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Personalização em escala transforma eficiência em vantagem competitiva na Gestão de Pessoas

Já foi tempo em que o RH era visto apenas como executor de processos. O que vivemos hoje é uma guinada necessária: a gestão de pessoas ocupa posição central nas decisões que moldam o futuro das organizações. Esse movimento impacta diretamente a cultura, a reputação e os resultados, e cumpre a função de não apenas captar e reter, mas buscar transformar talentos em embaixadores da marca.

Nesse contexto, consolida-se cada vez mais como pilar estratégico nas organizações a adoção do conceito de Total Rewards, algo como a somatória de tudo o que uma empresa oferece aos seus colaboradores como reconhecimento por sua contribuição e como estímulo ao seu crescimento. Há fatores tangíveis, como remuneração direta, benefícios e bonificações; e intangíveis, como reconhecimento, flexibilidade, equilíbrio e bem-estar integral, além de aspectos da própria organização, como cultura e propósito.

Como parte dessa evolução, está presente a proposta de valor para o colaborador, formulada pelos gestores de RH e alinhada com as estratégias do negócio. Nisto os benefícios corporativos têm um peso importante e o diferencial competitivo já não está em oferecer benefícios padronizados, mas na capacidade de personalizá-los em escala, respeitando fases de vida, perfis diversos e prioridades individuais. 

Essa entrega exige mais do que boa intenção: demanda estrutura tecnológica e visão integrada como aliadas estratégicas para organizar para os gestores as regras de concessão e flexibilização de cada benefício, capturar as escolhas de cada colaborador e contratar os benefícios nos provedores. E mais, será necessário promover a comunicação estreita e conexão direta com o colaborador, e só é possível fazer isto em larga escala usando tecnologia.

Na Beneo, desenvolvemos uma tecnologia exclusiva para enfrentar exatamente esses desafios. Nossa solução centraliza e automatiza toda a jornada dos benefícios, da contratação à flexibilização, oferecendo aos gestores de RH e Benefícios ferramentas para ampliar a escuta ativa, eliminar gargalos operacionais e desenhar experiências de valor com precisão. Ao reduzir o espaço dedicado a tarefas repetitivas, a tecnologia impulsiona a construção de um RH mais estratégico, orientado à performance. Na prática, o gestor ganha um bem valioso: tempo para se dedicar a iniciativas que, de fato, impactam o negócio.

E essa mudança é urgente. Segundo a Deloitte, 79% dos líderes de RH enxergam a transformação digital como prioridade, mas apenas 17% se dizem preparados para executá-la de forma consistente. Esse hiato entre intenção e prática gera um vácuo perigoso de alinhamento interno, engajamento sustentável e impacto estratégico.

A McKinsey reforça esse alerta: empresas com proposta bem estruturada de valor aos colaboradores têm até 4,5 vezes mais chances de atrair e manter talentos de alta performance. Afinal, não basta oferecer um bom pacote de benefícios. É preciso construir experiências alinhadas a propósitos e expectativas individuais.

Em mercados cada vez mais marcados por pressões constantes, escassez de talentos e múltiplas gerações compartilhando o mesmo ambiente, a capacidade de gerar vínculo e confiança tornou-se o ativo competitivo mais difícil de replicar. E é nesse ponto de convergência entre estratégia, tecnologia e humanidade que o novo RH se consolida.

Essa arquitetura exige líderes que compreendam sistemas sem perder a sensibilidade com as pessoas. Porque, no fim, são as conexões bem construídas, sustentadas por inteligência e confiança, que tornam times comuns em forças extraordinárias.

A influência digital já redefiniu o consumo só falta o marketing entender

A forma como as decisões de consumo são tomadas passa por uma transformação profunda e irreversível. Uma pesquisa recente do Instituto Z revela que 87% da Geração Z busca avaliações online antes de realizar uma compra, enquanto 74% já adquiriram produtos influenciados por recomendações em redes sociais. De maneira mais ampla, dados de 2023 do Instituto Qualibest indicam que 25% dos internautas que acompanham influenciadores digitais consideram suas opiniões determinantes no momento da decisão de compra. Esses números demonstram que a influência digital, especialmente a exercida por criadores de conteúdo e afiliados, transcende as barreiras do ambiente virtual, impactando diretamente as aquisições realizadas em pontos de venda físicos. Essa transformação evidencia a necessidade premente de revisão das estratégias de marketing, historicamente baseadas em métricas lineares e fragmentadas.

Apesar desse novo panorama, muitas empresas ainda adotam modelos analíticos defasados, que não refletem a complexidade crescente da jornada de compra contemporânea. O consumidor atual transita de forma fluida entre os ambientes online e offline, ora pesquisando nas redes sociais e comprando em lojas físicas, ora experimentando produtos presencialmente para depois adquirir online via link de afiliado. Trata-se de um comportamento híbrido e não linear que desafia os paradigmas tradicionais de atribuição de valor no marketing. A continuidade dessa dissonância metodológica, insistir em avaliar o impacto da influência com base em cliques, impressões ou conversões isoladas, compromete a capacidade das marcas de compreenderem, com precisão, o real alcance de suas ações de comunicação e vendas.

