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Finfluence 9 mostra expansão recorde e consolidação do YouTube como plataforma de referência em educação financeira no Brasil

A nona edição do Finfluence, estudo semestral da Anbima que monitora influenciadores de finanças e investimentos no ambiente digital, confirma a expansão contínua desse ecossistema e revela transformações importantes no comportamento do público. O relatório referente ao primeiro semestre de 2025 registrou 803 influenciadores ativos, um crescimento de 8,4% em relação ao período anterior, e 1.750 perfis monitorados, o maior volume da série histórica, desde 2020. A audiência também atingiu um novo patamar, chegando a 287,8 milhões de seguidores, aumento de 9,2%, acompanhada de 432.786 publicações sobre finanças, média superior a 72 mil conteúdos por mês. As interações totais superaram 1,18 bilhão, reforçando a relevância da “finfluência” como uma das principais portas de entrada para a educação financeira no país.

Entre os destaques da edição, o avanço do YouTube se consolida como uma mudança estrutural no consumo de conteúdo financeiro. A plataforma registrou crescimento simultâneo em publicações (+8,7%), seguidores (+15,1%) e engajamento (+7,6%) em comparação com a edição anterior: um movimento alinhado ao comportamento do público, que busca aprofundamento e formatos analíticos.

“O YouTube se firmou como a rede social de quem quer buscar de fato informações na hora de investir. É onde estão os conteúdos mais longos, aprofundados e onde a pessoa pausa para ir executando as ações enquanto aprende”, afirma Amanda Brum, CMO da Anbima. A executiva destaca ainda a influência do consumo via smart TVs na expansão da plataforma: “as pessoas estão se sentando no sofá para assistir YouTube como assistiam TV aberta. Esse hábito tem impacto direto na forma como elas consomem conteúdo financeiro”.

A amplitude de interesses do público também aparece na mudança de temas que ganharam relevância no semestre. Aqueles que mais engajaram mostram uma mudança clara de comportamento: o público está buscando conhecer novas alternativas de investimento e entender melhor onde aplicar, o que indica um aumento da maturidade financeira do brasileiro. “Aqueles que pretendem investir estão buscando diversificação, explorando novas opções e se aprofundando antes de dar o próximo passo”, afirma Amanda.

Outro avanço importante desta edição do Finfluence é a inclusão, pela primeira vez, das certificações dos influenciadores que figuram nos rankings do relatório. O trabalho envolveu validação ativa junto a cada criador presente nas listas. “Fizemos uma checagem individual de cada certificação. Isso dá poder ao investidor de saber quem tem capacitação técnica para falar sobre determinados assuntos do mercado financeiro que exigem certificações”, explica Amanda, reforçando o compromisso da entidade com transparência e proteção ao investidor.

Para os próximos meses, a perspectiva da Anbima é positiva. Amanda ressalta que o mercado de influência financeira segue em expansão consistente e deve continuar crescendo, especialmente diante de um ambiente econômico mais favorável e do interesse crescente por conteúdos de qualidade. “O mercado de marketing de influência em investimentos segue em forte expansão. Com a bolsa em alta e os produtos de renda fixa seguindo atrativos, devemos ver resultados positivos no próximo semestre com mais participantes e temas financeiros em evidência nas redes”, afirma. Ela acrescenta que ainda há espaço para novos nomes se consolidarem: “A curva continua crescente. Existem muitos produtores de conteúdo que ainda não atingiram os critérios mínimos do estudo, mas já têm audiência. Há margem para crescer”, analisa.

Brasil tem taxa de fraude digital acima da média da América Latina, revela TransUnion

O Brasil apresentou uma taxa de suspeita de fraude digital de 3,8%[1] no primeiro semestre de 2025, superando a taxa de 2,8% dos países da América Latina analisados.[2] Segundo o mais recente Relatório de Tendências de Fraudes Digitais da TransUnion, empresa global de informações e insights que atua como DataTech, o país está entre os três mercados da região com taxas acima da média na América Latina, ao lado da República Dominicana (8,6%) e Nicarágua (2,9%).

Apesar da taxa elevada, o Brasil registrou uma queda significativa no percentual de consumidores que disseram ter sido alvo de fraude por e-mail, on-line, chamada telefônica ou mensagens de texto – de 40% quando pesquisados no segundo semestre de 2024 para 27% quando pesquisados no primeiro semestre de 2025. No entanto, 73% dos consumidores brasileiros no primeiro semestre de 2025 disseram que não conseguiram identificar se foram vítimas de tentativas de golpe/fraude, destacando uma lacuna preocupante na conscientização sobre fraudes.

