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Empresa de logística Sul-Coreana lança O-NE, serviço de entrega até em feriados

A vantagem logística da empresa sul-coreana, Coupang – primeira empresa a implementar o serviço de entrega durante os sete dias da semana naquele país – diminuiu por conta de concorrentes que vêm implementando o mesmo modelo de negócio.

A Coupang Inc., que por muito tempo dominou o setor de logística doméstica com sua própria rede de atendimento, agora vê sua vantagem competitiva diminuir.

Segundo fontes do setor, empresas de e-commerce que anteriormente enfrentavam dificuldades para competir com a eficiência logística da Coupang têm beneficiado significativamente com o lançamento de serviços de entrega em todos os dias da semana.

Nova era nas entregas sul-coreanas

Um exemplo é a CJ Logistics Corp., maior empresa de entrega de encomendas da Coreia, que anunciou recentemente o lançamento do O-NE, permitindo entregas aos domingos e feriados. Esta iniciativa possibilitou que as principais plataformas de e-commerce, que anteriormente não realizavam entregas nos fins de semana, oferecessem envios nos sete dias da semana, equiparando-se ao modelo logístico da Coupang.

A Gmarket Inc., outra empresa de logística daquele país, também adotou rapidamente o sistema de entrega nos sete dias, seguida pela 11Street, que introduziu um serviço de entrega no mesmo dia aos fins de semana em 22 de fevereiro.

Impacto no mercado

O serviço tem sido particularmente bem recebido por vendedores de bens de consumo e moda, com fornecedores de alimentos representando 24,7% dos novos cadastros em janeiro e fevereiro, segundo dados da CJ Logistics.

“Embora ainda esteja em estágios iniciais, já estamos observando um aumento notável no volume de entregas”, afirmou um representante da Gmarket.

Com a eficácia comprovada das entregas nos sete dias da semana, outras empresas de logística, como Hanjin e Lotte Global Logistics, estão agora considerando serviços semelhantes.

Enquanto isso, a Naver intensificou sua concorrência com a Coupang ao rebatizar seu serviço de entrega como N Delivery.

“Desde o lançamento das entregas aos domingos em abril de 2024, o volume de transações aumentou 80%”, disse um representante da Naver. “Esperamos um crescimento adicional após a mudança da marca.”

Esta transformação no cenário logístico sul-coreano representa uma mudança significativa para o mercado de e-commerce do país, onde a Coupang havia estabelecido uma vantagem considerável com seu modelo de entrega Rocket Delivery. A nova realidade competitiva promete beneficiar consumidores com mais opções de entrega rápida, enquanto os varejistas online buscam formas de diferenciar seus serviços em um mercado cada vez mais disputado.

Com informações de pulse.mk.co.kr

Mercado de e-commerce do Sudeste Asiático deve atingir US$ 325 bilhões até 2028, revela estudo

O mercado de comércio eletrônico do Sudeste Asiático (SEA) deve alcançar o impressionante valor de US$ 325 bilhões até 2028, segundo revelou o mais recente InfoBrief da IDC, empresa de inteligência de mercado. O estudo, intitulado “How Southeast Asia Buys and Pays 2025”, analisou o cenário de pagamentos digitais em seis mercados da região: Indonésia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã.

Em sua quarta edição desde 2021, a pesquisa entrevistou 600 participantes e destaca como a quinta maior economia do mundo apresenta uma trajetória de crescimento excepcional, amplamente impulsionada pelo setor de e-commerce em rápida expansão e pela crescente adoção de pagamentos digitais.

Principais tendências nos pagamentos digitais

O estudo identificou padrões significativos que estão transformando o comércio na região:

  • Domínio digital crescente: Até 2028, espera-se que 94% do total de pagamentos de e-commerce no Sudeste Asiático sejam realizados por meios digitais. Os pagamentos domésticos (97,9%) e carteiras móveis (94,9%) mostram o crescimento mais expressivo, expandindo o alcance do e-commerce em regiões tradicionalmente menos dependentes de cartões.
  • Pagamentos em tempo real em ascensão: Os RTPs (Real-Time Payments) devem atingir mais de US$ 11 trilhões até 2028. Em Cingapura, sistemas como o PayNow já figuram como o terceiro método de pagamento mais utilizado pelos comerciantes pesquisados em 2024.
  • Preferências regionais diversificadas: As carteiras móveis lideram em popularidade na Indonésia, Malásia e Vietnã, enquanto os pagamentos domésticos dominam em Cingapura e Tailândia.

