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IA aplicada a dados é fundamental para entender o consumidor

Já se perguntou como algumas empresas parecem saber exatamente o que você deseja antes mesmo de pedir? Isso não é coincidência – é inteligência artificial aplicada à análise de dados. No cenário atual, compreender o comportamento do consumidor deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade para as empresas que querem crescer de maneira sustentável , além de se manterem competitivas.

A Inteligência Artificial Analítica (IAA) revolucionou a forma como os negócios interpretam os dados dos clientes. Métodos tradicionais, como pesquisas de mercado e relatórios de comportamento de compra, apresentam limitações significativas: os dados são coletados de maneira limitada e esporádica, a interpretação pode ser enviesada e, principalmente, o comportamento do consumidor muda rapidamente, tornando essas análises muitas vezes obsoletas.

No Brasil, 46% das empresas já estão utilizando ou implantando soluções de IA Generativa. No entanto, apenas 5% delas acreditam estar aproveitando seu potencial ao máximo. Isso revela uma lacuna significativa e um enorme espaço para otimização estratégica.

Agora, imagine um cenário onde sua empresa não precisa apenas reagir às mudanças no comportamento do consumidor, mas pode antecipá-las. A IAA permite processar milhões de dados em segundos, detectar padrões de comportamento e prever tendências com alto nível de precisão. Grandes empresas já utilizam essa tecnologia para obter resultados impressionantes:

  • Amazon: analisa compras e padrões de navegação para recomendar produtos de forma altamente personalizada, aumentando a conversão de vendas;
  • Netflix: 75% do que os usuários assistem na plataforma vem de recomendações feitas pela IAA, garantindo maior engajamento e retenção;
  • Magalu: personaliza ofertas e otimiza estoques, assegurando que os produtos certos estejam disponíveis no momento certo;
  • Claro: monitora a conexão dos clientes e antecipa possíveis problemas, resolvendo-os antes mesmo que sejam notados.

Empresas que utilizam a IA na análise de dados estão liderando seus mercados, enquanto aquelas que ignoram essa tendência correm o risco de ficar para trás. O mundo já mudou e é hora de agir. Se sua empresa ainda não está adotando a IA para entender melhor seus clientes, você pode estar deixando dinheiro na mesa.

O mundo já mudou, e empresas que adotam a IA estão liderando seus setores. Enquanto isso, aquelas que hesitam correm o risco de ficar para trás. Sua empresa está preparada para essa revolução ou continuará deixando dinheiro na mesa?

Pix deve representar mais de 50% das operações do comércio eletrônico em 2027, prevê estudo da Nuvei

As operações de pagamentos realizadas por Pix no comércio eletrônico devem representar mais de 50% no setor até 2027. Já o cartão de crédito, apesar de perder um pouco de espaço, também seguirá relevante, representando 27% das formas de pagamento até 2027. É o que traz o estudo “Guia de expansão global para mercados de alto crescimento, produzido pela Nuvei, fintech canadense de soluções de pagamento, que está na sua 2ª edição e dá enfoque em Brasil e África do Sul. O estudo faz parte de uma série de relatórios que analisa o comércio eletrônico em oito mercados de alto crescimento mapeados pela Nuvei — Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile, Índia, Colômbia e Emirados Árabes Unidos.

Em 2024, o percentual de uso do Pix foi de 40% no e-commerce e, daqui para frente, a previsão é que esta forma de pagamento caia cada vez mais no gosto do público brasileiro. Desde seu lançamento em 2020, ele transformou a forma como o público do país realiza transações. Seu grande sucesso se deve a sua velocidade, praticidade e ausência de taxas para os consumidores, tornando-se especialmente popular entre populações desbancarizadas ou com acesso limitado a serviços financeiros tradicionais.

