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Tentativas de fraudes bancárias cresceram 10,4% em 2024 e poderiam gerar prejuízo de até R$ 51,6 bilhões, revela Serasa Experian

Dados do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, revelam que, em 2024, o número de golpes evitados contra bancos e cartões de crédito cresceram 10,4% em relação ao ano anterior, representando 53,4% das fraudes registradas no período. Caso fossem concretizadas, o prejuízo estimado chegaria a R$ 51,6 bilhões.

Além disso, segundo outra pesquisa realizada pela Serasa Experian com consumidores, 50,7% dos brasileiros foram vítimas de fraudes no último ano, um salto de 9 pontos percentuais em relação a 2023. Desse total, 54,2% das vítimas afirmaram ter perdido dinheiro.

Entre os tipos de fraudes mais recorrentes relatadas pelos respondentes, o uso indevido de cartões de crédito liderou o ranking (47,9%), seguido por golpes financeiros como boletos falsos e fraudes via Pix (32,8%), phishing (21,6%) e invasão de contas bancárias ou redes sociais (19,1%).

Confiança no setor impactada pela incidência das fraudes

Ainda segundo a pesquisa, essas ocorrências demonstraram impactar a confiança dos consumidores nos métodos de pagamento online. O uso do pix para realizar transações caiu de 69% em 2023 para 60% em 2024 e a perspectiva de segurança sobre a modalidade foi de 32% para 22% no mesmo período. Por outro lado, o cartão de crédito ganhou espaço, com 84% dos pagamentos serem realizados por meio dele (ante 79% em 2023) e considerado confiável para 60% dos respondentes (46% no ano anterior). Veja, no gráfico a seguir, a relação de uso e confiança nos métodos de pagamento:

Em relação à capacidade de proteção das instituições, apenas 49% dos entrevistados consideram as empresas de cartão de crédito como eficazes na proteção contra fraudes – um aumento em relação aos 41% de 2023, mas ainda abaixo do ideal. Agências governamentais (37%) e marketplaces de comércio eletrônico (33%) também figuram entre os segmentos que os brasileiros consideram mais seguros, enquanto provedores de pagamento tiveram queda na credibilidade, de 27% para 23%.

Sete em cada 10 consumidores (76%) ouvidos pela pesquisa declararam, ainda, que é provável ou muito provável pagarem mais caro por uma marca em que ofereça segurança on-line – em 2023 esse indicador era de 62%. O diretor de autenticação e prevenção à fraude da Serasa Experian, Caio Rocha, alerta que “esse crescimento reflete a crescente preocupação com a integridade dos dados e o impacto do risco reputacional, especialmente para os bancos, que precisam reforçar a confiança dos clientes ao oferecer soluções seguras e robustas contra fraudes”.

Proteção em camadas como solução contra fraudes

Para conter esse avanço, tecnologias mais seguras de autenticação são essenciais. O levantamento aponta que a biometria física é o método mais reconhecido pelos consumidores para proteção contra fraudes, passando de 59% em 2023 para 67% em 2024. Outros métodos, como códigos PIN enviados para celulares (de 45% para 48%) e perguntas de segurança (de 36% para 40%), também são utilizados, mas enfrentam limitações contra golpes sofisticados. Veja as modalidades de autenticação mais conhecidas no gráfico a seguir:

Caio Rocha explica que a relação entre golpes financeiros e autenticação digital é direta: os criminosos exploram falhas humanas por meio da engenharia social para roubarem dados e se passarem pelos consumidores, acessando contas bancárias, realizando transações indevidas e aplicando golpes cada vez mais sofisticados. Quanto mais forte for o processo de autenticação, menores são as chances de sucesso dos criminosos. 

“Quanto mais robusto for o processo de autenticação, menores são as chances de sucesso dos criminosos. Com o avanço de golpes sofisticados, como deepfakes e fraudes impulsionadas por inteligência artificial, é importante considerar a adoção de tecnologias que sejam aprimoradas constantemente, além de uma estratégia de prevenção à fraude em camadas, combinando diferentes tecnologias para reforçar a segurança e fortalecer a confiança nos serviços digitais”, conclui.

Metodologia da Pesquisa

O estudo da Serasa Experian apresenta os resultados da 2ª Onda com Consumidores Finais, dando continuidade ao estudo iniciado em 2023. O levantamento foi realizado com o objetivo de entender as experiências online dos consumidores e como os serviços de autenticação e prevenção à fraude são percebidos e valorizados. A pesquisa buscou mapear essas experiências, medir a percepção sobre provedores de serviços de autenticação e prevenção à fraude, incluindo a Serasa Experian, avaliar a incidência de fraudes na amostra, analisar perdas financeiras e compreender os impactos dessas fraudes na preocupação com a segurança digital. Também foi analisado quais métodos antifraude os consumidores conhecem e quais transmitem maior sensação de segurança.