Oportunidades no comércio transfronteiriço

Um dos destaques mais promissores do relatório é o potencial inexplorado do comércio internacional entre os países do Sudeste Asiático:

  • O comércio internacional intra-SEA deve atingir US$ 14,6 bilhões até 2028, representando um crescimento de 2,8 vezes em relação a 2023.
  • Para 62% dos comerciantes da região que vendem seus produtos e serviços internacionalmente, as transações transfronteiriças foram, em média, 21% maiores do que as domésticas.
  • Iniciativas como a Conectividade de Pagamento Regional (RPC), que une os seis mercados estudados, estão fortalecendo e agilizando os pagamentos entre países, com foco em transações transfronteiriças contínuas, eficientes e econômicas.

Desafios e oportunidades para os comerciantes

Agnes Chua, Diretora Geral de Negócios e Desenvolvimento de Produtos da 2C2P, comentou sobre o cenário em rápida evolução: “O cenário de e-commerce do Sudeste Asiático está evoluindo em um ritmo de tirar o fôlego. Os comerciantes reconhecem as imensas oportunidades que esse crescimento traz, mas também a crescente complexidade para suas operações.”

Entre os desafios comuns enfrentados pelos comerciantes estão o suporte ao cliente, a resolução de problemas, a integração de gateway de pagamento e questões tecnológicas.

Gary Liu, gerente geral da Antom, Ant International, acrescentou: “O Sudeste Asiático está emergindo rapidamente como um centro global de comércio digital e inovação. À medida que as empresas se expandem além das fronteiras, transações perfeitas e eficientes são essenciais para manter a competitividade.”

Para as empresas que desejam explorar plenamente esse mercado em expansão, o estudo recomenda uma compreensão abrangente do cenário de pagamento digital da região e a oferta de métodos de pagamento adaptados às preferências locais, visando aprimorar a experiência do cliente e gerar maiores taxas de conversão.

Com informações benteuno.com

Amazon registra forte crescimento no primeiro trimestre, impulsionada por nuvem e publicidade no Prime Video

A Amazon apresentou resultados robustos no primeiro trimestre de 2024, com receita de US$ 143,31 bilhões, um aumento de 13% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido alcançou US$ 10,43 bilhões, ou US$ 0,98 por ação, superando significativamente as expectativas dos analistas de Wall Street, que previam US$ 0,84 por ação.

“Foi um bom começo de ano em todos os setores do negócio, e isso pode ser visto tanto nas melhorias na experiência do cliente quanto nos resultados financeiros”, afirmou Andy Jassy, CEO da Amazon, em comunicado.

O gigante do comércio eletrônico, sediado em Seattle, vem de resultados acima das expectativas durante o período de compras natalinas, quando observou forte gasto dos consumidores, auxiliado por descontos e prazos de entrega mais rápidos. A empresa realizou outro evento promocional no final de março, pouco antes do encerramento do primeiro trimestre.

Segundo Brian Olsavsky, diretor financeiro da Amazon, os clientes americanos estão sendo “muito cuidadosos” com seus gastos, buscando promoções e optando por produtos mais econômicos. Ele destacou que a empresa está observando, “particularmente”, uma redução nos gastos na Europa.

AWS em aceleração

A divisão de computação em nuvem da empresa, Amazon Web Services (AWS), registrou vendas de US$ 25,04 bilhões no primeiro trimestre, um crescimento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior. A AWS, cujos clientes são principalmente empresas, tem sido a pedra angular da estratégia da Amazon na competitiva corrida de inteligência artificial entre as grandes empresas de tecnologia.

Jassy afirmou que os recursos de IA reaceleraram a taxa de crescimento da AWS, que agora está no caminho para atingir US$ 100 bilhões em receita anual. Horas antes da divulgação dos resultados, a Amazon anunciou o lançamento completo de um chatbot empresarial chamado Q, que promete ajudar funcionários a serem mais produtivos no trabalho.

Publicidade em alta, incluindo Prime Video

As vendas no negócio de publicidade online da empresa tiveram um salto de 24%, impulsionadas principalmente por anúncios de produtos patrocinados. Olsavsky destacou que a Amazon, que começou a exibir anúncios no Prime Video no final de janeiro, atualmente tem um número “leve” de anúncios no serviço de streaming em comparação com a TV ou outros provedores.

“Os anúncios estão indo bem e atraindo vários novos anunciantes que não usavam os serviços de publicidade da Amazon”, afirmou o diretor financeiro, referindo-se à iniciativa do Prime Video, que permite aos clientes evitar anúncios mediante uma taxa adicional mensal de US$ 2,99.

