Início Site Página 131

IA e personalização: como equilibrar inovação e responsabilidade?

A personalização impulsionada pela Inteligência Artificial transforma a maneira como interagimos com produtos digitais. Com algoritmos cada vez mais sofisticados, empresas podem oferecer experiências mais intuitivas, previsíveis e adaptadas às necessidades individuais dos usuários. 

Um relatório da McKinsey aponta que 71% dos consumidores esperam interações personalizadas e que marcas que investem nisso podem aumentar suas receitas em até 40%. No entanto, esse cenário também levanta questões sobre privacidade, dependência tecnológica e os limites da automação na experiência do consumidor.

A personalização sempre foi um diferencial no atendimento ao cliente, mas, até pouco tempo atrás, era um processo manual e trabalhoso. Hoje, a IA não segue apenas regras fixas. Ela aprende com cada interação, ajustando recomendações de forma dinâmica para entender melhor as preferências dos usuários.

Mas isso não significa que seja fácil. O grande desafio está no treinamento de modelos específicos para cada empresa. É aí que entra o paradoxo da automação: a IA pode substituir certas funções, mas não elimina a necessidade do fator humano – na verdade, o que acontece é uma reinvenção dos papéis no mercado de trabalho. É preciso alimentar esses modelos com dados relevantes e contextualizados para que realmente agreguem valor ao cliente e, quem entender esse movimento e se adaptar rápido, vai ter um diferencial competitivo enorme.

Agora, a grande oportunidade não está só na otimização de processos, mas na criação de novos modelos de negócios. Com a IA, empresas que antes não tinham escala para competir agora conseguem oferecer personalização avançada e até novas formas de monetização, como serviços baseados em inteligência artificial sob demanda.

Como as empresas podem equilibrar inovação e responsabilidade para garantir impactos positivos?

A IA tem que ser um facilitador, e não um controlador. Elenco três pilares fundamentais:

  • Transparência e explicabilidade: são essenciais para que os usuários entendam como a IA toma decisões. Modelos de IA não podem ser “caixas-pretas”; é preciso clareza sobre os critérios usados, evitando desconfiança e decisões questionáveis;
  • Privacidade e segurança desde o design: segurança e proteção de dados não podem ser um “remendo” depois que o produto está pronto. Isso tem que ser pensado desde o início do desenvolvimento;
  • Equipes multidisciplinares e aprendizado contínuo: a IA exige integração entre tecnologia, produto, marketing e atendimento ao cliente. Se os times não trabalharem juntos, a implementação pode ficar desalinhada e ineficaz.

Personalização e usabilidade dos produtos digitais

O impacto da IA na personalização vem da capacidade de processar e aprender com grandes volumes de dados em tempo real. Antes, a personalização dependia de regras estáticas e segmentações fixas. Agora, com Regressão Linear combinada com Redes Neurais, os sistemas aprendem e ajustam recomendações de forma dinâmica, acompanhando o comportamento do usuário.

Isso resolve um problema crítico: escalabilidade. Com a IA, empresas conseguem oferecer experiências hiperpersonalizadas sem precisar de um time gigantesco fazendo ajustes manuais.

Além disso, a IA está melhorando a usabilidade dos produtos digitais, tornando as interações mais intuitivas e fluidas. Algumas aplicações práticas incluem:

  • Assistentes virtuais que realmente entendem o contexto das conversas e melhoram com o tempo;
  • Plataformas de recomendação que ajustam conteúdos e ofertas automaticamente com base nas preferências do usuário;
  • Sistemas de antecipação de necessidades, onde a IA prevê o que o usuário pode precisar antes mesmo dele procurar.

A IA não está apenas melhorando produtos digitais existentes, ela está criando um novo padrão de experiência. O desafio agora é encontrar o equilíbrio: como usar essa tecnologia para criar experiências mais humanas e eficientes ao mesmo tempo? 

A chave para inovar está em colocar o usuário no centro da estratégia. A IA bem implementada deve agregar valor sem que o usuário sinta que perdeu o controle sobre seus dados. Empresas que equilibrarem inovação e responsabilidade terão vantagem competitiva no longo prazo.

mLabs lança curso gratuito para formar profissionais em redes sociais

mLabs, plataforma brasileira de gestão de mídias sociais líder na América Latina, acaba de lançar o Social Media Pro, curso gratuito e online voltado a profissionais que desejam aprofundar suas habilidades em gerenciamento de redes sociais. 

