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Chief Happiness Officer: As empresas brasileiras estão prontas para esse cargo?

Nos últimos anos, o bem-estar dos funcionários se tornou uma prioridade estratégica para empresas ao redor do mundo. Em alguns mercados, esse movimento deu origem a um novo cargo executivo: o Chief Happiness Officer (CHO), responsável por promover um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e satisfatório. Mas essa tendência faz sentido para o Brasil?

O conceito de CHO surgiu em grandes corporações no exterior, especialmente em empresas de tecnologia e startups, que perceberam que a felicidade no trabalho impacta diretamente na retenção de talentos, engajamento e, consequentemente, nos resultados. O profissional atua na implementação de políticas de qualidade de vida, iniciativas de bem-estar mental e emocional, cultura organizacional e até benefícios que ampliam a satisfação dos colaboradores.

De acordo com a ABRH-SP, a crescente valorização do bem-estar corporativo no Brasil indica que essa tendência pode ganhar força por aqui. “As empresas brasileiras estão cada vez mais atentas à importância do ambiente de trabalho na produtividade e na atração de talentos. No entanto, a criação de um cargo específico para essa função ainda é um tema de debate”, afirma Eliane Aere, Presidente da ABRH-SP.

No Brasil, muitas companhias já investem em estratégias para o bem-estar dos funcionários, mas a função de Chief Happiness Officer ainda não é amplamente adotada. Em sua maioria, as iniciativas estão atreladas a áreas como RH, cultura organizacional e saúde corporativa, com programas voltados para equilíbrio entre vida pessoal e profissional, jornadas de trabalho mais flexíveis, benefícios de saúde mental e espaços de descompressão.

Para a presidente, o desafio está na adaptação desse conceito à realidade brasileira. “Cada empresa precisa avaliar sua cultura e necessidades antes de criar um cargo como o CHO. Em muitos casos, pode fazer mais sentido fortalecer a área de RH com profissionais focados no bem-estar dos colaboradores”, complementa Aere.

Independentemente da nomenclatura, a tendência de priorizar o bem-estar corporativo é uma realidade. Com a crescente competitividade no mercado e a nova geração de profissionais exigindo mais equilíbrio entre vida e trabalho, empresas que investirem em felicidade organizacional podem ter uma vantagem significativa.

Empresas e agências investem em análise de comportamento para campanhas mais assertivas

A compreensão do comportamento do consumidor tem se tornado uma prioridade estratégica para grandes empresas, como o iFood, que investem cada vez mais na contratação de analistas especializados para monitorar tendências, identificar possíveis crises e explorar novas oportunidades, de acordo com Ana Gabriela Lopes, diretora de marketing da empresa. Marcas que conseguem captar e interpretar os sinais emitidos pelos consumidores nas redes sociais saem na frente ao criar campanhas publicitárias que realmente se conectam com o público, pois têm consigo o poder de antecipar as estratégias e entender o comportamento do consumidor. 

Camilo Moraes, diretor de estratégia e negócios da Sobe* Comunicação e Negócios, agência de publicidade da região Sul do país, comenta sobre o desafio de equilibrar dados e criatividade dentro das agências: “Hoje, não basta ter uma boa ideia criativa. É essencial compreender o comportamento do consumidor de maneira profunda e constante. As marcas precisam estar atentas ao que as pessoas estão dizendo e fazendo, para criar campanhas que realmente façam sentido e tragam resultados em todas as suas frentes. O desafio é transformar dados brutos em estratégias eficazes que gerem engajamento e relevância. E, por isso, a importância de termos colaboradores especializados nessa visão estratégica.”

Para o fundador do Grupo Croma, Edmar Bulla, é importante essa mudança de mentalidade dentro das empresas: “O mercado publicitário vive um momento de transformação, em que os dados assumem um papel central na criação de campanhas. As empresas que conseguirem unir análise comportamental e criatividade terão uma vantagem competitiva significativa.”

Ao apostar na contratação de profissionais capazes de interpretar dados e traduzir comportamentos em estratégias publicitárias, as marcas garantem campanhas mais precisas e conectadas às expectativas do público. O movimento reforça a importância da inteligência de mercado e da adaptação constante às mudanças sociais e digitais. As agências têm a missão de compreender o negócio tão bem quanto o cliente.

