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Geração Z é mais ambiciosa que Millenials, aponta pesquisa

Jovens da Geração Z (nascidos entre 1997 até o início de dos anos 2010) apresentam traços mais elevados de ambição, e são mais curiosos em relação à geração Millenial (nascidos entre 1981 e 1996). Essa é uma das conclusões da pesquisa realizada pela Hogan Assessments, em parceria com a consultoria brasileira Ateliê RH, distribuidora pioneira dos testes no país.

“O problema é que se criou uma imagem de que os jovens da Geração Z não são tão ambiciosos quanto as gerações anteriores, e que preferem ter mais qualidade de vida”, aponta Roberto Santos, sócio-diretor da Ateliê RH. “Na verdade, a Geração Z desromantizou a relação com o trabalho. Eles estão mais interessados em ganhar dinheiro”, afirma o especialista.

Uma pesquisa elaborada pela YouGov em 2024 sobre as diferenças geracionais na América Latina aponta que, na realidade, a maior diferença da Geração Z com as outras gerações é o fato de que esses jovens têm uma relação totalmente diferente com a sua trajetória profissional: apenas 43,5% declararam amar o seu trabalho – menor número entre todas as gerações comparadas pelo estudo (Millenials, X e Baby Boomers). Além disso, 47,4% dos jovens latinos estão muito mais focados em ganhar dinheiro do que em progredir em suas carreiras, de acordo com o instituto de pesquisa.

“Outro ponto que difere a Geração Z é a abordagem à aprendizagem – os jovens preferem a aprendizagem formal, em detrimento de uma abordagem mais prática”, pontua Santos. Mensagens, posts, livros: a leitura é valorizada entre jovens Gen Z, que leem mais (59%) do que seus antecessores Millenials (53%). O hábito já se reflete, por exemplo, nas bibliotecas, que ganharam uma sobrevida: seus frequentadores mais assíduos têm entre 16 e 24 anos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope/Instituto Pró-Livro no ano passado.

“Em contrapartida, os Gen Z podem se entediar mais facilmente que seus antecessores. E essa diferença acontece, em grande parte, porque esses jovens são nativos digitais – para eles, a experiência da tela é parte do cotidiano desde cedo – quando o iPhone 3G chegou no Brasil, em 2008, as crianças da Geração Z mais velhas tinham 11 anos. A instantaneidade na obtenção de informações e nas relações é algo normal, impensável para as gerações anteriores”, destaca Santos.

A arrogância é um problema dessa geração?

O senso comum e pesquisas realizadas por revistas e consultorias apontam a arrogância como um grande “calcanhar de Aquiles” desses jovens por terem uma expectativa desproporcional em relação ao seu progresso na carreira, superestimando a sua própria competência. Também se relata que o jovens têm menos abertura a críticas e feedbacks – o quê tem abalado sua evolução nos empregos.  

Por outro lado, o estudo da Hogan Assessments, considerando a população brasileira, não aponta a escala de “Arrogante” do Inventário Hogan de Desafios diferenciando as gerações Millenials e X, talvez um pouco em relação aos Baby Boomers. Porém, digo de nota é que na amostra global para todas gerações, o índice desta escala é significativamente mais baixo mas segue o mesmo padrão de que não é uma tendência típica da Geração Z.

Resta a indagação se particularmente no Brasil  a tendência de mostrar atitudes  arrogantes também está ligada à desilusão com o ambiente de trabalho, e a uma perspectiva negativa em relação ao mercado de uma maneira geral, e a uma postura de desconfiança em relação às promessas do mundo corporativo.

Altruístas e ligados nos negócios

Apesar de serem frequentemente retratados como desapegados ou desinteressados ​​em suas carreiras, os jovens da Geração Z demonstram uma grande preocupação com o impacto social e a ética dos negócios. A pesquisa da Hogan Assessments apontou que eles têm pontuações significativamente mais altas na escala de Altruísmo, o que indica um forte desejo de contribuir para o bem-estar da sociedade e fazer parte de empresas que tenham propósito e impacto positivo.

Isso se reflete na forma como eles escolhem seus empregadores e marcas com as quais se relacionam. Empresas que demonstram compromisso genuíno com diversidade, sustentabilidade e responsabilidade social têm mais chances de atrair e reter talentos da Geração Z. Essa característica pode representar um desafio para organizações que não possuem um alinhamento claro com esses valores, pois essa geração tende a evitar marcas que consideram incoerentes ou envolvidas em práticas questionáveis.

Ao mesmo tempo, os jovens da Geração Z apresentam um interesse significativo por questões financeiras e estratégias de negócios. A pesquisa revelou que, comparados aos Millennials, eles possuem uma motivação menor para valores científicos e acadêmicos e uma motivação maior para ganhos financeiros e comércio. Esse dado reforça a ideia de que, para essa geração, o sucesso profissional está diretamente ligado à remuneração e à estabilidade financeira, e não necessariamente ao prestígio ou à ascensão hierárquica.

