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Mês do Consumidor: 7 estratégias Inteligentes no e-commerce para transformar clientes em fãs

O Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março, se consolidou como uma das datas mais importantes do calendário do varejo, ao lado da Black Friday. As vendas online durante a Semana do Consumidor de 2024 cresceram 13,9% em relação ao ano anterior,  com o faturamento total aumentando 11%, segundo levantamento da Linx.

No entanto, mais do que uma oportunidade para atrair novos clientes, a data deve ser vista como um momento estratégico para fortalecer o relacionamento com quem já comprou e garantir a recompra. Para capacitar lojistas nesse desafio, a Loja Integrada, referência em automação e inteligência de dados para e-commerce, apresenta estratégias inteligentes de fidelização que podem ser aplicadas ao longo do Mês do Consumidor.

Segundo Lucas Bacic, Chief Product Officer (CPO) da Loja Integrada, “a fidelização de clientes vai muito além de descontos pontuais. Ela envolve o uso estratégico de dados para criar experiências personalizadas, incentivar recompras e fortalecer o vínculo entre marca e consumidor. As empresas que dominam esse processo garantem um crescimento sustentável e uma base de clientes leais.”

Recompra no e-commerce

A recompra é um dos pilares para a sustentabilidade e crescimento de um negócio online. “Assim como ilustrado por Philip Kotler, considerado o Pai do Marketing, “conquistar um novo cliente custa de 5 a 7 vezes mais que manter um atual. Além disso, clientes recorrentes tendem a gastar mais e a recomendar a marca, gerando um ciclo de crescimento orgânico e previsível”, explica Bacic. 

A fidelização de clientes e a recompra andam de mãos dadas: consumidores que confiam na marca, tiveram uma boa experiência e se sentem valorizados são mais propensos a voltar e comprar novamente. Mas quais são as melhores estratégias para estimular esse comportamento?

Estratégias inteligentes de fidelização para o e-commerce

O CPO da  Loja Integrada reuniu as melhores práticas para lojistas que desejam transformar clientes em fãs e aumentar suas taxas de recompra:

  1. Brindes colecionáveis e exclusivos
    Pequenos brindes personalizados e colecionáveis incentivam a recompra, pois criam um senso de exclusividade e pertencimento à marca. “Um exemplo recente que desenvolvemos foram os cards colecionáveis do Neymar para o lançamento da loja Next10”, diz Bacic. 
  2. Descontos progressivos
    Oferecer descontos escalonados de acordo com o volume de compras incentiva pedidos maiores e fideliza os clientes. Exemplo: 5% para compras acima de R$ 100, 10% acima de R$ 200 e 15% acima de R$ 300.
  3. Campanhas personalizadas de retargeting
    Usar dados enriquecidos para segmentar clientes e oferecer ofertas baseadas em compras anteriores aumenta as chances de conversão. Isso pode ser feito por e-mail marketing, anúncios segmentados e notificações personalizadas.
  4. Programas de fidelidade e cashback
    Criar um programa de pontos que possam ser trocados por descontos ou benefícios exclusivos aumenta o engajamento do cliente e incentiva novas compras.
  5. Descontos exclusivos para clientes recorrentes
    Criar ofertas personalizadas para quem já comprou, como “Desconto VIP para clientes fiéis” ou “Oferta exclusiva para quem já fez duas compras” reforça o vínculo com a marca.
  6. E-mails e mensagens de pós-venda
    Um simples e-mail agradecendo pela compra, seguido de uma oferta especial ou um conteúdo relevante, pode aumentar significativamente as taxas de recompra.
  7. Experiência personalizada no site
    Utilizar a inteligência de dados para sugerir produtos com base no histórico de compras do cliente melhora a experiência e aumenta as chances de conversão.

O potencial do enriquecimento de dados na fidelização

O enriquecimento de dados é um diferencial competitivo para lojas virtuais. Esse processo consiste em combinar os dados internos da empresa com informações externas e comportamentais dos clientes, gerando insights valiosos para personalizar ofertas e melhorar a comunicação.

“As marcas que utilizam dados enriquecidos conseguem entender melhor seus clientes e oferecer experiências mais relevantes. Isso não só impulsiona a recompra, como também constrói uma relação de confiança e proximidade com o consumidor”, finaliza Lucas Bacic.