“A liberação do Pix por aproximação pelo Banco Central, feita em 28 de fevereiro, representa mais um avanço na jornada de inovação dos meios de pagamento no Brasil. Com essa novidade, os consumidores poderão realizar compras de forma ainda mais ágil e intuitiva, apenas encostando o celular na maquininha, assim como já fazem com cartões de débito e crédito”, comenta Daniel Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina. “Além disso, as possíveis integrações do Pix com sistemas internacionais têm o potencial de transformar transações cross-border, ampliando sua relevância global e beneficiando tanto consumidores quanto empresas que operam no comércio eletrônico internacional”, afirma o executivo.

Entre os meios de pagamentos preferidos dos brasileiros, as carteiras digitais também estão ganhando espaço, especialmente entre os consumidores mais jovens e nas grandes cidades. Em 2024, essas soluções responderam por 7% dos pagamentos no e-commerce e, embora a previsão para 2027 seja de 6%, elas são mais uma solução de tecnologia que os consumidores têm olhado. O uso do boleto bancário está diminuindo no comércio eletrônico e deve cair de 8% em 2024 para 5% até 2027.

África do Sul

A África do Sul apresenta uma combinação de métodos tradicionais e soluções inovadoras, impulsionada por avanços tecnológicos e maior inclusão financeira. Cartões de crédito e débito seguem como os principais métodos de pagamento no e-commerce sul-africano, impulsionados pela infraestrutura bancária consolidada nas áreas urbanas. O uso do cartão de débito no país se manterá com pouca variação nos próximos anos e representará 40%, enquanto o de crédito não terá alterações até 2027, seguindo no patamar de 3% de seu uso.

Vale dizer que carteiras digitais estão ganhando força, especialmente entre consumidores jovens e adeptos do mobile commerce. Elas oferecem pagamentos rápidos e seguros, sendo cada vez mais usadas para compras em aplicativos, contas de serviços e pequenas transações.

Canoas recebe evento itinerante que discute cashback e o futuro da fidelização

O Circuito ExpoEcomm 2025, maior evento itinerante de e-commerce do Brasil, começa sua jornada no dia 18 de março, em Canoas (RS), e percorrerá oito cidades ao longo do ano.

Com expectativa de 10 mil participantes e 30 empresas expositoras em cada edição, o evento consolida-se como um dos principais pólos de networking, inovação e atualização do setor.

A edição deste ano destaca a Inteligência Artificial, ferramenta que vem transformando a experiência do consumidor e impulsionando as taxas de conversão no e-commerce. Outro tema em alta será o cashback, com novas estratégias para fidelizar clientes e aumentar a recorrência das compras.

A sustentabilidade no comércio eletrônico também será pauta fundamental, refletindo a crescente demanda por práticas responsáveis e diferenciadas no setor. Já a omnicanalidade e o social commerce ganham espaço com discussões sobre a integração entre lojas físicas e digitais e o impacto das redes sociais no comportamento de compra.

Entre os expositores confirmados está a Magis5, plataforma que integra lojistas a grandes marketplaces como Amazon, Mercado Livre, SHEIN, ShopeeMagalu, Netshoes, Leroy Merlin, AliExpress, Americanas e MadeiraMadeira.

Claudio Dias, CEO da Magis5, reforça a importância do evento e da participação da empresa. “Automação e integração são fundamentais para que os lojistas operem de forma escalável e eficiente. No ExpoEcomm, vamos demonstrar como a tecnologia pode simplificar processos e aumentar a competitividade nos marketplaces”, sublinha. 

Segundo ele, o evento não apenas antecipa tendências, mas funciona como um termômetro do futuro do varejo digital: “Quem se atualizar e implementar essas mudanças desde já estará um passo à frente no mercado.”

Agenda do Circuito ExpoEcomm 2025

  • Canoas/RS – 18 de março
  • Rio de Janeiro/RJ – 15 de abril
  • Fortaleza/CE – 13 de maio
  • Blumenau/SC – 17 de junho
  • Curitiba/PR – 15 de julho
  • Belo Horizonte/MG – 19 de agosto
  • Franca/SP – 16 de setembro
  • Goiânia/GO – 14 de outubro

Logtech baiana expande operações e aposta em IA para tornar as rodovias mais seguras

A Infleet, empresa brasileira de soluções tecnológicas para gestão de frotas, fechou o seu balanço de 2024, que apontou um crescimento de 120% nesse último ano. Para 2025, o objetivo é intensificar essa expansão, investindo em segurança. A empresa tem aportado recursos em inteligência artificial em sua solução que reduz acidentes de trânsito: a câmera veicular que detecta e analisa o comportamento dos motoristas.