O estudo da Hogan utilizou como base os testes respondidos por 23 mil pessoas no Brasil, entre os anos de 2001 e 2022. A análise foi conduzida a partir da comparação dos três principais instrumentos de avaliação Hogan: o HPI, que descreve a personalidade normal, ou o lado “brilhante” da personalidade, o HDS, que avalia o “lado sombra”, que se manifesta em comportamentos que aparecem em momentos de estresse, e o MVPI – que mensura os motivos, valores e preferências de uma pessoa, ajudando a entender o que a impulsiona. As avaliações Hogan foram criadas a partir de uma metodologia específica para o mundo corporativo.

Oracle anuncia os resultados financeiros do terceiro trimestre fiscal de 2025

A Oracle Corporation (NYSE: ORCL) anunciou hoje os resultados do terceiro trimestre fiscal de 2025. O total de Obrigações de Desempenho Remanescentes aumentou 62% ano contra ano em dólares americanos e 63% em moeda constante, para US$ 130 bilhões. As receitas trimestrais totais aumentaram 6% em relação ao ano anterior em dólares americanos e 8% em moeda constante, para US$ 14,1 bilhões. As receitas de serviços de nuvem e suporte a licenças aumentaram 10% em relação ao ano anterior, em dólares americanos, e 12% em moeda constante, para US$ 11,0 bilhões. As receitas de licenças em nuvem e licenças locais caíram 10% em dólares e 8% em moeda constante, para US$ 1,1 bilhão.            

O lucro operacional GAAP do terceiro trimestre foi de US$ 4,4 bilhões. O lucro operacional não-GAAP foi de US$ 6,2 bilhões, 7% a mais em dólares americanos e 9% a mais em moeda constante. A margem operacional GAAP foi de 31%, e a margem operacional não-GAAP foi de 44%. O lucro líquido GAAP foi de US$ 2,9 bilhões, um aumento de 22% em dólares americanos e de 27% em moeda constante. O lucro líquido não GAAP foi de US$ 4,2 bilhões, um aumento de 6% em dólares americanos e de 9% em moeda constante. O lucro GAAP por ação no terceiro trimestre foi de US$ 1,02, 20% a mais em dólares americanos e 25% a mais em moeda constante, enquanto o lucro não GAAP por ação foi de US$ 1,47, 4% a mais em dólares americanos e 7% a mais em moeda constante.

As receitas diferidas de curto prazo foram de US$ 9,0 bilhões. Nos últimos doze meses, o fluxo de caixa operacional foi de US$ 20,7 bilhões e o fluxo de caixa livre foi de US$ 5,8 bilhões.

“A Oracle assinou contratos de vendas de mais de US$ 48 bilhões no terceiro trimestre”, disse a CEO da Oracle, Safra Catz. “Esse número recorde de vendas elevou nossas Remaining Performance Obligations (Obrigações de Desempenho Remanescentes), ou RPO, em 63%, para mais de US$ 130 bilhões. Já assinamos contratos de nuvem com várias empresas líderes mundiais em tecnologia, incluindo OpenAI, xAI, Meta, NVIDIA e AMD. Esperamos que nossa enorme carteira de vendas de US$ 130 bilhões ajude a impulsionar um aumento de 15% na receita geral da Oracle em nosso próximo ano fiscal, que começa em junho. E esperamos que o RPO continue a crescer rapidamente, pois estamos ansiosos para assinar nosso primeiro contrato com a Stargate – mais uma grande oportunidade para a Oracle expandir seus negócios de treinamento e inferência de IA em um futuro próximo.”

“Estamos dentro do cronograma para dobrar a capacidade de nosso data center neste ano”, disse o fundador e CTO da Oracle, Larry Ellison. “A demanda dos clientes está em níveis recordes. Nossa receita de banco de dados MultiCloud da Microsoft, Google e Amazon aumentou 92% somente nos últimos três meses. O consumo de GPU para treinamento em IA cresceu 244% nos últimos 12 meses. E estamos observando uma enorme demanda por inferência de IA nos dados privados de nossos clientes. Por isso, estamos conectando o OpenAI ChatGPT, o xAI Grok e o Meta Llama diretamente à versão 23ai do Oracle Database com recursos vetoriais avançados. Esse novo produto, chamado Oracle AI Data Platform, torna mais fácil para os clientes usar qualquer um dos principais modelos de IA do mundo para analisar todos os seus dados privados – mantendo todos os seus dados privados e seguros”. 

