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O avanço da IA Chinesa e o alerta Global sobre Segurança de Dados

O mercado internacional de inteligência artificial (IA) vive um momento de inflexão. O lançamento do DeepSeek, uma IA chinesa que rapidamente conquistou destaque, não apenas pela sua performance, mas pelas preocupações com segurança de dados, coloca em xeque as prioridades de empresas e governos em todo o mundo. Mais do que uma disputa tecnológica, o fenômeno DeepSeek expõe desafios éticos, riscos cibernéticos e uma nova corrida por regulamentação.

O DeepSeek impressiona pela capacidade de processar informações complexas, superando benchmarks em tarefas de interpretação de dados e geração de conteúdo. No entanto, o que poderia ser celebrado como um marco na evolução da IA levanta questionamentos críticos sobre privacidade e uso indevido de dados.

Relatórios recentes revelam falhas de segurança que expuseram milhões de informações sensíveis, incluindo históricos de conversas e chaves de API sem criptografia. Além disso, o fato de que esses dados são armazenados em servidores na China, com pouca transparência sobre o acesso por terceiros, acende um alerta vermelho para usuários e empresas.

Enquanto o DeepSeek ganha tração, a resposta do mercado tem sido imediata. O SoftBank anunciou planos para investir US$ 25 bilhões na OpenAI, um movimento que reflete a busca por soluções que combinem inovação com segurança. Mark Zuckerberg, por sua vez, defendeu investimentos maciços em IA nos EUA, destacando que o diferencial competitivo está tanto na tecnologia quanto na capacidade de proteger dados sensíveis.

Eu, como especialista de marketing digital, dentro dos meus trabalhos, defendo o conceito de Marketing Sustentável, que vai além do desempenho técnico. Acredito que a transparência, o uso consciente da tecnologia e o compromisso com a segurança digital são pilares para qualquer inovação. Não se trata apenas de “o que a IA faz”, mas de “como ela faz” e quais impactos sociais e éticos isso gera.

Empresas, governos e usuários têm que estar atentos ao potencial das novas ferramentas, mas também aos riscos associados. O DeepSeek é um sinal de alerta: o futuro da IA será definido não só pela capacidade de processar dados, mas pela forma como respeita a privacidade, promove a segurança e contribui para um ecossistema digital saudável.

O crescimento vertiginoso do DeepSeek mostra que o mercado de IA está longe de um ponto de estabilidade. A disputa vai além da tecnologia e envolve questões geopolíticas, econômicas e éticas.

Para empresas que desejam prosperar nesse novo cenário, o caminho é claro: inovação com responsabilidade. O sucesso não será medido apenas em números de usuários ou velocidade de processamento, mas na confiança que cada solução é capaz de gerar.

*Vinícius Taddone é diretor de marketing e fundador da VTaddone® www.vtaddone.com.br

RD Station oferece cursos online gratuitos de marketing digital e vendas

Planejar novas ações e adquirir conhecimentos sempre serão necessários para um bom desempenho profissional. Em função disso, a RD University, plataforma de educação da RD Station, empresa líder em soluções de tecnologia para marketing digital, vendas e ecommerce no Brasil, apresenta diversos cursos, que abrangem desde estratégias avançadas de vendas e gestão, até o uso de ferramentas essenciais para o sucesso nos negócios, como WhatsApp, com níveis de aprendizado que variam entre introdutório e avançado, indicado para capacitação de profissionais de diversas áreas.

“Acreditamos que a educação é a chave para o sucesso profissional e a RD nasceu dentro desse contexto. Por isso, a RD University oferece cursos de alta qualidade com módulos atualizados nos temas mais atuais e tendências, como Conversacional, Inteligência Artificial aplicada ao Marketing e Vendas, estratégias para ecommerce, entre outros, que capacitam os profissionais a se destacarem no mercado de trabalho e alavancar resultados nos negócios”, comenta Robinson Friede, Diretor de Marketing na RD Station.

Confira abaixo alguns cursos oferecidos gratuitamente pela plataforma:

PEACE: Metodologia para Gestão de Vendas

Desenvolvida pela RD Station, a metodologia PEACE é baseada nos ciclos de crescimento da empresa ao longo de uma década. O curso é composto por sete módulos, com aproximadamente três horas de duração, e é destinado a gestores de vendas de diferentes níveis de experiência. Os participantes aprenderão técnicas para construir times e processos comerciais de sucesso.

Marketing Digital 

Com 56 aulas que somam três horas de conteúdo, este curso é ideal para quem deseja aprender ou atualizar seus conhecimentos em conceitos e aplicações de Marketing Digital e Inbound Marketing. As aulas são práticas e ministradas por especialistas no assunto, permitindo que os participantes otimizem seu tempo e coloquem em prática os aprendizados de forma rápida e eficiente.

Introdução ao WhatsApp

O WhatsApp se tornou uma ferramenta indispensável para empresas que desejam se conectar com seus clientes de forma rápida e eficiente. Neste curso introdutório, o profissional irá aprender como utilizar o WhatsApp para criar campanhas de marketing, gerar leads, aumentar suas vendas e construir um relacionamento duradouro com seus clientes. 

