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Pagamentos cross-border devem alcançar US$ 50 trilhões até 2032

O mercado de pagamentos transfronteiriços B2B, também conhecido como cross-border, está crescendo: em 2024, movimentou US$ 31,6 trilhões, e para 2032, a projeção da plataforma de pesquisa FXC Intelligence é que cresça US$ 50 trilhões. Esse valor engloba transações de empresas de diferentes segmentos e tamanhos, envolvendo tanto bens quanto serviços.

Com os novos modelos de trabalho remoto globais, as contratações entre países também passaram a movimentar diferentes moedas no pagamento de salários. Esse nicho, de freelancers e contratados que recebem de empresas do exterior, é um que impulsiona os pagamentos B2C internacionais, que devem atingir US$ 4,4 trilhões até 2032 (crescimento de 131% em relação a 2024), segundo a pesquisa. 

Quando o cenário envolve salário e recebimento de pagamentos, é certo que experiências fluidas e econômicas serão uma necessidade para profissionais, que não deixam de ser consumidores.

“As pessoas não querem mais experiências demoradas e caras, querem movimentar seu dinheiro livremente e sem custos, mas ainda respaldado por sistemas bancários seguros. Um recurso que viabiliza isso são as stablecoins, que possibilitam esse boom de soluções digitais financeiras”, explica Teymour H. Farman-Farmaian, CEO e cofundador da Higlobe, fintech para profissionais brasileiros que recebem em dólar de empresas internacionais.

Essa digitalização das soluções tem substituído modelos já conhecidos, como o SWIFT e os bancos tradicionais. Surgem com força, portanto, modelos que trazem rapidez e baixo custo, como transferências ACH para contas nos EUA e infraestruturas baseadas em blockchain e stablecoins. 

Uma stablecoin é um dinheiro digital com valor atrelado a uma moeda comum, como o real ou o dólar. Ela é lastreadagarantida por reservas equivalentes em ativos seguros, como dinheiro ou títulos do governo, na proporção de 1:1. Guardar stablecoins em carteiras digitais permite enviar e receber valores com rapidez e segurança, inclusive entre países. Fintechs como a Higlobe utilizam essa tecnologia para facilitar pagamentos internacionais.

“Conseguimos oferecer uma alternativa mais econômica, segura e rápida em relação ao sistema tradicional: nosso cliente tem um custo de apenas 0,3% para converter seu salário em dólar para reais. Atendemos os setores em maior crescimento no mercado de pagamentos cross-border, sendo os profissionais e PMEs brasileiros nosso maior público. Temos boas expectativas até o fim do ano, pois estamos crescendo organicamente a 20% por mês”, comenta o CEO da fintech, que também atende Argentina, México e Filipinas.

Além da importância financeira nesse ecossistema, o Brasil também tem boa reputação profissional. Relatório da Deel mostra que, em 2024, a contratação de brasileiros por empresas de fora cresceu 53%, sendo o 5º país com maior número de contratados. Estados Unidos, Suíça e Reino Unido lideram entre os que mais buscam talentos do Brasil.

“O trabalho remoto é um grande viabilizador, e a mão de obra brasileira é muito valorizada no exterior por todo o conhecimento técnico, de idioma, soft skills e demais habilidades. O crescimento desses pagamentos transfronteiriços, assim como do trabalho remoto global, abre portas para esse mercado gigantesco, mais disruptivo em tecnologia, oportunidades profissionais e economia entre transações”, complementa Teymour.

Empresas reduzem custos e ganham agilidade com logística sob demanda

A operação logística das empresas nunca esteve tão pressionada por agilidade, economia e adaptabilidade. Em meio à ascensão do e-commerce e às variações constantes na demanda, o modelo tradicional de armazenagem dá lugar a uma nova estratégia: a logística sob demanda. A ocupação flexível de centros logísticos tem se consolidado como alternativa eficiente para negócios de todos os portes.