Além disso, é evidente a migração da confiança do consumidor: a publicidade institucional vem perdendo espaço para as recomendações pessoais, espontâneas e humanizadas. Criadores de conteúdo, influenciadores, especialistas e afiliados passaram a ocupar o centro da construção de percepção de valor. Não se trata mais de quem possui o maior investimento em mídia paga, mas de quem detém maior autenticidade e credibilidade diante do público. Esse deslocamento exige uma revisão profunda da lógica publicitária, que precisa deixar de ser meramente persuasiva para se tornar relacional, contextual e integrada. Neste novo contexto, os afiliados não apenas promovem produtos, mas constroem vínculos e moldam decisões que impactam tanto o comércio eletrônico quanto o varejo físico.

Frente a esse cenário, a adoção de uma estratégia omnichannel efetiva deixa de ser um diferencial e passa a ser um imperativo competitivo. As empresas que compreendem a importância de integrar seus canais de comunicação e vendas — utilizando recursos como QR codes que conectam experiências físicas ao digital, mecanismos de rastreamento de vendas influenciadas por afiliados, e campanhas coordenadas em diferentes plataformas — são aquelas que conseguem, de fato, acompanhar o ritmo do consumidor contemporâneo. Mais do que mensurar resultados, essas organizações constroem ecossistemas de experiência que respeitam a complexidade do comportamento de compra e maximizam o potencial de cada ponto de contato.

Em síntese, insistir em métricas e estratégias do passado significa negligenciar uma mudança estrutural no mercado. A influência se tornou fluida, assim como a jornada do consumidor. Marcas que reconhecem essa realidade, investem em relações genuínas com afiliados e desenvolvem sistemas capazes de capturar o impacto híbrido da recomendação, posicionam-se à frente. Não apenas acompanham as transformações, lideram o movimento que redesenha o futuro do consumo.

Webmotors lança buscador com IA e transforma experiência de busca por veículos no Brasil

A Webmotors acaba de dar mais um passo em sua estratégia de inovação e transformação digital ao anunciar um novo buscador com inteligência artificial (IA) generativa capaz de entender comandos em linguagem natural e entregar resultados de forma rápida, precisa e contextualizada. A nova ferramenta está sendo implementada de forma gradativa na plataforma e já está disponível para 15% dos usuários. A expectativa é que seja expandida para toda a base de clientes até o início do segundo semestre de 2025. 

Além de oferecer resultados para buscas de forma rápida e precisa, a nova ferramenta também oferece recomendações aos usuários que ainda não têm certeza sobre o modelo do veículo mais adequado para a sua necessidade. Nestes casos, basta o usuário indicar sua necessidade, com comandos do tipo “quero um SUV com teto solar e até 40 mil quilômetros rodados”, ou “carros econômicos com bom espaço para família”, sem a necessidade de preencher os filtros tradicionais. O sistema compreende essa interação do usuário, interpreta sua necessidade e oferece suas recomendações de forma imediata. 

Para Daniel Polistchuck, Chief Technology Officer da Webmotors, o futuro da busca automotiva passa pela conversação e pela inteligência contextual. “Estamos falando de um buscador inteligente que realmente atende ao usuário, mesmo que ele próprio não saiba ainda o modelo pelo qual está em busca. Isso muda completamente a experiência dentro da nossa plataforma e reforça a posição da Webmotors como referência em inovação no setor”, explica o executivo.

Além de aumentar a agilidade da jornada de pesquisa, a novidade potencializa a performance comercial, uma vez que conecta potenciais compradores com maior assertividade aos anúncios que realmente atendam aos seus critérios. 

IA NA JORNADA AUTOMOTIVA DA WEBMOTORS  

Como parte de sua estratégia de oferecer um ecossistema completo para compra, venda e uso de automóveis e manter sua liderança no mercado brasileiro, a Webmotors vem investindo em inovações que ampliam a competitividade do seu negócio.

Em uma de suas mais recentes iniciativas, a empresa anunciou uma parceria com a Amazon Web Services (AWS), plataforma de computação em nuvem da Amazon, para o desenvolvimento de uma solução baseada em IA que fornece respostas instantâneas e personalizadas aos clientes que entram em contato via WhatsApp com concessionárias e lojas para obter informações sobre veículos. A tecnologia, já integrada a cerca de 1,8 mil pontos de venda no Brasil, tem multiplicado por oito o engajamento nas negociações.

Outro avanço relevante ocorreu em 2023 com o lançamento do Webmotors Serviços, que utiliza a IA para facilitar e agilizar o processo de manutenção dos veículos. O usuário pode, por exemplo, solicitar orçamentos para reparos em danos leves ou médios utilizando apenas uma foto tirada no local da ocorrência. O sistema reconhece o tipo de avaria em até sete segundos e, de forma imediata, fornece uma estimativa de custos e indica a oficina mais próxima.

