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Sensedia chega ao Chile para impulsionar Open Finance no país

Consultora de confiança da Estrutura Inicial do Open Finance junto ao Banco Central do Brasil, e aliada tecnológica estratégica no desenvolvimento das finanças abertas na Colômbia, a Sensedia anuncia sua chegada ao Chile, país que está caminhando para a modernização do setor financeiro com a regulamentação do Sistema de Finanças Abertas dentro da Lei Fintech do país.

O anúncio faz parte do plano de expansão internacional da multinacional brasileira especializada no mercado de APIs e integrações. Com um crescimento de 140% na América Latina em 2024, a Sensedia busca ser um catalisador do fortalecimento e desenvolvimento do ecossistema de finanças abertas no continente por meio da tecnologia baseada em APIs.

“A chegada da Sensedia ao Chile é um passo estratégico em nossa missão de impulsionar ecossistemas financeiros mais digitais, conectados e abertos na América Latina. Nossa experiência em mercados como Brasil e Colômbia nos permite oferecer uma abordagem integral e adaptada às necessidades do país. Vamos apoiar as entidades financeiras em sua evolução digital, ao mesmo tempo em que as auxiliamos no cumprimento do regulatório e no desenvolvimento de novos modelos de negócio”, afirmou Marcilio Oliveira, CGO da Sensedia.

O Sistema de Finanças Abertas do Chile é um marco regulatório que visa modernizar o mercado financeiro do país e sua participação é obrigatória para várias entidades, como bancos e cooperativas. Este avanço na região está alinhado às regulamentações do Open Finance que já ganham força em mais de 90 países, com o objetivo de consolidar um ambiente mais competitivo, transparente e centrado no usuário.

No Brasil, a Sensedia desempenhou um papel chave na viabilização do Open Finance, sendo Trusted Advisor do Banco Central e contribuindo para os padrões técnicos da regulamentação no país. Na Colômbia, a empresa se uniu ao CredibanCo para viabilizar um Hub interoperável que simplifica o intercâmbio de informações entre instituições financeiras e também participou das mesas de trabalho para a padronização e aspectos técnicos do modelo de finanças abertas.

A importância das APIs no Open Finance

Assim como nos demais países, no âmbito do Sistema de Finanças Abertas no Chile, as entidades fiscalizadas não poderão utilizar mecanismos diferentes das APIs para atender solicitações de acesso a dados. As APIs padronizadas contribuem para a criação de um marco legal claro, promovem uma melhor experiência para o consumidor financeiro e melhoram a compatibilidade técnica. Além do aspecto técnico, as APIs são um ativo de negócios que podem potencializar as oportunidades no contexto das finanças abertas.

Prontidão da IA está aquém das ambições: Pesquisa destaca as principais lacunas que ameaçam o sucesso da IA generativa

Qlik®, empresa global em integração de dados, qualidade de dados, analytics e inteligência artificial (IA), anunciou os resultados de uma pesquisa da IDC que explora os desafios e as oportunidades na adoção de tecnologias avançadas de IA. O estudo destaca uma lacuna significativa entre ambição e execução: embora 89% das organizações tenham renovado as estratégias de dados para adotar a IA generativa, apenas 26% implementaram soluções em escala. Esses resultados ressaltam a necessidade urgente de aprimorar a governança de dados, a infraestrutura escalável e a prontidão para analytics para desbloquear totalmente o potencial transformador da IA.

Os resultados, publicados em um InfoBrief da IDC patrocinado pela Qlik, chegam em um momento em que as empresas de todo o mundo correm para incorporar a IA aos fluxos de trabalho, com a projeção de que a IA contribuirá com US$ 19,9 trilhões para a economia global até 2030. No entanto, as lacunas de prontidão ameaçam inviabilizar o progresso. As organizações estão mudando seu foco dos modelos de IA para a criação de ecossistemas de dados de base necessários para o sucesso a longo prazo.

“A IA generativa provocou um entusiasmo generalizado, mas nossas descobertas revelam uma lacuna significativa na prontidão. As empresas devem enfrentar os principais desafios, como precisão e governança de dados, para garantir que os fluxos de trabalho de IA gerem valor sustentável e escalável”, afirma Stewart Bond, Vice-Presidente de Pesquisa para Integração e Inteligência de Dados da IDC.

Sem abordar essas questões básicas, as empresas correm o risco de cair em uma “corrida frenética pela IA”, em que a ambição supera a capacidade de execução eficaz, sem que o valor potencial seja atingido.

“O potencial da IA depende da eficácia com que as organizações gerenciam e integram sua cadeia de valor de IA”, diz James Fisher, Diretor de Estratégia da Qlik. “Esta pesquisa destaca uma divisão clara entre ambição e execução. As empresas que não conseguirem criar sistemas para fornecer insights confiáveis e acionáveis ficarão rapidamente atrás dos concorrentes que estão migrando para a inovação escalável orientada por IA.”