A diferença entre conversão e geração de oportunidade real no marketing B2B Tech

Quando o assunto é marketing B2B, especialmente no mercado de tecnologia, muitas vezes eu noto confusões no entendimento de alguns profissionais entre conversões com oportunidades reais de negócio. Essa situação pode gerar relatórios inflados, mas pouco eficazes. 

Assim, é essencial que gestores de marketing compreendam a diferença e ajustem suas expectativas e métricas para que o investimento em campanhas seja realmente eficaz.

O que é uma conversão?

As conversões representam interações ou ações realizadas por um usuário em resposta a um estímulo de marketing, tais como:

  • Download de conteúdo rico, como e-books ou guias;
  • Preenchimento de formulários em landing pages;
  • Assistir a um webinar ou vídeo;
  • Curtir ou comentar um post em redes sociais.

Embora essas ações demonstrem engajamento, elas não necessariamente indicam intenção de compra. Como o especialista de marketing Mark Ritson bem destaca:

“O marketing que gera atividade, mas não leads qualificados, é apenas um exercício de vaidade.”

Considere este caso extraído de um formulário (dados anonimizados):

  • Identificador: contato 
  • Nome: válido
  • Telefone: (11) 99999-9999 
  • Razão social: abc tech 
  • Mensagem: Olá, gostaria de conhecer o serviço de tecnologia. Consegue uma agenda com os responsáveis? 
  • Aceite de termos: [“on”]. 
  • Origem: busca orgânica | google

Este tipo de conversão é um bom exemplo de interesse genuíno, mas muitos relatórios apresentam interações  menos relevantes como se fossem oportunidades reais.

O que é uma oportunidade real?

Uma oportunidade real vai além da interação superficial. É o momento em que um lead apresenta sinais claros de interesse em resolver um problema que sua solução pode resolver. Algumas características típicas são:

  • Contato direto solicitando mais informações sobre o produto ou serviço;
  • Demonstração de alinhamento com o Perfil do Cliente Ideal (ICP);
  • Pedido para agendar uma reunião com decisão clara de compra no horizonte.

Compartilho o caso retirado de um formulário que mostra um lead mais avançado no funil (dados anonimizados):

  • Identificador: contato 
  • Nome: válido
  • Telefone: (31) 88888-888
  • Razão social: consultoria xyz 
  • Mensagem: Olá, trabalho para uma consultoria e meu cliente viu o seu caso de sucesso com a empresa X. Gostaria de conhecer quais soluções vocês adotaram para esse projeto. 
  • Aceite de termos: [“on”]. 
  • Origem: busca orgânica | google

Aqui, temos um interesse real e contextual, indicando um estágio mais avançado no funil de compra.

Onde as conversões enganam os relatórios?

Os relatórios tradicionais muitas vezes mascaram a verdadeira performance ao apresentarem números como:

  • Números inflados de downloads de materiais ricos;
  • Crescimento em visualizações de páginas e cliques;
  • Leads originados de campanhas pagas ou SEO, mas sem aprofundamento no funil.

Um estudo da Demand Gen Report revelou que 95% dos leads gerados por campanhas B2B não estão prontos para comprar, enquanto apenas 5% estão no momento ideal de busca por soluções.

Isso significa que muitas das conversões apresentadas como sucesso em reuniões podem ser de pessoas que:

  • Baixaram um e-book porque acham o tema interessante;
  • Assistiram a um webinar apenas para aprendizado;
  • Interagiram com um post por pura curiosidade, sem nenhuma intenção de compra.

Como identificar a intenção real no mercado B2B Tech?

Para diferenciar as conversões superficiais das oportunidades reais, considere os seguintes indicadores:

  1. Perfil completo no lead
  • Nome e contato fornecidos voluntariamente;
  • Razão social da empresa bem definida.
  1. Mensagem proativa com contexto de negócio
  2. Fonte e jornada de origem
  • Origem clara como busca orgânica com intenções transacionais;
  • Histórico de interações consistentes e relevantes;
  1. Ciclo de decisão do mercado B2B
  • Avaliar se o lead está no momento de compra é crítico para separar os curiosos dos compradores.

Como melhorar a qualidade dos relatórios?

1. Segmente seus leads por estágio do funil

  • Topo do funil: interesse genérico;
  • Meio do funil: explorando opções;
  • Fundo do funil: prontos para decidir.