O papel transformador do marketing de afiliados no cenário digital brasileiro

O Brasil figura entre os países em que as pessoas mais dedicam tempo às redes sociais, registrando uma média diária de 3 horas e 46 minutos, conforme relatório DataReportal 2024. Este dado, à primeira vista apenas reflexo do comportamento digital, revela uma realidade mais profunda: uma sociedade orientada por algoritmos, na qual o consumo, a informação e decisões pessoais são fortemente influenciados pelas telas. Nesse contexto, o marketing de afiliados emerge como um fenômeno que não só transforma seguidores em consumidores, mas também converte criadores de conteúdo em empreendedores digitais, configurando um modelo em franca expansão no país.

De acordo com pesquisa do Opinion Box, 77% dos brasileiros já adquiriram produtos indicados por influenciadores, o que demonstra a força dessa lógica de consumo baseada em confiança e identificação. Todavia, apesar desse cenário favorável, muitas marcas permanecem relutantes ou subestimam o potencial deste canal, o que evidencia uma visão limitada diante da revolução silenciosa que redesenha as dinâmicas de venda e relacionamento no meio digital.

O crescimento do marketing de afiliados no Brasil é visível e crescente, com um número cada vez maior de criadores e usuários comuns monetizando suas redes por meio de links e indicações. Contudo, tal expansão transcende um mero fenômeno quantitativo e exige um olhar crítico sobre a maturidade do mercado e a estrutura que sustenta essa atividade. É imperativo compreender que a profissionalização e a organização desse segmento não se dão espontaneamente, tampouco podem ser impulsionadas apenas pelo entusiasmo ou criatividade isolada dos participantes. A ausência de ferramentas acessíveis e integradas para rastreamento, análise de performance e escolha criteriosa de produtos limita o potencial de muitos afiliados, relegando-os a um papel periférico e desarticulado.

Além disso, a persistente percepção de que marketing digital é território exclusivo de especialistas tecnicamente capacitados afasta talentos e reduz a diversidade de vozes que poderiam enriquecer o ecossistema. Esta realidade demanda um esforço sistemático para democratizar o acesso à informação, aos recursos tecnológicos e à capacitação, condição indispensável para que o marketing de afiliados deixe de ser uma promessa e se consolide como uma fonte estável e legítima de geração de renda.

Assim, o reconhecimento do marketing de afiliados como um canal legítimo de vendas e fonte estável de renda é fundamental para a construção de um ecossistema mais justo, inovador e alinhado à realidade digital brasileira. As empresas que reconhecem essa transformação e investem na estruturação desse modelo, promovendo o acesso e a capacitação, posicionam-se à frente em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico. Mais do que acompanhar as mudanças, tais organizações têm o potencial de liderar o movimento que redefine as relações entre marcas, consumidores e influenciadores, estabelecendo um novo paradigma no comércio digital.

Quick Commerce: como a logística corre contra o relógio para atender ao novo consumidor

A exigência por entregas ultra rápidas deixou de ser uma vantagem competitiva e passou a ser uma expectativa dos consumidores. O chamado Quick Commerce, ou comércio rápido, tem transformado o setor varejista ao impor um novo padrão de agilidade. Hoje, não basta oferecer um bom produto com preço atrativo, é essencial que ele chegue em poucas horas, preferencialmente no mesmo dia da compra. Mas, por trás da conveniência que encanta o cliente, há uma complexa operação logística que desafia empresas e transportadoras.

“A expectativa por rapidez é cada vez maior. O Same Day Delivery – entrega no mesmo dia – exige mais do que agilidade: é uma equação entre tecnologia, planejamento e eficiência operacional”, afirma Álvaro Loyola, country manager da Drivin Brasil, scale-up que otimiza os processos logísticos de frotas e é líder no mercado.

Segundo uma pesquisa da Capterra, 95% dos consumidores gostariam de receber seus pedidos mais rapidamente, e 69% afirmam que, ao comprar alimentos e bebidas, esperam recebê-los em até uma hora. “Esse dado reflete um comportamento que já extrapola o setor de alimentação e influencia todo o varejo. As pessoas estão dispostas a pagar mais para ter conveniência”, completa Loyola.

Apesar da demanda crescente, os obstáculos são muitos, especialmente em um país com dimensões continentais como o Brasil. Desafios como a previsão de demanda, gestão de estoque e rotas logísticas em cidades com trânsito intenso e infraestrutura precária podem comprometer a eficiência da entrega no mesmo dia. Além disso, muitas empresas, principalmente as de menor porte, esbarram na falta de recursos para implementar processos ágeis e automatizados.

“Gerenciar esse tipo de entrega sem tecnologia é praticamente inviável. Um Sistema de Gerenciamento de Transporte (TMS), por exemplo, permite roteirizar entregas de forma inteligente, acompanhar em tempo real a movimentação das cargas e integrar todas as etapas do processo logístico”, explica Loyola. De acordo com ele, esse tipo de ferramenta é fundamental para que empresas consigam manter a qualidade do serviço sem comprometer seus custos operacionais.