Especialista em meios de pagamento e produtos digitais, Mateus Prestes assume como CEO da NXTBNK

Mateus Prestes assume como novo CEO da NXTBNK, fintech de meios de pagamento crossborder baseada em tecnologia blockchain. Com sólida experiência em meios de pagamento e lançamento de produtos digitais e financeiros, Prestes traz uma visão estratégica para liderar a empresa em sua próxima fase de crescimento e inovação. Formado em Relações Internacionais, iniciou sua carreira em uma startup de criptoativos e passou por empresas de supply chain e saúde, além de atuar em uma associação do setor de blockchain.

“Assumir a posição de CEO do NXTBNK é uma honra e uma responsabilidade que abraço com entusiasmo. Estamos posicionados para entregar tecnologia e meios de pagamento crossborder, oferecendo soluções inovadoras e seguras, atendendo às necessidades de empresas, indivíduos e reguladores em um mundo cada vez mais digital. Com uma plataforma 100% baseada em tecnologia blockchain, a NXTBNK proporciona transações em múltiplas moedas e métodos de pagamento, garantindo eficiência e segurança para nossos clientes. Vejo um futuro promissor, onde continuaremos a expandir nossos serviços e a liderar a transformação digital no setor financeiro”, destaca o executivo.

Mateus destaca o contato com tecnologia, sempre presente em sua vida. Seu pai, um inovador nato, trabalhou com IoT, Inteligência Artificial e Blockchain desde 2014, o que despertou interesse por esse universo.Aos 17 anos, ainda na faculdade, entrou para o mundo de pagamentos ao trabalhar em uma startup de criptoativos, um ano depois, passou a atuar em uma associação do setor, aprofundando seu conhecimento nesse mercado. Em seguida, o executivo voltou para supply chain, ingressando em uma das maiores empresas de saúde do país.

Já tendo atuado ao lado de Alby Azevedo, Mateus especializou-se em compliance, durante mais de um ano Mateus desenvolveu essa área e, com apenas 10 meses na empresa, passou a assumir também as operações. No período, mergulhou ainda mais no universo dos meios de pagamento, fechando parcerias estratégicas e acordos em mais de cinco países – incluindo Estados Unidos, Canadá e Emirados Árabes Unidos – e coordenando operações e clientes em mais de 20 mercados.

“Ocupar o posto de CEO da NXTBNK marca uma nova etapa da minha carreira, com a possibilidade de expandir ainda mais as soluções já ofertadas. Como ponto de partida, faremos uma avaliação das operações existentes, garantindo sempre a continuidade de um serviço de qualidade aos nossos clientes, facilitando transações internacionais de forma rápida, segura e eficiente”, acrescenta Mateus.

Caça às chaves Pix irregulares aquece mercado de TI voltado ao monitoramento de transações

A decisão tomada pelo Banco Central no início de março de monitorar periodicamente a conduta dos participantes do Pix para garantir que eles assegurem a manutenção em seus bancos de dados apenas das chaves Pix em conformidade com os nomes registrados nas bases de CPF e de CNPJ da Receita Federal acendeu o sinal de alerta nas instituições financeiras e de pagamentos a respeito da necessidade de incrementar suas ferramentas de monitoramento de transações. O motivo é que o órgão regulador está disposto a penalizar empresas que não excluam de seus sistemas chaves de pessoas e de empresas com situações cadastrais como “suspensa”, “cancelada”, “titular falecido”, “nula”, “inapta”, “baixada” e outras semelhantes a estas.

Alexandre Pegoraro, CEO do Kronoos, plataforma que usa IA para realizar pesquisas em milhares de fontes para conferir a idoneidade de pessoas e empresas, afirma que a decisão do BC obriga as instituições a reforçarem suas estruturas tecnológicas de monitoramento de transações.

Segundo ele, as adaptações dos sistemas a novas exigências como essas requerem que as instituições financeiras realizem ajustes profundos em suas estruturas. “A cada mês essas empresas já revisam milhões de alertas relacionados a crimes ou fraudes financeiras, com quase 95% deles sendo considerados “não suspeitos”. Agora, esses programas terão que acrescentar novos alertas sobre a conformidade das chaves com as bases da Receita. Daí a importância de contar com soluções que automatizem e facilitem esse processo, mas, ao mesmo tempo assegurando que ele seja realizado de forma rápida e segura”, diz.

