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Micro influenciadores são mais confiáveis do que celebridades para consumidores, aponta pesquisa

Uma nova pesquisa realizada pela Youpix, consultoria especializada em Creator Economy, em parceria com a Nielsen, empresa especializada em medição de dados e análise de audiência, revelou que influenciadores que possuem entre 10 mil e 1 milhão de seguidores transmitem mais segurança aos consumidores do que as grandes celebridades. Até micro influenciadores, que têm entre 10 mil e 50 mil são mais confiáveis do que as personalidades globais, segundo o estudo.

O levantamento mediu o nível de confiança para cada perfil. As celebridades tiveram a maior porcentagem quando o assunto é não confiar, com 26%, e o menor número de escolhas em “confio parcialmente”, com 58%. A efeito de comparação, todos os demais tipos de influenciadores têm a confiança parcial de, pelo menos, 69% dos respondentes e nenhum deles chegou na casa dos 20% do “não confio”.

Segundo Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, essa dinâmica atual reflete uma mudança no comportamento do consumidor e na forma como a publicidade digital é percebida: “Hoje, o público busca autenticidade e proximidade com quem segue nas redes sociais, e os micro e médios influenciadores conseguem entregar isso com mais naturalidade do que as grandes celebridades”.

Na opinião do profissional, influenciadores com menos seguidores geralmente possuem uma audiência mais engajada e nichada, o que gera um nível de confiança maior: “Eles são vistos como pessoas comuns que compartilham experiências reais, enquanto as celebridades podem parecer distantes e associadas a contratos publicitários tradicionais, o que diminui a percepção de espontaneidade. Além disso, as marcas estão investindo cada vez mais em campanhas com esses perfis porque o retorno tende a ser mais eficiente em termos de conversão e custo-benefício. Os seguidores de micro e médios influenciadores confiam mais em suas recomendações e se identificam com eles, tornando as campanhas mais eficazes. Isso explica por que essa tendência segue crescendo e moldando o mercado do marketing de influência”.

Apesar da maior confiança depositada atualmente nos micro e médio influenciadores, Fabio pondera que isso não significa que grandes celebridades não sejam eficazes em campanhas de marketing de influência, até porque, impacto de uma celebridade pode ser imenso, especialmente quando há um alinhamento genuíno entre sua imagem, seu engajamento e o produto ou serviço promovido.

“Muitas personalidades globais possuem uma base de fãs altamente engajada e fiel, o que pode gerar uma grande movimentação para as marcas. Além disso, algumas celebridades têm propriedade para falar sobre determinados temas, seja por expertise ou por experiência pessoal. Um atleta patrocinando uma marca de suplementos esportivos ou uma atriz promovendo uma linha de skincare, por exemplo, podem ter uma credibilidade natural dentro desses segmentos. Outro ponto importante é a construção de awareness. Grandes celebridades podem oferecer um alcance que micro e médios influenciadores dificilmente atingiriam sozinhos, tornando-se estratégicas para campanhas de topo de funil, em que o objetivo é massificar a mensagem e fortalecer o reconhecimento da marca.”, explica.

Gonçalves acrescenta que as agências e as marcas precisam estar atentas às mudanças deste mercado que é muito volátil: “Na Viral Nation, por exemplo, entendemos que a confiança do público é um dos pilares mais importantes do marketing de influência e, por isso, temos estruturado estratégias que combinam diferentes perfis de criadores para atender às necessidades específicas de cada marca. Ao mesmo tempo, reconhecemos que grandes celebridades ainda desempenham um papel fundamental no mercado, especialmente para estratégias de brand awareness. Por isso, temos investido em campanhas híbridas, onde criadores de diferentes tamanhos trabalham juntos, garantindo alcance massivo sem perder a autenticidade e a confiança do público. Nosso diferencial está na capacidade de usar inteligência de dados e tecnologia para mapear quais influenciadores fazem sentido para cada campanha, indo além do número de seguidores e analisando fatores como taxa de engajamento, credibilidade no nicho e histórico de conversão”.

METODOLOGIA

O estudo foi realizado entre 30 de setembro e 7 de outubro de 2024, com 1.000 entrevistados de diferentes perfis demográficos. Entre os participantes, 65% são mulheres e 29% homens. A pesquisa completa está disponível em https://www.youpix.com.br/pesquisa-shopper-2025-download.

Construindo o futuro: Monks, do grupo S4 Capital, é a nova agência líder da LEROY MERLIN

Depois de oito anos como agência de mídia digital e performance da Leroy Merlin, a Monks expandiu sua parceria com a varejista no Brasil. No início de 2025, a empresa de criatividade, tecnologia e mídia do grupo S4 Capital se tornou a Agency of Record (agência líder) da Leroy Merlin no Brasil.

Na prática, a Monks passou a deter a conta full-service da varejista. Ou seja, assume também áreas como criação, estratégia, mídia offline, produção e social media, em uma operação integrada que ajudará a impulsionar a empresa em negócios, crescimento e marketing.