A pesquisa da IDC revelou diversas estatísticas importantes que ilustram a promessa e os desafios da adoção da IA:

– Adoção de Agentic AI X Prontidão: 80% das organizações estão investindo em fluxos de trabalho de Agentic AI, mas apenas 12% se sentem confiantes de que sua infraestrutura pode suportar a tomada de decisões autônoma.

– O “momentum” dos “dados como produto”: As organizações proficientes em tratar os dados como um produto têm sete vezes mais chances de implementar soluções de IA generativa em escala, enfatizando o potencial transformador dos ecossistemas de dados com curadoria e responsabilidade.

– Embedded Analytics em crescimento: 94% das organizações estão incorporando ou planejando incorporar o analytics em aplicações corporativas, mas apenas 23% conseguiram a integração na maioria de suas aplicações.

– Influência estratégica da IA generativa: 89% das organizações reformularam suas estratégias de dados em resposta à IA generativa, demonstrando seu impacto transformador.

– Gargalo da prontidão da IA: Apesar de 73% das organizações integrarem a IA generativa às soluções de analytics, apenas 29% implementaram totalmente esses recursos.

Essas descobertas enfatizam a urgência para as empresas preencherem a lacuna entre ambição e execução, com um foco claro em governança, infraestrutura e aproveitamento de dados como um ativo estratégico.

Os resultados da pesquisa da IDC destacam uma necessidade crítica para as companhias irem além da experimentação e abordarem as lacunas básicas para a prontidão da IA. Ao se concentrar na governança, na infraestrutura e na integração de dados, as organizações podem aproveitar todo o potencial das tecnologias de IA e obter sucesso a longo prazo.

Para acessar os resultados e os insights completos do InfoBrief da IDC “Priorities and Challenges of Data and Analytics in the Midst of AI Momentum”, patrocinado pela Qlik, inscreva-se no webinar e veja o relatório completo aqui.

Rock Encantech promove webinar gratuito sobre tendências do varejo da China e o que o Brasil pode aprender com esse mercado

No dia 27 de março, a Rock Encantech, primeira encantech do varejo brasieiro, especializada em soluções de inteligência de dados e CRM, promove um webinar com os insights da visita realizada neste mês por executivos da empresa no Retail Experience China. Com o tema “O que o varejo brasileiro pode aprender com o varejo chinês?”, o evento online e gratuito tem como objetivo uma imersão nas tendências que estão transformando o setor no cenário global, com foco em gigantes como Alibaba, Hema Fresh e JD.

O evento é voltado para varejistas e supermercadistas que buscam entender como tecnologias e modelos de negócios do varejo chinês podem ser aplicados para gerar inovação e crescimento no Brasil. Durante a transmissão, especialistas da Rock Encantech compartilham novas tendências e soluções práticas para otimizar a experiência de compra e impulsionar as vendas.

“O objetivo desse evento é trazer um panorama das transformações do varejo chinês e como podemos aplicar essas inovações no Brasil, gerando resultados efetivos”, comenta Carlos Formigari, Sócio Fundador e Presidente da Rock Encantech, que irá mediar o webinar.

Programação do eventoCom início às 10h, durante o evento, serão discutidos temas como:

  • Estratégias inovadoras: como aplicar novas tecnologias para aumentar suas vendas;
  • Visão do futuro: como se preparar para as mudanças e as oportunidades que surgirão no setor;
  • Insights direto da China: os especialistas vão explorar as tendências e estratégias que moldam o varejo na China;
  • E-book exclusivo: receba gratuitamente um e-book que destrincha as tendências do mercado chinês;

Especialistas:

  • Fernando Gibotti: CEO de CRM & Ciência do Consumo da Rock  Encantech;
  • Jorge Ramalho: CTO da Rock Encantech;
  • Marcelo Aliperti: Diretor de produtos e tecnologia da Rock Encantech.

SERVIÇO:Data: 27 de março
Horário: 10h
Formato: online
Mais detalhes sobre as inscrições gratuitas e a programação podem ser conferidos neste link.

Apenas 46% das empresas conseguem integrar e centralizar seus dados de forma eficiente

A transformação digital das atividades econômicas chega à área de planejamento estratégico financeiro dos negócios. Inovações tecnológicas que automatizam e personalizam relatórios, centralizam dados e integram demonstrações financeiras com software ERP, estão entre as tendências que vão ditar a gestão financeira das empresas em 2025.

É o que aponta, por exemplo, relatório da Deloitte, para 2025. “O setor de finanças se concentrará cada vez mais sobre o uso de big data, análise e modelagem preditiva, para orientar a estratégia de negócios”, informa texto da consultoria.