Com a consolidação do comércio digital, o crescimento de marcas D2C (direto ao consumidor) e as variações cada vez mais imprevisíveis no consumo, empresas passaram a buscar modelos mais ágeis e econômicos. É nesse contexto que a chamada logística sob demanda, baseada na ocupação flexível de espaço e serviços, vem ganhando espaço.

“Hoje, muitas empresas não querem ou não podem manter uma estrutura engessada. A possibilidade de ocupar mais ou menos área de acordo com a sazonalidade é fundamental para equilibrar custos e desempenho operacional”, explica Allan Luz, sócio-proprietário do centro logístico Alphacentro, localizado em São Paulo.

Segundo ele, a flexibilidade deixou de ser uma comodidade e passou a ser uma estratégia de competitividade. “Empresas do Sul, do Nordeste e até mesmo do interior paulista conseguem operar na capital e região metropolitana sem precisar abrir uma filial física convencional. Elas podem usar a estrutura apenas pelo tempo necessário, com faturamento remoto ou mesmo com CNPJ local, dependendo da estratégia comercial”, afirma Luz.

Além da questão financeira, a logística sob demanda também responde a uma nova lógica de negócios: menos estrutura própria, mais compartilhamento e adaptação rápida ao mercado. A tendência acompanha movimentos já consolidados em outras áreas, como os espaços de coworking ou os modelos de serviços por assinatura.

A flexibilidade também favorece pequenos e médios negócios, que historicamente enfrentam dificuldades para competir com grandes varejistas em agilidade de entrega. Especialistas apontam que o modelo deve se expandir nos próximos anos, impulsionado pela digitalização da cadeia logística e pelas mudanças no comportamento do consumidor. 

Daniel dos Reis é o novo diretor comercial da Dinamize

A Dinamize, plataforma referência em automação de marketing e CRM, anunciou Daniel dos Reis como novo diretor comercial. O executivo atua na empresa desde 2009 e construiu ao longo desse período uma trajetória sólida na área de vendas, contribuindo diretamente para a expansão da companhia em diferentes regiões do país.

Com mais de 20 anos de experiência no setor, Daniel é reconhecido pela forte atuação em prospecção, gestão de grandes contas e estratégias de crescimento. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, teve passagem no Buscapé, onde atuou como gerente de contas sênior, responsável por fidelizar e reter clientes premium.

Na Dinamize, ele ocupou cargos de senioridade no time comercial e se consolidou como uma das lideranças da empresa. Além da atuação executiva, tornou-se presença constante nos principais eventos do setor, sendo reconhecido como palestrante e referência em estratégias de CRM e automação de marketing com foco em resultados. Seu trabalho combina tecnologia, comportamento humano e neurociência para escalar vendas.

“A Dinamize é parte da minha história. Assumir a diretoria comercial é uma honra e, acima de tudo, um compromisso com a evolução dos nossos clientes e parceiros. Vamos seguir crescendo com estratégia, tecnologia e proximidade”, afirma o novo diretor.

Mais da metade dos influenciadores ganham menos que um salário mínimo, aponta pesquisa

O mercado global de marketing de influência está em alta — avaliado em cerca de US$ 250 bilhões em 2023 — mas esse cenário otimista contrasta com a realidade de muitos criadores: segundo o relatório da NeoReach, 50,71% dos influenciadores ganham menos do que o salário mínimo nos Estados Unidos.

O estudo, que entrevistou mais de 3.000 criadores de conteúdo, mostra um aumento no percentual de influenciadores que ganham menos de US$ 15 mil por ano (valor do salário mínimo anual nos Estados Unidos), de 48,10% em 2023 para 50,71% em 2025. Essa tendência se mantém mesmo em influencers experientes, com muitos entrevistados tendo quatro ou mais anos no setor. Apenas 15,41% ganham mais de US$ 100 mil por ano.

Para Fabio Gonçalves, diretor de talentos brasileiros e norte-americanos da Viral Nation, com mais de dez anos de experiência no mercado de influência, esses números revelam uma realidade estrutural: “A ideia de viver exclusivamente de conteúdo digital ainda é distante para a maioria dos criadores. Muitos se esforçam por construir audiência, mas enfrentam limitação clara na monetização. A falta de patrocínios consistentes, mercados saturados e ausência de orientação estratégica fazem com que tantos fiquem presos a rendimentos muito baixos.”