A formação foi desenvolvida para responder às demandas do mercado, com foco em temas estratégicos como análise de métricas, planejamento de conteúdo, social listening, automação de processos, campanhas de mídia paga e uso de inteligência artificial na produção de posts.

“Ao disponibilizar gratuitamente mais uma trilha de aprendizagem objetiva e atualizada, queremos ampliar o acesso ao conhecimento e preparar ainda mais profissionais para atuar com excelência nas mídias sociais, respondendo às exigências de um espaço em constante evolução”, afirma Caio Rigoldi, CEO da mLabs.

Quais são os diferenciais do curso Social Media Pro?O curso ministrado por Bárbara Duarte e Marcio Silva, profissionais com ampla experiência no mercado e responsáveis pelas mídias sociais da mLabs, tem como principal diferencial o conteúdo voltado à aplicação prática. As aulas são construídas para que os participantes possam, desde o início, aplicar os aprendizados no dia a dia, com foco em resultados concretos.

Além disso, os alunos recebem certificado de conclusão, que agrega valor ao currículo e contribui para aumentar a competitividade em processos seletivos e novas oportunidades de trabalho.

Outro benefício exclusivo é o acesso gratuito por 30 dias à plataforma mLabs, que permite explorar recursos avançados como criação e agendamento de posts, monitoramento e análise de desempenho. Com isso, os inscritos têm a chance de aplicar os conhecimentos em um ambiente profissional dinâmico.

“Nosso objetivo é proporcionar aos alunos uma imersão completa no universo do social media, unindo teoria, prática e tecnologia. Acreditamos que a melhor forma de aprender é fazendo e com as ferramentas certas à disposição”, complementa Caio Rigoldi.

Gerando conhecimento e valor para o mercadoConsolidada no setor de tecnologia para gestão de mídias sociais, a mLabs é utilizada por mais de 150 mil marcas e agências e atua como parceira oficial das principais mídias sociais. Hoje, a empresa também se destaca por suas iniciativas educacionais e seu compromisso com a qualificação do mercado.

Entre as formações gratuitas oferecidas estão:

Agora, o Social Media Pro se soma a esse portfólio como o principal curso gratuito. Os interessados podem fazer a inscrição no site da plataforma.

Publicidade digital nas TVs conectadas: o novo território estratégico para marcas e anunciantes

A evolução das TVs conectadas (CTV) está reformulando o modo como o conteúdo é consumido e transformando o cenário da comunicação digital. Diferentemente da televisão convencional, esse novo ambiente permite segmentações precisas com base em comportamentos de navegação, histórico de visualização e interesses de compra. Nesse contexto, empresas que apostam em estratégias integradas, aliando inteligência artificial, interatividade e dados de varejo, têm conquistado melhores resultados.

Segundo Bruno Belardo, VP de Vendas da US Media, a CTV deixa de ser um canal isolado para assumir protagonismo em uma jornada digital mais ampla. “A publicidade em CTV precisa estar conectada a diferentes pontos de contato com o consumidor. Quando bem estruturada, ela une alcance qualificado e tecnologia para entregar mensagens relevantes no momento ideal”, afirma.

O avanço do modelo AVOD (Advertising-Based Video on Demand), no qual os usuários aceitam assistir a conteúdos gratuitos com inserções publicitárias, reforça o cenário. Hoje, quatro em cada dez residências com televisão no Brasil utilizam plataformas de streaming, segundo a Pnad Contínua/IBGE. Já a Comscore aponta que 32% dos telespectadores procuram mais informações online após serem impactados por anúncios exibidos em smart TVs.

Precisão, contexto e tecnologia como aliadosDiferente da TV aberta, a CTV possibilita a personalização em larga escala. Não se trata mais de atingir uma grande audiência com a mesma mensagem, mas sim entregar a mensagem certa, para a pessoa certa, no momento certo. Isso maximiza o impacto e o retorno do investimento publicitário. Dados comportamentais, IA e machine learning se combinam para criar anúncios adaptáveis e dinâmicos, levando em conta o histórico de visualização, as preferências e o contexto de consumo de cada usuário”, comenta o executivo.  