Embora ressalve que não será, de imediato, uma realidade em todas as empresas, haverá sim uma intensificação desse processo. “Poucas funções financeiras terão um back office verdadeiramente touchless até 2025. Mas as tarefas mundanas se tornarão mais fácil de automatizar através de ERP, sistemas e outros meios, ‘libertando’ a área de finanças para planejamento, previsão e outras atividades de maior valor”. 

Quem atua desenvolvendo e fornecendo ao mercado soluções tecnológicas adverte que é hora de deixar no passado o planejamento e a gestão mediante planilhas, a elaboração manual de gráficos, relatórios e análises. É a avaliação do fundador e CEO da LeverPro, Alysson Guimarães.

Empresa de tecnologia para planejamento e análise financeira de organizações de médio e grande porte, a LeverPro obteve em 2024 o reconhecimento de melhor fintech do país pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-SP). Ainda, a segunda colocação na categoria fintech do Ranking 100 Open Startups. As soluções que oferece ao mercado fizeram a startup se destacar no cobiçado levantamento.

“A tecnologia aplicada ao planejamento e à gestão financeira gera, antes de tudo, economia de tempo. O executivo e seu time não perdem tempo confeccionando planilhas e relatórios – a tecnologia cuida disso. Esse tempo é dedicado a análises e tomadas de decisões estratégicas, que se tornam mais efetivas com as soluções tecnológicas, porque os dados obtidos são mais precisos, centralizados e integrados”, assinala Guimarães.

Além da precisão e assertividade, a tecnologia customiza os relatórios. De forma automatizada e inteligente, os relatórios são adequados às demandas de cada organização. Ou seja, nada de documentos padronizados ou generalistas. “Nossa solução possui integração com mais de 50 ERPs, permitindo que o profissional trabalhe com dados precisos e atualizados”, explica o CEO.

A adoção de tecnologia pelo setor financeiro leva à geração de insights, análises, indicadores, gráficos, simulação de cenários, construção de orçamentos, projeções e automatização das demonstrações financeiras. “A tecnologia tira do time de planejamento e finanças as tarefas manuais e operacionais, que passa a se concentrar em estratégias, em inteligência”, reforça Guimarães.

Empresas ampliam investimentos em nuvem e inteligência artificial para reduzir custos e aumentar produtividade

Para reduzir custos e aumentar a eficiência operacional, empresas brasileiras ampliaram seus investimentos em cloud computing e inteligência artificial em 2024 e seguem acelerando essa transformação em 2025. De acordo com a International Data Corporation (IDC), os aportes em nuvem na América Latina devem crescer 30% ao ano, com o Brasil liderando esse avanço. Já o mercado global de IA deve atingir US$ 990 bilhões até 2027, segundo a consultoria Bain & Co., impulsionado pela adoção de modelos mais robustos e pelo crescimento de centros de dados. A necessidade de sistemas ágeis e escaláveis tem levado empresas a integrarem essas tecnologias para suportar operações digitais e novos modelos de trabalho.

Esse movimento tem impacto direto na produtividade e competitividade das organizações. Dados da McKinsey indicam que empresas que adotam automação com IA reduzem, em média, 20% dos custos operacionais e aumentam a eficiência em 30%. A inteligência artificial tem sido usada para personalizar experiências, automatizar processos repetitivos e identificar ineficiências ocultas, permitindo que as companhias tomem decisões mais estratégicas e ágeis.

O crescimento do trabalho remoto e híbrido também impulsiona a demanda por soluções na nuvem. Empresas que adotaram esse modelo precisam de sistemas seguros e escaláveis para garantir acesso rápido e eficiente a informações essenciais. Nesse cenário, a integração de sistemas na nuvem se tornou indispensável para sustentar equipes distribuídas e processos digitais cada vez mais complexos.

Com essa evolução, a IDEEN se destaca como facilitadora dessa transformação digital, fornecendo soluções que possibilitam a migração para ambientes híbridos sem comprometer eficiência. A empresa desenvolve tecnologias voltadas à integração de sistemas, promovendo redução de custos e aumento da produtividade, fatores essenciais para que as organizações se adaptem às novas exigências do mercado.

“Acreditamos que a integração de sistemas, aliada à flexibilidade da nuvem e ao poder transformador da inteligência artificial, é a chave para desbloquear novos níveis de eficiência operacional. Nosso foco está em criar soluções que simplifiquem processos complexos, eliminem gargalos e transformem dados em decisões estratégicas”, afirma Rafael Spagnoulo, CEO e fundador do grupo Elo, Sow, Ideen e Revvo.