Como agência líder da Leroy Merlin, a Monks irá usar a inteligência de dados para, com estratégia e eficiência, levar as mensagens certas às pessoas certas. Assim, as peças criativas já serão elaboradas pensando no caminho de mídia que será percorrido e em quem receberá a mensagem.

“Nossa parceria com a Leroy Merlin tem evoluído a partir de um trabalho consistente e orientado a resultados. Agora, ao expandirmos nosso escopo além da mídia digital de performance, temos a oportunidade de integrar insights e criatividade em todas as etapas da jornada das pessoas, conectando-as de forma mais estratégica e eficiente às diversas categorias da marca”, diz Marina Pires, managing director da Monks no Brasil.

Como parte da integração, a agência usará plataformas de inteligência artificial, como o Monks.Flow. Trata-se de um sistema da Monks que conecta diversas ferramentas de IA – como ChatGPT, Google Gemini e várias outras –, e otimiza as operações da agência, orquestrando a atuação das máquinas junto com o talento humano.

Já como parte do movimento de consolidação dos serviços de marketing e criatividade, a Monks irá desenvolver um novo posicionamento de marca para a Leroy Merlin no Brasil, estruturando a nova mensagem central que servirá de base para o fortalecimento da marca no país.

“O pulso cultural se tornou um fator decisivo no segmento, redefinindo a maneira como as pessoas escolhem produtos e marcas. Mais do que preço e conveniência, a decisão de compra está cada vez mais conectada a aspirações, referências estéticas e estilos de vida”, diz Marina Pires. “Para a Leroy Merlin, isso abre uma oportunidade estratégica para a criatividade, permitindo que a marca vá além do discurso funcional e se conecte com os consumidores de maneira mais emocional e relevante”.

“A parceria com a Monks é um dos movimentos que visa fortalecer a marca Leroy Merlin, aprimorar o nosso posicionamento, reforçando a oferta de soluções completas, desde produtos para construir, reformar e decorar até serviços de instalação e reforma. Com maior eficiência nas campanhas e uso estratégico de dados, será possível criar conteúdos conectados às necessidades regionais, oferecendo experiências mais relevantes para os clientes”, Flávia Barros, Diretora de Marketing da Leroy Merlin Brasil.

O poder da criação na solução de problemas empresariais

O modelo tradicional de consultoria, baseado em análises externas e relatórios extensos, vem perdendo espaço para abordagens mais colaborativas. Empresas que participam ativamente do desenvolvimento de suas próprias soluções conseguem implementar mudanças de forma mais eficiente e com maior aderência interna. Essa tendência tem ganhado força e impulsionado novas metodologias, como as oficinas de soluções promovidas pela EDR, liderada por Andrea Eboli.

“O envolvimento direto das empresas na construção das soluções garante que as estratégias sejam mais aderentes à realidade do negócio. Quando os próprios gestores e suas equipes participam do processo, os resultados são mais assertivos e sustentáveis”, explica Eboli, especialista em estratégia e transformação empresarial.

Cocriação e personalização como diferencial

Ao contrário das consultorias tradicionais, que entregam pacotes de recomendações para implementação posterior, a EDR adota uma abordagem interativa, envolvendo as empresas no desenvolvimento das estratégias desde o início. Isso permite ajustes em tempo real e garante que cada solução seja personalizada para atender às demandas específicas de cada negócio.

“Cada empresa tem desafios únicos, e as respostas não podem ser genéricas. O processo de cocriação permite que as soluções sejam moldadas de acordo com a realidade do cliente, tornando a implementação mais eficaz e duradoura”, afirma Eboli.

Resultados que geram impacto real

A metodologia da EDR já foi aplicada em diversas empresas, resultando em maior eficiência operacional e ganhos estratégicos. Um dos cases de sucesso envolve a reformulação da estratégia comercial de uma empresa de varejo, que conseguiu aumentar sua conversão de vendas em 30% ao aplicar soluções desenvolvidas em conjunto com seus gestores e equipe de vendas.

Outro exemplo é o de uma indústria que enfrentava dificuldades na integração de processos entre diferentes setores. Após a realização de uma oficina de soluções, a empresa reduziu em 40% o tempo de resposta entre áreas, melhorando a produtividade e a tomada de decisão.

“O impacto desse modelo vai além dos números. As equipes se sentem mais engajadas e participativas, pois percebem que fazem parte da solução. Isso fortalece a cultura organizacional e impulsiona a inovação dentro das empresas”, destaca Eboli.

Consultoria como parceiro estratégico

A transformação no mercado de consultoria reflete a necessidade das empresas de contar com parceiros estratégicos, que vão além da análise e realmente participam do desenvolvimento das soluções. Modelos colaborativos como os aplicados pela EDR mostram que o futuro da consultoria empresarial passa pela cocriação e pela implementação ágil de estratégias.

“A era dos relatórios estáticos ficou para trás. Hoje, as empresas precisam de soluções dinâmicas, construídas com base na experiência real dos times que estarão na linha de frente das mudanças”, conclui Andrea Eboli.

