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Como melhorar a experiência do cliente pelo WhatsApp?

Será que sua empresa está, de fato, aproveitando todo o potencial dos canais de comunicação do mercado para estreitar a relação com seus clientes? Em um cenário em que a velocidade e a personalização são cada vez mais valorizadas pelos consumidores, o desafio é se fazer presente e acessível nos meios preferidos de seu público-alvo, garantindo um atendimento ágil e interativo – algo que, diante de tantas opções, pode ser conquistado e potencializado no WhatsApp.

Instalado em mais de 98% dos smartphones brasileiros, segundo dados divulgados no Wapikit, há anos, essa plataforma já deixou de ser apenas uma ferramenta de chat, se tornando um elo estratégico capaz de transformar a relação entre empresas e consumidores. Trata-se, hoje, de um canal que oferece agilidade, interatividade e conveniência, sendo amplamente utilizado tanto para atendimento quanto para ações de marketing e vendas.

Ainda segundo a Wapikit, 79% dos usuários já utilizaram o canal para se comunicar com empresas, e 62% realizaram compras diretamente pela plataforma. Estima-se, também, que 96% das marcas nacionais utilizam o WhatsApp como principal canal de atendimento, sendo, para 86% dos profissionais de vendas, o principal meio de contato com clientes e leads. E, não faltam argumentos que comprovem o porquê de sua crescente popularidade.

Sua taxa média de abertura de mensagens é de cerca de 98%, conforme a mesma fonte, superando, amplamente, outros canais tradicionais como o e-mail. Com sua capilaridade e funcionalidades adaptáveis, a plataforma oferece um caminho sem precedentes para a construção de engajamento, confiança e lealdade, através de mensagens personalizadas conforme as necessidades e perfil de cada cliente – um diferencial importante na construção de experiências positivas. Até porque, de acordo com outro estudo da Emplifi, 63% dos usuários deixariam de consumir produtos ou serviços de uma marca de que são clientes fiéis se tiverem uma única experiência ruim.

Comunicações que consideram o nome do cliente, seu histórico de interações e seu comportamento de compra demonstram atenção e cuidado por parte da empresa, contribuindo para o fortalecimento do vínculo com a marca, enquanto mensagens frias, excessivas e não aderentes aos interesses de cada um, apenas prejudicarão sua reputação e prosperidade. Fatores que, por mais que já sejam de amplo conhecimento do mercado, ainda vêm prejudicando a qualidade do serviço de muitas organizações.

A impessoalidade das interações automatizadas, a demora nas respostas e a falta de continuidade no histórico de atendimento são desafios ainda bastante presentes em muitas empresas, principalmente, pela falta de investimento em recursos de automação com inteligência que garantam a integração do canal com os sistemas de gestão do cliente, de forma a oferecer uma experiência mais fluida e personalizada.

Para assegurar que o WhatsApp seja um canal realmente eficaz na jornada do cliente, é essencial considerar alguns fatores no desenvolvimento de sua estratégia, como a velocidade e clareza nas respostas, a linguagem adequada ao perfil da marca, o uso responsável das automações, a integração com bases de dados e a conformidade com as diretrizes da Meta – considerando sua enorme rigorosidade em administrar tudo que é trafegado neste canal para que não se torne prejudicial à experiência de nenhuma pessoa.

Evite, a todo custo, o envio excessivo de mensagens, que pode ser interpretado como spam, prejudicar a imagem da empresa e, no pior dos casos, poder levar ao bloqueio desta conta. Integre o canal com outras soluções que favoreçam uma experiência fluída e enriquecida, e que permitam a finalização de jornadas completas dentro do próprio aplicativo como, por exemplo, o uso de botões interativos para pagamentos diretamente na conversa.

Sua união com outros recursos como CRMs, plataformas de automação de marketing, sistemas de pagamento, ferramentas de analytics e canais de fallback também é estratégico para elevar a eficiência de suas campanhas, incluindo mecanismos de redirecionamento automático para RCS, SMS ou atendimento humano, assegurando a continuidade da comunicação mesmo em situações de falha de entrega.

O WhatsApp transcende o papel de um simples aplicativo de mensagens para se tornar um pilar estratégico na construção de relações sólidas entre empresas e consumidores, capaz de otimizar o atendimento, personalizar a comunicação e humanizar a interação. Seu investimento com inteligência proporcionará uma conexão genuína entre as partes, se tornando um canal essencial para melhorar a experiência do cliente e, com isso, elevar os resultados das marcas.