A Oracle também anunciou que seu Conselho de Administração declarou um dividendo trimestral em dinheiro de US$ 0,50 por ação ordinária em circulação, refletindo um aumento de 25% em relação ao atual dividendo trimestral de US$ 0,40. Larry Ellison, presidente do Conselho de Administração, diretor de tecnologia e maior acionista da Oracle, não participou da deliberação nem da votação sobre esse assunto. Esse aumento de dividendos será pago aos acionistas registrados no fechamento dos negócios em 10 de abril de 2025, com data de pagamento em 23 de abril de 2025.

Monetização de dados e novos formatos: o caminho para o varejo do futuro

O Brasil caminha para uma nova configuração populacional: segundo o Ipea, até 2030, haverá 21 milhões de idosos a mais e 8 milhões de jovens a menos. Esse envelhecimento populacional, aliado ao aumento de lares menores e ao crescimento do mercado pet, está criando novas demandas para o varejo.

Segundo Fernando Gibotti, CEO de CRM & Ciência do Consumo da Rock Encantech, a adaptação à nova realidade requer estratégias inovadoras e foco no uso inteligente de dados. “As empresas que querem liderar essa nova era do consumo precisam entender o novo cenário da sociedade e preparar os planos corretos”, afirma Gibotti.

Além disso, um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo aponta que mais da metade das famílias brasileiras estão endividadas e o crescimento das apostas online está afetando os orçamentos. Segundo Gibotti, esse cenário apresenta um consumidor mais seletivo e, com a concorrência digital e as plataformas de delivery, tem pressionado o varejo físico. 

“O cliente mudou sua relação com o varejo, buscando praticidade, preços justos e experiências personalizadas. A transição demográfica também exige que o varejo esteja preparado para atender a diferentes gerações com ofertas segmentadas, novos formatos de loja e um portfólio ajustado ao público”, observa Gibotti.

Para garantir competitividade, o varejo precisa adotar estratégias inovadoras que maximizem a experiência do cliente e impulsionem novos modelos de receita. Algumas das principais tendências incluem a monetização de dados, a reinvenção do formato das lojas e a adoção da gôndola estendida.

Monetização de dados: o varejo como um ecossistema inteligente

O varejo gera diariamente uma imensa quantidade de informações sobre comportamento de compra, preferências e padrões de consumo. A monetização de dados transforma esse ativo valioso em novas oportunidades de receita.

Duas abordagens têm se destacado:

  • Personalização e engajamento: o uso de inteligência artificial permite segmentar clientes e criar campanhas altamente direcionadas, aumentando a conversão e fidelização.
  • Retail Media e parcerias comerciais: os varejistas podem criar espaços publicitários em suas plataformas digitais, permitindo que marcas invistam em anúncios diretamente para consumidores qualificados.

A Rock Encantech, por exemplo, já entrega 3,5 bilhões de comunicações personalizadas por ano, ajudando varejistas a otimizar suas estratégias de fidelização e vendas.

Novos formatos de loja: eficiência e experiência no centro da estratégia

Com as mudanças no comportamento do consumidor, o formato tradicional de grandes lojas físicas precisa ser reavaliado. As tendências indicam uma maior valorização de lojas menores e hiperlocais, adaptadas ao perfil da vizinhança e com um mix de produtos mais assertivo.

Além disso, a experiência no ponto de venda se torna essencial. O varejo físico precisa ir além da simples exposição de produtos, criando espaços interativos e eventos que aumentem o engajamento e fidelização dos clientes.

Gôndola estendida: ampliando a oferta sem aumentar custos

A gôndola estendida surge como uma solução inteligente para que o varejo amplie sua oferta sem precisar investir em mais espaço físico ou estoque.

O funcionamento é simples:

  • O cliente acessa um catálogo digital dentro da própria loja ou via canais online.
  • Ele pode comprar produtos que não estão fisicamente disponíveis na unidade, mas que serão entregues diretamente por centros de distribuição ou pela indústria.
  • O varejo se torna um intermediador estratégico, agregando valor à experiência do consumidor sem os custos operacionais tradicionais.

Esse modelo maximiza as vendas, utilizando o fluxo de clientes e a credibilidade da marca como diferenciais competitivos.

Ele conclui que a capacidade de transformar informações em estratégias, aliada ao foco em personalização e inovação, definirá os líderes do mercado. “Quem souber unir tecnologia e humanização terá vantagem competitiva”, conclui Gibotti.

Netshoes une gerações apaixonadas por esporte em campanha de 25 anos

A Netshoes, maior e-commerce de artigos esportivos e lifestyle do país, comemora seus 25 anos de história com uma campanha que reforça sua conexão com a “Geração N” — uma comunidade criada pela marca e apaixonada por esportes, independentemente da idade. Lançada nesta segunda-feira, 10 de março, a comunicação traz a mensagem que, “na Netshoes, todo mundo se encontra”, o que reflete o poder do esporte em unir diferentes gerações.