Personalização, tecnologia e sustentabilidade ditam o futuro do setor de hotelaria e turismo em 2025

O setor de hotelaria e turismo passou por constantes transformações nos últimos anos. Após uma pausa forçada durante a pandemia, a retomada do setor exige adaptação e inovação para acompanhar as novas tendências. Para 2025, a tecnologia e as experiências personalizadas despontam como os principais destaques, enquanto a sustentabilidade se torna uma prioridade crescente nos serviços turísticos.

A transformação digital está impulsionando as mudanças nas preferências dos consumidores. De acordo com a pesquisa CX Trends 2025, realizada anualmente pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, houve um aumento de 8% na interação dos consumidores brasileiros com inteligências artificiais durante o processo de compra no último ano. O estudo também revela que 72% dos consumidores preferem um atendimento personalizado e exclusivo.

Segundo Jorge Carvalho de Oliveira Júnior, presidente da Realgems Cosméticos e Amenities, empresa paranaense referência em cosméticos para hotelaria, o mercado está se ajustando às novas expectativas dos clientes. “A cada ano, o perfil do consumidor muda devido às novas tecnologias, que são rapidamente incorporadas ao cotidiano. Hotéis e serviços ligados ao turismo precisam acompanhar essas tendências para oferecer soluções alinhadas às necessidades dos hóspedes”, comenta. Como parte dessa estratégia de personalização, a Realgems permite a customização de amenities dos hotéis, com embalagens exclusivas para cada estabelecimento.

A hiperpersonalização é uma forte tendência de consumo. Com a crescente demanda por experiências únicas, os consumidores esperam que as marcas criem soluções exclusivas para atender seus desejos. “Esse é um desafio para o mercado como um todo, mas na hotelaria a experiência sempre foi parte fundamental da compra. Os hotéis proporcionam diferentes sensações durante a estadia”, destaca Carvalho. Ele reforça que a Realgems trabalha em conjunto com os clientes para desenvolver soluções que aprimorem a sensação de exclusividade para cada hóspede.

Sustentabilidade no turismo

De acordo com um estudo publicado no final de 2024 pela revista Nature Communications, o turismo foi responsável por um aumento anual de 3,5% na emissão de CO2 entre 2009 e 2020. O crescimento acelerado do setor contribuiu significativamente para esse impacto, e as estimativas indicam que o turismo representa atualmente cerca de 9% das emissões globais de carbono.

Diante desse cenário, a sustentabilidade se tornou um fator essencial para empresas do setor. O diretor da Realgems ressalta a importância de um consumo consciente. “Acreditamos que o futuro do setor de turismo e hotelaria não está apenas nas experiências que oferecemos, mas também na forma como essas experiências impactam o meio ambiente. Estamos comprometidos em oferecer produtos que não só atendem às necessidades dos nossos clientes, mas que também respeitam o nosso planeta”, aponta.

De acordo com Carvalho, a marca busca, por meio de ações simples, caminhar para uma direção eco-friendly e reduzir seu impacto no meio ambiente. “Hoje, utilizamos materiais biodegradáveis em nossas embalagens e oferecemos produtos veganos de alta qualidade, cada vez mais procurados por hotéis comprometidos com a sustentabilidade”, explica. Além disso, a Realgems investe em iniciativas como reutilização de água e apoio a causas sociais. “Faço questão de participar de projetos que promovam o desenvolvimento local, como o ReciclaAjuda, que busca dar visibilidade e aumentar a renda dos trabalhadores da reciclagem, frequentemente marginalizados. Nosso impacto deve ser positivo não apenas para o meio ambiente, mas também para a comunidade ao nosso redor”, conclui o presidente da companhia.

Pix por biometria: Sensedia elenca os principais benefícios do Pix por Aproximação, que entra em vigor para a população geral no próximo dia 28/02

Na próxima sexta-feira, dia 28 de fevereiro, começa a valer em todo o Brasil o Pix por Aproximação, também chamado de Pix por Biometria, uma nova modalidade da jornada de meios de pagamentos via Open Finance, que promete trazer ainda mais facilidade e segurança aos usuários.

Consultora de confiança da Estrutura Inicial do Open Finance junto ao Banco Central e especializada em habilitar o Open Finance para instituições financeiras, a multinacional de tecnologia Sensedia elencou os principais benefícios e cuidados que os usuários e empresas precisam ter com o início das transações via Pix por Aproximação.

“Antes, para efetuar uma compra através do Open Finance, o usuário era redirecionado para o aplicativo ou internet banking de sua conta bancária para fazer o pagamento. A partir do dia 28 de fevereiro, esse tipo de transação passará a ser feita de forma mais fluida. Isso porque a nova funcionalidade tem por objetivo simplificar a jornada de pagamentos ao possibilitar que o usuário conclua a transação por meio dos dados bancários salvos nas carteiras digitais, sem a necessidade de ser direcionado para o aplicativo do seu banco ou instituição financeira por meio do ‘copia e cola’”, explica Gabriela Santana, Product Manager da Sensedia.

