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19 cidades paranaenses receberão o Startup Day 2025

Painéis, palestras e conexões estratégicas integram a programação da 11ª edição do Startup Day 2025, movimento colaborativo do Sebrae que reunirá startups em todo o Brasil para um dia de aprendizado e networking, em 22 de março. No Paraná, 19 cidades receberão o evento, que tem inscrições gratuitas. Destas, apenas a capital, Curitiba, realizará as atividades antes, na terça-feira (18), das 19h às 21h, na sede do Sebrae/PR.

A CEO e founder da Natu.Me, Ana Paula de Souza Cruz, já é veterana do evento. Em 2024, participou pela terceira vez e levou seu filho adolescente junto. Para ela, é importante estar inserida no ecossistema de inovação, fazer contato com outras startups e conhecer as experiências dos palestrantes. Na última edição, realizada em Londrina, no norte do Estado, ela teve a oportunidade de compartilhar informações sobre a captação de recursos por meio de editais.

“O Startup Day é interessante para fazer networking, ter contato com investidores. É essencial ter o pitch do negócio na ponta da língua e circular pelas atividades propostas. Levei meu filho ano passado porque considero importante promover a interação dele com esse meio e incentivar o empreendedorismo”, afirma Ana Paula.

Rafael Tortato, coordenador de TIC e Startups do Sebrae/PR, explica que o Startup Day visa fortalecer os ecossistemas de startups locais. Segundo ele, todas as empresas de base tecnológica, independentemente do nível de maturidade, podem participar, assim como pessoas que possuem uma ideia e desejam tirá-la do papel.

“É uma oportunidade de os empresários conhecerem a rede de apoio disponível para desenvolver suas startups em diversos estágios, já que o evento conta com a participação de incubadoras, investidores, aceleradoras e universidades”, pontua Tortato.

A construção do Startup Day é colaborativa, integrando o Sistema Sebrae e a comunidade de inovação nacional. Em 2024, o evento alcançou quase 25 mil participantes em todo o Brasil e cobertura de 184 municípios, incluindo os 26 estados e o Distrito Federal. Para 2025, o Sebrae espera superar esses números, promovendo ainda mais conexões e oportunidades para startups nos estágios de curiosidade, ideação, validação, tração, crescimento e escala.

Serviço:

As atividades ocorrem no dia 22 de março de forma simultânea em todo o Brasil. Será um dia dedicado à temática e ao segmento de startups. A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas. As inscrições estão abertas pela plataforma Sympla. Confira, abaixo, as cidades paranaenses que sediarão o evento, com os links para participar:

Curitiba

São José dos Pinhais

Maringá

Campo Mourão

Umuarama

Cianorte

Paranavaí

Cascavel

Toledo

Foz do Iguaçu

Medianeira

Palotina

Marechal Cândido Rondon

Apucarana

Cornélio Procópio

Jacarezinho

Ponta Grossa

Guarapuava

Pato Branco

Douglas Montalvao é o novo General Manager da Adobe na América Latina

Douglas Montalvao assume o cargo de General Manager da Adobe Experience Cloud na América Latina e passa a liderar a operação com foco na expansão e no fortalecimento da presença da empresa na região. Anteriormente vice-presidente de vendas, ele agora tem a missão de acelerar ainda mais o crescimento nos principais mercados locais.

Com prioridade em novas alianças e oportunidades de negócios, Montalvao vai direcionar esforços para setores estratégicos como o financeiro, varejo, educação, saúde, entre outros. Sua estratégia está voltada para o Brasil e os mercados hispano-americanos em ascensão – México, Argentina, Chile, Colômbia e Peru onde a Adobe já tem presença local, impulsionando a região com o objetivo de crescer três vezes mais rápido que a média global da companhia e consolidá-la como um motor de crescimento da Adobe.

“Assumo este desafio com entusiasmo e a certeza de que, junto com o nosso time, vamos acelerar a Adobe na América Latina. A personalização em escala e as jornadas centradas no cliente estão no topo da agenda dos CEOs das principais empresas Latinas. Como Adobe, queremos nos associar a essas companhias para ajudá-las a desenhar e executar essas estratégias, garantindo experiências digitais mais impactantes e resultados expressivos para os negócios”, afirma Douglas Montalvao.