As ações da Amazon subiram cerca de 2% nas negociações após o fechamento do mercado, reflexo da confiança dos investidores nos resultados apresentados.

Para o segundo trimestre, a Amazon espera registrar vendas líquidas entre US$ 144 bilhões e US$ 149 bilhões, enquanto analistas estimam US$ 150,2 bilhões.

IA no RH prevê comportamento de funcionários, inclusive de demissão

A inteligência artificial (IA) está transformando a gestão de pessoas, oferecendo soluções que vão além da automação para fornecer tomadas de decisões estratégicas. O recém lançado relatório IA for RH, da Distrito, revela que aproximadamente 45% dos entrevistados apontam a área de RH como a segunda principal usuária de IA em suas empresas, perdendo apenas para a área de TI. A pesquisa também aponta que atualmente 33,74% das empresas já estão em processo de implementação de soluções de lA em suas áreas de Recursos Humanos, indicando um avanço concreto e imediato rumo ao uso dessa tecnologia.

A adoção dessa tecnologia tem ajudado o RH em diversas vertentes, desde a redução do tempo de contratação a automatização de processos administrativos, permitindo que os profissionais foquem em atividades mais estratégicas. No entanto, sua utilização também tem perpassado por novos horizontes: a predição de comportamentos dos colaboradores, que impacta diretamente nas decisões orçamentárias das empresas.

Com uma base de dados e uma plataforma integrada, a IA no setor já está sendo utilizada para analisar informações de forma transparente e explicar os fatores que influenciam decisões relacionadas à gestão de talentos e clima organizacional. Um exemplo dessa inovação é o Factorial One, novo produto da startup unicórnio de soluções para gestão e centralização de processos de RH e DP, Factorial. 

O Factorial One centraliza em uma única página todo o histórico do colaborador, seja ele administrativo e/ou de desempenho. Com o apoio da inteligência artificial, que permeia diferentes módulos da plataforma de gestão, no Factorial One, o profissional de RH levará segundos para prever comportamentos, como uma possível demissão ou burnout; identificar probabilidades de promoções ou retenção orçamentária e muito mais. Tudo isso, porque a plataforma da Factorial aderiu a IA em seus processos e fornece ao RH insights, relatórios, gráficos e análises prontas, permitindo que a empresa tome decisões rápidas, embasadas e assim, assertivas.

“A aplicação de IA no RH vai muito além da automação de tarefas; trata-se de oferecer aos gestores insights acionáveis que traduzem dados complexos em decisões estratégicas,” afirma Renan Conde, CEO Brasil da Factorial. Ele destaca que, ao identificar os fatores mais relevantes por trás de desafios como turnover ou engajamento, a IA não só otimiza processos, mas também garante maior transparência e fundamentação nas decisões.

Plataformas como a da Factorial utilizam inteligência artificial para prever tendências e oferecer recomendações práticas, desde redistribuição de tarefas e criação de planos de carreira até o desenvolvimento de políticas de comunicação mais claras. “Essas ações têm um impacto direto no negócio: reduzem custos associados à alta rotatividade, aumentam a produtividade e fortalecem o engajamento das equipes, resultando em melhor desempenho financeiro. Isso ajuda a ter um planejamento orçamentário mais consistente e a ter uma previsibilidade de custo mais clara, consolidando o RH como um pilar essencial para a sustentabilidade e competitividade do negócio”, acrescenta o CEO.

A previsão é que esse tipo de tecnologia esteja cada vez mais em uso no futuro. De acordo com dados da pesquisa do Gartner, nomeada Gartner Hype Cycle for HR Technology 2024, até 2025, 60% das organizações corporativas adotarão uma estrutura de IA responsável para sua tecnologia de RH e obterão maior experiência e confiança dos funcionários na organização. 

Renan explica que ao incorporar a avaliação de competências no processo de desempenho, a ferramenta da Factorial identifica lacunas de habilidades e recomenda treinamentos específicos para cada colaborador, garantindo um desenvolvimento focado no objetivo da área. A possibilidade de acompanhar o progresso das avaliações em tempo real acelera os ciclos de feedback, promovendo um ambiente de melhoria contínua. Outro diferencial é a funcionalidade de medir a eficácia e a satisfação com os cursos oferecidos, emitindo certificados com padrão ISO, o que traz maior segurança e credibilidade às iniciativas de treinamento. 