Como vai funcionar

Para utilizar o Pix por Aproximação, o usuário só precisará vincular suas informações bancárias em uma carteira digital, como a do Google, tal qual fazemos hoje com os dados do cartão de crédito em um site de e-commerce, por exemplo.

“Após cadastrar a conta bancária no wallet, a pessoa vai ser transferida para o aplicativo bancário apenas para configurar autorizações como limites máximos por operação e prazos de duração daquele vínculo. Feito isso, as transações via Pix já estarão habilitadas para serem feitas via wallet, sem necessidade de redirecionamento para o aplicativo bancário que, inclusive, pode até ser excluído do celular se o usuário desejar”, complementa Santana.

Lembrando que cada operação via Pix por Aproximação exigirá que o usuário autentique a operação final com biometria, senha ou Face ID (isto é, reconhecimento facial).

“Além dos quesitos de segurança, reforçados por não exigir mais a necessidade de um aplicativo bancário para efetuar transações via Pix e pela possibilidade de configurar um limite máximo de transações via wallet, o Pix por Aproximação também conseguirá fazer a leitura de QR Codes, tanto impressos quanto digitais, e permitirá a realização de transferências entre usuários, seguindo os limites estabelecidos durante o processo de vinculação”, complementa Santana.

Instituições já habilitadas

De acordo com definição do Banco Central do Brasil, as maiores instituições financeiras do país – que detêm 99% da quantidade total de transações de pagamento realizadas via Open Finance – foram obrigadas a implementar a JSR (Jornada Sem Redirecionamento), responsável por habilitar funcionalidades como o Pix por Aproximação, até novembro de 2024. Já para as demais, a obrigatoriedade começa a valer somente a partir de 2026. 

“Durante o período de testes, além da evolução técnica, o regulador foi monitorando alguns indicadores, como os reports de PCM (Plataforma de Coleta de Métricas), o tempo de resposta das APIs e a qualidade da jornada de experiência do usuário. Ao atingir 100% nos indicadores monitorados, as instituições foram liberadas para seguirem com o projeto piloto em produção. Por isso, em algumas carteiras digitais a opção de pagamento pelo Pix por Aproximação, inclusive, já está disponível”, ressalta Santana.

Próximos passos

Especialista no desenvolvimento de projetos que exigem o protocolo de segurança FIDO Server, mandatório pelo BC para autenticação do Pix, e na gestão de vínculos de contas via APIs, a Sensedia desenvolveu também uma solução também para atender as ITPs (Iniciadoras de Pagamento).

“O objetivo do projeto é possibilitar que as ITPs também viabilizem pagamentos via Pix no próprio ambiente onde uma compra está sendo realizada, como sites, e-commerces, aplicativos e marketplaces, sem a necessidade de redirecionamento para o aplicativo bancário do usuário por meio da atual função ‘copia e cola’, oferecendo ainda mais segurança e conveniência aos usuários”, adianta Santana.

De acordo com dados do Banco Central, o Open Finance já conta com mais de 64 milhões de consentimentos ativos e 42 milhões de usuários no Brasil.

Advogado de Trump questiona validade da ordem de Alexandre de Moraes nos EUA

Uma ação movida por empresas ligadas a Donald Trump e à plataforma Rumble, contra o ministro Alexandre de Moraes, tem gerado intensos debates jurídicos. O processo, conduzido pelo advogado Martin De Luca, levanta questionamentos sobre a validade das decisões do magistrado brasileiro no exterior. No entanto, a fundamentação jurídica utilizada na ação apresenta falhas que podem comprometer o andamento do caso nos tribunais americanos.

Para Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, um dos principais problemas da ação está na base legal adotada para questionar a jurisdição de Moraes nos EUA. “O advogado responsável pelo processo citou como referência um tratado assinado entre Brasil e Estados Unidos em 2001. Ocorre que esse tratado foi substituído em 2006 e atualizado em 2015. Esse erro pode comprometer a credibilidade do processo logo de início”, revela. 

Citação por e-mail e validade do procedimento

Outro ponto central do processo é a alegação de que a intimação das empresas envolvidas não teria sido válida, pois foi feita por e-mail. De Luca sustenta que, nos Estados Unidos, esse tipo de citação não seria aceito legalmente. No entanto, Toledo destaca que a legislação americana prevê a possibilidade de citação por meios eletrônicos em determinados casos, desde que atendam aos requisitos processuais.

“A regulamentação mais recente sobre cooperação jurídica internacional permite a tramitação eletrônica dos pedidos e até mesmo a citação por e-mail, desde que seja enviada ao endereço eletrônico cadastrado da parte. Esse argumento, portanto, dificilmente será suficiente para invalidar a citação. Além disso, o Rumble lista esse e-mail como contato oficial para questões legais, o que enfraquece ainda mais a tese de que a intimação foi irregular”, afirma.

Convenção de Haia e princípio da territorialidade

A ação também menciona a Convenção de Haia para reforçar o argumento de que a citação não teria sido válida, mas Toledo ressalta que o Brasil fez reservas a artigos desse tratado, tornando algumas exigências inaplicáveis ao país. “Os tribunais americanos podem entender que a citação seguiu os trâmites permitidos pela legislação vigente, tornando improvável a anulação do ato processual”, afirma. 