Ao adotar essas novas exigências, o BC argumentou que elas visam tornar mais difícil para os golpistas manterem chaves Pix com nomes diferentes daqueles armazenados nas bases da Receita Federal. Neste sentido, o próprio órgão também promete atuar ativamente para detectar chaves Pix com nomes diferentes do registrado na Receita, para garantir que os participantes excluam ou ajustem essas chaves.

Uma nota publicada pelo órgão informa que o BC também proibiu a alteração de informações vinculadas a chaves aleatórias e a reivindicação de posse de chaves do tipo e-mail. Pessoas e empresas que usam chaves aleatórias e que queiram alterar alguma informação vinculada a essa chave não poderão mais fazê-lo. A partir de agora, deve-se excluir a chave aleatória e criar uma outra, com as novas informações.

E-commerce de casas aposta em IA e metaverso para dobrar faturamento e atingir R$ 40 milhões em 2025

Com uma estratégia voltada para potencializar a experiência de compra do cliente, a Espaço Smart, ecossistema de steel frame, prevê faturar mais de R$ 40 milhões somente no  e-commerce em 2025. O dobro em comparação ao último ano. O crescimento será impulsionado por investimentos em Inteligência artificial (IA) e metaverso, tecnologias que prometem aprimorar a experiência de compra e personalização dos projetos comercializados digitalmente.

Atualmente, as interações de negócios e transações de casas realizadas no e-commerce representam cerca de 6% do faturamento da companhia. “É justamente pela falta de familiaridade com o formato que investimos tanto na experiência neste canal. Nossa estratégia tem se concentrado em oferecer a possibilidade de personalizar projetos com poucos cliques, seja escolhendo os acabamentos até as opções de financiamento, tudo de forma totalmente digital. Acreditamos que esse canal ainda tem muito espaço para crescimento”, completa.

Pensando em garantir uma experiência consistente nesse formato de venda, a empresa aposta no uso de IA para a captação orgânica de clientes com textos otimizados para o SEO, e também na automatização e personalização do atendimento por meio de chatbots inteligentes, responsáveis por otimizar em 45% a operação digital da marca. 

Além disso, a tecnologia vem sendo utilizada com foco em adaptar ofertas, recomendações e conteúdos conforme o perfil e o comportamento do usuário. “Como nossa base de clientes é ampla, essa medida é essencial para uma comunicação assertiva durante toda a jornada de compra”, explica Fernando Scheffer, Diretor de Marketing e fundador da Espaço Smart.

Investindo em inovação para 2025

Outro recurso que terá atenção especial durante o ano será as soluções de metaverso. A partir da tecnologia, a loja disponibiliza em sua plataforma de vendas uma “vila”, permitindo que os clientes naveguem virtualmente pelos projetos das casas, visualizando detalhes, interagindo com o ambiente 3D e até simulando personalizações, como se estivessem visitando a própria casa. “Por meio desta possibilidade, ampliamos o engajamento e proporcionamos uma jornada de compra muito mais rica e interativa para o público, experiência que não é muito comum dentro do setor de construção civil”, pontua o executivo. 

Ainda segundo Scheffer, a combinação das duas tecnologias tem sido essencial para elevar o ticket médio das vendas online da marca. Isso acontece por meio de dois pilares que atuam de forma complementar: a personalização e recomendações inteligentes e experiência imersiva para os investimentos. “Ao analisar preferências e comportamento dos clientes, a IA sugere produtos complementares ou versões que o consumidor não teria considerado. Por meio do metaverso, é possível tornar essa possibilidade interativa, aumentando o interesse por parte do cliente”, complementa. 

Além dos investimentos direcionados à IA e metaverso, a empresa projeta outras inovações com foco no e-commerce. Dentre os esforços estão a digitalização das operações B2B para uma plataforma totalmente customizada para clientes enterprise, incluindo espaço para cotações, negociações e gestão de entregas para grandes projetos e obras. Outra novidade é o lançamento de uma plataforma destinada exclusivamente para arquitetos enviarem projetos e indicar clientes para construírem em Light Steel Frame.