Por outro lado, a fragmentação do mercado de CTVs, com sua ampla gama de dispositivos e plataformas, torna a mensuração da audiência um desafio. Garantir que os anúncios alcancem o público-alvo requer soluções tecnológicas avançadas. “Recursos como dados contextuais, sincronização entre dispositivos como Household Sync e ferramentas de mensuração como o Nielsen Streaming Signals são essenciais para otimizar campanhas e atribuir informações demográficas aos espectadores com precisão”, completa Belardo. 

“Seja um anúncio de alimentos exibido durante um programa culinário ou uma ação de marca esportiva durante transmissões ao vivo, a personalização por contexto gera mais identificação com o público”, explica Bruno. Atualmente, 45% dos usuários esperam que os anúncios reflitam seus gostos pessoais e hábitos cotidianos, também de acordo com levantamento da Comscore.

Outro diferencial competitivo surge da união entre CTV e Retail Media. Ao cruzar dados de consumo com comportamento digital, as empresas conseguem montar campanhas mais assertivas e com alto poder de mensuração. Soluções como Shoppable Ads, que permitem ao espectador acessar ofertas via QR Code na própria tela, têm ganhado força por encurtar o caminho entre impacto e compra. Não à toa, a projeção do GroupM é que, em 2025, o investimento global em Retail Media ultrapasse o da publicidade televisiva tradicional, atingindo US$176,9 bilhões e representando 15,9% da verba publicitária mundial.

Mídia integrada e complementação de canaisPara Bruno Belardo, o verdadeiro potencial da CTV está em sua capacidade de atuar em conjunto com outros canais. “Hoje, nenhuma mídia dá conta, sozinha, de acompanhar toda a jornada do consumidor. A combinação entre diferentes formatos, do alcance massivo da TV tradicional à precisão da CTV, passando pela conversão do Retail Media, a mídia out-of-home reforçando a presença da marca no cotidiano do consumidor e a mensuração do digital, é o que garante campanhas mais eficientes e conectadas com o comportamento real do público”, afirma.

Com 78% dos brasileiros com acesso a TVs conectadas consumindo conteúdos com frequência diária (Pesquisa TV Conectada Brasil, 2023), a missão atual é capturar a atenção de uma audiência cada vez mais exigente. A CTV já se firmou como peça estratégica para marcas que desejam aliar criatividade, dados e tecnologia para gerar impacto real e mensurável.

Luft Logistics aposta na Inteligência Artificial como motor de crescimento

O ecossistema da Luft Logistics criou o InovAdores da Luft, um concurso cultural voltado aos seus mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados. O objetivo é incentivar a adoção e a exploração criativa e responsável da Inteligência Artificial (IA) no ambiente corporativo, promovendo uma cultura de inovação e protagonismo tecnológico entre os profissionais na organização.  

O InovAdores da Luft surge em um momento estratégico para a companhia, que tem se destacado por implementar soluções que visam ampliar a eficiência dos negócios e acelerar as vendas de seus clientes. Com a transformação digital em alta e a IA se consolidando como uma das principais tecnologias disruptivas da atualidade, a Luft reforça seu compromisso com a inovação tecnológica ao criar uma iniciativa que envolve diretamente a construção de uma cultura interna de IA.  

Inteligência artificial como ferramenta de inovação 

Nesta 1a fase, o concurso busca desafiar os colaboradores a explorarem o potencial da IA para resolver problemas reais e otimizar processos. De janeiro até o final de fevereiro, os participantes receberam conteúdos educativos, desenvolveram individualmente seus projetos utilizando ferramentas de IA disponíveis gratuitamente no mercado, e submeteram seus projetos. Após avaliação da bancada técnica, os projetos vencedores desta fase serão anunciados no site https://luft.com.br/prisma-luft/. Os vencedores serão premiados com notebook, tablet ou celular, além de curso de tecnologia para aprimorar conhecimentos. 

Por que apostar na cultura de IA? 

A inteligência artificial tem se mostrado uma aliada poderosa na transformação dos processos logísticos. No caso da Luft Logistics, a IA já faz parte das operações, desde automação de tarefas até a previsão de demandas, otimização de rotas, estoques e SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), permitindo operações mais ágeis, eficientes e sustentáveis.  

“A tecnologia por si só não resolve problemas; são as pessoas que dão vida às inovações”, Gustavo Saraiva, CIO da Luft Logistics. “Mais do que tecnologia, este concurso está nos mostrando a importância do diálogo entre áreas e da diversidade de pensamentos, mostrando que a nossa força está na colaboração e na visão além das rotinas. Aproximadamente 70% dos projetos inscritos nesta fase do concurso não vieram da área de TI (Tecnologia da Informação), provando que a inovação transcende silos”, afirma Saraiva. 