Sob sua liderança, a Adobe Experience Cloud vai seguir investindo em inteligência artificial generativa, tecnologia que está redefinindo o marketing digital e a experiência do consumidor. Entre as principais apostas está o Adobe GenStudio, uma solução inovadora que integra criativos e cientistas de dados, otimizando a criação, a gestão de conteúdo e a análise de dados.

“Nosso compromisso é seguir agregando valor aos clientes e parceiros, liderando inovações como a IA generativa e incorporando-a no dia a dia dos negócios. Queremos transformar a experiência digital que as marcas oferecem aos seus clientes, tornando-a mais personalizada e impactante”, conclui Montalvao.

O impacto da inteligência artificial nas estratégias de vendas

Nos últimos anos, a inteligência artificial tem se mostrado uma aliada poderosa para empresas que buscam otimizar suas estratégias de vendas e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. Com a capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real, automatizar processos e personalizar o atendimento ao cliente, a IA está transformando a forma como as empresas interagem com seus consumidores e, consequentemente, impactando diretamente seus resultados comerciais.

De acordo com a sexta edição do relatório State of Sales, da Salesforce, que, em 2024, ouviu mais de 5.500 profissionais de vendas em 27 países, incluindo 300 brasileiros, concluiu que oito em cada dez dos vendedores brasileiros (81%) estão usando Inteligência Artificial (IA) no trabalho, mas só 28% desse tempo é gasto se relacionando com clientes e fazendo vendas. 

Pensando nisso, Raphael Lassance, sócio e mentor do Sales Clube, maior ecossistema especializado em soluções de vendas para empresas, listou 4 motivos para a utilização da inteligência artificial nas estratégias de vendas de qualquer empreendedor. Confira: 

1. Automação e eficiência no processo de vendas

Uma das principais vantagens da IA nas estratégias de vendas é a automação de tarefas repetitivas e administrativas. Ferramentas baseadas em IA podem cuidar da triagem de leads, responder a perguntas frequentes através de chatbots e até realizar a qualificação de leads, liberando os vendedores para focarem em interações mais complexas e no fechamento de negócios.

Além disso, a IA é capaz de analisar o comportamento do consumidor de maneira detalhada, identificando padrões e sugerindo as melhores abordagens para conversão. Com algoritmos preditivos, a tecnologia consegue prever quais clientes têm maior probabilidade de realizar uma compra, otimizando os esforços da equipe de vendas e aumentando a taxa de conversão.

2. Personalização da experiência de compra

Outra área em que a IA tem se destacado é na personalização da experiência do cliente. Por meio de sistemas de recomendação, como os utilizados por grandes plataformas de e-commerce, as empresas conseguem oferecer produtos e serviços personalizados com base no histórico de navegação e compras anteriores dos consumidores.

Essa personalização não se limita apenas aos produtos, mas também ao atendimento. A IA pode ser integrada aos sistemas de CRM para oferecer interações mais assertivas, com recomendações, promoções ou conteúdos específicos para cada cliente, tudo baseado no comportamento e nas preferências individuais.

3. Análise de dados para decisões estratégicas

A capacidade de analisar grandes volumes de dados, ou Big Data, é uma das maiores forças da IA. Ao processar dados de diversas fontes (sites, redes sociais, CRM, etc.), a ferramenta oferece insights valiosos sobre o comportamento do consumidor, tendências de mercado, eficácia das campanhas de vendas e até mesmo o desempenho de vendedores individuais.

Esses insights podem ser utilizados para ajustar as estratégias em tempo real, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e assertiva. Por exemplo, se uma campanha de vendas não está gerando os resultados esperados, a IA pode identificar rapidamente o que precisa ser alterado, como o público-alvo ou o tipo de oferta apresentada.

4. Treinamento de equipes e aumento de produtividade

A IA também tem sido utilizada no treinamento de equipes de vendas, através de ferramentas que simulam interações com clientes e analisam o desempenho dos vendedores. Ao monitorar e fornecer feedback instantâneo, essas soluções ajudam a aprimorar as habilidades dos profissionais de vendas, tornando-os mais eficazes e produtivos.

Além disso, a automação de processos permite que as equipes se concentrem no relacionamento com o cliente, em vez de perder tempo com tarefas administrativas ou rotineiras.

“A inteligência artificial é, sem dúvida, uma aliada estratégica para as empresas que buscam aumentar sua competitividade e melhorar seus processos de vendas. Ao automatizar tarefas, melhorar a personalização e otimizar decisões com base em dados, as empresas podem alcançar novos patamares de eficiência e sucesso”, afirma Lassance. 