A 100 dias para o evento, Fabio Porchat é palestrante confirmado no RD Summit 2025

Em contagem regressiva para o RD Summit 2025, a RD Station, unidade de negócios da TOTVS, anuncia a participação de Fabio Porchat no evento, um dos maiores nomes do humor e da comunicação brasileira. Faltando 100 dias para a 11ª edição do evento, o anúncio reforça o compromisso em trazer personalidades que inspiram e provocam novas perspectivas, consolidando o tema “Conexões que fortalecem negócios” por meio de uma programação diversificada e de alto impacto.

Com uma trajetória marcada pela inovação e pela versatilidade, Fabio Porchat atua em diferentes ramos. Além de ator e apresentador de sucesso em programas como o multipremiado “Que História É Essa, Porchat?” (GNT) e o “Papo de Segunda”, ele é cocriador do Porta dos Fundos, um dos maiores canais de humor do mundo, que inclusive já conquistou um Emmy Internacional. Sua atuação se estende ao cinema, com filmes de sucesso, e aos negócios, com projetos como a D20 Culture e o aplicativo AhShow, demonstrando sua visão empreendedora e sua habilidade em se conectar com diferentes públicos e plataformas. Voluntário em diversas organizações sociais, como a ONG Junior Achievement, ele sobe ao palco do RD Summit no dia 5 de novembro para falar, de um jeito leve e descontraído, sobre como empresas e personalidades podem gerar conexões por meio da responsabilidade social.

O RD Summit 2025, que acontece nos dias 5, 6 e 7 de novembro no Expo Center Norte, em São Paulo, é o ponto de encontro para mais de 20 mil pessoas em busca de conteúdo prático, soluções inovadoras e conexões valiosas. A 11ª edição do evento se destaca por sua robusta grade de palestrantes, que inclui nomes como Andrew McLuhan, Carla Madeira, Erich Shibata e Sarah Buchwitz, entre outros. A presença de Fabio Porchat, com sua capacidade de conectar-se com o público e abordar temas relevantes com leveza e profundidade, adiciona uma camada de criatividade e humor que será um dos pontos altos da programação.


Outras novidades anunciadas para esta edição é o novo palco Diálogos, dedicado a painéis e podcasts ao vivo, com encontros inéditos entre grandes nomes do mercado, e as Salas de Marketing e Vendas, dois espaços exclusivos para aprofundar o que realmente move resultados, com curadoria das maiores referências do Brasil.

“A cada edição, buscamos elevar a experiência do RD Summit, trazendo conteúdo e personalidades que realmente façam a diferença para o nosso público. Nosso objetivo é que as pessoas sintam que, ao investir no RD Summit, estão investindo em resultados reais: aprendizados aplicáveis, conexões poderosas, visibilidade qualificada e avanço nos seus objetivos pessoais e profissionais. A confirmação de Fabio Porchat a 100 dias do evento é um marco importante, pois ele representa a criatividade e a capacidade de comunicação que são essenciais no cenário atual de negócios. Sua participação reforça nosso compromisso em oferecer um evento que não só educa, mas também inspira e conecta, fortalecendo o ecossistema de marketing e vendas no Brasil”, afirma Gustavo Avelar, VP da RD Station.

Consolidado como o principal encontro de Marketing e Vendas da América Latina e parte do calendário oficial de eventos de São Paulo, o evento é uma oportunidade ímpar para profissionais e empresas de todos os portes se atualizarem sobre as últimas tendências do mercado, trocarem experiências e gerarem negócios. Com trilhas de conteúdo focadas em Marketing e Vendas, além de uma Feira de Negócios de mais de 20 mil metros quadrados, o RD Summit 2025 está com mais de 6 mil participantes confirmados e mais de 120 marcas patrocinadoras.

Programação e Ingressos

O RD Summit 2025 contará com mais de 300 palestrantes ao longo de três dias de programação. Os ingressos já estão à venda no site oficial e disponíveis em três modalidades de acesso: Diário, Passaporte e VIP, estes dois últimos com acesso aos três dias de evento.

RD Summit 2025

Data: 5, 6 e 7 de novembro de 2025

Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo – SP, 02055-000

Informações e ingressos: www.rdsummit.com.br

Levantamento da Rock Encantech aponta as tendências no consumo de dermocosméticos por faixa etária em 2025

A Rock Encantech, referência em soluções para engajamento de clientes na América Latina, divulgou um levantamento focado no comportamento de consumo de dermocosméticos no canal farma entre janeiro e maio de 2025. Com base na análise nacional de 800 mil transações realizadas por 600 mil shoppers, a pesquisa foi feita a partir das tendências por faixa etária, inclusive mostrando o aumento constante da procura por esses produtos pelo público mais jovem. 

