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Digitalizando a logística das indústrias, Freto entra em fase de escala após 2024 ‘no azul’

A logística é um segmento extremamente competitivo, de altos custos operacionais, riscos financeiros e investimento de capital elevado que acabam por pressionar as margens do setor. Rodando por uma Estrada ainda bastante analógica e ineficiente, a logtech Freto, que atua como transportadora digital para indústrias de baixo e médio valor agregado, apresentou crescimento de 45% em sua margem bruta no ano de 2024, atingindo, também, a lucratividade do negócio.

 Há seis anos no mercado, a receita encontrada pela empresa foi uma abordagem nem totalmente digital, nem totalmente raiz, como gosta de frisar o CEO Thomas Gautier, explicando que o setor abre portas para a tecnologia quando vê valor no conhecimento prático, transmitido por profissionais com experiência real nas dores de seus negócios. Até aqui, foram transportados mais de R$ 13 bi em fretes, movimentando mais de 106 milhões de toneladas pelo Brasil.

 E um dos principais gargalos logísticos que o Freto soluciona com inovação é a subcontratação de fretes rodoviários. “Contratar uma grande transportadora e essa mesma empresa subcontratar outro transportador é o que chamamos de terceirização, quarteirização, e até quinterização. O resultado é a perda de controle para o contratante, às vezes total, do bem que está sendo transportado. Já com o Freto, a indústria tem visibilidade de 100% das operações do transportador que movimentou a carga”, explica Gautier.

 É como se o Freto atuasse como o Uber da logística das indústrias, mantendo uma base qualificada de motoristas, e capaz de assumir todas as etapas do transporte para seus contratantes – é aí que a tecnologia entra. No ano passado, a empresa cresceu sua base de frotas atingindo 217 mil veículos, atendendo mais de 3.300 cidades no Brasil com um índice de efetividade de entrega (SLA) de 99,9%. Em 2024, o número de viagens aumentou 15%, superando as 55 mil contratações, crescimento originado do aprimoramento contínuo de processos e da expansão de sua base de clientes.

 Focando em siderúrgicas, cimenteiras e outros fornecedores de matérias primas para a construção civil, o Freto viu suas operações dobrarem em Minas Gerais, puxadas pela alta demanda do setor de mineração. Em 2024, a empresa investiu em uma nova filial no estado. Além do Sudeste, a logtech também vem crescendo no Nordeste, região que continuará nos planos de crescimento para 2025.

 Fase de escala

 Quem também gostou do desempenho do Freto e capacidade de equacionar as contas foram seus investidores (entre eles, o Fundo Edenred Capital Partners e famílias Galló, Corrêa da Silva e Stumpf) que no início de 2024 aportaram R$ 12,3 milhões em um follow-on, totalizando R$ 34,8 milhões investidos até aqui.

 Nos primeiros anos, a empresa focou no MVP (Produto Mínimo Viável), testando a solução e validando a viabilidade do produto. Esse período, foi crucial para entender se a ideia realmente fazia sentido no mercado. O objetivo era validar o conceito e ajustar as primeiras versões do produto, sem perder de vista as necessidades dos usuários e as exigências do mercado.

“Em 2021, atravessamos uma transição importante. Saímos da fase de incubação para um modelo de negócios mais estruturado e independente. Essa mudança foi marcada pela busca em resolver as dores do setor e na criação de uma plataforma escalável, capaz de crescer e se manter no mercado a longo prazo. Esse processo exigiu muito planejamento, reflexão e ajustes contínuos, mas foi fundamental para estabelecer o que chamamos de “modelos de negócios viáveis”, que deram a base para o nosso futuro”, afirma Gautier.

 Em 2024, o Freto concluiu uma etapa importante de abertura para o mercado, testando diferentes formas de gerar receita, entendendo os custos envolvidos e mapeando como tornar o modelo sustentável a longo prazo. Sempre mantendo um olhar atento à excelência do serviço prestado, à segurança nas operações e à redução de custos e rentabilidade de cada cliente, cada operação.

 Para 2025, o CEO acredita que a economia trará importantes desafios ao setor. “A alta do dólar e os juros elevados são dois dos principais vetores de tensão. O câmbio instável pode impactar o custo de insumos e matérias-primas importadas, dificultando a previsão de preços e aumentando a pressão sobre os custos operacionais. Além disso, a manutenção de juros elevados tende a encarecer o crédito dificultando o caixa das empresas, que precisarão adotar estratégias ágeis e inovadoras para minimizar os impactos dessas variáveis econômicas, focando em eficiência operacional e gestão rigorosa de custos para manter sua competitividade”, conclui.