A integração entre estoque, transporte e comunicação com o cliente é outro ponto-chave. “O consumidor quer saber onde está o pedido, quanto tempo falta para a entrega e, principalmente, quer que essa estimativa seja cumprida. Para isso, a gestão precisa ser muito precisa, desde o clique na compra até o momento em que a campainha toca”, afirma o executivo.

Para aprofundar o debate sobre os desafios do Quick Commerce, a Drivin promoverá um Webinar gratuito no dia 25 de junho, às 11h, transmitido pelo LinkedIn. Especialistas da empresa vão compartilhar insights sobre como a tecnologia pode ajudar varejistas a se adaptarem a essa nova realidade. A inscrição pode ser feita pelo  link .

Pix Automático deve beneficiar 60 milhões de brasileiros que não têm cartão de crédito

O Pix Automático está prestes a redefinir o cenário dos pagamentos no Brasil, impactando milhões de brasileiros e empresas. No ar desde o dia 16 de junho, essa nova funcionalidade do sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (Bacen) chega para simplificar a vida de consumidores e provedores de serviços recorrentes, prometendo mais conveniência e eficiência. 

Contexto e tendência: a evolução dos pagamentos digitais no Brasil

Desde sua implementação em novembro de 2020, o Pix se consolidou como o principal meio de pagamento no Brasil. Sua agilidade, segurança e facilidade de uso impulsionaram a digitalização das transações financeiras em um ritmo sem precedentes, superando o dinheiro em espécie e o TED como ferramentas essenciais para milhões de brasileiros. Essa adesão massiva demonstra não apenas a receptividade do público a inovações no setor, mas também pavimenta o caminho para a aceitação do Pix Automático como uma solução eficiente e amplamente adotada para o consumo recorrente.

O Pix Automático permitirá o pagamento automatizado de contas como energia, telefone, escolas, academias, condomínios, assinaturas e seguros. Essa funcionalidade representa um avanço significativo na jornada dos meios de pagamento digitais, abrindo caminho para uma nova era de conveniência e automação.

O projeto piloto, iniciado em abril, está sendo desenvolvido de forma colaborativa entre o Banco Central, instituições financeiras e iniciadores de pagamento. Os testes vêm validando com êxito tanto a integração técnica quanto os fluxos de consentimento, preparando o terreno para seu lançamento oficial em junho. 

Depois do Pix via Iniciação de Pagamentos, o Pix Automático reforça a convergência entre o sistema instantâneo de pagamentos e o ecossistema do Open Finance, levando a interoperabilidade e a automação financeira a um novo patamar, com impactos diretos para empresas e consumidores.

Na prática, ele funciona como um débito automático moderno: com uma única autorização, o usuário permite que pagamentos de valores variáveis sejam feitos de forma recorrente, como em assinaturas ou mensalidades. A diferença está na flexibilidade e na portabilidade proporcionadas pela infraestrutura do Pix.

Inclusão financeira como vetor central: oportunidade para milhões de brasileiros

Um dos impactos mais relevantes do Pix Automático reside em seu potencial de inclusão financeira. Conforme destacado por Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central, aproximadamente 60 milhões de brasileiros não possuem cartão de crédito. Essa parcela significativa da população enfrenta barreiras para acessar uma série de serviços que exigem pagamentos recorrentes, como plataformas de streaming, academias e mensalidades.

O Pix Automático surge como resposta direta a essa lacuna, permitindo que milhões de usuários tenham acesso a serviços antes restritos ao universo do crédito. Ao democratizar o consumo e impulsionar a economia, a nova funcionalidade abre um novo horizonte para a população desbancarizada ou sem acesso a cartões.

Para empresas de assinatura, plataformas digitais e prestadores de serviços recorrentes, trata-se de uma oportunidade única de expansão. Com uma base de potenciais consumidores ampliada, essas empresas podem crescer de forma sustentável, promovendo inclusão social e fortalecendo sua posição no mercado.

Aplicações práticas e mudanças no consumo: uma nova experiência para clientes e empresas

O Pix Automático abre um leque de possibilidades para diversos setores, transformando a maneira como os brasileiros consomem serviços. Áreas como educação (mensalidades escolares e cursos), saúde (planos e academias), mobilidade (aplicativos de transporte e aluguel de veículos), entretenimento (streaming e clubes de assinatura) e fintechs (pagamento de faturas e serviços financeiros) serão diretamente impactadas.

Empresas de SaaS (Software as a Service), academias, clubes de assinatura, marketplaces que oferecem serviços recorrentes e outros negócios baseados em recorrência poderão simplificar drasticamente seus processos de cobrança. Ao oferecer uma opção de pagamento prática, segura e amplamente aceita para seus clientes, essas empresas reduzem a complexidade operacional e aumentam a previsibilidade de receita e otimizam a gestão do fluxo de caixa. Isso resultará em maior previsibilidade de receita para as empresas e uma experiência de consumo mais fluida e conveniente para os usuários.