Entretanto, ressalta que é fundamental o equilíbrio entre a automação e o toque humano. “Embora a IA possa otimizar muitos processos, a empatia e a conexão emocional com o cliente ainda são aspectos fundamentais que não podem ser totalmente substituídos pela tecnologia”, finaliza.

Março de oportunidades: Zuk e Bradesco promovem leilões com mais de 80 imóveis

A Zuk, referência no mercado brasileiro de leilão de imóveis, em parceria com o Bradesco, realizará leilões nos dias 12 e 14 de março, totalizando mais de 80 oportunidades para quem pretende comprar a tão sonhada casa própria ou realizar um ótimo investimento ainda no primeiro trimestre do ano. Há opções para todos os perfis de compradores: imóveis comerciais, residenciais e terrenos em diversos estados do país. O pagamento pode ser feito à vista com 10% de abatimento no valor ou em até 48 parcelas; há opções com até 73% off. As vendas ocorrem de maneira totalmente online, naplataforma intuitiva da companhia, nas datas divulgadas.

As oportunidades podem ser encontradas nos seguintes estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Os valores variam de R$ 20 mil para um apartamento no Parque Turf Club, em Campos dos Goytacazes (RJ), com 76 metros quadrados, até R$ 7 milhões para uma área rural em Hidrolina (GO). O imóvel com 73% off éum apartamento no valor de R$ 33 mil na Quarta Parada, São Paulo (SP), com 119 metros quadrados.  

Para participar, basta se cadastrar no Portal Zuk, consultar o edital do lote e fazer a oferta pelo imóvel desejado.

Referência no ramo há 40 anos, com seu portal já consolidado na área de leilão judicial e extrajudicial, o Portal Zuk tem os imóveis como carros-chefe da casa. A empresa tem reconhecimento nacional e preços acessíveis, ajudando milhares de pessoas a realizar o desejo da casa própria ou do negócio dos sonhos.

“Raio-X” da estratégia de vendas: o bote salva-vidas corporativo

Nenhuma estratégia de vendas é uma receita de bolo. Ainda que, para um negócio, o caminho ideal para chegar ao êxito dependa exclusivamente das particularidades do mesmo, uma coisa é fato: compreender a estratégia de vendas é o primeiro passo para crescer de maneira sustentável. 

Ter uma boa oferta de produtos ou serviços e atender bem os clientes é importante, mas sem processos bem estruturados e um verdadeiro “raio-X” do planejamento a ser aplicado, o dia a dia pode rapidamente virar um caos, comprometendo os resultados. Uma estratégia de vendas eficaz trata-se de entender o cliente, identificar o que gera valor para ele e entregar soluções de forma inteligente. Isso só é possível com uma análise detalhada dos processos.

As etapas para garantir essa espécie de “checkup da estratégia” são: 

1. Avaliar a equipe de vendas
A equipe de vendas é o motor do crescimento. Analisar o desempenho individual e coletivo, identificar lacunas de habilidades e investir em treinamentos contínuos são ações indispensáveis. Equipes motivadas e bem preparadas entregam resultados consistentes.

2. Revisar os processos de vendas
Mapear cada etapa do funil de vendas para identificar ineficiências é essencial. Do contato inicial com o cliente ao fechamento, entender onde estão os gargalos permite implementar melhorias que aumentam a conversão.

3. Monitorar indicadores de desempenho (KPIs)
Indicadores de desempenho funcionam como uma bússola para o negócio, revelando se o direcionamento de tempo para uma tarefa está adequado, se a qualidade é satisfatória ou até se os clientes estão felizes com o atendimento.

4. Adotar tecnologia
Ferramentas como gestão de relacionamento com o cliente (CRMs) e automação de marketing não apenas trazem eficiência, mas também oferecem insights valiosos sobre a jornada e a gestão de leads. Empresas que utilizam tecnologia conseguem transformar dados em decisões estratégicas, criando um diferencial competitivo.

5. Ouvir os clientes
Compreender o que funciona e o que precisa ser otimizado só é possível a partir do feedback. As opiniões dos consumidores oferecem insights reais sobre a experiência com a empresa e indicam como ajustar abordagens de vendas e da própria operação.