Além da questão financeira, outro entrave que impede o amadurecimento do mercado de criadores no Brasil é a relação entre influenciadores e agências. De acordo com o especialista, ainda há uma dinâmica pouco profissional dos dois lados; enquanto muitos creators ainda não tratam seu trabalho com a seriedade necessária, agências também falham ao impor prazos irreais e desaparecerem depois dos pedidos. 

“A influenciadora Lela Brandão, por exemplo, relatou em seu podcast como lida com ‘urgências desimportantes’. Orçamentos solicitados em poucas horas que ficam sem resposta por semanas. Já aconteceram diversas vezes, inclusive, da agência simplesmente sumir e acabar frustrando as nossas expectativas e dos nossos clientes. Essa falta de alinhamento mostra que, antes de falar em valorização financeira, o setor precisa avançar em maturidade e respeito mútuo”, destaca.

Além disso, ele observa que mais que seguidores, o diferencial hoje é a capacidade de negociar e estruturar parcerias que reflitam valor real, tanto para o público quanto para os criadores: “Influenciadores que tratam sua atividade como negócio — com posicionamento claro, propostas comerciais bem definidas e dados de desempenho — têm mais chances de ultrapassar esse teto. Sem isso, fica difícil crescer além da barreira que limita muitos a valores incompatíveis com a economia digital de hoje.”

Fabio destaca o papel fundamental das agências nesse cenário desafiador: “No mercado de creators, apoiar talentos vai além de conectar com marcas. Na Viral Nation, trabalhamos com planejamento de carreira, precificação estrutural, negociação e até educação financeira. Nosso objetivo é que os creators não só atinjam, mas ultrapassem a barreira de monetização, construindo uma base de renda sólida e escalável.”

METODOLOGIA

O relatório “Creator Earnings Report 2025”, publicado pela NeoReach, foi baseado em dados coletados de mais de 3.000 criadores de conteúdo dos Estados Unidos, desde os que estão começando agora em meio período até veteranos em tempo integral que transformaram suas plataformas em negócios. A pesquisa analisou rendimento anual, fontes de receita, histórico profissional e barreiras ao crescimento econômico dentro do mercado de influência. A pesquisa completa pode ser acessada em: https://neoreach.com/quarterly-reports/creator-earnings-report-2025/.

Com Paola Carosella, 99Food lança campanha que valoriza a liberdade de escolha no delivery

A 99Food anuncia uma parceria de peso e apresenta Paola Carosella como sua nova embaixadora. A Chef, que construiu sua própria trajetória ao longo de mais de 30 anos no setor da gastronomia, sempre buscando empreender com propósito, se une a 99Food para levar aos donos de restaurantes de todo o Brasil essa visão que reforça a importância de ter alternativas reais e justas para fazer seu negócio prosperar. A parceria fortalece o compromisso do aplicativo com um mercado mais equilibrado, oferecendo diferenciais concretos para quem vive da gastronomia todos os dias.

Chef, empreendedora e um dos maiores nomes da gastronomia no país, Paola construiu uma carreira de sucesso à frente de restaurantes renomados como o Arturito e o La Guapa, além de participar por muitos anos do programa MasterChef. Sua trajetória a torna a voz ideal para falar diretamente com quem mais entende do setor: os donos de restaurantes.

Ao adotar práticas que beneficiam restaurantes, entregadores e consumidores, a 99Food está revolucionando o setor de entrega de alimentos no Brasil. Após Goiânia, o aplicativo levará a São Paulo a isenção de comissões e mensalidades por um ano aos restaurantes, assegurando ganhos mínimos de R$250 para entregadores parceiros que realizarem 20 serviços (incluindo 5 entregas de comida) e oferecendo aos consumidores os preços mais competitivos do mercado.