Além disso, há outro fator que pode dificultar o avanço do processo: a territorialidade. Mesmo que se argumente contra as decisões de Alexandre de Moraes, os tribunais dos EUA podem considerar que essa é uma questão interna do Brasil e que não cabe interferência da justiça americana. “As cortes dos EUA podem simplesmente entender que esse é um assunto de soberania nacional, o que limita a capacidade do processo de seguir adiante”, acrescenta.

Diante desse cenário, o especialista em Direito Internacional acredita que a ação tem mais potencial de gerar repercussão política do que efeitos práticos no sistema judiciário americano. “Do ponto de vista legal, as chances de um resultado significativo são pequenas. No entanto, o processo pode ser utilizado como ferramenta de pressão e narrativa política, alimentando um discurso contra as decisões tomadas no Brasil”, conclui.

Atendimento omnichannel: qual é seu real impacto no relacionamento com os clientes?

Tornar as operações mais eficientes é a meta de todo empreendedor, ainda mais em relação ao atendimento ao cliente. Lidar com canais descentralizados, além de não ser prático para o negócio, causa uma experiência conturbada para o consumidor, comprometendo sua relação com a empresa. 

Entre as diversas companhias que perceberam esse dilema e trouxeram uma solução para ele estão a Malwee e Usaflex. Elas ganharam o Prêmio Reclame Aqui em 2024 por seu atendimento que integra canais online e offline, utilizando várias das soluções omnichannel desenvolvidas pela NeoAssist, plataforma referência no segmento.

“Implementar uma plataforma de atendimento omnichannel trouxe uma visão de negócio muito maior para nossa operação, com soluções 360º que nos permitiram atender o volume de atendimentos com agilidade. Isso proporcionou ao nosso consumidor final retornos rápidos e resolutivos, garantindo uma experiência individualizada”, comenta Aline Rohsler Reinhard, Gerente de CX da Malwee.

Segundo Aline Rohsler Reinhard, gerente de sucesso do cliente da Usaflex, os consumidores estão mais exigentes e esperam interagir de maneira simples e ágil, seja por chat, e-mail, telefone ou WhatsApp. Também ficou claro, para ela, o resultado de utilizar a plataforma omnichannel. “Notamos uma redução nos custos operacionais ao usar a ferramenta, pois ela trouxe, e continua trazendo, diversas soluções para o time, aumentando a satisfação do cliente com taxas de retenção positivas e um retorno financeiro mais expressivo”, comenta.

Uma plataforma omnichannel traz à operação rapidez para resolver problemas e um suporte em tempo real, critérios importantes para consumidores se envolverem com uma empresa — 87% e 80%, respectivamente, segundo dados da ServiceNow.

Integrando todos os canais de comunicação em apenas uma plataforma, os negócios ganham vantagem competitiva por ter a visão da jornada completa de atendimento. Isso inclui ter acessível o histórico do cliente, iniciar conversas em diferentes canais sem perder contexto, ter integração com sistemas de CRM e marketing e contar com insights estratégicos sobre a satisfação dos clientes, entre outros fatores. 

“Do ponto de vista do negócio, a solução também reduz custos operacionais e aumenta vendas, pois, ao oferecer uma experiência personalizada e sem ruídos, os clientes identificam valor na marca e na jornada de compra, fidelizando suas preferências. Tudo isso ajuda empresas a crescerem e solidificarem seus planos de negócio”, comenta Leidiane Jardim, Diretora de Clientes da NeoAssist, que também tem uma IA para ajudar times de CX a reduzirem em até 47% o tempo de resolução.

Assim, quanto mais omnichannel a operação, mais eficiente ela será para as companhias e para os clientes. Do ponto de vista do negócio, a solução traz redução de custos e agilidade; do cliente, ela possibilita uma personalização e conversa individualizada que brilha os olhos de quem é atendido.

O que esperar da IA nos próximos anos? Especialista aponta perspectivas e tendências para a tecnologia

A inteligência artificial é o tópico de prioridade global. Com seu potencial de automatizar e potencializar tarefas e uso de dados, grandes empresas, e até mesmo países, se veem hoje numa verdadeira corrida em busca de se tornar a referência dentro dessa disputa – o que faz com que o tema vá muito além de debates sobre tecnologia e se torne uma questão de geopolítica.   

Na visão de Renato Avelar, sócio e co-CEO da A&EIGHT, ecossistema de soluções digitais end-to-end de alta performance, uma tecnologia tão potente como a inteligência artificial deve ser vista como algo análogo à indústria bélica “A IA se tornou um fator estratégico na disputa por hegemonia global, impactando diretamente relações geopolíticas, como as tensões entre Estados Unidos e China, no qual o primeiro inclusive limita a compra de chips pelo gigante asiático, essenciais para o desenvolvimento de novos softwares, por exemplo”, explica.  