Além da necessidade de inovação tecnológica, regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também impulsionam essa transformação. Empresas que buscam otimizar suas operações precisam garantir segurança e rastreabilidade em seus sistemas. As soluções da IDEEN atendem a essas exigências, permitindo que organizações estejam em conformidade com a legislação enquanto aprimoram sua eficiência operacional.

A combinação de nuvem, inteligência artificial e integração de sistemas está moldando um futuro empresarial mais ágil, produtivo e inovador. Empresas de diversos setores aceleram suas transformações digitais, e a IDEEN segue à frente desse movimento, oferecendo ferramentas essenciais para que as organizações prosperem em um mercado cada vez mais dinâmico e desafiador.

Inteligência Artificial ou Inteligência Emocional: quem lidera o futuro?

A inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez mais presente em nosso cotidiano, desde os algoritmos que recomendam filmes e músicas até os sistemas de diagnóstico médico e carros autônomos, seus avanços têm sido rápidos e impressionantes, levantando questões sobre o futuro da tecnologia e seu impacto na sociedade. Segundo relatório da Gartner de 2024, é previsto que, até 2027, 70% das interações de negócios envolverão algum tipo de IA, mas aquelas com maior impacto decisivo ainda dependerão de conexões humanas autênticas. Sendo assim, a pergunta central é provocativa: no futuro, o que realmente fará a diferença, máquinas que calculam ou pessoas que sentem?

A cada avanço da IA, somos forçados a olhar para dentro. Afinal, o que realmente significa ser humano? A resposta está nas emoções, na resiliência e na habilidade de liderar com propósito. Hoje, a inteligência emocional não é apenas desejável, é essencial para navegar um mundo que muda em ritmo exponencial. Um estudo da TalentSmart (2023) revela que 90% dos profissionais de alta performance possuem níveis elevados de inteligência emocional, enquanto apenas 20% das pessoas com baixo desempenho demonstram essa habilidade. Quer um exemplo prático? Pense no líder que prioriza a conexão com sua equipe ele ouve, ajusta, age com empatia. Esse líder não apenas inspira – ele constrói uma cultura que nenhuma máquina pode replicar.

No entanto, o rápido avanço da IA também gera preocupações. Uma delas é o impacto no mercado de trabalho, com a possibilidade de que máquinas substituam cada vez mais trabalhadores em diversas profissões. O Fórum Econômico Mundial, em um relatório de 2023, prevê que 85 milhões de empregos podem ser substituídos pela automação até 2025, mas, ao mesmo tempo, 97 milhões de novos empregos serão criados, especialmente em áreas que exigem habilidades humanas, como pensamento crítico, criatividade e inteligência emocional. Diante disso, é preciso apontar: a dependência da IA é perigosa. Por exemplo, quando líderes baseiam suas decisões apenas em dados, eles perdem algo essencial: a visão, pois a IA pode dizer o “como,” mas nunca o “porquê”, os algoritmos identificam padrões, mas são incapazes de lidar com ambiguidade – o terreno onde as maiores oportunidades nascem. E, ainda, vai mais um alerta: organizações que desumanizam suas operações em nome da eficiência estão cavando suas próprias tumbas, clientes podem admirar tecnologia, mas confiam em pessoas e em equipes respeitam processos, mas seguem líderes.

Agora, um questionamento inevitável: como você está se preparando para liderar neste mundo em constante transformação? Atualizar-se tecnologicamente não é mais uma escolha, é uma obrigação. Mas, atenção: isso é apenas o começo. Mais do que nunca, é fundamental ir além das máquinas e investir no que nos torna únicos – nossa capacidade de compreender, adaptar e inspirar. Este é o momento de desenvolver algo mais profundo: carisma em todas as suas dimensões, a inteligência emocional que conecta, a inteligência social que constrói relacionamentos genuínos, a inteligência contextual que nos permite navegar por cenários complexos, esses são os verdadeiros diferenciais de um líder que deseja não apenas sobreviver, mas prosperar em um mundo movido por mudanças. Porque, no final, a tecnologia pode simular quase tudo, menos o que nos torna humanos.

No mundo que estamos construindo, a prioridade de todos deveria ser clara: desenvolver a inteligência emocional. E aqui está o ponto crucial: inteligência emocional não é um dom reservado a poucos ,por sorte, ela pode ser aprendida, aprimorada e transformada em sua maior vantagem competitiva. Tudo começa com uma decisão: a de melhorar. Cultivar essa habilidade não é um luxo; é uma necessidade. É o que separa líderes que inspiram e transformam daqueles que serão esquecidos, porque em um cenário onde as máquinas fazem mais, mas sentem menos, quem domina a arte de se conectar emocionalmente será sempre indispensável.

Por fim, o  futuro não pertence exclusivamente à IA, nem à inteligência emocional. Ele pertence àqueles que sabem integrar essas duas forças. Líderes que dominam a tecnologia, mas mantêm o toque humano, serão os verdadeiros protagonistas desta nova era.