A campanha, que estreia em 28/07, contará com filmes e spots em TV, digital e rádios (confira o vídeo aqui: https://youtu.be/hfrhMbWAXgk?si=JUl1CQgFJ4NHh2ad). 

Ficha Técnica

Marketing: Ana Verroni, Raphael Dias, Karinna Reis e Arthur Cavallo.

Estúdio Criativo 99: Rafael Guaranha, Giovanna Vitulli, Adriana Boghosian, Thiago Grossmann, Brigida Oliveira, Flora Marchesan e Julia Rocha.

Mídia: Melina Ferretti, Julia Mashki.

Agência: CP+B – CRISPIN PORTER & BOGUSKY BRASIL

CCO: André Kassu

VP de Estratégia e Dados: Renata Serafim

VP de Atendimento e novos Negócios: Wilson Negrini

VP de Mídia e Dados: Marcela Ferreira

Direção de Criação: Rafael Guth

Criação: André Ueno, Phylippe Moura, Nadine Guassaloca, André Birches e Rodrigo Soares

Produção integrada: Fabíola Thomal, Roberta Acerbi, Douglas Covino, Marcelo Tomioka e Ricardo Sanches

Atendimento: Thiago Barboza, Jaqueline Camargo, Juliana Marek e Maria Beatriz Rodrigues

Mídia: Bruno Froes, Isabelle Bonfim, Ana Toccolini, Monique Santos, Gianluca Petracco

Projetos: Henrique Salvadori e Camila Cotrim

PRODUÇÃO IMAGEM

Produtora: Sweet Filmes

Produção Executiva: Brunno Papa

Liner Producer: Ana Haertel

Produtora: Nathalia Cardoso

Direção: Thiago Eva

Direção de Fotografia: Roberto Ribeiro Júnior

1º Assistente de Direção: Débora Yazbek

1º Assistente de Câmera: Naiara Carrasco Arinelli

Direção de Produção: Thiago Freire

Produção: Juliana Furtuoso

Assistente de Produção: Priscila Pina

Som Direto: Jade Nogueira Martins

Figurinista: Priscila Natassia Bedetti

Maquiadora: Jess Monge

Coordenação de Pós Produção: Lucas Miranda

Assistente de Finalização: Pedro Ramos

Montagem: Rafael Mesquiara

Finalizador: Lucas Miranda

Motion Graphics / Comp: Pedro Gebara

Colorista: Ian Pasqualino

CELEBRIDADE

Apresentadora: Paola Carosella

Atendimento: Kate Soares

PRODUÇÃO ÁUDIO

Produtora de Som: A-Gandaia

CEO: Pedro Turra

COO: Samira Tortelli

Diretor Criativo: Fábio Mancuso

Produtora Executiva & Atendimento : Kika Forjaz

Diretora de atendimento: Cris Marquesi

Produção Musical: Fábio Mancuso

Sound Design & Finalização: LH Cria, Fabio Mancuso, Junior Aragaki

STILL PAOLA CAROSELLA

Fotógrafo Still: Kenzo Sanematsu

1º Assistente Foto Still: Gabriel Barrera Correa dos Santos

Varejo online: o papel de dados, automação, personalização e canais integrados para o sucesso do e-commerce

O segmento de compras online é um dos mais eficientes dos últimos anos. Para se ter uma ideia, em 2024 o e-commerce brasileiro movimentou mais de R$204 bilhões, representando uma expansão de 10,5% quando comparado com 2023. Esses são dados da ABComm, que também indica que para 2025 a expectativa é que o faturamento alcance R$224,7 bilhões, com um aumento de 10%.

Com os avanços tecnológicos, jornadas de compras mais complexas e consumidores cada vez mais exigentes, o ato de vender online vai muito além de apenas entregar serviços e produtos. E é aqui que entram requisitos como dados, automação, personalização e canais integrados. Hoje esses são os pilares essenciais para quem quer não apenas sobreviver, mas prosperar e se destacar no e-commerce.