Os dados foram coletados em dois períodos distintos: de 07 a 22 de novembro de 2023 (804 entrevistas) e de 04 a 18 de novembro de 2024 (877 entrevistas), todas realizadas com pessoas físicas (PF). A margem de erro para os resultados é de 3,4% em 2024 e 3,5% em 2023, com intervalo de confiança de 95%. 

A amostra representa um perfil demográfico predominantemente formado por pessoas da classe B, com idade média de 41 anos e residentes em capitais. Entre os respondentes, 54% são do gênero feminino e 47% do masculino. A idade média passou de 39 anos em 2023 para 41 anos em 2024. Em termos regionais, a maior concentração está no Sudeste, com 45% dos respondentes em 2024, enquanto o Centro-Oeste registrou crescimento na participação, passando de 7% para 10%.

Viaflow, referência em transformação de negócios, cresce 36% em receita e atinge faturamento recorde de mais de R$ 14 milhões em 2024


O mercado de hiperautomação no Brasil está em franco crescimento. Dados do Gartner revelam que, até o fim deste ano, pelo menos 50% das grandes empresas nacionais terão adotado tecnologias da área em sua operação. Acompanhando esse movimento de mercado, a Viaflow conquistou um aumento de 36% de receita em 2024. Com isso, a empresa que é referência em transformação de negócios atingiu mais de R$ 14 milhões em faturamento e um EBITDA de 22% no ano. 

Esses resultados positivos são ainda mais expressivos para a fundadora e CEO da Viaflow, Graziele Rossato, em virtude dos desafios do ano anterior, quando a empresa precisou reavaliar sua estrutura, reduzir custos e otimizar e automatizar processos para recuperar sua competitividade. “Em 2023, reestruturamos nossas áreas para fomentar maior colaboração, agilidade e criatividade, sempre focando no cliente. Com o apoio de consultorias especializadas em estratégia, comercial e produtos/serviços, preparamos o terreno para um 2024 promissor. Com todos esses investimentos, acreditamos que 2025 será um ano de crescimento e expansão. Estamos prontos para os novos desafios”, explica a CEO

O segundo semestre trouxe um novo impulso. Com sinais de recuperação no mercado e processos mais ágeis, a Viaflow ampliou sua equipe em 20%, acompanhando o crescimento da demanda e garantindo a qualidade dos serviços prestados. Além disso, implementou o Upflow, um índice interno que valoriza os profissionais e reconhece seu impacto no crescimento da empresa. O reflexo desse movimento foi a alta participação na pesquisa GPTW (Great Place to Work), atingindo 93% de adesão e uma nota de 92.

“Conseguimos criar um ambiente de trabalho que engaja e motiva nosso time. Além do Upflow, nosso Programa Business Partner distribuiu cerca de R$ 500 mil em bônus, alinhando os resultados da empresa com a valorização dos profissionais”, destaca Melissa Mattos, sócia e CFO da Viaflow.

Para este ano, a Viaflow projeta superar R$ 20 milhões em faturamento e manter um EBITDA de 20%, mesmo com novos investimentos em vista. “Nosso foco continua sendo a transformação de negócios por meio de tecnologia, processos e inovação, sempre com um olhar atento para as pessoas. Acreditamos que crescimento sustentável e valorização do time caminham juntos”, finaliza Graziele.

Eficiência logística e inovação tecnológica são os pilares da competitividade do setor farmacêutico

A indústria farmacêutica enfrenta desafios cada vez mais robustos em um cenário de alta exigência regulatória, constante transformação digital, além da crescente demanda por eficiência operacional. Diante de tais desafios, a busca por excelência no nível de serviço, garantindo entregas “on time and in full” (OTIF), e a otimização dos investimentos em tecnologia, emergem como fatores determinantes para a competitividade do setor que, em 2023, faturou R$ 142 bilhões no Brasil.

A busca pela entrega no prazo não é apenas uma questão de satisfação do cliente, mas um diferencial competitivo. O alinhamento entre planejamento da demanda, gestão de estoques e processos logísticos se torna essencial para alcançar níveis elevados de OTIF.