Uma trajetória de inovação 

A Luft Logistics construiu sua reputação ao integrar soluções logísticas com foco no crescimento de seus clientes. Ao longo dos anos, a empresa expandiu sua atuação para diversos setores, incluindo o agronegócio, saúde e varejo, consolidando-se como uma logtech de ponta.  

Hoje, a Luft vai muito além da logística tradicional. Seus serviços abrangem operações de full service, full commerce e sistemas que transformam a logística em um potencializador de negócios. Com o uso intensivo de tecnologia, a empresa cria competitividade para seus clientes, conectando mercados e simplificando processos complexos.  

As startups do ecossistema Luft – Agrega Agro, Agrega Aí e Armazenaí – exemplificam essa visão integrada e inovadora. A Agrega Agro, por exemplo, oferece soluções digitais para o agronegócio, enquanto a Agrega Aí é especializada em tecnologia para e-commerce e varejo. Já a Armazenaí facilita a logística física e digital dos pequenos sellers do e-commerce.  

Impacto esperado  

“Queremos que cada colaborador se sinta um agente de transformação dentro da companhia”, afirma Luciano Luft, fundador e CEO da Luft Logistics. “Com o InovAdores da Luft, estamos plantando as sementes de uma cultura de inovação que beneficiará todo o ecossistema de pessoas e negócios. A iniciativa reflete nosso compromisso com o desenvolvimento contínuo da nossa força de trabalho, oferecendo mentorias e recursos tecnológicos que capacitam os colaboradores a aproveitar as oportunidades trazidas pela revolução digital”, conclui.

Ex-presidente do Decolar capta R$ 3 milhões para aporte de investimentos na startup Recicla Lead

A startup baiana Recicla Lead CRM conseguiu um aporte financeiro em negociações com o Bravo3, um fundo de investimento especializado em alavancar recursos para negócios emergentes. O aporte gira em cerca de R$ 3 milhões para expandir as operações comerciais de concessionárias e revendas automotivas, aumentar vendas e poder gerar outros lucros para as lojas.

O projeto-piloto, implementado em mais de 60 lojas e concessionárias, apresentou um crescimento de até 30% no faturamento dessas empresas participantes. A partir daí começou a expansão para mais de 3.500 lojas de carros em todos os estados do Brasil. Agora iniciam as tratativas para entrada no México, Colômbia e Portugal.

O investimento prevê ainda que a Recicla Lead CRM invista os recursos em outros segmentos em crescimento, como o mercado pet, de produtos e serviços para animais de estimação. Cerca de 3 mil petshops passarão a contar com a ferramenta, com o desenvolvimento de novas funcionalidades e integrações.

Recicla Lead CRM é uma plataforma de gestão de relacionamento com o cliente (CRM) com automação de marketing e F&I. (F&I é a sigla para Financial and Insurance, que em português significa financiamento e seguro), que além de resgatar potenciais clientes abandonados, transforma em negócios e aumenta exponencialmente o faturamento das lojas.

A Bravo3 é conduzida pelo CEO Daniel Bento, ex-presidente da Decolar, que atuou como advisor apresentando o investidor Luiz Sacramento, fundador e ex-CEO da Pinpag, empresa de soluções de meios de pagamento, que decidiu apostar as fichas na Recicla Lead. “Imediatamente após ser apresentado ao projeto, me encantei com as possibilidades de ter um verdadeiro hub de produtos e serviços destinados ao mercado automotivo, onde já havia atuado pela Pinpag em anos anteriores. O princípio de utilizar parcerias estratégicas, que agregam valor ao produto, bem como a qualidade e conhecimento dos demais investidores, foram fundamentais em minha decisão de fazer parte desse time de sucesso”.

Bento afirma: “Eu tenho uma grande experiência com startups, aí oferecemos ajudar em alguns direcionamentos e eu entrei, conheço pouco o mercado de automóveis, mas estamos falando de um segmento altamente pulverizado, pouco profissionalizado, apesar dos vendedores de carro serem altamente especializados no que fazem, mas têm poucos conhecimentos de ferramentas tecnicas, para poder melhorar as vendas, é um segmento carente, que movimenta muito dinheiro e por ter um volume muito grande de transações acaba permitindo que as pessoas façam do jeito delas, sem muita dinâmica”.