2. Adote métricas de qualidade de leads, como:

  • Taxa de agendamento de reuniões;
  • Percentual de Leads Qualificados de Marketing (MQL);
  • Taxa de conversão de Leads Qualificados de Marketing para Leads Qualificados de Vendas (SQL)

3. Capacite sua equipe de vendas para diferenciar curiosos de compradores reais.

Portanto, diferenciar a conversão da oportunidade real é o que separa campanhas de inbound marketing que geram valor das campanhas que apenas geram números bonitos em relatórios. O mercado B2B Tech, com seus ciclos longos de decisão, exige que os gestores de marketing não apenas atraiam, mas também qualifiquem com precisão.

E você, como está diferenciando suas métricas?

Poder da realidade virtual em proporcionar experiência imersiva à clientes

Empresas dos mais diversos setores têm explorado as possibilidades da realidade virtual como um diferencial para suas operações. No setor de foodservice e facilities, a Sodexo conta a inovação para impulsionar seus negócios no Brasil, criando uma jornada mais interativa e envolvente nas apresentações de todo seu portfólio de serviços.

O Sodexo Realities é a nova plataforma da Sodexo que combina realidade virtual, ambientes tridimensionais e gamificação, proporcionando uma experiência imersiva durante processos de apresentação dos produtos e serviços de alimentação corporativa e facility management. Desenvolvida em parceria com a startup Dive, a ferramenta permite que múltiplos usuários utilizem seus avatares e naveguem, via computador, tabletsmartphone ou óculos de realidade virtual, explorando as soluções oferecidas pela Sodexo de forma interativa.

Mesmo em fase inicial, a solução, que conquistou o 1º lugar na categoria ‘Canais & Experiências para Conversão’ no Prêmio Inovativos, promovido pela Accenture e FGV, já impulsionou nove agendas comerciais fechadas em pouco mais de oito meses de uso. “A realidade virtual deixou de ser uma novidade, mas encontramos nela uma forma poderosa de apresentar nosso portfólio. O Realities substitui apresentações estáticas e visitas presenciais por uma jornada imersiva que coloca os clientes dentro da nossa operação e permite até que, após conhecer os ambientes, seja realizada uma reunião virtual em 3D para uma negociação ou compra de serviços ali mesmo. Os resultados têm sido tão positivos que estamos ampliando as funcionalidades para suportar mais interações e explorar novas aplicações”, diz Cinthia Lira, diretora de Marketing da Sodexo.

Com destaque para tecnologia e meio ambiente, investimento de impacto ganha destaque no Web Summit Qatar

Como um grande polo de tecnologia na região, o Oriente Médio continua fortalecendo o setor de tecnologia – mesmo com as temperaturas baixando até os 4 graus Celsius. O Web Summit Qatar, que aconteceu entre 23 e 26 de fevereiro. A versão local desse importante evento de inovação e startups trouxe número recorde, com 25 mil participantes de todos os cantos do mundo, sendo um testemunho do esforço local de promover o empreendedorismo tech e trazer, claro, pessoas, investimentos e diversificação econômica para a região.

A agenda de conteúdo não diferiu das outras edições do Web Summit, o foco nos desafios das startups, interesses dos investidores, inteligência artificial, blockchain, SaaS e B2B continuaram sendo pauta. A ênfase, claro, mudou: em IA, por exemplo, as discussões foram voltadas para capacidades locais e IA soberana. Os temas de impacto na parte de conteúdo, no entanto, ficaram a desejar, como o meetup de investidores de impacto que contou apenas com três participantes: além de mim, um venture builder canadense, e uma investidora suíça.

Entre as startups expositoras no Web Summit Qatar, destacaram-se uma empresa local, que apresentou uma solução escalável para captura de CO₂ usando sistemas fotobiorreatores que cultivam algas, reduzindo significativamente as emissões industriais enquanto melhora a qualidade do ar e uma startup da Bósnia que criou uma tecnologia inovadora para reciclagem de resíduos químicos CO₂ zero emissões, transformando resíduos perigosos em materiais químicos reutilizáveis de alta pureza, atendendo a indústrias como farmacêuticas e eletrônicas.