Pioneirismo e expertise no Pix Automático

A Muevy está à frente na adoção do Pix Automático, oferecendo uma solução robusta e pronta para empresas que buscam implementar essa nova funcionalidade.

“Estamos falando de um avanço técnico com um potencial social imenso. Com o Pix Automático, uma camada da população antes invisível para o crédito pode finalmente acessar serviços que exigem pagamento recorrente. Para empresas, é uma chance de ampliar mercado de forma eficiente e segura.”, destaca José de Carvalho Júnior, CEO da Muevy

A API Pix Automático da Muevy já está homologada e pronta para implementação, posicionando a empresa como uma facilitadora essencial para negócios que desejam sair na frente e capitalizar os benefícios dessa nova modalidade de pagamento. A expertise técnica da Muevy garante uma integração eficiente e segura, permitindo que as empresas aproveitem ao máximo o potencial do Pix Automático.

Dados de mercado: o potencial de impacto no crescimento da recorrência

O Banco Central do Brasil tem grandes expectativas para a adesão ao Pix Automático. A autarquia prevê que a nova funcionalidade contribuirá significativamente para a redução da inadimplência e para a melhoria da previsibilidade do fluxo de caixa das empresas, fatores cruciais para a saúde financeira de qualquer negócio. A expectativa é que o Pix Automático traga uma nova onda de crescimento nas transações de Pix e seja adotado em larga escala, principalmente por seu notável potencial de inclusão de milhões de novos consumidores ao mercado de serviços recorrentes.

Dados recentes de fontes relevantes do mercado de pagamentos alternativos reforçam a tendência global de crescimento de métodos de pagamento digitais e a importância de soluções inovadoras como o Pix Automático para impulsionar o consumo recorrente no país. O potencial de impacto no crescimento das empresas baseadas em modelos de assinatura e recorrência é substancial, abrindo novas avenidas de receita e fortalecendo todo o ecossistema de pagamentos digitais no Brasil.

Grupo varejista aposta em Retail Media com lançamento de plataforma Ads

O Grupo CVLB, que engloba as redes de varejo CASA&VIDEO e Le biscuit, anunciou o lançamento do negócio, a CVLB Ads, plataforma de mídia voltada para conectar anunciantes e consumidores diretamente nos canais de venda do grupo. A partir do modelo Retail Media, a iniciativa marca uma nova era para as redes, que passam a oferecer experiências mais imersivas e personalizadas a seus clientes.

Com mais de 5 milhões de visitantes mensais em seus canais digitais e uma base de mais de 1 milhão de clientes nas lojas participantes por mês, a CVLB Ads promete ampliar a eficiência dos parceiros comerciais. “Com a CVLB Ads, damos um passo importante na evolução do nosso modelo de negócios, unindo tecnologia e dados para oferecer experiências mais personalizadas aos nossos clientes. Além disso, criamos uma oportunidade relevante para que marcas se conectem com o consumidor no momento decisivo da jornada de compra “, destaca Moacir Gomes, Diretor de Marketing e Ecommerce do Grupo CVLB.

Para o consumidor, a CVLB Ads proporcionará uma experiência diferenciada, com campanhas estrategicamente desenvolvidas para impactar tanto no ambiente digital quanto nas lojas físicas. A plataforma entrega conteúdos altamente relevantes, alinhados às preferências individuais, facilitando as escolhas e tornando a jornada de compra mais prática, personalizada e envolvente.

Retail Media: um mercado em ascensão

O Retail Media é uma das grandes apostas do mercado. Segundo estudo do Boston Consulting Group (BCG) em parceria com o Google, a mídia de varejo deve gerar cerca de US$75 bilhões em lucro até 2026, com um crescimento anual de 22% nos gastos dos anunciantes. No Brasil, a pesquisa Retail Media Insights, da Newtail, revelou que 79% das indústrias já trabalham com esse modelo devido à sua capacidade de mensuração de ponta a ponta.

Estratégias integradas on e off

A CVLB Ads será estruturada em dois pilares: o onsite, com mídia de performance dentro do site e app das duas marcas (CASA&VIDEO e Le biscuit), e o In-store, com um circuito de mais de 100 telas. O projeto piloto foi implementado em lojas selecionadas das duas bandeiras em diferentes regiões do Brasil.

No ambiente digital, serão três formatos principais para potencializar os resultados: busca, banners com conteúdo estático e vídeos. Esses anúncios são posicionados estrategicamente na home, nas páginas de busca, nas categorias e na área de login, garantindo alta visibilidade e impacto. Já nas lojas físicas, os consumidores serão impactados por meio de telas internas, vitrines e pelos inovadores espaços Store-In-Store, um formato exclusivo introduzido pela CVLB no Brasil.

Com a CVLB Ads, as marcas têm a oportunidade de trabalhar de forma integrada e estratégica, conectando os mundos online e físico e trazendo para o mercado brasileiro a verdadeira experiência de omnicanalidade em retail media. Os anúncios personalizados, exibidos em diferentes formatos e momentos, trazem conteúdo qualificado para facilitar a tomada de decisão, criando uma jornada de compra mais eficiente e impactante.