 Sobre o Freto 

Com o propósito de simplificar a logística rodoviária, movendo caminhoneiros, o Freto é uma transportadora digital onde os melhores caminhoneiros e as melhores cargas das indústrias se encontram. Uma organização que nasceu 100% digital com tecnologia e 100% raiz, a partir do know-how sólido de um time que possui anos de experiência nas rodovias brasileiras, focado em combater as ineficiências do modelo tradicional. Operando como uma logtech, a empresa elimina a subcontratação de frotas, aumenta a base de caminhoneiros e assume com tecnologia todas as etapas do transporte. Essas cargas são publicadas por grandes produtores de grãos, açúcar, siderúrgicas, fabricantes de papel e celulose e cimenteiras, que usam a frota de 217 mil veículos do Freto para distribuir seus produtos por todo Brasil. Os fretes podem ser aceitos em até 1 minuto, ganhando agilidade, fortalecendo frentes de atuação e reduzindo custos operacionais. Entre os principais pilares da empresa estão a excelência do serviço prestado, segurança nas operações e redução de custos e rentabilidade de cada cliente.

Desde sua fundação, em 2018, até o final de 2024, a empresa:

– Movimentou mais de 106 milhões de toneladas de cargas;

– Acumulou mais R$13 bilhões em fretes efetivamente contratados e R$ 2,7 milhões de cargas contratadas.

Carnaval movimenta R$ 12 bilhões e gera oportunidades para empreendedores

O Carnaval de 2025 deve gerar um impacto econômico de mais de R$ 12 bilhões no Brasil, um crescimento de 2,1% em relação ao ano anterior, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).  O período se consolida como um dos principais motores da economia criativa e do setor de serviços no país.

Bares e restaurantes lideram as receitas do período, com previsão de arrecadação de R$ 5,4 bilhões, seguidos pelos serviços de transporte, que devem movimentar R$ 3,3 bilhões, e pela hospedagem, com R$ 1,3 bilhão em faturamento. Além disso, o evento deverá criar mais de 32,6 mil empregos temporários, com destaque para o setor de alimentação, que concentrará mais de 22,8 mil vagas.

Com o aquecimento da economia durante a folia, pequenos empreendedores encontram oportunidades para crescer, especialmente nos segmentos de moda, alimentação e turismo. No entanto, segundo especialistas, a chave para manter o faturamento ao longo do ano está na formalização dos negócios.

Profissionalismo e credibilidade no empreendedorismo sazonal

Mesmo em negócios voltados para um período específico, como o Carnaval, a profissionalização é um fator essencial para gerar credibilidade e diferenciação no mercado. Segundo Rafael Caribé, CEO da Agilize, a forma como um empreendedor administra seu serviço, mesmo que temporário, pode definir o sucesso e a possibilidade de expansão para outras oportunidades.

“Mesmo em um negócio sazonal, atuar com profissionalismo faz toda a diferença. Quem trata o cliente com seriedade, oferece um produto ou serviço de qualidade e tem uma operação organizada aumenta as chances de fidelizar consumidores e gerar novas oportunidades, seja para outros eventos ou mesmo para um negócio fixo no futuro”, explica Caribé.

Formalização e crescimento sustentável

O CEO reforça que a regularização das atividades pode ser um diferencial para os empreendedores que desejam aproveitar o Carnaval como ponto de partida para um crescimento contínuo.

“O Carnaval abre portas para quem quer empreender, mas é fundamental pensar no futuro do negócio. Formalizar-se garante acesso a crédito, emissão de notas fiscais e a possibilidade de expandir as atividades para além do período festivo”, afirma Caribé.

Além disso, essa formalização traz a possibilidade de realização de negócios maiores. 

“É a chance de firmar contratos que protejam seu patrimônio enquanto pessoa física, separar o que é seu e o que é dos negócios, e ainda ter direito a benefícios previdenciários”, lembra o CEO.

A economia criativa, que engloba setores como moda, audiovisual, música, artesanato e artes cênicas, tem grande participação nesse cenário. Segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), cada folião deve gastar, em média, R$ 805, com fantasias, acessórios, transporte e alimentação, impulsionando a demanda por produtos e serviços locais.