Segundo Bento, “queremos ajudar exatamente esse varejo desprovido de tecnologia e conhecimento para operar de igual para igual com os grandes concorrentes do mercado. Esse é o maior desafio do Recicla Lead, é fazer com que o pequeno varejo seja capaz de competir com as grandes cadeias de vendas de automóvel, esse processo todo organizado é o que entendemos que eles precisam, o vendedor não precisa converter tudo, mas precisa ter um parceiro de tecnologia que o ajude a enfrentar os grandes e vai converter muito mais do que somente a boa lábia de vendedor”.

Ele afirma que “o varejo precisa saber que pode controlar de um jeito melhor, ser mais eficiente no atendimento do seu cliente, mesmo que seja o pai, a mãe e o filho, atuando como vendedores do pequeno lojista. É usar a tecnologia a seu favor, para resolver os problemas do teu segmento”.

Daniel Bento está há 9 anos na Alemanha e de lá controla os negócios da Bravo3, fica atento ao mercado de inovação e enxerga que eventuais negócios podem crescer exponencialmente e aí seleciona as startups que a empresa investirá. Ele é especialista em Estratégias de Negócios e Inovação pela The Wharton School e já atuou na Braspag. Hoje tem participação numa empresa que tem sede na Suíça, chamada Transfero Group e tem uma outra chamada Octuspay, que tem sede em Fort Laurderdale, Estados Unidos, mas a maior parte dos negócios atuais são no Brasil, incluindo Starfusion, Onfly, ETS, Startgi e Konduto.

Com todo o expertise em negócios de turismo e meios de pagamento, ele avalia que os problemas que os segmentos enfrentam são próximos no grau de dificuldade, os desafios são estratégicos. “O meu negócio é fortalecer o empreendedor, para que ele consiga transformar a ideia dele num negócio de sucesso. O empreendedor tem que atacar a dor que ele descobre”.

Voltada inicialmente para o setor automotivo, a solução, que já demonstrou resultados significativos em um projeto-piloto em concessionárias, chega agora com a promessa de otimizar processos de vendas e impulsionar o faturamento de revendas multimarcas em todo o país. A plataforma inclusive já está sendo utilizada em um projeto-piloto em algumas concessionárias da marca Audi.

No comando da empresa Recicla Lead CRM está o CEO Daniel Carvalho Cruz, que tem o expertise de participar do projeto de crescimento do Ifood, em que foi um dos responsáveis pela implementação do sistema, entre outras startups em mais de 14 países da América do Sul e Central. Ele evidencia o gosto pelo trabalho com marcas emergentes. “Utilizamos as mesmas técnicas para ajudar na expansão desses negócios. Trabalhamos para o pequeno negócio com a mesma energia”.

Empresas podem reduzir gastos com TI sem perder eficiência

Em um cenário empresarial cada vez mais dinâmico e competitivo, a otimização dos custos de TI se tornou essencial para garantir eficiência e sustentabilidade financeira. De acordo com a 33ª pesquisa sobre o uso de TI nas empresas, realizada pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV EAESP), os gastos e investimentos em tecnologia no Brasil atingiram, em média, 8,7% do faturamento das empresas em 2021. Este percentual cresceu 6% ao ano nos últimos 34 anos e ressalta a importância de estratégias eficazes para otimizar os custos de TI e assegurar a eficiência operacional e competitividade das empresas.

“O primeiro passo para otimizar custos é mapear todas as despesas da área de TI, tanto recorrentes quanto pontuais. É essencial entender para onde o dinheiro está indo para criar um planejamento estratégico que contemple consumo, imprevistos, ferramentas, tecnologia e alocação de profissionais”, destaca Adriano Ignatti, executivo de contas da empresa de tecnologia e inovação Gateware.

Segundo o profissional, o erro mais comum das empresas é não prever alterações no orçamento, o que pode gerar impactos financeiros significativos. “Muitos empresários calculam apenas o valor exato do projeto e não reservam uma margem para imprevistos. O monitoramento contínuo e a administração do tempo são fatores críticos para evitar surpresas indesejadas”.