Para você, caro leitor, entender um pouco melhor, vou explicar esses pontos:

  • Dados: os dados podem ser considerados os novos combustíveis para o varejo online. É por isso que empresas que investem em analytics conseguem entender melhor o perfil de seus clientes, prever demandas, otimizar estoques e criar campanhas mais eficazes. É justamente por meio de dados que gestores conseguem ser capazes de tomar decisões mais rápidas e eficientes, principalmente em um mundo cada vez mais veloz;
  • Automação: aqui começo reforçando que automação não significa ‘frieza’ ou distanciamento. A automação, quando bem implementada, vai justamente na linha contrária. Por meio dela, gestores conseguem liberar os times para focar em estratégias e criatividade, enquanto os robôs cuidam do operacional;
  • Hiperpersonalização: como comentei no início deste texto, os consumidores estão cada vez mais exigentes e isso tem gerado uma alta demanda por serviços, produtos e campanhas cada vez mais personalizadas. Por isso, mais do que uma questão de tecnologia, personalizar é uma escolha estratégica, pois é por meio dela que as marcas conseguem gerar conexão e campanhas com seu público-alvo, e aumentar o engajamento com sua marca/empresa e, consequentemente, o número de clientes fiéis;
  • Multicanais: Você é impactado por uma campanha na TV, começa a pesquisar um pouco mais na internet, pesquisa a reputação da marca em diferentes plataformas, conversa com outros clientes via WhatsApp e, por fim, vai até a loja física para comprar. Esse é apenas um dos exemplos do quanto a jornada de compra não é mais linear. Por isso, é extremamente relevante para interagir e manter o cliente ativo;

Por fim, é fato que o varejo online tem sofrido muitas transformações e, podem acreditar, teremos ainda mais novidades incríveis para os próximos anos. A proposta, de forma geral, é atrair, engajar e transformar clientes em fãs e embaixadores das marcas. Pense nisso!

Economia prateada vai duplicar em 20 anos

Com parcerias já firmadas e sendo sondada por fundos e por empresas sólidas do setor, a Söderhem nasce de um sonho e de uma visão: “queremos um mundo em que envelhecer seja sinónimo de qualidade e de convivência, e sabemos que existe uma lacuna nesse universo aqui no Brasil. É exatamente esse espaço, entre a qualidade na moradia e a possibilidade de construir comunidades, que viemos preencher”, enfatiza Daline Hällbom.

Daline, 17 anos de projetos no mercado imobiliário mundial, e a sócia Beatriz Pons, arquiteta radicada na Suécia há 13 anos, estão moldando uma nova forma de viver nos 60+, que une a arquitetura e qualidade das construções nórdicas com o calor que só o brasileiro sabe promover. “A ideia é atingir um público A+, que tem condições de viver bem, consome bons serviços e ainda quer ter experiência, não ser considerado velho e, com isso, perder a chama pela vida”, explica Beatriz.

Por isso, os projetos que ela assina têm, além de unidades maiores e adaptadas para atender as necessidades básicas de quem está na melhor idade, áreas verdes e externas que possibilitam bate-papos, jogos, atividades ao ar livre e conhecer gente nova, da mesma faixa etária e com os mesmos gostos. “É quase uma fraternidade para quem já sabe o que quer e que espera mais da vida mesmo tendo vivido muito”, lembra Daline.

O combo vai ter, além de qualidade na construção e serviços de primeira, possibilidade de parcerias com marcas e empresas que possam promover passeios, atividades físicas e intelectuais. “O envelhecimento populacional é a maior mudança demográfica do século. Quem não se adaptar, ficará para trás”, enfatiza Hällbom.

As duas chegam em uma boa fase e em um mercado que está em plena expansão: segundo o Data8, a economia prateada no Brasil deverá duplicar em vinte anos. Estamos falando de um consumo anual na faixa de R$ 1,6 trilhão em 2024, que pode chegar a R$ 3,8 trilhões em 2044.