Um fato interessante é de que a maioria das startups selecionadas para a semifinal da competição de pitch do evento eram de impacto: uma startup que desenvolveu uma inteligência de temperatura apoiada por IA para fornecer mapas de hiper locais e análises inteligentes de dados de calor urbano, oferecendo uma solução poderosa para planejamento urbano e gestão ambiental; uma fintech/edtech que tem por missão promover o letramento financeiro entre crianças e adolescentes por meio de experiências, jogos, e soluções de pagamentos utilizando pulseiras NFC; e outra empresa que desenvolveu aditivos nanotecnológicos antimicrobianos para “embalagens ativas” que estendem a vida útil e reduzem a necessidade de conservantes e antibióticos nos produtos – esta, por sinal, foi a solução ganhadora da competição.

Com essa competição, a banca avaliadora, composta por investidores de alto calibre de várias partes do mundo, deixou uma mensagem clara: queremos startups de impacto. Em particular, para as startups que conseguiram demonstrar serem capazes de combinar impacto, inovação, alta tecnologia e escalabilidade, então, não faltou, em Doha, interesse em discutir investimentos, parcerias, contratos e provas de conceito.

O próprio governo do Qatar e as empresas locais estavam excepcionalmente abertos para falar de negócios; se, no Brasil, os tomadores de decisão nos stands das grandes empresas em feiras de negócios são escoltados e conseguir um espacinho na sua agenda é tarefa hercúlea, lá havia uma abertura impressionante para sentar-se com executivos C-level. Mesmo fora dos eventos de descontração e networking, não faltou calor humano para os estrangeiros com bons negócios.

Assim, o Web Summit Qatar 2025 serviu, sim, como locuspara investidores – inclusive os de impacto – identificarem oportunidades em startups promissoras, e foi, sem dúvida, um espaço privilegiado para startups e founders com negócios escaláveis e inovadores buscarem parceiros.

A evolução das Dark Kitchens no mercado brasileiro

Nos últimos anos, o mercado de alimentação no Brasil tem testemunhado uma transformação significativa com a ascensão das dark kitchens, também conhecidas como cozinhas fantasmas. Esses estabelecimentos operam exclusivamente para entregas, sem atendimento presencial ao público, permitindo uma redução considerável nos custos operacionais. Dados da Coherent Market Insights apontam que o segmento deve crescer a uma taxa anual de 12%, alcançando uma movimentação de US$ 157,2 bilhões até 2030, evidenciando sua relevância no cenário atual.

A ATW Delivery Brands destaca-se nesse contexto como a maior holding de dark kitchens do mundo. Fundada em 2017, a empresa cresceu exponencialmente, contando atualmente com 180 franquias operando sob 15 marcas de “restaurantes digitais”, dentre elas a N1 Chicken, O que comer, Fernando?, Brasileirinho Delivery e Zé Coxinha. Em 2024, a receita da ATW ultrapassou R$ 180 milhões, refletindo o sucesso do modelo de negócio adotado.

Victor Abreu, CEO da marca, enfatiza a importância das franquias virtuais no cenário atual: “A integração entre dark kitchens e plataformas de delivery não apenas otimiza os processos logísticos, mas também amplia as oportunidades de negócio, permitindo que novas marcas surjam e se consolidem no mercado com maior rapidez e eficiência.”

A adoção das dark kitchens oferece diversas vantagens aos empreendedores, como menor necessidade de investimento inicial, operação simplificada e alta lucratividade. Além disso, esse modelo permite uma rápida adaptação às demandas do mercado, possibilitando a criação de marcas inovadoras e focadas em nichos específicos.

Contudo, a expansão das dark kitchens também apresenta desafios. A ausência de um espaço físico de interação com os clientes requer estratégias diferenciadas de marketing e fidelização, utilizando principalmente as redes sociais e avaliações nos apps de delivery para construir uma reputação sólida.

Em suma, as cozinhas fantasmas estão redefinindo o mercado de alimentação no Brasil, oferecendo aos consumidores mais conveniência e variedade, enquanto proporcionam aos empreendedores oportunidades de negócio adaptadas às novas realidades do consumo. Observa-se uma tendência de crescimento contínuo desse modelo, que promete influenciar de forma significativa os rumos do setor gastronômico nos próximos anos.

Inteligência Artificial: o novo motor por trás das estratégias de vendas

Nos últimos anos, a inteligência artificial tem se mostrado uma aliada poderosa para empresas que buscam otimizar suas estratégias de vendas e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. Com a capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real, automatizar processos e personalizar o atendimento ao cliente, a IA está transformando a forma como as empresas interagem com seus consumidores e, consequentemente, impactando diretamente seus resultados comerciais.