Os consumidores de até 19 anos, por exemplo, concentram mais de 56% do consumo na categoria Dermo Rosto, especialmente com itens de limpeza e tratamento facial (29,45%). Em seguida, as prioridades são hidratação (19,13%), protetor solar (11,99%), clareadores (4,46%) e antiacneicos (3,11%). 

“Principalmente por conta da influência das redes sociais e dos criadores de conteúdo, as rotinas diárias de skincare estão sendo consolidadas desde cedo. Além disso, um estudo feito pela Universidade de Boston, aponta que o aumento na frequência das pessoas em videoconferências durante e após a pandemia da COVID-19 fez com que 77% das pessoas acreditem que um procedimento estético ajudaria na autoestima”, afirma o VP de Varejo e Indústria da Rock Encantech, Fernando Gibotti.

Idades mais avançadas 

Quando a pesquisa aborda os consumidores de 20 a 49 anos — que englobam as faixas de 20 a 29, 30 a 39 e 40 a 49 —, a categoria Dermo Rosto também se destaca, representando mais de 60% do faturamento. Apesar disso, existem outras particularidades; por exemplo, há uma presença de 5,38% dos produtos Dermo Infantil entre os shoppers de 30 a 39 anos, reflexo daqueles que têm filhos pequenos.  

Para Gibotti, esse recorte também revela que essas faixas etárias priorizam uma rotina de skincare mais estruturada, focando em prevenção e estética. “É possível perceber a importância do protetor solar e da hidratação, por causa da maior exposição às luzes de computadores e escritórios, além das oscilações hormonais. Outro ponto é que a busca por fórmulas que trazem resultados visíveis, com colágeno e ácido hialurônico, indica que são pessoas conectadas às tendências”, diz. 

Já aqueles acima dos 50 anos — incluindo consumidores de 50 a 59, 60 a 69, 70 a 79 e mais de 80 — demonstram novas preferências, como a categoria Dermo Corpo, acima dos 25% em todas as idades. O mesmo pode-se dizer dos produtos de Dermo Nutricosméticos, que variam entre 9% e 13% e trazem fórmulas com colágeno hidrolisado, ácido hialurônico, vitamina C, dentre outros ativos. 

Apesar disso, a Dermo Rosto não fica para trás e ainda representa pelo menos 40% do faturamento total. Contudo, há uma queda na participação dos protetores solares, que fica entre 18% e 25%. Isso se deve, principalmente, à incorporação do fator de proteção em produtos anti-idade, que transitam entre 19% e 34%.  

“Nas maiores faixas etárias, é visível que o cuidado com o corpo começa a tomar forma devido à consequência da queda natural na produção de colágeno e elastina, que diminui a elasticidade da pele e a torna mais ressecada”, explica o executivo. “No âmbito facial, o que domina é o uso combinado de cremes antissinais e hidratantes, ajudando a reduzir marcas de expressão”, complementa. 

O VP de Varejo e Indústria da Rock Encantech ainda ressalta que todos os dados da pesquisa comprovam o quanto o público está mais exigente, por isso os varejistas precisam acompanhar o seu comportamento pensando tanto na oferta de produtos quanto na comunicação com o shopper. “Questões como bem-estar, autoestima e cuidado completo precisam ser trabalhadas nas fórmulas, mas também posicionadas com clareza nas gôndolas, nas embalagens e nos atendimentos personalizados. A longo prazo, essa preocupação com os interesses mais específicos do cliente resultam no aumento de confiança na marca”, conclui

O desafio dos bots multiculturais: Como adaptar IA conversacional para diferentes países da América Latina

A adoção de assistentes virtuais baseados em inteligência artificial (IA) avança rapidamente na América Latina, mas a maioria das empresas ainda subestima um dos maiores desafios à escalabilidade desses projetos, que é a necessidade de adaptação cultural e linguística dos bots em cada país, região e até mesmo grupo social. Implementar um assistente em espanhol ou em português pode até funcionar em protótipos, mas dificilmente se sustenta em ambientes de produção com milhares de usuários reais. A promessa da IA conversacional como canal de engajamento estratégico só se concretiza quando os bots conseguem se parecer com o público que atendem, no sotaque, nas expressões, nas referências e até nos hábitos de diálogo.