Boost: Formação completa para agências de Marketing Digital

O curso é composto por seis módulos, com aulas práticas, desenvolvidas a partir do conhecimento de CEOs das maiores agências de Marketing Digital do Brasil. Destinado a gestores e proprietários de agências, o programa aborda temas como formação e gestão de equipes de alta performance, otimização de recursos financeiros e estratégias de captação e retenção de clientes. O objetivo é auxiliar as agências a escalarem seus negócios e aumentarem sua participação no mercado.

Empresas que resistem à digitalização perdem espaço e clientes, alerta especialista

Muitas empresas tradicionais ainda veem a digitalização como algo distante ou desnecessário, mas o cenário mudou. Os negócios que não se adaptam acabam perdendo clientes para concorrentes mais ágeis e conectados. Basta olhar para o consumo: cada vez mais pessoas pesquisam produtos online, fazem compras pelo celular e esperam atendimento rápido em aplicativos de mensagens. Quem ainda não entrou nesse mundo, está ficando para trás.

Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 58% das grandes empresas no Brasil iniciaram processos de digitalização. Mas o dado que chama atenção é que apenas 29% conseguiram implementar essas mudanças com sucesso, o que mostra que muitas ainda enfrentam dificuldades para se adaptar. 

Para Thiago Finch, empreendedor e CEO da Holding Bilhon, o erro de muitas empresas está em enxergar a digitalização apenas como um gasto, sem entender os benefícios reais. “A transformação digital não é só sobre tecnologia, é sobre eficiência e novas formas de vender e se conectar com clientes. Hoje, quem não investe nisso está jogando dinheiro fora, porque deixa de alcançar um público enorme que já espera esse tipo de experiência”, sinaliza.

O que as empresas ganham ao migrar para o digital

A digitalização permite que negócios tradicionais alcancem mais clientes sem precisar investir em grandes estruturas físicas. Com um e-commerce, por exemplo, uma loja de bairro pode vender para o Brasil inteiro. Um restaurante que adota pedidos online ganha mais praticidade e reduz filas. Um pequeno comércio que usa redes sociais para atendimento pode vender mais sem depender apenas dos clientes que passam na porta.

Além disso, automatizar processos internos economiza tempo e dinheiro. Sistemas de gestão ajudam a organizar estoques, controlar vendas e até evitar desperdícios. Plataformas de pagamento tornam as transações mais rápidas e seguras. Tudo isso melhora a experiência do cliente e traz resultados diretos para o faturamento.

Outro ponto importante é a coleta de dados. Ferramentas digitais permitem entender melhor o comportamento dos clientes, o que ajuda a oferecer produtos e serviços mais alinhados com o que eles realmente querem. “Em vez de tentar adivinhar o que pode funcionar, as empresas passam a tomar decisões baseadas em informações concretas”, Thiago Finch aponta.

Porquê algumas empresas ainda resistem à digitalização 

Mesmo com tantas vantagens, muitas empresas tradicionais ainda evitam essa mudança. O principal motivo é o medo do desconhecido. Muitos empreendedores têm receio de errar, de gastar dinheiro sem retorno ou simplesmente não sabem por onde começar.

Outro fator é a cultura da empresa. Negócios familiares ou empresas que operam do mesmo jeito há décadas podem ter dificuldade para convencer a equipe e os gestores de que a digitalização vale a pena. O desafio não está só na tecnologia, mas em mudar a mentalidade de quem está acostumado a fazer tudo de forma manual.

Finch explica que essa barreira precisa ser superada para que a empresa continue competitiva. “O mercado não espera. Hoje, se o consumidor encontra um concorrente que oferece mais praticidade, ele troca de fornecedor na hora. Não importa o quão tradicional ou bem estabelecida a empresa seja, se ela não facilitar a vida do cliente, vai perder espaço. Isso vai de coisas simples, como aceitar pagamentos em cartão de crédito, até facilidades mais avançadas, como antecipar desejos do consumidor”, exemplifica o CEO.

Como começar a digitalização sem complicação

Para quem quer dar os primeiros passos sem grandes riscos, o ideal é começar pequeno. Um restaurante pode testar pedidos online antes de criar um app próprio. Uma loja pode vender pelo Instagram antes de abrir um e-commerce completo. Pequenos ajustes já fazem diferença na operação e na percepção dos clientes.

Investir na capacitação da equipe também é essencial. Muitos funcionários podem resistir à mudança porque não se sentem preparados para usar novas ferramentas. Treinamentos e suporte interno ajudam a tornar essa transição mais tranquila e eficiente.

Além disso, contar com parceiros especializados pode acelerar o processo. Empresas de tecnologia oferecem soluções prontas que facilitam a digitalização sem exigir grandes investimentos iniciais e com interfaces intuitivas. O importante é começar e ajustar conforme a necessidade do negócio.