Por Éric Machado, CEO da Revna

NR7 Comunicação lança empresa focada em Marketing e Growth para apoiar negócios de diferentes segmentos e portes

Fruto da experiência consolidada de seus fundadores, Natália Melo, exDaki, Alice e ClickBus, Henrique Repiso e Nelson Rodrigues, ambos com mais de 20 anos de atuação no mercado de comunicação, a Journey, empresa focada em maximizar resultados e otimizar recursos, chega ao mercado com um ecossistema completo de soluções para empresas que buscam crescer de forma sustentável. 

“Braço direito” da NR7, agência de comunicação referência no ecossistema de inovação, o  hub estratégico e criativo, oferece um conjunto integrado de serviços para auxiliar empresas em todas as etapas de sua jornada de crescimento, transformando a forma como o marketing é visto atualmente no Brasil. “Estamos consolidando todo nosso conhecimento e experiências, para entregar produtos que unifiquem estratégias de crescimento, criação de marca e consultoria estratégica para que cada empresa parceira atinja seu verdadeiro potencial”, comenta Henrique Repiso, co-fundador e sócio-diretor da Journey. 

Com o objetivo de estruturar e escalar empresas de diferentes portes em suas operações de marketing, growth, e todo o ciclo de venda e interações com o usuário, desde o gerenciamento inicial até a criação de campanhas de marketing de ponta a ponta, sempre com uma visão de crescimento sustentável, a Journey conta com soluções voltadas para estratégia de Growth (crescimento), Go To Market (lançamentos), campanhas Full Funnel (campanhas e canais 360º) e Operação de Marketing.

“As empresas já perceberam que crescer não é só sobre mídia paga e aquisição acelerada, mas sobre estrutura, retenção e estratégias que realmente maximizam o ciclo de vida do usuário. Em um mercado, onde as startups têm dificuldade de passar dos cinco anos, empresas precisam de estratégias mais adaptativas e de longo prazo para se destacarem”, explica Natália Melo, co-fundadora e sócia-diretora da Journey.

Inseridos no ecossistema NR7, que conta com mais 100 clientes ativos e mais de 300 empresas lançadas, a Journey vem com uma proposta de ir além do marketing, possibilitando estruturação de time e mentoria para equipes de diferentes estágios, oferecendo suporte estratégico no nível de C-level fracional, para empresas que buscam redirecionar sua liderança.

“Queremos preencher essa lacuna atual do mercado. Em muitas oportunidades recebemos o contato de empresas que ainda não estão em fase de implementação de um trabalho de Relações Públicas e sim de estruturação do Marketing, estratégia de Go To Market e até mesmo validação de produto. A partir de agora podemos apoiá-los em todo o ciclo de vida da empresa e em diferentes desafios, não apenas comunicação”. Traz Repiso. 

Com um histórico que vai da construção de marcas à aceleração de startups e operações consolidadas, os fundadores trazem uma visão prática e orientada a resultados para o mercado.  “Além do crescimento do negócio, há também o desafio da construção de time. Muitas empresas, sob pressão para escalar rapidamente, acabam inflando suas equipes e, mais tarde, enfrentam ciclos de contratações massivas seguidos por layoffs. Na Journey, também ajudamos as empresas a estruturar times e operações de forma mais eficiente, garantindo que cada fase do crescimento aconteça com estratégia e sem excessos”, completa Natália.

Com potencial para movimentar até US$4,4 trilhões na economia global anualmente, IA Generativa também revoluciona a publicidade digital, aponta estudo

A Inteligência Artificial Generativa tem potencial para movimentar anualmente entre US$ 2,6 trilhões e US$ 4,4 trilhões na economia global, montante que supera o PIB da maioria dos países em 2024, ficando atrás apenas de Estados Unidos, China e Alemanha. Os dados fazem parte do estudo AI Trends: um guia de como a inteligência artificial está moldando o marketing digital, desenvolvido pela RTB House.

A pesquisa mostra que, desse valor trilionário, aproximadamente 75% será gerado em apenas quatro áreas, entre as quais se destacam marketing e vendas, que já lideram o uso da IA Generativa em escala global. Não por acaso, esses setores vêm revolucionando a publicidade digital, com a criação de campanhas com maiores níveis de personalização e segmentação.

No Brasil, esse cenário também passa por transformações. Somente em 2023, o investimento em publicidade digital no país alcançou R$ 35 bilhões, cifra 8% superior ao registrado no ano anterior, segundo dados do IAB Brasil. O crescimento também se relaciona com o uso intensivo de tecnologias avançadas, especialmente aquelas baseadas em IA preditiva e generativa.