Um erro comum em projetos de expansão regional é tratar a adaptação linguística como mera tradução. No entanto, um bot que funciona bem no México pode soar artificial ou até ofensivo na Argentina. O mesmo vale para o português, um chatbot brasileiro que ignora gírias e informalidades, por exemplo, pode gerar distanciamento e falta de engajamento dependendo do estado onde está sendo utilizado.

A linguagem não é apenas veículo de informação, mas também de proximidade social e legitimidade cultural. Em IA conversacional, isso se traduz em necessidade de ajustes profundos no NLU (Natural Language Understanding), nos fluxos de diálogo, nos exemplos de intenção e até nas respostas de fallback. Um simples “não entendi, pode repetir?”, pode ser aceito em um contexto, mas considerado impessoal e robótico em outro.

Um dos pontos críticos está na definição e no treinamento das intents. Embora as intenções possam ser semanticamente iguais entre países, como “acompanhar pedido” ou “redefinir senha”, a forma como o usuário expressa essa necessidade varia. Na Colômbia, o cliente pode digitar “quiero rastrear mi compra”; no Chile, “dónde está mi pedido?”; e no México, “en qué va mi envío?”. Agrupar essas expressões sob uma única intenção exige não apenas treino em volume, mas curadoria cultural.

Isso se agrava com o uso de modelos de linguagem generativos, que por padrão tendem a reproduzir uma linguagem mais neutra e globalizada. Sem um processo de afinação com dados regionais, esses modelos entregam respostas genéricas e pouco conectadas ao contexto local.

Outra camada de complexidade vem do design de tom e voz. Enquanto em países como o Brasil a informalidade pode gerar simpatia, em mercados como o Peru ou o Chile o excesso de descontração pode ser lido como falta de profissionalismo. A mesma piada leve que engaja um público jovem no México pode parecer inadequada para um público mais tradicional na Colômbia.

Nesse ponto, o trabalho de adaptação envolve linguistas, designers de diálogo e analistas culturais. Mais do que escolher sinônimos, é preciso compreender o impacto emocional de cada palavra, emoji ou construção. A empatia não pode ser genérica, ela precisa ser culturalmente codificada.

Treinamento contínuo com dados reais e locais

Bots multiculturais exigem não apenas um bom planejamento inicial, mas monitoramento contínuo com dados de cada mercado. Ferramentas de análise conversacional devem ser configuradas para segmentar interações por país, permitindo refinar modelos com base no uso real. Comportamentos como taxa de abandono, retrabalho de intents ou baixa detecção de entidades indicam problemas que podem ter raízes culturais e não apenas técnicas.

Além disso, práticas como feedback ativo, avaliações de Customer Satisfaction Score segmentadas e testes de divisão regionais ajudam a evitar o viés centralizador comum em empresas com operação em vários países. A IA conversacional precisa de inteligência, sim, mas também de escuta.

Um caminho para a personalização escalável

Para que a IA conversacional cumpra seu papel como motor de engajamento e eficiência na América Latina, é preciso tratá-la como uma disciplina de linguística aplicada à tecnologia, e não apenas como uma solução de atendimento digital. A regionalização, muitas vezes vista como um custo adicional, é na verdade o que permite ganhar escala com relevância, evitando bots que falam muito, mas não se conectam.

Adotar uma abordagem multicamadas, que combine modelos treinados regionalmente, fluxos flexíveis, curadoria cultural e governança local, é o caminho mais sólido para criar assistentes verdadeiramente multilíngues e multiculturais. Em um continente com mais de 600 milhões de pessoas, com idiomas próximos, mas culturas profundamente distintas, isso não é apenas um diferencial técnico, é uma exigência de mercado.

Avanço do 6G e alta nos ciberataques elevam papel da IA na segurança digital

O Brasil movimentou R$17 bilhões em cibersegurança em 2024, segundo levantamento da Peers Consulting + Technology, um reflexo direto da escalada dos crimes digitais no país. A projeção é de que, até 2029, esse mercado alcance quase US$4,5 bilhões, impulsionado pelo aumento da demanda por proteção em ambientes digitais cada vez mais complexos.

O mesmo estudo aponta que o país registra cerca de 140 mil ataques cibernéticos por ano, sendo o setor público o principal alvo, com quase 30% das ocorrências. Esse volume expressivo de investidas mantém o Brasil entre os principais focos de ataques cibernéticos da América Latina.