Um dos exemplos mais recentes veio com o lançamento da inteligência artificial chinesa DeepSeek, concorrente do Open AI, criador do ChatGPT. Lançado em janeiro, o modelo R1 abalou o mercado americano com uma queda de 1 trilhão USD em startups de tecnologia, segundo o índice Nasdaq 100, que reúne as principais empresas de tecnologia americanas. Pouco menos de uma semana depois, a gigante chinesa de tecnologia Alibaba anunciou uma nova versão de seu modelo, o Qwen 2.5, que, segundo ela, é superior ao concorrente também chinês, demonstrando de maneira prática essa disputa pela governança global por meio da IA. 

Para o executivo, a disputa entre bigtechs e startups pelo avanço da IA tende a se intensificar nos próximos anos. “A tecnologia já passou por grandes transformações entre 2023 e 2024, porém o triênio 2025-2027 promete ser um período de mais mudanças para o setor, especialmente com a IA”, avalia ele. Confira abaixo os principais tópicos que o setor deve se atentar nos próximos anos. 

IA para além dos chatbots

A IA continuará evoluindo para além das aplicações de chatbot, expandindo-se para setores como varejo, saúde, finanças, manufatura, transporte e artes. Modelos avançados permitirão maior personalização e automação de tarefas, enquanto a análise preditiva e a tomada de decisões inteligentes se tornarão cada vez mais sofisticadas – visto que o foco de grandes empresas de tecnologia é se tornarem lideranças em análise de dados. 

Porém, de acordo com Avelar, devemos entender a inteligência artificial, no momento, como algo similar à descoberta da eletricidade, “temos uma ferramenta poderosa em mãos, mas que ainda está em desenvolvimento e aos poucos estamos entendendo melhor sua capacidade”, explica.

Ele complementa dizendo que seguindo esse raciocínio, é como se ainda estivéssemos na lâmpada, “ou seja, hoje já existem inovações em diversos campos que utilizam essa tecnologia, no entanto, tanto empresas como governos precisam ter melhor domínio da ferramenta para que consigam criar mais com ela, é como uma nova economia surgindo e ditando como será o futuro”.

Portanto, para o especialista, é necessário discutir o paralelo entre transformação e otimização por inteligência artificial. “Quando falamos de otimização, estamos focando no aumento de eficiência operacional, reduzindo custos e maximizando receita por meio de escala, porém sem afetar o centro da operação. Já a transformação muda completamente o modelo de negócio da companhia, afetando desde produtos finais como o próprio corebusiness da companhia”, reflete ele. 

Sendo assim, é possível que os chatbots, apesar de populares, percam relevância, já que seu impacto prático no cotidiano tem se mostrado limitado. “Com a crescente complexidade das interações entre humanos e tecnologia, novos modelos de assistentes inteligentes capazes de oferecer respostas mais contextuais e personalizadas ganharão espaço”, destaca Avelar. Para ele,  as empresas que conseguirem desenvolver assistentes com maior capacidade de compreensão e personalização terão um grande diferencial competitivo nos próximos anos”, explica o executivo. 

Nesse cenário, os companheiros de bordo, por exemplo, prometem ser uma tecnologia com alta aplicação prática para as empresas. O co-CEO ressalta que essa ferramenta poderá ser utilizada em praticamente todos os campos, acelerando diagnósticos médicos, prevendo probabilidade de ganho de causas em tribunais e até desenhando cenários de operações financeiras para aumentar o lucro.

Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLM)

A tendência é que os fluxos preditivos avancem significativamente, deixando para trás a dependência de um único agente genérico. No futuro, os modelos de IA contarão com arquiteturas baseadas em agentes especializados, permitindo uma interação mais eficaz. Em vez de um único chatbot, um agente principal distribuirá perguntas para especialistas automatizados, otimizando as respostas e tornando a tecnologia mais eficiente e adaptável a diferentes contextos. Isso trará grandes avanços em processos complexos, como suporte técnico, análises de mercado e recomendações personalizadas em plataformas digitais.

O sócio da A&EIGHT ressalta ainda que os novos sistemas operacionais serão construídos para serem operados por humanos e inteligência artificial concomitantemente, “pensando nisso, a integração de sistemas, inclusive utilizando IA no lugar de APIs tradicionais, irá fazer toda a diferença. Essa tecnologia poderá ser utilizada para tarefas muito mais técnicas e operacionais, enquanto o trabalho do humano será muito mais voltado à curadoria e análise de qualidade do que na execução de tarefas em si”, pontua ele. 

A evolução dos LLMs também impactará a educação, onde os assistentes de aprendizado poderão adaptar materiais de ensino conforme o progresso e dificuldades dos alunos. No setor jurídico, sistemas avançados poderão analisar documentos e sugerir estratégias baseadas em precedentes históricos. 

