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Nubank, Stone, Shopee, BCG buscam talentos em evento gratuito

A plataforma “Na Prática” anuncia a abertura das inscrições para a “Conferência Gestão e Inovação 2025”, evento gratuito e presencial que se consolidou como um dos principais hubs de conexão entre as novas gerações de profissionais e grandes players do mercado. O encontro acontecerá no dia 28 de julho de 2025, em São Paulo. Companhias como Stone, Nubank, Shopee Brasil, BCG, Suzano e Enext já confirmaram presença, reforçando a relevância do evento como plataforma estratégica para atração de talentos. As inscrições vão até 22 de junho.

Diferenciando-se das feiras de recrutamento tradicionais, a “Conferência Gestão e Inovação” da “Na Prática” oferece um formato que maximiza a interação e a qualificação dos participantes para gerar resultados tangíveis às empresas. 

O evento se destaca por ser um momento de recrutamento com jovens previamente selecionados, garantindo a qualificação dos participantes. Para as empresas, isso se traduz em um processo de prospecção de talentos otimizado e de alto potencial.

As métricas reforçam o impacto: 1 a cada 5 jovens participantes recebe uma proposta de contratação das empresas presentes em até 3 meses do evento. Além disso, o ambiente de imersão e as interações diretas com líderes de mercado influenciam significativamente as decisões de carreira: 45% dos jovens definem ou redefinem suas trajetórias profissionais durante a conferência, um indicativo da seriedade e do foco do evento.

A trajetória da “Conferência Gestão e Inovação” é endossada por histórias de ascensão profissional, como a de Gabriel Guimarães, atualmente CFO e ex-CEO interino da Zamp (Burger King e Popeyes no Brasil). Gabriel, que construiu sua carreira de base até a alta liderança na companhia, exemplifica a capacidade do evento em identificar e nutrir talentos com potencial de crescimento e estratégico para grandes organizações.

Outros cases notáveis incluem Felipe Fonseca, Head de Privacidade na Stone, e Célio Belém, Diretor Jurídico na Ambev. Ambos tiveram suas carreiras impulsionadas diretamente pela participação em edições anteriores da Conferência, destacando a agilidade e a qualidade das conexões geradas. Todos os três profissionais foram contratados a partir das suas participações na Conferência.

A “Conferência Gestão e Inovação” não se limita ao dia do evento. A “Na Prática” desenvolveu uma jornada de desenvolvimento que pré-qualifica os jovens e os prepara para as interações com as empresas:

  • Processo de Seleção: os participantes passam por testes e envio de vídeo de apresentação, garantindo o engajamento e a qualidade dos candidatos.
  • Workshop de processo seletivo: atividade prática focada em técnicas de pitch e apresentação pessoal.
  • “Esquenta” online: encontros com especialistas para estratégias de destaque no evento.
  • Dia do evento (28 de julho): dia intenso com palestras de C-levels, workshops customizados, mesas de relacionamento e as exclusivas Salas de Pitch, onde os 50 jovens selecionados terão a chance de apresentar suas ideias diretamente aos recrutadores.
  • Conexão pós-evento: participantes continuam integrados à rede de selecionados, facilitando o acesso a futuras oportunidades.

Serviço

“Conferência Gestão e Inovação 2025”

Inscrições até 22 de junho

Site para inscrições: https://lp.napratica.org.br/conferencia-gestao-e-inovacao/?utm_source=referral-external&utm_medium=artigo&utm_campaign=imprensa-conferencia&referral=referral-external-artigo-imprensa-conferencia

As vagas são limitadas.

CRO Marketing: como essa estratégia eleva o lucro das empresas?

O CRO (Conversion Rate Optimization) é uma forte estratégia no marketing que auxilia as empresas a entenderem os bloqueios que acarretam na queda de suas vendas físicas e digitais. Porém, até hoje, muitos empresários de pequenos e médios negócios ainda desconhecem sua aplicação e deixam de usufruir de uma ferramenta valiosa para alavancar seus lucros. Diante de um mercado em constante competitividade, contudo, compreender e explorar esse serviço é um diferencial importante para potencializar as operações e assegurar um crescimento sustentável e próspero.

Essa otimização da taxa de conversão, traduzida ao português, é um trabalho poderoso, especialmente, dentro do âmbito de vendas B2C, auxiliando no melhor entendimento do que pode estar impactando a conversão de vendas e, a partir disso, no estabelecimento de ações reversivas que melhorem esse retorno.