De acordo com a sexta edição do relatório State of Sales, da Salesforce, que, em 2024, ouviu mais de 5.500 profissionais de vendas em 27 países, incluindo 300 brasileiros, concluiu que oito em cada dez dos vendedores brasileiros (81%) estão usando Inteligência Artificial (IA) no trabalho, mas só 28% desse tempo é gasto se relacionando com clientes e fazendo vendas. 

Pensando nisso, Raphael Lassance, sócio e mentor do Sales Clube, maior ecossistema especializado em soluções de vendas para empresas, listou 4 motivos para a utilização da inteligência artificial nas estratégias de vendas de qualquer empreendedor. Confira: 

1. Automação e eficiência no processo de vendas

Uma das principais vantagens da IA nas estratégias de vendas é a automação de tarefas repetitivas e administrativas. Ferramentas baseadas em IA podem cuidar da triagem de leads, responder a perguntas frequentes através de chatbots e até realizar a qualificação de leads, liberando os vendedores para focarem em interações mais complexas e no fechamento de negócios.

Além disso, a IA é capaz de analisar o comportamento do consumidor de maneira detalhada, identificando padrões e sugerindo as melhores abordagens para conversão. Com algoritmos preditivos, a tecnologia consegue prever quais clientes têm maior probabilidade de realizar uma compra, otimizando os esforços da equipe de vendas e aumentando a taxa de conversão.

2. Personalização da experiência de compra

Outra área em que a IA tem se destacado é na personalização da experiência do cliente. Por meio de sistemas de recomendação, como os utilizados por grandes plataformas de e-commerce, as empresas conseguem oferecer produtos e serviços personalizados com base no histórico de navegação e compras anteriores dos consumidores.

Essa personalização não se limita apenas aos produtos, mas também ao atendimento. A IA pode ser integrada aos sistemas de CRM para oferecer interações mais assertivas, com recomendações, promoções ou conteúdos específicos para cada cliente, tudo baseado no comportamento e nas preferências individuais.

3. Análise de dados para decisões estratégicas

A capacidade de analisar grandes volumes de dados, ou Big Data, é uma das maiores forças da IA. Ao processar dados de diversas fontes (sites, redes sociais, CRM, etc.), a ferramenta oferece insights valiosos sobre o comportamento do consumidor, tendências de mercado, eficácia das campanhas de vendas e até mesmo o desempenho de vendedores individuais.

Esses insights podem ser utilizados para ajustar as estratégias em tempo real, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e assertiva. Por exemplo, se uma campanha de vendas não está gerando os resultados esperados, a IA pode identificar rapidamente o que precisa ser alterado, como o público-alvo ou o tipo de oferta apresentada.

4. Treinamento de equipes e aumento de produtividade

A IA também tem sido utilizada no treinamento de equipes de vendas, através de ferramentas que simulam interações com clientes e analisam o desempenho dos vendedores. Ao monitorar e fornecer feedback instantâneo, essas soluções ajudam a aprimorar as habilidades dos profissionais de vendas, tornando-os mais eficazes e produtivos.

Além disso, a automação de processos permite que as equipes se concentrem no relacionamento com o cliente, em vez de perder tempo com tarefas administrativas ou rotineiras.

“A inteligência artificial é, sem dúvida, uma aliada estratégica para as empresas que buscam aumentar sua competitividade e melhorar seus processos de vendas. Ao automatizar tarefas, melhorar a personalização e otimizar decisões com base em dados, as empresas podem alcançar novos patamares de eficiência e sucesso”, afirma Lassance. 

Entretanto, ressalta que é fundamental o equilíbrio entre a automação e o toque humano. “Embora a IA possa otimizar muitos processos, a empatia e a conexão emocional com o cliente ainda são aspectos fundamentais que não podem ser totalmente substituídos pela tecnologia”, finaliza.

Koin aprimora a prevenção de fraudes no e-commerce com o lançamento do KoinTrueMatch

Com o aumento das fraudes no ambiente digital, garantir a segurança das transações sem comprometer a experiência do consumidor tornou-se um dos maiores desafios do varejo online. Negócios precisam de soluções que protejam seus clientes sem gerar atritos no processo de compra. 