Com recorde no número de turistas estrangeiros no Brasil e uma perspectiva positiva para os próximos anos, o Carnaval segue como um dos eventos mais lucrativos do país, reforçando a necessidade de que pequenos empresários busquem formas de estruturar e expandir seus negócios para além da temporada de festas: “Empreender vai além de aproveitar uma boa oportunidade. Quem se formaliza pode transformar um negócio sazonal em fonte de renda fixa, explorando novos mercados e mantendo o crescimento ao longo do ano”, finaliza Caribé.

Proteção contra deepfakes: TIVIT promete elevar a segurança digital com biometria e liveness detection

No cenário atual, empresas enfrentam desafios crescentes para proteger suas operações contra fraudes digitais cada vez mais sofisticadas, como os ataques de Deepfake. Setores financeiros, saúde, governamentais e de comércio eletrônico, entre outros, estão vulneráveis a falsificações digitais que comprometem a confiança em sistemas de autenticação e geram perdas milionárias. Segundo o estudo FSI Predictions 2024 do Deloitte Center for Financial Services, somente nos Estados Unidos, estima-se que as fraudes causadas por Deepfake e outras tecnologias baseadas em IA atinjam US$ 40 bilhões até 2027.

A prioridade das organizações é clara: proteger dados sensíveis, impedir fraudes digitais e oferecer uma experiência segura e confiável para clientes e colaboradores. Nesse sentido, é vital investir em tecnologias capazes de identificar de maneira segura se um indivíduo é quem realmente diz ser. Para esta verificação efetiva é necessário incluir inovações como biometria física, comportamental e o conceito de Liveness Detection.

A TIVIT, multinacional brasileira que conecta tecnologia para um mundo melhor, por meio da Stone Age –sua vertical de negócios de Crédito e Antifraude– entrega soluções tecnológicas que incluem biometria física, comportamental e Liveness Detection. Essa combinação cria uma barreira impenetrável contra Deepfakes e outras formas de fraude digital:

  • Biometria Física: Verificação de características únicas, como íris, impressões digitais e padrões de veias.
  • Biometria Comportamental: Análise de hábitos de navegação, digitação e movimentação para identificar padrões do usuário.
  • Liveness Detection: Validação em tempo real da presença física do usuário por meio de movimentos e gestos sutis.

Estas tecnologias não apenas elevam a segurança de autenticação, mas também proporcionam confiança e tranquilidade, essencial para empresas que desejam proteger suas operações e seus clientes.

Casos recentes mostram que soluções de Liveness Detection detectaram 100% das tentativas de fraude utilizando Deepfakes em processos de onboarding. Essas tecnologias já protegem setores cruciais, como finanças, saúde, governo e comércio eletrônico, ajudando a preservar a reputação e o desempenho das empresas em um ambiente digital hostil.


No combate a ameaças como o Deepfake, a segurança é mais do que uma exigência regulatória; é um diferencial competitivo. É fundamental ter acesso a um ecossistema tecnológico avançado que não apenas combata fraudes, mas também fortaleça a confiança de clientes e colaboradores, garantindo que inovação e proteção caminhem juntas no mundo digital. A estrutura da TIVIT permite que as empresas tenham acesso às melhores soluções de autenticação e segurança a um custo significativamente inferior ao que seria necessário para desenvolver e manter uma estrutura própria, além de oferecer uma análise personalizada para avaliar como as suas soluções podem se integrar ao ambiente das empresas e, desse jeito, fortalecer a segurança de suas operações.

Desafios do planejamento estratégico em empresas familiares

O planejamento estratégico é um processo essencial dentro de qualquer organização, orientando a tomada de decisões e permitindo que sejam definidas de forma clara ações necessárias voltadas ao crescimento e à sustentabilidade. Em empresas familiares, ele possibilita a continuidade. Porém, também pode ser um desafio.

Em muitas companhias em que existe a transição do negócio de uma geração à outra, percebe-se desarmonia entre os membros da família e a gestão. Decisões racionais se misturam com questões emocionais, gerando conflitos e desorganização. São comuns as diferenças de interesses entre familiares, a não separação entre patrimônio pessoal e empresarial, a falta de profissionalização e a resistência a mudanças.

A ausência de regras claras sobre papéis, responsabilidades, direitos e deveres também gera disputas internas. Isto – combinado à inexistência de diretrizes relativas à remuneração e participação nos lucros e resultados – pode levar à estagnação e perda de competitividade, o que resulta em problemas financeiros graves e mesmo fechamento de portas. Costumam ser exemplos da questão determinadas empresas de varejo local, que não conseguem se adaptar à concorrência das grandes redes justamente por falta de predição, previsão e projeção.