“Estamos celebrando não apenas a nossa trajetória, mas também o nosso compromisso em conectar gerações através da paixão pelo esporte”, afirma Gabriele Claudino, head de marketing da Netshoes. “A Geração N simboliza um movimento crescente da comunidade que busca qualidade de vida, praticidade e um lifestyle esportivo”.

Para Fabio Bronco, gerente de Branding e Criação da Netshoes, a estratégia para celebrar os 25 anos da empresa passa pelos signos atemporais, que resgatam elementos visuais e até icônicos do passado. “Um paralelo entre a abertura de uma loja e a interação cliente-produto no app Netshoes contadas sob a ótica do apaixonado por esportes. O conceito está estampado também na presença do N em diferentes versões, com o objetivo de marcar uma campanha forte e presente em toda a comunicação”.

Os materiais serão apresentados ao público em mídias Out Of Home, redes sociais da companhia e mídias digitais, e irão permear as campanhas da marca ao longo de todo o ano.

No Instagram, a Netshoes irá explorar o tema da nostalgia dos anos 2000, a época em que a marca e a geração que hoje tem 25 anos nasceram. Para isso, a principal porta-voz do time de influência será a cantora Kelly Key – que conta com mais de 9 milhões de seguidores e traz essa conexão com a nostalgia dos anos 2000. Também reforçam o time a atleta Anabel Nascimento e a ilustradora Elaine Pereira.

Para os consumidores, a marca aposta em promoções com até 80% off e na gamificação com, por exemplo, um gerador de cupons que libera um novo desconto a cada uma hora por meio de notificações no aplicativo. Entre os produtos de destaque, estão os tênis “geracionais”, com modelos clássicos como o Converse, que marcaram várias gerações e continuam sendo ícones de estilo e performance.

Trajetória de sucesso

Ao longo dos anos, a Netshoes se consolidou como uma plataforma de confiança e o principal destino de compras no universo esportivo. A marca une produtos de diversas modalidades esportivas e itens para quem adota o esporte como estilo de vida, o “sportstyle”, com qualidade, conforto e estilo para seus clientes.

Além disso, sempre se pautou pelo foco no encantamento do cliente com o vasto sortimento de produtos, a qualidade e a procedência das marcas, a entrega rápida e garantida. Recentemente, a marca atualizou seu posicionamento e incluiu o redesenho do logotipo e a mudança do slogan para “Vai no seu ritmo”. Essas mudanças marcam um novo passo em direção a um portfólio de produtos ampliado. A estratégia também inclui a adição de novos elementos no relacionamento com o consumidor, com mais conteúdo, influência e eventos exclusivos para o universo esportivo. 

De palavras-chave a respostas imediatas: o impacto da IA nos mecanismos de buscas

A integração da inteligência artificial nos mecanismos de busca na web está revolucionando a forma como consumimos informação na era digital. Os motores de buscas, que por décadas se limitaram a interpretar palavras-chave e indexar conteúdos de forma linear, hoje evoluíram para sistemas complexos que conseguem compreender a intenção do usuário e oferecer respostas altamente personalizadas e contextuais.

Tecnologias como o processamento de linguagem natural e o reconhecimento de padrões visuais tornaram possível que as máquinas “entendam” o que procuramos, mesmo quando nossas consultas são vagas ou mal estruturadas. Em vez de apenas listar páginas com palavras correspondentes, os sistemas de busca modernos utilizam algoritmos de aprendizado de máquina para prever nossas reais necessidades, baseando-se no contexto das buscas anteriores, localização e até no comportamento online. Essa evolução representa uma mudança de paradigma, colocando a IA como protagonista na experiência de busca.

Entretanto, esse avanço traz desafios significativos. A automação das respostas e a entrega de resumos diretos, características dos sistemas baseados em IA, estão transformando a maneira como navegamos na internet. Antes, um clique em um site era essencial para acessar as informações; hoje, uma pergunta feita a um motor de busca equipado com IA pode oferecer uma resposta precisa sem que o usuário saia da página.

Estudos do Gartner de 2024 indicam que o volume de buscas nos mecanismos tradicionais cairá 25% até 2026, à medida que o marketing de busca perde espaço para a crescente adoção de chatbots de IA. Esse cenário reflete uma mudança mais ampla no comportamento dos consumidores e nas estratégias de SEO, intensificada pela atualização do algoritmo Core Update de 2024 do Google. Essa atualização causou um impacto significativo, alterando profundamente a forma como os sites são classificados.