Parceria com a MindgruveMacarta

Para consolidar o projeto, o Grupo CVLB conta com a expertise da MindgruveMacarta, referência global em retail media.A agência americana, que possui escritórios no Brasil, México, Espanha e Inglaterra, atua de forma abrangente nos mercados dos EUA, LATAM e Europa. Essa parceria traz à CVLB Ads uma combinação de tecnologia, dados e inteligência de mercado.

A MindgruveMacarta desempenha um papel fundamental na estruturação do projeto e continuará ao lado da CVLB Ads como consultora estratégica em retail media. A parceria garante que a CVLB Ads esteja sempre à frente, alinhada aos mais altos padrões globais do mercado e trazendo inovação contínua para suas operações.

“Estamos muito animados com o lançamento da CVLB Ads. As redes  CASA&VIDEO e Le biscuit são uma potência para marcas que queiram se posicionar estrategicamente nas lojas físicas e nos canais online das lojas. O movimento Retail Media In-Store é o futuro para a consolidação de uma estratégia 360 integrada dentro do varejo”, afirma Ana Amorim, VP de Negócios Internacionais da MindgruveMacarta

Redes sociais crescem como mecanismo de busca por produtos na América Latina

O relatório da Latam Intersect PR, intitulado “2025: O Futuro do Consumo de Mídias Sociais na América Latina”, aponta que a linha entre experiência e consumo está cada vez mais tênue. Facebook, YouTube, Instagram e TikTok são citados pelos entrevistados como mecanismos de busca alternativos populares ao Google.

A pesquisa descobriu que 31% dos entrevistados usam o Facebook para pesquisar produtos antes de comprá-los, 28,7% usam o YouTube, e 23,4% usam o Instagram. Além disso, quase um terço (31,5%) dos entrevistados afirmam descobrir novos produtos por meio de plataformas de vídeo, como o YouTube (16,3%) e o TikTok (15,2%).

Quando perguntados se já usaram redes sociais como mecanismos de busca alternativos ao Google, 30,4% dos entrevistados disseram ter usado o Facebook, 28,5% o YouTube, 22% o Instagram e 11,3% o TikTok. Foram entrevistados 1.800 consumidores em seis das principais economias da região: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.

“Estamos testemunhando uma revolução no e-commerce, onde as fronteiras entre entretenimento, socialização e compras estão se dissolvendo rapidamente. As redes sociais evoluíram de simples canais de exposição de marca para se tornarem ecossistemas completos de compra, exigindo que empresas que almejam sucesso em vendas estejam cada vez mais integradas digitalmente”, afirma o cofundador da Boomer, empresa mineira especializada em soluções inteligentes em marketing digital com foco em performance, Pedro Paulo Alves.  

Transformação no comportamento do consumidor

O relatório mostra que as redes sociais atingiram novos níveis de penetração tanto em termos do número de latino-americanos online quanto do tempo que passam conectados. 

Além disso, muitos dos aplicativos e plataformas mais populares da região — como Mercado Livre, WhatsApp, Pinterest e TikTok — estão integrando, cada vez mais, recursos de rede social, comércio eletrônico e pagamentos em uma única interface, oferecendo conveniência incomparável e novas oportunidades para as marcas se conectarem com os usuários de forma mais integrada. 

Segundo Eduardo Augusto, CEO da IDK, consultoria especializada em marketing, comunicação e tecnologia, esses dados refletem uma mudança significativa no modo como as pessoas — especialmente as gerações mais jovens — consomem conteúdo e fazem escolhas de compra. “Por trás desses números, existe uma transformação profunda no comportamento do consumidor, especialmente da Geração Z, que sozinha deve movimentar cerca de US$167 bilhões em gastos com beleza, por exemplo, até o final de 2025”, destaca.

O poder do conteúdo gerado por usuários

O estudo aponta que anúncios que utilizam UGC alcançam uma taxa de cliques (CTR) 4 vezes maior e um custo por clique 50% menor do que a média. Ou seja: à medida que as mídias sociais se misturam cada vez mais com outras formas de consumo, caminhos tradicionais como SEO, Google e sites institucionais, sozinhos, se tornam menos eficazes para alcançar os consumidores.

“O consumidor contemporâneo não se contenta apenas em ver um produto; ele quer compreender como aquele item se integra ao seu estilo de vida. O conteúdo gerado por usuários e influenciadores proporciona uma perspectiva autêntica que os anúncios tradicionais simplesmente não conseguem oferecer”, explica o especialista. 

Para Eduardo Augusto, o papel dos influenciadores neste cenário está se tornando cada vez mais relevante. “Marcas lideradas por influenciadores estão crescendo a uma taxa de 32,8% ao ano, comparado a apenas 5,9% do mercado tradicional. Esta disparidade demonstra o poder da conexão autêntica que os criadores de conteúdo estabelecem com suas audiências”, declara. 