Para Thiago Finch, o erro é pensar que essa mudança pode ser adiada. “Quem ainda não deu esse passo precisa agir agora. A digitalização deixou de ser uma tendência para se tornar a única forma de garantir crescimento nos próximos anos”, enfatiza.

O que faz uma empresa ser realmente admirada pelos funcionários?; confira pesquisa da ILoveMyJob

O ranking Loved Companies 2024, realizado pelo hub de employer branding ILoveMyJob, aponta as empresas mais admiradas pelos profissionais brasileiros e as estratégias que tornam essas organizações referência na gestão de pessoas. Com base na opinião de 865 profissionais de diferentes regiões do país, a pesquisa destaca como as companhias têm investido em ambientes de trabalho mais inovadores, atrativos e alinhados às expectativas dos talentos.

“Hoje, as empresas precisam ir além de salários competitivos. Escutar os talentos de forma ativa e rotineira é fundamental para criar ambientes que inspirem e atendam às expectativas crescentes dos profissionais. Essa prática não apenas melhora continuamente a marca empregadora, mas também permite antecipar comportamentos e construir relações duradouras com os colaboradores”, afirma Angélica Madalosso, CEO da ILoveMyJob.

No topo da lista estão Natura, Vale e Grupo Boticário, que, apesar de atuarem em setores diversos, compartilham alguns pontos em comum: investimentos robustos em cultura organizacional, inovação e forte conexão com os valores dos colaboradores.

O que faz uma empresa ser admirada pelos profissionais?

De acordo com a pesquisa, os fatores mais valorizados pelos colaboradores ao avaliar um ambiente de trabalho incluem:

  • Clima organizacional positivo (18%)
  • Transparência e comunicação eficiente (16%)
  • Autonomia (12%)
  • Flexibilidade (11%)
  • Valorização e reconhecimento  (10%)
  • Ambiente respeitoso e inclusivo (9%).
  • Propósito relevante (7%) 
  • Oportunidades de crescimento (5%)
  • Demais fatores como  benefícios, aprendizado e desenvolvimento, boa remuneração e entre outros (12%)

Além disso, o estudo revela que os principais motivos que levam profissionais a deixar suas empresas estão ligados a questões estruturais e de gestão. Remuneração inadequada (45%), ausência de plano de carreira (30%) e sobrecarga de trabalho (15%) são os fatores mais citados.

O que Natura, Vale e Grupo Boticário estão fazendo de diferente?

A análise detalhada do ranking revela que as empresas mais admiradas pelos talentos investem em práticas que vão além da remuneração e dos benefícios tradicionais. Veja algumas das iniciativas que fazem dessas companhias referência:

  • Natura: Aposta em uma cultura organizacional que equilibra inovação, bem-estar e impacto social.. Além disso, sua página de carreiras está fora do site institucional, que traz recursos de acessibilidade e convida os profissionais a avaliarem a empresa no Glassdoor, que atualmente está com a nota geral de 4,1% na plataforma.
  • Vale: Passa por uma transformação cultural e tem priorizado diversidade, inclusão e sustentabilidade. Entre os destaques apontados pela pesquisa, está o fortalecimento da marca empregadora, com ações voltadas para desenvolvimento profissional e equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Seu LinkedIn conta com mais de 4 milhões de seguidores e destaca pautas de inovação e ESG.
  • Grupo Boticário: Se destaca por investir em benefícios corporativos diferenciados, como Auxílio Pet. Além disso, reforça sua identidade de marca empregadora com um posicionamento estratégico forte nas redes sociais e uma página de carreiras estruturada dentro do site institucional. O grupo também investe fortemente em employer branding no Glassdoor e em plataformas de avaliação.

Principais tendências observadas no ranking

Além das iniciativas das empresas mais bem posicionadas, o estudo apontou algumas tendências:

  • Foco B2C: Empresas B2C, como Natura e Grupo Boticário, reforçaram sua presença por meio de um forte investimento em marca empregadora.
  • Benefícios corporativos diferenciados: Empresas oferecem cada vez mais vantagens além do pacote tradicional. O Grupo Boticário, por exemplo, se destacou pelo Auxílio Pet, uma inovação no mercado. O estudo analisa que, possivelmente, a escolha dos benefícios partiu da escuta ativa das pessoas colaboradoras e, assim, reflete no bem-estar de todas elas.
  • Transformação digital: Investimentos em tecnologia e digitalização impulsionam ambientes de trabalho modernos e dinâmicos. Empresas como Itaú se destacam nesse quesito.
  • Inovação: Todas as empresas do ranking priorizam inovação, independentemente do setor. Natura, Vale e Grupo Boticário, por exemplo, buscam constantemente novas soluções e formas de melhorar processos.
  • ESG: A maioria das empresas prioriza questões de ESG (Environmental, Social and Governance), com boas práticas corporativas, sustentabilidade e responsabilidade social e boas, que trazem impacto importante para atração e fidelização de talentos. 
  • Flexibilidade: Modelos híbridos e remoto seguem como preferência entre os talentos e contribui para um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal da pessoa colaboradora.
  • Setor: O ranking de 2024 mostrou um domínio de empresas do setor energético, impulsionadas pelo interesse em ESG e sustentabilidade. 