Inúmeros empresários não entendem o motivo de seus sites ou lojas receberem uma grande quantia de visitantes, mas não conseguirem vender o equivalente a, no mínimo, 2% deste público – valor comumente tomado como base na maior parte dos negócios – e nessa ideia, o CRO pode se apresentar como uma solução estratégica para o aumento na receita da empresa. E, não faltam exemplos de cases mundiais que já conquistaram enormes resultados com isso.

Um dos mais famosos que se encaixa, perfeitamente, neste tema, envolve um dos mais famosos videogames que grande parte das gerações X e Z tiverem acesso na infância: o The Sims. Em uma ação focada no terceiro título da franquia, uma mudança feita dentro da página do jogo, dando ênfase no ponto da oferta atrativa, aumentou em 128% o número de inscrições em suas bases de usuários. Mas que mudança eles fizeram? Apenas um ajuste visual que deu um maior destaque no fato de o jogo ser gratuito.

Dentro do marketing, outro projeto da HotJar também reforça esses benefícios. A empresa de tecnologia, à época, decidiu implementar um único pop-up simples no qual os visitantes recebiam um material educativo (e-book) em troca do nome e e-mail, sem campos extras ou complicações. Dentro de sua interessante estratégia, o insight foi o seguinte: o pop-up só aparecia para visitantes que abriram pela primeira vez a página e que estavam prestes a sair. O segredo? Evitar qualquer sensação de pressão ou coação a usuários ainda em fase de pesquisa.

Além disso, havia um incentivo além do conteúdo: quem preenchia o formulário recebia não apenas o e-book, mas também um acesso gratuito de 30 dias ao produto premium da Hotjar. Resultados? Média mensal estimada de 70 novos leads apenas com essa ação, além de uma taxa de conversão de 3.05% (utilizando, como referência, a média de mercado para uma boa taxa de conversão de 2%), o que demonstra um grande efeito de aumento decorrido apenas desta inserção planejada.

Esses exemplos demonstram o poder que o processo de CRO possui para a conquista de melhores resultados de vendas, o que torna quase impossível deixar de lado esse tipo de análise que se pode ser executada periodicamente para que cada vez mais os leads acabem convertendo e realmente se tornando clientes da empresa. Esse é um procedimento imprescindível para o crescimento contínuo para todas as empresas que desejam se destacar em meio a tamanha competitividade em seu segmento.

Prime Video Anuncia a Aquisição de Direitos de Chaves e Chapolin

O Prime Video anuncia hoje o acordo com a Televisa Univision para a entrada das séries Chaves e Chapolin no catálogo da América Latina, neste segundo semestre. Exceto no México, o licenciamento garante a estreia de todos os episódios no streaming, totalizando mais de 500 episódios das produções. As duas séries icônicas da cultura pop desenvolvidas por Roberto Gómez Bolaños se tornaram clássicos da televisão, e serão as mais recentes adições à assinatura Amazon Prime. Membros Prime no Brasil desfrutam de economia, conveniência e entretenimento, tudo em uma única assinatura.

Criada nos anos 70, e com uma legião de fãs ao redor do mundo, especialmente no Brasil, Chaves conta a história de um jovem garoto humilde e atrapalhado, que cresce em uma pequena vila ao lado de seus amigos Chiquinha e Kiko, enquanto lidam com situações cotidianas com muito humor. 

No mesmo universo, Chapolin acompanha as aventuras de Chapolin Colorado, um super-herói inseguro, que usa sua astúcia e poderes nada convencionais para combater seus vilões. Com tramas diferentes a cada episódio, a série une o humor característico das produções de Bolaños com crítica social e sátira aos heróis norte-americanos. Os elencos das produções incluem Roberto Gómez BolañosMaría Antonieta de las NievesCarlos VillagránFlorinda MezaRamón ValdésEdgar VivarRubén AguirreAngelines Fernández, entre outros.

Venda de seguros entra no cenário varejista para transformar negócios   

O varejo vive uma era de convergência, onde os modelos tradicionais e digitais não apenas competem, mas também se inspiram mutuamente. A pesquisa “O Futuro do Varejo: A Era da Convergência”, publicada na Bain & Company, reforça que, até 2030, metade dos lucros do setor virá de atividades “além do comércio”, como serviços complementares, monetização de dados e parcerias B2B.   

Nesse cenário, os varejistas precisam ir além da simples venda de produtos para garantir crescimento sustentável, e a oferta de seguros surge como uma oportunidade estratégica para transformar a relação com clientes empresariais enquanto gera receita adicional.  