Outro problema sério é a sucessão mal planejada. A ausência de um plano claro de sucedimento compromete a estabilidade. Independente de questões pessoais, devem existir critérios claros, com avaliações das habilidades dos potenciais sucessores, estabelecimento de competências, oferta de capacitações e definição de prazos para que a transição seja gradual. É importante que sejam estabelecidos conselhos para supervisão e que cada etapa do processo seja documentada.

O planejamento estratégico bem estruturado garante que a identidade da empresa seja mantida com o passar do tempo, mitigando riscos. Ele orienta a tomada de decisões e alinha valores e recursos, permitindo que oportunidades de mercado sejam bem aproveitadas. É um diferencial para garantir que a empresa familiar não apenas sobreviva, mas prospere por várias gerações.

Se você não sabe por onde começar o planejamento de sua organização, o primeiro passo é procurar um bom profissional especializado do assunto. Nem sempre os proprietários ou líderes principais da empresa estão capacitado para assumir a responsabilidade. Nestes casos, mesmo em companhias pequenas, deve-se buscar apoio externo de um consultor, diretor executivo (CEO) ou diretor de estratégia (CSO). O desenvolvimento por equipes multidisciplinares – compostas, por exemplo, por pessoal de marketing, vendas, finanças e departamento jurídico – também pode ser uma boa opção para garantir visão integrada.

Amstel Amplia Presença no E-commerce em Parceria com iFood e GPA

A Amstel, renomada marca de cerveja, está expandindo significativamente sua presença no comércio eletrônico brasileiro através de uma parceria estratégica com duas gigantes do setor: iFood e GPA. Este movimento visa fortalecer a distribuição da marca e proporcionar uma experiência de compra mais conveniente para os consumidores.

A colaboração entre Amstel, iFood e GPA promete revolucionar a forma como os brasileiros compram cerveja online. A partir de agora, os consumidores poderão adquirir os produtos da Amstel diretamente pelo aplicativo do iFood, com a conveniência da entrega rápida. Além disso, a parceria com o GPA, um dos maiores grupos de varejo do país, garantirá que os produtos da Amstel estejam disponíveis em diversas plataformas de e-commerce operadas pelo grupo, como o Pão de Açúcar e o Extra.

O crescimento do e-commerce no Brasil tem sido exponencial nos últimos anos, impulsionado pela pandemia e pela mudança nos hábitos de consumo. A Amstel, atenta a essa tendência, decidiu investir fortemente no canal digital para alcançar um público ainda maior. “Estamos entusiasmados em oferecer aos nossos clientes mais opções e conveniência na hora de comprar suas cervejas favoritas”, afirmou o diretor de marketing da Amstel, João Silva.

A parceria com o iFood é um dos pilares dessa estratégia. O aplicativo, que é líder no mercado de delivery de alimentos, agora também será uma plataforma importante para a venda de bebidas alcoólicas. Com a integração, os usuários poderão encontrar e comprar os produtos da Amstel com poucos cliques, aproveitando a agilidade e a eficiência das entregas do iFood. “Nossa missão é facilitar a vida dos nossos usuários, e essa parceria com a Amstel é um passo importante nessa direção”, declarou a diretora de operações do iFood, Maria Fernandes.

Já a parceria com o GPA permitirá que a Amstel aproveite a vasta rede de distribuição do grupo, garantindo que seus produtos estejam sempre disponíveis para os consumidores, tanto nas lojas físicas quanto online. “Estamos felizes em fortalecer nossa oferta de bebidas com a inclusão da Amstel, uma marca que tem conquistado cada vez mais o gosto dos brasileiros”, comentou o CEO do GPA, Roberto Lopes.

Especialistas do setor avaliam que essa iniciativa pode impulsionar significativamente as vendas da Amstel no Brasil. A integração com plataformas de grande alcance, como iFood e GPA, coloca a marca em uma posição privilegiada para competir no mercado de cervejas premium. Além disso, a conveniência proporcionada pelo e-commerce pode atrair novos consumidores que buscam praticidade e rapidez nas compras.

Futuro Promissor

Com essa movimentação, a Amstel demonstra estar alinhada às tendências de consumo e preparada para atender às demandas de um mercado cada vez mais digital. A expectativa é que a marca continue a expandir sua presença online, explorando novas parcerias e inovações tecnológicas para se manter competitiva e relevante no cenário brasileiro.