Embora não existam dados específicos sobre o déficit OTIF no setor, empresas que implementam práticas de manufatura enxuta (lean manufacturing) e estratégias globais de produção têm demonstrado melhorias em indicadores como níveis de estoque, entregas OTIF e redução de lead times. Para isso, algumas práticas podem ser adotadas:

  • Previsão de demanda mais precisa: O uso de Inteligência Artificial e análise preditiva permite antecipar padrões de consumo, evitando estoques desnecessários e rupturas de abastecimento.
  • Aprimoramento da cadeia de suprimentos: Investir em parcerias estratégicas e integração digital entre fornecedores, distribuidores e operadores logísticos reduz gargalos e melhora a rastreabilidade dos medicamentos.
  • Automação e digitalização dos processos: Ferramentas como torres de controle logístico, IoT (Internet das Coisas) e blockchain possibilitam maior visibilidade e controle sobre o fluxo de produtos, minimizando falhas e garantindo entregas.

A tecnologia como vetor de transformação

A otimização dos investimentos em tecnologia deve ser pautada por uma visão estratégica, contemplando desde a estrutura organizacional até a segurança dos dados e automação dos processos. Algumas frentes-chave merecem destaque:

  • Estrutura organizacional e squads ágeis: A adoção de metodologias ágeis e a criação de squads multidisciplinares aumentam a capacidade de inovação e resposta rápida às mudanças do mercado, permitindo maior eficiência na execução dos projetos de tecnologia.
  • Plataforma de dados e cloud computing: A unificação dos dados em plataformas robustas e seguras, aliada à migração para nuvem, permite maior escalabilidade, acessibilidade e insights estratégicos baseados em análise de dados.
  • Cibersegurança como prioridade: O setor farmacêutico lida com informações sensíveis e de alto valor. A implementação de políticas rigorosas de segurança, incluindo criptografia avançada, monitoramento contínuo e treinamento de colaboradores, é essencial para mitigar riscos cibernéticos.
  • Automação de processos e inteligência artificial: Desde chatbots para o atendimento ao cliente até robôs de automação de processos (RPA) para tarefas administrativas, a IA tem potencial para reduzir custos operacionais e aumentar a produtividade.

O futuro do setor farmacêutico será definido pela capacidade das empresas de equilibrar inovação tecnológica com eficiência operacional. Aquelas que conseguirem alinhar investimentos em tecnologia com a busca por excelência logística estarão mais bem posicionadas para enfrentar desafios e oferecer um serviço de qualidade superior. O compromisso com a inovação e a transformação digital não é apenas um diferencial competitivo, mas um imperativo para a sobrevivência e a perenidade do negócio.

Publicidade invisível? Por que a maioria dos anúncios on-line não são vistos

Na era digital, a publicidade enfrenta um desafio já conhecido: garantir que os anúncios sejam efetivamente vistos pelo público-alvo. Estudos da Lumen Research apontam, que uma parcela significativa dos anúncios online simplesmente não são vistos pelos usuários, seja devido à localização na página, à rapidez com que são ignorados ou até mesmo ao uso de ad blockers. Isso levanta uma questão fundamental para marcas e anunciantes: como garantir que um anúncio não apenas apareça na tela, mas que realmente capte a atenção do consumidor e seja visto?

O conceito de Attention Economy nasceu como uma solução para essa problemática. Ele se baseia na ideia de que a atenção é um recurso finito e, portanto, deve ser mensurada e otimizada para garantir que os investimentos publicitários sejam realmente eficazes. A publicidade digital, tradicionalmente, tem sido avaliada por métricas como impressões e cliques, mas essas abordagens nem sempre refletem o impacto real de um anúncio. Medir a atenção do usuário permite que marcas entendam melhor como seus anúncios estão sendo consumidos e façam ajustes para maximizar o engajamento e a conversão.

O conceito de Attention Economy está em oferecer a marcas e anunciantes ferramentas avançadas para monitorar e analisar o tempo real de visualização dos anúncios, permitindo o uso de métricas precisas de atenção para otimização de campanhas e redução de impressões pouco eficazes. Com tecnologias que avaliam o comportamento do usuário, é possível identificar os elementos criativos e posicionamentos que mais capturam o olhar do público, proporcionando ajustes estratégicos na criação e distribuição das peças publicitárias para potencializar a visibilidade e o impacto das mensagens.

Pensando em trazer essa revolução para o Brasil, a BHalf Digital, uma empresa do Grupo UNIK especializada na representação de soluções de adtech estrangeiras no mercado latino-americano, firmou uma parceria estratégica com a Lumen Research, no final do ano passado. A Lumen Research é uma empresa pioneira na medição da atenção na publicidade digital, utilizando tecnologia de rastreamento ocular (eye tracking) e modelagem preditiva para entender como os consumidores interagem com os anúncios. 

Um exemplo de sucesso dessa abordagem é o case de uma marca automotiva europeia que otimizou sua publicidade com base na atenção dos usuários. Como resultado, a campanha registrou um aumento de 441% na taxa de conversão218% mais visitas qualificadas ao site e uma redução de 58% no custo por ação. Esses números demonstram o poder da Attention Economy em tornar a publicidade mais eficiente e impactante, evitando o desperdício de investimento em impressões não vistas. 