Outsourcing como estratégia de otimização

A alocação de profissionais de TI (outsourcing) surge como uma solução estratégica para empresas que precisam de especialistas, mas sem os custos e desafios de manter uma equipe interna altamente capacitada. “Em muitos casos, compensa mais contratar um especialista temporário do que investir na capacitação de um profissional interno apenas para um projeto pontual”, explica Ignatti. “Além disso, o outsourcing permite escalabilidade e flexibilidade, possibilitando ajustes na equipe conforme a demanda, visto que funciona como uma terceirização”.

A Gateware, oferece um serviço completo de alocação de profissionais, garantindo que os clientes tenham acesso a talentos qualificados e atualizados com as últimas tendências tecnológicas. “Nosso diferencial está na curadoria rigorosa de talentos e no acompanhamento pós-contratação, garantindo que os profissionais alocados estejam alinhados com as expectativas do cliente”, enfatiza o executivo.

Vantagens da Nuvem

Outro ponto essencial para a redução de custos em TI é o uso inteligente da tecnologia. A migração para a nuvem, por exemplo, pode ser uma alternativa viável para empresas que buscam escalabilidade e agilidade. “A nuvem traz flexibilidade, mas requer um controle rigoroso para evitar desperdícios com armazenamento excessivo e falta de monitoramento”, alerta Adriano.

A Netflix, uma das pioneiras no serviço streaming de vídeo, por exemplo, conseguiu diminuir cerca de 60% de seus gastos de infraestrutura ao transferir suas operações para a plataforma de nuvem da Amazon Web Services (AWS), em 2016. Esta mudança não só possibilitou à Netflix expandir sua capacidade, mas também melhorou sua disponibilidade e segurança.

Contudo, a rápida evolução tecnológica também impõe desafios para as empresas, que muitas vezes não conseguem manter suas equipes internas sempre atualizadas. “Terceirizar especialistas permite que as empresas acompanhem as mudanças sem precisar investir constantemente em treinamentos internos”, reforça.

Com a otimização de custos em TI, a empresa pode reduzir seus gastos, aumentar sua eficiência e impulsionar seu crescimento, gerando mais valor para o negócio. “O segredo para otimizar esses custos está em um planejamento bem estruturado, com ferramentas de controle eficientes. O acompanhamento contínuo evita desperdícios e garante que os investimentos sejam direcionados para o que realmente agrega valor ao negócio”, finaliza Adriano Ignatti.

Rocket Lab impulsiona resultados da Beep Saúde no Apple Search Ads

A Rocket Lab, App Growth Hub multinacional fundada em 2019 e conhecida por acelerar o crescimento de aplicativos, celebra os resultados alcançados com a solução ASA (Apple Search Ads) junto à Beep Saúde, maior empresa de saúde domiciliar do Brasil. Em apenas um mês, a iniciativa atingiu 49% das instalações totais no iOS, com 34% das aquisições realizadas na plataforma da Apple. 

“A parceria com a Beep Saúde demonstra a capacidade da Rocket Lab em identificar e implementar soluções inovadoras que impulsionam resultados significativos. Nossa expertise em campanhas ASA permitiu que a Beep alcançasse um público mais segmentado, assim como maximizou o impacto de suas campanhas mobile”, afirma Daniel Simões, Country Manager da Rocket Lab. 

A Beep Saúde, que oferece serviços de exames e vacinas em domicílio, viu a solução ASA representar, ainda, 51% das atribuições totais no iOS, com um aumento de 32% no alcance na mesma plataforma. Além disso, a campanha alcançou um TTR (Tap Through Rate) médio de 5,11%. 

“As campanhas de Apple Search Ads com a Rocket Lab trouxeram um aumento significativo para a nossa estratégia mobile e os nossos negócios como um todo. O canal nos ajudou a alcançar usuários altamente qualificados em um mercado-chave para nós, o do iOS”, aponta Vitor Monte, CMO na Beep Saúde.  

A Rocket Lab, que atua de forma consultiva no incremento dos resultados e na escalabilidade dos apps de seus clientes, tem sido parceira da Beep Saúde há aproximadamente um ano. Além da solução ASA, a Beep utiliza outros dois produtos da empresa, apostando em uma estratégia de mídia diversificada. 

63% dos brasileiros possuem ao menos um celular guardado em casa sem finalidade

Tem um celular antigo funcionando, mas sem uso? Essa é uma situação comum no Brasil, onde mais de 90 milhões de aparelhos antigos permanecem guardados nas casas, conforme pesquisa da Opinion Box. O estudo mais recente, divulgado em 2024, revela que 63% dos brasileiros mantêm ao menos um celular antigo e funcional guardado em casa. 