Avaliar, arrumar, corrigir e estruturar são os verbos necessários para construir uma base sólida para a expansão. Seja mapeando processos, coletando dados ou ouvindo equipe e clientes, cada passo na análise estratégica traz mais clareza para as decisões. Afinal, vender mais não significa apenas ter preço baixo em relação ao mercado, mas também adquirir processos alinhados, tecnologia adequada e um time preparado para transformar oportunidades em métricas concretas. 

Cocriação entre agências de mídia e parceiros de App Growth: a celebração do casamento possível

No universo do marketing e da publicidade, parcerias estratégicas são essenciais para impulsionar resultados e promover a inovação. Um exemplo dessa dinâmica é a relação entre agências de publicidade e parceiros de App Growth – como a empresa que represento, que vai além de soluções tecnológicas para impulsionar os apps das marcas. Esse modelo de colaboração deve ser pautado na cocriação, sempre com foco no cliente, em um equilíbrio onde a autonomia de cada parte não comprometa os objetivos comuns.  

A questão central é: como estruturar essa parceria para que a cocriação seja efetiva? Como essa “relação” ideal deve ser fomentada e incentivada para que funcione? Antes de tudo, é preciso que o compromisso seja genuíno e estratégico, e não apenas protocolar. O papel das agências precisa ir além da mera intermediação entre marcas e fornecedores de tecnologia – o mercado exige integração e soluções completas.  

A cocriação pode ocorrer desde o momento de uma concorrência – na hora de estruturar uma proposta, passando por marcas que já são clientes da agência e estão no processo de criação de apps, bem como por aquelas que já possuem apps mas apresentam potencial para diversificar mais seu plano de mídia e escalar resultados. Ou seja, as possibilidades são infinitas, desde que a parceria seja fluída e honesta. 

A ideia não é trazer mais um step para a contratação de serviços de marketing e mídia mobile, mas sim contar com um expert, com uma perspectiva e know how profundos do ecossistema mobile, para alcançar o máximo potencial de crescimento do aplicativo em questão. Ou seja, é mais uma “cabeça” que fará toda a diferença na criação de planos mais completos, versáteis e de impacto. 

No âmbito de um App Growth Hub como a Rocket Lab, a missão é ampliar o alcance e a relevância de aplicativos móveis, fortalecendo a presença da marca e conectando-a ao público certo. Para que planos de mídias sejam eficazes, a diversificação e colaboração são palavras-chave, com uma combinação de estratégias, tecnologias, formatos e engajamento ativo para atender às expectativas da marca anunciante e do usuário final. 

O processo de cocriar pode e deve testar novas abordagens e aprender com os resultados, garantindo que todos os envolvidos estejam comprometidos com os objetivos a serem alcançados e possíveis riscos. 

Um exemplo relevante foi uma campanha digital desenvolvida para um grande varejista durante a última Black Friday com nossa solução de Apple Search Ads. A plataforma era relativamente nova no mercado brasileiro e era a primeira vez que a marca iria testá-lo. O projeto foi iniciado pela agência e, posteriormente, envolveu um trabalho integrado entre o time do cliente, a agência e nosso squad, com o suporte ativo de todos os envolvidos. O resultado? Performance acima das expectativas e cliente fidelizado, de modo que deu segmento conosco e com a agência, e continua explorando outras soluções da Rocket Lab. 

Essa inovação viabilizada por novas parcerias evita que a relação entre marcas/empresas e suas agências caia no marasmo. Um executivo do setor me trouxe algo neste sentido, dizendo que depois de dois anos e meio de trabalho com um determinado produto os dois times (agência e cliente) estavam “travados” e não saiam mais do mesmo “platô” de resultados em campanhas digitais. Neste caso, a presença de um fornecedor de App Growth trouxe um sopro de novas possibilidades que arejou a relação. Claro que é essencial que esse processo aconteça de forma integrada, sem rupturas, garantindo que a agência continue sendo peça-chave na equação estratégica. 

Em um mercado cada vez mais competitivo, onde as marcas demandam inovação e crescimento contínuo, a cocriação não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade. E isso é especialmente importante em um mercado onde as tendências e as expectativas dos consumidores mudam rapidamente, pois além de impulsionar resultados, ela fomenta um ambiente de aprendizado constante, permitindo que todos os envolvidos troquem conhecimento e se adaptem às rápidas mudanças do setor. 