E esse cenário tende a se agravar. A preocupação se intensifica com a chegada do 6G, prevista para 2030, que promete conectar bilhões de dispositivos simultaneamente em aplicações críticas como veículos autônomos, cidades inteligentes e cirurgias remotas. Essa nova infraestrutura ampliará significativamente a superfície de ataque e exigirá avanços robustos em proteção digital para garantir a segurança de dados e operações em tempo real

“Com o 6G, a velocidade da informação se torna exponencial. E isso vale também para o cibercrime. A única forma de responder a essa nova realidade é com inteligência artificial operando em tempo real”, afirma Ana Cerqueira, CRO da empresa brasileira de cibersegurança ZenoX.

6G: velocidade, volume e uma nova fronteira de risco

A promessa do 6G é entregar conectividade ultrarrápida, latência quase zero e integração em larga escala de objetos inteligentes, do carro ao prontuário médico. Mas essa revolução tecnológica carrega consigo o desafio da expansão da superfície de ataque digital.

“Cada novo ponto de conexão é uma nova vulnerabilidade em potencial. A infraestrutura 6G amplia o perímetro de risco de forma sem precedentes”, diz Ana Cerqueira. Segundo a executiva, a resposta a esse cenário exige plataformas de threat intelligence capazes de monitorar continuamente comportamentos anômalos e identificar movimentações suspeitas ainda em estágio inicial.

Com múltiplos dispositivos conectados a todo momento, a proteção das identidades digitais se torna prioridade. O 6G trará contextos mais complexos de autenticação, exigindo monitoramento contínuo de credenciais, atividades suspeitas e possíveis vazamentos.“No mundo hiperconectado, proteger identidades é proteger o próprio sistema. Elas se tornam o novo ponto crítico da segurança digital”, pontua a executiva

IA encurta a janela entre ataque e resposta

Um dos maiores desafios na cibersegurança é o tempo de reação. Enquanto ataques são disparados em microssegundos, muitas vezes a resposta das equipes de segurança ocorre minutos, ou horas, depois.

“A inteligência artificial permite automatizar análises e decisões críticas. Com ela, conseguimos reduzir drasticamente a janela de exposição e agir quase no mesmo ritmo do ataque”, afirma Ana.

Hoje já há no mercado ferramentas baseadas em IA, que operam com algoritmos de risco que priorizam alertas com base em ameaças reais, evitando sobrecarga nas equipes e aumentando a precisão da resposta.

Cibersegurança ganha status de investimento estratégico

A consolidação da segurança digital como prioridade orçamentária é evidência de uma mudança de mentalidade no setor corporativo. De acordo com o mesmo levantamento, os investimentos em cibersegurança devem crescer 9% no Brasil em 2025, e muitas empresas planejam destinar entre 4% e 7% dos seus orçamentos de Tecnologia da Informação (TI) para a área de cibersegurança. Esse movimento posiciona o setor como motor de estabilidade e continuidade de negócios em um ambiente cada vez mais regulado e exigente quanto à proteção de dados.

Faria Lima cria CEOs influenciadores para aumentar faturamento

Enquanto o mercado enfrenta incertezas econômicas, empresários brasileiros estão investindo cada vez mais em uma nova moeda de valor: a autoridade. Nos últimos anos, houve um crescimento de 30% na demanda por capacitação executiva, com foco em temas como posicionamento digital, marketing estratégico e branding pessoal. O fenômeno ganhou ainda mais força com a popularização das redes sociais como canal de negócios. Empresas lideradas por CEOs ativos nas mídias, têm 40% mais chances de atrair investidores e fechar grandes contratos.  A tendência, que até pouco tempo parecia restrita aos escritórios de vidro da Faria Lima, agora se espalha por todo o país e começa a moldar o perfil dos líderes das pequenas e médias empresas. Nos bastidores do varejo, da indústria e dos serviços, os empresários estão aprendendo a vender primeiro a si mesmos, e só depois, suas soluções. Essa virada de chave tem impulsionado o mercado de educação corporativa e transformado o branding pessoal em um novo pilar do crescimento empresarial. A lógica é simples: quem é visto, é lembrado. 

Na linha de frente dessa transformação está o mercado de educação empresarial, que tem se adaptado para atender uma nova demanda dos líderes brasileiros: dominar não apenas gestão e estratégia, mas também narrativa e presença digital. A tendência acompanha a valorização crescente da figura do CEO como comunicador da própria marca. Segundo pesquisa inédita do Grupo X,  hub de educação empresarial, realizada com com empresários de diferentes regiões do Brasil, 41,7% buscam capacitação com o objetivo de estimular a inovação e a adaptação ao mercado. Em paralelo, temas como branding pessoal, marketing estratégico e autoridade digital ganham espaço entre as prioridades de formação, com empreendedores buscando se posicionar de forma mais ativa nas redes e ampliar sua influência para além dos limites operacionais da empresa.