A Trocafone, líder na compra e venda de smartphones seminovos no Brasil, aposta no crescimento do programa TrocaFácil, que oferece descontos de até R$ 4 mil na aquisição de novos dispositivos mediante a troca de celulares antigos. A empresa ressalta a importância de promover a cultura da revenda e da doação desses dispositivos que, além de contribuir para a sustentabilidade, permite que os consumidores lucrem ou paguem menos ao adquirir um novo celular.

Como funciona?

A Trocafone, pioneira no segmento, realiza a captação, o processamento e a comercialização dos aparelhos. O processo começa com uma avaliação de segurança para verificar a procedência legal dos celulares recebidos. Em seguida, os dispositivos passam por etapas de recondicionamento, que incluem testes de funcionalidade, substituição de componentes defeituosos, atualização de software e limpeza. A empresa já comercializou entre 800 e 1000 aparelhos por dia, totalizando cerca de 30 mil unidades vendidas por mês.

Uma das maneiras de dar um novo destino ao celular antigo é por meio de programas de troca oferecidos por lojas e marcas, no momento da compra de um aparelho. “Nosso modelo de trade-in é um exemplo prático de como o consumidor pode reaproveitar seu aparelho antigo no momento da troca. Sabemos que novos modelos de smartphones continuarão surgindo, assim como novas necessidades, mas existem formas de mitigar o impacto ambiental, especialmente em relação ao descarte inadequado de resíduos eletrônicos”, afirma Flávio Peres, CEO da Trocafone. 

Além dos programas de troca, é possível gerar uma renda extra vendendo o aparelho diretamente nos canais da Trocafone, tanto pela loja online quanto pelos quiosques da empresa. “O consumidor seleciona a marca, modelo e condição do celular, recebe uma oferta e decide se deseja continuar com a transação. O diferencial é que não há necessidade de se preocupar com a entrega, pois nossa equipe retira o aparelho na casa do cliente ou em um local combinado”, explica Flávio. 

“Além de lucrar com a venda, o processo é seguro e conta com envio gratuito, sem a necessidade de sair de casa. Aquele celular esquecido na gaveta ainda pode ser útil para outra pessoa, promovendo a inclusão digital”, conclui o CEO.

Zenvia e Stone anunciam parceria para dar fluidez à jornada do consumidor

A Zenvia, que habilita empresas a criarem experiências pessoais, envolventes e fluidas ao longo da jornada dos clientes, e Pagar.me, solução completa da Stone para pagamentos online, anunciam parceria estratégica para melhorar a experiência dos consumidores e acelerar as vendas das empresas.

Clientes que usam a Zenvia Customer Cloud – solução que combina inteligência artificial com operação e gestão de toda a jornada do cliente, do marketing ao pós-venda – poderão enviar links de pagamento por Pix, crédito, boleto ou carteiras digitais diretamente na conversa com seus consumidores, permitindo que a experiência de compra e venda seja muito mais rápida e eficiente, com impacto direto na conversão.

“Com a Stone, apoiamos as marcas para que vendam mais e atendam melhor, ao mesmo tempo em que oferecem a seus clientes experiências com significado e no tempo certo”, diz Gilsinei Hansen, vice-presidente de Negócios da Zenvia.

Já clientes que utilizam a Stone terão disponível a integração com a Zenvia Customer Cloud, possibilitando que as empresas centralizem todas as interações com os consumidores em um só lugar, com diversificação de canais (WhatsApp, RCS, SMS, aplicativo, etc.), uso eficiente de dados e inteligência artificial para interações mais personalizadas. 

“Vemos muita sinergia na parceria com a Zenvia ao combinar a melhor experiência de pagamento com uma IA que permeia toda a jornada do consumidor. Estamos animados com o impacto que a soma das nossas forças trará para o mercado e, principalmente, para a relação das marcas com seus consumidores”, afirma João Barcellos, diretor de Vendas da Stone.

A integração entre as empresas reforça o compromisso de transformar a relação entre empresas e clientes, tornando as experiências muito mais inteligentes, integradas e personalizadas para o perfil de cada consumidor.

