segurança cibernética não é mais uma opção, mas uma necessidade. Empresas que não priorizam essa questão correm um risco significativo de sofrer ataques que podem comprometer suas operações e sua credibilidade no mercado”, conclui Evandro.

Geração Z impulsiona demanda por galpões logísticos e acelera valorização do setor

O avanço do e-commerce e o crescimento da Geração Z como força dominante de consumo tem transformado o mercado logístico no Brasil. Essa geração, formada por jovens nascidos entre 1995 e 2010, que até 2030 representará 58% da força de trabalho global, tem hábitos de compra altamente digitais e imediatistas, o que tem impulsionado a necessidade de centros de distribuição mais eficientes e bem localizados. Esse movimento tem elevado a demanda por galpões logísticos e acelerado a valorização desses ativos. Em 2024, o setor de e-commerce no Brasil faturou R$ 205 bilhões, aumento de 10,5% em relação ao ano anterior, com mais de 418,6 milhões de pedidos e um ticket médio de R$ 490. Para 2025, a projeção é que as vendas online ultrapassem R$ 234 bilhões. Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm)

A Geração Z é a mais conectada da história, o que reforça seu impacto no crescimento do comércio eletrônico. De acordo com uma pesquisa da Kantar IBOPE Media, 98% dos indivíduos dessa geração acessam a internet regularmente, passando em média 6 horas e 45 minutos online por dia. Esse comportamento reflete diretamente nos hábitos de consumo, com compras cada vez mais frequentes e imediatas, acelerando a demanda por uma logística ágil e sofisticada. Por conta disto, a valorização desses ativos segue em ritmo acelerado, com projeção de crescimento de quase 20% até o final de 2025. 

“A Geração Z está redefinindo o mercado de consumo e, consequentemente, o setor logístico. Esse público exige rapidez e conveniência, o que tem impulsionado o crescimento do e-commerce e aumentado a demanda por operações logísticas mais ágeis e eficientes. Como resultado, a procura por galpões modernos e bem localizados disparou, tornando esses ativos estratégicos para grandes varejistas e operadores logísticos. Esse movimento não apenas impulsiona a valorização do setor, mas também atrai investidores que enxergam nos galpões logísticos uma oportunidade segura e altamente rentável, especialmente em regiões próximas a centros urbanos e corredores de transporte”, destaca Renato Monteiro, CEO da Sort Investimentos.

Atualmente, o preço do metro quadrado já ultrapassa R$ 5.500, mas pode chegar a R$ 6.500 até o final do ano,  devido ao aumento da procura por espaços logísticos de alto padrão, também chamados de Triple A, que são construções modernas que garantem eficiência e segurança para armazenagem e distribuição. Esse tipo de galpão possui pé-direito acima de 12 metros, pisos nivelados que suportam mais de 5 toneladas por metro quadrado, sistemas avançados de combate a incêndio (sprinklers J4) e localização estratégica próxima a rodovias, portos e aeroportos.

A taxa de vacância dos galpões logísticos sob administração da Sort Investimentos caiu para 0,5% em 2024, com negociações que somaram mais de R$ 100 milhões, crescimento de 30% em relação ao ano anterior. “Com a ascensão da Geração Z e o avanço das tecnologias de automação, os galpões logísticos se consolidam como um dos investimentos mais estratégicos do mercado imobiliário, garantindo alta rentabilidade e valorização contínua nos próximos anos”, conclui Renato.

Grupo Havan alcança resultados recorde em 2024 e se consolida como potência do varejo

Extraordinário é a palavra que define os resultados financeiros do Grupo Havan em 2024. Com crescimento de 22,2%, a receita bruta atingiu a marca história de R$ 16 bilhões, consolidando-se como uma das maiores potências do varejo brasileiro.

A margem bruta também apresentou uma melhora significativa de 3 pontos percentuais (p.p.), saltando de 37,9% em 31 de dezembro de 2023 para 40,9% no final de 2024. Já a margem EBITDA registrou um crescimento de 7 p.p., passando de 16,9% para 23,9% em 2024.

Outro marco impressionante foi o lucro líquido, que atingiu R$ 2,7 bilhões, um aumento extraordinário de 82,4% em relação ao ano anterior, quando o grupo registrou R$ 1,4 bilhão. A margem líquida cresceu expressivos 6,7 p.p., alcançando 22,8%.

O dono da Havan, Luciano Hang, faz questão de reconhecer que o sucesso de 2024 é reflexo do empenho e dedicação de toda a equipe.

“O lendário técnico e comentarista de futebol americano, Jimmy Johnson, disse que ‘a diferença entre ordinário e extraordinário é aquele pequeno extra’. Não tem outra palavra que vem à mente quando olhamos o resultado de 2024 do Grupo Havan: extraordinário! Aproveitando a frase de Jimmy Johnson, foram todos os ‘pequenos extras’ que fizemos ao longo do ano que nos fizeram chegar em tamanho resultado”, diz.