“As taxas elevadas de fraude digital no Brasil evidenciam um desafio estratégico para empresas e consumidores. Não basta monitorar indicadores; é crucial compreender os padrões de comportamento que sustentam esses crimes. Os dados revelam que fraudadores evoluem rapidamente, explorando novas tecnologias e mudanças nos hábitos digitais. Nesse cenário, investir em soluções de inteligência preventiva e programas de educação digital torna-se indispensável para reduzir riscos, proteger a experiência do cliente e preservar a confiança nas transações on-line”, explica Wallace Massola, Head de Soluções de Prevenção a Fraudes da TransUnion Brasil.

vishing – golpe realizado por telefone, em que golpistas se passam por pessoas ou empresas confiáveis para enganar a vítima e extrair informações confidenciais, como dados bancários, senhas e documentos pessoais – continua sendo o tipo de fraude mais relatado entre os brasileiros que disseram ter sido alvo (38%), mas os golpes envolvendo PIX surgem como novidade, ocupando a segunda posição com 28%.

Embora o Brasil tenha uma taxa de suspeita de fraude digital acima da média regional, o cenário latino-americano mostra sinais positivos. De acordo com o relatório, o índice de tentativas suspeitas de fraude digital caiu em quase todos os países da América Latina.

No entanto, mesmo com os esforços das empresas, os consumidores continuam expostos a esquemas fraudulentos, com 34% dos entrevistados latino-americanos relatando já terem sido alvo por e-mail, on-line, chamadas telefônicas e mensagens de texto, entre fevereiro e maio deste ano. O vishing é o vetor de ataque mais relatado nos países da América Latina.

Impacto nas relações de consumo

Quase metade, ou 48% dos consumidores globais entrevistados pela TransUnion em todo o mundo, afirmou ter sido alvo de esquemas de fraude por e-mail, online, chamadas telefônicas ou mensagens de texto entre fevereiro e maio de 2025.

Enquanto 1,8% de todos os tipos suspeitos de fraude digital relatados à TransUnion globalmente no primeiro semestre de 2025 estavam relacionados a golpes e fraudes, a invasão de contas (ou account takeover – ATO) teve um dos crescimentos mais rápidos em termos de volume (21%) durante o primeiro semestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024.

O novo estudo também mostra que as contas de consumidores continuam sendo o alvo preferido em ameaças de golpes, fazendo com que organizações reforcem suas estratégias de segurança e pessoas estejam mais atentas aos seus dados, integrando um segundo fator de autenticação como prática preventiva.

O relatório descobriu que a criação de contas é a etapa mais preocupante em toda a jornada do consumidor globalmente. É neste momento que golpistas usam dados roubados para abrir contas em diversos segmentos e cometer todo o tipo de fraude. Só no primeiro semestre desse ano, de todas as tentativas de transações globais de criação de contas digitais, a TransUnion descobriu que 8,3% eram suspeitas, representando um aumento de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O onboarding teve a maior taxa de transações com suspeita de fraude digital no ciclo de vida do consumidor em todos os segmentos analisados no primeiro semestre de 2025, exceto em serviços financeiros, seguros e governamental, para os quais o maior ponto de atenção é durante as transações financeiras. Para estes ramos de atividade, as transações como compras, saques e depósitos tiveram a maior taxa de transações suspeitas.

Metodologia

Todos os dados deste relatório combinam insights proprietários da rede de inteligência global da TransUnion, uma pesquisa corporativa especialmente encomendada no Canadá, em Hong Kong, na Índia, nas Filipinas, no Reino Unido e nos EUA, e uma pesquisa com pessoas consumidoras em 18 países e regiões ao redor do mundo. A pesquisa corporativa foi realizada de 29 de maio a 6 de junho de 2025. Já com pessoas consumidoras, foi realizada de 5 a 25 de maio de 2025. O estudo completo pode ser conferido neste link: Link

Verificadores de BIN e a segurança dos pagamentos online

Cada transação online começa com um cartão. O cliente insere os dados, o pagamento passa pelos bancos e pelos sistemas de processamento. Nesse caminho, o negócio enfrenta riscos de estornos e recusas. Os verificadores de BIN ajudam a gerenciar esses processos e a tomar decisões antes da cobrança dos valores.