“Com o e-commerce de casas nós trazemos para o mercado uma forma totalmente diferente de comprar um imóvel. Cada novo passo é pensado em tornar essa experiência ainda mais interessante e atrativa para o público”, conclui Scheffer.

Batalha de gigantes: OpenAI vs. DeepSeek vs. Qwen 2.5 – Quem dominará a IA?

Nos últimos anos, testemunhamos um avanço exponencial nas tecnologias de inteligência artificial (IA), impulsionado por empresas como OpenAI, DeepSeek e Alibaba. Segundo uma pesquisa da McKinsey, em 2024, 72% das empresas já adotaram IA, um aumento significativo comparado aos 55% em 2023. A pesquisa também revela que a IA generativa passou de 33% para 65% de adoção em um ano, mas afinal, o que esperar dessas inúmeras criações e soluções? 

Neste artigo, exploramos o panorama atual dessas tecnologias, comparando suas características e projeções futuras, além de analisar como essas inovações impactam o cotidiano das pessoas.

Com esse novos cenários de acessibilidade é possível ter uma redução de custos? 

A competição acirrada entre gigantes como OpenAI, Alibaba e DeepSeek está resultando em uma significativa redução nos custos das soluções baseadas em IA. Isso torna a tecnologia mais acessível para startups, pequenas empresas e consumidores finais. Com a IA se tornando mais barata, podemos ver e presenciar uma democratização da tecnologia, permitindo que mais setores da sociedade integrem IA em suas operações diárias.

Além disso, a variedade de opções de IA disponíveis no mercado permite que as empresas escolham a solução que melhor se adapta às suas necessidades específicas. Essa diversidade promove inovação, uma vez que cada provedor busca se diferenciar com funcionalidades exclusivas. O resultado é uma oferta mais personalizada e eficiente, beneficiando diretamente os usuários finais.

É importante lembrar que a concorrência entre essas empresas estimula também o investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento, acelerando a evolução das tecnologias de IA. Sendo assim, podemos traduzir isso em soluções mais eficientes, seguras e acessíveis. E é um fato: empresas como OpenAI, DeepSeek e Alibaba estão constantemente aprimorando seus modelos para oferecer desempenho superior em tarefas de processamento de linguagem natural.

Outro ponto a se considerar é que o barateamento da tecnologia de IA permite que mais setores da sociedade integrem essas soluções em suas operações, promovendo a inclusão digital e a capacitação profissional em larga escala. Essa democratização da tecnologia de IA tem o potencial de transformar diversos setores, desde a educação até a saúde, impactando positivamente a vida das pessoas.

Comparação dos modelos: OpenAI O1, DeepSeek R1 e Qwen 2.5-Max

OpenAI O1: Modelo desenvolvido pela OpenAI, reconhecido por sua capacidade de processamento de linguagem natural de alto nível.

Pontos Fortes – Excelente compreensão e geração de texto; flexibilidade para diversas aplicações.

Pontos Fracos – Alto custo operacional; dependência de infraestrutura computacional robusta.

DeepSeek R1: Desenvolvido pela startup chinesa DeepSeek, projetado para oferecer um desempenho competitivo sem exigir hardware de ponta.

Pontos Fortes – Preço acessível; eficiência em benchmarks relevantes.

Pontos Fracos – Pouca aceitação global; menor reconhecimento em mercados ocidentais.

Qwen 2.5-Max (Alibaba): A Alibaba promete que este modelo supera os principais concorrentes, incluindo o GPT-4 e o DeepSeek-V3.

Pontos Fortes – Desempenho aprimorado em testes comparativos; eficiência na geração de texto e compreensão semântica.

Pontos Fracos – Pouca aceitação global; menor reconhecimento em mercados ocidentais; possível pressão competitiva interna na China levou ao lançamento acelerado.

Pensando a longo prazo, qual o impacto no dia a dia? 

À medida que a tecnologia de IA continua a evoluir, podemos esperar um impacto ainda maior no dia a dia das pessoas. Soluções de IA mais acessíveis e eficientes têm o potencial de transformar desde tarefas rotineiras, como atendimento ao cliente automatizado, até áreas críticas, como diagnósticos médicos assistidos por IA.