No fim, a construção de relacionamentos sólidos e estratégicos gera valor duradouro. Parcerias bem estruturadas resultam em inovação, diferenciação e crescimento sustentável. E aí? Estando do lado das agências ou dos anunciantes, está na hora de começar a buscar os parceiros ideais para fazer isso acontecer! 

Inovação e eficiência: como a gestão inteligente de dados impulsiona o setor de Utilities no Brasil

Em um setor onde a demanda por energia, água e gás não para de crescer, a gestão eficiente de dados tornou-se um fator essencial para a otimização de recursos e a sustentabilidade. As utilities no Brasil enfrentam o desafio de modernizar seus sistemas, aprimorar a tomada de decisões e garantir a qualidade do serviço. Nesse contexto, a implementação de estratégias avançadas de gestão de dados permite às empresas transformar suas operações e assegurar sua competitividade em um mercado em constante evolução.

O setor de utilities engloba serviços essenciais, como energia, água, saneamento e gás, garantindo sua distribuição e gestão eficiente. Sua transformação digital é fundamental para melhorar a operação, reduzir custos e garantir a sustentabilidade.

“As utilities geram grandes volumes de dados diariamente, mas sem uma estratégia inteligente de gestão, essas informações perdem valor. O segredo está em integrar, limpar e analisar os dados em tempo real para otimizar a distribuição e reduzir custos”, explica Ezequiel Pardo, Head de Transformação e Produtos de Gestão de Dados para a América Latina no SNP Group.

Desafios do setor e o papel da gestão de dados

As empresas de utilities no Brasil precisam enfrentar uma série de desafios que afetam sua eficiência e rentabilidade:

  • Sistemas legados desatualizados, que dificultam a integração de dados e tornam a tomada de decisões mais lenta.
  • Regulamentações rígidas, que exigem um gerenciamento preciso de informações sobre consumo, sustentabilidade e eficiência.
  • Crescente demanda por energia e água, que exige um planejamento baseado em dados confiáveis e em tempo real.

Segundo a Statista, o mercado de utilities no Brasil deve crescer 5,71% entre 2022 e 2029, alcançando um volume de mercado de 64,43 milhões de euros em 2029.

Para superar esses desafios, as utilities precisam adotar soluções avançadas de gestão de dados, permitindo operações mais ágeis e eficientes.

Soluções tecnológicas para uma operação mais eficiente

O SNP Group, líder em soluções de transformação digital e gestão de dados, recomenda:

  • Integrar dados de múltiplas fontes para obter uma visão unificada do negócio.
  • Automatizar processos-chave, reduzindo custos operacionais e erros humanos.
  • Garantir conformidade regulatória por meio de ferramentas que assegurem a qualidade e a segurança dos dados.
  • Otimizar a previsão de demanda, melhorando o planejamento e a alocação de recursos.

“As empresas que modernizam suas estratégias de gestão de dados não apenas melhoram sua eficiência, mas também se posicionam melhor para enfrentar futuros desafios regulatórios e operacionais”, afirma o executivo da SNP.

IA aplicada a dados é fundamental para entender o consumidor

Já se perguntou como algumas empresas parecem saber exatamente o que você deseja antes mesmo de pedir? Isso não é coincidência – é inteligência artificial aplicada à análise de dados. No cenário atual, compreender o comportamento do consumidor deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade para as empresas que querem crescer de maneira sustentável , além de se manterem competitivas.

A Inteligência Artificial Analítica (IAA) revolucionou a forma como os negócios interpretam os dados dos clientes. Métodos tradicionais, como pesquisas de mercado e relatórios de comportamento de compra, apresentam limitações significativas: os dados são coletados de maneira limitada e esporádica, a interpretação pode ser enviesada e, principalmente, o comportamento do consumidor muda rapidamente, tornando essas análises muitas vezes obsoletas.

No Brasil, 46% das empresas já estão utilizando ou implantando soluções de IA Generativa. No entanto, apenas 5% delas acreditam estar aproveitando seu potencial ao máximo. Isso revela uma lacuna significativa e um enorme espaço para otimização estratégica.