O que é BIN e como ele funciona

BIN são os primeiros seis dígitos do cartão. Esses números indicam o banco emissor, o tipo de cartão, o país de emissão e a rede de pagamento. Os verificadores de BIN permitem obter essas informações rapidamente.

Para o negócio, o verificador de BIN se torna uma ferramenta de verificação do cartão antes da cobrança. Isso reduz a probabilidade de recusa e acelera o processo de autorização.

Geografia dos pagamentos

Os verificadores de BIN mostram o país de emissão do cartão. O negócio consegue verificar se a região do cartão corresponde ao endereço de entrega. Se o cartão e a entrega estiverem em países diferentes, o sistema pode exigir uma verificação adicional ou alinhar o risco com o banco.

Essas informações ajudam a criar regras para diferentes mercados. Por exemplo, permitir pagamentos apenas de países com alto grau de confiabilidade.

Tipo de cartão e redes de pagamento

Os verificadores de BIN mostram o tipo de cartão: débito, crédito ou pré-pago. Esses dados ajudam a escolher o processamento e definir limites. Cartões pré-pagos às vezes não suportam determinadas operações.

As informações sobre a rede de pagamento ajudam a determinar taxas e condições de operação. O negócio escolhe rotas otimizadas para as transações, reduzindo perdas e acelerando o processo de pagamento.

Análise do banco emissor

Os verificadores de BIN mostram o banco que emitiu o cartão. Esses dados ajudam a analisar causas de recusas e estornos. Se um banco recusar pagamentos com mais frequência que outros, o negócio pode buscar caminhos alternativos para atender esse segmento de clientes.

Para as equipes de segurança, as informações sobre o banco emissor ajudam a criar regras de proteção contra fraudes.

Integração com o processamento

Os verificadores de BIN funcionam através de API ou bancos de dados de processamento. A verificação do cartão leva milissegundos e não retarda o processo de pagamento. O cliente insere os dados, o sistema retorna as informações e o negócio toma a decisão.

A ferramenta ajuda a configurar regras de autorização. Por exemplo, permitir pagamentos apenas de cartões de um tipo específico, banco ou país.

Verificadores de BIN no gerenciamento de riscos

Os verificadores de BIN ajudam a reduzir perdas financeiras e diminuir a carga sobre a equipe de segurança. A verificação do cartão antes da cobrança exclui operações de alto risco.

Sistemas antifraude usam dados de BIN para analisar transações. Isso cria uma proteção em múltiplas camadas e acelera a tomada de decisões.

Impacto no marketing e na análise de dados

Os verificadores de BIN fornecem informações sobre a geografia dos clientes e os tipos de cartão. O negócio vê quais países geram mais pagamentos e planeja campanhas publicitárias.

Dados sobre bancos e redes de pagamento ajudam a prever o sucesso das transações. Analistas usam o BIN para relatórios e estratégias de expansão de mercado.

Economia de tempo e automação de processos

Os verificadores de BIN reduzem o tempo de trabalho da contabilidade. Os sistemas obtêm automaticamente dados sobre banco e rede de pagamento, facilitando a conferência e o fechamento de relatórios.

A ferramenta ajuda a prever recusas e estornos. O histórico por tipo de cartão, banco e país de emissão indica a probabilidade de cobrança bem-sucedida.

Os verificadores de BIN se integram a CRM, sistemas antifraude e painéis de processamento. Isso cria um fluxo único de dados para todas as equipes que trabalham com pagamentos.

Trabalho com pagamentos internacionais

Os verificadores de BIN ajudam a processar transações internacionais. O negócio vê a moeda do cartão, o país de emissão e a rede de pagamento. Esses dados permitem exibir preços corretamente, calcular taxas e evitar erros de conversão.

A ferramenta facilita a adaptação a novos mercados. O negócio verifica cartões de clientes de outros países e escolhe rotas de processamento ideais.

Controle de estornos e chargebacks

Os verificadores de BIN ajudam a analisar estornos. Se um cartão apresentar alta taxa de chargebacks, a equipe pode adicionar verificações ou limitar a operação com esses cartões.

A ferramenta ajuda a criar regras flexíveis de autorização para diferentes clientes e mercados.

Relatórios e previsões

Os verificadores de BIN fornecem dados transparentes para relatórios. O negócio vê tipos de cartões, bancos e países dos clientes. Essas informações ajudam a tomar decisões sobre expansão de mercado, novos processamentos e otimização de taxas.