Alcançando a marca de R$ 18 milhões em rodadas de captação, a startup projeta ampliar seu portfólio de clientes – hoje são 700 em todo o país. As soluções de gestão de frota da Infleet impactam em redução de até 40% nos custos de manutenção, promovem economia de 25% no consumo de combustíveis e aumentam em 20% a produtividade de quem dirige.

Os co-fundadores da startup, Victor Cavalcanti e Vitor Reis (respectivamente, CEO e COO da empresa), são só sorriso de orelha a orelha, quando fazem o balanço de 2024 e projetam 2025. “Foi um período de conquistas decisivas. Além da captação de investimentos, fomos contemplados com o Black Founders Fund, figuramos no 100 Startups to Watch e no GPTW”, afirma Cavalcanti.

O Black Founders Fund é um programa do Google for Startups, que aplica recursos em startups fundadas e lideradas por negros — caso de Vitor Reis. Já o 100 Startups to Watch é um levantamento da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios (PEGN), em parceria com EloGroup, Innovc, Valor Econômico e Época Negócios, que destaca empresas inovadoras. Figurar nessa lista é estar em evidência para investidores, empreendedores e profissionais. Por sua vez, o GPTW (Great Place To Work) é um ranking de organização homônima que aponta as melhores empresas para se trabalhar.

“A Infleet já captou R$ 18 milhões em recursos de venture capital. Agora, buscamos em 2025 um crescimento ainda mais acelerado”, afirmam Cavalcanti e Reis.

Atualmente, as soluções da Infleet contemplam telemetria, câmera veicular, monitoramento da frota em tempo real, planejamento de manutenção preventiva e corretiva, checklist digital e análise de dados, com visão detalhada do desempenho dos veículos, permitindo identificar padrões e tendências, como consumo de combustível, manutenção e tempo de atividade.

Outra ferramenta faz o controle organizado das infrações cometidas pelos motoristas, facilitando o registro, acompanhamento e resolução das multas, o que contribui para evitar a acumulação de infrações não pagas e possíveis problemas legais para a empresa.

A câmera veicular, por exemplo, conta com recursos de inteligência artificial. Consiste em câmeras instaladas nos veículos e que analisam a condução do motorista e o seu comportamento. Os dispositivos têm capacidade de identificar semblantes de fadiga, gestos que denotam distração ou displicência, uso do celular, entre outros detalhes que contribuem para acidentes e sinistros.

Marketing raiz: o segredo para conectar marcas a todas as gerações

Em um cenário onde a inovação e a tecnologia avançam rapidamente, muitas empresas se perdem na busca por estratégias complexas e modismos passageiros. No entanto, o que realmente garante o sucesso de uma marca é o chamado marketing raiz, ou marketing estratégico – um conjunto de princípios e estratégias que analisa o mercado, entende o público e desenvolve um plano de ação para atingir os objetivos da empresa. 

Segundo o especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui, a essência do marketing sempre será entender o ser humano e se conectar com suas necessidades mais profundas, independentemente da idade ou da geração a que pertence. “Aquilo que chamamos de marketing raiz fundamenta-se em princípios que garantem a conexão da marca com públicos de todas as idades, dos Baby Boomers a Geração Alpha, proporcionando uma abordagem eficiente e atemporal”, explica.

Para alcançar esse objetivo, Burlamaqui afirma que é essencial um conhecimento profundo do público, independentemente da geração, entendendo os desejos, dores e comportamentos do consumidor. “O que muda entre as gerações não é a necessidade de se sentir valorizado, mas a forma como essa valorização é comunicada. A pesquisa de mercado, a escuta ativa e a análise de dados são peças-chave para uma abordagem certeira. O marketing raiz é, portanto, um retorno ao essencial: escutar o consumidor, se comunicar com autenticidade e construir relações verdadeiras”, comenta.