“Estamos muito entusiasmados com essa parceria, que representa um avanço significativo para o mercado publicitário brasileiro. Agora, os anunciantes terão acesso a uma solução verdadeiramente inovadora, baseada em dados concretos, que têm o potencial de maximizar a eficácia de suas campanhas. Com a adoção da Attention Economy, estamos levando a publicidade digital no Brasil a um novo patamar, mais eficiente e focado em resultados reais.” disse Patricia Abrell, Managing Director da BHalf Digital. 

Internacionalização: qual o passo a passo para levar uma rede para outro país?

O franchising brasileiro atravessa fronteiras e se consolida como um dos maiores exportadores de marcas do mundo. Atualmente, redes nacionais estão presentes em mais de 100 países, com destaque para Portugal, Estados Unidos e Argentina. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), esse movimento acompanha o crescimento robusto do setor, que faturou mais de R$ 273 bilhões em 2024. No entanto, expandir uma franquia para outro país exige um planejamento minucioso e estratégico.

De acordo com Lucien Newton, vice-presidente da vertical de Consultoria do Ecossistema 300 Franchising, internacionalizar uma rede vai muito além de apenas replicar um modelo de sucesso. “A expansão para fora do Brasil precisa considerar três pilares essenciais: adaptação cultural, inteligência de mercado e estruturação financeira. Sem esse tripé bem definido, o risco de fracasso aumenta consideravelmente”, explica Lucien.

Passo a passo para levar uma franquia para outro país

  • Análise de mercado e legislação local
    Antes de qualquer movimento, é essencial entender as regulamentações do país-alvo. O franchising no Brasil é altamente regulamentado, mas nem todos os mercados contam com legislação tão estruturada. Além disso, é necessário avaliar a demanda e concorrência local para garantir que há espaço para a marca.
  • Escolha do modelo de expansão
    Existem diferentes formatos para internacionalização, como master franquia, onde o franqueador trabalha a expansão cedendo os direitos de administração da marca a um terceiro; joint ventures, caracterizado por uma parceria comercial ou aliança entre empresas; e abertura direta de unidades próprias. A escolha deve considerar a capacidade de gestão da franqueadora e o nível de investimento.
  • Adaptação da marca ao público local
    Cada mercado tem suas particularidades culturais e de consumo. “O que funciona no Brasil pode não ser tão atrativo em outro país. Testar o modelo, ajustar o mix de produtos e atentar-se à comunicação são passos fundamentais”, ressalta Newton.
  • Formação de parcerias estratégicas
    Contar com parceiros locais facilita a entrada no mercado e reduz riscos operacionais. Empresas que já possuem experiência no setor podem auxiliar na logística, na distribuição e na operação das franquias.
  • Plano financeiro e suporte ao franqueado
    Uma expansão internacional requer um planejamento financeiro detalhado, considerando câmbio, tributação e custos operacionais. Para mais, é imprescindível oferecer suporte contínuo aos franqueados para garantir a padronização da marca.

Oportunidades para o futuroO franchising brasileiro segue em plena ascensão global. Segmentos como alimentação, beleza e educação estão entre os mais promissores para expansão internacional. Para Lucien Newton, a internacionalização não é mais uma opção, mas sim um caminho natural para redes que desejam crescer de forma sustentável. 

“O mundo está cada vez mais globalizado. Quem souber se posicionar e criar estratégias inteligentes para escalar internacionalmente estará à frente da concorrência”, conclui o especialista.

Gamificação no trabalho emerge como a chave para engajar Baby Boomers, Millennials e Geração Z

Engajar colaboradores tem sido um dos maiores desafios do mercado corporativo. De acordo com o relatório global da Gallup, “State of the Global Workplace”, apenas 23% dos profissionais estão engajados no trabalho. Além disso, a diversidade de valores entre as gerações Z, Millennial e Baby Boomers pode representar um desafio adicional para manter o time envolvido em sincronia. Em contrapartida, com a expansão da tecnologia e dos recursos digitais, a gamificação emergiu como uma saída eficiente para potencializar a produtividade de colaboradores, independente da geração a qual pertencem. 

A gamificação tem se destacado como uma ferramenta para motivar no ambiente de trabalho. Ela pode ser adotada de maneiras distintas, mas sempre com um objetivo comum: aumentar o engajamento e a produtividade. “Não existe uma solução única para profissionais com necessidades, preferências e históricos diferentes. O que as empresas podem fazer é garantir que eles tenham autonomia para optar pelo formato de reconhecimento que acharem melhor”, afirma Eduardo Rodrigues, CEO da Applause.