Como resultado, muitos sites sofreram quedas acentuadas no tráfego orgânico, enquanto pequenos editores independentes, que se dedicam a criar conteúdos de alto valor, viram um crescimento inesperado. Esse novo panorama exige que as estratégias de SEO evoluam. Se antes as palavras-chave e backlinks eram os principais fatores, agora é essencial que os conteúdos sejam otimizados para interagir com os algoritmos de IA, levando em consideração aspectos como a semântica da linguagem e a estrutura dos materiais. Para se manterem competitivas, empresas e criadores de conteúdo precisam se adaptar a essa nova realidade digital.

Outro ponto crucial é o impacto dessa evolução na experiência do usuário. Embora as respostas automatizadas economizem tempo e ofereçam conveniência, elas podem criar uma dependência excessiva dos algoritmos. Isso pode limitar a autonomia do usuário na busca por informações mais profundas ou alternativas, ao mesmo tempo em que consolida o poder dos grandes provedores de tecnologia.

O futuro das buscas online com IA nos desafia a repensar nossa relação com a informação. Enquanto consumidores, é essencial que busquemos um equilíbrio entre a conveniência oferecida por essas tecnologias e a profundidade que a exploração ativa da web pode proporcionar. Já para as empresas, a adaptação às novas dinâmicas é mais do que uma necessidade; é uma questão de sobrevivência em um mercado digital que evolui em ritmo acelerado.

As buscas com IA estão moldando a próxima geração da internet, e todos nós, como consumidores ou criadores de conteúdo, devemos estar preparados para navegar por essa transformação com estratégia, ética e inovação.

ABcripto propõe ajustes na regulamentação do Banco Central para garantir segurança jurídica e competitividade no mercado cripto

A Associação Brasileira da Criptoeconomia (ABcripto) enviou, no dia 28 de fevereiro, suas contribuições para as Consultas Públicas 109/2024, 110/2024 e 111/2024 do Banco Central do Brasil (Bacen), que estabelecem as bases da regulamentação das prestadoras de serviços de ativos virtuais (PSAVs). A entidade avalia positivamente as propostas, mas sugere ajustes para fortalecer a segurança jurídica, garantir proteção aos investidores e preservar a competitividade do Brasil no cenário global. 

Para Bernardo Srur, CEO da ABcripto, a regulamentação do setor precisa equilibrar inovação e proteção ao consumidor, sem impor restrições excessivas às empresas. “O avanço regulatório é essencial para dar previsibilidade ao mercado e incentivar investimentos de longo prazo. Nossa prioridade é garantir regras que assegurem a segurança dos clientes, promovam a inovação e posicionem o Brasil como um ambiente competitivo para negócios digitais. O Banco Central tem conduzido um diálogo aberto e técnico, e seguimos comprometidos em contribuir para um marco regulatório moderno e eficiente”, afirma Srur. As contribuições da ABcripto foram elaboradas de forma colaborativa por seus associados, liderados pelo GT de Banco Central e GT de Tributação, Câmbio e Stablecoins, e incluem sugestões para aperfeiçoar a regulamentação do setor.  

A íntegra das contribuições está disponível no site da ABcripto 

Confira as principais contribuições da ABcripto ao Banco Central 

Consulta Pública 109/2024 – Regulamentação das PSAVs 

  • Segregação patrimonial e gestão de riscos: Garantir a separação entre os ativos das PSAVs e os ativos dos clientes é essencial para a segurança do mercado. A ABcripto defende historicamente a prática e propôs aperfeiçoamentos nos requisitos. 
  • Preservação da confidencialidade e segurança da informação: O fortalecimento das normas de proteção de dados é fundamental para assegurar que informações financeiras e pessoais de clientes e empresas sejam resguardadas contra acessos indevidos e ciberameaças. 
  • Definição clara dos tipos de PSAVs: A proposta regulatória estabelece categorias distintas para os diferentes agentes do setor, como prestadores de liquidez, intermediadores, custodiantes e corretoras, garantindo regras adequadas para cada modelo de operação e evitando exigências desproporcionais. 
  • Competividade do mercado nacional e equilíbrio regulatório: As normas precisam ser compatíveis com as melhores práticas internacionais e equivalentes regulatoriamente para garantir que as empresas que mantenham seu desenvolvimento sustentável, preservando a dinâmica e inovação, reduzindo a possibilidade de arbitragem regulatória, sem adição de controles desnecessários que possam comprometer a competitividade do setor e a integração com mercados internacionais. 
  • Revisão da interconexão regulatória entre diferentes reguladores: A delimitação clara das competências dos reguladores é essencial para evitar sobreposições de papeis e efeitos de interdepências que possam acarretar lacunas regulatórias, insegurança jurídica e atrasos, garantindo um ambiente de negócios mais previsível e eficiente. 
  • Prazo adequado para adequação regulatória: Um período de transição bem estruturado permite que as PSAVs realizem ajustes necessários sem comprometer suas operações, garantindo adaptação progressiva às novas exigências. 