Para Conde, “estamos caminhando para um momento em que a IA será tão integrada ao RH quanto o e-mail é hoje: algo indispensável e natural”. Ele explica que na Factorial eles estão se preparando para esse futuro com o core de unicidade de dados e automação de processos da plataforma da startup unicórnio. “Estamos criando uma base sólida para que nossa IA evolua de um recurso técnico para um parceiro ativo no dia a dia das empresas. Nosso objetivo é simples: usar a lA para tornar o trabalho no RH mais humano e focado no que realmente importa – ajudar pessoas a crescerem, equipes a se desenvolverem e empresas a alcançarem seus objetivos de forma sustentável. Tecnologias como agentes de IA são potencializadores do potencial humano, e estamos comprometidos em torná-las ferramentas cada vez mais alinhadas com os desafios reais e éticos das organizações”, finaliza o CEO.

PIX mantém liderança em pagamentos do e-commerce durante o Carnaval 2025, mas divide espaço com novas opções

O PIX continua sendo o método de pagamento preferido dos brasileiros para compras online durante o Carnaval, mas começa a dividir espaço com outras formas de pagamento digital. É o que revela um levantamento exclusivo realizado pela Tuna Pagamentos, empresa líder em orquestração de pagamentos no Brasil, que analisou dados de mais de 40 mil empresas de e-commerce durante o período festivo.

De acordo com os números divulgados, 77% das vendas realizadas no comércio eletrônico durante o Carnaval 2025 foram pagas via PIX, consolidando a ferramenta de transferência instantânea como a preferida dos consumidores. No ranking de preferência, o NuPay aparece em segundo lugar, respondendo por 12,50% das transações, seguido pelo cartão de crédito com 9,92% e boleto bancário com apenas 0,28%.

Diversificação de pagamentos ganha força

Um dado que chama atenção na pesquisa é a queda relativa do PIX em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na segunda-feira de Carnaval de 2024, o método havia sido escolhido em 92% das transações, 16 pontos percentuais acima do registrado em 2025.

Segundo Alex Tabor, CEO da Tuna Pagamentos, essa mudança reflete um cenário positivo de maior diversificação nos meios de pagamento. “Esse movimento mostra como a diversificação dos meios de pagamento está criando uma experiência mais fluida para os consumidores. É positivo, porque, agora, as pessoas podem escolher a opção mais conveniente para cada situação, sem depender de um único método”, afirma o executivo.

Destaque para o surgimento do NuPay, solução de pagamento que, em seu primeiro ano de implementação, já conquistou 12,50% de participação nas transações. “Esse dado do NuPay é interessante, pois também mostra que o consumidor tem uma crescente preferência por soluções mais modernas”, complementa Alex.

Volume de transações bate recorde

Apesar da redução percentual do PIX, o volume total de pagamentos processados pela plataforma durante o Carnaval 2025 (de sexta-feira, 28 de fevereiro, a terça-feira, 4 de março) alcançou a marca impressionante de R$ 106,5 milhões, representando um aumento de 328% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados R$ 24,8 milhões.

A evolução é ainda mais expressiva quando comparada com 2023, quando o Total Payment Volume (TPV) foi de apenas R$ 4,9 milhões, evidenciando um crescimento superior a 2.000% em apenas dois anos.

Os cartões de crédito também ganharam participação, subindo de 6% em 2024 para quase 10% em 2025, demonstrando que os consumidores estão aproveitando a diversidade de opções de pagamento disponíveis no mercado.

Segunda-feira de Carnaval impulsiona vendas online

O levantamento da Tuna utilizou como referência principal a segunda-feira de Carnaval (3 de março), data que registrou um pico de vendas em comparação com outras segundas-feiras regulares do ano. Este comportamento sugere que muitos foliões aproveitaram momentos de descanso durante a folia para realizar compras online.

“Os resultados desse levantamento destacam a importância de oferecer múltiplas opções de pagamento no e-commerce, refletindo a evolução do comportamento do consumidor. A diversificação dos meios não só amplia as possibilidades para o público, como também fortalece a inclusão financeira, permitindo que mais pessoas tenham acesso a compras online de forma segura e conveniente”, finaliza o CEO da Tuna.

O cenário apresentado pela pesquisa reforça a tendência de transformação digital no setor de pagamentos, apontando para um futuro em que a experiência do usuário se torna cada vez mais personalizada e eficiente, com os consumidores tendo maior liberdade para escolher a forma como desejam pagar suas compras.

Neogrid lança plataforma de insights para o varejo de bens de consumo em webinar gratuito

A Neogrid, empresa especializada em soluções tecnológicas para a cadeia de suprimentos, realizará no próximo dia 18 de março um webinar para lançar o Painel de Insights Neogrid, nova plataforma que reúne indicadores estratégicos sobre o comportamento do consumidor e a performance do varejo de bens de consumo no Brasil.