De acordo com a RTB House, algoritmos avançados de Deep Learning – uma das formas mais avançadas da IA preditiva – se mostram até 50% mais eficientes em campanhas de retargeting personalizado, além de serem 41% mais eficazes na recomendação de produtos ao consumidor em comparação a técnicas menos avançadas.

O relatório traz ainda um alerta para o mercado: apesar dos ganhos potenciais possibilitados pelo uso massivo da IA, ainda há desafios significativos a superar. Um levantamento da Twilio citado no estudo revela que 81% das marcas afirmam conhecer profundamente seus clientes, mas apenas 46% dos consumidores concordam com essa afirmação, mostrando que ainda há espaço para a IA ser utilizada de forma mais assertiva.

IA Composta: a próxima grande revolução

O estudo da RTB House ressalta que o futuro próximo do marketing digital passa por uma combinação estratégica entre diferentes modelos de inteligência artificial, técnica conhecida como “IA Composta”. A abordagem pode resultar em campanhas publicitárias ainda mais precisas e eficazes. “O futuro será das empresas capazes de combinar diferentes modelos de inteligência artificial, unindo, por exemplo, a precisão analítica da IA preditiva ao potencial criativo da IA generativa”, afirma André Dylewski, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da RTB House para a América Latina.

Um exemplo concreto dessa tendência é a ferramenta proprietária IntentGPT, desenvolvida pela RTB House. Baseada em modelos generativos como GPT e LLM (Large Language Models), a tecnologia é capaz de analisar URLs hiper-específicas para identificar usuários com alta intenção de compra, posicionando anúncios nos locais e contextos mais favoráveis para conversão.

Cenário atual: como as empresas já utilizam a IA Generativa

A pesquisa também detalha como a inteligência artificial está integrada à rotina das empresas pelo mundo. Atualmente, 72% das organizações utilizam IA em ao menos uma função do negócio, com as áreas de marketing e vendas liderando o uso regular da IA generativa, citado por 34% das empresas. Entre os principais casos de uso destacam-se o suporte estratégico ao conteúdo de marketing (16%), marketing personalizado (15%) e identificação de leads de vendas (8%).

Mas apesar do protagonismo crescente das tecnologias de IA, o estudo reforça que o aspecto humano permanecerá insubstituível e ganhará ainda mais relevância. Com a expansão da IA, especialmente na publicidade digital, questões relacionadas à ética e à privacidade de dados ganham força, exigindo que empresas criem políticas claras e comitês específicos para garantir o uso responsável das informações coletadas.

“O componente humano não será apenas um complemento da IA, mas sim a peça fundamental para garantir que essas ferramentas sejam utilizadas com responsabilidade, agregando valor estratégico aos negócios”, finaliza Dylewski.

Estudo mostra que 65% do faturamento de influenciadores vem de live shopping

Influenciadores ao redor do mundo estão abandonando a dependência das collabs e investindo na criação de fontes próprias de receita, como produtos, cursos, mentorias e serviços de assinatura. Isso é o que revela o estudo exclusivo da Plastic Panda, que mostra como muitos influenciadores, principalmente os asiáticos, estão diversificando suas formas de monetização, adotando modelos como live shopping (65% do faturamento) e educação digital (30%), e deixando para trás a publicidade tradicional. A pesquisa, realizada com 70 profissionais do setor, destaca como a crescente profissionalização e o uso de dados estão transformando os influenciadores em empreendedores e remodelando o mercado digital.

A análise  destaca que a redução das barreiras de entrada, combinada com o avanço da tecnologia, tem permitido aos influenciadores construir negócios sólidos com investimentos iniciais mais baixos, aproveitando o engajamento de suas audiências e transformando seu público em clientes reais. 

Essa tendência não é uma exclusividade do Brasil, mas parte de um movimento global, com influenciadores nos Estados Unidos e na China já tendo se consolidado como grandes empreendedores. Um exemplo claro dessa transformação é o crescimento exponencial do live shopping, que movimentou mais de US$ 500 bilhões na China em 2023, e que, segundo especialistas, tem potencial para mudar a dinâmica do e-commerce no Brasil nos próximos anos.

O estudo também aponta o crescente papel do live shopping no mercado brasileiro, uma tendência que, apesar de recente, já está ganhando terreno com grandes varejistas como Magalu e Americanas, que viram um aumento de 52% no uso dessa plataforma, conforme dados da Ebit | Nielsen. Influenciadores têm se mostrado protagonistas nesse cenário, utilizando o formato não apenas para promover produtos, mas também para criar uma conexão mais profunda com sua audiência, aumentando a confiança e impulsionando vendas.

Cursos digital cresce e domina 45% do negócio de influenciadores

Além do live shopping, outro caminho promissor apontado pela pesquisa é a expansão dos influenciadores para o setor de educação digital. Plataformas como Hotmart e Udemy estão permitindo que influenciadores se tornem educadores e líderes em áreas como marketing digital, saúde, negócios e bem-estar. 