O primeiro projeto deve ser lançado em 2026 e já conta com uma incorporadora consolidada, mas precisa da escolha do fundo de investimento e de um aporte de cerca de R$16 milhões para a compra do terreno, “que é um achado” confirma Daline. “A estimativa é que tenhamos a primeira entrega em cerca de 4 anos, mas podemos viabilizar mais de um projeto ao mesmo tempo, já que temos estudos fora de Florianópolis, também”, finaliza Beatriz.

Afiliados: a chave para escalar negócios na nova economia digital

Antes restrito a grandes players do mercado digital, o marketing de afiliados tem ganhado espaço entre empresas de todos os portes. O modelo, antes associado a estruturas complexas e investimentos altos, hoje se destaca como uma alternativa acessível, escalável e orientada à performance. Para pequenos e médios negócios, representa uma oportunidade real de gerar resultados mensuráveis com maior previsibilidade.

Na prática, o conceito hoje funciona como uma espécie de descentralização da força de vendas: marcas criam programas e convidam parceiros, os chamados afiliados, com foco em divulgar seus produtos em troca de comissões por resultado. Tal dinâmica apresenta uma vantagem clara para quem precisa crescer com orçamento controlado: o pagamento só ocorre quando há conversão, seja clique, lead ou venda. A partir dessa premissa, é uma lógica que combina com qualquer porte de negócio, desde que bem estruturada.

No caso de PMEs, o caminho mais comum, e promissor, tem sido apostar, por exemplo, em parcerias com criadores de conteúdo de nicho e micro influenciadores. Isso porque se tratam de pessoas com alto engajamento em comunidades específicas, capazes de gerar tráfego qualificado sem exigir grandes investimentos. Por outro lado, para empresas maiores, passa a ser mais comum a adoção de plataformas tecnológicas mais completas, contando com programas whitelabel e integração com sistemas de dados e CRM, possibilitando que uma infinidade de afiliados possam estar conectados e tendo a sua performance analisada de forma automatizada. 

Além disso, vale destacar que o impacto social do marketing de afiliados é significativo, já que qualquer pessoa pode participar dessa modalidade desde que faça parte de uma plataforma de afiliação e tenha um celular com internet para divulgar seus links de compra. Isso contribui diretamente para a democratização do acesso à geração de renda, especialmente em um cenário econômico desafiador como o do Brasil, onde milhões de pessoas buscam alternativas para complementar seus ganhos.

Os dados do mercado também confirmam esse movimento. Em 2023, o marketing de afiliados movimentou mais de US$14 bilhões globalmente, segundo a Influencer Marketing Hub. Só no Brasil, já são mais de 30 milhões de pessoas cadastrados em plataformas como a Hotmart — o que nos coloca como o segundo maior país nesse segmento. 

O setor aquecido é facilmente explicado. De acordo com a Business Insider, o marketing de afiliados pode contribuir com cerca de 16% da receita total gerada por meio de campanhas de marketing digital – valor expressivo considerando não apenas a conversão, mas a retenção dos clientes.  Contudo, não podemos simplificar o momento somente pela questão financeira. A crescente sofisticação das plataformas também tem ajudado. Hoje, graças ao auxílio da tecnologia, é possível segmentar campanhas, monitorar canais, comparar o desempenho de afiliados, garantir remuneração transparente e, o mais importante, otimizar toda a operação com base em dados reais. E claro, a questão social também ganha especial destaque quando falamos de economia digital. 

Segundo uma pesquisa da Mediakix, 81% das marcas que investem nesse modelo afirmam ter aumentado sua base de clientes de forma significativa. Isso mostra que a estratégia vai além da conversão direta — ela também impulsiona reconhecimento de marca e visibilidade de longo prazo, algo que muitas vezes passava despercebido quando o assunto era a atuação dos afiliados. Além do mais, diferente de outras frentes de mídia, o crescimento vem acompanhado de um  controle total sobre o orçamento e previsibilidade nos resultados.

Desmistificar o marketing de afiliados como um recurso exclusivo de grandes players é essencial para democratizar o acesso a estratégias que realmente entregam resultados. Hoje, empresas de todos os segmentos e portes estão aderindo ao formato,  desde grandes varejistas online até pequenos produtores locais. Seja para vender mais, ganhar visibilidade ou até mesmo atrair novos públicos, o modelo já provou ser uma ferramenta poderosa — e, acima de tudo, adaptável a qualquer tipo de negócio.