Comunicação e humanização

A comunicação autêntica e humanizada também é fundamental, seja através do digital ou do offline, as marcas que estabelecem um relacionamento genuíno com o público têm mais chances de criar conexões duradouras. “A autenticidade não tem data de validade. Pessoas se conectam com pessoas, não com robôs ou discursos vazios. Além disso, o conteúdo precisa ser relevante e consistente. Independentemente da plataforma, ele deve gerar valor. Os Baby Boomers podem preferir um artigo detalhado, enquanto a Geração Z se engaja mais com vídeos curtos. Mas no fim, o que importa é que a mensagem seja relevante e bem contada”, afirma Burlamaqui.

A experiência integrada é outro fator essencial, já que marcas que conseguem oferecer uma experiência fluida, alinhando atendimento, produto e pós-venda, têm mais chances de fidelizar clientes. “Seja no atendimento presencial, nas redes sociais ou no e-commerce, a experiência precisa ser coerente. Ninguém gosta de acumular frustrações ou não ter suas expectativas honradas”, destaca o especialista. 

Por fim, posicionamento e entregas bem definidos são indispensáveis, pois mais do que vender um produto, é necessário construir uma marca com valores autênticos. ” As pessoas compram o que quer que seja, para ter seus desejos e necessidades resolvidos. Independentemente da idade, demandam o equilíbrio entre valor percebido e preço. Se uma marca quiser ser relevante para qualquer geração, precisa abandonar o marketing efêmero e investir em princípios que atravessam o tempo”, conclui Burlamaqui.

Princípios do marketing raiz que garantem a conexão da marca com públicos de todas as idades

– Conhecimento profundo do público: independentemente da geração, entender os desejos, dores e comportamentos do consumidor é indispensável. Como explica Burlamaqui, “o que muda entre as gerações não é a necessidade de se sentir valorizado, mas a forma como essa valorização é comunicada”. A pesquisa de mercado, a escuta ativa e a análise de dados são peças-chave para uma abordagem certeira.

– Comunicação autêntica e humanizada: seja através do digital ou do offline, as marcas que estabelecem um relacionamento genuíno com o público têm mais chances de criar conexões duradouras. “Autenticidade e gerar valor não tem data de validade. Pessoas se conectam com pessoas, não com robôs ou discursos vazios”, pontua o especialista.

– Conteúdo relevante e consistente: independentemente da plataforma, ele deve  gerar valor. “A Geração X costuma confiar em fontes tradicionais, como jornais e revistas, enquanto a Geração Y consome intensamente conteúdo digital, especialmente blogs e podcasts. Mas no fim, o que importa é que a mensagem seja relevante e bem contada”, afirma Burlamaqui.

– Experiência integrada: as marcas que conseguem oferecer uma experiência fluida, alinhando atendimento, produto e pós-venda, têm mais chances de fidelizar clientes. “Seja no atendimento presencial, nas redes sociais ou no e-commerce, a experiência precisa ser coerente. Ninguém gosta de  acumular frustrações ou não ter suas expectativas honradas “, destaca o especialista.

–  Posicionamento e Entregas bem definidos: mais do que vender um produto, é necessário construir uma marca com valores autênticos.   As pessoas compram o que quer que seja, para ter seus desejos e necessidades resolvidos. Independentemente da idade, demandam o equilíbrio entre valor percebido e preço.”, reforça Burlamaqui.

Solução as a Service: A revolução digital para pequenas e médias empresas

Nos últimos anos, a transformação digital deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade para empresas de todos os tamanhos. Pequenas e médias empresas (PMEs), em especial, enfrentam desafios significativos para acompanhar essa revolução tecnológica, seja por limitações financeiras, falta de expertise interna ou dificuldades em gerenciar infraestruturas complexas. Nesse contexto, o modelo de solução as a Service (aaS) tem se consolidado e proporcionado inovação, flexibilidade e eficiência operacional sem a necessidade de grandes investimentos iniciais.