O evento online, marcado para às 14h30 de terça-feira, contará com especialistas da Neogrid e do FGV IBRE (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), que apresentarão como os dados disponibilizados pela ferramenta podem transformar a tomada de decisão e impulsionar resultados para varejistas e indústria.

De acordo com a Neogrid, o novo painel oferecerá três perspectivas essenciais para o setor: a Visão Shopper, com análises sobre tíquete médio e variação de preços; a Visão Cesta, detalhando os principais indicadores de consumo; e a Visão Supply, focada em ruptura e abastecimento no varejo.

“Além dos indicadores em tempo real, o portal também disponibilizará uma biblioteca de estudos sazonais, permitindo análises comparativas de períodos específicos e datas comemorativas”, revelou a empresa em comunicado sobre o lançamento.

Durante o webinar, os participantes poderão entender como essa nova fonte de dados pode ajudar empresas a venderem mais, aumentarem suas margens e compreenderem melhor o comportamento do consumidor, aspectos que se tornaram ainda mais críticos no atual cenário econômico.

A ferramenta surge em um momento onde a gestão de dados e a capacidade analítica têm se tornado diferenciais competitivos fundamentais no varejo. Com o crescente volume de informações disponíveis sobre consumo, a capacidade de transformá-las em insights acionáveis pode determinar o sucesso das estratégias comerciais e de abastecimento.

O lançamento também reforça a posição da Neogrid como provedora de soluções integradas para a cadeia de suprimentos, ampliando seu portfólio com uma plataforma de inteligência de mercado que complementa suas soluções de gestão.

As inscrições para o webinar já estão abertas e podem ser realizadas gratuitamente no site da empresa. O evento é voltado para profissionais de varejo, indústria de bens de consumo, especialistas em supply chain e gestores de marketing interessados em compreender as tendências do consumo no Brasil.

Serviço:

  • Evento: Webinar de lançamento do Painel de Insights Neogrid
  • Data: 18 de março de 2024 (terça-feira)
  • Horário: 14h30
  • Formato: Online (gratuito)
  • Inscrições: Disponíveis no site da Neogrid

WhatsApp já representa 26% do faturamento de delivery em bares e restaurantes

O aplicativo de mensagens WhatsApp está ganhando cada vez mais relevância como canal de vendas para bares e restaurantes brasileiros. Segundo pesquisa recente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), realizada com 2.176 empresários do setor de alimentação fora do lar em todo o país, mais de um quarto (26%) do faturamento com delivery já vem de pedidos feitos pela plataforma.

O estudo mostra que 63% dos estabelecimentos já utilizam o WhatsApp para receber pedidos, percentual ainda inferior aos marketplaces e aplicativos de terceiros como iFood, presentes em 78% dos negócios pesquisados. Outros canais tradicionais mantêm sua relevância: 41% dos estabelecimentos ainda recebem pedidos por telefone, enquanto 39% investem em aplicativos ou sites próprios.

Quando analisada a distribuição do faturamento por canal, os marketplaces seguem na liderança, representando 54% das vendas via delivery, seguidos pelo WhatsApp (26%), aplicativos/sites próprios (12%) e pedidos por telefone (8%).

Automação e IA ganham espaço no atendimento digital

O crescimento do WhatsApp como canal de vendas tem impulsionado a adoção de inteligência artificial no atendimento. Em 2025, 38% dos estabelecimentos já utilizam algum nível de automação nos pedidos recebidos pelo aplicativo de mensagens.

Entre os que adotam soluções tecnológicas, 21% optam por um modelo híbrido, combinando chatbots com atendimento humano, enquanto 17% operam exclusivamente com inteligência artificial, automatizando todo o processo de pedidos.

Delivery apresenta ajuste após boom na pandemia

A pesquisa da Abrasel também revelou uma ligeira retração no percentual de estabelecimentos que operam com delivery. Entre 2022 e 2025, houve uma queda de 78% para 71% no número de bares e restaurantes que oferecem o serviço.

Entre os motivos apontados pelos empresários que não trabalham com entregas, a falta de viabilidade financeira lidera com 32% das menções, seguida por 30% que afirmam estar avaliando a possibilidade. Problemas estruturais, como falta de espaço para conciliar operações de salão e delivery, foram citados por 27% dos entrevistados. Já 24% alegam não ter estrutura própria para entregas e preferem não contratar serviços terceirizados.