‘Flywheel’ substitui o funil tradicional 

O relatório destaca ainda como o novo modelo de “flywheel” (ciclo contínuo) do TikTok está redefinindo a jornada do consumidor e o engajamento com marcas. O funil tradicional está evoluindo para um ‘flywheel’, no qual descoberta, engajamento e compra se fundem de maneira fluida, mostrando que as marcas não podem mais depender apenas da busca tradicional — elas precisam estar inseridas em espaços interativos, transformando a curiosidade em ação, tornando-se parte essencial das jornadas digitais dos consumidores.

“As redes sociais deixaram de ser apenas canais de divulgação para se tornarem verdadeiros marketplaces. O consumidor atual espera descobrir, avaliar e comprar produtos sem sair da plataforma”, afirma Pedro Paulo.

Instagram e YouTube lideram no Brasil

O recorte específico sobre o Brasil dentro do estudo mostra que, em nosso país, 47,8% dos entrevistados escolhem o Instagram como sua plataforma de mídia social preferida, a maior porcentagem entre os países pesquisados. 36,2% dos brasileiros afirmam utilizar o YouTube como um mecanismo de busca alternativo ao Google.

Além disso, 65,1% dos consumidores brasileiros afirmam comprar mais online do que pessoalmente, a maior porcentagem entre os países pesquisados e muito acima da média regional de 40,5%.  

Este comportamento do consumidor brasileiro também se reflete no mercado de beleza, um exemplo significativo dessa transformação. Eduardo Augusto destaca que “o Brasil representou um estudo de caso particularmente interessante, com seu mercado de beleza de R$140 bilhões crescendo a 8,7% ao ano, evidenciando o potencial do país para estratégias de social commerce”.

Segundo o cofundador da Boomer, o mercado brasileiro tem características singulares que o tornam extremamente receptivo ao social commerce. “Temos uma população jovem, altamente conectada, que passa em média 4,8 horas diárias nas redes sociais e valoriza a opinião de sua comunidade online antes de tomar decisões de compra. As empresas que conseguirem criar experiências de compra integradas a esse contexto social terão uma vantagem competitiva expressiva”, destaca Pedro Paulo.

Estratégias para empresas no novo cenário digital

Para aproveitar o pleno potencial do social commerce, as empresas precisam ir além da simples presença nas redes sociais. À medida que as plataformas de mídia social se tornam motores de busca alternativos, rotas tradicionais como a pesquisa no Google e sites corporativos tornam-se menos eficazes para alcançar os consumidores. As marcas precisam estabelecer presença em várias plataformas e utilizar conteúdos específicos para cada uma, engajando os clientes onde eles estão mais ativos. 

Um fenômeno interessante observado por Eduardo Augusto é que “o sucesso dessas marcas apresenta quase zero correlação com métricas convencionais, como número de seguidores do influenciador, volume de investimento inicial ou qualidade intrínseca do produto.” Este insight sugere que as empresas precisam repensar seus indicadores de desempenho e focar mais na qualidade das interações do que no alcance bruto.

“O social commerce não é apenas um novo canal de vendas, é uma completa reimaginação da experiência de compra. As empresas precisam investir em tecnologias que eliminem atritos entre a descoberta e a finalização da compra. Cada segundo adicional no processo representa uma oportunidade para o consumidor desistir”, completa Pedro. 

As marcas que conseguirem unificar dados de comportamento nas redes sociais com seus sistemas de CRM terão uma visão mais holística da jornada do cliente, permitindo criar experiências verdadeiramente personalizadas. “Este é o momento ideal para as empresas repensarem toda sua infraestrutura digital para suportar esta nova realidade onde social, entretenimento e comércio se fundem em uma experiência contínua e integrada”, finaliza o co-fundador da Boomer. 

Baixas temperaturas movimentam e-commerce em junho

As temperaturas mais baixas do que a média neste mês de junho impulsionaram as vendas de produtos para enfrentar a onda de frio em junho. De acordo com levantamento realizado pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina, de 1º a 12 de junho de 2025, as PMEs online comercializaram 90 mil produtos relacionados ao frio, o que gerou um faturamento de R$ 11,4 milhões, 45% a mais que o registrado no mesmo período do ano anterior.

Entre os itens vendidos estão jaquetas, moletons, casacos, gorros e botas. Apenas com as botas, por exemplo, os lojistas tiveram um crescimento de faturamento de 93%, saindo de R$ 1,2 milhão em 2024 para 2,3 milhões em 2025, com mais de 7 mil itens comercializados neste ano.

“Temos observado que as mudanças bruscas de temperatura também impactam diretamente o comportamento de compra online, com aumento na procura por itens que tragam mais conforto durante esses períodos. No mesmo período de 2024 tivemos uma onda de calor fora de época, que também impactou o comércio. Os picos de temperatura despertam oportunidades de venda para lojistas que acompanham de perto as mudanças climáticas e se preparam para responder rapidamente às novas demandas do consumidor”, afirma Raissa Lisboa, gerente de experiência do cliente na Nuvemshop.

Para a análise foram consideradas as vendas realizadas de 1º a 12 de junho de 2024 e 2025 pela base de lojistas brasileiros da Nuvemshop.