Os números mostram que essa mudança já está em curso. Grandes players como Amazon e Alibaba já demonstraram como ecossistemas diversificados podem impulsionar resultados, usando desde estruturas de logística até plataformas de publicidade para criar novas fontes de receita. Para os varejistas tradicionais, a venda de seguros representa mais do que um produto adicional – é uma forma inteligente de fortalecer o relacionamento com clientes B2B. Ao integrar seguros em seu portfólio, seja para proteção de equipamentos, garantias estendidas ou riscos operacionais, eles não apenas aumentam o ticket médio como criam um fluxo recorrente de receita por meio de renovações e comissões, algo especialmente valioso em um momento onde as margens tradicionais estão sob pressão.  

Assim, a chave para o sucesso está na integração perfeita ao modelo omnichannel. Lojas físicas podem oferecer consultoria personalizada, enquanto plataformas digitais facilitam a contratação ágil com cotações instantâneas. Os próprios dados de consumo, quando bem aproveitados, permitem recomendar seguros sob medida, alinhados ao perfil de cada cliente empresarial. E o melhor: parcerias estratégicas com seguradoras especializadas podem acelerar essa jornada, reduzindo a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura própria.  

Portanto, em um mercado onde escala e eficiência definem os líderes, os seguros emergem como peça fundamental na construção do varejo do futuro. Mais do que um serviço complementar, eles representam a ponte natural para um novo paradigma onde a convergência entre produtos e serviços será inevitável. Os varejistas que souberem agir agora, combinando seu conhecimento do cliente com agilidade na implementação, não apenas acompanharão a transformação como poderão liderá-la.

Os perigos em comunidades de startups e como evitar ciladas 

Nos últimos anos, comunidades de startups e empreendedorismo tornaram-se pilares para inovação e networking, oferecendo mentoria, recursos e conexões valiosas. No entanto, como destacado em relatos recentes, nem todas as comunidades são benéficas. Muitos empreendedores caem em armadilhas que comprometem não apenas seus negócios, mas também seu patrimônio pessoal. Este artigo explora os riscos ocultos nessas comunidades e oferece estratégias práticas para evitá-los.  

Um dos golpes mais frequentes é a oferta de mentoria ou recursos em troca de participação acionária desproporcional. Alguns “mentores” exigem 10% ou mais de uma startup em estágio inicial sem oferecer suporte real. Segundo o Startup Genome Report, 11% das startups falham devido a parcerias desequilibradas, muitas vezes originadas em comunidades pouco éticas.   

Outro problema comum está nas promessas de investimento fraudulentas. Algumas comunidades falsas prometem conexões com investidores em troca de taxas iniciais ou informações confidenciais. A FTC (Federal Trade Commission) relata que, em 2022, golpes envolvendo “oportunidades de investimento” geraram perdas de US$ 1,2 bilhão nos EUA, muitos ligados a grupos online. Além disso, há casos em que a pressão para participar de programas pagos se torna excessiva. Algumas comunidades exigem que empreendedores ingressem em cursos caros ou aceleradoras como condição para acesso a redes. Um estudo da TechCrunch revelou que 20% dos fundadores se arrependem de programas que não entregaram o prometido.  

As consequências desses golpes são graves e vão além do prejuízo financeiro. Há casos extremos, como pessoas que venderam imóveis para investir em startups fraudulentas. Para evitar problemas, é essencial saber identificar comunidades confiáveis e um bom ponto de partida é analisar o propósito e a transparência do grupo. Comunidades sérias possuem missões claras e regras públicas.   

Também é fundamental investigar os membros e líderes. Verificar o histórico de fundadores e mentores no LinkedIn e em plataformas como Crunchbase pode ajudar a identificar se as pessoas têm credibilidade. Perfis vagos ou sem projetos verificáveis devem ser vistos com desconfiança. Alguns sinais de alerta podem indicar que uma comunidade não é confiável, como pressão para decisões rápidas, solicitações de dados financeiros sem contexto e a ausência de casos de sucesso reais entre participantes antigos.  

Tomar medidas preventivas é fundamental para evitar ciladas. Antes de se comprometer, é importante fazer uma due diligence jurídica, garantindo que contratos sejam revisados por advogados e incluam cláusulas de rescisão claras. Participar de fóruns independentes, como Reddit (r/startups) e Blind, pode oferecer avaliações anônimas de comunidades e ajudar a identificar padrões suspeitos. Além disso, caso um comportamento duvidoso seja identificado, é essencial denunciar. No Brasil, canais como Procon e Reclame Aqui permitem reportar golpes e alertar outros empreendedores.  