Logo, segundo Avelar, os profissionais que não quiserem ficar sem emprego, deverão empregar a inteligência artificial primeiro. “É provável que tenhamos profissionais realocados ou desempregados nesse cenário, porém isso não ocorrerá pela substituição da mão de obra humana pela tecnologia e sim pela falta de adaptabilidade, tanto no curto como longo prazo”. Ou seja, a discussão global se concentrará em como promover a inclusão humana nos processos digitais “a IA não substituirá profissionais, mas oferecerá ferramentas que aumentarão sua eficiência, permitindo que concentrem esforços em decisões estratégicas”, aponta o co-CEO.

Cibersegurança em foco

Com o aumento das ameaças digitais, inclusive entre países, a cibersegurança se tornará um dos pilares fundamentais da evolução da IA. Soluções como autenticação biométrica, criptografia quântica e segurança baseada em IA devem ganhar espaço para proteger infraestruturas e dados sensíveis globalmente. 

Setores como o e-commerce precisarão fortalecer suas estratégias de segurança para enfrentar riscos crescentes, adotando modelos de detecção preditiva de fraudes e sistemas automatizados de resposta a ataques cibernéticos. “Hoje já existem criminosos digitais que copiam websites em poucas horas, sobem produtos inexistentes e fazem propaganda em redes sociais com avatares falsos e extremamente convincentes de celebridades. Para evitar esse tipo de fraude, será necessária a inteligência de tokenizacao de e-commerces, detecção de farsa e, principalmente, penalidades severas para os crimes virtuais”, reforça Avelar.

Já as organizações financeiras deverão investir em IA para aprimorar protocolos de proteção, reduzindo a exposição a vazamentos de dados e ataques de phishing, “a cibersegurança será um dos pilares críticos na evolução da IA. Com o aumento das ameaças digitais, a tecnologia terá um papel fundamental na criação de barreiras inteligentes contra ciberataques, tanto no setor privado quanto no contexto de disputas entre potências globais”, destaca o profissional.

Cenário Macroeconômico e Investimentos

O ambiente econômico global também terá papel crucial no desenvolvimento da IA. O aumento do custo do capital financeiro deve criar desafios para as empresas de tecnologia, exigindo que startups e grandes players demonstrem sustentabilidade econômica para garantir novos investimentos. Apesar desse cenário, o mercado de IA deve continuar em expansão, oferecendo oportunidades para inovações e ampliação de soluções existentes. “Grandes corporações deverão adaptar seus modelos de negócio, focando em IA como diferencial competitivo”, analisa o co-CEO.

No caso do mercado de trabalho, o avanço da IA poderá remodelá-lo com a criação de novas funções que exigirão qualificações específicas. O caso mais recente foi o da META, que realizou mudanças em seu quadro de colaboradores, investindo especialmente em profissionais especialistas em inteligência artificial.  

Sendo assim, as empresas precisarão investir em capacitação profissional para garantir que seus colaboradores possam aproveitar ao máximo as novas ferramentas tecnológicas. “O mercado de trabalho não perderá vagas devido à IA, mas sim reconfigurado, e a qualificação dos profissionais será essencial para essa nova realidade”, conclui Avelar.

Brasil está acima da média no uso de IA, aponta pesquisa global

Uma pesquisa global realizada pelo Google em parceria com a Ipsos revelou que o Brasil está acima da média mundial no uso de inteligência artificial (IA) generativa. Segundo o levantamento, 54% dos brasileiros afirmam utilizar essa tecnologia, um reflexo de como o país tem avançado na integração de ferramentas tecnológicas em diferentes setores, incluindo a educação.

No ambiente escolar, pais e educadores enfrentam dúvidas sobre como equilibrar o uso dessas ferramentas com outras atividades que fomentam o desenvolvimento, como práticas manuais. Nesse cenário, a tecnologia, quando bem utilizada, pode ser uma aliada poderosa para ampliar o acesso à informação e potencializar a aprendizagem, especialmente no contexto da “Cultura Digital”, uma das dez competências essenciais definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Com a tecnologia, estudantes têm acesso a uma ampla variedade de recursos educacionais de forma rápida e prática. Plataformas digitais e a internet permitem explorar conteúdos que complementam o aprendizado escolar, expandindo o conhecimento além dos livros didáticos.

Além disso, a personalização do ensino é um grande avanço proporcionado pelas ferramentas tecnológicas. Plataformas adaptativas ajustam o conteúdo às necessidades individuais, permitindo que os alunos aprendam no próprio ritmo. Marco Giroto, fundador da rede de franquias SuperGeeks, destaca: “A vida sem tecnologia não existe mais. O objetivo agora é usar tudo isso de maneira cada vez mais assertiva. Tudo se faz com uma boa orientação e metodologia específica”.

Recursos tecnológicos tornam o aprendizado mais dinâmico e engajador, utilizando jogos educativos, vídeos interativos e simulações. Essas ferramentas não apenas despertam o interesse dos estudantes, mas também ajudam a desenvolver habilidades essenciais, como pensamento crítico, resolução de problemas e colaboração.

Ítalo Pereira, coordenador técnico-pedagógico da SuperGeeks, reforça: “Quando os alunos têm acesso a recursos tecnológicos de qualidade, eles não apenas aprendem o conteúdo, mas também habilidades que serão indispensáveis no mercado de trabalho e na vida”.