As equipes de análise usam as informações para previsões e decisões estratégicas. A ferramenta acelera a adaptação a novas condições e auxilia no planejamento do crescimento.

Redução da carga sobre o suporte

Os verificadores de BIN diminuem a quantidade de dúvidas dos clientes. A verificação do cartão antes da cobrança reduz os contatos relacionados a recusas de pagamento. As equipes se concentram em casos complexos, aumentando a eficiência.

Transparência e controle

Cada transação se torna transparente. As equipes obtêm dados sobre o cartão, banco, país e rede de pagamento. As decisões são tomadas com base em fatos.

Os verificadores de BIN abrem possibilidades para automação. Configuração de regras, monitoramento de transações e previsão de recusas ocorrem sem intervenção manual.

Crescimento e estratégia

Para negócios que trabalham com pagamentos online, os verificadores de BIN tornam-se um padrão. Eles ajudam a criar processos seguros, entender clientes e minimizar riscos financeiros.

Cada verificação de cartão fornece dados. O negócio ganha velocidade, transparência e controle. Os verificadores de BIN ajudam a analisar transações, construir rotas de processamento e desenvolver estratégias.

Conclusão

Os verificadores de BIN permitem que o negócio aja de forma rápida e precisa. Cada transação é verificada antecipadamente, e as equipes recebem informações para tomar decisões. A ferramenta ajuda a gerenciar riscos, automatizar processos e construir pagamentos online seguros.

O negócio utiliza os verificadores de BIN para crescimento, análise e automação. Cada cartão é verificado, cada transação é transparente e cada processo está sob controle.

Juspay integra Click to Pay da Visa no Brasil para reduzir abandono de carrinho no e-commerce

Com o objetivo de redefinir o comércio digital no Brasil, a Juspay, líder global em infraestrutura de pagamentos, anunciou nesta terça-feira, 9 de dezembro,  uma parceria estratégica com a Visa para a implementação em larga escala do Click to Pay. Esta colaboração foca em resolver dois dos maiores desafios do e-commerce no país: a alta taxa de abandono de carrinho, que já ultrapassa os 80%, de acordo com um estudo do E-commerce Radar, devido à complexidade do checkout, e a necessidade de segurança robusta nas transações. 

O Click to Pay, baseado no padrão global EMV® Secure Remote Commerce (SRC), transforma a experiência de compra online e elimina a necessidade da inserção manual dos 16 dígitos do cartão, além de datas de validade e códigos de segurança em cada compra. Em vez disso, quem usa seu cartão Visa pode finalizar uma transação com um único clique, usando credenciais tokenizadas e protegidas, independentemente do dispositivo ou do lojista em que estão comprando. 

A plataforma de infraestrutura da Juspay atua como o motor para essa implementação, oferecendo uma integração única e simplificada. Para os lojistas, isso significa uma melhoria nas taxas de conversão, pois a jornada do cliente é drasticamente simplificada no momento mais crítico da compra. 

Além da conveniência, a parceria aborda diretamente a segurança. A solução permite o uso de autenticação biométrica avançada (como passkeys). Isso dá aos lojistas a confiança para focar no crescimento, sabendo que estão protegidos pela infraestrutura de segurança proporcionada pelas empresas.

“O Brasil é um mercado prioritário para a Visa, e o crescimento do e-commerce aqui depende diretamente da confiança do consumidor”, afirma Leandro Garcia, Diretor de Produtos da Visa no Brasil. “O Click to Pay é a nossa resposta para um pagamento que é, ao mesmo tempo, ágil e blindado. A parceria com a Juspay garante que essa inovação chegue ao mercado brasileiro com a escala, agilidade e excelência técnica que os lojistas e consumidores exigem, completa . 

Shakthidhar Bhaskar, Diretor de Expansão LATAM da Juspay, diz estar orgulhoso de ter a Visa como parceira na jornada para otimizar o comércio digital. “Nossa missão é tornar os pagamentos uma commodity transparente e segura. A integração do Click to Pay da Visa em nossa plataforma é mais do que adicionar um recurso, estamos removendo a última grande barreira entre o desejo do consumidor e a venda concluída pelo lojista”, observa.  

A colaboração entre a Juspay e a Visa chega em um momento crucial, à medida que o e-commerce brasileiro continua sua trajetória de crescimento. Segundo uma pesquisa da Rakuten Advertising, o tráfego em e-commerces no país subiu 7% em relação a 2024, enquanto a média mundial recuou 1%. Por isso, ambas empresas esperam que a parceria seja um catalisador chave para a próxima onda de crescimento do comércio digital no país. 