Applause é uma startup de gerenciamento de incentivos que oferece uma plataforma baseada em gamificação com o objetivo de reconhecer os funcionários de acordo com suas próprias escolhas. Apesar das discrepâncias entre as faixas etárias no mercado de trabalho, um levantamento da empresa com cerca de 1200 resgates concluiu que as três gerações (Z, Millennials e Baby Boomers) optam pelo mesmo tipo de incentivo: Gift Card do iFood. 

Na perspectiva de Rodrigues, a diferença entre esses colaboradores pode ser menor considerando um objetivo em comum. “As visões podem ser distintas, mas a busca incessante por reconhecimento une todas as gerações. Por isso, a eficácia da gamificação depende de uma compreensão aprofundada das características e expectativas de cada um. Ao alinhar as estratégias com essas nuances, as empresas podem criar ambientes de trabalho mais motivadores e produtivos para todos”. 

Por mais que as gerações mais novas estejam mais familiarizadas com o universo digital, e Baby Boomers e Geração X tendem a ser mais resistentes ao uso de tecnologias digitais, a gamificação, quando implementada de maneira intuitiva, pode ser igualmente vantajosa. O segredo está em ajustar as ferramentas de forma que elas se alinhem aos objetivos organizacionais e sejam de fácil acesso.

“A gamificação oferece uma abordagem que vai além do simples reconhecimento de desempenho. Ela cria uma atmosfera de competitividade saudável e incentiva todos os colaboradores a atingirem melhores resultados. Acima de tudo, a abordagem é baseada em adaptação e flexibilidade”, afirma Rodrigues. 

Os comentários do especialista são baseados em dados. O levantamento Gamification in Marketing mostra que 70% de duas mil empresas globais analisadas usam gamificação de alguma forma. Já no Brasil, a Gupy afirma que quatro em cada dez empresas usam treinamentos baseados em gamificação para treinar funcionários. 

Qual o impacto da inteligência artificial nas estratégias de vendas?

Nos últimos anos, a inteligência artificial tem se mostrado uma aliada poderosa para empresas que buscam otimizar suas estratégias de vendas e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. Com a capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real, automatizar processos e personalizar o atendimento ao cliente, a IA está transformando a forma como as empresas interagem com seus consumidores e, consequentemente, impactando diretamente seus resultados comerciais.

De acordo com a sexta edição do relatório State of Sales, da Salesforce, que, em 2024, ouviu mais de 5.500 profissionais de vendas em 27 países, incluindo 300 brasileiros, concluiu que oito em cada dez dos vendedores brasileiros (81%) estão usando Inteligência Artificial (IA) no trabalho, mas só 28% desse tempo é gasto se relacionando com clientes e fazendo vendas. 

Pensando nisso, Raphael Lassance, sócio e mentor do Sales Clube, maior ecossistema especializado em soluções de vendas para empresas, listou 4 motivos para a utilização da inteligência artificial nas estratégias de vendas de qualquer empreendedor. Confira: 

1. Automação e eficiência no processo de vendas

Uma das principais vantagens da IA nas estratégias de vendas é a automação de tarefas repetitivas e administrativas. Ferramentas baseadas em IA podem cuidar da triagem de leads, responder a perguntas frequentes através de chatbots e até realizar a qualificação de leads, liberando os vendedores para focarem em interações mais complexas e no fechamento de negócios.

Além disso, a IA é capaz de analisar o comportamento do consumidor de maneira detalhada, identificando padrões e sugerindo as melhores abordagens para conversão. Com algoritmos preditivos, a tecnologia consegue prever quais clientes têm maior probabilidade de realizar uma compra, otimizando os esforços da equipe de vendas e aumentando a taxa de conversão.

2. Personalização da experiência de compra

Outra área em que a IA tem se destacado é na personalização da experiência do cliente. Por meio de sistemas de recomendação, como os utilizados por grandes plataformas de e-commerce, as empresas conseguem oferecer produtos e serviços personalizados com base no histórico de navegação e compras anteriores dos consumidores.

Essa personalização não se limita apenas aos produtos, mas também ao atendimento. A IA pode ser integrada aos sistemas de CRM para oferecer interações mais assertivas, com recomendações, promoções ou conteúdos específicos para cada cliente, tudo baseado no comportamento e nas preferências individuais.

3. Análise de dados para decisões estratégicas

A capacidade de analisar grandes volumes de dados, ou Big Data, é uma das maiores forças da IA. Ao processar dados de diversas fontes (sites, redes sociais, CRM, etc.), a ferramenta oferece insights valiosos sobre o comportamento do consumidor, tendências de mercado, eficácia das campanhas de vendas e até mesmo o desempenho de vendedores individuais.