Em um futuro próximo, essa tecnologia deverá desempenhar um papel central na melhoria da qualidade de vida, simplificando processos e promovendo inovação em diversos setores. A combinação de redução de custos, maior diversidade de escolhas e avanço contínuo da tecnologia aponta para um cenário onde ela não apenas complementa, mas transforma significativamente a maneira como vivemos e trabalhamos.

Sendo assim, podemos concluir que com a rápida evolução e crescente acessibilidade das tecnologias de IA, estamos apenas no início de uma era onde a inteligência artificial moldará profundamente nosso futuro. Resta-nos acompanhar de perto essas inovações e aproveitar as oportunidades que elas nos oferecem para criar um mundo mais conectado e eficiente.

StreamShop leva movimento e interatividade para e-commerces com vídeos generativos

Após viralizar nas redes sociais com o vídeo Influenciadores do Brasil, com personalidades brasileiras históricas criadas por IA, a Streamshop, plataforma de vídeos interativos, deu mais um passo em direção à inovação com foco no varejo online. 

Com a tecnologia Video Commerce StreamShop, varejistas podem incorporar vídeos interativos diretamente às páginas do e-commerce em diversos formatos. “A ideia central é colocar o e-commerce em movimento, permitindo que as marcas insiram conteúdo de vídeo no próprio site, não apenas apresentando-os nas redes sociais”, explica Marcio Machado.

Segundo o fundador da startup, o uso da tecnologia apresenta um aumento de 120% nas vendas de produtos com vídeos associados. O grande diferencial do Video Commerce é que ele integra os vídeos diretamente na jornada de compra, permitindo que os consumidores interajam com os produtos de maneira mais interativa e envolvente. As marcas já estão produzindo conteúdos para redes, mas nem sempre esses materiais estão sendo utilizados estrategicamente dentro do funil de vendas”, pontua o executivo.

O passo seguinte é o desenvolvimento de IA generativa para produção de vídeos em escala a partir de fotos estáticas já existentes dos produtos. A nova tecnologia de inteligência artificial desenvolvida pela StreamShop cria vídeos realistas em poucos minutos, simulando diferentes ângulos, movimentos e até mesmo variações de luz e cenários.

Na era da atenção, um vídeo de produto vale mais do que muitas imagens, e com essa inovação conseguimos simplificar o processo de desenvolvimento de conteúdo e reduzir os custos de produção, permitindo escala e velocidade para as marcas. 

No varejo de moda, por exemplo, a simples foto de uma modelo ganha movimento, simulando um vídeo autêntico. A IA cria o movimento, como se a profissional estivesse em um ensaio real de estúdio, e valoriza ainda mais a peça em exibição. O resultado é uma experiência visual dinâmica e envolvente, que aproxima o consumidor da realidade do produto.

O vídeo “Os maiores influenciadores do Brasil”, que homenageia as personalidades históricas, ultrapassou 5 milhões de visualizações organicas somente no Instagram. Para o executivo, esta é uma demonstração do poder de engajamento que a ferramenta da StreamShop possui.

Automação financeira não é uma realidade em 98% das empresas brasileiras, diz estudo

Quase a totalidade das grandes e médias empresas brasileiras (98%) ainda não utiliza automação na área financeira, segundo um levantamento divulgado pelo LeverPro no final de 2024. Isso significa que elas fazem suas operações manualmente, muitas vezes a partir de planilhas. Essa dinâmica destoa do contexto competitivo atual, em que as empresas precisam gerir seus recursos com estratégia, tomar decisões assertivas e reduzir o espaço para erros.

“O número é alarmante, porque automatizar as operações financeiras deixou de ser uma vantagem competitiva há muitos anos. Hoje, é uma necessidade para qualquer empresa que queira garantir confiabilidade aos seus dados, suas análises e decisões”, analisa Wilder Gouveia, Diretor Financeiro da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B.

Uma pesquisa recente realizada pelo McKinsey & Company revelou que as empresas que implementam a automação financeira reduzem os custos operacionais em até 25% e aumentam a precisão dos relatórios em mais de 30%. Isso pode ser feito por meio de sistemas especializados, de ERPs (Enterprise Resource Planning) a RPAs (Robotic Process Automation), que executam, monitoram e gerenciam as operações. A ideia é promover a segurança das informações e possibilitar que os profissionais da área priorizem outras atividades.