“Queremos elevar o padrão de segurança e confiança nas compras online e eliminar fricções históricas do e-commerce brasileiro”, finaliza Bhaskar.

Eficiência deixou de ser opção, agora é questão de sobrevivência

Durante muitos anos, a eficiência dentro das empresas foi tratada quase exclusivamente como sinônimo de corte de custos. Essa lógica já não se sustenta. Com juros elevados, crédito mais caro e pressão inflacionária, a eficiência voltou a ser um dos ativos mais valorizados, e também um dos mais escassos, do mercado corporativo. Crescer de forma eficiente dá trabalho, mas não exige rupturas imediatas. Em muitos casos, é possível começar modernizando o que gera maior impacto com menor esforço. O momento exige profundidade estratégica, não apenas velocidade.

Os dados reforçam essa virada. O UK Productivity Review, do Productivity Institute, mostra que empresas que reorganizam sua operação com base em dados e automação crescem até 40% mais rápido do que aquelas que tentam expandir apenas aumentando o quadro de funcionários. Isso confirma o que se observa na prática: eficiência não é tendência, é condição de sobrevivência. Processos antigos impõem custos invisíveis que corroem os resultados. A consultoria Robert Half aponta que o ciclo completo de substituição de um profissional pode levar até seis meses, período em que a empresa perde velocidade, cultura e produtividade.

A mesma lógica vale para a automação. A Harvard Business Review indica que cerca de 40% do tempo de trabalho é consumido por tarefas automatizáveis. Já a Accenture mostra que empresas digitalmente maduras têm 28% menos despesas operacionais e crescem duas vezes mais rápido. Mesmo assim, muitas organizações seguem adotando tecnologia de forma superficial, sem integrar sistemas, qualificar dados ou redesenhar processos. O resultado é um ambiente digitalizado apenas na aparência, mas ainda repleto de desperdícios.

Para 2026, o movimento inevitável será reorganizar, simplificar, integrar e automatizar. Isso envolve reestruturar processos com inteligência artificial, eliminar tarefas repetitivas e de baixo valor, repensar o papel do escritório como uma plataforma física e digital de produtividade e investir na recapacitação das equipes. Demitir e contratar continua sendo o modelo mais caro, e o menos eficiente.

Na prática, eficiência significa mapear desperdícios de esforço humano, identificar funções que podem ser auxiliadas ou substituídas por agentes de IA, revisar o uso real das plataformas existentes, atualizar processos antigos, treinar parte relevante da força de trabalho e estabelecer governança executiva clara para a agenda de produtividade. Também exige medir, de maneira consistente, os ganhos gerados pela automação e o engajamento com as ferramentas disponíveis.

Os resultados aparecem quando a transformação é feita com método. Já observei casos de empresas que resolveram 80% da inadimplência com agentes financeiros inteligentes, reduziram o custo por ticket de 12 reais para 3, ampliaram em 1,6 vez o volume de reuniões qualificadas e cresceram 41% em vendas. Houve ainda uma redução média entre 35% e 40% do headcount operacional, sem perda de performance. Tudo isso com mais clareza, velocidade e menos desperdício.

Em 2026, vencer não será sobre ser maior ou ter mais capital, mas sobre operar com inteligência, integração e foco real em eficiência. A lógica do mercado mudou: prosperar não significa ter mais recursos, e sim usá-los melhor. A eficiência deixou de ser opção e se tornou o diferencial competitivo decisivo.

Por Mateus Magno, CEO da Magnotech.

Setor de gerenciamento de frotas mira mercado de US$ 52 bi até 2028; empresas brasileiras aceleram para capturar fatia

A Gestran, plataforma SaaS de Gestão de Frotas que completou 26 anos em outubro, vive uma nova fase de expansão. 

Entre janeiro e setembro, a logtech curitibana alcançou um salto de 54% no faturamento de seu produto: o Gestran Frota, ultrapassando a marca de 1 mil empresas usuárias, em todo o Brasil. Até o final do ano, a expectativa é superar a marca de 60% de crescimento. 

Nesse sentido, a empresa tem investido no desenvolvimento de novos módulos de seu software, focado em automação de processos, redução de custos e aumento na produtividade das operações de frotas.