Confira o ranking nacional das empresas mais amadas para trabalhar

Além de trazer um panorama detalhado sobre as práticas que fazem a diferença na gestão de pessoas, o estudo também revelou quais empresas se destacam no cenário nacional. O ranking, que reflete a percepção dos profissionais entrevistados, mostra um mix de empresas nacionais e multinacionais, além do aumento do interesse por empreendedorismo como alternativa de carreira:

1º – Natura

2º – Vale

3º – Grupo Boticário

4º – Eurofarma

5º – Petrobras

6º – Eletrobrás

7º – Itaú

8º – Negócio Próprio (desejo de empreender)

9º – CPFL

10º – Echoenergia

Loved Companies 2024 é realizada anualmente pela ILoveMyJob e apresenta um panorama sobre as melhores práticas de gestão de marca empregadora no Brasil. O relatório completo pode ser acessado em www.lovedcompanies.com.br.

China avança na corrida da IA e desafia líderes ocidentais na geração de imagens

A DeepSeek, startup chinesa de inteligência artificial, lançou o Janus-Pro-7B, um modelo de geração de imagens por IA que, segundo a empresa, supera concorrentes ocidentais como o DALL-E 3, da OpenAI, e o Stable Diffusion, da Stability AI. O anúncio marca um novo capítulo na disputa entre China e Vale do Silício pelo domínio da inteligência artificial generativa.

Para Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa de aplicativo que possui sede em São Paulo, Curitiba (PR) e Orlando (FL-EUA) é responsável por projetos de grande porte como Grupos Habib’s, Madero e China In Box entre outros esse avanço reforça o impacto crescente da IA chinesa no mercado. A inteligência artificial generativa tem se tornado um dos pilares da inovação tecnológica, e o crescimento da China nesse setor sinaliza um futuro onde a diversidade de soluções será ainda maior. Isso significa que as empresas precisam se adaptar rapidamente para integrar essas novas ferramentas de forma eficiente e estratégica, analisa.

De acordo com benchmarks internos, o Janus-Pro-7B atingiu 84,2% de precisão no DPG-Bench, um dos principais testes de avaliação para modelos de geração de imagens, ultrapassando a performance do DALL-E 3. Além disso, o modelo foi treinado com mais de 90 milhões de amostras, combinando dados reais e sintéticos para aprimorar a qualidade visual das imagens geradas. A DeepSeek também disponibilizou o modelo em versões de 1 bilhão e 7 bilhões de parâmetros, permitindo maior flexibilidade para desenvolvedores e empresas que desejam implementar a tecnologia.

O lançamento ocorre em um momento de crescimento acelerado da IA chinesa, impulsionada por investimentos massivos de gigantes como Baidu, Tencent e Alibaba. Essas empresas competem diretamente com referências ocidentais como OpenAI, Google DeepMind e Stability AI, transformando o mercado global. A expansão da tecnologia open-source desenvolvida na China também tem sido um fator relevante, tornando o acesso a modelos avançados mais democrático e acessível.

A DeepSeek já vinha ganhando destaque no setor de inteligência artificial. Recentemente, seu assistente baseado no modelo DeepSeek-V3 tornou-se o aplicativo gratuito mais baixado na App Store dos EUA, superando o próprio ChatGPT. Esse crescimento reflete o interesse do público por alternativas à tecnologia desenvolvida no Ocidente e reforça a presença chinesa na corrida global da IA.

Para os usuários, a competição entre gigantes do setor significa maior variedade de soluções, melhor qualidade e custos reduzidos. O avanço de modelos como o Janus-Pro-7B pode impulsionar novas oportunidades para criadores de conteúdo, designers, publicitários e empresas que dependem de imagens de alta qualidade geradas por IA.

Franco ressalta que essa disputa também traz desafios para empresas que desenvolvem e integram inteligência artificial. “O grande diferencial estará na capacidade de adaptação. Modelos mais eficientes e acessíveis abrem novas possibilidades, mas exigem que as empresas saibam como utilizar essas tecnologias para gerar valor real aos usuários e negócios”, conclui.

Buscando emprego? Veja 5 dicas do LinkedIn para se proteger de golpes

No Dia da Internet Segura, celebrado globalmente no dia 11 de fevereiro, o LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, reforça seu compromisso em ajudar profissionais a se protegerem durante a busca por emprego online. Reconhecida em mais de 100 países, a mobilização deste ano tem como tema “Educação para a Cidadania Digital” e visa capacitar a sociedade para a utilização do ambiente digital de forma crítica, ética e responsável.

Em um cenário onde a procura por novas oportunidades de trabalho está cada vez mais digitalizada, o tema é especialmente importante para os brasileiros, já que em 2025, 3 em cada 5 profissionais planejam mudar de emprego e 65% dos(as) usuários(as) da plataforma no País afirmam utilizar o LinkedIn para essa função. Para que esse processo ocorra de forma segura e sem imprevistos, é essencial que adotem práticas que protejam suas informações pessoais, garantindo que a busca por uma nova carreira se desenvolva de maneira tranquila e sem riscos.