Se alguém já caiu em um golpe, documentar tudo é o primeiro passo para tentar minimizar os danos. Salvar e-mails, contratos e mensagens pode ser essencial para uma eventual ação judicial. Buscar apoio jurídico e, se possível, integrar ações coletivas pode ajudar a recuperar parte dos prejuízos. Além disso, compartilhar a experiência com outros empreendedores pode evitar que mais pessoas passem pela mesma situação.  

Comunidades são ferramentas poderosas, mas exigem cautela. A chave é participar de grupos com propósitos legítimos e transparência. Ao adotar uma postura crítica e proativa, empreendedores podem aproveitar os benefícios sem cair em ciladas. Nenhuma oportunidade genuína exige pressa ou sacrifícios irracionais. Sua startup merece um alicerce seguro.  

Missões e regras públicas, membros com histórico verificável, contratos revisados por especialistas, ausência de pressão para decisões imediatas e feedback positivo em fóruns independentes são alguns dos critérios que ajudam a garantir segurança ao ingressar em uma comunidade. O sucesso não justifica riscos cegos. Comunidades devem ser parceiras, não predadoras. 

Cartões de Crédito: o que muda com as novas regras de segurança digital

A segurança digital acaba de ganhar novas regras e as empresas que processam dados de cartão precisam se adaptar. Com a chegada da versão 4.0 do Padrão de Segurança de Dados do Setor de Cartões de Pagamento (PCI DSS), estabelecido pelo PCI Security Standards Council (PCI SSC), as mudanças são importantes e impactam diretamente na proteção dos dados dos clientes e como os dados de pagamento são armazenados, processados e transmitidos. Mas, afinal, o que realmente muda?

A principal mudança é a necessidade de um nível ainda mais alto de segurança digital. As empresas terão que investir em tecnologias avançadas, como criptografia robusta e autenticação multifatorial. Esse método exige pelo menos dois fatores de verificação para confirmar a identidade do usuário antes de conceder acesso a sistemas, aplicativos ou transações, dificultando invasões, mesmo que criminosos tenham acesso a senhas ou dados pessoais.

Entre os fatores de autenticação utilizados estão:

  • Algo que o usuário sabe: senhas, PINs ou respostas a perguntas de segurança.
  • Algo que o usuário possui: tokens físicos, SMS com códigos de verificação, aplicativos autenticadores (como o Google Authenticator) ou certificados digitais.
  • Algo que o usuário é: biometria digital, facial, reconhecimento de voz ou íris.

“Essas camadas de proteção tornam o acesso não autorizado muito mais difícil e garantem maior segurança para dados sensíveis”, explica.

“Resumidamente, é preciso reforçar a proteção dos dados dos clientes, implementando medidas adicionais para prevenir acessos não autorizados”, explica Wagner Elias, CEO da Conviso, desenvolvedora de solução para segurança de aplicações. “Não é mais uma questão de “se adaptar quando for necessário”, mas de agir preventivamente”, destaca.

Conforme as novas regras, a implementação ocorre em duas fases: a primeira, com 13 novos requisitos, teve o prazo final em março de 2024. Já a segunda fase, mais exigente, inclui 51 requisitos adicionais e deveria ser cumprida até 31 de março de 2025. Ou seja, quem não se prepararou pode enfrentar penalidades severas.

Para se adequar às novas exigências, algumas das principais ações incluem: implementar firewalls e sistemas de proteção robustos; utilizar criptografia na transmissão e armazenamento de dados; monitorar e rastrear continuamente acessos e atividades suspeitas; testar processos e sistemas constantemente para identificar vulnerabilidades; criar e manter uma política rigorosa de segurança da informação.

Wagner ressalta que, na prática, isso significa que qualquer empresa que lide com pagamentos via cartão precisará revisar toda a sua estrutura de segurança digital. Isso envolve atualizar sistemas, reforçar políticas internas e treinar equipes para minimizar riscos. “Por exemplo, um e-commerce precisará garantir que os dados dos clientes sejam criptografados de ponta a ponta e que apenas usuários autorizados tenham acesso às informações sensíveis. Já uma rede varejista terá que implementar mecanismos para monitorar continuamente possíveis tentativas de fraudes e vazamentos de dados”, exemplifica.