Consulta Pública 110/2024 – Processos de Autorização para Funcionamento das PSAVs 

  • Processo de licenciamento eficiente: A criação de um fluxo de autorização ágil e proporcional ao porte das empresas e favorece a inovação no setor. 
  • Governança e compliance: O alinhamento das exigências de governança com as melhores práticas do mercado financeiro é essencial para garantir transparência, solidez operacional e mecanismos eficientes de prestação de contas. 
  • Transição regulatória estruturada: A regulamentação precisa ser implementada de forma gradual, permitindo que as PSAVs ajustem seus processos internos e estrutura operacional sem impactos negativos ao mercado e aos investidores. 
  • Flexibilidade para empresas de diferentes portes: A regulamentação deve levar em conta o porte e a complexidade das operações das PSAVs, garantindo que os requisitos regulatórios sejam proporcionais à sua escala de atuação. 

Consulta Pública 111/2024 – Regras Cambiais para Ativos Virtuais 

  • Diferenciação entre operações de câmbio e transações com ativos virtuais: As stablecoins e outros ativos digitais possuem características próprias que precisam ser consideradas para evitar que sejam equiparados automaticamente às operações cambiais tradicionais, prevenindo distorções no setor. 
  • Evitar barreiras ao mercado internacional: A regulamentação deve permitir que empresas brasileiras atuem globalmente sem restrições que possam comprometer sua competitividade e inovação no setor de ativos digitais. 
  • Autocustódia e prevenção à lavagem de dinheiro: Um equilíbrio entre a prevenção a ilícitos e a viabilidade operacional das PSAVs deve ser mantido, garantindo que a autocustódia permaneça existente e que os controles aos diferentes tipos de prevenção a ilícitos possam ser incorporados de forma segura e eficiente. 
  • Clarificação do papel das stablecoins: A diferenciação entre os tipos de stablecoins e suas respectivas funções no mercado deve ser incorporada à regulamentação, evitando restrições genéricas que possam limitar seu uso. 
  • Adaptação às dinâmicas do mercado: O modelo regulatório deve levar em conta as especificidades da descentralização, da inovação tecnológica e da globalização do setor, garantindo que as normas sejam adequadas à realidade do setor. 
  • Competitividade do mercado nacional e integração com o mercado global: A revisão de obrigações que acarretam impacto ao mercado nacional é essencial para preservar a liquidez do mercado e garantir que a regulamentação não inviabilize modelos de negócios já consolidados no cenário global de criptoativos. 
  • Colaboração contínua com o Banco Central: A ABcripto reforça seu compromisso em trabalhar ao lado do regulador para construir um arcabouço normativo equilibrado, eficiente e voltado para o crescimento sustentável da criptoeconomia no Brasil.

O que jamais esquecer ao implementar um programa de fidelidade

Os números comprovam: programas de fidelização caíram no gosto dos brasileiros. Sejam eles consumidores em busca de descontos, benefícios e outras vantagens; sejam empresários e empresas que enxergam na fidelização uma forma de melhorar o relacionamento com seus clientes e trazer retorno positivo ao negócio. Dados da ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização) apontam que o número de inscrições em programas desse tipo no país cresce a cada ano. Já são 320 milhões de cadastros, segundo o último estudo divulgado pela associação (3T24). 

Com essa ebulição do mercado, empresas que desejam investir em fidelização costumam se perguntar sobre qual caminho seguir. Que tipo de programa adotar? Como transformar, de fato, relacionamento em negócios? A resposta para todas essas perguntas é: depende. 

Antes de implantar um programa de fidelidade, a recomendação é sempre estudar o seu negócio, traçar e compreender suas metas e objetivos e conhecer o perfil dos clientes que você tem e quer ter. Apesar das características de uma boa estratégia de fidelização serem particulares para cada negócio, há algumas regras gerais que podem auxiliar, e muito, quem está começando nessa jornada, ou mesmo quem já tem um programa de fidelidade e quer torná-lo mais eficaz. Listamos aqui alguns dos itens que não podem ser esquecidos pelo caminho.

Engajamento – Um programa de fidelidade pode ter diversas metas. Levar mais pessoas à loja, aumentar a quantidade de itens em cada compra, ganhar em recomendações e promoção da marca nas redes sociais. O que todos eles têm em comum é resumido em uma palavra: engajamento. No fim das contas, o que um programa de fidelidade precisa fazer é engajar e direcionar comportamento, de forma que seja rentável ao negócio. Então, pense sempre no comportamento de seus clientes ao traçar estratégias de fidelização.