Entre os esforços do LinkedIn para garantir a segurança de seus usuários e usuárias, destaca-se a ferramenta de verificação de perfil, que pode ser usada para confirmação de identidade e gera um selo visível nos perfis de forma gratuita, mostrando que aquela conta foi autenticada é, de fato, idônea. 

“No LinkedIn, exigimos que cada perfil represente uma pessoa real e temos políticas claras que proíbem perfis falsos. Para isso, as equipes de Confiança e Segurança trabalham todos os dias identificando e restringindo atividades não autênticas. Uma das formas utilizadas para garantir que as contas sejam verdadeiras é o Sistema de Detecção Automatizado em Escala, em que mais de 97% das contas falsas são identificadas e removidas da plataforma”, explica Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para a América Latina. 

Para melhorar ainda mais a busca por empregos e a utilização geral da rede, o LinkedIn listou algumas dicas para tornar a usabilidade da plataforma ainda mais segura:

1- Desconfie de ofertas boas demais para serem verdade: pessoas mal intencionadas costumam atrair suas vítimas com promessas tentadoras, como, por exemplo, salários acima da média para funções básicas. Se a proposta parecer irreal, vale a pena pesquisar mais informações sobre a empresa e até mesmo se conectar com outros funcionários para entender mais sobre a oportunidade. 

2- Cuidado com pedidos suspeitos: não é comum que recrutadores confiáveis solicitem que o(as) usuário(a) faça o download de arquivos criptografados para entrevistas. Esse pedido deve reforçar a atenção do(a) candidato(a). Além disso, tenha cuidado com supostas vagas que exigem pagamento antecipado para cursos, materiais ou inscrições e nunca forneça dados bancários na plataforma. 

3- Pesquise sobre a empresa, recrutador(a) e vaga: é importante confirmar se a empresa possui uma página verificada no LinkedIn, selo que indica que a organização passou por um processo de autenticação. Além disso, existem formas de checar se o(a) recrutador(a) está realmente vinculado(a) à empresa, como a análise do seu perfil e conexões, por exemplo. Muitas empresas costumam divulgar vagas diretamente em seus canais oficiais, por isso, é sempre válido comparar as informações.

4- Para garantir uma busca mais segura, o LinkedIn oferece ferramentas como:

  • Filtro de vagas verificadas – permite visualizar apenas oportunidades postadas por empresas com perfis autenticados.
  • Mensagens com alerta de risco – o LinkedIn pode sinalizar mensagens que contêm conteúdos suspeitos.
  • Verificação em duas etapas – esse recurso adiciona uma camada extra de segurança à conta, reduzindo o risco de acessos não autorizados.

5- Denuncie atividades suspeitas: ao identificar uma vaga ou mensagem suspeita, a denúncia pode ser feita diretamente na plataforma. O LinkedIn mantém uma equipe dedicada a investigar possíveis fraudes e a garantir um ambiente mais seguro para profissionais em busca de novas oportunidades.

Procurar emprego exige cautela, mas com as ferramentas certas e atenção redobrada, é possível encontrar boas oportunidades sem cair em armadilhas. Além disso, o LinkedIn continua investindo em ferramentas para garantir um ambiente seguro e confiável para profissionais ao redor do mundo. Para saber mais sobre as iniciativas de segurança da plataforma, acesse.

X (antigo Twitter) é site favorito dos brasileiros: visitas aumentaram 462,8% no último ano no Brasil

As visitas do X (antigo Twitter) aumentaram 462,8% no último ano no Brasil, com média mensal de mais de 151 milhões de visitas em 2024, de acordo com um levantamento exclusivo da Semrush, plataforma de marketing digital especializada em visibilidade online.

“O aumento nas visitas do X no Brasil em 2024 ocorre, inclusive, pela própria polêmica que a rede passou durante o ano no Brasil. Isso trouxe mais atenção ao site e também revelou que outras redes não conseguem, ainda, entregar a mesma experiência que o X com debates e interações rápidas e polêmicas”, explica Erich Casagrande, Líder de Marketing da Semrush no Brasil.

Além do X, em 2024, plataformas como o TikTok e o Reddit também se destacaram com crescimento ou estabilidade. O TikTok manteve uma média mensal de 150 milhões de visitas, devido ao seu constante aprimoramento de recursos interativos e relevância entre os jovens. Já o Reddit teve um aumento expressivo de 46,3%, passando de 77 milhões para mais de 110 milhões de visitas, impulsionado pelo engajamento em comunidades de nicho e discussões em tempo real. 

“O Reddit pode se consolidar no Brasil como já ocorre em outras regiões, sendo uma das principais redes para debates e compartilhamento de informações sobre diversos tópicos em comunidade, com pouca ou nenhuma presença comercial de marcas”, conta Erich Casagrande.