Os bancos e fintechs também precisarão reforçar seus mecanismos de autenticação, ampliando o uso de tecnologias como biometria e autenticação multifator. “O objetivo é tornar as transações mais seguras sem comprometer a experiência do cliente. Isso exige um equilíbrio entre proteção e usabilidade, algo que o setor financeiro já vem aprimorando nos últimos anos”, destaca.

Mas, por que essa mudança é tão importante? Não é exagero dizer que fraudes digitais estão cada vez mais sofisticadas. Vazamentos de dados podem resultar em prejuízos milionários e danos irreparáveis à confiança dos clientes. 

Wagner Elias alerta: “muitas empresas ainda adotam uma postura reativa, só se preocupando com segurança depois que um ataque acontece. Esse comportamento é preocupante, pois falhas de segurança podem acarretar prejuízos financeiros expressivos e danos irreparáveis à reputação da organização, que poderiam ser evitados com medidas preventivas”.

Ele ainda destaca que para evitar esses riscos, o grande diferencial é adotar práticas de Application Security (Segurança de Aplicações) desde o início do desenvolvimento do novo aplicativo, garantindo que cada fase do ciclo de desenvolvimento do software já tenha medidas de proteção. Isso garante a inserção de medidas de proteção em todas as fases do ciclo de vida do software, sendo muito mais econômico do que remediar os danos após um incidente”.

Vale lembrar que essa é uma tendência que vem crescendo em todo o mundo. O mercado de segurança de aplicações, que movimenta US$ 11,62 bilhões em 2024, deve chegar a US$ 25,92 bilhões até 2029, segundo a Mordor Intelligence.

Wagner explica que soluções como DevOps, permitem que cada linha de código seja desenvolvida com práticas de proteção, além de serviços como testes de invasão e mitigação de vulnerabilidades. “Realizar análises contínuas de segurança e automação de testes permite que as empresas atendam às normas sem comprometer a eficiência”, destaca.

Além disso, consultorias especializadas são importantes nesse processo, auxiliando as empresas a se adaptarem às novas exigências do PCI DSS 4.0. “Entre os serviços mais buscados estão Penetration Testing, Red Team e avaliações de segurança de terceiros, que ajudam a identificar e corrigir vulnerabilidades antes que possam ser exploradas por criminosos”, conta.

Com fraudes digitais cada vez mais sofisticadas, ignorar a segurança dos dados não é mais uma opção. “Empresas que investem em medidas preventivas garantem a proteção dos seus clientes e fortalecem sua posição no mercado. Implementar as novas diretrizes é, antes de tudo, um passo essencial para construir um ambiente de pagamentos mais seguro e confiável”, conclui.

Empresas adotam exércitos de IA com personalidades distintas para melhorar experiência do cliente

Se, no passado, o atendimento automatizado era visto com certa desconfiança — robôs que não entendiam as perguntas ou davam sempre as mesmas respostas —, o cenário hoje é outro. A evolução da inteligência artificial (IA), especialmente com a chegada dos modelos generativos, abriu novas possibilidades de interação entre marcas e consumidores. A próxima fronteira agora é a criação de múltiplos agentes de IA, que operam juntos de forma orquestrada, ampliando a personalização, a eficiência e a escala dos atendimentos.

Essa nova abordagem combina o melhor dos dois mundos: a inteligência humana aplicada na criação de estratégias e fluxos de atendimento e a capacidade quase ilimitada da IA de se adaptar, aprender e responder de maneira personalizada, tudo isso em tempo real.

“É um caminho sem volta. O consumidor não quer mais esperar, nem ser transferido de setor em setor. Ele quer respostas rápidas, precisas e, principalmente, quer ser entendido”, afirma Jenifer Ferraz, Head de Produto e Negócios do Grupo IRRAH TECH, especializado em soluções de IA generativa para o varejo.

Na prática, o grande desafio para as empresas é sair do modelo tradicional, com um único chatbot que tenta dar conta de todos os tipos de demanda, e partir para uma lógica mais sofisticada, com múltiplos agentes especialistas atuando em conjunto. É nesse cenário que a IRRAH TECH aposta no seu principal produto: o GPT Maker.

“Mais do que automatizar respostas, nossa proposta é usar a inteligência artificial para criar experiências de marca memoráveis, em que o cliente sente que está sendo ouvido, compreendido e bem atendido, independentemente do canal ou do momento da jornada”.