Coleta e análise de dados – Com tanta tecnologia disponível, são inúmeras as ferramentas que podem ajudar uma empresa com dados, informações e insights sobre o negócio. Independentemente de quais plataformas você vai usar, tenha em mente que você não pode deixar de acompanhar o andamento e resultados do seu programa. Seu programa está mesmo mudando comportamento? Os clientes estão comprando mais? A recorrência aumentou? Quem são seus clientes mais fiéis? Quais são suas preferências? Todas essas são perguntas que não podem ficar sem respostas se você quer ter sucesso em seu programa de fidelidade. Além de medir impactos, esse tipo de informação pode ajudar a corrigir rotas em caso de falhas de estratégia. 

Comunicação – Como em qualquer relacionamento, a presença e o diálogo são fundamentais para o sucesso de um programa de fidelidade. Lembre-se de que o engajamento é construído ao longo do tempo e precisa ser “alimentado”, por meio de interações frequentes, escuta, retornos. Mas não apenas isso. A comunicação precisa ser relevante. Use os dados que você coleta para estabelecer esse relacionamento. Mostre ao cliente que você o conhece, que preparou ofertas, condições e experiências personalizadas para ele, ou mesmo que está atento às suas necessidades e desejos. 

Racional e emocional – A proposta de valor ideal da fidelização precisa reunir as duas coisas, o lado racional e o emocional. É importante, claro, que o cliente sinta “no bolso” as vantagens de participar do programa, por meio de descontos ou resgate de um produto com pontos/milhas, sem precisar gastar mais para isso. Mas também é essencial que ele se sinta reconhecido, faça parte de uma comunidade, perceba exclusividade e tenha boas experiências.

Segmentação – Pessoas são diferentes umas das outras e têm comportamentos distintos. Não deixe de levar isso em consideração, e cuide da segmentação do seu programa. As possibilidades são muitas. Você pode considerar aspectos transacionais, demográficos e até geracionais. Mas nunca julgue seus consumidores como pessoas com um único perfil. 

E uma última dica: nenhuma estratégia de fidelização pode ajudá-lo a corrigir problemas fundamentais do negócio. Não há programa de fidelidade que resolva se você tem um produto ou serviço ruim, se o atendimento ao cliente não funciona, ou se a marca não entrega o prometido. Então, atenção a esses pontos para não prejudicar o relacionamento com o público.

*Paulo Curro é diretor executivo da ABEMF – Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização; Fábio Santoro e Leandro Torres são especialistas em fidelidade, responsáveis pelo curso de formação em fidelização, parceria da associação com a Loyalty Academy e On Target

Esquema de fraude de anúncios em aplicativos para Android é descoberto pela Integral Ad Science

IAS Threat Lab publicou um novo relatório que revela um extenso e sofisticado esquema de fraude de anúncios, denominado “Vapor Threat”, que utiliza aplicativos Android falsos para implementar anúncios de vídeo intrusivos de tela cheia infinitos. 

Esta operação fraudulenta, denominada Vapor, tem este nome devido à sua capacidade de “vaporizar” qualquer funcionalidade real dos apps, deixando para trás apenas anúncios intrusivos. 

No total, o Threat Lab identificou mais de 180 IDs de aplicativos como parte do esquema Vapor Threat, que acumularam mais de 56 milhões de downloads e geraram mais de 200 milhões de bids de publicidade diariamente desde 2024, sem que nenhuma funcionalidade real fosse entregue aos usuários.

O IAS Threat Lab compartilhou as descobertas com a Google, que posteriormente removeu do Google Play todas as aplicações identificadas no relatório. No entanto, os fraudadores por trás da operação criaram várias contas de desenvolvedor, cada uma hospedando apenas um conjunto de aplicativos para distribuir sua operação e evitar a deteção. Esta configuração distribuída garante que a eliminação de uma única conta tenha um impacto mínimo na operação global.

Para obter mais informações sobre como os aplicativos eram projetados para imitar aplicativos legítimos, o  impacto da fraude para os consumidores e nas marcas, a escala e o cronograma da operação, entre outros dados, o relatório pode ser baixado na íntegra (em ingles) por meio deste link.

Para efeito de contextualização, o IAS Threat Lab é uma equipe dedicada de especialistas focados em identificar e derrubar operações sofisticadas de fraude usando análise de malware e engenharia reversa para descobrir ameaças emergentes antes que elas surjam.

Dia do consumidor: Geração Z tende a preferir comprar gift cards para presentear


O Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março, destaca-se como uma data significativa para o comércio eletrônico no Brasil. A Geração Z, composta por jovens nascidos entre 1995 e 2010, tem desempenhado um papel crucial na transformação do cenário de compras, demonstrando uma clara preferência por transações online.