O estudo revela que 45% dos influenciadores entrevistados já geram mais receita com cursos, workshops e mentorias do que com publicidade tradicional, refletindo a crescente demanda por conhecimento especializado e a confiança do público na autoridade dos influenciadores em determinadas áreas. Estima-se que o mercado de educação digital no Brasil, que movimentou R$ 30 bilhões em 2023, deve crescer 32% ao ano até 2030, oferecendo um campo fértil para aqueles que desejam diversificar suas fontes de receita.

Esse movimento está sendo sustentado pela busca por um modelo de monetização mais independente e sustentável. De acordo com a pesquisa da Plastic Panda, menos de 30% da receita dos influenciadores mais inovadores vem de publicidade tradicional, sendo que a maior parte dos ganhos vem de produtos próprios, infoprodutos, serviços premium e plataformas de assinatura. Essa diversificação de fontes de receita é um reflexo de uma mudança cultural que coloca o influenciador como protagonista de seu próprio negócio, em vez de apenas um canal para promoções de terceiros.

Análise de dados se tornou essencial para criadores de conteúdo

Outro ponto fundamental que o estudo revela é a importância da profissionalização na gestão de influenciadores. Cada vez mais, influenciadores que adotam uma abordagem estratégica baseada em dados para otimizar seu conteúdo e a experiência do consumidor estão alcançando um crescimento financeiro considerável. 

A pesquisa aponta que 53% dos influenciadores que investem em ferramentas de análise de dados, como Google Analytics e Meta Business Suite, conseguem dobrar seus ganhos em menos de um ano. Isso demonstra a relevância de uma gestão orientada por métricas, que não apenas melhora o desempenho das campanhas, mas também permite aos influenciadores adaptar suas ofertas de maneira mais eficiente às necessidades de seu público.

Rodrigo Dolabella, CEO da Plastic Panda, destaca que a pesquisa evidencia uma nova fase para os criadores de conteúdo: “Estamos testemunhando uma transformação profunda no mercado digital, onde os influenciadores não são mais apenas comunicadores de marcas, mas empreendedores que estão criando suas próprias histórias de sucesso. Novas ferramentas e plataformas, combinadas com a possibilidade de gerar receitas diversas, estão permitindo que esses criadores construam negócios sólidos e escaláveis, garantindo um futuro promissor para todos no setor.”

A integridade em xeque: O futuro dos programas de compliance

Da Grécia antiga aos dias atuais busca-se compreender, julgar, criticar e aprimorar o comportamento moral e a conduta humana em sociedade. Esta perseverança humana sempre teve um objetivo comum, estabelecer um modo de vida melhor para todos nós – sociedade. A isto chamamos “ética”.

Ao mesmo tempo que vamos delineando o que seria ético ou não, estabelecemos padrões de conduta que se tornam hábitos, tradições até códigos e leis. Para assegurar que estas condutas sejam seguidas por todos, muitas organizações estabeleceram os chamados programas de ética e compliance. No Brasil, algumas instituições públicas até deram um nome mais completo, os chamados programas de integridade.

Esse avanço ocorreu muito em detrimento dos escândalos de corrupção que assolaram principalmente os Estados Unidos a partir do ano 2000 com o caso Enron e posteriormente atingiram grandes empresas europeias até chegar ao Brasil com o mensalão e operação lava-jato.

Os resultados destas investigações foram bem similares, empresas pagaram multas extremamente duras, executivos, sócios e até conselheiros foram demitidos, processados e presos sem contar os danos imensuráveis a imagem e as reputações gravadas para sempre em livros, artigos, jornais, filmes, dentre entre outros meios. Mesmo que as empresas envolvidas tenham mudado de razão/denominação social e endereço, elas serão sempre lembradas pelos fatos ocorridos. A memória digital não perdoa, ela é eterna.

Do lado positivo, estas grandes corporações tiveram que estabelecer os chamados programas de ética e compliance (ou integridade), estes programas envolveram a aplicação de diversos elementos como a implementação de controles internos e a educação contínua sobre ética, leis, códigos e padrões de condutas esperados pela sociedade como um todo. Além de assegurar a efetividade do comprometimento contratual e jurídico entre todos os entes relacionados, elementos adicionais, como o gerenciamento contínuo de riscos anticorrupção, processos para evitar conflitos de interesse, auditorias, canais de denúncia independentes e investigações contínuas foram implementadas para assegurar o mais alto padrão de integridade.