Esses insights podem ser utilizados para ajustar as estratégias em tempo real, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e assertiva. Por exemplo, se uma campanha de vendas não está gerando os resultados esperados, a IA pode identificar rapidamente o que precisa ser alterado, como o público-alvo ou o tipo de oferta apresentada.

4. Treinamento de equipes e aumento de produtividade

A IA também tem sido utilizada no treinamento de equipes de vendas, através de ferramentas que simulam interações com clientes e analisam o desempenho dos vendedores. Ao monitorar e fornecer feedback instantâneo, essas soluções ajudam a aprimorar as habilidades dos profissionais de vendas, tornando-os mais eficazes e produtivos.

Além disso, a automação de processos permite que as equipes se concentrem no relacionamento com o cliente, em vez de perder tempo com tarefas administrativas ou rotineiras.

“A inteligência artificial é, sem dúvida, uma aliada estratégica para as empresas que buscam aumentar sua competitividade e melhorar seus processos de vendas. Ao automatizar tarefas, melhorar a personalização e otimizar decisões com base em dados, as empresas podem alcançar novos patamares de eficiência e sucesso”, afirma Lassance. 

Entretanto, ressalta que é fundamental o equilíbrio entre a automação e o toque humano. “Embora a IA possa otimizar muitos processos, a empatia e a conexão emocional com o cliente ainda são aspectos fundamentais que não podem ser totalmente substituídos pela tecnologia”, finaliza.

Dia do Consumidor: como o setor de entregas está se preparando para a data

Celebrado em 15 de março, o Dia do Consumidor é uma das datas mais importantes do varejo, impulsionando vendas e aumentando significativamente a demanda por serviços de entrega. Diante desse cenário, o setor logístico precisa se preparar com antecedência para lidar com o grande volume de pedidos. Essa organização envolve uma série de estratégias, desde o reforço na equipe e ampliação da capacidade operacional até o uso de tecnologias avançadas para otimizar rotas e monitorar entregas em tempo real.

Para Vinicius Valle, gerente de marketing da Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística, o primeiro passo para ter entregas bem sucedidas é prever o volume de encomendas com base em dados de anos anteriores e tendências de mercado. “Com essas informações, é possível ajustar a capacidade operacional, contratando temporários, ampliando a frota de veículos e reforçando o estoque de embalagens e materiais de envio”, comenta. 

Além disso, a tecnologia desempenha um papel crucial na organização e eficiência do setor de entrega. Sistemas avançados de gestão de armazéns e de gerenciamento de transporte são utilizados para otimizar as rotas de entrega, reduzir o tempo de transporte e maximizar a utilização dos veículos. “Com o auxílio dessa ferramenta, o uso de inteligência artificial e machine learning permite prever e mitigar possíveis gargalos logísticos, melhorando a precisão das entregas”, explica o especialista.

Outra premissa básica é manter os clientes informados sobre o status de suas encomendas. Vale ressaltar que essa atitude é essencial para garantir uma experiência positiva. “Por isso, empresas de entrega investem em sistemas de rastreamento em tempo real, permitindo que os consumidores acompanhem cada etapa do processo de entrega. Notificações por SMS, e-mail ou aplicativos móveis informam sobre o progresso da entrega e a previsão de chegada, proporcionando maior transparência e confiança”, conclui

Porém, mesmo com todo o planejamento, imprevistos podem acontecer, e a gestão eficaz de atrasos e problemas é fundamental. Afinal, o Código de Defesa do Consumidor estipula atraso como descumprimento da oferta e garante direitos como reembolso e rescisão de contrato. Por isso, políticas claras de resolução de problemas, como reenvio de encomendas ou emissão de vales-compra, ajudam a minimizar o impacto negativo para os consumidores. Além disso, equipes de atendimento ao cliente bem treinadas são essenciais para lidar com reclamações e encontrar soluções rápidas e satisfatórias.

Koin expande presença no Pix Parcelado com novas parcerias no varejo brasileiro

A Koin, fintech especializada em soluções financeiras para o comércio digital, amplia sua atuação no segmento de Pix Parcelado ao firmar novas parcerias estratégicas com grandes marcas do varejo brasileiro. Empresas como Boca Rosa Beauty, Marisa, Livelo, TNG e Livo passam a oferecer a modalidade Buy Now, Pay Later (BNPL) – ou Compre Agora, Pague Depois –, que permite aos consumidores adquirirem produtos de imediato e parcelarem o pagamento sem a necessidade de cartão de crédito. 