A digitalização como aliada na experiência do consumidor

O lançamento oficial da parceria foi feito no Conexão Farma, evento realizado em São Paulo de 18 a 20 de março. A oportunidade não foi escolhida ao acaso, já que o segmento é um dos que mais pede por experiências digitais. Pesquisa de 2024, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (IFEPEC) e pela Unicamp com 4 mil brasileiros, identificou a necessidade de digitalização para atender ao novo perfil do consumidor de farmácias: 88% dos entrevistados disseram preferir compras não presenciais, pelo WhatsApp, por exemplo. 

“Estamos sempre atentos ao mercado e em como podemos trazer impactos positivos para a relação das empresas e seus consumidores, tendo como resultado a melhor experiência possível. Para as farmácias, de acordo com o estudo do IFEPEC, as estratégias baseadas em dados são chave para a tomada de decisão e para o relacionamento entre toda a cadeia farmacêutica. E está aí um dos principais diferenciais da Zenvia Customer Cloud”, conclui o VP de Negócios da Zenvia.

Decifrando o consumidor moderno: como a IA pode (e deve) ir além da personalização superficial

Os hábitos de consumo mudam constantemente, acelerados pelo avanço tecnológico. Neste contexto, o varejo também ganhou novas ferramentas para acompanhar o ritmo, acompanhando rastros digitais — cliques, curtidas e carrinhos abandonados  — que revelam desejos, expectativas e frustrações. 

Nesse labirinto de dados, o varejo tem na inteligência artificial (IA) a chave para decifrar comportamentos, antecipar tendências e oferecer experiências sob medida. Mas as marcas estão realmente aproveitando esse potencial ou apenas automatizando processos sem propósito?

Baseado em um contexto em que a presença do comércio eletrônico se fortalece cada vez mais no Brasil, onde, segundo estudo CX Trends 2025, 77% dos consumidores compraram online e offline nos últimos 12 meses, está mais do que na hora de se debruçar e entender como de fato a IA pode contribuir para que o varejo compreenda os interesses e demandas do consumidor moderno. Não basta apenas captar dados; é preciso traduzi-los em experiências personalizadas e ações preditivas. A IA, especialmente com os avanços do seu nicho generativo, oferece o caminho para isso — desde que implementada com um design centrado no cliente e objetivos claros.

Um exemplo claro é o atendimento ao cliente. Segundo o Relatório da Freshworks, quatro em cada dez profissionais da área consideram os bots de IA indispensáveis para resolver conflitos e reverter experiências negativas. Ainda assim, há um alerta importante: 80% dos brasileiros consideram que o atendimento se tornou frio e impessoal, de acordo com a Global Trends. Esse dado expõe uma falha crítica, em que o uso do recurso esteve muito mais direcionado à automação, mas sem a preocupação estratégica da mudança. 

IA como ferramenta estratégica

O mesmo cenário pode ser visto quando avaliamos a questão da personalização das decisões de compra. De acordo com a CX Trends 2025, 6 em cada 10 brasileiros são influenciados diretamente por experiências personalizadas. Ainda assim, apenas 29% se dizem plenamente satisfeitos com as recomendações que recebem. O que explica esse descompasso? Muitas marcas ainda tratam a IA como ferramenta operacional, não estratégica. O resultado é uma personalização superficial, incapaz de refletir os gostos reais do consumidor.

Outro ponto crucial é a relação entre dados, confiança e valor percebido. O consumidor moderno não rejeita a coleta de dados — ele rejeita a falta de propósito. Os mesmos estudos indicam que há disposição em compartilhar informações, desde que haja benefícios claros e transparência no uso dessas informações. É justamente aí que a IA precisa ser aplicada com estratégia, visando a criação de experiências significativas e relevantes, e não somente empurrar produtos genéricos.

Para que a IA alcance seu verdadeiro potencial, o varejo precisa ir além da mera automação mecânica e adotar princípios claros para que a tecnologia represente o complemento sobre hábitos estabelecidos, agregue valor real na troca de dados e, sobretudo, equilibre inovação com um toque humano. 

O mercado está diante de um cenário inevitável, onde o uso da IA já se mostra imprescindível. No entanto, adotar apenas por fazer está longe de ser o bastante. Por mais que a IA permita uma série de inovações e possibilidades, como as tão sonhadas personalização e  automação do atendimento, será a estratégia por trás dessas interações que define seu sucesso. Portanto, a provocação que fica é: o varejo está pronto para decifrar o consumidor moderno ou continuará sendo decifrado por ele?

[elfsight_cookie_consent id="1"]