Jenifer explica que “a ferramenta permite criar, de forma simples e intuitiva, diversos assistentes com personalidades, conhecimentos e objetivos diferentes. Cada um pode ser treinado para funções específicas: um agente especialista em dúvidas sobre produtos, outro dedicado a processos de troca e devolução, outro focado em vendas, o que auxilia em problemas mais complexos, como configuração de produtos ou falhas técnicas, e até um agente com o tom de voz da marca para reforçar o relacionamento”.

A profissional ainda destaca que “o GPT Maker permite que o cliente nem perceba que está interagindo com diferentes inteligências. Para ele, a experiência é fluida e personalizada. Nos bastidores, cada agente está preparado para atuar exatamente onde é mais eficiente.”

Outro ponto-chave dessa tecnologia é a integração entre os agentes de IA e os atendentes humanos. “Quando um cliente faz uma pergunta mais complexa ou que exige empatia, o sistema aciona um operador, mas sem perder o contexto da conversa, garantindo uma transição suave”, explica.

“Esse modelo híbrido evita aquele atrito clássico de ter que repetir tudo de novo para o atendente humano. O histórico está ali, o contexto está preservado. Isso aumenta a satisfação do cliente e reduz o tempo médio de atendimento”, diz.

Além disso, o GPT Maker permite que as empresas escalem seus atendimentos sem precisar multiplicar o número de operadores. A IA absorve grande parte das demandas repetitivas, liberando os times humanos para casos mais estratégicos e sensíveis.

Para Jenifer, o futuro do atendimento passa necessariamente pela personalização em escala. “O consumidor quer se sentir único, mas as empresas precisam fazer isso de forma viável e sustentável. A IA generativa, com múltiplos agentes, é hoje a tecnologia mais poderosa para equilibrar essas duas necessidades”.

“Mais do que automatizar respostas, nossa proposta é usar a inteligência artificial para criar experiências de marca memoráveis, em que o cliente sente que está sendo ouvido, compreendido e bem atendido, independentemente do canal ou do momento da jornada.”

E os números comprovam essa necessidade. De acordo com o Relatório CX Trends 2024 da Zendesk, a personalização do atendimento é um fator determinante na experiência dos clientes: 67% esperam que as interações sejam personalizadas, enquanto 59% querem que as empresas usem dados disponíveis para oferecer experiências mais personalizadas. Além disso, 70% dos consumidores afirmam esperar que as empresas ofereçam suporte em tempo real, e 64% esperam que isso aconteça em todos os canais.

Além disso, 57% dos líderes de experiência do cliente acreditam que a IA generativa terá grande impacto no suporte via chat nos próximos dois anos, sendo que 83% das empresas que já utilizam essa tecnologia reportaram retorno positivo sobre o investimento (ROI), de acordo com pesquisa publicada pela Forbes.

No Brasil, um estudo da ServiceNow aponta que 87% dos consumidores valorizam um bom atendimento por chatbot, embora 59% ainda prefiram falar com um atendente humano em situações mais complexas, o que reforça a importância da tecnologia.

Jenifer conclui: “O atendimento não é mais um custo. É um ativo estratégico de relacionamento e de geração de valor para o negócio.”

AI Agents mostram que a inteligência artificial já é realidade operacional

A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma promessa futurista para se tornar uma realidade operacional, com os AI Agents – sistemas inteligentes que integram dados, entendem contexto e tomam decisões em tempo real, transformando negócios digitais. Longe das narrativas exageradas de palcos e posts, esses agentes estão se tornando a espinha dorsal de empresas que buscam velocidade, personalização e eficiência. De onboarding de colaboradores a prospecção comercial, os AI Agents não apenas automatizam tarefas, mas redefinem fluxos de trabalho, conectam equipes e criam experiências mais relevantes. No entanto, sua adoção exige estratégia, investimentos e uma visão crítica para superar barreiras técnicas e culturais.

Na prática, os AI Agents impactam áreas críticas com resultados mensuráveis. No onboarding, por exemplo, a varejista Magazine Luiza utiliza agentes para guiar novos colaboradores com treinamentos personalizados, respondendo dúvidas em tempo real e reduzindo o tempo de integração. No atendimento ao cliente, empresas como Nubank empregam chatbots baseados em IA que mantêm o contexto de interações, oferecendo respostas fluidas. Na curadoria de conteúdo, plataformas como a Netflix, que possui 94 milhões de usuários ativos no mês em seus planos pagos com publicidade no mundo todo, com o público, tendo em média 41 horas por mês de conteúdo, são auxiliados por agentes para analisar as preferências de usuários, cruzando dados de comportamento e entregando recomendações que aumentam o engajamento.