Em contrapartida, sites como Snapchat, Youtube, LinkedIn, Pinterest e Instagram tiveram quedas em suas visitas no último ano. “O que mais chama atenção aqui é a queda do YouTube, um dos mecanismos de pesquisa mais relevantes junto ao Google. Um dos possíveis fatores para essa redução é a crescente presença do TikTok entre as gerações mais jovens. No entanto, o volume e a relevância do YouTube ainda permanecem significativos”, completa Erich.

Confira a lista com o Top 10 das redes sociais e volume de tráfego no Brasil: 

  1. YouTube – 3,27 bilhões de visitas mensais (-26,7%)
  2. Instagram – 558 milhões de visitas mensais (-6,1%)
  3. TikTok – 151 milhões de visitas mensais (+4,4%)
  4. X (antigo Twitter) – 131 milhões de visitas mensais (+462,8%)
  5. Reddit – 86 milhões de visitas mensais (+46,3%)
  6. LinkedIn – 75 milhões de visitas mensais (-26,7%)
  7. Pinterest – 72 milhões de visitas mensais (-16,5%)
  8. Bluesky (bsky.app / aplicativo chinês que veio para substituir o X) – 6,9 milhões de visitas mensais (+3.971,7%)
  9. Snapchat – 814 mil visitas mensais (-48,1%)
  10. Bilibili (maior comunidade de anime, quadrinhos e games do Sudeste Asiático)  – 351 mil visitas mensais (+8,4%)

No começo de 2024, o Snapchat começou com mais de 1.2 milhões de visitas, mas terminou com menos de 650 mil, refletindo uma grande perda de usuários. Apesar de sua popularidade em países da América do Norte e Europa, no Brasil a plataforma enfrenta uma forte diminuição no engajamento. Essa queda se deve, principalmente, à concorrência do Instagram Stories, que conquistou grande parte do público, e possivelmente à falta de inovação na plataforma. Além disso, um redesign controverso afetou a experiência do usuário, enquanto outras redes sociais evoluíram para atender melhor ao público brasileiro.

Buscar o lucro a qualquer custo, custa caro – e muito

Nos últimos anos, temos visto a evolução das práticas de sustentabilidade das empresas, com ressalvas, é claro. A sigla ESG (ambiental, social e governança) tomou conta da agenda dos investidores, consumidores e colaboradores das corporações, mas o momento parece ser de retrocesso com a volta da busca pelo lucro a qualquer custo. Com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, observamos grandes corporações como o grupo Meta e a rede de fast food McDonald´s recuarem em suas práticas sociais. E a expectativa é de que todas as áreas prioritárias da Agenda ESG sejam prejudicadas.

Não há como negar que a finalidade maior de uma empresa é a geração de valor e que sua perpetuidade está relacionada ao desempenho econômico. Desta forma, a sigla ESG deve ser EESG, em que o econômico vem em primeiro lugar. Afinal, sem caixa ou retorno, não há como investir nas práticas sociais e ambientais. O problema é que o único objetivo não pode ser garantir o lucro a qualquer custo, pois a companhia acaba colocando sua imagem e marca em risco. E, com o crescimento das redes sociais, estar longe das ansiedades e exigências da população é um grande problema e pode provocar o cancelamento e boicote, mesmo que momentâneo, da marca. Aí pesa no bolso.

Há cerca de 10 anos, mais especificamente, em agosto de 2015, foram concluídas as negociações que culminaram na adoção, em setembro, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Na ocasião, chegou-se a um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas de sustentabilidade que vão de questões como a erradicação da pobreza e redução das desigualdades ao crescimento econômico inclusivo. A agenda deve ser cumprida até 2030.

Desde que foram lançados os ODS, grandes corporações aderiram à agenda e melhoraram seus processos para atender as metas. Destacam-se, por exemplo, as iniciativas em busca da diversidade, equidade e inclusão que passaram a fazer parte das políticas de contratação de empresas de todos os portes. Tal política permitiu que pessoas de diversos gêneros, raças, com deficiência ou neurodiversos tivessem oportunidades no mercado de trabalho, ainda que o acesso a cargos mais elevados seja restrito.

Do lado das empresas, contratar pessoas com diferentes perfis permite que a organização entenda as particularidades de seus consumidores, ampliando a rede de atendimento, as vendas e, por consequência, o lucro. Afinal, uma marca para todos gera mais valor e mais retorno no longo prazo.

Tal fato, entretanto, começou a ser questionado e uma onda de empresas e instituições. Recente pesquisa divulgada pela Conference Board, entidade empresarial americana com mais de mil associados, mostra que metade das empresas já ajustou suas terminologias para os programas de diversidade e outras 20% consideram mudança semelhante.

A rede de fast food McDonald´s está entre as companhias que abandonaram os compromissos com os chamados objetivos de diversidade, equidade e inclusão (DEI), interrompendo as exigências de que os fornecedores assumam tais práticas. A decisão ocorre após a Suprema Corte dos Estados Unidos encerrar o uso da ação afirmativa em admissões universitárias.