De acordo com a pesquisa realizada pela Akamai, 74% dos consumidores da Geração Z no Brasil realizam compras online pelo menos uma vez por mês, evidenciando a crescente confiança e familiaridade desse grupo com o ambiente digital. Além disso, 62% desses jovens utilizam dispositivos móveis como principal meio para efetuar suas compras, reforçando a importância de plataformas otimizadas para smartphones e tablets, segundo estudo realizado pela MeSeems/MindMiners a pedido do Google.

Paralelamente, a aquisição de gift cards tem emergido como uma tendência promissora entre os consumidores brasileiros. É o que mostra o relatório da Javelin Strategy & Research, onde 67% da Geração Z resgataram vales-presente online. “Esses cartões oferecem flexibilidade e praticidade, permitindo que os beneficiários escolham produtos ou serviços de sua preferência”, comenta Hidalgo Dal Colletto, CEO da Insys BR.

Uma pesquisa conduzida pela Brazil Panels, consultoria especializada em pesquisa de mercado e marketing full service, revela que a troca de presentes é uma prática comum para 68,7% dos brasileiros, com variações conforme a classe social. Esse dado reforça que as compras via gift cards podem ser mais assertivas, atendendo às expectativas e desejos dos presenteados.

“No contexto atual, onde a personalização e a conveniência são altamente valorizadas, os gift cards destacam-se como uma solução eficaz. Eles eliminam a incerteza na escolha de presentes e oferecem aos consumidores a liberdade de selecionar o que realmente desejam”, fala Hidalgo. 

Para os varejistas, essa tendência representa uma oportunidade de engajar a Geração Z e outros segmentos, proporcionando experiências de compra alinhadas às preferências contemporâneas. “O Dia do Consumidor, assim como outras datas do varejo, nos ajudam a refletir sobre a evolução dos hábitos de consumo no Brasil, que traz a Geração Z liderando a preferência por compras online e uma adoção crescente de gift cards como uma alternativa prática e flexível para presentear”, conclui o CEO.

Pagamento via chat se destaca como a modalidade mais eficaz do comércio eletrônico

A experiência de compra nunca foi tão simples e eficiente. O pagamento via chat está mudando a forma como empresas e consumidores realizam transações, proporcionando agilidade, segurança e praticidade. A Poli Digital, pioneira nessa transformação, já movimentou R$ 6 milhões com a sua funcionalidade Poli Pay. A solução integra e automatiza o atendimento em plataformas como WhatsApp, Instagram e Facebook, graças à parceria com o Grupo Meta, que garante acesso às APIs oficiais dessas redes.

O Poli Pay é uma solução da Poli que permite ao consumidor efetuar o pagamento diretamente pelo chat onde está sendo atendido. Segundo Alberto Filho, CEO da Poli, a ferramenta foi pensada para otimizar o processo de pagamento de forma eficiente e integrada, promovendo uma experiência mais fluida e segura tanto para as empresas quanto para os consumidores”.

Citando pesquisas de mercado, como dados da Opinion Box, Alberto Filho informa que seis em cada dez consumidores se comunicam com as empresas por meio de canais digitais para realizar compras. Assim, o Poli Pay facilita e, com isso, estimula a concretização de transações. “Tem se mostrado uma funcionalidade bastante atrativa”, avalia. 

Um indicador reforça a análise. Segundo o CEO da Poli Digital, quase metade (46%) dos pedidos criados via Poli Pay se concluíram com pagamento efetuado. Esse percentual representa o dobro do registrado em modalidades tradicionais de comércio eletrônico, em que os clientes criam carrinhos de compras até efetivamente concluírem o pagamento. 

“O Poli Pay é um meio de pagamento em que o envio e o recebimento de cobranças estão integrados ao sistema de centralização e automação de contatos da solução que oferecemos. Desse modo, desde o contato inicial que o cliente faz, passando pela escolha de produtos e chegando à efetivação do pagamento, todo esse processo é realizado pelo mesmo chat de contato”, descreve o CEO. 

Se para os clientes significa comodidade, para as empresas as funcionalidades do Poli Pay ajudam a impulsionar as vendas. Alberto Filho explica: “A interface da ferramenta permite a criação de catálogos de produtos e serviços, com descrição, preços e ilustrados com fotos. Além disso, possibilita a criação e o envio do ‘carrinho de compras’ com a opção de link de pagamento pelo Poli Pay”. 

A Poli Digital mantém parcerias com as marcas Mercado Pago e PagSeguro. Assim, o sistema da Poli é integrado ao das duas marcas. “Essa integração dá ao consumidor opções diversificadas de formas de pagamento — por boleto, pix, ou cartão de crédito. E a empresa que realiza as vendas recebe o valor por meio dessas instituições”, afirma o CEO. 

A empresa acompanha e monitora todo o processamento das vendas. “É possível gerenciar as informações das vendas pelo nome do cliente, por vendedor, por método de pagamento e por status de andamento do pagamento”, exemplifica. 

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