O impacto desse movimento já é percebido na forma como empresários se posicionam. “Antes, o foco estava apenas na operação. Hoje, os empresários entendem que a forma como se comunicam também influencia diretamente no crescimento da empresa”, afirma Jorge Kotz, CEO do Grupo X. O crescimento da busca por capacitações voltadas ao marketing estratégico e ao branding pessoal reflete uma mudança mais ampla no perfil do empreendedor brasileiro, que agora vê na própria imagem uma alavanca de vendas, reputação e acesso a oportunidades antes restritas a grandes marcas. Nesse contexto, surgem hubs de educação empresarial, como o Grupo X, que tem estruturado formações específicas para atender essa nova demanda. Em vez de focar apenas na gestão tradicional, os programas mais procurados hoje combinam conteúdo técnico com estratégias de posicionamento e influência, ocupando um lugar central nas estratégias de crescimento de pequenas e médias empresas em todo o país.

70% das vendas de decoração vêm de mulheres millennials e geração X, aponta Giuliana Flores

A Giuliana Flores registrou um aumento de 30% nas vendas de produtos voltados à decoração entre janeiro e junho de 2025, impulsionado principalmente por mulheres millennials e da geração X. Segundo levantamento feito com base no perfil de compra dos clientes da marca nesse período, consumidoras entre 30 e 55 anos, especialmente das regiões Sudeste e Sul, têm investido cada vez mais em arranjos permanentes, flores desidratadas e vasos com plantas frescas para compor os ambientes. Representando 70% das compras, esse público demonstra maior interesse por itens que unem estética, bem-estar e personalidade nos espaços da casa.

Entre as categorias que mais se destacaram no período estão os arranjos permanentes, como as rosas preservadas da linha Home Decor, além de velas aromáticas, sprays de ambiente e vasos com flores frescas. As compras ocorreram tanto pelo e-commerce quanto nas lojas físicas da marca, refletindo o interesse dos consumidores por soluções decorativas em diferentes canais. O ticket médio dessas compras ficou entre R$ 200 e R$ 350, valor superior ao ticket médio geral, o que reforça o caráter premium e a proposta de valor agregado desses produtos.

Para impulsionar ainda mais as vendas, a companhia tem apostado em datas comemorativas, aproveitando a busca por presentes afetivos e personalizados. Entre as principais ocasiões que movimentaram o segmento decor estão o Dia dos Namorados, o Dia Internacional da Mulher e, principalmente, o Dia das Mães, que aparece como a data de maior destaque para o comércio depois do Natal. Nessas épocas, o interesse por plantas e produtos decorativos ganha força, com os consumidores buscando opções que unam beleza e significado.

Como parte de sua estratégia para estimular o uso de plantas e afins na decoração, a marca investiu em campanhas digitais que apresentam ideias de composição e ambientação com seus produtos. A empresa também fortaleceu a produção de conteúdos no blog e nas redes sociais, com sugestões e combinações que inspiram os consumidores a integrarem buquês e itens decorativos em diferentes estilos de ambientes.

“Temos acompanhado de perto o comportamento das nossas consumidoras e percebemos um movimento muito claro: as plantas e os itens de decoração passaram a fazer parte do dia a dia delas, não apenas em datas comemorativas, mas também como elementos para transformar os ambientes da casa. Por isso, além de ampliar nossas linhas com velas aromáticas, sprays de ambiente e kits que combinam diferentes produtos. Estamos investindo fortemente em campanhas de conteúdo com temas como ‘Decore sua casa com flores’. Nosso objetivo é inspirar o público a enxergar os arranjos florais como peças-chave para o lar e oferecer soluções que unam beleza, bem-estar e personalidade aos espaços”, compartilha Clóvis Souza, fundador e CEO da Giuliana Flores.

E-commerces de moda podem aumentar conversão em 32% com estratégias sazonais, aponta levantamento da Flowbiz

Lojistas que adaptam as estratégias de marketing do seu E-commerces de moda a cada coleção convertem até 32% mais do que concorrentes com campanhas genéricas. O dado é o principal destaque de um novo guia de estratégias lançado pela Flowbiz (antiga Mailbiz), especialista em CRM e automação para o varejo online.

O levantamento aponta que, embora o lançamento de uma nova coleção seja o momento de maior potencial de vendas para uma marca, muitas empresas subaproveitam a oportunidade por não adaptarem sua comunicação e a experiência do cliente a essa novidade, perdendo em engajamento e, consequentemente, em receita.