A automação de fluxos interdepartamentais é outro diferencial. Em empresas onde vendas, marketing e produto precisam colaborar, os AI Agents integram plataformas como CRMs e ERPs, eliminando silos de dados. Um exemplo é a Salesforce, cuja plataforma Einstein automatiza a transferência de leads entre equipes, reduzindo erros de comunicação. Para o cliente final, a personalização é o maior impacto:.

Apesar dos benefícios, a adoção de AI Agents enfrenta desafios significativos. A implementação exige investimentos em infraestrutura e capacitação: Segundo a IDC 38% das empresas indicaram que “produtizar” e escalar o uso da IA dentro da organização é um desafio, e os gastos relacionados aos projetos de IA e IA generativa, considerando infraestrutura (seja on-Premises ou em nuvem), software e serviços, ultrapassarão US$ 2,4 bilhões em 2025, representando um incremento de 30% em relação a 2024.

Questões éticas também são críticas: algoritmos mal calibrados podem perpetuar vieses, como em sistemas de prospecção que priorizam perfis demográficos específicos, excluindo outros. Além disso, a resistência cultural é um obstáculo, segundo pesquisa do LinkedIn em parceria com a Microsoft, em 2024, 45% dos profissionais temem que a IA substitua seus empregos.

A chave para o sucesso está na integração estratégica. Empresas devem combinar AI Agents com supervisão humana, usando-os para liberar equipes de tarefas repetitivas e focar em criatividade e estratégia. Além disso, é essencial investir em governança de IA, com políticas claras para mitigar vieses e garantir transparência. A capacitação contínua também é crucial: programas de treinamento, como os da Shopify, incentivam colaboradores a experimentar e adaptar agentes, criando uma cultura de inovação.

Os AI Agents não são apenas ferramentas, são a nova espinha dorsal dos negócios digitais, redefinindo eficiência, personalização e inovação. De varejistas como Magazine Luiza a gigantes como Netflix, empresas que integram esses sistemas ganham vantagem competitiva ao transformar dados em decisões ágeis e experiências relevantes. No entanto, o sucesso exige superar barreiras financeiras, éticas e culturais, com investimentos em infraestrutura, governança e capacitação. Em 2025, a IA não é mais uma promessa de futuro, mas uma realidade que separa líderes de seguidores. O desafio é claro: abraçar os AI Agents como parceiros estratégicos, equilibrando automação com criatividade humana, ou arriscar ficar preso a processos obsoletos. O futuro dos negócios digitais já começou, e ele é inteligente, adaptável e inevitável.

O verdadeiro debate sobre a IA: supervisão humana é indispensável

O debate público sobre inteligência artificial (IA) muitas vezes se perde em extremos: a euforia com a automação total ou o medo da substituição de profissionais. A verdadeira urgência, porém, está na supervisão humana. Modelos de IA, baseados em probabilidades, têm margens de erro inerentes, mas são cada vez mais usados em contextos críticos, de finanças a saúde, sem a devida curadoria. Essa prática não é apenas arriscada, é tecnicamente equivocada. Sem validação rigorosa, a confiança cega na IA pode levar a falhas graves, com impactos éticos, legais e operacionais. A supervisão humana não é um acessório: é a base para um uso responsável e sustentável da tecnologia.

Os limites da IA são evidentes em aplicações práticas. Um estudo da Stanford University e GitHub Copilot (2023) revelou que 45% dos códigos gerados por IA apresentam vulnerabilidades ou violam boas práticas de desenvolvimento. Mesmo quando a IA parece funcionar, questões persistem: a solução pode não ser segura, pode não cumprir normas regulatórias e pode não se alinhar aos objetivos do negócio. Sem testes rigorosos e validações contínuas, qualquer resposta será mera suposição.

A crença na infalibilidade da IA é alimentada por discursos comerciais e expectativas irreais, mas ignora uma verdade fundamental: a tecnologia depende de humanos para interpretar, ajustar e corrigir suas saídas. Em setores regulados, como o jurídico, a ausência de supervisão pode violar leis como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que exige transparência em decisões automatizadas. Segundo relatório da McKinsey (2023), poucas empresas parecem estar totalmente preparadas para o uso generalizado da GenAI, ou, mais precisamente, para os riscos que essas ferramentas podem trazer aos negócios. Apenas 21% dos entrevistados que relataram a adoção de inteligência artificial afirmam que suas organizações têm diretrizes que guiam o uso para essas ferramentas pelas equipes. Na saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2023) alerta que sistemas de IA sem supervisão humana pode gerar orientações incorretas, violação de dados pessoais e disseminar desinformação.