O Pix Parcelado se consolida como uma alternativa acessível para quem busca flexibilidade financeira. Com a possibilidade de dividir pagamentos via transferência Pix, a solução amplia o acesso ao crédito e facilita a jornada de compra, beneficiando tanto consumidores quanto lojistas. “A evolução do comércio eletrônico e o maior uso do Pix pelos brasileiros têm estimulado a necessidade de o mercado diversificar as formas de pagamento. Por isso, o Pix Parcelado é uma das grandes apostas para o BNPL”, explica Ignacio Croce, diretor comercial da Koin. 

Marcas fortalecem ecossistema de pagamentos da Koin 

As novas parceiras da Koin são referências em seus segmentos. A Boca Rosa Beauty, liderada pela influenciadora Bianca Andrade, movimenta milhões anualmente no setor de beleza. A Marisa, gigante do varejo de moda, e a Livelo, líder em programas de recompensas, conectam milhares de consumidores a produtos e experiências. Já a Yescoo se destaca pelo mix variado de vestuário, enquanto a TNG é reconhecida pela qualidade e design contemporâneo. A Livo, consolidada no segmento de eyewear premium, reforça a diversidade do portfólio de clientes da fintech. 

Segundo o executivo, o BNPL, juntamente do Pix, representa o meio de pagamento digital com o maior potencial de crescimento no País. “A proposta do BNPL é oferecer uma experiência de pagamento mais acessível e descomplicada”, destaca. Conforme os prazos e as condições, o parcelamento pode ser feito sem juros ou com taxas reduzidas, tornando-se uma solução atraente para diferentes perfis de consumidores. 

A chegada de marcas de peso ao portfólio da Koin confirma a tendência de crescimento do BNPL. “Em nossos levantamentos, identificamos que 25% dos 100 maiores e-commerces nacionais oferecem o BNPL como opção de pagamento, e as projeções apontam que o mercado brasileiro de BNPL deverá superar os US$ 10 bilhões nos próximos anos”, comenta Croce. 

Brasil à frente dos EUA? Engajamento digital pode ser uma porta de entrada para marcas brasileiras no mercado norte americano

Enquanto os Estados Unidos ainda lidam com plataformas de comunicação fragmentadas, o Brasil se destaca pela adoção criativa e integrada do WhatsApp. As empresas brasileiras estão muito à frente no engajamento digital, e isso nos dá uma vantagem estratégica para competir e expandir no mercado americano, aproveitando nosso domínio das plataformas de mensagens, especialmente o WhatsApp.

No Brasil, o WhatsApp foi adaptado de forma única. Com essa expertise, temos uma oportunidade real de crescimento global. Aprendi na pós-graduação que há duas formas principais de expandir um negócio: oferecendo novos produtos ou entrando em novos mercados. E o Brasil está excepcionalmente bem posicionado para fazer o segundo.

O ecossistema digital do Brasil: onipresente e avançado

Segundo a Statista, 93.4% dos usuários de internet no Brasil utilizam o WhatsApp, ele vai muito além de uma simples ferramenta de mensagens — é parte do dia a dia. Desde organizar um churrasco até abrir uma conta bancária, o WhatsApp é fundamental para a comunicação pessoal e profissional. Para pequenas e médias empresas, funciona como CRM, ferramenta de marketing e até plataforma de e-commerce.

No setor financeiro, bancos como Banco do Brasil e Bradesco permitem consultas de saldo, transferências e até renegociação de dívidas via WhatsApp. Em 2023, o Banco Central autorizou pagamentos via WhatsApp, permitindo que usuários paguem produtos e serviços diretamente no chat, utilizando cartões Visa e Mastercard.

Todas as indústrias no Brasil seguiram esse caminho, usando o WhatsApp para interagir de forma instantânea e eficiente com seus clientes. Aqui, estamos acostumados a respostas rápidas, seja de humanos ou máquinas. Para nós brasileiros, o WhatsApp é o coração do nosso ecossistema digital.

As novas regras de engajamento: como as megatendências estão transformando as experiências digitais

Tendências globais estão mudando a forma como os clientes interagem com as marcas. As empresas estão investindo cada vez mais em canais diretos de comunicação para coletar dados primários, já que a privacidade e a eliminação de cookies de terceiros estão dificultando o alcance de potenciais clientes.

Dados recentes indicam que 22% dos usuários de internet em dispositivos móveis nos Estados Unidos utilizam bloqueadores de anúncio, enquanto no Brasil apenas 16% têm essa ferramenta. Isso mostra que o poder de escolha do consumidor sobre quando e onde se envolver com as marcas está aumentando.