A Meta também recuou de uma série de políticas nessas áreas e informou aos funcionários que eles não serão mais obrigados a entrevistar candidatos de grupos sub-representados para vagas abertas ou a buscar negócios com fornecedores diversificados. Walmart, Nissan Motors, Boing, Ford, Toyota e Harley Davidson já seguiram o mesmo caminho. O Walmart anunciou que não usará mais parâmetros de raça e gênero para selecionar contratos de fornecimento e reduziu treinamentos sobre equidade racial. Outras companhias como Johnson & Johnson, Coca-Cola e Uber retiraram ou suavizaram, nos seus relatórios corporativos, menções a critérios de diversidade em suas políticas de remuneração.

Aqui pegamos os programas DEI como exemplo, mas o retrocesso para as décadas de 70 e 80, quando a visão era de busca pelo lucro sem escrúpulos, é nítido em diversas áreas da sustentabilidade, seja no campo social ou ambiental. A princípio, a visão é de que tais objetivos geram despesas e não lucro. Um equívoco claro quando se coloca a reputação em jogo. Rechaçar a sustentabilidade é dar tiro no pé da sociedade e das próprias companhias. O lucro a qualquer custo, custa muito.

Dia da Internet Segura: Metade dos brasileiros deixam de comprar por falta de confiança em aplicativos ou sites, aponta Serasa Experian

A crescente digitalização do consumo tem revelado um paradoxo preocupante: enquanto o volume de compras online aumenta, a sensação de segurança dos consumidores diminui. De acordo com o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024 da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, 48% dos respondentes já desistiram de uma compra por falta de confiança no site ou aplicativo. Mesmo assim, a atividade registrou um crescimento médio de 1,6 ponto percentual em 2024 na comparação com 2023. Quase metade (48%) declarou realizar entre 1 e 3 compras digitais todo mês. ​Entretanto, a crença de que as empresas adotam medidas eficazes para proteção caiu de 51% para 43%.

Esse cenário indica que, apesar da conveniência da digitalização, os consumidores ainda não se sentem plenamente protegidos. “A crescente digitalização trouxe inúmeros benefícios, tanto para as empresas quanto para os consumidores, mas também expôs vulnerabilidades que precisam ser endereçadas. Com esses insights, surge a oportunidade de as empresas investirem em soluções robustas de autenticação e prevenção à fraude para garantir a confiança dos consumidores no ambiente online”, comenta o Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

O que o consumidor mais teme na hora de comprar online?

Os medos mais citados pelos entrevistados ao realizarem uma compra online foram “eu comprar em um site falso” (41%), “alguém comprar algo usando meus dados” (41%) e “meus dados vazarem” (37%), situações que continuam impactando a experiência digital dos usuários.

Biometria física como solução confiável de autenticação

Cerca de 69% dos consumidores consideram essencial que as empresas consigam identificá-los com precisão no ambiente online. Esse fator se torna ainda mais crucial diante do aumento das tentativas de fraude, que, de acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian referente a novembro de 2024, ultrapassaram a marca de um milhão de incidências no mês, o equivalente a uma ocorrência a cada 2,5 segundos. Diante desse cenário, empresas precisam reforçar suas soluções de proteção sem comprometer a experiência do usuário.”

A pesquisa revela que métodos de autenticação se tornam ainda mais essenciais para a segurança, como a biometria física, que engloba reconhecimento facial, impressão digital e reconhecimento de voz: 7 em cada 10 consumidores (71,8%) afirmam se sentir seguros ao utilizar a tecnologia e seu uso cresceu significativamente no último ano, passando de 59% para 67%. Já a biometria comportamental – que analisa padrões como pressão na tela, forma de digitação e variações na voz – ainda é pouco conhecida pelos usuários.

Com o avanço das tecnologias de autenticação, Rocha aponta que investir em segurança digital deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade imperativa para empresas que buscam garantir a confiança de seus clientes e mitigar riscos de fraudes. ““A biometria física é uma solução confiável por ser tangível e difícil de replicar, mas, diante do cenário dinâmico das fraudes no Brasil, a prevenção eficaz exige uma estratégia em camadas. Conhecer o consumidor além da identidade permite identificar padrões de comportamento, reduzir fricções e fortalecer a segurança. Na Serasa Experian, a inteligência atrelada às tecnologias é um diferencial, combinando biometria facial, análise de dispositivos, verificação documental e inteligência analítica para detectar fraudes e proteger transações. Assim, as empresas garantem segurança sem comprometer a experiência do usuário, equilibrando prevenção e conveniência”.

DeepSeek: a inteligência artificial chinesa que “quebrou” o mercado e a hegemonia americana em IA

O cenário da iInteligência Artificial (IA) foi recentemente abalado com a chegada de um novo protagonista: o DeepSeek. Desenvolvido por uma startup chinesa, a ferramenta promete redefinir o que entendemos por IA generativa, desafiando gigantes do setor como OpenAI, Google e Microsoft. Mas o que torna o DeepSeek tão especial?