A participação do delivery no faturamento total dos estabelecimentos também reflete esse ajuste. Antes da pandemia, as entregas representavam 26% das vendas, chegando ao pico de 50% durante as restrições sanitárias. Em 2022, esse percentual recuou para 32% e, em 2025, registra novo declínio, chegando a 30%.

“O delivery continua sendo um canal estratégico para bares e restaurantes, mas estamos vendo um movimento de reequilíbrio, com mais clientes optando por ir ao salão, um comportamento natural após anos de pandemia e restrições. O desafio agora é garantir que o serviço seja sustentável para os negócios. O crescimento do WhatsApp é natural, pois dá mais controle aos estabelecimentos”, avalia Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.

Modelos variados de entrega coexistem no setor

A pesquisa também revelou diversidade nos modelos de entrega adotados pelo setor. Enquanto 39% dos estabelecimentos mantêm equipe própria de entregadores, 36% utilizam contratos full-service, que integram marketplace e entrega. Outros 30% contratam empresas terceirizadas especializadas em logística, e 26% recorrem a entregadores autônomos por demanda.

“A diversificação nos modelos de entrega se dá em função do custo e da demanda. Muitos optam por ter entregadores próprios, mas recorrem a entregadores terceirizados nos horários de pico. Outros não têm estrutura para contratar entregadores, por isso recorrem a autônomos”, explica Solmucci.

O cenário revela um setor que segue se adaptando às mudanças de comportamento do consumidor no período pós-pandemia, buscando equilibrar a operação presencial com os serviços de delivery, enquanto adota novas tecnologias e canais para otimizar suas vendas.

iArremate revela os dez artistas mais negociados em uma década de leilões de arte

O portal de leilões de arte iArremate, que completa dez anos de atuação no mercado brasileiro, divulgou um levantamento inédito sobre os artistas com maior consistência em seus pregões durante a última década. A plataforma, considerada referência no setor de leilões online de arte moderna e contemporânea no Brasil, utilizou dados de milhares de transações para identificar os nomes que despertaram interesse contínuo dos colecionadores.

“Não estamos falando de valor, de preço de obras. A lista leva em conta a oferta de trabalhos desses artistas e a quantidade de lances recebidos nos leilões. Em um mercado como o de arte, que é marcado por oscilações e tendências, um artista permanecer dez anos em evidência demonstra interesse constante pela obra dele”, explica Flor Pimentel, Diretora de Marketing do iArremate.

Os dez artistas mais consistentes na última década

O levantamento é encabeçado pelo cearense Aldemir Martins (1922-2006), reconhecido por seu talento excepcional como colorista e por sua obra figurativa que retrata animais, naturezas-mortas e temas nordestinos. Suas representações de gatos, galos, frutas, flores e cangaceiros mantiveram-se entre as mais procuradas na plataforma.

Em segundo lugar aparece Abraham Palatnik (1928-2020), potiguar considerado um pioneiro da arte cinética brasileira, seguido por Alfredo Volpi (1896-1988), o italiano naturalizado brasileiro famoso por suas emblemáticas bandeirinhas e pelo uso magistral das cores.

Completando os cinco primeiros estão o pernambucano Cícero Dias (1907-2003), com seu trabalho de inspiração surrealista desenvolvido entre Brasil e França, e Antonio Poteiro (1925-2010), português radicado no Brasil que se destacou como um dos maiores representantes da arte naif brasileira, atuando como pintor, escultor e ceramista.

A segunda metade da lista inclui Cândido Portinari (1903-1962), um dos mais importantes pintores brasileiros, conhecido por sua abordagem de temas sociais; Manabu Mabe (1924-1997), japonês que imigrou para o Brasil e se tornou expoente da arte abstrata nacional; Carybé (1911-1997), argentino que viveu em Salvador e destacou-se pela representação de temas afro-brasileiros, especialmente o candomblé; Sergio Telles (1936-2022), carioca que desenvolveu sua carreira artística em paralelo à diplomacia; e Roberto Burle Marx (1909-1994), célebre arquiteto paisagista que também deixou importante legado nas artes plásticas.

“Esses dez artistas praticamente nunca saem do radar dos colecionadores. Sempre há obras deles em leilões e sempre há interessados em obtê-las”, observa Pimentel.

Relevância do levantamento para o mercado

Como líder no segmento, o iArremate oferece uma janela privilegiada para o comportamento do mercado de arte brasileiro. A plataforma permite que usuários efetuem lances em tempo real em leilões por todo o país, consolidando dados valiosos sobre preferências e tendências.