“Estamos com vagas de trabalho abertas justamente na área de Tecnologia da Informação, para comportar o novo momento da empresa”, afirma o CEO da Gestran, Paulo Raymundi.

A sede da empresa, em Curitiba, passa por reformas e ampliação para receber o novo time. Ao todo, as instalações da Gestran acomodarão até 90 colaboradores, um salto de mais de 60% em relação ao porte atual, de 56. No momento, a empresa está com diversas vagas de trabalho em quase todas as áreas. 

Segundo o executivo, a infraestrutura da sede incluirá a criação de um estúdio para a gravação de vídeos, salas de reunião e ambientes destinados à promoção do bem-estar dos funcionários. 

“Além disso, estamos focando em estender nossa atuação a outras regiões do país, reforçando nossa presença nacional”, completa Raymundi. Vale lembrar que, em 2024, a empresa instalou unidade também em São Paulo, com o objetivo de estar mais perto dos mercados paulista e nacional.

A novidade garante precisão ao gerenciar documentos essenciais, sejam eles de motoristas ou de veículos.. “Ao manter esses registros sempre atualizados, as empresas evitam multas, retenções e outros riscos que comprometem as suas atividades”, sublinha o CEO da Gestran.

Brasileiros mantêm tradição de presentear: 94% planejam compras de Natal, aponta Shopee

Com a aproximação do final de ano, um estudo* da Shopee indica que 94% dos respondentes pretendem presentear neste Natal, mostrando que as pessoas seguem otimistas com o varejo e veem na data uma oportunidade de agradar amigos e familiares durante as festas. E a procura pelo item perfeito já começou: de acordo com os dados 48% dos consumidores iniciam as busca com três semanas ou mais de antecedência.

Com isso, o consumidor deverá adquirir, em média, cinco presentes durante as festividades. Entre as categorias mais procuradas estão vestuário, itens para casa, beleza e eletrônicos. As inspirações para as compras vêm principalmente de desejos antigos (49%) e itens vistos em sites/apps (44%) ao longo do ano.

Crianças são maioria na lista

Seja para a metade dos entrevistados que dizem que o presente vem do Papai Noel ou para a outra metade que assume a autoria, as crianças são o foco das compras natalinas: 58% dos consumidores que vão presentear têm crianças na lista, com gasto médio estimado em R$400 por indivíduo. Entre os presentes mais buscados para os pequenos, roupas infantis lideram, enquanto brinquedos aparecem como os itens específicos mais desejados. 

“Presentear é uma maneira de reforçar laços nessa época do ano e nosso estudo mostra o papel importante do e-commerce nisso: 77% das pessoas planejam adquirir presentes online. Ficamos muito felizes de saber que fazemos parte desse momento e de poder oferecer uma experiência de compra completa, com entrega rápida e uma grande diversidade de vendedores e produtos, para que na Shopee cada um encontre o presente ideal“, afirma Felipe Piringer, head de Marketing da Shopee.

Benefícios para encontrar o presente ideal

A Shopee já se preparou para o 12.12 – Liquidação de Natal para atender aos seus usuários, que nesta temporada buscam, principalmente, frete grátis (65%)facilidade de compra (56%) e boas promoções (56%). Este ano, a plataforma vai disponibilizar R$ 15 milhões em cupons de desconto20%OFF em Shopee Video, além de frete grátis em compras a partir de R$ 10, ampliando as oportunidades para quem deseja finalizar ou complementar as compras de fim de ano.

Em 2 de dezembro, a Shopee começou a ativação “12 presentes até 12/12”. Entre 2 e 11 de dezembro, um novo presente, vantagem ou benefício será revelado diariamente. Os consumidores poderão acessar a página da campanha e resgatar o presente do dia, acumulando ofertas ao longo do período. Além disso, entre 12 de dezembro e o final do ano, a Shopee estreia um microsite especial com os produtos mais vendidos de 2025. Ainda, no dia 17 de dezembro os usuários poderão aproveitar um dia focado em vantagens para compras realizadas em Shopee Vídeo, com cupons de 15%OFF, R$20 OFF e R$30 OFF.