Para enfrentar esse cenário, a Koin, fintech especializada em meios de pagamento e prevenção de fraudes, lançou o KoinTrueMatch no Brasil. Essa inovação oferece uma verificação ágil e inteligente para e-commerces, permitindo que validem, em milissegundos, se o cartão utilizado pertence ao titular do documento informado, tudo de forma transparente, sem comprometer a fluidez da jornada de compra.

“Com o KoinTrueMatch, estamos elevando a segurança das transações online a um novo patamar, combinando tecnologia de ponta e inteligência avançada para oferecer aos lojistas uma solução robusta e eficaz no combate a fraudes. Nosso compromisso é garantir que a proteção contra atividades fraudulentas não comprometa a experiência do consumidor, permitindo que empresas maximizem suas vendas com confiança, sem abrir mão da agilidade e da conversão”, afirma Alejandro Morón, diretor de Prevenção de Fraude da Koin.

A maioria dos e-commerces não consegue confirmar se o titular do cartão e o comprador são a mesma pessoa, pois essas informações são protegidas pelos bancos emissores. O KoinTrueMatch resolve essa lacuna com uma verificação instantânea, permitindo que os comerciantes validem rapidamente a titularidade do cartão. No entanto, essa checagem não bloqueia automaticamente transações suspeitas.

Compras legítimas, como aquelas feitas com cartões de familiares, são analisadas com inteligência contextual, evitando recusas indevidas. Já compras de alto risco, como passagens aéreas de última hora em locais suspeitos, recebem alertas automáticos para reforçar a tomada de decisão dos lojistas.

Biometria e validação avançada

Para reforçar ainda mais a segurança, a solução pode ser combinada com biometria facial. Com uma selfie e uma foto do documento, o sistema confirma a identidade do comprador e cruza os dados com bases governamentais no Brasil, garantindo uma validação precisa e confiável.

Outro diferencial da ferramenta é sua abordagem de fricção dinâmica, um modelo que adapta o nível de segurança ao perfil do cliente. Compradores recorrentes, com histórico confiável, passam pelo checkout sem barreiras adicionais, enquanto novas contas ou transações suspeitas passam por validações extras. Essa abordagem garante segurança sem comprometer a experiência do usuário, permitindo que lojistas reduzam fraudes sem impactar negativamente as vendas.

Estratégia de link building pode impulsionar resultados nas buscas do Google em 2025

Em análise do período de novembro a janeiro, o interesse pelo termo “link building” atingiu seu maior pico em janeiro, de acordo com o Google Trends. Esse “boom” reflete o momento em que muitas empresas planejam novas estratégias de marketing digital para o ano. Em 2025, a construção de backlinks de qualidade – fundamentais para melhorar o posicionamento orgânico no Google – segue como uma das tendências mais relevantes no mercado de SEO.

Mas, afinal, o que é link building? 

Link building é uma estratégia dentro do SEO que visa melhorar a posição de um site nos motores de busca, como o Google. Basicamente, consiste em conseguir que outros sites coloquem links para o seu site. Quanto mais sites de boa qualidade linkarem para o seu, mais o Google vê o seu site como relevante e confiável, o que pode fazer com que ele apareça mais alto nos resultados de busca. 

De acordo com a Do Follow, agência especializada em link building, uma estratégia bem estruturada pode transformar a presença digital das marcas, fortalecendo sua relevância, autoridade e resultados em buscas no Google. 

“O link building vai muito além de apenas inserir links em outros sites. É uma prática criteriosa e personalizada, alinhada aos objetivos de cada negócio, capaz de impulsionar a credibilidade da marca e atrair tráfego qualificado”, explica Carolina Glogovchan, CEO e sócia-fundadora da Do Follow.

Passos para uma estratégia eficaz de link building em 2025

Glogovchan aponta que o sucesso no link building depende de uma abordagem estratégica e constante. “Aqui na Do Follow, vemos o link building como uma combinação de estratégia, criatividade e consistência, sempre focando em gerar valor tanto para nossos clientes quanto para o público-alvo”, ressalta a especialista. 

Para criar uma estratégia eficaz em 2025, é importante seguir algumas etapas no planejamento. Entre as principais etapas estão:

  • Acompanhe seu mercado e concorrência


Antes de iniciar qualquer ação, analise a posição da sua empresa no mercado e as estratégias de link building usadas com sucesso por seus concorrentes. Essa pesquisa é essencial para criar um plano mais competitivo.