O levantamento ganha ainda mais relevância por abranger um período de significativas transformações econômicas e culturais no Brasil, demonstrando quais artistas conseguiram manter sua relevância mesmo em tempos de instabilidade.

Para os colecionadores e investidores em arte, a lista oferece informações sobre nomes que demonstraram consistência de mercado ao longo do tempo. Para interessados em conhecer mais sobre a carreira e produção desses e de centenas de outros artistas, o site do iArremate disponibiliza informações detalhadas.

A publicação deste ranking coincide com as celebrações do décimo aniversário da plataforma, que se consolidou como um importante canal de democratização do acesso ao mercado de arte no país.

IA e dados: estudo TGT ISG revela desafios e oportunidades no mercado brasileiro de analytics

De acordo com a nova edição do estudo ISG Provider Lens™ Advanced Analytics and AI Services 2024 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT ISG, as empresas no Brasil estão avançando significativamente na adoção da IA e mostrando maior maturidade em suas abordagens orientadas por dados. No entanto, os fornecedores de serviços ainda enfrentam dois grandes desafios: adaptar as soluções aos diferentes níveis de maturidade analítica dos clientes e implementar uma governança de dados eficaz, demonstrando também retorno sobre o investimento.

O relatório reforça que os fornecedores de serviços em analytics no Brasil estão fazendo progressos significativos na adoção da IA. No entanto, ainda há desafios a serem superados, especialmente em relação à diversidade dos níveis de maturidade analítica dos clientes. “O estudo deste ano destaca a capacidade dos fornecedores de serviços de lidar com essa diversidade. Nesse contexto, as metodologias de avaliação de maturidade ganharam importância”, comenta Marcio Tabach, distinguished analyst da TGT ISG e autor do estudo. Segundo ele, os fornecedores de serviços precisam promover workshops e treinamentos para que os clientes alcancem os resultados esperados nos projetos. A capacitação em alfabetização de dados é crucial para o sucesso dessas iniciativas.

“Os serviços de análises avançadas e IA têm sido amplamente debatidos na mídia devido ao potencial para aumentar a eficiência e produtividade das empresas, além dos riscos para organizações e sociedade. Grande parte dessa controvérsia vem da rápida adoção da IA generativa (GenAI). A discussão em torno da IA tem um papel fundamental na transformação da mentalidade empresarial no Brasil, evidenciando uma compreensão mais avançada sobre a relevância das decisões orientadas por dados e a necessidade de uma abordagem data-driven para garantir a competitividade”, explica.

A adoção da GenAI aumentou ainda mais a necessidade de programas de governança de dados, pois a tecnologia trabalha com dados não estruturados, como contratos, e-mails e gravações de call center. Quando a ciência de dados estava restrita a dados estruturados, como bancos de dados, seguia um certo nível de governança, incluindo segurança da informação, acesso restrito e armazenamento em data lakes. No entanto, os dados não estruturados não possuem esses processos e podem estar espalhados em diversos tipos de armazenamento.

“O estudo do ano passado já indicava que a governança desempenha um papel fundamental na jornada de dados das organizações. Este ano não foi diferente. Muitos fornecedores de serviços relataram desafios em diferentes níveis de maturidade analítica de seus clientes. Há muitos casos em que os dados estão presos em silos, na nuvem ou on-premises, e alguns espalhados por diferentes sistemas e arquivos da empresa”, comenta o autor. Embora a governança de dados tenha um papel significativo em empresas baseadas em tecnologia, ainda é necessário muito aprendizado em empresas não tecnológicas.  

Outro passo em direção à modernização inclui a construção de agentes de GenAI que permitem a navegação dos dados por meio de interfaces de linguagem natural. “Com esses agentes, os usuários podem fazer perguntas relacionadas aos dados e obter gráficos e respostas automatizadas, sem a necessidade de cálculos complexos ou manipulação de dados. Essas abordagens de modernização podem capacitar citizen data scientists, profissionais de negócios que utilizam dados para apoiar a tomada de decisão”, conclui.

O relatório ISG Provider Lens™ Advanced Analytics and AI Services 2024 para o Brasil avalia as capacidades de 45 fornecedores em seis quadrantes: Data Science and AI Services — Large, Data Science and AI Services — Midsize, Data Modernization Services — Large, Data Modernization Services — Midsize, Advanced BI and Reporting Modernization Services — Large e Advanced BI and Reporting Modernization Services — Midsize.