Trata-se de uma plataforma de IA de código aberto, que se destaca pela eficiência e baixo custo de desenvolvimento, conquistados a partir de uma arquitetura tecnológica inovadora e bastante disruptiva versus os modelos mais conhecidos de inteligência artificial generativa no mercado. Uma das inovações técnicas mais notáveis é a assim chamada “quantização inteligente”, que em termos mais leigos seria entendida como a fórmula de arredondamento utilizada para facilitar os cálculos. Tal abordagem reduz significativamente a necessidade de memória e os custos associados, sem comprometer a precisão dos resultados.

Assim, enquanto empresas como a OpenAI investiram cerca de US$ 6 bilhões ao longo de uma década, com uma equipe de 4.500 funcionários, o DeepSeek alcançou resultados comparáveis em apenas dois anos, tendo uma equipe de menos de 200 funcionários e investimentos aproximadamente 1000 vezes menores, entre 5 e 6 milhões de dólares.

Além disso, o DeepSeek é construído sobre uma arquitetura híbrida, que mescla redes neurais profundas com mecanismos de atenção esparsa e algoritmos de aprendizado por reforço avançados. A combinação permite processar dados de forma mais eficiente, reduzindo o consumo computacional enquanto mantém alta precisão.

Outro diferencial é que o DeepSeek adota a abordagem de “mixture of experts” (mistura de especialistas), ativando apenas os recursos computacionais necessários para cada tarefa. A técnica não só aumenta a eficiência, mas também reduz o consumo de energia, tornando o modelo mais sustentável. Já uma das maiores vantagens é o fato de ser um sistema de código aberto. Isso significa que qualquer pessoa, seja pesquisador, desenvolvedor ou entusiasta da tecnologia, pode acessar seu código-fonte, estudá-lo, modificá-lo e aprimorá-lo de acordo com suas necessidades.

A democratização da IA faz com que países e regiões em desenvolvimento tenham acesso a tecnologias de ponta sem depender exclusivamente de soluções proprietárias e de alto custo, nivelando o campo de jogo e permitindo que diferentes comunidades se beneficiem dos avanços da IA para resolver desafios locais.

Impacto no mercado

A introdução do DeepSeek causou impacto significativo no mercado tecnológico e financeiro. Empresas como a Nvidia, fornecedora líder de chips para IA, viram uma queda acentuada em suas ações (que vinham de meses de excessiva valorização) após o lançamento do DeepSeek, resultando na perda de capitalização de mercado de aproximadamente 600 bilhões de dólares (até o momento em que escrevo este artigo). Isso demonstra o quanto o “fenômeno”  DeepSeek desafiou o status quo e provocou a reavaliação das estratégias de desenvolvimento de IA pelas grandes empresas.

Tudo isso foi tão impactante e transformador, que até mesmo o recém-empossado presidente dos EUA Donald Trump, que tem como uma de suas principais bandeiras de governo a liderança global em IA pelas empresas norte-americanas, foi forçado a se pronunciar.

Além disso, a acessibilidade e o baixo custo do DeepSeek abrem oportunidades para pequenas e médias empresas adotarem soluções de IA avançadas, anteriormente restritas a grandes corporações em função de altos custos. O resultado pode ser maior inovação em diversos setores, desde saúde até finanças.

O sucesso do DeepSeek sinaliza uma mudança no paradigma de desenvolvimento de IA (que era liderado e dominado pelos EUA), trazendo novos concorrentes de peso para a indústria, que enfatizarão a eficiência com acessibilidade. Espera-se que essa abordagem incentive outras empresas a adotarem modelos de código aberto, buscando soluções mais eficientes em termos de recursos.

Todavia, o preparo para essa revolução exige que profissionais e empresas tenham alguns comportamentos:

  • Atualizem-se continuamente: Manter-se informado sobre as últimas tendências e avanços em IA é crucial. Ler notícias e participar de cursos, workshops e conferências pode ajudar a acompanhar o ritmo acelerado das inovações.
  • Adotem uma mentalidade aberta: Estar disposto a experimentar novas ferramentas e abordagens, como as oferecidas pelo DeepSeek, pode proporcionar vantagens competitivas significativas, uma vez que todo dia há literalmente dezenas de novidades – e esse processo tenderá a se acelerar.
  • Fomentem a colaboração: A natureza de código aberto do DeepSeek destaca a importância da colaboração na comunidade de IA. Contribuir para projetos open source e compartilhar conhecimentos são ações que podem acelerar o progresso coletivo, contrapondo os principais modelos até então vigentes no mercado, pagos e fechados.

A transformação digital está em ritmo acelerado, e o DeepSeek exemplifica como inovações podem surgir de maneira inesperada, desafiando players estabelecidos e redefinindo o futuro da tecnologia. Estar preparado para mudanças é fundamental para se manter relevante e competitivo no mercado atual. Estou muito curioso e interessado em seguir acompanhando aonde tudo isso nos levará! E você?

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