A supervisão, porém, enfrenta desafios significativos. A crença de que a inteligência artificial é infalível reflete uma distorção alimentada tanto por discursos comerciais quanto por expectativas irreais e a escassez de profissionais também é crítica, em pesquisa recente da consultoria Bain & Company no Brasil, 39% dos executivos citaram a ausência de expertise interna como a principal barreira para acelerar a implementação da IA generativa, superando até mesmo preocupações com segurança de dados. 

Não se trata de negar os avanços da tecnologia, que são substanciais, mas de reconhecer que ela ainda depende, e continuará dependendo, de profissionais capazes de interpretar, ajustar e, quando necessário, corrigir suas saídas. Especialmente em setores regulados ou de alto impacto, como o financeiro, o jurídico ou o de saúde, a ausência de supervisão técnica e ética pode gerar consequências graves, legais e operacionais. O estudo da Brasscom evidência essa escassez, o Brasil forma apenas 53 mil profissionais de TI por ano, enquanto a demanda entre 2021 e 2025, precisará de um total de 797 mil talentos.

Iniciativas globais apontam caminhos para as melhoras A metodologia da ONU para uso ético da IA recomenda a supervisão humana em todo o ciclo de vida dos sistemas, desde o design até a operação. Empresas como a Salesforce ilustram isso na prática: sua plataforma Einstein usa comitês de ética para auditar algoritmos. Essa abordagem mostra que a supervisão não é apenas técnica, mas também estratégica, exigindo transparência, responsabilidade e investimento em capacitação.

A IA tem o poder de transformar indústrias, mas sem supervisão humana, seu potencial é ofuscado por riscos éticos, legais e operacionais. Casos como fraudes financeiras e possíveis erros médicos mostram que a confiança cega na tecnologia é insustentável, enquanto exemplo como a Salesforce prova que a governança robusta pode maximizar benefícios e minimizar falhas. Em 2025, o debate sobre IA deve priorizar a supervisão como pilar de inovação responsável, enfrentando desafios como custos, escassez de talentos e resistência cultural. Líderes, empresas e reguladores têm a responsabilidade de construir sistemas que combinem o poder da IA com a sensibilidade humana, garantindo que a tecnologia amplifique o progresso, não os problemas. O futuro da IA não está na automação cega, mas na colaboração inteligente, e cabe a nós moldá-lo com clareza, ética e compromisso.

Qual o segredo de uma marca de sucesso? Especialista aponta planejamento como solução

As empresas de tecnologia dominam os rankings globais de valor de marca. Segundo o relatório Kantar BrandZ Global 2025, Apple (US$ 1,29 trilhão), Microsoft (US$ 884,8 bilhões), Google (US$ 944,1 bilhões) e Amazon (US$ 866,1 bilhões) lideram o top 4 mundial. No Brasil, o ranking da Interbrand traz Itaú (R$ 46,9 bilhões), Bradesco (R$ 27 bilhões), Skol (R$ 18,9 bilhões) e Brahma (R$ 13,7 bilhões) entre as mais valiosas. O que todas essas marcas têm em comum? De acordo com Jéssica Fahl Ribeiro, especialista em gestão estratégica, planejamento é o segredo.

“É difícil ter uma fórmula mágica que funcione para todas as marcas, mas o planejamento estratégico é indispensável. Ele envolve desde o entendimento do produto e seu diferencial, até a definição do posicionamento, do canal de venda e da divulgação adequada para o público certo”, explica Jéssica. Para definir a quem se dirige o produto ou o serviço oferecido, é necessário planejamento. “Empresas que ignoram o planejamento e atiram para todos os lados geralmente desperdiçam recursos. Saber com quem se fala é essencial para melhorar a performance comercial”, alerta. É necessário mapear o público ideal (persona), identificar um nicho de atuação, desenvolver uma identidade visual coerente e investir em estratégias de comunicação multicanal.

Outro ponto fundamental é a construção de uma proposta de valor clara, que gere diferenciação e conexão com o consumidor. Isso inclui desde o cuidado com a experiência do cliente, passando pelo atendimento, até o pós-venda e os processos internos que garantem a consistência dessa entrega. “Marcas que se destacam são aquelas que investem em pessoas e na experiência do cliente, que fazem toda a diferença. Medir, analisar e ajustar continuamente os resultados permite que o marketing seja uma ferramenta de crescimento e não apenas de divulgação”, conclui.

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