O conceito de solução as a Service se baseia na oferta de serviços e tecnologias sob demanda, eliminando a necessidade de aquisição e manutenção de infraestruturas próprias. Em vez de investir em servidores, softwares e equipes especializadas, as empresas podem contratar soluções completas fornecidas por especialistas no setor. Esse modelo abrange diversas áreas, incluindo software (SaaS), infraestrutura (IaaS) e plataforma (PaaS), permitindo que negócios de diferentes segmentos encontrem soluções personalizadas para suas necessidades.

Uma das principais vantagens desse modelo para PMEs é a redução de custos operacionais. Tradicionalmente, a adoção de tecnologia demandava altos investimentos iniciais e custos recorrentes com manutenção e atualizações. Com a adoção do modelo as a Service, esses custos se transformam em despesas operacionais previsíveis, permitindo um planejamento financeiro mais eficiente e acessível. Além disso, a escalabilidade dessas soluções garante que a empresa pague apenas pelo que realmente utiliza, ajustando o serviço conforme sua necessidade e crescimento.

Outro ponto essencial é a segurança da informação. Pequenas e médias empresas muitas vezes não possuem a infraestrutura ou o conhecimento necessário para garantir a proteção adequada dos seus dados. Provedores de aaS investem fortemente em segurança cibernética, oferecendo medidas avançadas de proteção, como criptografia, backups automatizados e monitoramento contínuo contra ameaças. Dessa forma, as PMEs podem operar com maior tranquilidade e conformidade com normas regulatórias, sem precisar arcar com os altos custos de manter uma equipe de segurança própria.

A acessibilidade e facilidade de implementação são também fatores determinantes para a popularização desse modelo. Ao contrário das soluções tradicionais, que exigem processos longos e complexos de instalação e configuração, as soluções as a Service podem ser implementadas de maneira ágil e intuitiva. Com suporte especializado e atualizações constantes, as empresas têm acesso a tecnologias de ponta sem a necessidade de conhecimento técnico avançado, permitindo que foquem no que realmente importa, que é o crescimento do seu negócio.

Além disso, a colaboração e a mobilidade são fortalecidas com essa abordagem. Com ferramentas baseadas em nuvem, equipes podem trabalhar remotamente, compartilhar informações em tempo real e garantir a continuidade das operações independentemente da localização geográfica. Esse fator se tornou ainda mais crítico com a ascensão do trabalho híbrido e remoto, reforçando a necessidade de soluções flexíveis e integradas.

É fundamental destacar que a inovação contínua é um dos pilares do modelo as a Service. Pequenas e médias empresas, que antes tinham dificuldades para acompanhar as mudanças tecnológicas, agora podem acessar as mais recentes inovações sem precisar investir em atualizações caras. Isso permite que se mantenham competitivas no mercado, adotando soluções que melhoram a experiência do cliente, otimizam processos internos e aumentam a eficiência operacional.

Diante de todas essas vantagens, fica evidente que o modelo de solução as a Service não é apenas uma tendência, mas uma realidade que veio para ficar. Ele democratiza o acesso à tecnologia, permitindo que PMEs superem barreiras e alcancem novos patamares de sucesso. Empresas que adotam essa abordagem conseguem não apenas reduzir custos, mas também ganhar agilidade, segurança e inovação contínua, tornando-se mais competitivas em um mercado cada vez mais dinâmico e digital.

Marco regulatório ESG. Saiba por que investidores priorizam empresas que adotam boas práticas e como implementá-las

O tema ESG (Environmental, Social and Governance) nunca esteve tão em voga no Brasil quanto agora. Isto por que foi lançada no país a Consulta Pública ESG20+, com sugestões para a estruturação de normas ambientais, sociais e de governança. Disponível até o final de março, a mesma deve dar origem a um marco regulatório fundamental para padronizar práticas, assegurando que todas as empresas públicas e privadas sigam critérios claros e uniformes.