Dia dos Pais no e-commerce: como impulsionar as vendas em 2025

O Dia dos Pais já está mobilizando os varejistas a encontrarem estratégias para impulsionar o faturamento e fidelizar clientes. Diversos segmentos aceleram as vendas neste período, como Tecnologia e Eletrônicos, Moda Masculina e Casa e Lazer, que foram as categorias de maior volume de vendas em 2024, segundo levantamento da Criteo, plataforma global que conecta o ecossistema de comércio.

No último ano, os consumidores brasileiros priorizaram experiências e presentes úteis, personalizados, e com apelo emocional. Esse comportamento impulsionou um crescimento de 2% nas vendas, acompanhado por um aumento expressivo nos cliques (+9%) e nas exibições de anúncios (+8%). Os investimentos dos anunciantes em campanhas para a data aumentaram em 11%.

Para aproveitar todo o potencial de vendas da data em 2025,Tiago Cardoso, Diretor Geral da Criteo para a América Latina, compartilha sete dicas para os varejistas no e-commerce:

1 – Inove para conquistar clientes: segundo a pesquisa “The Spark of Discovery – Reigniting The Emotion of E-commerce” , da Criteo, 76% dos consumidores acreditam que as compras online não têm emoção. Portanto, é importante inovar nas ações para conquistar e fidelizar clientes. Você pode, por exemplo, criar um quiz para que os compradores respondam perguntas rápidas sobre o pai e, com base no perfil, você pode recomendar os presentes perfeitos disponíveis em sua loja;

2 – Considere quem compra de última hora: ao contrário de outras datas comemorativas, a maioria dos consumidores não se planejam com muita antecedência para o Dia dos Pais. Certifique-se de que sua logística esteja otimizada para entregas rápidas e destaque opções de presentes de última hora para converter esses clientes;

3 – Torne sua venda “amiga da IA”: para manter a visibilidade em ferramentas com inteligência artificial e plataformas de busca, os varejistas devem garantir que os dados dos produtos sejam claros, bem estruturados e otimizados para entregas rápidas, além de destacar opções de presentes de última hora para converter esses compradores;

4 – Foque em categorias comprovadas: direcione as promoções para categorias de alto desempenho, como eletrônicos, moda e artigos para o lar. Campanhas específicas e segmentadas têm mais chances de atrair a atenção dos consumidores;

5 – Otimize sua estratégia mobile: de acordo com dados da Criteo, os dispositivos móveis representaram 70% das compras no Dia dos Pais no ano passado. Garanta uma experiência mobile fluída, utilizando estratégias de SEO e busca paga para atrair o tráfego de consumidores que estão buscando produtos;

6 – Maximize o impacto nas redes sociais: use as redes sociais para gerar engajamento com sorteios, cupons promocionais e conteúdo interativo. Campanhas patrocinadas e direcionadas a públicos específicos podem ampliar o alcance e aumentar a interação;

7 – Explore parcerias estratégicas: crie kits de produtos ou experiências em colaboração com marcas complementares. Por exemplo, um varejista de eletrônicos pode se unir a uma marca de cuidados pessoais para oferecer kits de presentes — ampliando o apelo da oferta e aumentando a visibilidade.

“Com a combinação certa de criatividade, personalização e planejamento orientado por dados, os varejistas podem transformar o Dia dos Pais em um momento de destaque tanto para os consumidores quanto para as marcas”, comenta Tiago Cardoso.

Era do cansaço digital: como elevar as vendas diante do excesso de informações?

Os consumidores estão exaustos de comunicações impessoais, genéricas e fragmentadas. Vivemos em uma era do cansaço digital, onde somos sobrecarregados de notificações e estímulos que fazem com que deixemos de ser clientes entusiasmados, para usuários saturados. Se, antes, a novidade era ser digital, hoje, o desafio corporativo é ser relevante para seu público-alvo, o que demanda das empresas um novo olhar mais estratégico nessa relação, rompendo as barreiras deste cansaço digital e transformando essa fadiga em vendas assertivas e uma maior geração de valor nos produtos ou serviços ofertados.