Com investimento de R$ 1 milhão, Maker Market é lançado para reindustrializar o mercado brasileiro de impressão 3D

O empreendedor serial Éder Medeiros, conhecido no mercado por ter fundado o Melhor Envio, startup adquirida pela Locaweb por R$ 83 milhões em 2020, acaba de destinar R$ 1 milhão de investimento próprio para lançar o Maker Market, uma plataforma que visa fortalecer a produção nacional, reduzir a dependência de importações e incentivar a indústria brasileira por meio da tecnologia de impressão 3D descentralizada.

O projeto propõe uma nova infraestrutura de manufatura digital, conectada, sob demanda e acessível a qualquer região do Brasil. A proposta do Maker Market é conectar três perfis: designers de modelos 3D, donos de impressoras 3D (makers) e lojistas de e-commerce.

“Nossa plataforma nasceu com a percepção de que existem muitas impressoras 3D paradas, com uma capacidade produtiva ociosa e que poderiam ser úteis para alguém, produzindo itens focados no e-commerce. Aumentar a utilização desses equipamentos significa evitar que se tenha tanta importação em nosso mercado. Além disso, temos como proposta diminuir o preço cobrado pelos itens fabricados, fazendo com que o valor final seja proporcional à quantidade de tempo que se leva e do material gasto para a sua produção”, comenta Éder Medeiros, CEO e fundador do Maker Market.

Com sede no Pelotas Parque Tecnológico (PPT), o Maker Market nasceu com o propósito de contribuir para a reindustrialização do país, tornando-se a infraestrutura da produção sob demanda para a próxima geração de makers, designers e lojistas.

Como funciona na prática

O Maker Market permite que qualquer loja virtual venda produtos físicos sem precisar de estoque, utilizando uma rede de produção local e automatizada. Ao ocorrer uma venda, o sistema aciona o maker mais próximo para imprimir e entregar o produto sob demanda.

A ideia por trás da rede de colaboração é que o lojista pegue fotos dos produtos impressos, dentro de um catálogo próprio com cerca de 10 mil itens, suas descrições e coloque em sua loja virtual. “Se o vendedor tem um negócio de decoração, por exemplo, vai escolher itens de decoração do nosso catálogo, inserir em seu e-commerce e escolher o preço com a margem que ele quiser. E conforme cada venda for feita, ele pode abrir uma solicitação de impressão dentro de nossa plataforma. Assim, esse pedido de impressão vai ser direcionado para os makers mais indicados para o comprador”, explica Medeiros.

“O primeiro maker que aceitar esse pedido vai imprimir o respectivo produto, colocar numa embalagem, colar uma etiqueta de frete dos nossos parceiros do Melhor Envio e postar para entregar ao comprador final”, complementa o CEO do Maker Market.

A empresa também atuará em frentes de sustentabilidade, desenvolvendo processos para reaproveitamento dos resíduos gerados na própria cadeia de impressão 3D — como suportes e falhas de produção — promovendo eficiência e alinhamento com princípios da economia circular.

Além da plataforma, a startup irá construir uma planta de pesquisa e desenvolvimento com 500 m², onde mais de 50 colaboradores — sendo ao menos 30 pesquisadores — irão liderar projetos em materiais, hardware e processos de impressão 3D avançada. Um dos focos é o desenvolvimento de resinas coloridas de alta fidelidade, atualmente inexistentes no Brasil, com potencial de substituir insumos importados e viabilizar uma produção local com acabamento industrial.

Atuação no agronegócio e setores industriais

Outro eixo estratégico da empresa será o desenvolvimento de tecnologias de impressão metálica acessível, voltadas à produção de peças técnicas sob demanda. A proposta inclui aplicações no agronegócio — como peças de reposição para tratores e máquinas —, mas também atende setores industriais que enfrentam prazos longos, obsolescência de componentes ou necessidade de personalização.

Com essa tecnologia, será possível fabricar sob medida, de forma nacional, itens que hoje dependem de importação ou grandes volumes mínimos. A planta será a primeira do tipo no Brasil dedicada à manufatura aditiva metálica voltada ao cliente final (B2C).

“Queremos conectar makers espalhados em todo o país, pessoas com impressora 3D, e no futuro, a ideia é que tenhamos pelo menos um usuário em cada cidade do país podendo imprimir. Todos conectados em nosso site que também vai contar com uma rede de designers que vão fazer a modelagem 3D dos produtos, além de uma rede de lojistas. É dessa forma que o futuro será impresso”, finaliza Medeiros.

A startup já conta com apoio institucional da UFPEL, através da incubadora Conectar, da Superintendência de Inovação e Desenvolvimento Interinstitucional – INOVA, do Tecnosul Parque Científico e Tecnológico, e de outros agentes do ecossistema de inovação local. Também mantém diálogo com entidades industriais e financeiras para viabilizar sua planta e expansão nacional, além de buscar articulações junto a iniciativas públicas de fomento para acelerar seu desenvolvimento tecnológico e ampliar seu impacto.

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