O poder da personalização e da automação inteligente

Para capitalizar sobre as novas tendências, o guia da Flowbiz detalha um conjunto de ações práticas. A primeira recomendação é a personalização da comunicação através da segmentação inteligente de clientes, direcionando ofertas com base no histórico de compras e comportamento. A eficácia desta tática é comprovada por dados do “CRM Report”, outro estudo de mercado também realizado pela empresa, que mostra que a segmentação de campanhas pode gerar um aumento de até 50% na taxa de abertura de e-mails.

Outra estratégia fundamental abordada no guia é a automação de jornadas, como a criação de fluxos de boas-vindas para novos inscritos. O impacto dessa ação no faturamento é direto, com os especialistas da Flowbiz indicando que lojas que implementam esses fluxos registram um aumento de vendas de até 143%.

Canais de comunicação e a experiência do cliente

O material para e-commerces de moda também enfatiza a importância de renovar a “vitrine virtual” a cada coleção, com a atualização de banners e a criação de interações que engajem o cliente. Além disso, o material recomenda o uso estratégico de canais diretos como o WhatsApp para táticas de alta conversão.

A força deste canal para ações como a recuperação de carrinhos abandonados, uma das táticas sugeridas, é validada pelos dados do CRM Report: enquanto a taxa de recuperação de receita via e-mail é de 3,9%, quando a abordagem inclui o WhatsApp, o índice mais que dobra, chegando a 7,28%.

A estratégia de e-mail, segundo as orientações, deve ser focada em relevância, com a criação de seções temáticas como “Novidades da nova coleção” e “Looks combinados”, utilizando imagens e vídeos que transmitam a atmosfera das novas peças.

Os dados e estratégias apresentados pela Flowbiz indicam que, em um mercado de moda cada vez mais competitivo, a adaptação da comunicação a cada nova coleção tornou-se um fator crucial não apenas para o engajamento, mas para a performance de vendas do e-commerce.

Não usar agentes de IA te deixará fora do jogo de vendas em breve

Enquanto muitos ainda desconhecem ou não aplicam o uso de agentes de Inteligência Artificial, os que já utilizam estão tornando o ciclo de venda muito mais certeiro e veloz. Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita com 2 mil americanos apontou que 65% deles acredita que a IA conhece os hábitos de consumo deles igual ou melhor que as pessoas mais próximas, e 53% acredita que ela conhece os hábitos de consumo tanto ou até mais que eles mesmos, segundo estudo encomendado pela UserTesting e conduzido pela OnePoll.

Para que as campanhas e ofertas sejam certeiras, os agentes de IA são fundamentais, ainda que, para muitas empresas, principalmente as B2B, o humano na ponta seja indispensável para fechar negócio. A diferença dos agentes começa já na identificação, a tecnologia analisa grandes volumes de dados para identificar mínimos comportamentos de potenciais compradores. Se você é empresário, pense em ter um colaborador disponível 24/7 gerando leads, qualificando, personalizando as abordagens, contatando e ajudando no acompanhamento. 

Tudo começa pela automação básica — aquela que você provavelmente já conhece: captar dados para entender se o lead está dentro do público-alvo, personalizar abordagens com mensagens mais relevantes e agendar reuniões.

Mas o verdadeiro diferencial está além disso: usar IA para analisar grandes volumes de dados, identificar padrões de comportamento e priorizar os leads com maior chance real de conversão. Assim, o time de vendas recebe os contatos certos, no momento certo — e o humano na ponta pode focar no que faz de melhor: fechar negócios.

Nesse novo cenário, o time comercial já acessa bases de dados enriquecidas para identificar até o timing ideal de contato com cada prospect. A IA deixa de ser apenas um recurso pontual — como personalizar uma mensagem — e passa a atuar diretamente no topo do funil, analisando interações, sinais de comportamento e qualificando leads via canais como WhatsApp, de forma contínua e inteligente. “O resultado é uma prospecção cada vez menos intuitiva e mais eficiente. Trata-se de conectar a jornada de compra aos objetivos de receita da empresa”, afirma Arthur Sorelli, CMO da Nuvia, plataforma de inteligência comercial com IA.

Muito se fala sobre como a IA pode aumentar a produtividade gerando mais leads do que um humano seria capaz. Mas pouco se discute o seu real poder: impulsionar a conversão. A questão não é marcar mais reuniões — é marcar as reuniões certas, aquelas em que a chance de fechar negócio é altíssima”, destaca Arthur Sorelli, que antes de cofundar a Nuvia, atuou como Head Global de Marketing na Omnibees, além de passagens por Unilever, LATAM Airlines, Rakuten, entre outras.