Em dados divulgados pelo McKinsey & Company, 71% dos consumidores esperam interações personalizadas das empresas. Porém, 76% ficam frustrados quando isso não acontece, já que apenas cerca de 24% das marcas entregam experiências verdadeiramente personalizadas na percepção do consumidor. O resultado? Diante de muitas alternativas, consumidores tendem a limitar o número de opções analisadas, com base nos diferenciais que são apresentados a eles.

Muitos acabam preferindo, por exemplo, escolher marcas já conhecidas ou recomendadas, mesmo que tenham que pagar um pouco mais caro por isso, ignorando informações que consideram irrelevantes ou complexas. Seu senso de prazo e urgência também costuma ser um critério determinante nessa questão, priorizando marcas que atendam a esse timing. Ainda, tudo que é exclusivo, ou que traga essa percepção de escassez no acesso, tende a despertar um maior interesse nesta seleção.

Além de serem influenciados por grandes marcas e pessoas, todos os fatores destacados acima acabam ganhando força em sua tomada de decisão, diante de um excesso de informações que recebem diariamente – o que pode levar a um desengajamento seletivo dos consumidores ao ignorarem comunicações genéricas, cancelarem inscrições, silenciarem notificações e, consequentemente, impactar, diretamente, a estratégia de monetização de qualquer empresa que depende de jornadas digitais para vender, engajar ou atender.

O mercado precisa ir além da venda de tecnologia, focando em adquirir verdadeiros resultados de negócio para cada um de seus clientes. Afinal, o crescimento corporativo não virá apenas de escalar canais ou aumentar volume. O verdadeiro diferencial está em ajudar os consumidores a vencerem o cansaço digital com jornadas mais inteligentes, eficientes e personalizadas. Isso significa monetizar não só pela entrega da mensagem, mas pelo impacto gerado na experiência do usuário final.

A era do cansaço digital exige uma nova postura das empresas. Vencer nesse cenário não depende de falar mais alto, mas de falar melhor, o que demanda tecnologia, inteligência e estratégia. Transformar cada interação em uma conexão valiosa, e cada produto em uma experiência que realmente valha a pena. Algo que, para que traga o êxito esperado, exigirá a criação de jornadas de engajamento mais curtas e intuitivas, desenvolvendo produtos que ajudem o cliente a decidir, e não só a receber informação.

Os produtos investidos nesse sentido devem conter soluções de jornada SaaS que permitam orquestrar comunicações multicanais com lógica, contexto e eficiência – reduzindo ruídos e aumentando relevância. Ir além do texto em si, construindo fluxos inteligentes de atendimento, vendas e notificações end-to-end, com interface humana e contexto dentro de um único ecossistema integrado que forneça os serviços adequados de ponta a ponta.

Contribuindo ainda mais com essa assertividade, existem muitos agentes autônomos (AI) capazes de automatizar essa jornada sem desumanizar o atendimento, permitindo interações que aprendam e evoluam com o usuário – um antídoto direto à comunicação robotizada que desgasta a experiência digital. Essas tecnologias facilitarão o uso de dados comportamentais e históricos dos clientes para criar campanhas cada vez mais personalizadas e acionáveis.

Vencer essa barreira do cansaço digital não é algo simples na atual era em que vivemos. Para que tenham maior êxito nessa luta, é importante contar com a orientação de players especializados que forneçam plataformas que orquestrem essa cadeia de comunicação, com canais robustos capazes de suportar essas estratégias.

É urgente, mais do que nunca, que as empresas mitiguem riscos de fadiga digital em seus clientes, provendo soluções completas que entreguem valor real em cada interação entre as partes, a fim de evitar um impacto direto em sua receita. Esforços enormes, mas que, certamente, trarão resultados excelentes para uma relação mais próspera e de confiança com seus consumidores.

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