Além de analisar um grande volume de dados e gerar relatórios precisos, essas ferramentas podem executar tarefas específicas em diferentes áreas do departamento financeiro. No setor de contas a pagar, possibilitam o agendamento de pagamentos, a conferência automática de documentos e o controle e análise de despesas recorrentes; em contas a receber, facilitam o envio de cobranças, o monitoramento de recebimentos em tempo real e a elaboração de relatórios de receitas.

Já na gestão de notas, a automação permite validar XMLs, emitir notas fiscais eletrônicas e cuidar das devoluções e dos ajustes. Quanto ao gerenciamento de fornecedores, as ferramentas fazem a atualização contínua de dados cadastrais, garantem a conformidade fiscal e regulatória, e realizam gestão integrada de contratos. Por fim, no âmbito dos relatórios, proporcionam análises em tempo real, consolidação e integração de dados financeiros, além da previsão de cenários.

Assim, o departamento financeiro pode evoluir para se tornar um centro estratégico — tanto que, conforme o relatório Global Digital Operations Study, realizado pela PwC, 72% das empresas que fazem a automação das operações financeiras observam melhorias significativas na capacidade de responder às demandas do mercado.

Já o Sebrae mostra que empresas que automatizam processos financeiros reduzem em até 70% o tempo dedicado a essas tarefas, demonstrando que a automação não resolve apenas os desafios atuais, mas também pode fazer parte de uma tática de crescimento a longo prazo, quando bem implementada.

“É um desafio escolher o sistema adequado, mas ele existe. Para tomar uma decisão assertiva, é preciso pensar na tecnologia sob o ponto de vista estratégico, avaliando as necessidades da sua empresa e escolhendo a solução mais compatível com o perfil do negócio”, finaliza Gouveia.

Aposentadoria sob nova perspectiva: o que a Geração Z está fazendo diferente?

A Geração Z, indivíduos nascidos aproximadamente entre 1997 e 2012, está revolucionando a maneira como encaramos a vida profissional e a aposentadoria. Diferentemente das gerações anteriores, que seguiam trajetórias lineares até a aposentadoria tradicional, os jovens de hoje estão adotando o conceito de “micro aposentadoria” — pausas planejadas durante a carreira para vivenciar novas experiências e focar no bem-estar e crescimento pessoal.

Além da imersão digital, a Geração Z cresceu em meio a crises econômicas globais, instabilidade política e mudanças rápidas no mercado de trabalho. Esses fatores moldaram uma visão mais cautelosa e pragmática sobre o futuro, impulsionando a busca por flexibilidade e segurança financeira descentralizada. Esse contexto explica, em parte, a preferência por múltiplas fontes de renda e o foco em micro aposentadorias ao longo da vida.

De acordo com Carla Pinheiro, head de Operações da Quanta Previdência, esses jovens preferem não esperar décadas para aproveitar a vida, optando por intervalos entre empregos para descansar e explorar novas oportunidades. 

“Eles priorizam a saúde mental, o crescimento pessoal e experiências significativas, em vez de se concentrarem apenas na longevidade e progressão da carreira. Essa tendência reflete uma mudança de paradigma, onde a qualidade de vida e a satisfação pessoal ganham destaque”, ressalta a especialista.

Esse novo conceito de micro aposentadoria também desafia empresas e empregadores a repensarem suas políticas de benefícios e retenção de talentos. Programas tradicionais de previdência e planos de carreira lineares podem se tornar menos atraentes para esses jovens, demandando formatos mais flexíveis e adaptáveis às suas expectativas de pausas estratégicas e experiências variadas ao longo da vida profissional.

Conectados e flexíveis 

Com o modelo tradicional de carreira sendo questionado, a Geração Z opta pelo empreendedorismo digital, freelancing e trabalhos temporários para conquistar maior flexibilidade e diversificação de renda. “A segurança financeira para essa geração não está mais associada a um único emprego fixo, mas sim à capacidade de gerar receita por diferentes meios”, destaca Carla.

Formada por jovens em início de carreira ou recém-saídos da universidade, esse grupo possui um nível de interesse e conhecimento acima da média. A tecnologia também exerce um papel central nesse novo comportamento, funcionando como aliada direta no planejamento financeiro. 