No mundo atual, o ESG tem sido amplamente adotado para tomada de decisões dos investidores. Estes tendem a priorizar empresas que adotam boas práticas por que elas geralmente apresentam menores riscos, estão mais preparadas para enfrentar desafios regulatórios e demonstram compromisso com a sustentabilidade a longo prazo. Todos estes fatores podem levar a uma maior rentabilidade e estabilidade financeira, além de atender às demandas de consumidores e stakeholders por transparência administrativa, ética e responsabilidade.

ESG é sinônimo de solidez, custos mais baixos, melhor reputação e maior resiliência em meio às incertezas e vulnerabilidades. Muitos países e blocos econômicos – como União Europeia (considerada pioneira), Estados Unidos e Canadá – já têm seus marcos regulatórios desenvolvidos.  Assim, a existência de critérios unificados e o cumprimento dos mesmos por parte das organizações vai alçar o Brasil a uma melhor representatividade perante o mercado estrangeiro, aumentando sua competitividade global.

Todas as empresas, independentemente do tamanho, são tocadas pela governança, que nada mais é do que a ética e a transparência na administração. Desta forma, todas são influenciadas pelo ESG. Um dos vinte princípios colocados sob análise na Consulta Pública ESG20+, e também um dos mais importantes, diz respeito à simplificação da legislação para que organizações de pequeno porte tenham melhores condições de se adaptar às normas.

Muitas vezes, na realidade atual, empresas pequenas não conseguem ter um conselho de administração composto por profissionais especializados em governança. Porém, é importante que o próprio dono do negócio ou qualquer outro integrante do conselho possa ser capaz de, sozinho, estudar e compreender as orientações. Uma auditoria interna cuidadosa aumenta a segurança jurídica, reduz o risco de multas e evita que a imagem da companhia seja dilapidada no mercado. Já em relação às grandes entidades, a presença de um ou mais integrantes especializados em ESG dentro do conselho de administração é essencial.

A existência de critérios incentivam as empresas a adotarem práticas que minimizem impactos, promovam justiça social e assegurem transparência, resultando em crescimento econômico sustentável e equilibrado. Recentemente, em entrevista concedida à imprensa, o diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global ESG, Carlo Pereira, foi bastante assertivo ao comentar que “ESG não é uma evolução da sustentabilidade empresarial, mas sim a própria sustentabilidade empresarial”. 

De acordo com dados recentes divulgados pela PwC, a estimativa é de que, neste início de ano, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estejam em fundos que consideram critérios ESG. Isto corresponde a US$ 8,9 trilhões. Outro dado interessante, divulgado pela mesma instituição, é que 77% dos investidores institucionais pesquisados pela própria PwC planejam deixar de adquirir, até 2027, produtos de empresas que não adotem boas práticas.

ESG20+

Qualquer pessoa interessada pode participar com sugestões e opiniões da Consulta Pública ESG20+, que ficará disponível até o final deste mês de março. Ela é organizada pelo Instituto Global ESG, pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig) e pelo Movimento ESG na Prática.

A iniciativa interinstitucional busca estruturar normas ambientais, sociais e de governança para orientar órgãos públicos, a sociedade, empresas e investidores no Brasil. O objetivo é simplificar a aplicação dos princípios ESG, além de definir critérios unificados para a mensuração e divulgação de práticas.

Trabalho presencial ainda pesa na carreira, mas empresas que ignoram o desempenho podem perder talentos

Com a consolidação do home office e do trabalho híbrido, um desafio silencioso tem impactado a carreira de muitos profissionais: o viés da proximidade. Um estudo conduzido por economistas das universidades britânicas de Nottingham, Sheffield e King’s College aponta que trabalhadores remotos têm menos chances de receber promoções e aumentos salariais, mesmo quando apresentam melhor desempenho do que seus colegas presenciais. O motivo? A tendência inconsciente de líderes valorizarem mais aqueles que estão fisicamente próximos no dia a dia.

Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria, gestor de carreiras e PhD pela Unicamp, alerta que essa distorção pode prejudicar tanto os profissionais quanto as próprias empresas. “O viés da proximidade faz com que gestões ineficazes acabem promovendo quem está visível no escritório, e não quem gera melhores resultados. Isso prejudica a valorização justa do trabalho e diminui a retenção de talentos”, afirma.

O problema se intensificou após a pandemia, quando muitas lideranças, acostumadas ao modelo presencial, passaram a associar produtividade à presença física. No entanto, empresas inovadoras já entenderam que o mais importante é medir resultados, não o tempo de permanência no escritório. Gigantes da tecnologia, como Google e Microsoft, têm adotado modelos mais flexíveis, focando na entrega e na qualidade do trabalho, independentemente da localização do colaborador.

Como evitar o viés da proximidade?

Para garantir uma avaliação justa, Santos recomenda algumas práticas:

– Avaliação por desempenho: em vez de focar na presença física, empresas devem estabelecer métricas claras de desempenho para avaliar seus funcionários;

– Reuniões regulares com todos do time: funcionários remotos podem ser esquecidos nas interações diárias. Reuniões estruturadas garantem equilíbrio nas comunicações;

– Uso de ferramentas de produtividade: softwares de gestão permitem monitorar a performance de maneira objetiva, reduzindo a dependência da observação presencial;

– Cultura organizacional inclusiva: líderes devem ser treinados para reconhecer e evitar o viés da proximidade, garantindo que as decisões sejam baseadas em mérito real.

Para o especialista, o futuro do trabalho não está na supervisão constante, mas sim na relação de confiança e na valorização dos resultados. “Empresas que entenderem isso sairão na frente, atraindo e retendo os melhores profissionais, independentemente de onde estejam”, conclui.

Empresa de logística Sul-Coreana lança O-NE, serviço de entrega até em feriados

A vantagem logística da empresa sul-coreana, Coupang – primeira empresa a implementar o serviço de entrega durante os sete dias da semana naquele país – diminuiu por conta de concorrentes que vêm implementando o mesmo modelo de negócio.

A Coupang Inc., que por muito tempo dominou o setor de logística doméstica com sua própria rede de atendimento, agora vê sua vantagem competitiva diminuir.

Segundo fontes do setor, empresas de e-commerce que anteriormente enfrentavam dificuldades para competir com a eficiência logística da Coupang têm beneficiado significativamente com o lançamento de serviços de entrega em todos os dias da semana.

Nova era nas entregas sul-coreanas

Um exemplo é a CJ Logistics Corp., maior empresa de entrega de encomendas da Coreia, que anunciou recentemente o lançamento do O-NE, permitindo entregas aos domingos e feriados. Esta iniciativa possibilitou que as principais plataformas de e-commerce, que anteriormente não realizavam entregas nos fins de semana, oferecessem envios nos sete dias da semana, equiparando-se ao modelo logístico da Coupang.

A Gmarket Inc., outra empresa de logística daquele país, também adotou rapidamente o sistema de entrega nos sete dias, seguida pela 11Street, que introduziu um serviço de entrega no mesmo dia aos fins de semana em 22 de fevereiro.

Impacto no mercado

O serviço tem sido particularmente bem recebido por vendedores de bens de consumo e moda, com fornecedores de alimentos representando 24,7% dos novos cadastros em janeiro e fevereiro, segundo dados da CJ Logistics.

“Embora ainda esteja em estágios iniciais, já estamos observando um aumento notável no volume de entregas”, afirmou um representante da Gmarket.

Com a eficácia comprovada das entregas nos sete dias da semana, outras empresas de logística, como Hanjin e Lotte Global Logistics, estão agora considerando serviços semelhantes.

Enquanto isso, a Naver intensificou sua concorrência com a Coupang ao rebatizar seu serviço de entrega como N Delivery.

“Desde o lançamento das entregas aos domingos em abril de 2024, o volume de transações aumentou 80%”, disse um representante da Naver. “Esperamos um crescimento adicional após a mudança da marca.”