A parceria entre Amstel, iFood e GPA é um exemplo claro de como a colaboração entre empresas pode resultar em benefícios significativos para os consumidores, oferecendo mais opções e conveniência na hora de comprar. Com essa estratégia, a Amstel está pronta para conquistar um espaço ainda maior no coração dos brasileiros.

Com informações de Mercado&Consumo

Brasil Representa 1,51% da Receita Mundial do Mercado de Delivery

O mercado de delivery de comida tem experimentado um crescimento significativo em todo o mundo, e o Brasil não fica de fora dessa tendência. Com a busca crescente dos consumidores por opções mais flexíveis e convenientes para se alimentar, o país se destaca como um importante player no setor, representando 1,51% da receita global do segmento, de acordo com dados da Statista. No total, o mercado global de delivery movimenta impressionantes US$ 1,40 trilhão.

Impacto da Pandemia no Mercado de Delivery no Brasil

A pandemia de Covid-19 foi um divisor de águas para o setor alimentício. Com as medidas de distanciamento social e o fechamento de estabelecimentos, restaurantes e bares precisaram se reinventar para sobreviver. Em 2020, o prejuízo para o setor no Brasil chegou a R$ 60 bilhões, forçando empresários a buscar alternativas para manter seus negócios ativos.

O delivery se apresentou como a solução mais viável. Plataformas como iFood viram um aumento significativo na demanda, enquanto o conceito de dark kitchens — cozinhas que operam exclusivamente para delivery — se proliferou, eliminando a necessidade de um espaço físico para atendimento ao público.

Tendências que Moldam o Setor de Delivery no Brasil

O futuro do delivery no Brasil promete ser moldado por várias tendências inovadoras. Entre as principais, destacam-se:

  • Inteligência Artificial: A automação de processos e a análise de dados estão melhorando a eficiência operacional e a experiência do usuário.
  • Entrega por Drones: Veículos autônomos estão sendo testados para otimizar a logística das entregas, prometendo maior rapidez e eficiência.
  • Cardápios Inteligentes: Menus personalizados com base no perfil do consumidor ampliam o alcance e incluem opções para restrições alimentares e preferências individuais.
  • Sustentabilidade: Embalagens ecológicas e práticas que reduzem o desperdício estão ganhando importância, refletindo a crescente preocupação dos consumidores com o meio ambiente.
  • Alimentação Saudável: Há uma demanda crescente por opções mais saudáveis, impulsionada pela maior preocupação com saúde e bem-estar.

Desafios para as Plataformas de Delivery no Brasil

Apesar do crescimento, o setor enfrenta desafios significativos. A concorrência interna é acirrada, com o iFood dominando o mercado brasileiro e dificultando a entrada de novos concorrentes. Além disso, muitos restaurantes estão investindo em plataformas próprias, aumentando a disputa.

A logística e a eficiência também são pontos críticos. Com consumidores cada vez mais exigentes, as empresas precisam acompanhar os avanços tecnológicos para garantir entregas ágeis e de qualidade, tanto em áreas urbanas quanto remotas. Outro desafio é a regulamentação e os custos trabalhistas. O governo brasileiro discute novas regulamentações para entregadores de aplicativo, o que pode impactar o setor.

O Futuro do Mercado Global de Delivery

O mercado global de delivery deve alcançar uma receita de US$ 1,40 trilhão em 2025, com previsão de atingir US$ 1,89 trilhão até 2029, um crescimento anual estimado de 7,83%. China e Estados Unidos continuam sendo os maiores mercados, mas o Brasil também apresenta perspectivas positivas. As receitas projetadas para o país são de US$ 21,18 bilhões em 2025 e US$ 27,81 bilhões em 2029, um crescimento anual de 7,04%.

Diante desse cenário, o delivery tende a se consolidar ainda mais entre os brasileiros, oferecendo uma alternativa viável e conveniente para o setor de alimentação, especialmente em tempos de incerteza econômica.

Erros de marketing no e-commerce: saiba quais são e como revertê-los

As perspectivas do e-commerce brasileiro são bastante interessantes. As compras online caíram no gosto da população que, desde a pandemia, só amplia o volume de compras feitas digitalmente. Tanto, que a expectativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), é de que a curva de crescimento do setor seja mantida pelos próximos quatro anos. Para 2024, a expectativa é de que seja alcançado aumento de 10,45% do faturamento na comparação com o ano passado, totalizando R$ 205,11 bilhões.