* Pesquisa quantitativa realizada pela Shopee entre 14 e 18 de novembro de 2025 com 1039 respondentes

E-commerce deve faturar R$ 26,82 bilhões no Natal de 2025

O comércio eletrônico brasileiro deve movimentar R$ 26,82 bilhões durante o Natal de 2025, segundo projeção da Associação Brasileira de Inteligência Artificial e E-commerce (ABIACOM). O valor representa um crescimento de 14,95% em relação a 2024, quando o setor registrou R$ 23,33 bilhões em vendas, reforçando o Natal como o período mais importante do calendário do varejo digital no país. O dado engloba as vendas totais no e-commerce desde a semana da Black Friday até dia 25 de dezembro. 

De acordo com o levantamento, o incremento nas vendas deve alcançar R$ 9,76 bilhões, acima dos R$ 8,56 bilhões verificados no ano passado. 

O número de pedidos também terá alta: cerca de 38,28 milhões neste ano, frente aos 36,48 milhões de 2024. Já o ticket médio está estimado em R$ 700,70, um avanço significativo em relação aos R$ 639,60 do último Natal. 

“O Natal é o grande momento do e-commerce brasileiro. O aumento no faturamento e no ticket médio mostra que o consumidor está mais confiante e disposto a investir em presentes e experiências. É uma época que une emoção e conveniência, com forte impacto no desempenho das lojas virtuais”, afirma Fernando Mansano, presidente da ABIACOM. 

A associação destaca que o bom resultado é impulsionado por uma combinação de recuperação econômica, ampliação do crédito ao consumidor e adoção de novas tecnologias de vendas e atendimento. Além disso, fatores como o fortalecimento das estratégias omnicanal e uma logística mais ágil devem garantir entregas rápidas mesmo em períodos de pico. 

“As marcas que conseguirem oferecer uma jornada integrada, do online ao físico, sairão na frente. O consumidor valoriza praticidade, confiança e entrega rápida, principalmente quando se trata de presentear”, acrescenta Mansano. 

Entre os segmentos mais procurados, a expectativa é maior para moda e acessórios, brinquedos, eletrônicos, beleza e decoração. A ABIACOM recomenda que os varejistas invistam em campanhas personalizadas, experiências interativas e atendimento pós-venda eficiente para fidelizar clientes no período de maior movimentação do ano. 

“Mais do que vender, o Natal é uma oportunidade de estreitar laços com o consumidor. As empresas que apostarem em estratégias humanizadas e tecnologia inteligente terão um diferencial competitivo duradouro”, conclui Mansano. 

Startups brasileiras apostam em IA e entram na mira de compradores

O mercado brasileiro de fusões e aquisições (M&A) segue em processo de maturação e cada vez mais integrado ao ecossistema de Inteligência Artificial (IA). Mais da metade das startups brasileiras utilizam a tecnologia e 31% desenvolvem produtos baseados em IA, conforme a pesquisa Unlocking the Potential of AI in Brazil, feita pela AWS. O estudo mostra também que 78% das empresas entrevistadas acreditam que o uso de novas tecnologias pode ser a chave de virada nos negócios nos próximos cinco anos. 

O levantamento traz ainda outro ponto relevante: enquanto 31% das empresas desenvolvem novos produtos baseados em IA, 37% já direcionam esforços para atrair talentos em desenvolvimento tecnológico, ampliando o foco para além da aplicação da inteligência artificial. 

Marcel Malczewski, CEO da Quartzo Capital, observa que startups que avançam na eficiência operacional, estruturam sua tomada de decisão com base em dados e incorporam automação e personalização tecnológica geram um posicionamento mais competitivo e, consequentemente, maior atenção dos investidores. “Sobretudo em um ambiente de capital mais seletivo, mas os movimentos de M&A só geram valor quando há alocação eficiente de capital”, disse Malczewski durante palestra sobre estratégias de M&A, realizada em Curitiba, nesta terça-feira (2).

No terceiro trimestre, o Brasil registrou 252 operações no setor de tecnologia, de acordo com o balanço divulgado pelo TTR Data. No período, foram totalizados 1.303 operações de M&A no país.

M&A mantém crescimento tímido em 2025

O relatório mais recente da TTR Data, em outubro, mostra um leve crescimento no mercado de fusões e aquisições no Brasil no comparativo do mesmo período com 2024. Nos 10 primeiros meses do ano, foram registradas 1.475, um crescimento de 5% no número de transações e 2% na mobilização de capital em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o relatório, o volume gerado pelas transações no Brasil neste período foi de R$ 218 bilhões.