Esta transformação no cenário logístico sul-coreano representa uma mudança significativa para o mercado de e-commerce do país, onde a Coupang havia estabelecido uma vantagem considerável com seu modelo de entrega Rocket Delivery. A nova realidade competitiva promete beneficiar consumidores com mais opções de entrega rápida, enquanto os varejistas online buscam formas de diferenciar seus serviços em um mercado cada vez mais disputado.

Com informações de pulse.mk.co.kr

Mercado de e-commerce do Sudeste Asiático deve atingir US$ 325 bilhões até 2028, revela estudo

O mercado de comércio eletrônico do Sudeste Asiático (SEA) deve alcançar o impressionante valor de US$ 325 bilhões até 2028, segundo revelou o mais recente InfoBrief da IDC, empresa de inteligência de mercado. O estudo, intitulado “How Southeast Asia Buys and Pays 2025”, analisou o cenário de pagamentos digitais em seis mercados da região: Indonésia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã.

Em sua quarta edição desde 2021, a pesquisa entrevistou 600 participantes e destaca como a quinta maior economia do mundo apresenta uma trajetória de crescimento excepcional, amplamente impulsionada pelo setor de e-commerce em rápida expansão e pela crescente adoção de pagamentos digitais.

Principais tendências nos pagamentos digitais

O estudo identificou padrões significativos que estão transformando o comércio na região:

  • Domínio digital crescente: Até 2028, espera-se que 94% do total de pagamentos de e-commerce no Sudeste Asiático sejam realizados por meios digitais. Os pagamentos domésticos (97,9%) e carteiras móveis (94,9%) mostram o crescimento mais expressivo, expandindo o alcance do e-commerce em regiões tradicionalmente menos dependentes de cartões.
  • Pagamentos em tempo real em ascensão: Os RTPs (Real-Time Payments) devem atingir mais de US$ 11 trilhões até 2028. Em Cingapura, sistemas como o PayNow já figuram como o terceiro método de pagamento mais utilizado pelos comerciantes pesquisados em 2024.
  • Preferências regionais diversificadas: As carteiras móveis lideram em popularidade na Indonésia, Malásia e Vietnã, enquanto os pagamentos domésticos dominam em Cingapura e Tailândia.

Oportunidades no comércio transfronteiriço

Um dos destaques mais promissores do relatório é o potencial inexplorado do comércio internacional entre os países do Sudeste Asiático:

  • O comércio internacional intra-SEA deve atingir US$ 14,6 bilhões até 2028, representando um crescimento de 2,8 vezes em relação a 2023.
  • Para 62% dos comerciantes da região que vendem seus produtos e serviços internacionalmente, as transações transfronteiriças foram, em média, 21% maiores do que as domésticas.
  • Iniciativas como a Conectividade de Pagamento Regional (RPC), que une os seis mercados estudados, estão fortalecendo e agilizando os pagamentos entre países, com foco em transações transfronteiriças contínuas, eficientes e econômicas.

Desafios e oportunidades para os comerciantes

Agnes Chua, Diretora Geral de Negócios e Desenvolvimento de Produtos da 2C2P, comentou sobre o cenário em rápida evolução: “O cenário de e-commerce do Sudeste Asiático está evoluindo em um ritmo de tirar o fôlego. Os comerciantes reconhecem as imensas oportunidades que esse crescimento traz, mas também a crescente complexidade para suas operações.”

Entre os desafios comuns enfrentados pelos comerciantes estão o suporte ao cliente, a resolução de problemas, a integração de gateway de pagamento e questões tecnológicas.

Gary Liu, gerente geral da Antom, Ant International, acrescentou: “O Sudeste Asiático está emergindo rapidamente como um centro global de comércio digital e inovação. À medida que as empresas se expandem além das fronteiras, transações perfeitas e eficientes são essenciais para manter a competitividade.”

Para as empresas que desejam explorar plenamente esse mercado em expansão, o estudo recomenda uma compreensão abrangente do cenário de pagamento digital da região e a oferta de métodos de pagamento adaptados às preferências locais, visando aprimorar a experiência do cliente e gerar maiores taxas de conversão.

Com informações benteuno.com

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