Agora, imagine um cenário onde sua empresa não precisa apenas reagir às mudanças no comportamento do consumidor, mas pode antecipá-las. A IAA permite processar milhões de dados em segundos, detectar padrões de comportamento e prever tendências com alto nível de precisão. Grandes empresas já utilizam essa tecnologia para obter resultados impressionantes:

  • Amazon: analisa compras e padrões de navegação para recomendar produtos de forma altamente personalizada, aumentando a conversão de vendas;
  • Netflix: 75% do que os usuários assistem na plataforma vem de recomendações feitas pela IAA, garantindo maior engajamento e retenção;
  • Magalu: personaliza ofertas e otimiza estoques, assegurando que os produtos certos estejam disponíveis no momento certo;
  • Claro: monitora a conexão dos clientes e antecipa possíveis problemas, resolvendo-os antes mesmo que sejam notados.

Empresas que utilizam a IA na análise de dados estão liderando seus mercados, enquanto aquelas que ignoram essa tendência correm o risco de ficar para trás. O mundo já mudou e é hora de agir. Se sua empresa ainda não está adotando a IA para entender melhor seus clientes, você pode estar deixando dinheiro na mesa.

O mundo já mudou, e empresas que adotam a IA estão liderando seus setores. Enquanto isso, aquelas que hesitam correm o risco de ficar para trás. Sua empresa está preparada para essa revolução ou continuará deixando dinheiro na mesa?

Do hype à realidade: Quais tendências tecnológicas de 2024 se concretizaram e o que ficou na especulação

O último ano teve o seu início marcado por previsões ambiciosas e promessas tecnológicas que juravam revolucionar nossa relação com o mundo digital. Agora que o ano passou e estamos em 2025, é possível analisar quais dessas tendências realmente se tornaram realidade e quais ficaram apenas no campo das ideias.

Tendências que viraram realidade

Expansão do 5G e o avanço do 6G: O 5G, que vinha sendo implementado gradualmente, finalmente alcançou uma adoção ampla em 2024. Com velocidades maiores e menor latência, o 5G tem impulsionado a Internet das Coisas (IoT) e possibilitado avanços em aplicações como carros autônomos e cidades inteligentes. Além disso, os primeiros testes práticos com redes 6G também foram iniciados, prometendo velocidades ainda mais revolucionárias para a próxima década.

Inteligência artificial generativa: Os modelos de IA generativa, como ChatGPT e outros, continuam a se expandir e ganhar aplicações em setores variados, como educação, saúde e entretenimento. Em 2024, vimos uma adoção mais responsável e regulamentada dessas ferramentas, com leis que garantem maior transparência no uso da IA em decisões automatizadas.

Sustentabilidade tecnológica: O mercado de tecnologia tem se alinhado às demandas por sustentabilidade. Empresas de hardware lançaram dispositivos fabricados com materiais recicláveis, e data centers investiram em fontes de energia renovável. Essa tendência se consolidou como uma resposta às preocupações ambientais globais.

Adoção de nuvem híbrida: Empresas continuaram a migrar para soluções de nuvem híbrida, combinando infraestruturas públicas e privadas para maior flexibilidade e segurança. Essa abordagem permitiu que organizações otimizassem seus recursos enquanto atendiam a requisitos regulatórios.

Dispositivos wearables e monitoramento contínuo: A TI na saúde está profundamente conectada ao crescimento de dispositivos wearables, como relógios e sensores, que monitoram constantemente sinais vitais. Esses dispositivos, combinados com algoritmos de aprendizado de máquina, permitiram diagnósticos precoces e intervenções rápidas.

Automatização e DevOps avançado: A automação de processos e a implementação de metodologias DevOps mais sofisticadas aceleraram os ciclos de desenvolvimento e entrega de software. Isso permitiu maior eficiência e adaptação rápida às mudanças do mercado.

Edge computing em expansão: O edge computing ganhou espaço como solução para reduzir a latência e melhorar o desempenho em aplicações críticas. Esse avanço foi crucial em setores como manufatura, transporte e saúde.

Prontuários eletrônicos inteligentes (PEP): Soluções baseadas em nuvem e IA tornaram os prontuários eletrônicos mais interativos. Agora, sistemas podem sugerir diagnósticos, alertar sobre interações medicamentosas e oferecer insights preditivos com base no histórico médico do paciente.

O setor de Tecnologia da Informação (TI), foi marcado por uma série de transformações que consolidaram sua relevância para a economia global, em 2024. Esse mercado continua sendo um dos pilares da inovação tecnológica, de adaptando às demandas emergentes e abrindo caminho para soluções mais integradas e eficientes.