Os dados são extremamente positivos, porém, há um bom número de lojas virtuais que enfrentam desafios gigantescos para conseguir alcançar resultados satisfatórios. São inúmeros os motivos que podem levar players do setor a dificuldades. Eles podem começar com um planejamento mal executado, passando por problemas no visual da loja, questões técnicas, precificação equivocada, problemas técnicos que impedem a fácil navegação do consumidor, desafios logísticos, até chegar às questões que envolvem o marketing para e-commerce.

Acredito que um dos piores erros que podem ser cometidos por uma loja online tem relação com a divulgação, que muitas vezes acontece sem planejamento e em outras tantas ocorre de forma errada. Definir uma boa estratégia de marketing é primordial e o primeiro passo, claro, deve ser pensar no tipo de consumidor que se deseja atingir com as comunicações. O mesmo vale em relação ao desenvolvimento da jornada de compra e experiência oferecida ao consumidor desde o início do processo até o pós-vendas. Um aliado importante é o e-mail marketing, meio pelo qual é possível estar em contato com o cliente, levar informações sobre lançamentos, promoções, ações especiais e customizadas, que propiciam a fidelização dos clientes, etc.

Outra falha grave está ligada ao atendimento oferecido ao cliente. Pode parecer óbvio que oferecer um bom atendimento é primordial, mas muitas lojas online ainda negligenciam esse cuidado. Ter um chat operante e efetivo, que possa sanar dúvidas do consumidor no momento da compra é essencial. Da mesma forma, é fundamental comunicar ao cliente sobre a evolução de cada pedido realizado, com comunicações claras, rápidas e precisas.

Além de um planejamento de marketing adequado e bem estruturado, as lojas online precisam de ferramentas que possam dar agilidade aos processos de interação com os clientes, de forma inteligente e direta. A automatização e personalização do marketing são caminhos eficientes para alcançar esses objetivos. Afinal, além de otimizar processos, as medidas colaboram para a melhoria da experiência do cliente e, consequentemente, contribuem diretamente para o aumento nas vendas e fidelização do consumidor.

Outras vantagens relacionadas a automação do marketing para lojas online estão ligadas à eficiência operacional, visto que o tempo despendido em tarefas repetitivas acaba sendo reduzido, o que permite que a equipe se concentre em aspectos mais estratégicos do negócio. Além disso, a automação possibilita o envio de comunicações segmentadas, tomando como base o comportamento de navegação do cliente. Assim, as chances de conversão são ampliadas de forma interessante.

Por fim, ao aderir a automação do marketing, o e-commerce passa a ter acesso a dados valiosos, que permitem a realização de ajustes relevantes nas estratégias adotadas pela loja online em tempo real, inclusive em relação à personalização das mensagens enviadas ao consumidor, de forma que se estabeleça uma conexão muito mais forte e apropriada. Se o cliente sente que tem suas necessidades compreendidas, acaba mais propenso a voltar a comprar naquele e-commerce, que proporcionou uma experiência positiva. Isso, sem contar a possibilidade de aumento do ticket médio ao adicionar ao atendimento personalizado uma recomendação de produto ou serviço associado ao item que foi adquirido ou ao relembrar que já é hora de adquirir um produto de uso recorrente. Por consequência, acaba acontecendo a fidelização daquele cliente.

Juntas, essas estratégias não apenas otimizam recursos, mas também criam uma experiência única para o consumidor, ponto essencial para o crescimento e a sustentabilidade do negócio. Em um mercado cada vez mais dinâmico, investir nessas áreas é uma decisão inteligente para qualquer e-commerce que busca se destacar.

Golpes no Carnaval: Ferramentas de prevenção à fraude podem evitar prejuízos de R$ 1 Bi para foliões e empresas

Durante os cinco dias de Carnaval, de 1º a 5 de março, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, estima a ocorrência de 182.154 tentativas de fraude envolvendo documentos, informações pessoais e dispositivos móveis. Caso sejam bem-sucedidas, essas diligências poderiam gerar um prejuízo de R$ 1.019.699.175,48 para consumidores e empresas. O período festivo, marcado pelo alto volume de transações, é um dos mais críticos para golpes, tornando essencial a adoção de medidas preventivas mais rigorosas. 