O relatório nomeia Accenture, BRQ, Cadastra, Compass UOL, Dataside, GFT, NTT DATA e Rox Partner como Líderes em três quadrantes cada. Ele nomeia Deloitte, Falconi, Logicalis, MadeInWeb, Peers, Stefanini e TIVIT como Líderes em dois quadrantes cada. A3Data, BRLink, Dedalus, Eleflow, IBM, Keyrus, Kumulus, Maxxi e UniSoma são nomeadas como Líderes em um quadrante cada.

Além disso, DXC Technology, Eleflow, Falconi, Maxxi, PwC e Stefanini são nomeadas como Rising Stars — empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição da ISG — em um quadrante cada.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis na DatasideFalconiMadeInWebMaxxiPeers Rox Partner.

Outras métodos além do PIX têm cinco tendências de pagamentos para 2025

O uso do Pix como meio de pagamento já é um hábito nacional entre os brasileiros. Utilizado por 76,4% da população, de acordo com um levantamento do Banco Central, o Pix é aceito em comércios brasileiros em ambiente digital. Dentre todas as opções de pagamento disponíveis no Brasil, o serviço prestado pelo Banco Central é o mais procurado pelos brasileiros.

Ultimamente surgiram uma série de boatos relacionados ao tema disposição e sobre a cobrança de taxas ao Pix. Essa desinformação teve um grande impacto no uso do sistema. Muitos brasileiros, tanto empresários quanto autônomos, começaram a ficar receosos de usar. Embora isso tenha gerado um certo receio pelo Brasil, isso não se traduz ao meio de pagamento utilizado por cada cidadão em 2025, que ainda pretende utilizar.

No entanto, de acordo com dados do Banco Central (BC) a porcentagem de transações por aproximação com cartões de crédito aumentou de 23,1% em 2022 para 31,1% em 2023.

Mais conhecidos como pagamentos contactless ou pagamentos através de NFC (Near Field Communication), essa tendência é impulsionada pela digitalização, ao incremento no uso de smartphones e smartwatches, e pela conveniência de não terem que ser digitadas senhas ou o cartão ter que ser retirado da carteira. A utilização de celulares…

No que se refere ao que está por vir, o Drex, tendo em vista ser a CBDC (Moeda Digital de Banco Central), promete maior agilidade, segurança e inclusão financeira nas grandes transações. Drex é uma versão digital do Real, ou seja, um Drex equivale a R$1, contanto que, ao contrário, só existe em meio a carteiras digitais, feito apenas acessado por meio de carteiras digitais em instituições financeiras.

O Drex se encontra atualmente em fase de pré-teste com previsão de lançamento para 2025. Fins ao qual pretendem alcançar a construção de moedas e comprimidas, para que sejam usadas em troca de bens, ou em tramitações mais complexas como a compra de imóveis, automóveis, entre outros, por intermédio do uso de contratos autoexecutáveis. Ao contrário do PIX, que é um sistema de pagamento instantâneo, no qual o Drex é a moeda digital.

Os ativos digitais vão além do seu uso especulativo, e as criptomoedas estão se tornando alternativas práticas em meios de pagamento. De acordo com a plataforma Statista, apenas em 2023, as transações com esses ativos atingiram a marca de 1,62 bilhões de dólares, e a expectativa é que haja um crescimento de 200% até 2030. Redes de fast food, como Burger King e KFC, já aceitam criptomoedas como forma de pagamento em países como o Canadá e a Venezuela.

Com lastro em ativos estáveis, como o dólar ou o real, as stablecoins se diferem de outras criptomoedas por serem lastreadas a um determinado valor e se tornam uma nova alternativa de pagamento. Mensalmente, mais e mais departamentos de Visa e Mastercard estão incorporando esses ativos em suas redes de pagamentos, permitindo uma maior agilidade e redução no custo de transações internacionais.

O modelo “Compre Agora, Pague Depois” (BNPL) se destaca ao possibilitar que os consumidores que não tenham acesso a cartões de crédito ou empréstimos utilizem serviços e produtos com parcelamento sem juros. A Mobiup já possui uma solução chamada Trade and Go que oferece esse tipo de pagamento. Essa modalidade, que já é amplamente oferecida por fintechs, está sendo adotada agora por grandes instituições financeiras e varejistas. Até 2025, é provável que haja novos avanços com o BNPL, onde será melhor integrado a aplicativos de compra e plataformas bancárias, aprimorando a experiência do usuário.

O ano de 2025 trará mudanças dramáticas nos métodos de pagamento, e isso é muito positivo para os usuários que têm mais opções para gerenciar seus ativos, pois permite maior flexibilidade e segurança.

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