Segundo dados apresentados pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) na sétima edição do Raio X do Investidor, 66% desses jovens têm conta em bancos digitais e evitam o atendimento presencial, preferindo plataformas intuitivas e acessíveis.

Aplicativos permitem acompanhar investimentos em tempo real, definir metas personalizadas e até programar contribuições variáveis, adaptando o planejamento de acordo com períodos de maior ou menor renda. Essa combinação de tecnologia e personalização torna o planejamento financeiro mais acessível e conectado à realidade de quem busca liberdade e segurança ao mesmo tempo.

Ainda segundo dados do Raio X do Investidor Brasileiro, no campo dos investimentos, a tradicional caderneta de poupança perde espaço para novas opções. Enquanto a poupança segue como escolha principal para a maioria dos investidores com 28 anos ou mais, a Geração Z busca alternativas mais dinâmicas. Apenas 3% investem em criptomoedas, 6% optam por fundos de investimento e 10% recorrem a influenciadores digitais para orientação financeira.

Apesar da forte presença digital, esses jovens estão demonstrando uma abordagem mais proativa em relação ao planejamento financeiro, valorizando conselhos de familiares e pessoas próximas. “Há um equilíbrio entre a busca por informação em plataformas digitais e a confiança em opiniões tradicionais. Eles estão aprendendo com as gerações anteriores e aproveitando melhor as opções disponíveis para economizar e alcançar seus objetivos de aposentadoria”, explica Valter Macena, analista de investimentos da Quanta.

Soluções e tendências do mercado

Para apoiar essa nova perspectiva de aposentadoria, instituições como a Quanta Previdência oferecem soluções alinhadas às necessidades da Geração Z. “É fundamental que os jovens contem com ferramentas flexíveis e acessíveis para planejar suas micro aposentadorias, garantindo segurança financeira sem abrir mão da liberdade que desejam”, aponta Carla.

Como alternativa no mercado, o plano Cooprev surge como uma opção inovadora, permitindo contribuições personalizadas e gestão facilitada por meio de plataformas digitais. Isso possibilita que os jovens planejem suas pausas estratégicas sem comprometer sua estabilidade financeira.

Com uma visão mais pragmática sobre finanças, carreira e consumo, a Geração Z está moldando um futuro econômico dinâmico, no qual tecnologia e conhecimento são ferramentas essenciais para uma gestão financeira.

Vendas online de artigos de luxo crescem mais de 200% no Brasil

O mercado de luxo no Brasil está em crescimento, principalmente no universo digital. Segundo dados do relatório Luxury Lab Global 2024, da Euromonitor International, entre 2019 e 2024, as vendas online de artigos de luxo pessoal no Brasil registraram um crescimento de 261%, evidenciando a rápida adoção do e-commerce no segmento de alto padrão.

Nesse cenário, marcas renomadas como Hermès e Hugo Boss ampliaram suas operações online, fortalecendo a comunicação digital com os clientes. A Hugo Boss, por exemplo, lançou em 2023 uma plataforma virtual própria, desenvolvida em parceria com a Infracommerce, e em 2024 lançou um novo programa de fidelização, chamado HUGO BOSS XP, que combina características tradicionais com novos elementos suportados por blockchain, para que membros do programa possam recolher tokens BOSS XP e HUGO XP (NFTs) com suas compras, desbloqueando benefícios e serviços exclusivos no mundo digital.

A Hermès também tem fortalecido sua presença digital no país, disponibilizando suas coleções por meio de uma loja online oficial. Os clientes brasileiros podem adquirir uma variedade de produtos, desde acessórios de moda até perfumes e joias, diretamente pelo site da marca, que também se comunica com os clientes por meio de newsletters que são uma verdadeira obra de arte. Assim como na moda, os e-mails da Hermès oferecem experiências interativas com imagens animadas que levam o consumidor em uma verdadeira jornada sensorial da marca.