Segundo Gustavo Budziak, sócio-diretor da Quartzo Capital, um dos principais fatores que assusta o investidor na hora de fazer uma operação de M&A é a alta taxa de juros. Nos últimos três anos a taxa Selic bateu recordes históricos de alta com variação de 10,2% a 15%, mantendo a máxima nos últimos seis meses, de acordo com dados do Banco Central (BC). “A manutenção da taxa Selic deixa o investidor receoso e ele acaba optando por deixar o dinheiro parado a arriscar em um movimento de M&A, que é um movimento de risco”, pontuou Budziak.

No entanto, segundo o especialista, investidores têm buscado alternativas para operações de M&A principalmente as SaaS e fintechs. “A redução nos valuations dessas empresas as tornou mais atrativas para operações de M&A, mas também percebemos uma mudança dentro das empresas que estão não apenas buscando outras para comprar, mas criando seus próprios CVCs (Corporate Venture Capital) em busca de novas tecnologias para inserir em seus produtos”.

Cinco tendências de marketing digital B2B em 2026

Com a popularização da inteligência artificial, a mudança nos hábitos de consumo e a crescente pressão por resultados concretos, o marketing digital entra em uma nova fase de menos produção dispersa e mais estratégia orientada à receita, movimento já observado pela PX/BRASIL, agência de inovação e marketing integrado, em sua atuação com empresas B2B. De acordo com a HubSpot, mais de 41% dos profissionais da área medem o sucesso de sua estratégia de conteúdo por meio de vendas. Afinal, esta estratégia conduz o cliente em uma jornada que o ajuda na tomada de decisão pela compra.

O desafio das empresas agora é conectar marketing e vendas em torno de um mesmo objetivo — gerar pipeline qualificado, previsível e escalável. Segundo Rico AraujoCEO da PX/BRASIL, essa transformação exige uma mudança de mentalidade dentro das empresas. “O marketing digital deixou de ser apenas sobre atrair visitantes. Em 2026, ele precisa ser um caminho claro entre reputação e receita. O conteúdo segue sendo a base, mas o foco passa a ser retorno sobre investimento e impacto direto no funil de vendas”, explica.

A seguir, o especialista lista as cinco grandes tendências que devem redefinir o marketing digital no próximo ano:

1. Marketing digital com ROI no centro: chega de métrica de vaidade

Visibilidade, curtidas e pageviews só têm valor quando fazem parte de uma jornada com destino claro: a conversão. Em 2026, o marketing digital precisa provar impacto direto nas metas de negócio, e isso só acontece quando está conectado ao CRM e ao time comercial.

2. Inteligência Artificial com propósito: agentes que potencializam o time humano

A IA deixou de ser uma ferramenta de automação para se tornar parceira estratégica. 66% dos líderes de marketing relatam já usar IA no trabalho, segundo o relatório AI Trends for Marketers” de 2025 da HubSpot. E na PX, por exemplo, agentes de inteligência artificial são criados para cada cliente, e atuam em conjunto com o time de especialistas no desenvolvimento dos projetos. Agilizam pesquisas, estruturam dados e produzem materiais direcionados como textos, roteiros, imagens e vídeos, tudo alinhado à estratégia do negócio e validado pelos especialistas.

3. Conteúdo como ativo de confiança: mais prova, menos promessa

Com o aumento da desinformação e da IA genérica, conteúdo confiável será o novo diferencial competitivo. Cases reais, vídeos de bastidores, provas sociais e materiais técnicos passam a valer mais do que frases de efeito. Marcas que produzem conteúdo com profundidade, propósito e provas atraem leads mais qualificados e reduzem o CAC.

4. Multicanal com propósito: a era da orquestração inteligente

Podcasts, vídeos curtos, artigos, lives e e-mails devem conversar entre si. O que vai diferenciar é a coerência entre os formatos, e não a presença por estar. Reutilizar, adaptar e distribuir de forma estratégica é o que transforma conteúdo em influência.

5. Marketing + Vendas: o fim das operações separadas

Marketing digital sem conexão com vendas vira conteúdo de agência de branding. Em 2026, os times de marketing precisam dominar a lógica de funil, entender o momento de compra e trabalhar junto com o time comercial. A integração com CRM deixa de ser opcional, é infraestrutura de resultado.

Para Rico Araujo, essa sinergia será o ponto decisivo para o sucesso das empresas no próximo ano. “Estamos entrando em uma era em que marketing e vendas precisam operar como um só organismo. As empresas que conseguirem unir dados, estratégia e execução de forma coordenada serão as que mais crescerão em 2026”, conclui.

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