Além disso, os clientes esperam respostas cada vez mais rápidas e personalizadas. Curiosamente, pesquisas indicam que muitos consumidores preferem a velocidade de um chatbot a interações humanas demoradas. Nos EUA, segundo a Twilio 89% dos consumidores já preferem se comunicar via mensagens. Enquanto no Brasil o comércio conversacional já é uma realidade, nos EUA ele ainda está em fase de crescimento.

Na década passada, todas as empresas queriam criar seus próprios aplicativos. Hoje, a prioridade é garantir presença no WhatsApp dos clientes. Enquanto as empresas americanas ainda não perceberam, já aprendemos que a fidelização dos clientes não depende de um aplicativo, mas sim de oferecer mensagens ágeis e relevantes nos canais que eles já utilizam.

Surpresa! A maioria dos americanos podem usar  RCS – mas eles nem sabem o que é!

As empresas brasileiras têm uma oportunidade única nos Estados Unidos, uma vez que dominamos a arte de criar experiências excepcionais com o Rich Communication Services (RCS). Embora o WhatsApp já conte com mais de 100 milhões de usuários mensais ativos no país, ele ainda não lidera o mercado. O RCS, por outro lado, tem se consolidado. Atualmente, a maioria dos smartphones vendidos nos Estados Unidos, tanto Android quanto iOS, são compatíveis com o RCS, desde que estejam atualizados e operem com operadoras que oferecem suporte a essa tecnologia.

O Android representa cerca de 46% do mercado de smartphones nos EUA, conforme dados da Canalys, e a grande maioria dos dispositivos modernos com Android já possui suporte ao RCS desde 2017. O iPhone, que domina 54% do mercado, incorporou o RCS no iOS 18, lançado em setembro de 2024. Com isso, praticamente todos os americanos com celular já têm acesso ao RCS.

Mas por que isso está acontecendo agora? Embora o RCS tenha sido desenvolvido em 2007, sua adoção foi lenta, principalmente devido à fragmentação entre as operadoras e à resistência da Apple. Esse cenário começou a mudar quando o Google padronizou o serviço, e a Apple finalmente cedeu à pressão do mercado em 2024. Além disso, as investigações antitruste tanto nos Estados Unidos quanto na Europa ajudaram a acelerar a adoção do RCS, ao promoverem a compatibilidade entre plataformas.

Saltos tecnológicos e histórias de sucesso no Brasil

O domínio brasileiro em plataformas digitais não se limita ao WhatsApp. O Pix, lançado pelo Banco Central, revolucionou os pagamentos instantâneos e superou alternativas americanas em velocidade, acessibilidade e abrangência. Enquanto o Pix é gratuito e universal, os sistemas americanos ainda são fragmentados e muitas vezes cobrados.

Na minha atuação, tanto no Brasil quanto nos EUA, ainda vejo empresas americanas enviando cheques pelo correio mensalmente. O ecossistema digital brasileiro para pagamentos em restaurantes e empresas B2B está de três a cinco anos à frente do americano.

O Paradoxo Brasileiro da Inovação

Apesar do avanço em algumas áreas, o Brasil também tem seus desafios. O e-commerce, por exemplo, demorou para ganhar força devido a dificuldades logísticas e à infraestrutura limitada de internet no passado. Só quando o governo percebeu que podia impulsionar a adoção com iniciativas como o Pix, o cenário começou a mudar rapidamente.

Serviços de streaming, como Globoplay e Netflix, enfrentaram barreiras semelhantes para alcançar o público brasileiro. No entanto, a criatividade e adaptabilidade dos brasileiros ajudaram a superar essas dificuldades, muitas vezes resultando em soluções mais inovadoras.

Plataformas Globais de Comunicação: Uma Comparação

A taxa de penetração do WhatsApp no Brasil, de 93,4%, supera a de qualquer outra plataforma similar no mundo. Na China, o WeChat possui cerca de 80% de penetração, conforme dados da Statista, e funciona como um ecossistema completo para comunicação e pagamentos. Na Austrália, um levantamento da Hootsuite e da We Are Social revela que o Facebook Messenger domina com 83% de adoção. No entanto, no Brasil, a centralização no WhatsApp criou um ambiente digital altamente eficiente e conectado.

As Soluções de RCS (Rich Communications Service) que Dominam os Mercados Globais: Uma Análise Visual das Preferências Regionais

Com o avanço do RCS nos EUA, as empresas brasileiras têm uma oportunidade única de aplicar seu conhecimento em um mercado em ascensão. Esse movimento não só impulsiona a inovação global, mas também fortalece nossa posição como referência em engajamento digital. O futuro da comunicação empresarial será moldado por quem souber aproveitar essa transição e oferecer experiências que atendam às novas expectativas dos consumidores.

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