Por outro lado, nem tudo são flores! Os atingidos por estes processos reagiram e assim como na Itália com as operações “mão-limpas”, os envolvidos na operação lava-jato tiveram seu revés. Apesar dos avanços rumo a padrões de conduta mais éticos, o que se viu nos últimos anos foi um relaxamento do processo de punição e de novas iniciativas de investigação. Executivos e entes políticos tiveram penas amenizadas e até canceladas, assim como promotores foram perseguidos e/ou deixaram a promotoria.

Para complementar este enredo, recentemente as decisões do novo governo americano também tem corroborado para o enfraquecimento do combate à corrupção. Por decisão do Presidente Americano, uma das mais importantes leis que impulsionaram as investigações contra a corrupção governamental em todo o mundo, a Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), sofreu um pedido de suspensão dos seus efeitos associado a uma orientação ao departamento de justiça americano para que as investigações contra empresas e indivíduos parassem.

Ademais, devido ao supramencionado, temos acompanhado o crescimento de um cenário onde muitas empresas não têm mais levado a sério os programas de integridade. Temos visto várias empresas com programas de integridade sem qualquer efetividade, apenas para a empresa dizer que tem algo ou até somente para participar de licitações, mas na prática não tem nada. Ou então, novamente a junção de integridade ao departamento jurídico, bem como a juniorização da liderança da integridade para atender apenas aos interesses comerciais das empresas. Empresas não querem o responsável por integridade na mesa, mas, sim, que seja apenas um “cumpridor de ordens”.

Quais os efeitos deste revés nos programas de integridade corporativa e o grau de impacto ainda é incerto. Os guardiões destes programas, conhecidos como “compliance officers” ou executivos de compliance, estão atordoados e muitos referem-se aos tempos atuais como tempos difíceis ou ainda tempos “estranhos”. Além disso, o apoio da Alta Direção realmente enfraqueceu. Não fosse esse revés suficiente, ainda vemos o ataque a uma série de outros programas que também envolvem a ética da vida, como o cancelamento de programas de diversidade e inclusão ou ainda a programas de sustentabilidade como ESG.

Diante deste cenário a dúvida, a incerteza e o medo do retrocesso se estabelecem. A princípio, é possível que algumas empresas rapidamente adotem a nova tendência por meio da reorganização, juniorização ou até diminuição de tais programas de ética e compliance, demonstrando claramente que não faziam por princípio ou valores, mas tão somente por obrigação.

No entanto, outras devem manter um determinado padrão pois perceberam que um programa de integridade está muito além do cumprimento de leis. Uma empresa com o mais alto padrão de conduta tem muito a ganhar, além da reputação e da imagem, todo seu ecossistema de fornecedores, parceiros, clientes e principalmente colaboradores querem um modo de vida melhor, mais ético. Neste ambiente íntegro, as relações são mais fortes e transparentes, os resultados são mais sólidos e há sem dúvida um todo que quer ver esta empresa dar certo.

E para aqueles que não acreditam na ética, no compliance ou na integridade, estes que acreditam apenas em ganhar dinheiro e na sobrevivência do mais esperto, um lembrete é necessário:

Primeiro, todo movimento é pendular, tudo que vai também volta. Hoje, vivemos um momento de ataque a preceitos éticos, conceitos já compreendidos, julgados, aprimorados e testados. Não é mais preciso provar que a corrupção é maléfica ao bem estar social de todos. Por isso, cuidado, este pêndulo vai retornar. Principalmente quando novos e maiores escândalos de corrupção pública e privada começarem a surgir novamente. A sociedade está cansada de ser enganada.

Em segundo lugar,  a terceira lei de newton não precisa ser mais comprovada, toda ação tem uma reação de igual proporção correspondente. Essa tentativa de desconstruir os avanços alcançados em prol da sociedade tem gerado contrariedade que em breve irão se tornar uma força contrária. Promotores, juízes, executivos de compliance, defensores da ética, da sustentabilidade, conselheiros entre outros não estão parados, estão refletindo, até contrariados, em busca de uma solução que virá. Como diz a frase “acha Compliance ruim, tenta não Compliance”. Tristemente, muitas empresas estão embarcando neste risco. Jogaram um moeda para cima e esperam que a moeda não caia no chão.

Terceiro, para quem já viu e viveu os escândalos de inúmeras empresas públicas e privadas envolvidas em corrupção, pessoas presas e condenadas, negócios e famílias destruídos e uma má reputação eternizada sabe que afrouxar todos estes programas é assumir um enorme risco. Para aquelas empresas que prezam pela boa governança e para aqueles conselheiros que tiveram que juntar cacos pós-desastres, alguma lição foi aprendida ou será necessário outra lição daqui alguns anos.

Enfim, para todos aqueles que tem a ética por princípio, não por obrigação, é tempo de resiliência, é certo que o joio e o trigo serão separados em breve. Até lá será necessário remar sem vento, ter paciência, continuar firme e não retroceder pois ao final a integridade presta.

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