O que ficou apenas na especulação

O “Metaverso” totalmente integrado: Apesar da grande expectativa em torno do metaverso, a visão de um universo digital totalmente imersivo e interconectado não se materializou como previsto. Problemas relacionados à infraestrutura, custos altos e a baixa adesão de usuários mantiveram o conceito como uma promessa distante.

Blockchain em todas as indústrias: Apesar do entusiasmo inicial, a tecnologia blockchain não conseguiu se tornar tão presente quanto esperado. Setores como finanças e logística continuam a utilizá-la, mas sua adoção em outras indústrias foi limitada devido a custos elevados e complexidades técnicas.

Automação total com IA autônoma: Embora a automação baseada em IA tenha avançado, a ideia de sistemas autônomos completamente independentes ainda não é realidade em larga escala. As empresas continuam a enfrentar desafios relacionados à confiabilidade e à necessidade de supervisão humana em tarefas críticas.

Hiperautomação em todos os níveis empresariais: A hiperautomação prometia transformar completamente os processos corporativos, mas sua aplicação tem sido mais limitada do que o previsto. As empresas ainda enfrentam dificuldades para integrar diferentes tecnologias e treinar equipes para adotá-las.

Plataformas de programação sem código (no-code) como padrão universal: Embora as plataformas no-code tenham ganhado popularidade, a ideia de que substituiriam completamente os desenvolvedores tradicionais não se concretizou. Elas são amplamente utilizadas para soluções simples, mas projetos mais complexos ainda dependem de programação convencional.

IoT com integração total: Embora o IoT continue a crescer, a integração completa e uniforme entre dispositivos de diferentes fabricantes ainda é um desafio. Padrões fragmentados e preocupações com a segurança dificultam a criação de ecossistemas verdadeiramente interoperáveis.

O balanço de 2024 mostra que, embora a tecnologia avance em ritmo acelerado, muitas previsões ainda enfrentam barreiras significativas. O futuro continua promissor, mas é claro que nem todas as inovações previstas conseguem superar os desafios do mundo real. O que fica claro é que a adoção de tecnologias depende não apenas de avanços técnicos, mas também de fatores culturais, econômicos e regulatórios. Nos resta agora ficarmos atentos às tendências deste ano, para vermos o que de fato irá se concretizar e investir no caminho certo.

Bets, endividamento e fraude: o outro lado da ampliação do crédito consignado

A proposta do governo federal de criar uma plataforma para empréstimo consignado voltada para trabalhadores com carteira assinada (CLTs) – que pode sair do papel ainda esse ano, traz consigo a promessa da democratização do crédito e também joga luz sobre uma série de questões que podem agravar o endividamento da população brasileira e aprofundar problemas estruturais relacionados à oferta desenfreada de crédito de baixo custo – e as famosas “bets”, ou as plataformassites de apostas online, representam um dos maiores desafios nesse sentido.

Soma-se a isso, também, o fato de que a plataforma pode aumentar ainda mais o número de casos de golpe usando o mecanismo do crédito consignado – embora essa informação não tenha sido contabilizada nos últimos dois anos, em 2022 os Procons brasileiros registraram um volume de 57.874 queixas de golpes envolvendo empréstimos consignados – o que equivalia a mais de seis denúncias por hora.

Nessa receita perigosa, adicionamos ainda o problema do endividamento das famílias brasileiras. Ainda que tenha recuado 0,9 ponto percentual em um ano, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgados no final de janeiro, a maior exposição dos trabalhadores ao crédito pode criar uma espiral de endividamento ligada, justamente, às bets.

O problema das bets: longe de acabar

As “bets” são como ficaram conhecidos os sites de apostas esportivas, que acabaram, também, abrindo caminho para um novo tipo de site de apostas, os cassinos online – comumumente chamados como “Jogo do Tigrinho”. O problema é que a lei 13.756/2018, que autorizou as empresas de apostas, também previa um prazo máximo de quatro anos para que o Ministério da Fazenda regulamentasse a atividade, o que não aconteceu. O resultado é que essas empresas operam dentro de um “limbo regulatório”, sem regras claras.

Sem regras claras, e com um considerável alcance publicitário, principalmente em mídias sociais, os jogos de apostas viraram uma epidemia. Em 2024, as famílias brasileiras apostaram em torno de R$ 240 bilhões nas bets – levando mais de 1,8 milhão de pessoas à inadimplência por conta das apostas virtuais. As famílias de menor renda, segundo a CNC, foram as mais impactadas: em janeiro do ano passado, representavam 26% – em dezembro, esse número chegou a 29%.