O empresário ressalta que cada uma das pequenas ações de cada um dos mais de 22 mil colaboradores, a dedicação e busca contínua por excelência foram essenciais para chegar aos resultados.

“O sucesso da Havan não está apenas nas pessoas de ‘dentro de casa’, mas cada fornecedor, com cada um de seus colaboradores, também faz parte desse resultado. Por isso, quero agradecer aos nossos clientes, colaboradores e fornecedores pela entrega de 2024”.

Em 2024, os esforços contínuos em busca de um negócio competitivo e rentável também foram recompensados por um reconhecimento importante: a nova classificação concebida pela agência internacional Fitch Ratings, que deu à Havan a nota máxima AAA. “O novo rating confirma a segurança e a força do crescimento da Havan, além de reafirmar nosso compromisso em crescer e inovar com sustentabilidade ”, destaca Hang.

Com um desempenho financeiro sem precedentes e perspectivas promissoras, o Grupo Havan mira novos recordes para 2025, quando pretende superar a marca de R$ 18 bilhões de faturamento e chegar a 190 megalojas no Brasil.

O futuro do tráfego pago no e-commerce: como vender mais gastando menos em 2025 

Em 2025, o marketing digital está passando por grandes transformações, impulsionado por inovações tecnológicas e novas formas de consumo de conteúdo. Segundo dados divulgados pelo Sebrae, com base na pesquisa do Interactive Advertising Bureau (IAB) Brasil, os investimentos em publicidade digital no país atingiram cerca de R$ 32,4 bilhões. Por outro lado, um estudo realizado pela Nielsen, revelou que, em média, 34% do investimento em mídia digital é desperdiçado no mercado brasileiro, devido a um resultado não visível, off-target e fraudulento, o que representa mais de R$ 5 bilhões perdidos anualmente.

Inteligência artificial e automação

A inteligência artificial e a automação começaram a fazer parte das estratégias de tráfego pago, trazendo uma maneira mais eficiente de gerenciar as campanhas. Ferramentas como Google Ads e Meta Ads, por exemplo, estão ficando cada vez mais inteligentes, permitindo ajustes em tempo real. Isso ajuda as marcas a alcançarem seu público de maneira mais assertiva, tornando os resultados mais relevantes.

Luís Gustavo Parrela, CEO da Dbout Mídia, reforça que “o sucesso no tráfego pago está em entender como as plataformas estão evoluindo e usar os dados para fazer uma segmentação mais precisa.” Ele também destaca que esse avanço tecnológico não é só sobre automação, mas sobre melhorar a experiência do usuário, tornando as campanhas mais eficazes.

O crescimento do comércio social

O comércio social vem sendo uma das grandes apostas, como, por exemplo, as redes sociais Instagram, TikTok e Facebook, que não são mais apenas espaços para socializar, mas também para fazer compras, sem sair da plataforma. Em 2024, o comércio social representou quase 20% das vendas online, e as projeções indicam um crescimento gigantesco, podendo alcançar US$ 8,5 trilhões até 2030, segundo a Vogue Busines.

Parrela afirma ainda que “estamos deixando para trás as campanhas tradicionais e indo para algo mais imersivo, onde a personalização e a automação são chave para engajar e gerar bons resultados.” O comportamento dos consumidores está mudando e agora eles preferem uma experiência de compra mais direta e prática, nas redes sociais que já frequentam.

Mudanças no comportamento do consumidor

Os consumidores também estão mais exigentes. Eles buscam conveniência, relevância e uma experiência mais fluida com as marcas. O conteúdo publicitário precisa ser bem direcionado e entregar também o que os clientes realmente querem, no momento certo.

Parrela observa: “O marketing digital do futuro será uma combinação entre inteligência artificial, as novas expectativas dos consumidores e estratégias mais ágeis, que se adaptam em tempo real.” Ou seja, as empresas precisam estar prontas para responder rapidamente às necessidades e expectativas de um público que está em constante mudança.

O CEO da Dbout Mídia ressalta que o segredo está no uso inteligente de dados e automação. “Muitas empresas investem sem identificar onde estão errando. Com ajustes estratégicos, é possível escalar vendas sem inflar o orçamento”, afirma.

Com a concorrência digital cada vez mais acirrada, o desafio não é apenas investir mais, mas investir com inteligência. Reavaliar métricas, testar constantemente e adotar uma abordagem estratégica pode ser a diferença entre crescimento e desperdício no e-commerce.

A convergência entre plataformas e anúncios

E, por fim, temos a convergência das plataformas sociais com os anúncios nativos. Hoje em dia, os consumidores preferem comprar diretamente nas redes sociais, sem ter que sair delas. As redes sociais se tornaram verdadeiros pontos de venda, e quem souber usar bem as ferramentas de compra direta e anúncios nativos terá um grande diferencial competitivo.

Parrela conclui: “As plataformas sociais estão se tornando os novos pontos de venda. Quem souber aproveitar as ferramentas de compra direta vai sair na frente.”

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