A rede de franquias é um exemplo prático de como a tecnologia pode democratizar o ensino. A escola, pioneira no ensino de programação e robótica no Brasil, atende alunos de todas as idades e necessidades, com cursos acessíveis que incluem adaptações para pessoas com deficiência visual, motora ou cognitiva.

“A tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas um facilitador da inclusão. Nosso objetivo é garantir que qualquer pessoa, independentemente de suas condições, possa explorar o universo digital e se desenvolver plenamente”, complementa Giroto.

À medida que a tecnologia avança, seu papel na transformação da educação se torna cada vez mais evidente. O uso estratégico de ferramentas digitais não apenas democratiza o conhecimento, mas contribui para a formação de uma sociedade mais igualitária e preparada para os desafios do futuro.

Cinco tendências de Business Intelligence (BI) que mostram o caminho para o desempenho sustentável das empresas

Vivemos na era da informação, a qual é marcada por um volume de dados gerados diariamente que nunca foi visto anteriormente. Essa situação gera um significativo obstáculo para as empresas: a capacidade de extrair informações valiosas e convertê-las em decisões estratégicas. 

Por isso, os líderes das empresas enfrentam a necessidade de obter maior agilidade na tomada de decisões baseadas em dados e alinhadas aos objetivos de negócios. Sem isso, correm o risco de perder eficiência e, principalmente, perder a clareza necessária para escalar a operação com segurança.

Nesse cenário, o Business Intelligence (BI) surge como a melhor resposta para a demanda, ao organizar e converter dados em insights acionáveis, tornando-se o “ponto de partida” para empresas que desejam estruturar um desempenho financeiro crescente e sustentável. 

Trata-se de antecipar cenários, definir caminhos e agir com precisão. A prova disso está em um estudo da McKinsey, “The Data-driven enterprise 2025”: a integração de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning no BI possibilita análises precisas e gera alertas automáticos sobre oportunidades e riscos. 

As cinco tendências  de BI

Em 2025, cinco tendências de BI se destacam para atender às demandas críticas de escalabilidade, velocidade e adaptabilidade:

  • IA e automação: a análise automatizada, por meio de algoritmos de IA, permite acesso imediato a relatórios e permite decisões fundamentadas. Isso é um diferencial para evitar que a falta de dados resulte em perda de oportunidade ou ineficiência operacional.
  • Escalabilidade na nuvem: o BI na nuvem oferece flexibilidade para aumentar ou reduzir a capacidade de armazenamento de dados, de acordo com a demanda. Isso permite lidar com grandes volumes de informação sem perda de desempenho, mesmo em momentos de pico, e sem necessidade de altos investimentos em infraestrutura física.
  • Democratização do acesso: painéis com relatórios integrados permitem que colaboradores de todas as áreas acessem os dados, tornando o BI uma “linguagem comum” na empresa. Isso não apenas acelera as decisões, mas torna essas decisões mais personalizadas e assertivas. 
  • Personalização para novas demandas: a análise de dados permite a criação de novos Indicadores Chaves de Desempenho (KPIs) e novos objetivos estratégicos, mantendo o alinhamento das informações analisadas com as prioridades do negócio.
  • Governança dos dados: à medida que as normas regulamentadoras, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), se tornam mais rigorosas, a capacidade de proteger os dados para garantir a conformidade se torna um critério decisivo no uso do BI.

Maturidade do BI

Essas tendências se aplicam às empresas de diferentes estágios de maturidade em relação ao uso de dados:

  • Adoção inicial: empresas que devem estabelecer um ambiente centralizado de dados para relatórios confiáveis. Seus desafios são a baixa alfabetização em dados e a falta de processos para governança. Os benefícios do BI são maior visibilidade dos dados e redução de tempo na geração de relatórios.
  • Expansão estratégica: empresas que já utilizam BI para relatórios e análises, mas ainda não exploram seu potencial estratégico. Seus desafios são conectar BI ao planejamento estratégico, adotar análises preditivas e integrar múltiplas fontes de dados. Os benefícios do BI são aperfeiçoamento  na tomada de decisão, redução de custos e otimização de processos.
  • Maturidade plena: empresas que já possuem BI disseminado e integrado na estratégia de negócio. Seus desafios são escalar o uso do BI, garantir qualidade dos dados e  automatizar processos analíticos. Os benefícios do BI são decisões em tempo real, inovação constante e maior eficiência operacional.

Independentemente do nível de maturidade, o BI é essencial para reforçar a importância de um ambiente corporativo orientado a dados (o que também chamamos de “cultura data-driven”). 

Por isso, em 2025, escalar a operação significará, acima de tudo, escalar inteligência: mais do que extrair dados, é preciso dominá-los, contextualizá-los e transformá-los em estratégia. 

Se a combinação de tecnologia robusta e expertise estratégica é o diferencial para um futuro mais sólido e competitivo para as empresas, o BI é o “caminho sem volta” para que as empresas explorem novos mercados sem perder o controle do core business.

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