“Em períodos de grande movimentação econômica, como o Carnaval, criminosos aproveitam o aumento das transações para aplicar diversos tipos de golpes. Com a digitalização dos pagamentos e a popularização das carteiras digitais, as tentativas de fraude vêm crescendo significativamente. Tanto consumidores quanto empresas devem redobrar a atenção para evitar prejuízos financeiros. A melhor defesa contra esses crimes é adotar práticas seguras e manter-se informado. Com tecnologias de segurança e conscientização, é possível minimizar esses impactos negativos durante a folia”, alerta o Diretor de Autenticação e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, Caio Rocha.

De acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude, divulgado mensalmente pela datatech, foi registrada uma tentativa de golpe a cada 2,4 segundos em março de 2024. O mês também foi o primeiro do ano a superar 1 milhão de tentativas de fraude, evidenciando a intensificação da atividade criminosa no período.

Veja algumas dicas essenciais para consumidores:

• Garantir que seus documentos, celulares e cartões estejam bem guardados e seguros, com senhas fortes para acesso aos aplicativos;

• Não fornecer senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;

• Tomar cuidado com cartões em compras presenciais, evitando a troca ao realizar pagamentos em bares, restaurantes e ambulantes;

• Sempre conferir o cartão após a transação e proteja a senha ao digitá-la;

• Manter a segurança do celular com biometria e autenticação em duas etapas;

• Verificar a reputação de lojas e sites antes de realizar quaisquer compras, e fornecer suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;

• Desconfiar de ofertas com descontos muito altos ou que exigem pagamentos antecipados;

• Ter cuidado com links compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais ou SMS;

• Não emprestar ou vender seus dados;

• Não fazer transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois, o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;

• Criar senhas seguras e atualizá-las com frequência;

• Monitorar o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.

• Utilizar apenas formas de pagamento seguras e ativar autenticação em duas etapas sempre que possível.

Para as empresas, as recomendações são:  

• Em um ambiente de negócios cada vez mais digital e interconectado, onde as fraudes evoluem e se ampliam rapidamente, investir em tecnologias de prevenção à fraude em camadas para proteger a integridade e a segurança das operações da sua empresa;

• Garantir a qualidade e a veracidade dos dados das soluções de prevenção à fraude a partir de soluções que se aprimorem constantemente diante das mudanças e ameaças das fraudes;

• Entender profundamente o perfil do seu usuário e busque constantemente minimizar pontos de fricção em sua jornada digital, garantindo uma experiência fluida e sem comprometer a segurança.

• Utilizar a prevenção à fraude como uma alavanca para gerar receita, implementando uma orquestração inteligente de soluções que maximize a segurança, reduza perdas e permita uma experiência de compra mais ágil e confiável para o cliente.

Metodologia

A Serasa Experian estimou o risco das fraudes no Carnaval de 2025 a partir dos dados do mesmo período de 2024, quando ocorreu uma tentativa de fraude a cada 2,4 segundos.

Gigante do varejo expande galpões logísticos em 5.000% e aquece setor. Valorização deve chegar a 20%

O avanço do e-commerce no Brasil tem transformado o mercado imobiliário logístico e tornado galpões industriais em ativos estratégicos altamente disputados por gigantes como Shopee, Mercado Livre e Amazon. Com a taxa de vacância atingindo apenas 8,10% no último trimestre de 2024, segundo a Buildings, empresa referência em inteligência de mercado imobiliário, e investimentos bilionários em infraestrutura, o setor vive um boom que redefine a cadeia de distribuição no país. Há casos em que a taxa de vacância foi ainda menor, como a Sort Investimentos, especializada no setor, que teve percentual de, impressionantes, 0,5% no período e valor do metro quadrado que  ultrapassa R$ 5.500, com projeção de valorização de 20% até o final deste ano.

A expansão acelerada das operações da Shopee, que em apenas cinco anos registrou crescimento de 5.000% na ocupação de espaços logísticos, é um reflexo direto dessa transformação. Ainda segundo a Buildings, a gigante do varejo já aluga 717 mil m² em 68 ocupações espalhadas pelo país, sendo 622 mil m² já em operação. Novas instalações em Itajaí, Guarulhos, Caxias e Distrito Federal mostram que a varejista tem ampliado sua malha de distribuição de forma agressiva.

A Sort Investimentos tem forte atuação em todo o estado de Santa Catarina, especialmente nas cidades de Itajaí, Navegantes, Araquari e Garuva, consideradas estratégicas para a instalação de grandes centros de distribuição logísticos. A localização privilegiada dessas regiões, aliada à infraestrutura portuária e rodoviária de qualidade, tem atraído a atenção de grandes players do mercado.