Em um contexto no qual a oferta de crédito é amplamente facilitada e a análise de risco nem sempre é aprofundada, muitos trabalhadores podem ser levados a utilizar o empréstimo consignado para apostar nos jogos online. Obviamente, isso pode levar a um aumento ainda maior do endividamento, com trabalhadores recorrendo a novas operações de crédito para saldar dívidas anteriores, criando uma espiral negativa de dependência financeira. Pesquisa recente do SPC Brasil, em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que o percentual de inadimplência entre consumidores que recorrem repetidamente a esse tipo de empréstimo tem aumentado significativamente, reforçando a ideia de que a facilidade de acesso, sem uma gestão financeira responsável, pode transformar o crédito em um instrumento de risco elevado.

Mais do que isso, algumas pesquisas apontam que até 60% dos usuários das plataformas de jogos de azar podem usar dinheiro de crédito, incluindo o consignado, para as apostas. E para tornar a situação ainda mais dramática, o volume inadimplente no crédito consignado para trabalhadores do setor privado aumentou 0,8 ponto percentual entre 2023 e 2024, segundo o Banco Central.

Fraudes e crédito consignado

Dados recentes do Banco Central indicam que o volume de operações de crédito consignado tem crescido de forma acelerada nos últimos anos, atingindo níveis que exigem um monitoramento mais rigoroso das instituições financeiras e das plataformas intermediárias.

A questão se agrava quando se leva em consideração que, para que a plataforma de empréstimo consignado opere em larga escala, os bancos e instituições financeiras serão obrigados a adotar medidas antifraude cada vez mais robustas.

O cenário de digitalização dos serviços financeiros tem mostrado, nos últimos anos, um aumento expressivo nos casos de fraudes eletrônicas, muitas vezes sofisticadas e difíceis de detectar. Assim, a necessidade de investir em tecnologia e em sistemas de segurança cibernética se torna imperativa para mitigar riscos que podem comprometer não apenas a saúde financeira dos consumidores, mas também a estabilidade do sistema financeiro como um todo.

Além disso, a centralização das operações em uma única plataforma pode criar um ambiente propício para a ocorrência de fraudes internas e a manipulação de dados. A automatização e a integração dos sistemas, quando não acompanhadas de um robusto controle interno, abrem espaço para que agentes mal-intencionados explorem vulnerabilidades, oferecendo um cenário onde o prejuízo pode ser duplo: por um lado, o trabalhador se vê envolvido em dívidas que comprometerão sua renda, e, por outro, a instituição financeira pode ser vítima de fraudes que aumentam os custos operacionais.

Além da tecnologia, os bancos precisarão contar também com serviços de formalização de crédito bancário, nos quais a concessão e a gestão desses empréstimos sejam realizadas de maneira transparente e segura. A formalização do crédito consignado envolve a verificação minuciosa dos dados dos solicitantes, garantindo que os empréstimos sejam concedidos apenas a trabalhadores que atendam a critérios específicos de elegibilidade. Esse processo inclui a análise de documentos, como comprovantes de renda e histórico de crédito, para assegurar que os beneficiários tenham capacidade de honrar com os pagamentos.

Em última análise, o caminho a ser seguido deve ser pautado pela transparência, pela responsabilidade e pela busca de um equilíbrio entre a inovação tecnológica e a proteção dos direitos dos consumidores.

A plataforma de empréstimo consignado pode, sem dúvida, oferecer benefícios significativos, mas esses benefícios não podem ser alcançados à custa do bem-estar financeiro dos trabalhadores. É imperativo que cada operação seja acompanhada de uma análise criteriosa, que as medidas antifraude sejam constantemente revisadas e atualizadas e que os consumidores tenham acesso a informações claras e precisas sobre os riscos e as condições do crédito contratado.

Dessa forma, poderemos transformar o acesso facilitado ao crédito em uma ferramenta de inclusão e de desenvolvimento, e não em um instrumento que, inadvertidamente, aprofunda o endividamento e a instabilidade econômica. A construção de um ambiente financeiro mais seguro e sustentável passa necessariamente pelo diálogo entre todos os envolvidos e pela implementação de medidas que estejam à altura dos desafios impostos pela era digital.

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