Segundo informações do Vogue Business Index, marcas de luxo estão adotando ferramentas digitais para fortalecer a conexão com os consumidores, incluindo o uso de WhatsApp e chatbots com inteligência artificial para um atendimento mais humanizado. O estudo também aponta que a América Latina, especialmente o Brasil, tem se tornado um foco de investimentos físicos e digitais por grandes grifes, reforçando a relevância do omnichannel no setor. Essas iniciativas destacam uma tendência crescente entre as marcas de luxo de investir em canais digitais e aprimorar a comunicação online com os clientes, atendendo às demandas de um mercado brasileiro cada vez mais conectado.

Com consumidores virtuais mais exigentes e conscientes, a personalização na comunicação tem sido essencial para o sucesso do e-commerce. A marca de calçados Sarah Chofakian combinou o WhatsApp e o e-mail marketing da edrone para promover uma campanha de cashback, alcançando 228 clientes via celular e mais de 7 mil por e-mail. O resultado foi uma taxa de abertura de 58% no WhatsApp e uma conversão de 9% no e-mail, gerando mais de R$ 17.000,00 em vendas com uma única campanha.

“Sabemos que nossas clientes são mulheres contemporâneas que vivem num mundo rápido e precisam de conforto, utilidade, leveza, praticidade e estilo. Assim concebemos nossos sapatos, e agora buscamos levar essa missão para a comunicação com os consumidores, facilitando a compra, que pode ser feita de qualquer lugar, em poucos cliques, com vantagens para consumidores fiéis”, explica Luiz Benine Netto, Diretor de operações e sócio da Sarah Chofakian.

De tabu a tendência: como o mercado de estética masculina está se tornando bilionário

Por muito tempo, cuidar da aparência era visto como algo exclusivo do universo feminino. Mas esse cenário mudou e muito. Hoje, os homens não apenas cortam o cabelo e fazem a barba, mas também investem em tratamentos estéticos e produtos específicos para aprimorar a autoestima. O antigo preconceito de que vaidade era coisa de mulher ficou para trás e o setor de beleza masculina nunca esteve tão aquecido.

Segundo um levantamento da Kings Research, o mercado global de cosméticos, incluindo o segmento masculino, deve atingir US$ 473,67 bilhões até 2031, com uma taxa de expansão anual de 6,16% entre 2024 e 2031. Já a indústria de estética deve alcançar US$ 124,7 bilhões até 2028, crescendo a uma taxa composta de 9,8% ao ano, conforme o Grand View Research. O aumento da oferta de produtos voltados para esse público, a influência das redes sociais e a desconstrução de padrões sobre masculinidade impulsionam esse avanço. 

O crescimento de redes especializadas

Com essa alta demanda, surgem negócios voltados exclusivamente ao público masculino. Um dos destaques é a Homenz, primeira rede de clínicas especializadas em estética e saúde masculina no Brasil. Com um portfólio focado nas principais necessidades desse público, como transplantes capilares, depilação a LED e procedimentos corporais, a marca se consolidou rapidamente no mercado.

Para Luis Fernando Carvalho, CEO da rede, o sucesso da Homenz é resultado de uma visão ousada. “Fui visionário há 6 anos, ao investir em um negócio que não tinha referência. Sabia que o ramo tinha um enorme potencial, mas era visto como algo distante. Hoje, vejo que conseguimos não só preencher uma lacuna, mas também criar uma tendência”, afirma.

Fundada em 2019, em Uberaba, município do interior de Minas Gerais, a empresa não apenas superou os desafios durante a pandemia, mas também seguiu em uma ampliação acelerada. Para se ter uma ideia, já são 82 clínicas em funcionamento e mais de 150 em fase de implantação. O faturamento da rede reflete esse sucesso, saltando de R$ 27 milhões em 2023 para R$ 100 milhões em 2024.

O futuro da estética masculina

Além dos métodos já estabelecidos, novas tendências ganham força e prometem impulsionar ainda mais esse universo. Soluções voltadas para a saúde íntima masculina começam a se destacar. Outra inovação é o desenvolvimento de equipamentos e tecnologias projetados exclusivamente para atender às particularidades do corpo masculino, tornando-os mais eficientes. “O homem quer se cuidar, mas sem abrir mão da praticidade. Ele busca tratamentos eficientes, um ambiente pensado para ele e um atendimento capacitado. A beleza masculina deixou de ser um nicho para se tornar um mercado gigante e estamos preparados para liderar essa revolução”, conclui.

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