  • Conteúdo rico é aquele que atrai links

Ebooks, guias completos, infográficos e pesquisas exclusivas são tipos de conteúdo com alto potencial para serem referenciados por outros sites. Ter um calendário de conteúdos bem planejado, alinhado às necessidades do público, é indispensável.

  • Relacionamentos genuínos

Relacionamentos são a base do link building. Estabeleça conexões com sites e blogs relevantes no seu nicho por meio de colaborações, menções de marca e participação em eventos. Focar na qualidade das parcerias é mais importante do que a quantidade.

  • Mensuração e ajustes constantes

Utilize ferramentas de análise para acompanhar os resultados e identificar novas oportunidades. Avalie a autoridade dos sites parceiros e adapte sua estratégia conforme necessário para se manter competitivo em um ambiente digital dinâmico.

Benefícios do link building em 2025

Apostar em link building traz vantagens estratégicas que impactam diretamente o desempenho das empresas:

  • Maior visibilidade no Google: backlinks de qualidade ajudam no ranqueamento das páginas.
  • Autoridade de mercado: sites com menções consistentes se tornam referências no segmento.
  • Tráfego qualificado: links em domínios relevantes atraem visitantes mais engajados.
  • Vantagem competitiva: empresas que planejam e implementam suas estratégias com antecedência colhem benefícios a médio e longo prazo.

Implementar uma estratégia de link building exige tempo, expertise e conexões estratégicas. Contratar uma agência especializada ou ter profissionais dedicados garante campanhas conduzidas de forma profissional, com foco em resultados reais e duradouros. Além disso, uma equipe experiente pode identificar oportunidades que poderiam passar despercebidas e evitar erros que comprometam a reputação online da marca.

Com os algoritmos do Google cada vez mais exigentes, o segredo para o sucesso em 2025 está na construção de relações autênticas e na produção de conteúdo de valor. “Em 2025, marcas que investirem em estratégias consistentes de link building estarão um passo à frente no mercado”, conclui Glogovchan.

Hiperpersonalização da IA é a nova aposta para aprimorar atendimento

Dígitro Tecnologia, referência em soluções de comunicação unificada, está inovando ao aplicar hiperpersonalização em seus produtos, proporcionando aos seus clientes uma jornada de atendimento ainda mais eficiente e alinhada à necessidades específicas. Com soluções robustas para contact center, ferramentas para o desenvolvimento de bots de voz e chat e plataforma de comunicação corporativa unificada que integra chamadas, vídeos e mensagens de maneira segura, a empresa não apenas melhora a comunicação, mas também cria uma experiência única, gerando resultados mais precisos e assertivos para as organizações.

Utilizando IA de maneira estratégica, as soluções são capazes de analisar os dados dos consumidores, recomendar conteúdos, resolver problemas de forma mais eficaz e até antecipar suas necessidades futuras de maneira altamente personalizada. Um passo além na criação de jornadas de atendimento customizadas e centradas no comportamento e nas necessidades de cada cliente. Além disso, a tecnologia possibilita a criação de árvores de decisão inteligentes, garantindo um atendimento de alta qualidade, seja por voz ou chat, em qualquer canal de comunicação preferido pelo cliente.

Uma das mais recentes inovações da Dígitro Tecnologia é a automatização da avaliação de atendimentos, o que pode reduzir custos e otimizar o tempo das empresas. Por meio de IA, a empresa consegue transcrever chamadas, analisar a cordialidade dos atendentes e medir instantaneamente a satisfação do cliente. “Essa automação não apenas aumenta a produtividade, mas também oferece uma visão clara sobre o desempenho dos atendentes”, afirma Márcio Souza, diretor de tecnologia da empresa.

Investindo em tecnologias que integram IA, a Dígitro reforça seu posicionamento na vanguarda da transformação digital nas comunicações corporativas, criando soluções que não apenas atendem às expectativas dos clientes, mas também antecipam suas necessidades. Isso garante uma experiência mais eficaz e produtiva para todos os envolvidos. “Nosso papel é simples: entregar produtos e serviços que realmente agreguem valor aos negócios de nossos clientes. A IA, quando bem aplicada, gera escalabilidade, produtividade e, principalmente, melhores resultados”, conclui Márcio Souza.

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