Atualmente, segundo estudo da McKinsey, no início de 2025, 72% das empresas B2B globais já haviam adotado ao menos uma ferramenta de automação de vendas. No Brasil, um levantamento da RD Station mostra que 58% dos negócios que investiram em automação de marketing e vendas conseguiram aumentar a geração de oportunidades qualificadas no último ano.

O  executivo acredita que, à medida que mais empresas adotem agentes de IA, a diferença de desempenho em relação às que não utilizam a tecnologia será cada vez mais evidente. “O uso não será inevitável apenas por ser uma tendência do momento. Mas sim porque, quanto mais esses agentes forem utilizados, mais inteligentes e precisos eles se tornam — aprendendo com cada interação, seja ela bem-sucedida ou não. Os resultados vão falar por si”, afirma Arthur.

“Até quando?” Gabriel O Pensador processa lojas virtuais por uso indevido de música e acende alerta no e-commerce

Um dos maiores ícones do rap nacional, o cantor e compositor Gabriel O Pensador ingressou com uma ação na Justiça do Rio de Janeiro contra duas das principais plataformas de e-commerce do país, Mercado Livre e Shopee, além de outras sete lojas virtuais. A disputa gira em torno do uso não autorizado de trechos da canção “Até Quando” em produtos como camisetas, quadros e itens de decoração. Lançada em 1993, tornou-se uma das músicas mais emblemáticas do rap brasileiro.

Quando uma música se torna um hit e conquista o imaginário popular, é comum que empreendedores vejam nela uma oportunidade para lucrar. Porém, esse movimento nem sempre respeita os direitos autorais e de imagem dos artistas. É justamente aí que surgem os riscos jurídicos e o ponto de alerta para quem comercializa sem autorização.

De acordo com Luiz Fernando Plastino, advogado do Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW) e especialista em Propriedade Intelectual, a Lei de Direitos Autorais proíbe o uso de obras intelectuais, salvo mediante autorização ou em situações específicas, chamadas de limitações dos direitos autorais, em que o uso não é uma infração. “A reprodução de trechos de uma música em produtos pode ser proibida por lei se a reprodução não se limitar a pequenos trechos e desde que ela não seja o principal atributo do produto nem cause um prejuízo injustificado ao autor ou dono da música”, explica.

Na visão de Kevin de Sousa, advogado civilista e mestre em Direito da Personalidadesócio no escritório Sousa & Rosa Advogados, a proteção jurídica do artista brasileiro é teoricamente sólida, mas praticamente desafiadora, combinando o artigo 20 do Código Civil – que protege imagem e honra – com os direitos morais do artigo 24 da Lei 9.610/98, criando um escudo duplo.

“Vejo três pilares fundamentais aqui: primeiro, o direito à integridade da obra, que impede sua deturpação; segundo, o direito de paternidade, garantindo o reconhecimento da autoria; terceiro, a proteção contra uso comercial não autorizado que desvirtue o contexto original”, argumenta.

Além disso, o uso indevido de obras artísticas, como a do rapper, vai além do aspecto financeiro. “Particularmente relevante no caso do Gabriel O Pensador, quando uma obra de protesto social vira estampa de camiseta sem contexto, atinge-se não apenas o bolso do artista, mas sua identidade criativa e mensagem política”, defende o advogado.

Responsabilização das plataformas

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu recentemente que plataformas digitais, como os marketplaces, podem ser responsabilizadas por conteúdos ilegais publicados por terceiros, mesmo sem decisão judicial, dependendo do caso. Essa decisão muda o entendimento que valia antes, segundo o qual essas empresas só poderiam ser responsabilizadas se descumprissem uma ordem judicial. Agora, o STF entende que essa regra não dá conta de proteger os direitos das pessoas na internet, especialmente em situações mais graves.

“Além disso, se a plataforma for notificada e não tomar nenhuma providência, ou ainda se estiver lucrando com esses produtos, direta ou indiretamente, ela pode ser responsabilizada pelos danos causados ao artista”, alerta Victória Dias, advogada do Ambiel Bonilha Advogados e especialista em Direito do Entretenimento e Propriedade Intelectual.

“O STF também deixou claro que as plataformas precisam ter regras de moderação, canais de denúncia que funcionem de verdade e relatórios de transparência. Se não tiverem esses mecanismos, isso também pesa contra elas na hora de uma eventual responsabilização”, complementa a advogada.

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