“O mercado logístico se tornou um dos setores mais estratégicos para investidores que buscam alta rentabilidade e segurança patrimonial. A projeção de aumento da demanda nos próximos meses indica que este é o momento ideal para investir, já que a tendência é de uma valorização ainda mais acelerada desses ativos. Estamos diante de uma oportunidade única, em que o crescimento do e-commerce, aliado à escassez de espaços disponíveis, deve impulsionar um novo ciclo de valorização no setor logístico”, afirma Douglas Curi, especialista na área e sócio da Sort Investimentos.

No último trimestre, as negociações da empresa somaram mais de R$ 70 milhões, crescimento de 30% em relação ao período anterior. Atualmente, a empresa administra R$ 8 bilhões em ativos, sendo R$ 3,5 bilhões apenas de galpões logísticos que somam mais de 553 mil metros quadrados.

A guerra pelos metros quadrados

Se a Shopee corre para se consolidar, o Mercado Livre já domina esse segmento, com um estoque de 2,4 milhões de m² espalhados por 74 ocupações industriais no Brasil, conforme dados da Buildings. A gigante argentina tem expandido suas operações de forma contínua, investindo em novos centros logísticos para manter sua posição de liderança. 

“Com o fortalecimento da infraestrutura e a chegada de novos players internacionais, estamos apenas no começo de uma reconfiguração completa da logística brasileira. Neste cenário, os galpões Triple A, com tecnologia avançada e alta eficiência operacional, devem se tornar os ativos mais valorizados da próxima década”, conclui.

Thiago Nigro se torna sócio e membro do Conselho Consultivo da V4 Company, mirando expansão internacional e IPO

A V4 Company, maior assessoria de marketing digital do Brasil, anunciou hoje um novo capítulo em sua história de crescimento e inovação. O empresário e influenciador digital, Thiago Nigro, se junta à empresa como sócio e membro do Conselho Consultivo, trazendo sua expertise no mercado financeiro para fortalecer a trajetória da V4 rumo à expansão e ao IPO. O anúncio foi realizado durante o evento Looking Ahead 2025, da V4 Company, que aconteceu no Vibra São Paulo e reuniu grandes nomes do mercado, investidores, empreendedores e profissionais do setor.

“Essa parceria nos impulsiona ainda mais na direção de, não apenas consolidar a V4 como a maior assessoria de marketing digital da América Latina, mas ampliar nossa atuação para os Estados Unidos, avançar nossos planos de abertura de capital e impulsionar os negócios dos nossos clientes, gerando resultados ainda mais sólidos e escaláveis para pequenas e médias empresas”, afirma Dener Lippert, CEO da V4 Company.

A decisão reforça a ambição da companhia pelo crescimento acelerado e consolidação no mercado, sempre colocando o cliente no centro de suas decisões, bem como a qualidade das operações espalhadas pelo país. Como membro do Conselho Consultivo, Nigro participará de encontros semestrais para debater decisões estratégicas e acompanhar a execução dos planos de crescimento da V4.

Durante a Assembleia Looking Ahead 2025, Nigro aproveitou a oportunidade para uma palestra sobre a construção de negócios escaláveis com grandes times comerciais, abordando estratégias que implementou no Grupo Primo e que também enxerga como diferenciais na V4. O evento foi uma oportunidade para empreendedores e parceiros da V4 Company compreenderem as melhores práticas para um crescimento sustentável e de alto desempenho.

Planos para 2025

Para este ano, a V4 Company projeta uma receita anual de cerca de R$ 792 milhões, investindo no fortalecimento da equipe, fazendo operações de fusões e aquisições, aprimorando os serviços com ferramentas de inovação baseadas em IA e oferecendo suporte estratégico aos clientes para garantir a entrega de resultados cada vez mais expressivos para a rede. Além disso, a empresa busca intensificar sua presença nos Estados Unidos, visando expandir sua atuação internacional que, atualmente, conta com 170 clientes e almeja atingir 1.000 até o final deste ano.

Em relação ao crescimento, a companhia projeta um salto significativo na receita recorrente mensal, saindo de, aproximadamente, R$ 40 milhões para R$ 66 milhões até o final do ano. “Esse movimento com Thiago Nigro marca uma nova fase na história da V4 Company, trazendo ainda mais robustez para sua operação e reafirmando seu compromisso com a inovação e o crescimento sustentável no mercado de marketing digital”, completou Lippert.

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